segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Verão 2016

                                

Alimentos que ajudam a "secar"

Como sempre, exagerou nas festas de Fim de Ano? Prepare-se porque o Verão não perdoa os quilos a mais. A nutricionista Fúlvia Hazarabedian, da Bio Ritmo Academia, lista 10 alimentos que aceleram o metabolismo, queimam calorias e fortalecem o sistema imunológico. “A recomendação é seguir uma dieta durante todo o ano, mas para quem ainda não conquistou o corpo desejado, sempre é tempo de optar por alimentos mais leves e saudáveis. É importante lembrar que, se o objetivo é emagrecer, aliar a boa alimentação a uma rotina de atividade física trará um resultado mais rápido”, diz

Tome nota:

1- Pimenta
As pimentas possuem uma substância chamada capsaicina, que, segundo estudos, traz vários benefícios como o estímulo do sistema nervoso simpático. Isso leva a uma diminuição do apetite

2- Aveia
Alimento rico em fibras solúveis e insolúveis, a aveia auxilia no controle da perda de peso, pois a fibra aumenta a sensação de saciedade, auxilia no controle glicêmico e ajuda a regular o intestino

3- Ameixa seca
Pouco calórica, a ameixa seca é uma boa opção para lanches intermediários ou como sobremesa, já que substitui o doce. Além disso, a ameixa é rica em fibras, o que ajuda a fazer o intestino funcionar

4- Pepino
Pouco calórico, o pepino é refrescante, ajuda na hidratação e é diurético. Pode ser consumido em saladas, como lanches intermediários ou como petisco

5- Quinoa
Com altíssimo valor nutricional e proteico, a quinoa possui fibras, sendo uma ótima alternativa para substituir o arroz em dias quentes. O alimento pode ser consumido como salada fria ou quente, acompanhando o prato principal, ou junto com vegetais e/ou proteínas leves

6- Semente de linhaça
A semente de linhaça contém substâncias bioativas que têm ação na modulação do processo inflamatório devido ao ômega 3. O alimento é antioxidante e rico em fibras

7- Gengibre
Alimento com baixo valor calórico e rico em vitaminas B3, B6 e C, o gengibre possui ação antioxidante e é termogênico natural, de modo que queima a gordura

8- Chá de hibisco
Antioxidante, o chá de hibisco tem efeito laxante leve, além de ser diurético e auxiliar no processo digestivo

9- Chá verde
O chá verde possui substâncias antioxidantes, que ajudam a combater o envelhecimento das células, colaborando assim para a prevenção de doenças. A bebida auxilia na perda de peso devido à cafeína presente em sua composição, que influencia no funcionamento do metabolismo

10- Abacaxi

Fruta antioxidante, anti-inflamatória, rica em fibras e vitamina C, o abacaxi auxilia em processos digestivos. Você pode fazer suco de abacaxi, smoothie ou até mesmo comer assado ou fazer um sorvete caseiro

Nada diferente: Alimentos serão afetados em 2016

                            

Serviços e alimentos pesarão no bolso do brasileiro no ano que vem; Para economistas, inflação de dois dígitos de 2015 vai impactar preços no ano que vem.

Depois de sofrer com a disparada das tarifas de energia em 2015, o brasileiro terá que conviver com outros vilões do orçamento doméstico em 2016. Segundo economistas, o ano que vem será marcado pela inflação de serviços, uma velha conhecida das famílias. Mesmo com a recessão, itens como educação, alimentação fora de casa e empregada doméstica devem resistir, influenciados pelo salário mínimo. Vem por aí, ainda, um ano de incertezas em relação aos preços dos alimentos, influenciados pela taxa de câmbio e pelo clima — quase imprevisíveis. Com isso, o alívio esperado para a inflação em 2016 será sustentado pela alta menor dos chamados preços administrados — grupo que inclui, além da conta de luz, transportes e combustíveis. Resultado: a inflação não baterá os dois dígitos, como neste ano, mas continuará salgada. Já há quem espere que ultrapasse os 7%.

Parte da culpa pela resistência da inflação de serviços prevista para 2016 é justamente o comportamento dos preços este ano. Isso ocorre porque o segmento é muito influenciado pelo comportamento das tarifas, como energia, e pelo custo da mão de obra. Por lei, o salário mínimo é reajustado com base em uma fórmula que considera o desempenho da economia e a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que reflete a alta de preços sentida pelas famílias de renda mais baixa. O percentual de aumento do piso nacional no próximo ano deve ficar na faixa dos 11%.

EDUCAÇÃO PRESSIONA ORÇAMENTO

O efeito do reajuste do salário mínimo se espalha pelo setor de serviços. Entra nas contas de mensalidades escolares e gastos com empregados domésticos. As refeições fora de casa, que subiram 9,67% até novembro, também devem ficar mais caras, por causa do repasse do custo de funcionários.

No fim da linha, pesa sobre o orçamento de famílias como a de Tamyres Araújo, de 35 anos. Desempregada há dois meses, assim como seu marido, ela tem dois filhos em idade escolar — Mariah, de 11 anos, e Raphael, de 7. Economizar com os gastos com educação está na lista de prioridades do casal, conta Tamyres, que é estudante de História. As mensalidades somadas das crianças devem sair de R$ 750 para R$ 1.300. O salto é muito grande — de 73% — porque eles haviam conseguido desconto no ano passado.

Diante do ano difícil que têm pela frente — agravado pela falta de emprego — a saída será buscar opções mais baratas. Somado às despesas com escola, a família tem no aluguel, que subiu 30% entre 2014 e 2015, para R$ 850 por mês, a maior fonte de preocupação. A alimentação também ficou mais cara neste ano e, por mês, eles já deixam cerca de R$ 1 mil no supermercado.

— As crianças estão concorrendo a uma vaga no Colégio Universitário da UFF, para nós seria um alívio muito grande. De qualquer forma, já estamos procurando colégios mais baratos, buscando descontos e instituições mais próximas de casa para que eles não precisem usar no ano que vem transporte escolar, como usam hoje. Além disso, o gasto com material escolar é muito grande, todo ano eu comprava livros novos para os dois, mas, em 2016, o Raphael vai aproveitar os livros da irmã, e a Mariah, os da prima mais velha — planeja Tamyres.

A família Araújo faz bem em estudar alternativas. Segundo Luiz Roberto Cunha, professor de Economia da PUC-Rio, a inflação do grupo educação deve ter alta de 12% em 2016, mais que os 9,5% esperados para este ano. O segmento tem peso de 4% sobre o IPCA, índice oficial, que deve fechar o ano em 10,7%, segundo a pesquisa Focus, feita pelo Banco Central, com instituições financeiras.

— Na média, haverá uma pequena desaceleração na alta dos serviços no ano que vem, de 8,3% para 7,7%. É muito pequena para o grau de recessão que estamos esperando para 2016 — diz Cunha.

Essa espécie de “herança” deixada pela inflação do ano anterior ocorre por causa de uma característica marcante da economia brasileira: a indexação. Ou seja, a variação de preços do período é usada como referência para novos reajustes. Além do salário mínimo, esse fenômeno é observado em outras despesas importantes. O IPTU no Rio é reajustado com base no acumulado do ano do IPCA-15, a prévia da inflação oficial. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) chegou a ser chamado de “inflação do aluguel”, por ser usado no cálculo do reajuste de contratos de locação. Nos dois exemplos, os indicadores estão rodando próximos a 11%.

Outro motivo de preocupação de analistas é o câmbio. Em dezembro, o dólar alto já afetou a inflação de alimentos, pressionando o IPCA-15, que ficou em 1,18% no mês e fechou o ano em 10,7%.

— Com a instabilidade política, existe o risco de alta na nossa projeção para o próximo ano. Nossa previsão de final de período (dezembro de 2016) é de R$ 4,10 — afirma Rodolfo Margato, economista do Santander.

Luiz Roberto Cunha lembra que o comportamento do clima também é uma incógnita. O efeito do El Niño — fenômeno que provoca excesso de chuvas no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil — chegou a ser destaque no relatório trimestral de inflação, divulgado pelo Banco Central na última quarta-feira. Mas o fenômeno climático pode colaborar para reduzir os custos da energia.

— De certa forma, a questão climática muito incerta desse ano deve continuar no ano que vem. Tende a afetar muito os alimentos in natura. O grupo deve avançar próximo de 9% em 2016, depois de bater 11% em 2015 — estima Cunha.

A persistência da inflação alta é ainda mais grave quando associada à crise do mercado de trabalho. Segundo levantamento do Salariômetro, elaborado pelo economista Hélio Zylberstajn, da USP, das 785 negociações salariais de novembro, só 314 tiveram aumento real, acima da inflação. Desde o início do ano, 222 acordos foram fechados com perdas salariais.

GASOLINA PODE SUBIR COM CIDE

A boa notícia é que os chamados preços administrados, como energia e combustíveis, devem subir menos em 2016. Pelas contas de Margato, o grupo deve subir 7,5% em 2016, após bater os 17% neste ano.

Em relatório divulgado a clientes, o Itaú Unibanco também prevê pressão menor dos administrados, inclusive dos combustíveis, mas considera que ainda pode haver surpresas, no caso de aumento de imposto. “(Para 2016), reduzimos nossa projeção para reajuste da gasolina na refinaria, de 10% para 5%, com impacto na bomba de 4%, ante previsão anterior de 8%. Por enquanto, não consideramos um aumento da Cide (imposto sobre combustíveis), mas esse tributo continua um fator de risco para a inflação”.

Raphael Ornellas, economista do Brasil Plural, aposta em uma alta do imposto sobre combustíveis, diante do quadro fiscal desequilibrado:

— O governo deve acabar optando por aumento de receitas que seriam inflacionárias, como a CPMF. No nosso cálculo, cada R$ 0,10 a mais de Cide afetaria o IPCA em 0,15 ponto percentual.

A expectativa do mercado financeiro é que a inflação recue para 6,87% no ano que vem. Mas já há quem espere alta acima de 7%. Assim, o IPCA deve romper, pelo segundo ano consecutivo, o teto da meta do governo, que é de 6,5%. A economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, espera que a inflação fique próximo de 7% em 2016. E prevê que o Banco Central subirá a taxa básica de juros, a Selic, que chegaria a 15,5% ao ano em abril e cairia para 14,75% no fim do ano:

— É o custo de ter brincado com inflação nesse país. Baixar é muito difícil e muito caro. Colaborou Cássia Almeida

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Ceia de Natal mais simples

                           

Com crise econômica, família decide trocar ceia por 'happy hour natalino'.O importante é focar no orçamento e usar a criatividade, diz chef. Substituir importados por marcas nacionais auxilia no corte de gastos.

"Como a grana está curta, decidi fazer só petiscos em vez de uma refeição completa", conta a estudante Beatriz Guimarães de Campinas (SP). Com a crise econômica e a alta do dólar, a jovem, que é a cozinheira oficial da casa, explica que a família decidiu trocar a tradicional ceia com itens como peru e tender pelo que chama de "happy hour natalino".

Pretendo servir pãezinhos, patês caseiros e saladinha. A sobremesa será mais leve, como frutas. Bom que Natal é calor, o povo não come tanto", Beatriz Guimarães, estudante

A mudança no cardápio foi sugerida pela jovem e aceita pela família, que pretende diminuir os gastos com comida não só no Natal, mas também no ano novo.

"A minha família está acostumada com as minhas invenções, mas é a primeira vez que vou mudar a refeição do Natal, então vamos ver! Eu acho que vão gostar", conta.

Para a estudante, o que importa não é o prato que se serve no Natal, mas sim o prazer de estar em família. "É mais um momento para estarmos juntos", pontua.

Dicas do chef

O chef de cozinha Marcelo Bergwek confirma que é possível fazer um jantar de Natal de qualidade gastando menos. "O importante é manter o foco no orçamento, que deve ser previamente estabelecido e usar a criatividade", explica.

A forma mais fácil de economizar, segundo Bergwek, é trocar os produtos importados, que tiveram um aumento considerável no preço por conta da alta do dólar pelas marcas nacionais. O chef listou algumas substituições que ajudam o bolso, mas ainda assim agregam sabor à mesa. Confira as dicas abaixo:

Para reduzir gastos, opção é fazer receitas com menos bacalhau:

Bacalhau

Com o custo do pescado mais alto, Bergwek orienta que é preciso diminuir o uso do peixe na receita.

"Em vez daquele bacalhau ao forno com batatas e ovos, é possível comprar menos bacalhau e fazê-lo gratinado ou escondidinho do pescado, por exemplo", explica.

Além disso, o chef alerta que pratos gratinados com legumes ou molho têm um rendimento maior e, portanto, a compra da proteína deve ser menor, o que diminui o gasto com o peixe, que geralmente é importado.

Castanhas

Outro item que está com o preço elevado é a castanha, segundo Bergwek. Ele destaca que as oleaginosas importadas como nozes, avelãs, amêndoas e pistaches devem ser evitadas devido ao alto custo. Por isso, a dica é substituir pelas nacionais. "Opte por castanha do Brasil, de caju e amendoins", recomenda.

Chef sugere troca de vinhos importados por rótulos brasileiros.

Vinhos

Outra orientação do chef é calcular a quantidade de vinho para cada convidado e cogitar os rótulos nacionais, que possuem preços mais acessíveis.

Ele afirma que se a pessoa souber escolher, eles não, necessariamente, perdem em qualidade para as opções importadas.

"Na compra dos vinhos, opte pelos nacionais da Serra Gaúcha. As pessoas não precisam beber muito, calcule 2 a 3 taças por pessoa que beberá vinho. Outra opção é sugerir que cada convidado leve o que for beber", destaca.

Sobremesa

Já em relação à sobremesa, de acordo com o chef, o ideal é pensar em opções mais leves e mais baratas como Tiramisú. "O tradicional tiramisú pode levar natas (creme de leite firme) no lugar de mascarpone. Não fica igual em sabor, mas é uma alternativa", explica.

Ele salienta também que não é preciso ter uma mesa repleta de doces. "Embora seja legal comprar ou fazer muitos doces e ter uma mesa farta, as pessoas já estarão bem satisfeitas e só comerão um docinho para finalizar com o café. Um pudim, um bolo confeitado ou um sorvete caprichado com uma calda de chocolate caseira ou frutas já fecham a comemoração natalina com chave de ouro", finaliza.

Brasileiro está comendo mais carne de porco

                           

A crise econômica por qual está passando o país vem influenciando nos hábitos alimentares do consumidor, que está trocando a carne bovina, mais cara, pela suína ou de frango, bem mais em conta. Só para um exemplo: o abate de suínos é recorde no 3º trimestre de 2015, aponta IBGE. Foram 10,18 milhões de cabeças, alta de 5,1% em relação a 2º trimestre - o maior resultado desde o início da pesquisa, iniciada em 1997. A tendência é de aumento da procura por essas alternativas em 2016, o que deve refletir nos preços.

O país registrou abate recorde de frangos e suínos no terceiro trimestre deste ano, informou nesta terça (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O abate de suínos somou 10,18 milhões de cabeças, alta de 5,1% em relação ao segundo trimestre e aumento de 5,5% frente ao terceiro trimestre de 2014. Foi o maior resultado das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, iniciada em 1997.

O peso acumulado das carcaças de suínos alcançou 896,38 mil toneladas no terceiro trimestre. A região Sul respondeu por 66,6% do abate nacional de suínos no período, seguida pelas regiões Sudeste (18,2%), Centro-Oeste (14,0%), Nordeste (1,1%) e Norte (0,1%).

Frangos

Já o abate de frangos totalizou 1,50 bilhão de cabeças, elevação de 7,1% em relação ao segundo trimestre de 2015 e alta de 6,9% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. O peso acumulado das carcaças foi de 3,38 milhões de toneladas. A região Sul respondeu por 60,2% do abate nacional de frangos no 3º trimestre de 2015, seguida pelas regiões Sudeste (19,2%), Centro-Oeste (15,0%), Nordeste (3,8%) e Norte (1,8%).

Bovinos

Em compensação, houve queda no abate de bovinos, que ficou em 7,56 milhões de cabeças, um recuo de 0,9% em relação ao segundo trimestre de 2015 e redução de 10,8% frente ao terceiro trimestre de 2014. O peso acumulado de carcaças foi de 1,87 milhões de toneladas.

A queda no abate de bovinos foi provocada por reduções em 22 das 27 unidades da federação. As principais quedas ocorreram em: São Paulo (-191,21 mil cabeças), Mato Grosso (-160,58 mil cabeças), Minas Gerais (-131,11 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-116,65 mil cabeças), Paraná (-76,84 mil cabeças), Bahia (-66,52 mil cabeças), Goiás (-60,49 mil cabeças) e Rondônia (-48,98 mil cabeças). Mato Grosso continua a liderar o abate de bovinos, seguido por Mato Grosso do Sul e Goiás.

Preço do arroz pode aumentar mais

                             

IBGE prevê safra de grãos 1,9% menor na 1ª previsão para 2016.Queda deve-se a menor estimativa para regiões Norte, Sul e Centro-Oeste. Algodão, milho e arroz devem sofrer redução na produção de até 4,1%.


A safra brasileira de grãos deve chegar a 206,5 milhões de toneladas na primeira previsão para 2016. O valor é 1,9% menor ao esperado para 2015, informou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta redução deve-se às menores produções previstas para as regiões Norte (-11,5%), Sul (-1,2%) e Centro-Oeste (-4,5%).

Entre os seis produtos de maior importância, três registraram avanço na estimativa de produção: amendoim em casca (5,3%), feijão 1ª safra (23,3%) e soja (3,5%). Na contramão, a previsão recuou para algodão herbáceo (-4,1%), arroz (em casca) (-2,6%) e milho em grão 1ª safra (-2,4%).

Quem é quem

Para termos uma idéia da produção brasileira de cereais, leguminosas e oleoginosas, os estados que comõem o Centro- Oeste são responsáveis por 42,6%, ficando em primeiro lugar; em segundo no rancking estão os estados so sul, com 36,5%; o sudeste, onde está concentrada a economia brasileira, responde apenas por 9,2%; e o nordeste 8%. O estados do Norte do país respondem por pouco mais de 1%.

Sobre o algodão herbáceo, o gerente ressaltou que “as chuvas de verão ainda não se firmaram, o que derruba as perspectivas do rendimento médio, uma vez que pode reduzir a janela de plantio da cultura”. De acordo com a pesquisa, a Bahia, que possui todo o algodão plantado em primeira safra, “já demonstra reduções negativas da área plantada, -0,4%, e do rendimento médio, -5,1%.

A respeito do arroz, o gerente destacou que os dados são influenciados principalmente pelo Rio Grande do Sul, maior produtor do país, que aguarda uma redução de 3,4% na área plantada, “com a produção caindo no mesmo percentual”. “Em 2015, a produção de arroz foi beneficiada pelos elevados níveis de reservatórios de irrigação e pelo clima favorável durante a colheita, que inclusive contribuiu para melhorar a qualidade do produto colhido”, afirmou Mauro Andre Andreazzi, gerente de agropecuária do IBGE.

“Nos últimos anos, a área plantada com o milho verão vem declinado, em decorrência da opção do plantio da soja nesta época, uma vez que a leguminosa tem proporcionado melhores resultados financeiros para os produtores”, analisou.

Quanto à área prevista, as variações positivas ficaram com algodão herbáceo (0,7%), arroz (3%), feijão 1ª safra (10,6%) e soja (0,5%), e as negativas com amendoim 1ª safra (5,3%) e milho 1ª safra (1,7%).

“A excelente safra de soja observada em 2015 e os bons preços para 2016 tendem a estimular os sojicultores a continuar o plantio da cultura em larga escala”, completou. "Nesse primeiro prognóstico, já se está se superando uma nova safra recorde da soja", concluiu. De acordo com a estimativa, a produção deve ser 3,5% maior do que no ano anterior.

No entanto, de acordo com o gerente, como há previsão de aumento da área da soja e queda da área do milho, em termos de volume, a produção é menor, explicou Mauro Andreazzi, sobre o prognóstico que prevê uma safra 1,9% menor.

"Cai em termos de volume, não de valor, porque a soja está pagando mais do que o milho. É mais um ano que o produtor prefere plantar soja a milho", afirmou.

Estimativa para 2015
O IBGE também divulgou sua 10ª estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas, que somou 210,6 milhões de toneladas, 8,2% superior à obtida em 2014 e 0,2% menor que a avaliação de setembro.

A estimativa da área a ser colhida subiu 1,9% em relação à área colhida de 2014, para 57,8 milhões de hectares. Arroz, milho e soja, somados, representaram 92,7% da estimativa da produção e responderam por 86,3% da área a ser colhida.

Frente ao ano passado, o aumento é de 5,9% na área da soja, de 1,3% na área do milho e queda de 6,1% na área de arroz. Quanto à produção, houve altas de 3% para o arroz, 11,7% para a soja e de 7,4% para o milho.

Perspectiva para 2016

                            

Produção de ovos é recorde no 3º trimestre

Segundo IBGE,foram produzidas 749,96 milhões de dúzias no período.Alta de 3,9% frente à registrada no trimestre anterior. A grande notícia neste final de ano é a de que o produto poderá ter o seu preço reduzido nas centrais de abastecimento do país, logo nos primeiros dias de 2016. Brasileiro também voltou a consumir leite e derivados, apesar da inflação.


O país teve produção recorde de ovos no terceiro trimestre deste ano, com 749,96 milhões de dúzias, de acordo com os dados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgados nesta terça-feira (15/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção de ovos foi 3,9% maior do que a registrada no trimestre imediatamente anterior. Em relação ao terceiro trimestre de 2014, a alta foi de 4,1%.

Todas as grandes regiões apresentaram aumento em relação ao ano passado com destaque para o Sul, onde a elevação de 9,3% na produção de ovos foi puxado por incrementos no Paraná (11,1%), no Rio Grande do Sul (8,9%) e também em Santa Catarina (6,3%). Apenas Minas Gerais registrou redução (-2,5%) entre os principais estados produtores.

Leite

De acordo com o IBGE, o país registrou aquisição de 5,98 bilhões de litros de leite pelas indústrias processadoras no terceiro trimestre deste ano. O montante representa um aumento de 6,0% sobre o registrado no segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, houve queda de 3,9%.

Todas as grandes regiões registraram redução na aquisição de leite em relação ao mesmo período de 2014. No Sul, o recuo de 4,2% foi provocado pelas perdas no Paraná (-6,7%), em Santa Catarina (-5,0%) e Rio Grande do Sul (-1,7%). No Centro-Oeste, a queda de 9,1% teve influência de Goiás (-9,3%) e Mato Grosso (-13,3%). No Norte, a redução de 13,9% foi puxada por Pará (-24,0%) e Rondônia (-9,7%). No Nordeste, a aquisição de leite foi 2,5% menor.

Couro

O levantamento do IBGE revelou também que o Brasil registrou aquisição de 8,09 milhões de peças de couro bovino no terceiro trimestre deste ano. O resultado foi 0,3% maior do que o registrado no segundo trimestre do ano, mas houve uma redução de 12,2% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. A maior parte do couro adquirido era originária de matadouros e frigoríficos.

A redução de 1,12 milhão de peças inteiras de couro adquiridas no País em relação a 2014 foi provocada por recuos em 17 das 20 unidades da federação. As principais quedas absolutas foram registradas em: Paraná (-282,57 mil peças), Mato Grosso (-218,96 mil peças), Rio Grande do Sul (-194,81 mil peças), Minas Gerais (-164,34 mil peças), Pará (-105,71 mil peças), Bahia (-83,37 mil peças), São Paulo (-68,62 mil peças) e Goiás (-64,86 mil peças).

Houve elevação relevante na aquisição de peças de couro em Rondônia (+129,49 mil peças), Tocantins (+120,32 mil peças) e Roraima (+10,01 mil peças).

Mato Grosso se mantém na liderança do recebimento de couro pelos curtumes, seguido por São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Fim de Ano

                             

Se juntar para comprar e gastar menos


A inflação está fazendo o brasileiro adaptar a ceia e tirar o bacalhau da mesa, trocando por peru, chester, peixes comuns. Qual vai ser a sua opção? O jeito, em alguns casos, são as compras coletivas que podem render descontos vantajosos, tanto na Ceasa como em mercados, no caso a Cadeg.

Na casa de astróloga Fátima Vidal, de 54 anos, o bacalhau vai deixar de reinar soberano na ceia de Natal. O preço do pescado subiu 43,28% neste fim de ano, em relação a 2014, segundo um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). A alta só não foi maior do que as de dois outros ingredientes fundamentais na preparação do bolinho: a cebola, que subiu 60,87%, e a batata-inglesa, com variação de 54,61%.

— Neste ano, vou inverter a tradição e fazer um pernil com abacaxi para substituir o bacalhau. Vou fazer pouca comida para evitar o desperdício. Está tudo muito caro — afirmou a consumidora.

A opção da astróloga é baseada na inflação da carne de porco e de seus derivados, em relação à alta do preço do frango. Enquanto o custo do lombo subiu 1,98%, o aumento do quilo da ave foi superior a 10%. Mas o economista André Braz faz um alerta:

— Apesar de observarmos essa diferença na variação de preços, em geral, o quilo da carne de porco ainda é mais caro do que o quilo da ave, e isso pode compensar a elevação dos preços no período — disse.

O valor médio da ave, por quilo, é de R$ 12,31. O da carne de porco custa R$ 13,93. O economista André Braz explica ainda que, diante do custo mais elevado, a pesquisa de preços e a opção por marcas nem tão conhecidas pode ser um caminho para economizar. Segundo uma pesquisa da FGV, os produtos de marcas mais famosas costumam ser de 30% a 50% mais caros do que a média do mercado.

O frango também integra a lista de itens da ceia preferidos nas consultas pela internet. Entre as receitas mais procuradas na web está a do salpicão de frango, até aqui o campeão de preferência entre os brasileiros no Natal. É o que indica a lista das receitas mais buscadas nos meses de dezembro, no Google. Em segundo lugar ficou o picolé paleta mexicana. O levantamento traz ainda outras opções para a ceia de Natal, como o chester (5º lugar), o tender (7ª posição) e as rabanadas (10º posto).

Se a pessoa optar por um molho de abacaxi, terá que desembolsar 30% a mais em dezembro do que no mês passado, por causa da safra e da variação climática, segundo dados da Central de Abastecimento do Estado do Rio (Ceasa-RJ). O preço da fruta subiu de R$ 1,35 para R$ 1,76.

— Eu sugiro que se opte pela maçã, por exemplo. Os preços dessa fruta e da banana ficaram estáveis. Já o custo do morango caiu 18,6%. Para substituir a batata-inglesa, a opção é o aipim, cujo valor caiu 15% — explicou Marden Marques, engenheiro agrônomo da Ceasa-RJ.

Ceasa

Na semana entre o Natal e o Ano-Novo, os preços dos produtos tendem a baixar, na Ceasa-RJ, já que os comerciantes querem vender os produtos das festas de fim de ano. No site da central de abastecimento, é possível conferir os preços no atacado (www.ceasa.rj.gov.br).

Cadeg

Convidar amigos ou familiares a fazer compras conjuntas é uma estratégia para barganhar mais descontos por causa da quantidade maior de produtos a serem levados. O diretor social do Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara (Cadeg), André Lobo, revela que alguns comerciantes podem oferecer de 5% a 10%, dependendo do número de unidades e dos produtos.

Ingredientes

Com os custos dos importados mais caros este ano, por causa do dólar e das alíquotas de importação, a opção para economizar na ceia de Natal e ainda assim ter uma mesa repleta e bonita. A opção é comprar frutas frescas e nacionais. A melancia e o abacaxi são considerados repositores de potássio e magnésio. A nutricionista clínica Gisela Peres recomenda acrescentar hortelã e usar menos açúcar em sucos e picolés caseiros.

Fonte Extra.

Natal de última hora

                        

Tá ruim pra Ceia? Veja essas dicas

Especialistas dão dicas de preparo de uma ceia de Natal 50% mais barata.Em alguns casos pode-se montar cardápios especiais com até R$ 90.


A crise tá ruim, com os preços do setor alimentício salgados> Por causa dela, a economia doméstica tornou-se um ‘ingrediente’ importante na escolha dos produtos para a ceia de Natal deste ano. Não se desespere, pois é possível fazer uma mesa gastando metade do preço da tradicional, para quatro pessoas, com alimentos saborosos e mais saudáveis, que substituam os mais caros, que sempre sobressaem nesta época? Nutricionistas, chefs, especialistas em culinária e economista dão dicas úteis e baratas. Em alguns casos pode-se montar cardápios especiais com até R$ 90.

Na comparação com o ano passado, pratos que sempre foram as estrelas das mesas natalinas, como peru, chester e tender, estão mais caros, assim como o bacalhau, cujo preço subiu até 43,28%. Em relação às aves e demais componentes da ceia, o aumento foi de 16,12%, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre). Bem mais que a inflação de 10,39%, medida nos últimos 12 meses pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

“Nesse cenário, aves mais baratas, entre elas o bruster, primo do chester, mais conhecido como frangão invocado (que tem grande concentração de carne no peito e coxas, resultado de melhoramento genético), e cujo quilo não costuma passar de R$ 8,50 (a metade do preço médio do peru), são os novos reis da festa. O segredo são os temperos e os acompanhamentos”, revela a presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Cozinha (APC), Cleiva Issal.

Ela alerta que, puxados pela alta do dólar, vinhos importados, azeites e refrigerantes também estão mais pesados no bolso do consumidor, com aumentos constatados entre 10,8% e 60%. Assim, sucos naturais com frutas da época são uma boa pedida. Cleiva diz que ceias mais baratas também têm um tempo menor de preparo, em torno de duas horas. Isso resulta em mais tempo para as confraternizações a quem prepara os pratos.

Alden dos Santos Neves, professor e coordenador do curso de Nutrição do Centro Universitário UniFOA e pesquisador do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado do Rio, ressalta que economizar nos preços e calorias não significa interferir na magia da celebração de uma das datas mais importantes das famílias.

“Alterações nos componentes da ceia ajudam a poupar dinheiro para outros gastos programados para o início do próximo ano, e o consumo mais adequado de sal, gordura e açúcar economizam também nas calorias. É evidente que, neste momento tão especial, os alimentos não são apenas fontes de nutrientes, mas dotados de muitos significados, de amor, família, fraternidade e carinho. É preciso, porém, estar atento aos exageros, afinal de contas, 50% dos brasileiros estão acima do peso”, justifica.

Peixe grande

Moradora de Mesquita, Monique Batalha reclama que “está tudo muito caro” e explica o que muda em sua mesa este ano. “Vou trocar peru pelo frango e iscas de bacalhau no lugar do peixe inteiro. Apenas as frutas serão mantidas pois são mais baratas que os demais itens”, afirma.

O gerente do restaurante Siri de Nova Iguaçu, José Sanches, dá dicas de como fugir da crise e comer bem neste Natal. “Um peixe grande, como dourado ou namorado, de cerca de dois quilos, ideais para cinco pessoas, não custa tão caro (em torno de R$ 25 a R$ 30 o quilo) e cai bem”, diz.

O bruster preparado pelo chefe José Raimundo Abreu, do restaurante Gargalo Galeteria, na Lapa, é sucesso garantido. “O tempero, com pouco sal e muitas ervas aromáticas, como orégano, sálvia, cebola, manjericão e alecrim, dá o toque especial”, diz.

Dica da nutricionistas Renata Kutwak, do Conselho Regional de Nutricionistas e da Clínica Funcional

PRATO PRINCIPAL

1 - Bruster de Natal
· Menos 30% de valor calórico, e pouco mais de R$ 70 no total

Peru pode ser substituído pelo “frangão” assado sem pele, bem marinado com ervas e especiarias para fixar o sabor, sendo servido já fatiado e enfeitado com frutas tropicais da safra, como o abacaxi, ameixas, pêssego. Deve-se fazer vários furinhos no frangão e marinar a peça com vinho tinto, alecrim, suco de laranja, tomilho, alho, sal e pimenta do reino, deixar marinar com um pano limpo (tipo pano de prato) por 4 a 6 horas, e depois assar (para que os condimentos fixem na ave). Servir com um arroz colorido ou farofa de frutas.

ACOMPANHAMENTOS
Salada de Salpicão (cenoura ralada, repolho, milho, ervilhas, maçã, passas, frango desfiado e fazer um molho a base de abacate, limão, azeite), ou grão de bico com atum, ou sardinha no lugar de bacalhau, salsinha e alho, ou ainda salada verde (alface, rúcula,agrião, brócolis, tomate, cenoura, repolho roxo e aipo)

Bolinhos de bacalhau fritos podem ser substituídos por um bolinho que leve metade da receita peixe e metade bacalhau. Deve-se assar ao invés de fritá-lo.

FAROFA
Poder ser feita com menos calorias, usando farelo de aveia, farelo de trigo, farinha de linhaça dourada, e azeite no lugar da tradicional manteiga.

SOBREMESA
· Rabanada - Feita com leite vegetal na preparação e base de arroz, castanhas ou amêndoas. Acrescentar o açúcar de coco ou mascavo, canela, cravo, e assar no lugar de fritar.
Frutas da época ou picolés.

Titular da Academia Nacional de Economia, Alex Campos recomenda a chamada economia compartilhada na hora de ir ao supermercado. “Nunca foi tão aconselhável que as famílias dividam as despesas com comidas e bebidas. Deve-se caçar promoções e vetar artigos importados, principalmente vinhos, champanhes, perus, bacalhaus e frutas cristalizadas. Crises impõem escolhas e escolhas impõem substituições e até certos sacrifícios a hábitos e costumes. É preciso um pacto familiar para enfrentá-la”, ensina.

Dica da nutriendocrinologista ortomolecular Jacqueline Renault

2- BACALHAU COM PURÊ DE BATATA DOCE
· Um terço a menos de calorias e custo aproximado de R$ 80

Um quilo de filé de merluza, meio quilo de bacalhau, e um quilo e meio de batata doce. Dessalgar o bacalhau . Colocar na frigideira antiaderente, com 1 fio de azeite, o filé de merluza com cebola e alho. Juntar o bacalhau. Depois colocar no pirex. Cobrir com purê de batata doce, pincelar com gema de ovo e levar ao forno.

ACOMPANHAMENTOS
Farofa de clara de ovos
Cinco claras de ovos e vegetais ralados (cenoura, repolho, entre outros). Colocar na frigideira com um fio de azeite, as claras, e mexer. Reservar. Dourar os vegetais ralados no azeite na frigideira. Adicionar farinha de mandioca flocada e, por último, as claras mexidas e bem amassadinhas.
Salpicão colorido
Peito de frango desfiado cozido, ervilha, milho, passas, cenoura ralada levemente cozida, frutas cristalizadas picadas (se preferir) e iogurte desnatado. Misturar tudo.
Sucos de frutas naturais

SOBREMESAS

Maçã com gelatina diet
Dissolver dois pacotes de gelatina diet em dois copos de água. Descascar seis maçãs , deixando o cabinho e embebidas nessa mistura durante 4h. Colocar tudo na panela de pressão durante 4 minutos. Coloque numa travessa, espere esfriar e sirva.

Mousse de frutas
Uma lata de leite condensado light, um copo de suco concentrado Maguary (escolher o sabor) e uma colher de sopa de gelatina incolor. Bater no liquidificador e colocar em taças para gelar.

Fonte O Dia.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Purifique o ar do seu ambiente

                            

Dicas de plantas ótimas para purificar o ar e ajudar na sua saúde diária.


As plantas trazem entre diversas qualidades, uma muito importante para o planeta: transformar o gás carbônico – produzido em massa pelas cidades e indústrias – em oxigênio. Com isso é feita a purificação do ar. Mas há algumas espécies que fazem este ciclo com mais intensidade. Conheça aqui quais são elas.

O estudo que comprova a eficácia de determinadas plantas foi feito por Bill Wolverton, engenheiro ambiental e ex-pesquisador da Nasa. A pesquisa foi publicada no livro “Plants: how they contribute to human health and well-being", traduzido “Plantas: como elas contribuem para a saúde e o bem-estar".

Segundo a obra, os ambientes internos são até dez vezes mais poluídos do que os externos. Logo, ao ter num local uma grande quantidade de plantas, você pode diminuir este índice e evitar alergias e problemas respiratórios causados por substâncias nocivas à saúde, presentes em casas, apartamentos ou ambientes de trabalho.

A babosa (Aloe vera),

Aumenta o nível de oxigênio, além de absorver dióxido e monóxido de carbono, e o formaldeído, o conhecido formol. Esta substância é cancerígena e é usada na fabricação de roupas, cosméticos como desodorantes e shampoos, e verniz para móveis, além de outros produtos.

Hera (Hedera helix)

É capaz de remover cerca de 60% das toxinas do ar. Esta planta possui longos caules, que ficam estendidos quando a planta é pendurada, o que a deixa com a aparência exuberante. Pode ser usada como trepadeira ou em vasos, desde que suspensa.

Clorofito (Chlorophytum comosum)

Ttambém conhecido como gravatinha ou paulistinha, realiza a fotossíntese mesmo em lugares com pouca luz solar. Mas se for plantá-la em vasos, alterne sua exposição também ao sol da manhã.

 Espada-de-São-Jorge (Sansevieria trifasciata)

Possui folhas bem compridas e resistentes, características que atribuíram seu nome. Pode ser utilizada tanto em lugares fechados como abertos, de preferência à meia-sombra. Limpa o ambiente da negatividade também..

Lírio-da-paz (Spathiphyllum wallisii)

Precisa de pouca rega e não deve ser exposto ao sol intenso, pois pode ficar com sua folha branca, amarelada. Ele pode ser uma ótima decoração interna além de purificar o ar.

Areca-bambu (Dypsis lutescens)

Ajuda a manter o ar bem úmido, o que é bom para épocas de ar seco. Você pode utilizar esta planta em ambientes recém-pintados, como forma de retirar o ar com cheiro de tinta do local.

Aproveite estas dicas e escolha alguma espécie destas para usar em seu quarto. À noite, além de abaixar o nível de poeira no ambiente, elas deixam o ar propício para um bom sono.

Visite a Feira de Flores da CEAGESP e conheça estes boxes onde essas espécies são encontradas. Veja também diversas opções de plantas, vasos e artigos para decoração distribuídos pela feira no pavilhão.

Serviço

Feira de Flores CEAGESP
Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina - São Paulo
Entrada pelos portões 4 e 7 (estacionamento pago)

Terças e sextas das 0h às 8h30 no Pavilhão do Mercado Livre do Produtor (MLP)

*Flora Lima
Box 83 A – coluna 51 / Box 74 A – coluna 51
Tel.: (15) 99761-6559 / (15) 99716-4045

*Isaías Plantas Ornamentais e Frutíferas
Box 66 A – coluna 50
Tel.: (19) 9730-1393

*Sítio Kuroiva
Boxes 361/362/363/365 – coluna 45
Tel.: (11) 4703-2981 / (11) 99938-7157

*Pagamento em dinheiro, cheque, cartão de crédito ou débito

Preços dos acompanhamentos da Ceia

                            

Por Jorge Luiz Lopes

A Ceagesp continua liderando em preços altos em boa parte dos alimentos. O portal aproveitou a oportunidade para elaborar uma cesta composta por oito produtos indispensáveis para complementar a sua Ceia de Natal.

Aproveitei para pesquisar os preços da Batata lisa, o Alho, Cebola, Couve comum, Limão, Ovos, Tomate e Pimentão (verde, amarelo e vermelho). Para isso, foram analisadas as tabelas fornecidas pela Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo; e das Ceasas de Minas Gerais, Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Vamos separar cada produto analisado e os seus respectivos preços por quilo, na venda por atacado. Assim o consumidor terá chance de comprar onde estiver mais em conta, na sua região, seja na feira livre, sacolões ou supermercados. A tendência é a que esses preços permaneçam até depois do Natal.

Batata                       

ES - R$ 2,44
MG - R$ 2
RJ - R$ 1,80
SP - R$ 2,79

Alho

ES - R$ 14,50
MG - R$ 15
RJ  - R$ 13,50
SP-  R$ 16,95

Cebola

ES - R$ 2,38
MG - R$ 1,75
RJ - R$ 2,30
SP - R$ 3,24

Couve comum ( o quilo desse produto é composto por 10 unidades)

ES - R$ 2,27
MG - R$ 4,71
RJ - R$ 5
SP - R$ 2,27

Limão tahiti

ES - R$ 2,08
MG - R$ 1,75
RJ - R$ 2
SP 4,31

OVOs (brancos)

ES - R$ 2,67
MG - R$ 2,67
RJ - R$ 2,94
SP - R$ 2,77

Tomate

ES - R$ 2,53
MG - R$ 1
RJ - R$ 2,05
SP - R$ 4,32.

Tomate  Sweeet Grape (SP)- R$ 9,97

Pimentão ( Ceasa Grande Rio)

Verde cx com 10 kg - R$ 20
Amarelo cx. com 10 kg - R$ 45
Vermelho cx com 10 kg - 50

Ao se analisar os preços por caixas, separamos duas grandes centrais de abastecimento - Ceasa Minas e a Ceasa Grande Rio. A central fluminense foi a que apresentou alta considerável entre as duas, com é o caso da caixa com 22 kg de tomate que em Belo Horizonte estava sendo negociada nesta quinta-feira (17/12) a R$ 20, e no Rio, a mesma caixa custava R$ 45. Em relação à cebola, a disparidade era igual: no RJ R$ 55 a saca da 20 kg; em Minas, R$ 35.

Cogumelos para todos os gostos

                           

Conheça as variedades de champignons vendidas na CEAGESP, na capital paulista.


Velhos conhecidos do brasileiro, os champignons ainda são os cogumelos comestíveis mais populares por aqui. Cultivados sobre compostos orgânicos, estes fungos de origem francesa são utilizados em diversas receitas, como saladas e strogonoffs.

Porém, outros cogumelos vêm disputando espaço no mercado e o gosto dos brasileiros, e no Entreposto São Paulo da CEAGESP você pode encontrar alguns deles. O norte-americano Portobello, por exemplo, tem o formato semelhante ao do champignon, mas o sabor é mais forte e a coloração do “chapéu”, mais escura.

Mas os novos favoritos do brasileiro vêm mesmo do outro lado do mundo. No comércio de Verduras e Frutas Takoish, os cogumelos mais vendidos são o shimeji preto e o shitake, ambos de origem japonesa. O shimeji preto, carro-chefe entre os fungos, costuma ser servido refogado na manteiga. Com aroma e sabor mais acentuados que a variedade branca, vendida a R$ 3, a bandeja do shimeji preto pode ser encontrada a R$ 6.

O shiitake, que é preparado tanto como prato principal quanto utilizado no tempero de outras refeições, é o segundo cogumelo comestível mais consumido no mundo. Uma bandeja de shiitake custa cerca de R$ 8.
Além destas espécies, você encontra na CEAGESP os cogumelos Pari, Eryngui e Hiratake Salmão (também de origem japonesa). Este último, apesar de ser comestível, é mais procurado para o enfeitar outros pratos por conta de sua coloração e textura suaves. O Comércio Takoish trabalha com vendas para o atacado e varejo.

SERVIÇO
Takoish Comércio de Verduras e Legumes
Pavilhão MPL - colunas 25,43 a 53, 142 e 143.
Tel: (11) 3831-5753 / 2858-4553 / 2858-4554

Comércio de verduras no MPL
Segunda, quarta e quinta-feira, das 6h às 21h
Terça-feira, das 12h30 às 21h
Sexta-feira, das 12h30 às 22h
Sábado, das 14h às 21h

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O "roubo" nas verduras

                          

Por Jorge Lopes

Quem está acostumado a ir a um sacolão, na feira livre ou no supermercado as vezes topa com preços absurdos em relação a alguns tipos de alimentos, principalmente se forem vegetais. Mas como ninguém sabe a relação de preços no atacado, parece, para alguns pelo menos, que os preços não são tão altos assim. Afinal de contas, comprar por R$ 1, R$ 1,50 e R$ 2, o mole, por exemplo do agrião ou da salsa e cebolinha, não parece tanto assim, não é mesmo? Na realidade é. Neste caso, muitos dos comerciantes chegam a lucrar mais de 500%. Porquê? Alguns respondem que é devido a perda, como se perdessem muito no meio do caminho. Tem um detalhe: se perde é por que encalhou; se encalhou, é por que tá caro. Então, por que não praticam o preço justo? Aí é outra história e vem um monte de blá,blá,blá infindável. E o consumidor se deixou acostumar assim, e pronto. E tem solução? Tem.

Este portal CeasaCompras.com tem a finalidade de alertar o consumidor final sobre os preços praticados nas Ceasas, para que ele tenha noção exata do que está comprando e a que preço. Consultei a lista divulgada diariamente pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio para mostrar a vocês alguns preços de verduras, para que todos tirem a sua conclusão e se defenda.

Veja a lista

Agrião (25 moles) R$ 0,60
Alexrin (15 moles) R$ 1,30
Alface lisa grande (caixa com seis) R$ 8; pequena, R$ 5
Almeirão (25 moles) R$ 1,50
Bertalha (5 moles) R$ 1,40
Brócolis comum (amarrado com 8) R$ 3
Cebolinha ( mole com 4 pés) R$ 1,20
Salsa (mole com 4 pes) R$ 2,50
Coentro ( 10 moles) R$ 10
Couve comum ( 10 unidades) R$ 5
Couve-flor grande (2 kg) R$ 2,50
Espinafre ( 5 moles) R$ 0,70
Hortelã (10 moles) R$ 2
Louro ( 5 moles) R$ 4
Manjericão (30 moles) R$ 2
Repolho grande ( 12 unidades) R$ 30

Veja ceia especial para os mais light

                      

Ceia de Natal pode continuar deliciosa com substituições de alguns alimentos.

Nesta época do ano, não é difícil exagerar na comida com tantas festas e confraternizações acontecendo, e sair da linha sem perceber. Justamente no verão, quando a ida à praia e à piscina aumenta a oportunidade de mostrar mais o corpo.

Então isso é motivo para não aproveitar a vida? De jeito nenhum! Há maneiras de se amenizar o consumo de tantas calorias, substituindo certos produtos que entram como ingrediente principal ou não de pratos típicos deste período, como assados saladas cheias de maionese e sobremesas recheadas de gordura e açúcares.

Por exemplo, para a entrada pode ser servida uma salada de folhas com alface, rúcula ou escarola, misturado com pepino, tomate e cebola, que são hidratantes e fontes de sais minerais como o ferro, proteínas e vitaminas A, B e C, entre outras. E até frutas, como manga, abacaxi ou laranja, que estão em plena época de colheita e, com isso, apresentam preços mais em conta.

Na hora de preparar pratos como bolos, tortas e assados, dá para se cortar muito das calorias substituindo os ingredientes, como por exemplo trocando o leite integral pelo desnatado, o creme de leite por um creme feito com queijo de soja, maionese por iogurte natural, preferindo assar carnes mais magras (como peixes e carne branca) e de preferência sem pele ou aquela faixa de gordura. De preferência, use produtos integrais, naturais ou orgânicos.

Na hora da sobremesa, pode-se trocar os doces preparados com leite condensado, creme de leite e açúcar refinado por compotas de frutas ou mesmo frutas in natura. Nesta época do ano, estão em plena safra a amora, o figo, a goiaba, a lichia, a melancia, a nectarina e o pêssego (veja tabela de sazonalidade AQUI). Prefira ainda picolés de frutas aos sorvetes cremosos, que levam bastante gordura e açúcar em sua formulação.

A dica é preparar pratos saudáveis para a ceia e colocar a culpa de lado, substituindo os alimentos pesados e gordurosos e preferindo as carnes magras (peixes e carne branca), e consumir mais saladas e frutas. Veja abaixo uma tabela que traz mais dicas de substituições saudáveis!

Ceia tradicional

1- Manteiga
2- Salame, presunto, mortadela
3- Bolos e tortas recheadas
4- Pães e biscoitos comuns
5- Chantilly
6- Doces com creme, chocolates e chantilly
7=Molhos com creme de leite ou maionese
8-Alimentos refogados
9-Frituras
10Salsicha comum
11-Molhos brancos
12-Gratinados com queijo ralado
13-Sopas cremosas
14-Carnes vermelhas
15-Sorvetes cremosos

Alimentos que podem substituir (na mesma ordem)

1- Requeijão light
2- Frios a base de peru ou frango
3- Bolos simples
4- Pães e biscoitos de farinha integral
5-Iogurte
6- Frutas em calda
7- Molhos com iogurte desnatado
8- Alimentos cozidos
9- Assados e grelhados
10- Salsicha de frango ou de peru
11- Molhos vermelhos
12- Gratinados com farinha de rosca
13- Calodos com legumes ou de carne
14- Frango ou peixe
15- Picolés de frutas

Uva Niágara e alho porró mais em conta

                            

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Uva niágara, ameixa rubi-mel, pêssego chimarrita, figo roxo, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum, laranja pera, melão amarelo, chuchu, pimentão vermelho, pimentão amarelo, abóbora seca, gengibre, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, mandioca, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, alface crespa, alface lisa e alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Limão taiti, goiaba branca, banana prata sp, abacaxi pérola, graviola, caju, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, uva itália, acerola, banana terra, uva rubi, berinjela, pimentão verde, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, repolho verde, brócolos ninja, couve flor, rúcula, e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaya, mamão formosa, carambola, fruta do conde, maçã estrangeira, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson, banana maçã, uva rosada, tomate, abobrinha italiana, cara, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, cenoura com folha, mostarda, espinafre, repolho roxo, escarola, agrião, salsa, coentro, rabanete, brócolos comum, cebola nacional,batata lavada e alho nacional.
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FIM DE ANO : Peixe assado com molho de uva

                           

Que tal surpreender a família na ceia de Natal deste ano com um peixe assado com molho de uvas? É a proposta da dica de receita desta semana, escolhida pela equipe de nutricionistas do Banco CEAGESP de Alimentos.

Normalmente consumida como sobremesa ou ingrediente dos mais variados doces, pães e vinhos, desta vez a proposta é usar a uva – produto que está na lista de dicas de compras da semana com preço em conta - como parte de um delicioso molho para ser servido com peixe.

Com origem na Europa e Oriente Médio, a uva é um alimento funcional e fonte de carboidratos, importante para o fornecimento de energia para o organismo, além de conter vitamina C, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio.

Nas uvas são encontrados compostos fenólicos com propriedades antioxidantes, que têm ação benéfica contra o desenvolvimento de certas doenças crônicas, como cardiopatias e o câncer. Com ação diurética, a fruta ativa o funcionamento dos rins e ainda possui compostos carotenoides, que minimizam o risco de doenças oculares. Veja a receita e delicie-se!

PEIXE ASSADO COM MOLHO DE UVA

Ingredientes

    1 peixe inteiro limpo
    1 cacho (8 colheres de sopa) de uva sem caroço
    ½ colher (sopa) de açúcar
    1 cebola
    2 dentes de alho
    5 colheres de sopa de alho-porró
    1 colher (sopa) de azeite
    1 colher (sopa) de sal
    1 colher (sopa) de pimenta-do-reino
    4 xícaras de caldo de vegetais


Modo de preparo

    Prepare o caldo de vegetais cortando todos os ingredientes e cozinhando por cerca de 3 minutos em fogo baixo. Reservar.
    Para o molho, refogue a cebola picada, o alho picado e o alho-porró picado no azeite, acrescente o açúcar e o fundo de vegetais e deixe reduzir à metade.
    Apague o fogo e acrescente as uvas cortadas ao meio.
    Tempere o peixe com sal e pimenta e assar em forma untada envolta de papel laminado por 40 minutos.
   
Servir o peixe com o molho.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

MENSAGEM NATALINA




                            



2016
TEM QUE SER
IGUAL À
ÁRVORE DE NATAL DA LAGOA:
RECUPERADO E
BEM BONITO.

ESSE É O
NOSSO DESEJO
POR UM ANO
MUITO MELHOR

Família CEASACOMPRAS.com  

Uva Passa, há anos destaque no Natal

                             

Conheça todas as etapas de produção da uva passa. Processo é ecológico e uva vale cerca de 30% a mais que fresca. De janeiro a novembro de 2015, o Brasil importou 23 mil toneladas de passa. Veja como ela é feita no Chile.


O vale é banhado pelas águas do rio Aconcágua e, por suas terras férteis, é um dos lugares mais importantes para a agricultura do Chile.  Fica a apenas 80 quilômetros da capital, Santiago. Debaixo das parreiras carregadas, encontramos uma cena inusitada. Senhoras elegantes com bochechas rosadas pelo calor provando uvas e aprovando. Elas vieram da Inglaterra pra conhecer as propriedades de onde saem as uvas que compram através de uma fundação de comércio justo.

“Nós compramos dessa empresa e vendemos. Eu vendo na cafeteria na minha igreja, eu vendo até para a França, através de catálogos”, explica Sally Harrison, compradora.

Além da qualidade do produto, os ingleses têm outra exigência: que os chilenos sigam as regras do comércio justo.

“O mais importante, eu acredito, é que os trabalhadores  devem ser tratados com justiça e receber um salário justo que não garanta só a sobrevivência, mas dê um padrão de vida bom pra família”, reforça Sally.

Foi graças ao interesse dos ingleses que pequenos agricultores chilenos decidiram se unir.

“Um cliente inglês procurou o governo chileno dizendo que precisava de passas. Surgiu então a ideia de unir as produções e fornecer para eles. Foi uma ideia muito nova porque os agricultores pequenos não se unem aqui no Chile. Não temos o espírito de associativismo”, explica Cristian Lepe- presidente da Mifruta.

Assim surgiu a Mifruta, uma associação que há sete anos reúne 28 agricultores. Juntos, eles cultivam 210 hectares de uvas. Cristian Lepe é presidente da associação e um dos produtores. Ele tem sete hectares e meio em três áreas diferentes.

“O clima aqui é o ideal. Dizem que é um dos melhores do mundo para uvas. Temos muito calor no verão e o frio necessário no inverno.  De janeiro a março chove pouco. Assim não surgem fungos e as uvas chegam sadias à colheita”, explica Lepe.

A colheita vai de janeiro a abril, dependendo da variedade e do clima. Durante nossa visita, era dia de colher a uva thompson.

“Primeiro tiramos a uva de mesa, para ser consumida fresca e o que vai ficando vai para uva passa, mas também são uvas boas, não são ruins. São bonitas. Só não cumprem o peso e o tamanho para exportação. Teria que ser um cacho maior, com 400 gramas. Mas é a mesma uva, da mesma qualidade”, conta.

Do parreiral, as uvas vão para uma área onde são espalhadas sobre uma malha. Parece o café quando vai para o terreiro para secar. São uvas fora do padrão de tamanho, cor ou com algum defeito e que, ao serem processadas como uva passa, ganham em valor agregado. Oitocentos mil quilos de uva são transformados em passas. Cristian Lepe explica que as uvas ficam na área de secagem por duas a três semanas, dependendo do calor.

“O cuidado principal é mexer para que a uva tome sol por todos os lados e seque completamente. É muito simples o sistema. E ecológico porque é seco com o sol. Ainda vale entre 20, 30% a mais que fresca”, afirma.

Durante a secagem, a uva vai escurecendo, mesmo que seja de uma variedade clara. Enquanto alguns funcionários revolvem as uvas de um lado, do outro as frutas secas já são ensacadas.

“O teste para saber se está no ponto é manual. Você toca e vê que não tem mais suco. Então está pronta para recolher. Não precisa de máquina nenhuma. A variedade vermelha é mais vendida e tem mais valor”, explica.

As uvas secas e ensacadas ainda são processadas, mas existe um outro jeito de fazer a secagem. Para que as uvas não escureçam e continuem clarinhas, amareladas, elas não podem ser secas ao sol. O processo é um pouco mais complicado. As uvas têm que passar por fornos.

Assim que chegam, elas são lavadas e recebem um produto que retira a oleosidade da casca. O encarregado do processo, Victor Tapia explica que isso permite que a fruta desidrate melhor.

“Depois desse processo elas vão para as bandejas plásticas, entram nas câmaras para receber o anidrido sulfuroso, uma substância para fixar a cor, e logo seguem para os fornos.  O anidrido não fica nas frutas, ele se evapora”, explica.

O termômetro aponta a temperatura do forno: mais de 50 graus. Dependendo da temperatura do dia e do forno, o processo pode durar cerca de 90 horas.

Depois disso, tanto as uvas escuras quanto as claras seguem o mesmo caminho. São classificadas pelo tamanho, lavadas, centrifugadas e, depois, selecionadas. Passam pelo raio laser e raio X para detectar imperfeições. Ao lado vão caindo as uvas descartadas. Depois vem a seleção manual feita por mãos femininas e a embalagem.

A associação exporta para vários países, inclusive o Brasil. Uma rede de mercados em São Paulo, com 31 lojas, compra quatro toneladas ao mês.

A associação de agricultores chilenos, que no primeiro ano produzia 100 mil quilos de passas, hoje produz 200 mil. Ao se unirem, eles conquistaram mercado e renda extra, uma média de 27 mil reais ao ano por produtor.

Fonte Globo Rural

Combate a fraude nos orgânicos

                                

Fiscais coletam amostras de orgânicos para reforçar controle de qualidade. Ação no comércio faz parte do monitoramento de substâncias proibidas no cultivo desses produtos. Brasil tem quase 12 mil produtores que não usam agrotóxicos em suas plantações.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) começou a coletar amostras de produtos comercializados como orgânicos nas feiras, supermercados e lojas especializadas de Brasília. O trabalho objetiva evitar a mistura de produtos convencionais aos orgânicos, na hora da comercialização, e identificar falhas na unidade de produção que possam levar à contaminação por substâncias não permitidas no cultivo desses produtos. As amostras são levadas para laboratórios que constatam ou não a presença de agrotóxicos.

“Os principais beneficiados são os consumidores”, destaca o coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias. “Com o monitoramento, as práticas ilegais serão desestimuladas. Os produtores orgânicos também se beneficiam, porque os infratores serão identificados e punidos. Tudo isso fortalece a credibilidade do produto orgânico.”

As amostras seguem para os laboratórios credenciados ao Mapa, que fazem parte da Rede Nacional de Resíduos e Contaminantes. De acordo com Rogério Dias, qualquer produto orgânico pode ser fiscalizado e monitorado. A seleção acontece de forma aleatória ou a partir de uma suspeita. Esse tipo de trabalho, que começou por Brasília, será estendido para todo o país.

O monitoramento no comércio é o passo mais novo da fiscalização de produtos orgânicos, que começou em 2011, quando os regulamentos começaram a vigorar. Desde aquela época, os fiscais agropecuários verificam embalagens sem o selo oficial, informações inadequadas ou possíveis fraudes.

Denúncias

Além do trabalho de rotina, os fiscais também podem fazer operações a partir de denúncias e suspeitas apresentadas à Ouvidoria do Mapa ou constatadas por meio de auditorias. Desde 2013, cerca de 2.400 produtores foram excluídos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos e atualmente 166 produtores estão suspensos.

Caso seja constatada a comercialização irregular de produtos orgânicos, os responsáveis, dependendo de cada caso, sofrem punições, que vão desde uma advertência até a apreensão de produtos, cassação de certificado ou multa.

Apesar de todas as medidas aplicadas pelo Mapa, o coordenador de Agroecologia destaca a importância do controle da própria sociedade, principalmente pelos consumidores que compram direto de produtores e que podem exigir deles a documentação de agricultor orgânico e a visita à propriedade.

Mercado

De 5,5 mil produtores orgânicos do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, em 2012, o país chegou à marca de 11.478 em novembro de 2015. Segundo Rogério Dias, esse crescimento é resultado do incremento da procura por orgânicos. “Hoje, os produtos orgânicos estão em todas as redes de supermercados, além do aumento continuado do número de feiras orgânicas, que já são mais de 600 semanalmente em todas as regiões do Brasil”, ressaltou.

Nos casos de dúvidas, suspeitas ou denúncias, é importante fazer contato com o Mapa, por meio de seu serviço de Ouvidoria, ligando para 0800 704 1995, ou pelo e-mail ouvidoria@agricultura.gov.br .

Brasil vai importar trigo de 4 países

                             

Chuvas teriam prejudicado a colheita não só do trigo, mas do arroz no RS, e também do milho.  Isto significa só uma coisa: aumento de preços. Mas Conab, órgão do governo federal, mantém perspectiva de safra recorde, apesar dos efeitos de fenômeno climático. El Niño é culpado por atrasar plantio de algumas culturas, segundo diretor da empresa

Apesar dos efeitos do fenômeno El Niño na agricultura, o que atrasou o plantio de algumas culturas de primeira safra, a perspectiva de colher uma grande produção na temporada 2015/16 se mantém. A avaliação foi feita nesta sexta-feira (11) pelo diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), João Marcelo Intini, durante a divulgação do terceiro levantamento da safra pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Conab.

“Este primeiro número consolidado, sem os limites inferior e superior, com as lavouras implementadas, segue a tendência de uma safra recorde no país. As condições climáticas são acompanhadas pelos produtores e por tecnologia, de modo que se consegue corrigir ao longo do desenvolvimento vegetativo da lavoura essas preocupações do impacto dos efeitos do clima, disse Intini. A melhora do El Niño, acrescentou, é esperada somente para março e abril do próximo ano.

O El Niño se caracteriza pelo excesso de chuvas no Sul e a diminuição da precipitação no Norte e Nordeste do país.

Segundo o diretor da estatal, a implantação do arroz, principalmente no Rio Grande do Sul, sofreu muito com a permanência dos índices pluviométricos acima da média histórica. “Esse quadro merece alguma atenção devido ao plantio fora da janela recomendada.”

A colheita da safra de inverno também sofreu com a influência do clima. "As restrições pelas condições climáticas para o trigo foram muito nítidas. Estamos concluindo o levantamento sobre a quantidade e a qualidade do trigo produzido com o excesso de chuva", disse Intini.

A estimativa da pesquisa da Conab é de colher perto de 5,6 milhões de toneladas de trigo. “O Brasil continua sendo dependente das importações desse cereal e devemos comprar cerca de 5,75 milhões de toneladas do grão provenientes do Canadá, Argentina, Paraguai e dos Estados Unidos”.

Milho

Nos últimos cinco ciclos, o milho primeira safra continua perdendo espaço, devido a menor rentabilidade, aos altos custos e maior risco de produção. Com o recuo do plantio, a área deverá ficar em 5,73 milhões de hectares, representando um decréscimo de 6,7% em relação à temporada passada. A previsão é que produção caia 8,6%, para 27,48 milhões de toneladas.

Segundo Intini, é uma tendência dos últimos anos a opção dos produtores para o cultivo da soja em substituição ao milho primeira safra. A expansão do milho ocorre na segunda safra, com a entrada do plantio a partir de fevereiro do próximo ano.

No caso do algodão, há também uma redução da área plantada por causa da concorrência com a área de soja, em especial na Bahia.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Ceagesp tem 29 pescados até R$ 5

                           

Quem for no mercado de peixes da Ceagesp, na capital paulistana, vai encontrar pelo menos 29 tipos de pescados sendo vendidos, no atacado, até R$ 5.

Entre os mais nobres selecionamos a truta de cativeiro cujo preço por quilo está custando R$ 16 - uma boa pedida para substituir a carne bovina que está muito cara. O preço do quilo da Tilápia (R$ 6,5), está mais barato do que a vendida na Ceasa do Rio de Janeiro. O mesmo acontece com a Abrótea, que sai por R$ 6.

Nossa equipe consultou os preços divulgados todos os dias pela central de abastecimento para que você possa comparar quando for comprar nos supermercados ou nas feiras livres.

A Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) realiza, cotidianamente, a cotação de preços no atacado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP).. Os dados coletados junto ao mercado por um grupo de pesquisadores também servem como referência para órgãos governamentais, produtores rurais, comerciantes, associações ligadas ao setor de alimentos e universidades.

Veja a relação e compare

PESCADA TORTINHA    -    R$ 2.8
PINTADO CATIVEIRO    -    R$ 11
POLVO     GRANDE     -    R$ 18
POLVO     MEDIO     -    R$ 12   
POLVO     PEQUENO     -    R$ 8
PORCO     GRANDE     -    R$ 3.5
ROBALO                   -    R$ 32
SARDINHA FRESCA    -    R$ 4.8
SERRA                             -    R$ 9
TRUTA CATIVEIRO        -    R$ 16
SOROROCA         -    R$ 11
TAINHA     GRANDE     -    R$ 10
TAINHA     MEDIA     -    R$  7   
TAINHA     PEQUENA     -    R$  5
TILAPIA CATIVEIRO    -    R$    6.5
ABROTEA     GRANDE     -    R$  6
ABROTEA     MEDIA     -    R$ 3.5
ABROTEA     PEQUENA     -    R$ 2.5   
ANCHOVAS CONGELADA GRANDE - R$ 8
ANCHOVAS CONGELADA MEDIA -      R$ 5
ANCHOVAS CONGELADA PEQUENA - R$ 3
ATUM     GRANDE       -    R$ 22
ATUM     MEDIO     -    R$ 18
ATUM     PEQUENO     -    R$ 12
BETARRA                     -    R$ 2.2
BONITO                        
          -    R$ 2,8
CACAO ANJO                 -   R$7.5
CAMARAO 7 BARBAS     -    R$    7
CAMARAO FERRO    GRANDE - R$ 22
CAMARAO FERRO    MEDIO     -  R$ 18
CAMARAO FERRO    PEQUENO -  R$ 13   
CAMARAO ROSA    GRANDE -     R$ 70   
CAMARAO ROSA    MEDIO -    R$ 40   
CAMARAO ROSA    PEQUENO -  R$ 20   
CASTANHA     -                R$ 1.2   
CAVALINHA     GRANDE -     R$ 4.5    5
CONGLIO ROSA     -    R$ 11   
CORVINA     GRANDE -    R$ 6   
CORVINA     MEDIA -    R$ 3.8    4
CORVINA     PEQUENA -    R$ 2.8   
DOURADO     GRANDE -    R$ 12   
ESPADA     GRANDE -    R$ 3.8    4   
ESPADA     MEDIO -    R$ 2.8    3   
GALO     GRANDE -    R$ 2.5   
GAROUPA     -         R$ 22   
GUAIVIRA     -                R$ 1.2   
LINGUADO     GRANDE -    R$ 15   
LINGUADO     MEDIO -    R$ 9
LINGUADO     PEQUENO -    R$ 6
LULA FRESCA    -    R$17   
MANJUBA     -                R$ 3.2   
MEXILHAO     LIMPO -    R$ 20   
NAMORADO     GRANDE - R$ 18
NAMORADO     MEDIO -     R$  14
NAMORADO     PEQUENO - R$ 11
OLHETE     -    R$ 11   
OLHO DE BOI -    R$ 17
SALMAO     GRANDE -    R$ 19   
PARATI     -                R$ 2.8   
PARGO     GRANDE -    R$ 12
PARGO     MEDIO -     R$ 7
PARGO     PEQUENO -    R$ 3
PESCADA     GRANDE -    R$ 7
PESCADA     MEDIA -    R$ 5
PESCADA     PEQUENA -    R$ 3
PESCADA AMARELA -      R$ 22   
PESCADA CUMBUCU    GRANDE - R$ 12
PESCADA GOETE    GRANDE -     R$ 4.2   
PESCADA GOETE    MEDIA -    R$ 3.2   
PESCADA GOETE    PEQUENA -    R$ 2.8   
PESCADA MARIA MOLE    GRANDE -    R$ 4.8   
PESCADA MARIA MOLE    MEDIA -    R$ 3.8   
PESCADA MARIA MOLE    PEQUENA -    R$ 2.8   

Rio: mercado de peixes tem 17 abaixo de R$ 5

                            

Para quem está esperando as promoções da semana nos supermercados cariocas, ou vai às feiras livres para comprar o peixe da semana, é bom saber que o mercado de peixes da Ceasa do Rio, situada no bairro de Irajá, na Zona Norte, tem 17 pescados,vendidos no atacado, custando até R$ 5.

Comer peixe ainda é a melhor solução para a dieta semanal. Veja quais os tipos de pescados que estão mais em conta. A lista foi divulgada pelo Setor de Informações e Preços da Ceasa Grande Rio. Dois tipos de peixes muito interessante, com carnes saborosas, são o Abrótea, de alto mar, cujo quilo está saindo por R$ 8 - dois reais a mais do que há um mês -, e a Tilápia, peixe de cativeiro e de rio, que está custando R$ 5, o quilo - R$ 1 a menos do que o praticado hjá três semanas.

Veja os preços por quilo, e compare quando for comprar:.


ABRÓTEA -  R$ 8;

ANCHOVA - R$10;

ATUM -  R$ 10;

BADEJO -  R$ 28;

BAGRE -  R$ 4;

BATATA -  R$ 10

BONITO CACHORRO -  R$ 3;

BONITO LISTRADO -  R$ 2,50;

BONITO PINTADO - R$ 7;

CAÇÃO - R$10;

CAMARÃO 7 BARBAS - R$ 7;

CAMARÃO BARBA RUSSA - R$ 5;

CAMARÃO BRANCO - R$ 16;

CAMARÃO CINZA -  R$ 20;

LAGOSTIM - 10;

CAMARÃO ROSA - R$10;

CAMARÃO VG -  R$ 80;

CASTANHA - R$ 3;

CAVALA - R$ 8;

CAVAQUINHA - R$ 20;

CAVALINHA - R$ 8;

CHERNE - R$ 30;

CIOBA - R$12;

CONGRO ROSA - R$10;

CORVINA - R$ 8;

DOURADO - R$10;

ESPADA - R$ 4;

GALO - R$ 2,50;

GAROUPA - R$ 20;

GOETE - R$ 4;

LINGUADO - R$ 25;

LULA - R$ 8;

MANJUBINHA - R$ 5;

MARIA MOLE - R$ 4;

MARMOTA (MERLUZA) - R$ 4;

MISTURA - R$ 1;

NAMORADO - R$ 20;

OLHO DE CÃO -  R$ 8;

PARATI - R$ 6;

PARGO -  R$ 10;

PEROÁ -  R$ 6;

PESCADA AMARELA - R$ 24;

PESCADA BANANA - R$14;

PESCADA CAMBUÇU - R$ 22;

PESCADA PERNA DE MOÇA - R$12;

PESCADINHA -  R$ 10;

POLVO - R$ 10;

RAIA - R$ 5;

ROBALO - R$ 25;

SARDA - R$ 8;

SOROROCA - R$ 2,50;

TAINHA - R$ 8;

TILÁPIA - R$ 5;

TRILHA - R$ 6;

VIOLA - R$ 8;

XARÉU - R$ 5;

XERELETE - R$ 4.

Gengibre, cenoura e manga tommy

                         

Veja lista de produtos mais em conta na central de abastecimento de alimentos, em São Paulo.


Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Pêssego chimarrita, figo roxo, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum, laranja pera, melão amarelo, pimentão verde, abóbora seca, berinjela, gengibre, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, mandioca, acelga, nabo, cebolinha, milho verde, couve manteiga, repolho verde, alface crespa, alface lisa e alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Ameixa rubi mel, goiaba branca, banana prata sp, abacaxi pérola, graviola, caju, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, uva itália, acerola, banana terra, uva rubi, chuchu, tomate, pimentão amarelo, pimentão vermelho, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, brocolos ninja, couve flor, rúcula, cenoura com folha e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Maracujá azedo, melancia, maçã nacional, mamão papaya, mamão formosa, carambola, fruta do conde, maçã estrangeira, limão taiti, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson, banana maçã, uva rosada, tomate, abobrinha italiana, cara, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, mostarda, espinafre, repolho roxo, escarola, agrião, salsa, coentro, rabanete, brócolos comum, cebola nacional, batata lavada e alho nacional.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Rio: maravilhas gastronômicas premiadas

                         

Produtores rurais beneficiários do Prosperar e do Rio Rural, programas do governo estadual,  são premiados no projeto Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio de Janeiro

Queijo, cachaça, conserva, geleia e embutido de agroindústrias beneficiárias dos programas, além de Grupo de Produtores Orgânicos do Brejal estão entre os premiados nas 12 categorias.

Produtores e agroindústrias incentivados pelos Programas Prosperar e Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, foram reconhecidos na premiação do projeto Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio de Janeiro de 2015, realizada no Palácio Guanabara.

Em sua terceira edição, o prêmio escolheu produtos de destaque da culinária fluminense. Ao todo, 135 produtos participaram da premiação, em 12 categorias.

Entre os vencedores estão produtores incentivados pelo Prosperar:

Queijos - Queijo de ovelha curado tipo amanteigado - Sítio Solidão (Miguel Pereira);
Cachaça - Coqueiro Ouro (Paraty);
Conserva - Mini berinjelas recheadas com nozes, da Arte em Conservas (Petrópolis);
Doces e Compotas - Geleia de morango da Doçuras da Suely (Nova Friburgo);
Embutidos - Linguiça de Lombinho da Defumados Friburgo (Nova Friburgo).

 Minha história

A história da Doçuras da Suely começou há mais de 60 anos, com o pai de Sueli, um dos primeiros produtores de morango em Nova Friburgo. A fim de ampliar os negócios, há 40 anos ela começou a fazer geleias da fruta para complementar a renda familiar. A venda era feita numa barraca na estrada Friburgo-Teresópolis, onde ela também comercializava o morango in natura. O negócio prosperou e hoje a agroindústria é administrada pelo filho e pela nora de Sueli, Fernanda Schuenck Hottz, beneficiários dos Programas Prosperar e Rio Rural. O cultivo de morangos é feito em estufa, com sistema de irrigação por gotejamento, sem uso de produtos químicos.

Produção sustentável também ganha prêmio

O Maravilhas Gastronômicas, que também premia instituições, contemplou este ano o Grupo de Produtores Orgânicos da Microbacia do Brejal, de Petrópolis, formado por 30 famílias dos municípios do entorno. Eles foram pioneiros em produção orgânica no estado e hoje comercializam mais de 120 variedades de alimentos de modo sustentável.

Com perfil totalmente rural, a localidade do Brejal, situada a pouco mais de uma hora do Centro Histórico de Petrópolis, proporciona diferentes tipos de vivências aos amantes da natureza e também aos visitantes da cidade imperial. Localizado no distrito de Posse, o lugar tem como características principais o ar puro, a tranquilidade e a produção de alimentos orgânicos, que abastecem os mercados consumidores das Regiões Metropolitana e Serrana. Além de sua vocação natural para o turismo e para as atividades agropecuárias, o Brejal é também um exemplo positivo de organização comunitária.

Cozinha gourmet: alimentos exóticos na Ceagesp

      
                         

As frutas exóticas chamam a atenção geralmente pela aparência diferente das outras, e também pelo gosto, mas só para quem as experimenta. Veja aqui um pouquinho sobre algumas espécies surpreendentes vendidas na CEAGESP, e descubra algo que pode te agradar.

Cultivada no México, Estados Unidos e Brasil, esta fruta provém de lugares tipicamente tropicais. Aqui ela também é conhecida como fruta-ovo, por ter a cor da polpa muito parecida com uma gema de ovo.

O canistel contém poucos caroços, seu sabor é doce e sua textura é firme. As formas de consumi-lo são in natura, ou em sucos e doces. A fruta ainda é fonte de fósforo, aminoácidos, e rica em provitamina A, substância que no organismo, gera a vitamina A.


FISALIS

A frutinha alaranjada envolta de suas folhas, é natural da Colômbia e tem sabor azedo misturado ao doce. A fisalis é rica em vitamina C, fósforo, ferro e minerais, e pode ser consumida in natura, em doces ou até salgados.

Há estudos científicos sobre a fruta, que descobriram indícios de que o alimento atua no sistema imunológico, protegendo o corpo contra vírus.

JAMBO ROSA

A fruta originária da Índia, é muito encontrada no entreposto da capital. De longe ela lembra um caju, se não fosse pela sua cor rosada. Já seu sabor, é um pouco doce e sua textura consistente. A principal característica do jambo rosa é que ele é bem suculento, diferente do jambo esverdeado conhecido no Brasil.

Suas propriedades nutricionais incluem as vitaminas A, C, B1 e B2. Esta fruta ainda reforça a produção de colágeno, proteína que age na manutenção da pele, cabelos e unhas.

LICHIA

A textura áspera desta fruta não parece nada com sua polpa, que é totalmente lisa e comestível. Em seu interior, há um grande caroço, coberto pela polpa branca, doce e refrescante. Muito popular na China, a frutinha é encontrada no Brasil para consumo in natura, ou até em bebidas alcóolicas, como a caipirinha de lichia.

MANGOSTIM

Apresentada pelos permissionários do entreposto Terminal São Paulo (ETSP) como a “fruta da rainha”, por seu sabor doce inigualável, esta fruta é cultivada nos estados da Bahia e Pará, mas tem origem na África e Ásia.

Consumir esta fruta rica em antioxidantes, cálcio e vitamina C, pode amenizar artrites e dores musculares, além de reforçar o sistema imunológico.

PITAIA

Disponível nas variedades amarela, vermelha ou branca, esta fruta muito encontrada no México, tem cultivo no Brasil. Sua casca a fez ser apelidada de “fruta-dragão”, e sua polpa doce lembra o kiwi, com pequenos caroços comestíveis e textura macia.

Esta fruta é termogênica, propriedade que a faz ser recomendada para quem quer emagrecer, pois ela demanda mais calorias para ser digerida. A pitaia em suas três versões, ainda é fonte de vitamina C, cálcio, ferro e potássio.

SERVIÇO

CEAGESP
Av.Dr. Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina, São Paulo
Entrada pelo portão 4 (estacionamento)

Agro Comercial Liberty
Pavilhão MFE – B – módulos 36/37, 133/134/135
Tel.: (11) 3831-8427

Luma
Pavilhão MFE – B – módulos 145 e 146
Tel.: (11) 3643-7969 / 3643-7971 / 3643-7972

HGS Frutas e Legumes
Pavilhão MFE – B – módulos 38/39/40/41/42 e 131/132
Tel.: (11) 3643-7783

Othil
Pavilhão HFB – box 74
Tel.: (11) 3643-8848 / 3643-8849

Frutamina
Pavilhão MFE – B – módulos 22/23/24/25/26/27
Tel.: (11) 3643-8916 / 36438917

Que tal fazer uma decoração bem natural?

                                 

Arranjos de frutas: aprenda a decorar sua ceia de fim de ano


Tradicionalmente, as festas de fim de ano são momentos a se recordar: as famílias se reúnem, velhos amigos se reencontram e todos celebram, juntos, o ano que passou e também o que está por vir. E este momento pode ficar ainda mais especial com uma boa decoração, que ajuda a alegrar o ambiente e exaltar o clima de festa.

Ao contrário da imagem clássica de um Natal com neve, no Brasil, é verão nesta época do ano. Portanto, nada melhor do que se inspirar em nosso clima tropical na hora de decorar sua festa. Para tornar sua mesa ainda mais bonita, uma opção é montar arranjos com frutas, que além de saborosas, dão um toque a mais de cor à celebração.

Construir um “buquê” é simples: primeiro, você precisa escolher um recipiente para armazená-lo – pode ser uma cesta, um vaso ou uma vasilha. Embrulhe uma espuma de florista em filme de PVC e coloque-a no fundo do recipiente escolhido. Com isso, você já tem a base do seu arranjo; é nela que você vai fixar os palitos com frutas.
                     

Para decorá-lo, dê preferência a frutas mais firmes e resistentes – desta forma, seu “buquê” não vai murchar durante a festa. Banana e maçã devem ser evitadas, pois estas frutas escurecem ao serem descascadas. Já o abacaxi, a carambola, o melão e a manga são indicados, pois além de firmes, a variedade de cores ajuda a conferir destaque ao enfeite.

Escolhidas as frutas, chega a hora de usar a criatividade.

As maiores podem ser picadas e fixadas em espetos de churrasco, variando as espécies. O abacaxi também pode ser cortado em fatias e depois moldado utilizando formas para biscoitos. Outra sugestão é utilizar um boleador de manteiga para fazer aquelas “bolinhas” de melão. Já as frutas pequenas podem ser servidas inteiras, em palitos ou pequenas taças.

Uma dica para economizar na hora de escolher as frutas é acessar o site do programa Hortiescolha, que indica quais vegetais estão na alta safra, época em que os preços costumam cair.

Aproveite também que neste fim de ano, o Varejão CEAGESP terá um funcionamento especial para atender a todos que buscam qualidade para as ceias de fim de ano.

SERVIÇO
Varejão CEAGESP – especial Fim de Ano
Quartas-feiras, dias 23 e 30/12 – das 14h às 22h, no portão 7.
Quintas-feiras, 24 e 31/12 – das 7h às 12h, no pavilhão MLP.

ATENÇÃO: excepcionalmente, o Varejão de fim de semana ficará suspenso nos dias 26 e 27 de dezembro e 2 e 3 de janeiro.

Friboi usaria substância para cadáveres

                            

Por que uma substância utilizada para embalsamar cadáveres foi encontrada em carnes da Friboi? Veja análise publicada no blog do ambientalista Fabio Chaves,  do portal da Rede Record de Televisão.

A notícia de que amostras de peças de carne da Friboi foram reprovadas pelo PROCON do Paraná foi destaque esta semana (entenda o caso). Mas qual seria o motivo da utilização de uma substância tão forte, utilizada para embalsamar cadáveres, em carnes vendidas à população?

Assim como a carne humana, os músculos e tecidos de bois, frangos, porcos, peixes e de todos os outros animais também sofrem a ação de microorganismos. Após um boi ser morto em um frigorífico, por exemplo, em pouco tempo começa o processo natural de decomposição. É por isso que esses lugares são tão frios. É uma medida para tentar frear a ação das bactérias que podem apodrecer o produto antes que ele chegue aos supermercados.

Por eliminar a maioria dessas bactérias, o formaldeído, popularmente conhecido como formol, é usado para conservar cadáveres inteiros ou suas partes em universidades de medicina e em outros locais que precisam dessas peças. A técnica não é permitida para conservação de cadáveres de animais comercializados como alimento, mas muitas empresas burlam a determinação e, às vezes, são flagradas.

A ingestão de formol é altamente danosa à saúde e traz sérios riscos de desenvolvimento de câncer. As carnes também são, segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS (entenda aqui). Consumir carne com formol, portanto, é absolutamente desaconselhável, mesmo pensando apenas na questão da saúde.

Apesar de produtos da Friboi terem sido flagrados com formol, o uso desse agente químico não é uma novidade em produtos de origem animal. Indústrias de laticínios foram flagradas diversas vezes adicionando formol ao leite, principalmente no sul do país. Basta uma rápida pesquisa na internet para ler notícias recentes sobre isso.

Como o prezado leitor desta coluna já deve ter concluído, o formol é uma forma eficaz de conservar cadáveres. Eis a resposta para a pergunta que inicia este texto.

Perfil

Fabio Chaves é fundador e infoativista do Vista-se, maior portal vegano do Brasil, e colunista do portal de notícias da Rede Record, o R7.

Desde 2007, vem trabalhando pela divulgação do veganismo através da disponibilização de notícias e materiais gráficos sobre o tema. Co-autor de Projetos de Lei em favor do consumidor vegano, é consultor da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Animais (FPDDA) no Congresso Nacional e palestra voluntariamente sobre veganismo e Direitos dos Animais em diversas cidades do Brasil.

É autor da primeira coluna sobre Direitos Animais e veganismo em um grande veículo de mídia brasileiro, o portal de notícias da Rede Record (R7).