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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Índice CEAGESP: preços dos alimentos subiram em média 0,71%







    





No mês de outubro ainda houve um aumento de 3,5% no volume comercializado, em relação a igual período do ano passado: 286.094 t (outubro 2019) ante 276.525 t (outubro 2018). A tendência para os meses de novembro e dezembro é de redução da quantidade ofertada, devido à temporada de chuvas, prevê o estudo. A batata e a cebola tiveram quedas acentuadas em contrapartida.

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de outubro com alta de 0,71%. Indicador ainda acumula queda de 4,24% no ano. Todos os setores apresentaram alta, com exceção do setor de Diversos, que registrou queda pelo terceiro mês consecutivo. Para os próximos meses, com a chegada da estação das chuvas, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de qualidade.

Em outubro, o setor de frutas subiu 0,28%. As principais altas foram nos preços da carambola (42,6%), do limão taiti (33,5%), do abacate margarida (22,3%), do kiwi estrangeiro (17,6%) e da laranja pera (15,8%). As principais quedas ocorreram com o mamão havaí (-42,9%), com a acerola (-15,9%), com a banana nanica (-14,9%), com o mamão formosa (-14,3%) e com a banana prata (-10,7%).   

O setor de legumes registrou alta de 1,83%. Os principais aumentos ocorreram com a ervilha torta (47,2%), com a berinjela (33,8%), com o quiabo (29,9%), com o cará (21,0%), com o jiló (18,7%) e com o pimentão verde (17,3%). As principais quedas foram registradas nos preços do chuchu (-21,8%), da pimenta cambuci (-15,8%), da cenoura (-14,2%), da berinjela japonesa (-13,7%) e da abobrinha brasileira (-13,6%).  

O setor de verduras teve alta de 1,35%. As principais altas registradas foram do coentro (74,5%), da couve flor (38,0%), da rúcula (33,7%), do brócolos (29,0%), do rabanete (27,3%) e da erva doce (24,5%). As maiores baixas se deram nos preços do salsão (-25,5%), do louro (-16,0%), da hortelã (-14,8%), do alho poró (-13,7%), da beterraba com folhas (-12,8%) e do nabo (-12,4%).  

O setor de diversos registrou forte queda de 5,99%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-29,5%), das batatas lavada (-12,9%) e asterix (-3,8%) e do alho nacional (-2,3%). As principais altas foram do alho estrangeiro chinês (9,1%), do amendoim com casca (4,1%) e do coco seco (1,3%). 

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da tainha (23,5%), da pescada (21,2%), da pescada tortinha (20,5%), da sardinha fresca (16,7%), da betara (15,8%) e da abrótea (15,1%). As principais quedas ocorreram com a cavalinha (-15,1%), com a lula congelada (-13,9%) e com a corvina (-2,0%).
 
No período de janeiro a outubro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.657.082 toneladas ante 2.523.298 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,3% ou 133.784 toneladas.

Devemos lembrar, no entanto, de duas ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve recolhimento das notas fiscais de entrada.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Abobrinha está custando R$ 1






      


      

Os ovos que as galinhas tanto choraram para pôr, como anunciam os vendedores pelas ruas do Rio, estão se mantendo com preços baixos.

No caso da abobrinha, mesmo assim esse preço de R$ 1 não atinge o consumidor final, nas feiras livres e nos chamados sacolões. O bom é que tem redes de supermercados no Rio vendendo até por menos. 

Outro susto fica com a batata e a cebola. É de se estranhar que em setembro, segundo o Índice de Preços  da Ceagesp,  o preço médio dos legumes teve uma queda de 10,25%.  A maior baixa, estando a frente das verduras, cujo preço médio atingiu queda de 9,58%.

As caixas com 20 kg da abobrinha menina e italaiana estavam sendo negociadas, respectivamente, a R$ 20 e entre R$ 18 e R$ 25.

O saco de 50 kg da batata inglesa comum está custando R$ 80, e a lisa saindo por R$ 100.  No atacado, o quilo está custando R$ 1,60 (RJ), R$ 1,73 (SP) e R$ 1,60 (SC).  Mas no preço direto ao consumidor chega a custar até R$ 2,98, nos sacolões e na feira.

Já a cebola, saco de 20 kg, está sendo negociado a R$ 40.  Tem sacolão vendendo por R$ 3,98 o kg.  O preço mais barato da cebola no atacado nós encontramos em Pernambuco (R$ 2).  Na Ceagesp, R$ 2,58; e na Ceasa do Rio de Janeiro, R$ 2,25.

A caixa de 22kg do tomate está saindo por R$ 35, o maior preço. 

Ovos

A caixa dos ovos brancos, com 30 dúzias, está saindo por R$ 88; os vermelhos, a R$ 120. O consumidor compra uma cartela com 30 ovos a R$ 10 na kombi do ambulante, e a pouco mais de R$ 7, em alguns supermercados cariocas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Conheça os benefícios da cebola, o produto em destaque na semana

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A cebola é um dos vegetais mais consumidos em todo o mundo. A ONU calcula que pelo menos 175 países produzam cebola, mais que o dobro do número daqueles que cultivam trigo, que é oficialmente a maior safra do mundo em área colhida. 

Em 2011, o consumo mundial era da de 11,3 kg de cebola por pessoa no ano. A Líbia é a campeã mundial em consumo de cebola per capita, já que cada pessoa comeu uma média de 33,6 quilos de cebolas em 2011, segundo dados da ONU.

No Brasil, a Embrapa realizou uma levantamento em 2002, que mostrou que o consumo por pessoa por aqui estava em torno de 5,2 kg/ano. Atualmente, esse número não mudou muito e está em cerca de 6 kg/ano por pessoa. Segundo dados do IBGE, em 2008 o maior consumo de cebola foi registrado no Rio Grande do Sul, seguido por Sergipe e Bahia.

Esses dados podem deixar algumas pessoas curiosas, pois parece que nós brasileiros usamos cebola para cozinhar praticamente tudo, desde o arroz com feijão do dia a dia, até pratos mais elaborados. Esse consumo poderia ser maior, se as pessoas soubessem quantos benefícios podemos obter ao comer cebolas.

Essa prima do alho, alho-poró, cebolinha, cebolinha e cebola chinesa é um bulbo das espécies mais amplamente cultivadas do gênero Allium, que inclui a variedade roxa, branca e amarela. Além de ter poucas calorias (cerca de 64 kcal/100 gr), é ótima para prevenir e combater hipertensão e doenças relacionadas principalmente com circulação sanguínea e coração, como colesterol ou triglicerídeos altos.

Uma xícara de cebola picada fornece ainda mais de 100% das nossas necessidades diárias de vitamina C, vitamina B6 e manganês. Traz também uma boa concentração das vitaminas A, E e ácido fólico, dos minerais potássio, sódio e ferro, do antioxidante queracetina e de sulfetos. Veja outros benefícios:

   1 - Ajuda na perda de peso
    2 - Estimula o funcionamento dos rins
    3 - Controla a glicemia
    4 - Melhora a circulação
    5 - Fortalece o sistema imunológico
    6 - Previne surgimento de alguns tipos de câncer, especialmente do estômago, cólon, próstata e reto
    7 - Combate os radicais livres e previne o envelhecimento precoce da pele.

Além disso, o folato encontrado na cebola pode ajudar a reduzir a depressão. A homocisteína impede que o sangue e outros nutrientes atinjam o cérebro, e o folato evita que esse produto químico se acumule. O excesso de homocisteína também interfere na produção dos hormônios do bem-estar, serotonina, dopamina e norepinefrina, que regulam não apenas o humor, mas também o sono e o apetite.

A cebola tem boa oferta o ano todo, e o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu em 2017 cerca de 84.448 toneladas do produto, provenientes principalmente dos municípios de Cristalina (GO), Piedade (SP), Aurora (SC), Alfredo Wagner (SC), Monte Alto (SP) e Ituporanga (SC). No dia 24/8, o produto estava sendo comercializado no ETSP no atacado a um preço médio de R$ 1,19/kg.


segunda-feira, 16 de abril de 2018

Cebola é vendida a R$ 1,75, o quilo, na Ceasa Grande Rio

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Mas o produto, como acontece com a batata, pode chegar a R$ 3 o quilo na venda direta ao consumidor.  Claro, ele pode baixar um pouco nos dias de promoção que a rede supermercadista realiza. Portanto, fique atento.  A Ceasa da Bahia é o segundo melhor preço do país para a cebola, vendendo a R$ 1,90, o quilo do alimento.  As ceasas do Espírito Santo e do Distrito Federal, empataram em R$ 2,25. 

Já as ceasas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e de Minas Gerais empataram também, mas com o preço de R$ 2,50, por quilo no atacado.  A tabela consta do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro - Prohort. 

Na Ceasa Grande Rio, na sexta-feira passada, a saca de 20 kg da cebola nacional amarela estava apresentando preços variados: Santa Catarina (R$ 60), São Paulo (R$ 35) Rio Grande do Sul (R$ 40). A cebola roxa nacional estava sendo vendida a R$ 75, a saca de 20 kg. 

No caso da cebola importada por aquela central fluminense, a holandesa apresenta o menor preço (R$ 50), seguida da Argentina (R$ 60).

De acordo com a Associação Brasileira de Horticultura (ABH), Santa Catarina é o estado que mais produz cebola, com 33,3%. Em seguida, na ordem, vem os estados da Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco e Minas Gerais.  No somatório geral da produção, os estados do Sul são responsáveis por 55,47% do total geral.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Vírus está destruindo cebola nacional

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Antissoro produzido pela Embrapa confirma ocorrência de vírus inédito em lavouras de cebola do Sul do País. Problema pega de surpresa os produtores rurais num momento favorável da produção nacional, e tudo indica que irá prejudicar e forçar alta nos preços do produto.
Testes sorológicos e biológicos, realizados no Laboratório de Virologia e Biologia Molecular da Embrapa Hortaliças (DF), confirmaram as suspeitas de técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri-SC), da presença de um vírus em lavouras de cebola da Região Sul do País. A detecção foi possível graças a um antissoro produzido pela Embrapa durante o primeiro registro do vírus no País, há mais de duas décadas.

Os profissionais da Epagri-SC enviaram amostras de cebola para análise, após observarem na safra 2017/2018 sintomas que se assemelhavam aos induzidos por uma espécie de Orthotospovirus, nunca antes relatada em lavouras de cebola da região. O principal sintoma observado em campo foi a presença de manchas amareladas em formato de diamante, em folhas e na haste floral.

Após o diagnóstico, os pesquisadores confirmaram que se trata do Iris yellow spot virus (IYSV), vírus causador da doença conhecida popularmente como “sapeca”, em virtude dos sintomas de queima das folhas que se inicia pelo ápice. “Embora a ocorrência do vírus não houvesse sido registrada ainda em campos de cebola da Região Sul, há uma ocorrência anterior no Brasil que data da década de 1990”, conta Mirtes Freitas Lima, virologista da Embrapa Hortaliças.

Vírus já atacou lavouras no Nordeste há 25 anos

A primeira detecção de IYSV no País, quase 25 anos atrás, também foi comprovada pela equipe dessa Unidade de Pesquisa da Embrapa. Mirtes comenta que, naquela época, devido à elevada incidência de sintomas nas plantas, foram relatadas perdas significativas na produção de bulbos e de sementes de cebola na Região Nordeste, em especial no Submédio do Vale do Rio São Francisco, situado nos estados da Bahia e de Pernambuco.

No episódio mais recente, a presença do vírus foi constatada em Santa Catarina, nos municípios de Aurora, Campos Novos e Ituporanga. A rápida confirmação da infecção por IYSV pela Embrapa foi importante para que os pesquisadores e técnicos da Epagri pudessem orientar os produtores catarinenses sobre a adoção de práticas para o manejo da virose em campo. “Isso somente foi possível porque tínhamos armazenado na soroteca do Laboratório de Virologia e Biologia Molecular um antissoro produzido na época da primeira detecção do IYSV, o que propiciou a identificação do vírus de forma precisa em curto intervalo de tempo de 24 horas”, explica Mirtes.

O envio das amostras que possibilitou o diagnóstico rápido e correto da doença foi baseado na observação do agrônomo Edivânio Araújo, pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga (SC). Ele coletou amostras de plantas com sintomas que considerou semelhantes àqueles induzidos por IYSV. O pesquisador, que iniciou sua carreira como bolsista da Embrapa Hortaliças, ressalta que o vírus não é transmitido pela semente, mas pelo inseto vetor tripes (Thrips tabaci), ou piolho da cebola, uma praga da cultura. “Em anos mais secos e com maiores infestações das plantas por tripes, os riscos de ocorrência da doença se elevam”, avalia.

“Muito provavelmente, a doença já devia estar presente na região, entretanto, em baixa incidência e, em razão de diversos fatores, entre os quais a elevação da população de tripes, houve aumento na incidência da doença e os danos ficaram mais evidentes”, analisa a pesquisadora Mirtes. Ela destaca que, além das manchas nas folhas, os sintomas de seca são observados inicialmente nas extremidades da folha e podem ser confundidos com deficiência nutricional (ou outro fator abiótico). Logo, a equipe da Epagri foi efetiva ao suspeitar da ocorrência da doença.

O que fazer?

A grande dificuldade no controle de doenças causadas por vírus reside no fato de não existirem medidas curativas para o controle das viroses. Uma vez infectada, a planta permanece assim e pode servir de fonte de vírus para outras plantas, quando há a presença de populações de tripes. Alguns fatores dificultam o manejo da doença, como o grande número de espécies de plantas hospedeiras do vírus e do inseto em campo. Os tripes, por exemplo, são capazes de infestar e se multiplicar em várias espécies de plantas.

Sendo assim, a adoção de medidas preventivas para o manejo da doença é essencial ao controle da virose ocasionada por IYSV na cebola. “Entre as recomendações estão o plantio de cultivares resistentes ao vírus, a destruição dos restos culturais logo após a colheita e a eliminação de plantas voluntárias e/ou plantas daninhas que podem ser fontes de vírus e do vetor dentro e nas adjacências do plantio”, enumera Mirtes.

Diferenças entre as doenças

Para quem não tem o olhar apurado e não conhece os sintomas causados pelo IYSV, pode-se confundir os sintomas com a queima ocasionada pelo fungo causador da mancha-púrpura (Alternaria porri) ou com a queima ocasionada pelo míldio (Peronospora destructor). No primeiro caso, o centro das lesões fica escurecido, e no segundo não há formação de lesões bem definidas, diferentemente das manchas causadas pelo IYSV, que podem ser esbranquiçadas ou terem centro amarelo-esverdeado.

“Os sintomas de seca causados pelo vírus nas plantas de cebola podem ser severos, semelhantes à passagem de um lança-chamas na lavoura. A queima das folhas compromete diretamente a produção de bulbos nas áreas comerciais, resultando em perdas na produção”, ilustra a virologista. Como sintomas da doença também surgem no pendão floral, que gera as sementes usadas em novos plantios, os campos de produção de sementes de cebola também estão sujeitos aos prejuízos causados por IYSV, devido à morte de flores em plantas doentes.

Alho, cebolinha e outras plantas podem ser infectadas

Registros sobre a doença também apontam prejuízos à cebola em áreas produtoras de países da Europa, Ásia, África, Oceania e Américas, causando perdas variáveis. De acordo com a pesquisadora Mirtes Lima, há relatos de infecção natural pelo IYSV em várias espécies de plantas, entre as quais: cebola, espécies do gênero Allium (alho, cebolinha, alho-poró, etc.), plantas ornamentais e plantas infestantes. Por isso, recomenda-se, além do manejo integrado de pragas para controle do inseto transmissor, também a eliminação de determinadas plantas daninhas que, por serem sensíveis à infecção, podem atuar como fonte de vírus ou ainda como abrigo para o inseto vetor.

Em Santa Catarina, a equipe da Epagri já planeja, a partir da próxima safra, realizar pesquisas para detectar o vírus e entender a disseminação da doença na região, bem como ações para promover a adoção de práticas de manejo que minimizem as perdas ocasionadas pela infecção causada pelo vírus.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Chega ao mercado safra de cebola que 'não faz chorar'

Nova variedade, que ganhou o nome de "Dulciana", vai chegar ao mercado nas próximas semanas. Melhoramento genético foi feito por empresa alemã.

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Produtores de Porto Ferreira (SP) vão começar a colher a primeira safra de uma variedade de cebola que ‘não faz chorar’ durante o preparo de alimentos. A nova variedade, que ganhou o nome de dulciana por ser mais doce que a cebola comum, vai chegar ao mercado nas próximas semanas.

O cheiro não é tão forte e, ao ser cortada, os olhos não ardem e nem lacrimejam. O sabor é muito suave e também não há ardência na boca mesmo comendo crua.

Melhoramento genético

Após mais de 20 anos de estudos, pesquisadores da multinacional alemã Bayer cruzaram várias espécies de cebola e fizeram o chamado melhoramento genético. A planta tem uma menor concentração de substâncias que costumam deixar os olhos ardendo.

As sementes foram disponibilizadas para vários produtores rurais para testes. Em março, uma fazenda em Porto Ferreira começou a cultivar o novo tipo em cinco hectares, quase cinco campos de futebol.

O produtor rural Jean Cechinatto vai começar a colheita nas próximas semanas: “Muda o teor de enxofre no seu estado final de cebola, que contém menor ácido pirúvico, que seria a ardência. Tornando ela melhor para a salada, lanche, assando ela fica bem mais doce que as outras cebolas”, destacou.

Outras vantagens

O novo tipo de cebola tem ainda mais vantagens. “A formação de uma raiz mais forte que dá assim uma melhor qualidade para a folha e o bulbo, que seria a parte que a gente consome. Com essa qualidade de folha, a gente tem uma melhor resistente a pragas e doenças. A gente espera uma produção maior por área por esse motivo”, disse Cechinatto.

Os agricultores acreditam que a 'cebola que não faz chorar' vai trazer ainda uma outra alegria: preços melhores. “No caso hoje a cebola comum está R$ 30 o saco de 47 quilos. A dulciana seria bom de R$ 50 para cima. Assim a dona de casa não chora com a ardência da cebola e a gente dá risada pelo preço”, afirmou o produtor rural.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Cebola cai de preço na CeasaMinas

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Um dos produtos mais importantes para a culinária, a cebola, teve redução de preço em março quando comparando a fevereiro. A queda do preço no quilo do atacado da CeasaMinas foi pequena (-2,7%), mas o preço já estava baixo em fevereiro. A cebola custava R$ 1,13 em fevereiro e caiu para R$ 1,10. A tendência é que o preço da cebola continue caindo em abril. 

Santa Catarina veio com uma oferta muito boa e há a expectativa de outras regiões produtoras, a exemplo da Bahia, começarem a ofertar?, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Douglas Pereira.

Outra olerícola que teve queda de preço foi o chuchu. O tombo foi de 52,8% no preço do quilo no atacado. O produto caiu de R$ 1,23, em fevereiro, para R$ 0,58 em março. Houve também redução no preço do repolho, que saiu de R$ 0,59 para R$ 0,50 (-15%).

Apesar das quedas de preços desses três produtos, o grupo das olerícolas teve alta de 5% no preço do período analisado. Parte dessa alta deve-se ao tomate, que subiu 29,6%, passando de R$ 1,08 para R$ 1,40. Houve alta também no quilo da batata no atacado (7,8%) saindo de R$ 0,77 para R$ 0,83. Porém, segundo Douglas, tanto a batata como o tomate não estão caros para o consumidor. Os dois produtos estavam muito baratos em fevereiro. Outro produto que teve alta de preço no atacado foi a beterraba. O quilo subiu de R$ 1,22 para R$ 1,30, uma elevação de 6,6%. O motivo da alta é que a beterraba entrou em entressafra.

Frutas

Já as frutas tiveram queda de 0,9% em relação a fevereiro. Uma das grandes responsáveis por essa queda foi a tangerina ponkán. O produto entrou em safra e seu preço despencou. O quilo no atacado caiu de R$ 3,87 para R$ 2,97.

Houve forte redução também no preço da goiaba. O produto ficou 23% mais barato em março na comparação com fevereiro. O quilo no atacado caiu de R$ 3,49 para R$ 2,68. O abacate também está mais barato. A queda foi de 13,¨%, com o produto passando de R$ 1,98 para R$ 1,71.

Dentre as frutas que tiveram alta de preço, um dos destaques é a laranja, que subiu 4,5%. o preço saiu de R$ 1,78 para R$ 1,86. O motivo da alta foi a maior demanda, tanto da indústria como do consumidor final, devido ao consumo no calor. Outras frutas que tiveram reajuste de preço foram o Mamão Haway e a melancia. O mamão subiu de R$ 1,31 para R$ 1,73 (+32%) e a melancia saiu de R$ 0,88 para R$ 1,15 (30%).

Ovos

A consumo durante a quaresma fez o preço dos ovos na CeasaMinas subirem. A dúzia passou de 3,34 para R$ 3,79 na comparação com fevereiro.

quinta-feira, 16 de março de 2017

Benefícios da cebola que está em oferta

Cebola é o condimento mais consumido no mundo, saiba mais sobre o destaque da semana.

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A cebola é um alimento que surgiu na Ásia central sendo cultivado desde tempos antigos na China e na Índia – dois países que são grandes produtores do alimento até então -, em seguida foi levada para a Pérsia e de lá se propagou por Europa, África e restante do mundo.

Ela se caracteriza pelo sabor forte e ácido e por ser constituída de camadas. Muito utilizada em temperos, essa é a hortaliça condimentar mais consumida no mundo e ainda possui pequenas doses de valores nutritivos. A cebola é fonte de antioxidantes que combatem os radicais livres que causam envelhecimento precoce e previne contra alguns tipos de câncer. O produto também fornece minerais como sódio, fósforo, ferro e cálcio e contém vitaminas C e do complexo B.

Alguns dos seus benefícios podem ser comprovados no tratamento de gripes e resfriados, ela protege as vias respiratórias e ajuda no controle de infecções, ajuda no tratamento de problemas estomacais e de coágulos sanguíneos. Entre suas formas mais comuns de consumo estão no preparo de saladas, acompanhamento de frituras, sopas, cremes, biscoitos e pães.

Veja receita deliciosa de uma sopa de cebola da Ceagesp que está em nossa página do Facebook

Cebola nacional mais barata na Ceagesp


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 
Maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão Taiti, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica. 


PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, salsa, coentro, espinafre, acelga, chicória, couve-flor, cenoura com folha e batata escovada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caqui fuyu, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, tangerina cravo, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, laranja lima, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja e ovo branco.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Pesquisa constata cebola e cenoura como vilões dos preços altos

Conab/Prohort divulga o 1º Boletim Hortigranjeiro de 2017 com informações consolidadas do setor em 2016.  O documento constatou que brasileiro comeu mais melancia no ano passado. 

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O preço das hortaliças batata, tomate e alface continuam em baixa, inclusive menores em relação ao mesmo período de 2015, na maioria das centrais brasileiras, apresentando apenas aumentos pontuais em alguns estados. Os dados são do 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de 2017, desenvolvido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o estudo, as hortaliças que apresentaram alta nas cotações em praticamente todos os mercados foram a cebola e cenoura, o que já é fato característico para o período.

Já entre as frutas, o grande destaque de queda de preços no período foi o mamão, que teve aumento da oferta em vários mercados e pouca demanda, em virtude das festas de fim de ano e da maior competição com outras frutas tradicionalmente solicitadas nessa época, o que contribuiu também para o aumento da exportação desse produto.

Em sentido contrário, as frutas banana e laranja apresentaram tendência de alta de preços em grande parte dos mercados, sendo que a laranja continua escassa nos entrepostos atacadistas. Por sua vez, a melancia apresentou aumento de oferta em todos os mercados em relação ao período anterior, mas com preços ainda sem uma tendência definida.

Neste mês, além das frutas e hortaliças analisadas regularmente pelo Prohort, outros produtos importantes na composição do quadro alimentar do consumidor apresentaram, da mesma forma, queda nas cotações. Dentre as hortaliças, destacam-se as reduções na média de preços da abóbora (4%), couve-flor (12%), moranga e mandioquinha (18%), quiabo (22%), berinjela (24%), jiló (26%), batata-doce (28%) e espinafre (42%).

Em relação às frutas, importantes quedas de preços foram registradas para a goiaba (7%), melão (14%), uva (21%), manga (22%), caqui e tangerina (24%), pêssego (29%), limão (31%), ameixa (45%), amora (58%) e nectarina (63%).

Dados consolidados – Com o fechamento dos dados do último mês de 2016, o Boletim informa também a quantidade e o valor da comercialização de hortigranjeiros realizada durante todo o ano. A consolidação desses números evidencia uma redução de 3,26% no volume comercializado em relação a 2015, e um aumento de 14,72% no valor total nesse segmento da comercialização de produtos in natura, o que pode ser explicado por fatores climáticos e econômicos da atualidade brasileira.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Cebola, batata e tomate são itens com preços baixos em 2016

No balanço oficial da inflação, feijão, tangerina e multa de trânsito lideraram alta de preços no ano passado; inflação oficial terminou 2016 em 6,29%, segundo o IBGE. Boa parte dos alimentos, como vínhamos informando durante o ano no Blog CeasaCompras, mantiveram os seus preços em queda

Cebola teve queda de -36,50%
 
              Resultado de imagem para saco de cebola

A inflação oficial do país fechou 2016 em 6,29%. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) ficou dentro da meta determinada pelo Banco Central.

Mais uma vez os alimentos foram a categoria que exerceram a maior influência sobre o índice. A alta de preços desse grupo de despesas acelerou a 8,62% no ano passado, depois de avançar mais de 12% em 2015.

Na análise da variação de preços dos quase 400 itens pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o feijão-mulatinho liderou as altas, com elevação de 101,59% no ano passado. Em seguida, os preços que mais subiram em 2016 foram feijão-preto (78,05%), tangerina (74,47%) e multa de trânsito (68,31%) - as multas básicas não sofriam reajustes desde 2000. Veja lista mais abaixo

Na outra ponta, os itens cujos preços mais caíram no ano foram: cebola (-36,5%), batata-inglesa (-29,03%) e tomate (-27,82%).

Maiores altas em 2016

Feijão-mulatinho: +101,59%
Feijão-preto: +78,05%
Tangerina: +74,47%
Multa de trânsito: +68,31%
Feijão-macassar (fradinho): +58,35%
Manteiga: +55,17%
Leite condensado: +53,95%
Farinha de mandioca: +46,58%
Feijão-carioca (rajado): +46,39%
Banana-maçã: 41,12%

Maiores quedas em 2016

Cebola: -36,50%
Batata-inglesa: -29,03%
Tomate: -27,82%
Laranja-bahia: -26,43%
Repolho: -24,02%
Cenoura: -20,47%
Manga: -14,05%
Maracujá: -12,05%
Energia elétrica residencial: -10,66%
Carne de carneiro: -9,73%

Categorias de maior impacto na inflação

Também contribuíram com o aumento geral dos preços da alimentação os alimentos consumidos em casa, que subiram 9,36%, e os consumidos fora de casa, que ficaram 7,22% mais caros em 2016.

"Em anos mais abastados, você tem o crescimento na procura por restaurantes e bares. Nos últimos anos, ocorre uma queda no serviço, as pessoas preferem os alimentos que são feitos no domicílio. Isso é efeito da crise. A refeição fora fica pressionada, porque eles passam a não poder repassar aos consumidores os aumentos dos alimentos", afirmou a pesquisadora.

Os preços relativos a saúde e cuidados pessoais também pressionaram o IPCA deste ano ao atingir a maior alta entre todos os grupos de despesas analisados para o cálculo desse indicador. De 9,23% em 2015, a variação passou para 11,04% em 2016. O resultado foi puxado principalmente pelo reajuste dos planos de saúde, que chegou a 13,55% - a maior taxa desde 1997 - e pelos remédios, que ficaram 12,5% mais caros: a taxa mais elevada desde 2000.

O grupo de gastos com transportes também tem grande peso no cálculo do IPCA. Assim como os alimentos, os transportes também ajudaram a frear um aumento maior da inflação em 2016. De 10,16%, a taxa foi para 4,22%). Influenciaram os preços de transporte público (7,78%). Já as passagens aéreas fecharam o ano com queda de 4,88%.

Os brasileiros também tiveram de gastar mais com educação. A alta, de 8,86% em 2016 (9,25% em 2015), foi influenciada pelo aumento dos preços dos cursos regulares, de 9,12%. As despesas pessoais também pesaram bem no bolso. A alta de 8% desse grupo foi principalmente puxada pelos custos com empregado doméstico, 10,27%, ficando acima do IPCA.

Os preços dos gastos relativos à habitação também subiram em 2016, 2,85%, mas num ritmo mais fraco do que o visto no ano anterior, quando a alta chegou a 18,31%. Segundo o IBGE, a principal contribuição partiu da energia elétrica, que ficou 10,66% mais barata.

De acordo como IBGE, dos 373 itens pesquisados pelo IBGE, 120 deles aumentaram mais que 10% em 2016. Em 2015, o número de índices que tiveram reajuste acima de 10% chegou a 160.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

CeasaMinas: Preço da cebola é o menor em quatro anos

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Como resultado da boa oferta no atacado, os preços médios da cebola neste segundo semestre têm sido os mais baixos desde 2012, entre julho e setembro. Em setembro, por exemplo, o quilo da hortaliça no entreposto de Contagem ficou 65% menor que no mesmo mês de 2015 (R$ 0,90 frente a R$ 2,57). Já em agosto, a queda em relação ao mesmo período do ano passado foi de 70% no preço (R$ 1,00/kg frente a R$ 3,32/kg). Além da economia, um outro bom motivo para consumir cebola está em seu poder benéfico na prevenção de doenças.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a boa oferta é conseqüência principalmente do altos preços praticados em 2015, o que acabou estimulando os produtores a aumentarem o cultivo para este ano.

Em 2016, do total de cebola ofertada entre janeiro e agosto, 26,8% foram provenientes de Minas Gerais, sendo o restante de Santa Catarina, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo, dentre outros estados. Segundo Martins, a previsão é de que a oferta mineira permaneça alta neste mês de outubro.

Já no primeiro semestre, por exemplo, quando os preços em geral são maiores, 45% da oferta total de cebola no mês de abril foram provenientes de outros países, com destaque para Argentina, Holanda e Espanha.

"Cheguei a vender no primeiro semestre um saco de 20 quilos por R$ 80. Hoje ele está saindo por menos de R$ 15", ressalta o produtor rural José Roberto das Chagas, que comercializa suas mercadorias no Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem.

Produtor de Rio Paranaíba (MG), ele acredita que a entrada de mercadorias de outros estados tem contribuído para a queda de preços. Chagas cita o caso da produção na Bahia, onde, segundo ele, os produtores têm trabalhado com menos custos e mais produtividade.

"Enquanto a produtividade da cebola baiana gira em torno de 7,5 mil sacos/hectare, a da mineira fica em 3,5 mil sacos/hectare. Além disso, o custo nosso chega a até R$ 70 mil/hectare, e na Bahia é bem menor: em média de R$ 40 mil/hectare".

Cultivo diversificado

Para compensar as quedas sazonais de preço, o produtor explica que diversifica os cultivos, investindo também em cenoura, batata e alho. "O alho, por exemplo, está com um preço muito bom para o produtor nesta época", ressalta.

Ele ainda observa que, mesmo com a grande redução do valor, a demanda não tem aumentado. "Parece que o brasileiro gosta de comer produto caro. Quando o produto fica barato, a procura cai, e não é por causa da grande oferta. Quando o preço aumenta, a demanda também acompanha", diz.

Perspectivas

"Em 18 anos de mercado, há muito tempo não via o valor da cebola a patamares tão baixos", afirma Mauro Roberto Correa da Silva, empresário da loja Paizão, localizada na CeasaMinas. A empresa é especializada em cebola, alho, moranga e cenoura.

Ele conta que chegou a receber um caminhão carregado com 800 sacos de cebolas de qualidade inferior. "Mas o produtor, por não conseguir vender, preferiu nos doar para não ter um prejuízo maior com frete", exemplifica.

Silva espera que o preço reaja em novembro, em razão das chuvas e da entrada da cebola de Santa Catarina. Segundo ele, o produto catarinense é mais valorizado por ser mais durável, o que acaba elevando o preço geral no atacado.

Neymer Marques da Silva, vendedor da Paizão, ressalta que muitos produtores têm preferido gradear a cebola. Ou seja, em vez de ser comercializada, a hortaliça é destruída no próprio solo por meio de uma máquina. "O preço oferecido ao produtor muitas vezes não cobre os custos para colher, beneficiar, embalar e transportar", explica.

Estudos apontam: cebola pode prevenir doenças

Além de economizar, o consumidor que comprar cebola nesta época também pode ganhar em saúde. A Associação Nacional de Cebola (NOA, na sigla em inglês), entidade que representa o setor nos Estados Unidos, tem divulgado vários estudos científicos para comprovar o poder benéfico deste alimento.

De acordo com o site da associação, chama a atenção na cebola a quantidade de quercetina, uma categoria de compostos antioxidantes que ajuda a eliminar os radicais livres no organismo, sendo importante na prevenção, dentre outros males, da aterosclerose e doença cardíaca.

Outros estudos, segundo a NOA, têm mostrado que o consumo de cebola pode prevenir úlceras gástricas por impedir o crescimento da bactéria associada à úlcera (Helicobacter pylori).

Outra pesquisa recente, realizada pela Universidade de Berna, na Suíça, mostrou que o consumo de 1 grama de cebola por dia durante quatro semanas em ratos aumentou em mais de 17% o conteúdo mineral ósseo dos animais e em 13% a densidade mineral, em comparação com outros alimentados com uma dieta controlada. Tais dados sugerem que o consumo de cebola poderia diminuir a incidência da osteoporose.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confirmamos a baixa nos preços do alho, cebola e batata

                    Plantação de cebola nacional
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O Índice geral de preços dos alimentos divulgado todo mês pela Ceagesp, e que publicamos com exclusividade no Rio de Janeiro, mostra uma queda acentuada em relação a três produtos indispensáveis em nossa cozinha diária: o alho, cebola e batata. Ingredientes que não podem faltar nunca.

Enquanto alguns supermercados já registram a queda do preço, principalmente do alho, que chegou a quase R$ 40, sacolões e feiras livres mantém a abominável ganância continuando a cobrar preços elevados para o produto, mesmo ele estando em queda. Ou seja, iludindo o consumidor final.

O CeasaCompras sai em socorro e foi verificar os preços cobrados por esses produtos em várias Ceasas do país, com destaque para as centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste. E foi uma surpresa agradável.

O menor preço por quilo do alho foi verificado na CeasaMinas (R$ 13), o da batata (1,95) era praticado pela Ceasa do Distrito Federal. Quanto à cebola, o menor preço encontrado era praticado pela Ceasa Minas, também (R$ 1).

Veja a relação dos produtos e seus preços encontrados:

Alho - R$ 18,30 (Ceagesp); R$ 15 (Grande Rio); R$ 14,08 (Espírito Santo); R$ 13,81 (Paraíba) e R$ 13 (Minas Gerais).

Batata -  R$ 1,95 (Distrito Federal), R$ 2 (Minas Gerais); R$ 2 (Rio de Janeiro);  R$ 2,30 (Espírito Santo) e R$ 2,65 (Ceagesp).

Cebola -  R$ 1 (Minas Gerais); R$ 1,05 (Espírito Santo); R$ 1,10 ( Rio de Janeiro) e R$ 1,44 (Ceagesp).

Só para observarmos, a Ceasa do Rio, em seus duas centrais, a maior delas no bairro do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, estava vendendo a caixa de 10 quilos do alho chinês branco ( R$ 150) e roxo (R$ 155); o alho nacional estava sendo negociado por R$ 160.

Ainda na mesma central fluminense, a saca com 50 quilos da batata comum tinha o preço variado, dependendo do tamanho, que oscilava entre R$ 80 e R$ 100 (comum); e, entre R$ 90 e R$ 125 (lisa).

No caso da cebola pêra amarela, saca com 20 quilos, estava com os seguintes preços, dependendo da região produtora:
R$ 22 (proveniente de Minas Gerais); R$ 35 ( de Santa Catarina); R$ 30 ( do Rio Grande do Sul) e R$ 25 (de Pernambuco). 

O preço da saca da cebola roxa nacional estava por R$ 50.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ceasa do Rio tem alface a R$ 0,33, a unidade, e cebola a R$ 1

Não acredita? Então é só dividir o preço: uma dúzia de pés de alface está custando R$ 4, no atacado da central de abastecimento fluminense, tanto do Rio, como de Colubandê, em São Gonçalo, município da Região Metropolitana. Nas duas, o CeasaCompras.com encontrou 41 tipos de alimentos custando até R$ 4; e seis outros custando até R$ 1. Uma boa marca entre as ceasas da Região Sudeste. Outra grande novidade fica em relação aos preços do repolho, o quilo está por R$ 0,48; e da berinjela, vendida a R$ 0,93. Não podemos esquecer o da cebola, que está a R$ 1. Preço que há muito tempo não víamos.

               

Vamos aos preços:

Abacate R$ 2
Abacaxi R$ 4
Abóbora R$ 1,70
Abobrinha R$ 1
Alface (dúzia) R$ 4
Banana Nanica R$ 2,25
Banana Prata R$ 2,75
Batata R$ 2
Batata Doce R$ 2
Berinjela R$ 0,93
Beterraba R$ 2
Brócolis R$ 1 (o quilo)
Cará R$ 2
Cebola R$ 1
Cenoura R$ 1,70
Chuchu R$ 1,37
Coco verde R$ 1,80 (unidade)
Couve-flor R$ 2,25 (unidade)
Goiaba R$ 4,07
Inhame R$ 2
Jiló R$ 1,34
Laranja Pêra R$ 1,12
Limão Tahiti R$ 3,40
Maçã nacional R$ 3,75
Mamão Formosa R$ 3,40
Mamão Hawaí R$ 3,75
Mandioca/Aipim R$ 0,91
Manga R$ 1,82
Maracujá Azedo R$ 2,72
Melancia R$ 1,50
Melão amarelo R$ 4
Milho verde R$ 0,80
Ovos R$ 3,67
Pepino R$ 1,20
Pimentão verde R$ 1,50
Quiabo R$ 2,34
Repolho R$ 0,48
Tangerina R$ 1
Tomate R$ 2,05
Uva Niágara R$ 4
Vagem R$ 2,67.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Cebola de Pernambuco custando R$ 27 a saca com 20 Kg


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Parece milagre ou miragem, mas a Ceasa do Rio de Janeiro vem apresentando uma série de preços reduzido em vários segmentos da alimentação.  Nesta segunda-feira, segundo levantamento publicado pela sua diretoria técnica, a saca de 20 kg da cebola produzida em Pernambuco, na Nordeste brasileiro, estava sendo negociada a R$ 27, sendo as mais caras, as cebolas amarelas produzidas no Rio Grande do Sul (R$ 35) e Santa Catariana (R$ 42).

Em relação à cebola roxa nacional, a saca de 20 kg está custando R$ 45, sendo que a mesma cebola, importada da Argentina, era negociada por R$ 50. 

Em relação aos outros itens da nossa cozinha diária, como a cenoura, a caixa com 18 kg custava R$ 38.  A caixa da tradicional mandioca, ou aipim, como conhecemos por aqui, o preço de 20 kg estava por R# 20.  O mesmo preço servia para a caixa de 20 kg do nabo.

A caixa de 22 kg do tomate longa vida Extra AA, aquele produto grande que sempre é o mais preferido nas gôndolas e feiras livres,  era negociada a R$ 40; enquanto que o tipo menor, o chamado Extra A, a R$ 25.  Já 4 bandejas do tomate cereja, numa total de 4 quilos, era negociada a R$ 8. 

As caixas de 20 kg do chuchu estava custando R$ 15 apenas, e a do pepino, com 18 kg, a R$ 25. 

Em relação ao preço da abóbora (branca, baiana, japonesa, sergipana, moranga) ele variava entre R$ 1,50 e R$ 2., o quilo. 

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Manga, inhame, cebola estão mais em conta esta semana

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Manga tommy, mamão papaia, mamão formosa, tangerina poncam, melão amarelo, banana nanica, abacate margarida, carambola, laranja pera, laranja lima, jaca, coco verde, batata doce rosada, beterraba, cenoura, gengibre, inhame, mandioca, abóbora moranga, acelga, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Laranja seleta, morango, atemoia, maracujá azedo, limão taiti, abacate fortuna, caju, lima da pérsia, acerola, graviola, cara, batata doce amarela, tomate carmen, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimenta americana, beterraba com folha, coentro, brócolis comum, erva doce, alho porró, couve-flor, nabo, brócolis ninja, rúcula e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, uva niágara, goiaba vermelha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abóbora seca, abobrinhas italiana e brasileira, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, alface crespa, alface lisa, alface americana, rabanete, repolho, nabo, espinafre, escarola, couve manteiga, alho argentino, e ovos.