terça-feira, 27 de junho de 2017

Ceagesp: bananas e laranjas estão mais em conta

Não deixe de relacionar essas dicas importantes antes de você fazer sua feira da semana. Só assim vai economizar.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Atemóia, abacate margarida, maracujá azedo, banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, goiaba branca, goiaba vermelha, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, acelga, salsa, alho porró, almeirão fino (comum), repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, canjica, batata lavada e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Limão taiti, morango, abacaxi pérola, figo roxo, tangerina cravo, maçã importada, acerola, pera importada, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, batata doce amarela, cenoura, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, beterraba com folha, couve manteiga, rúcula, cenoura com folha e cebola argentina.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Abacaxi Havaí, mamão papaya, caqui fuyu, caqui guiombo, caqui rama-forte, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, Manga Tommy, lima da Pérsia, uva Thompson, pepino japonês, jiló redondo, abobrinha italiana, berinjela, abobrinha brasileira, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, brócolos ninja, rúcula, alfaces, coentro, salsão, couve-flor, rabanete, espinafre, erva doce, brócolos comum, alho nacional e ovo branco.

Preço médio de cesta das festas caipiras fica estável

Meio tardio mas oportuno, estudo feito pela Ceasa de Minas Gerais apresenta oportunidades que ainda podem ser aproveitadas para o dia a dia do consumidor.

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Milho-verde cozido, pé de moleque, cocada, paçoca, batata-doce assada, quentão e caldo de mandioca são apenas algumas das comidas típicas das festas típicas de junho e julho. 

Os produtos que servem de matéria-prima ao cardápio dos "arraiás" também podem ser encontrados na CeasaMinas. E quem pretende diversificar a compra desses itens deverá pagar, em média, por um valor bem próximo ao do ano passado, considerando uma cesta composta por milho-verde, mandioca, batata-doce, gengibre, coco seco e amendoim.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio dessa seleção de seis produtos apresentou uma variação de 0,3%, na primeira quinzena de junho deste ano em relação ao mesmo período de 2016. "Ou seja, o consumidor que diversificar bem, e for comprar uma porção de cada um destes ingredientes, deverá encontrar um preço médio praticamente estável em relação ao ano anterior", explica.

Milho-verde

Um dos itens obrigatórios nos "arraiás", o milho-verde ficou 14,4% mais barato no atacado, passando de R$ 0,97 para R$ 0,83/kg, no comparativo anual. "Apesar de junho e julho concentrarem a maior demanda, é entre novembro e março que se concentra a maior oferta da hortaliça", afirma o produtor André Gonçalves Ferreira, de Conceição do Pará (MG).

"Na época atual, a colheita é mais demorada, já que temos de esperar até 120 dias para colher o produto, enquanto o normal seriam 90 dias. Isso por causa do frio, que retarda o desenvolvimento do produto, e ainda de dias menores que as noites", explica ele, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem.

Amendoim

Outro produto que ficou mais barato no ano é o amendoim, com redução de 5,7%, de R$ 8,61/kg para R$ 7,26/kg. O produto vinha com preços mais altos desde maio de 2016 até abril de 2017, quando teve a trajetória invertida.

Gengibre

Essencial no preparo do quentão, o gengibre também se destacou entre as quedas de preço, oscilando - 4%, passando de R$ 2,50/kg para R$ 2,40/kg.

Batata-doce

Já entre os produtos que ficaram mais valorizados, está a batata-doce, com alta no preço de 7,2%, de R$ 1,93/kg para R$ 2,07/kg, mesmo com aumento da oferta. Além da demanda típica do período atual, o aumento foi influenciado pelo custo maior de produção.

Mesmo assim, o produtor Oromar Junio Fernandes Las Casas, de Patos de Minas (MG), reclama do preço. "Na mesma época do ano passado, eu vendia a caixa com 20 quilos de batata doce roxa a R$ 30 e hoje (21/6) está saindo por R$ 20 a R$ 25", afirma.

Segundo ele, a passagem de muitos produtores de batata inglesa da região de Araxá (MG) para a cultura da batata-doce pode ter contribuído para aumentar a oferta.

Mandioca

A mandioca, utilizada principalmente em caldos, ficou 29% mais cara, de R$ 0,79/kg para R$ 1,02/kg. Segundo Ricardo Fernandes Martins, os preços baixos praticados em anos anteriores contribuíram para desestimular muitos produtores, o que levou a uma redução de áreas plantadas e migração para outros cultivos.

Ainda assim, segundo Ricardo Fernandes, o produto pode ser considerado uma boa dica de consumo, já que está mais barato que as médias de preços verificadas, por exemplo, em 2012 (R$ 1,09/kg) e 2013 (R$ 1,08/kg).

Coco seco

Outra matéria-prima de destaque no cardápio junino é o coco seco, que apresentou valorização de 48,9% no preço, oscilando de R$ 2,64/kg para R$ 3,93/kg no comparativo anual. Um dos fatores que contribuíram para a alta é a queda de 27,7% na quantidade ofertada no atacado do entreposto de Contagem.

Segundo Vitor Lopes, gerente da atacadista João dos Cocos, o volume menor foi influenciado por problemas climáticos em algumas regiões fornecedoras, em estados como Sergipe, Alagoas e Bahia.

Comandada pelo empresário João Lopes, que dá nome à empresa, a loja na CeasaMinas comercializa também coco ralado, leite de coco, óleo de coco, açúcar de coco, amendoim, rapadura, milho de pipoca, pé de moleque, além de açaí, frutas congeladas e em polpa, e embalagens em geral.

O ápice das vendas se dá não somente nos festejos juninos, mas também nas inúmeras exposições agropecuárias realizadas no interior, sobretudo de junho a setembro, conforme explica Vitor Lopes. "Tenho cliente que leva de 2 a 3 mil quilos de coco para atender a um evento desses".

Inmet - Inverno: Clima ameno e com poucas chances de El Niño

Comportamento de temperatura e umidade são acompanhados no campo em função da influência sobre a produção. São Paulo e parte sul do Rio de Janeiro a previsão indica chuvas de normal a acima da média. O que aconteceu no início da semana que passou, quando caiu em um dia a chuva de um mês inteiro, alagando bairros da capital carioca,  serve de exemplo para a região.

                    Temporal no Rio alagou bairros da Zona Sul da capital
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As chances de ocorrência do fenômeno El Niño neste inverno são pequenas, de acordo com previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As previsões climáticas e o registro de fenômenos naturais são acompanhados no meio rural em função da influência que têm sobre a produção, dependendo da intensidade que alcançam. Elevação de temperatura e de umidade em níveis acima do normal, mas com alta moderada, podem ser benéficos ao cultivo. 

Caso o El Niño se manifeste, de acordo com o instituto, será de forma leve. O fenômeno é caracterizado por aquecimento das águas superficiais no Oceano Pacífico Tropical. Altera o clima regional e global, mudando o padrão de ventos e afetando os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias.

De acordo com o instituto, no Nordeste, que recentemente sofreu com inundações, a estação chuvosa deverá prolongar-se até o mês de agosto na região leste. A queda de temperaturas deve ocasionar formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado de Mato Grosso do Sul, neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul, episódios de friagem em Rondônia, Acre e sul do Amazonas.

A Região Norte deve permanecer com chuvas e a possibilidade de ocorrência de temperaturas médias abaixo do normal para os próximos meses irá favorecer a incidência de friagem.

O período seco característico desta época do ano já começou na Região Centro-Oeste. A previsão para o inverno indica alta probabilidade de chuvas de normal a abaixo do normal em grande parte da região. A permanência de massa de ar seco e quente se acentua entre agosto e setembro.

A estimativa é de temperaturas acima da média em grande parte da Região Sudeste, porém, em alguns pontos, pode haver baixa acentuada de temperatura e, em locais mais elevados, formação de geada, devido à passagem de massas de ar frio. Previsão indica que devem permanecer áreas com chuvas dentro da faixa normal ou abaixo nesta estação, exceto em São Paulo e parte sul do Rio de Janeiro, onde a previsão indica chuvas de normal a acima da média.

No Sul, a previsão indica chuvas acima da média no Paraná, Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo de julho, agosto e setembro, mas as temperaturas médias devem permanecer de normal a abaixo do normal climatológica no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e oeste do Paraná, favorecendo a formação de geadas em áreas serranas e planalto. Novos episódios de neve podem ocorrer principalmente no mês de julho.

Conheça os benefícios que o consumo da batata traz à saúde

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Difícil encontrar quem não goste de batata nas suas diversas variações. Desde que ela foi descoberta pelos espanhóis na América Central, esse tubérculo caiu no gosto popular e hoje é ingrediente de vários pratos, seja como elemento principal ou como acompanhante, na forma de purês, em ensopados, assada, cozida ou simplesmente frita.

Apesar de ser rica em carboidratos, a batata possui baixa quantidade de gordura e contém vitaminas do complexo B (a mais abundante é a B6) e vitamina C, além de ferro, potássio, cálcio, grande quantidade de fósforo e amido. 

E ao contrário do que muitos pensam, esse legume pode ser um grande aliado para quem faz dieta de redução de peso – desde que devidamente preparada. Quando cozida, 100 gramas de batata oferecem apenas 52 calorias. Já quando ela é frita, a mesma porção sobe para 267 calorias. O que engorda são os outros ingredientes que acompanham muitas receitas, como manteiga, creme de leite, queijo e outros alimentos.


BENEFÍCIOS


O consumo de batata traz inúmeros benefícios à saúde, desde a prevenção de problemas intestinais até a redução de pressão arterial e os níveis de estresse no organismo. E ainda tem mais:

    1- Suas fibras ajudam a prevenir a prisão de ventre ao aumentar o volume das fezes. Isto ajuda a prevenir a constipação, diminui o colesterol e previne o câncer de cólon. Ajudam ainda mantêm os níveis de açúcar no sangue dentro do seu padrão normal, retardando a absorção de amido no intestino.

    2- A alta concentração de vitamina B6 aumenta as reações químicas naturais, promovendo assim a saúde alimentar, melhorando a transmissão de estímulos nervosos no cérebro. A vitamina B6 ainda ajuda na quebra do glicogênio, aumentando o desempenho atlético e a resistência do organismo.

    3- A batata ainda pode ser usada de forma externa. O seu sumo alcalino neutraliza o ácido estomacal e ajuda a aliviar a má disposição, e até úlceras. Fatias de batatas quentes podem ser aplicadas externamente para ajudar a aliviar dores musculares e melhorar a circulação. Quando cruas, ajudam a reduzir comichões e inflamações da pele.

PRODUÇÃO

Por estas e outras é que a batata é o quarto alimento mais consumido no mundo todo, ficando atrás apenas do arroz, trigo e milho. No Brasil, o consumo per capita fica em torno de 15 kg/ano, segundo a Associação Brasileira de Batata. No ranking mundial de produtores de batata, o país ocupa a 20ª posição, sendo que a China, Índia e Rússia ocupam – respectivamente – o três primeiros lugares.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS: O tropeço da Ceasa capixaba foi de - 5,16

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Isso mesmo, a Ceasa de Vitória foi o reflexo do que vem acontecendo na agricultura do Espírito Santo, somados também à perda do poder aquisitivo da população que passou a comer menos. O que é preocupante.  O principal mercado do estado não cresceu ( - 5,16%) e faturou apenas R$ 877.708.855,07, apresentando movimentação de carga também negativa ( - 20,11%), ou 387.440.299 kg. 

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Em relação aos anos anteriores, a Ceasa de Vitória faturou R$ 925.486.921, 05 ( 2015) e R$ 917.374.559,46 ( 2014). 

O destaque ficou com o mercado de São Matheus, uma das grandes regiões produtoras do estado, que teve crescimento total nos negócios de 40,21 ( R$ 7.019.020,29), e movimentação de mercadoria de 2.989.206 kg ( + 12,23%). 

Em Colatina houve crescimento de 14,08% ( R$ 39.659.773,34); mas perdeu em cargas ( - 13,14%), movimentando apenas 17.529.518 kg. 

Somando os dividendos obtidos em todos os mercados da Ceasa Espírito Santo, o resultado foi de R$ 924.387.648,70, em 2016, segundo aponta estudos do governo federal.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS : Ceasa do Rio cresceu pouco em 2016

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

O Blog CeasaCompras dá continuidade a série de reportagens especiais sobre a situação econômico-financeira das centrais de abastecimento da Região Sudeste, que respondem a mais de 50% da alimentação do brasileiro.  Dois resultados se mostraram surpreendentes, os da CeasaMinas e da Ceagesp. No entanto, outros dois, Rio de Janeiro e Espírito Santo, são pífios.  Considerada a segunda maior central do Brasil, vindo atrás apenas da Ceagesp, a gigante da América Latina, a Ceasa Grande Rio por três anos consecutivos perdeu esse posto.

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A Ceasa fluminense, em 2016, obteve alta de apenas 4,81% no volume de negócios. Mas, na movimentação de mercadorias, o saldo é negativo. Por que isso aconteceu?

Esta é uma pergunta que sugere uma gama de respostas: a principal, podemos assim dizer, está na destruição política e econômica do Estado. Vamos incluir ainda o fator segurança. Isso mesmo. Quem vai comprar numa central, como a maior de todas, Irajá, na Zona Norte carioca, se arriscando a ser atacado no meio do caminho por bandos armados? Marginais que roubam e matam.

Outra pergunta: E quem tem dinheiro para comprar alimentos no momento em que empregos foram pulverizados, os salários atrasados e servidores estaduais sacrificados?

A então segunda maior central de abastecimento do país, construída na década de 70, o mercado do Irajá, que é cercado por 14 comunidades carentes dominadas por traficantes e ladrões de cargas, está a míngua. Basta analisar os números divulgados pelo governo federal: no ano passado foram negociados R$ 3.306.067.000,00 - um aumento de apenas 4,81% em relação a 2015. Ainda no ano passado foram movimentadas apenas 1.314.097.000 kg de mercadorias, com saldo negativo monstruoso de - 15,08%.

Só para termos idéia,  este mercado obteve R$ 3.154.328.000,00 (2015) e R$ 3.033.700.000,00 (2014). Ambos crescimentos pífios.

Destaque

No Rio de Janeiro, apenas o mercado de Nova Friburgo, na Região Serrana, apresentou alta expressiva de 20,32% nos negócios( R$ 37.045.000,00). A carga movimentada cresceu 9,90% ( 27.241.000 kg). A segunda maior central do estado, no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, os negócios cresceram apenas 9,92% ( R$ 347. 732.000,00).  A movimentação de mercadorias foi de 163.242.000 kg ( 0,30%).

Outros três mercados pertencentes à Ceasa Grande Rio, situados no interior do estado, despencaram em volume de negócios, vendas e movimentação de mercadorias. São eles:

Mercado do Produtor Ponto de Pergunta - R$ 25.756.000,00 ( - 12,71%) e um total de carga movimentada de 19.083.000 kg ( - 18,75%);

Paty do Alferes - R$ 11.043.000,00 ( - 25,04%); movimento de carga de 7.618.000 kg ( - 28,05%);

São José de Ubá - R$ 2.827.162,24 ( - 14,20%); movimento de carga de 2.232.156 kg ( - 17,97%).

No somatório geral de mercadorias negociadas em 2016, a Ceasa Grande Rio apurou apenas R$ 3.730.470.162,24. 

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Preços das frutas apresentaram queda generalizada nas Ceasas

Os preços de banana, laranja, maçã, mamão e melancia continuaram caindo nos principais mercados atacadistas do Brasil no mês de maio, de acordo com o 6º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas, divulgado nesta terça-feira (20) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A boa safra nos estados produtores já vinha possibilitando um aumento gradual da oferta nos últimos meses e tendência deve ter continuidade no próximo trimestre.

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A alta produção de mamão no Espírito Santo e no sul da Bahia pressionou o preço para baixo em todas as Ceasas analisadas, principalmente em Minas Gerais, que teve a maior queda percentual, de 41,7%. A grande oferta serviu para abastecer todo o mercado interno com preços baixos e ainda direcionar parte da safra à exportação.

No caso da laranja e da maçã, que já apresentavam um histórico de preços mais baixos, a intensificação da colheita proporcionou uma queda ainda maior, de 22% e 23%, nas Ceasas de Goiânia e Belo Horizonte, respectivamente. Já a melancia, que estava com preços altos nos boletins anteriores devido ao fim da safra em São Paulo, começou a baixar graças ao início da safra no interior de Goiás.

Hortaliças 

Não houve aumento significativo de preços nas hortaliças em geral, exceto batata e cebola, que ficaram mais caras em alguns estados devido à entressafra. O tomate e o alface, por exemplo, tiveram queda na maioria das Ceasas, enquanto o preço da cenoura diminuiu em todas as unidades analisadas no país.

Outras hortaliças também apresentaram recuo geral nos preços, como agrião (-20%), beterraba (-19%) e abobrinha (-18%). A tendência de queda seguiu também em frutas regionais, como atemoia (-19%), tangerina (-16%), goiaba e limão (-14%).

O levantamento é feito mensalmente pela Conab, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), com base nas informações enviadas pelos principais mercados atacadistas do país. Em maio, a análise considerou entrepostos localizados nos estados de SP, MG, ES, PR, GO, DF, PE e CE. 

Preço do maracujá em safra cai 35,6%

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Vamos aproveitar essa informação divulgada pela CeasaMinas, fazer muito suco para que a gente possa se acalmar nesses dias turbulentos que o Brasil teima em manter.

Na língua inglesa, ele é conhecido como a "fruta da paixão" em referência ao formato de sua flor. É também uma das frutas mais populares no preparo de sucos, e famosa pelo efeito calmante. Em plena safra no atacado da CeasaMinas, o maracujá fechou o mês de maio 35,6% mais barato que no mesmo mês de 2016. Já na primeira quinzena de junho, a queda foi de 10,9% em relação a igual período de 2016. Além da economia, o consumidor também ganha em saúde: estudos apontam o potencial das sementes da fruta para a melhoria intestinal, e do extrato de sua casca contra sintomas associados à osteoartrite.

A melhor época para se consumir maracujá vai de abril a julho, quando preço, oferta e qualidade estão mais favoráveis. A queda de preço em maio em relação ao mesmo mês de 2016 foi acompanhada pelo aumento de 27% na oferta no entreposto.

De acordo com o chefe da Seção de Informações da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, essa redução de valor fez com que a fruta voltasse a ser comercializada em patamares próximos aos das safras dos anos anteriores, como em 2015, 2014 e 2013.

Um dos fatores que contribuíram para a queda no preço foi a demanda mais fraca da indústria de sucos, o que aumentou a disponibilidade do produto in natura no entreposto, conforme explica Martins. "Também exerceram influência os preços mais altos praticados em meados do ano passado, o que provavelmente estimulou produtores a aumentarem o plantio para esta safra", afirma.

Indústria como alternativa

Daniel Donizete da Silva comercializa maracujá há cerca de 15 anos no Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Ele é representante do produtor rural Sérgio Amorim Neri, do município de Guimarânia, no Triangulo Mineiro (MG). Ele lembra que chegou a vender uma caixa de 10 quilos no atacado por até R$ 60 no ano passado, durante a entressafra. Mas no último dia 09/06, com a boa oferta, o preço não passou de R$ 25. "Até R$ 20, compensa trazer para vender aqui no MLP. Se cair mais que isso, é preferível vender para indústria de sucos", explica.

De acordo com ele, geralmente a indústria tem pago em torno de R$ 1,20/kg na lavoura, o que acabaria sendo vantajoso. "Lá não temos custo com transporte e embalagem para trazer o produtor até no MLP", justifica.

Estoques elevados

Já o produtor rural Everson Carlos Cruz dos Santos acredita que o preço poderia ter caído ainda mais, não fosse o fato de algumas lavouras terem sido afetadas por doenças vegetais. Com cultivo no município de São Vicente de Minas, localizado na região Sul do estado, Santos explica que de 60% a 70% da produção na sua região é normalmente vendida para a indústria de sucos.

"Atualmente, esse percentual não passa de 30%, dada a baixa demanda dos fabricantes. Temos informação de que, em apenas um grande fabricante, os estoques chegam a 600 mil litros de suco", afirma.

Uma das apostas de Santos é o cultivo do maracujá sem agrotóxicos. Atualmente, ele conta com 2 hectares deste tipo de produção, o que lhe rende um preço de R$ 15 a R$ 20 a mais por caixa, vendidos principalmente para o mercado paulista.

Panorama

Base de dados da Embrapa mostra que a Bahia liderou a lista dos principais estados produtores da fruta, com 297.328 toneladas em 2015, seguida pelo Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Sergipe.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, o município de Livramento do Brumado, no Centro-sul da Bahia, foi o que mais ofertou maracujá para o entreposto de Contagem em 2016. Foram cerca de 3,5 mil toneladas da fruta, o equivalente a 24,5% do total da oferta.

Entre os municípios mineiros, São Vicente de Minas liderou a oferta de maracujá, sendo responsável por 4,87% do total, o equivalente a 700 toneladas.

Das cerca de 7 mil toneladas de maracujás ofertadas entre janeiro e maio deste ano, 36,5% foram provenientes de municípios mineiros. A oferta mineira aumentou 30,4% entre maio deste ano e o de 2016.

Saúde também nas sementes e casca
O suco de maracujá produz boas quantidades de vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e fibras, sendo muito difundido como sedativo e calmante. Além disso, pesquisadores da Universidade Mahshad de Ciências Médicas, no Irã, revelaram em 2010, após estudo com pacientes, que o extrato da casca de maracujá pode combater sintomas ligados à osteoartrite do joelho, como dor e rigidez.

Também denominada artrose osteoartrose, a osteoartrite decorre de uma lenta e progressiva degradação da cartilagem articular, que ocorre em situação de sobrecarga. Os autores do estudo acreditam que os benefícios se devem à presença de antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias no extrato da casca.

Em outra pesquisa, publicada em 2005 pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, do Reino Unido, cientistas apontaram os benefícios das sementes de maracujá na melhoria das funções intestinais. Segundo os pesquisadores, os testes indicaram que o potencial benéfico estaria ligado à presença de fibras insolúveis nas sementes, o que estimularia o movimento intestinal regular. Esta característica favoreceria também a eliminação de toxinas nocivas ao organismo.

Por que fruta da paixão?

Em inglês, o maracujá é conhecido como passion fruit, ou fruta da paixão, e seu nome científico é Passiflora (flor da paixão). O termo científico teria sido dado pelo padre Giovanni Battista Ferrari, em sua obra De florum cultura, publicada no século 19. O título faz referência à Paixão de Cristo, já que a flor do maracujá possui elementos que lembrariam os formatos de coroa, açoites, cravos e chagas.

Já o nome em português é proveniente de "mara kuya", da língua tupi, que pode ser traduzido por "alimento da cuia", em alusão ao formato da fruta quando partida ao meio.

terça-feira, 20 de junho de 2017

Tomate e laranja estão mais em conta

Antes de comprar a feira da semana é bom dar uma olhada na relação feita pela central de abastecimento paulistana.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Atemoia, abacate margarida, maracujá azedo, banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta vermelha (dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, acelga, salsa, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, canjica, batata lavada e cebola nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Morango, abacaxi pérola, figo roxo, abacaxi havaí, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, batata doce amarela, acerola, cenoura, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, beterraba com folha, couve manteiga, rúcula, cenoura com folha e cebola argentina.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, figo roxo, caqui fuyu, caqui guiombo, caqui rama-forte, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, lima da pérsia, uva thompson, pepino japonês, abobrinha italiana, berinjela, abobrinha brasileira, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, alfaces, coentro, salsão, couve-flor, rabanete, espinafre, erva doce, brócolis comum, alho nacional e ovo branco.

Ceasa Grande Rio : Faça sopas e caldinhos pagando menos

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O inverno já está aí e com ele aqueles dias que permitem que você faça um bom caldo ou aquela sopa com receita de família. O CeasaCompras identificou 33 tipos de alimentos, vendidos nesta semana na Ceasa do Rio de Janeiro, com preços baratinhos. Tire a prova.

Agrião R$ 0,70 (25 moles)
Aipo/Salsão R$ 20 ( 6 moles)
Alecrim R$ 2 ( 15 moles)
Alface, lisa ou crespa, R$ 15 ( 18 unidades)
Alho-poró R$ 15 ( 12 unidades)
Bertalha R$ 1,50 ( 5 moles)
Brócolis comum R$ 1,50 kg
Catalonha R$ 1
Cebolinha R$ 1,50 ( 4 moles)
Salsa R$ 1 ( 5 moles)
Chicória R$ 10 ( 18 unidades)
Coentro R$ 4 ( 10 unidades)
Couve-flor R$ 20 ( 8 unidades)
Erva-doce/Funcho R$ 10 ( 6 unidades)
Louro R$ 3 ( 5 moles)
Manjericão R$ 2 ( 30 moles)
Mostarda R$ 1,50 kg
Moyashi R$ 6 ( 5 moles)
Nirá R$ 15 kg
Palmito R$ 20 ( unidade com 4 kg)
Repolho verde R$ 20 ( 12 unidades)
Rúcula R$ 3 ( 5 moles)
Abóbora baiana R$ 1,20 kg
Abóbora pescoço R$ 1,40 kg
Abóbrinha italiana R$ 25 ( caixa com 20 kg)
Tomate longa vida R$ 35 ( caixa com 22 kg)
Tomate cereja R$ 12 ( 4 bandejas)
Batata doce R$ 18 ( caixa com 20 kg)
Batata inglesa comum R$ 65 ( saca com 50 kg)
Beterraba R$ 22 ( caixa com 20 kg)
Cebola R$ 28 ( saca com 20 kg)
Cenoura R$ 23 (caixa com 18 kg).

Uma dica que damos para você é que sempre compre nas terças e quintas-feiras, incluindo frutas também, que são levadas para a Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte carioca,  pelos produtores rurais das regiões Metropolitana e Serrana do Rio. O melhor horário de comprar é sempre depois das 9hs, quando os preços começam a baixar.  Você pode chegar de carro pela Avenida Brasil, ou de Metrô, descendo na Estação Tomás Coelho.

Ceagesp tem quilo de tomates bem baratinho

Por Janeth Lobo Franco Mirra, de São Paulo.

Nossa amiga paulistana foi até a Ceagesp na Vila Leopoldina onde encontrou bons preços para o legume tradicional em nossa cozinha. E o que é melhor, ainda dá uma deliciosa receita natural para fazer o seu molho em casa.

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Segundo a Anvisa pode conter a cada 100 gramas de molho alguns insetos e ate pelos de ratos; segundo eu, como ser humano não pode haver nada além de tomates saudáveis no molho que sirvo a minha família, então aprendam a fazer em casa.

Se quiser comprar tomates tem a Batista, o Canelas, A Guaraçaí o Issao, entre outros produtores que respeitam os consumidores , não colocando inseticidas nos produtos garantindo a saúde da população.

A Caixa de tomates com 20 quilos estava 25 reais nos box esta semana la na CEAGESP, vale a pena porque da para fazer 50 potes de 270gramas

Receita do Molho base

20 quilos de tomates

1 copo de açucar
2 colheres de sal
1 copo de azeite

Modo de preparo

1- Faça uma cruz na casca na parte de cima dos tomates coloque em água fervendo por 5 minutos retire a pele dos tomates e as sementes bata no liquidificador as polpas e leve ao fogo com o açucar o sal e azeite por 3 horas;

2- Coloque em potes previamente fervidos com as tampas novas junto;

3- Coloque o molho nos potes tampe bem e leve para ferver por 30 minutos retire eles ainda fervendo e passe na agua fria este choque irá criar um vácuo e o molho dura ate 1 ano perfeito guarde em local arejado sem luz direta.

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS

Ceagesp, gigante que faturou R$ 11,4 bi em 2016

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

De todas as Ceasas do país foi a que mais faturou em volume de negócios, sendo que a central da capital paulista representou quase a totalidade desse valor: R$ 8,24 bi.

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Quase R$ 12 bilhões, este é o maior faturamento já verificado entre todas as 22 centrais de abastecimento, de acordo com levamento econômico feito pelo Prohort, programa ligado ao Ministério da Agricultura.  Apesar da situação da economia enfrentada pelos brasileiros - falta de dinheiro, falta de trabalho, preços altos - a Ceagesp, considerada a maior central de alimentos da América Latina ( 11 mercados espalhados pelo Estado de São Paulo), se destacou em volume de negócios. Já não podemos dizer, no entanto, em relação à movimentação de mercadorias, onde os resultados apresentados foram de médio a pífio.

O maior de todos os mercados da Ceagesp, na Vila Leopoldina, na capital paulista, apresentou crescimento de 8,71% nos negócios ( R$ 8.246.137.413,86). Mas, com saldo negativo de - 5,16% no volume de mercadorias negociadas ( 3.147.694.268 kg). 

Se formos comparar com os anos anteriores, a Ceagesp da capital paulista, em negócios, vinha patinando: R$ 7.585.547.752,70 (2015) e R$ 7.021.089.222,81 (2014). Além da Ceasa da capital, três outras centrais de abastecimento situadas no interior do estado conseguiram crescimento  dos mais satisfatórios em volume de negócios. Em alguns casos, em até 4,5 vezes o valor alcançado pela da Vila Leopoldina: foram as de Bauru (38,20%), Campinas ( 21,74%) e Ribeirão Preto ( 23,15%). 

ESPECIAL ECONOMIA/CEASAS SUDESTE

CeasaMinas cresceu 29,88% em 2016

Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

Pesquisa feita por entidade do governo federal mostra ainda que a central, na Grande Belo Horizonte, vendeu pouco mais de R$ 3,1 bilhões.

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A produção agropecuária cresceu 15,2% na geração do Valor Adicional que formou o PIB (Produto Interno Bruto) medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além de contribuir nas exportações, o setor rural - um dos mais importantes da economia brasileira - pode ter sua contribuição medida na movimentação de mercadorias nas centrais de abastecimento de alimentos.  Conforme prometemos, o Blog CeasaCompras.com foi pesquisar os números e a situação dessas Ceasas da Região Sudeste do país, que correspondem a mais de 50% do alimentio que chega na mesa do brasileiro todos os dias.

Neste setor podemos destacar uma campeão em crescimento, segundo avaliação econômica feita pelo Prohort. Em 2016, a CeasaMinas, o mercado principal da Grande Belo Horizonte - apresentou crescimento de 29,88%, se comparado a 2015. O valor total comercializado foi de R$$ 3.065.853.462,97. O total de mercadorias movimentadas apresentou, apesar do valor monetário registrado, crescimento modesto de 7,60% (1.467.785.174 Kg). 

Ainda falando do universo mineiro, dos seis mercados que formam a Central, dois apresentaram crescimento de 25,87 (Uberlândia) e 20,78% (Caratinga). O que podemos destacar então que, apesar do volume de negócios altamento positivo, o crescimento em relação à mercadorias movimentadas durante o ano foi praticamente pífio, ou até negativo nas outras centrais espalhadas por Minas Gerais. 

Preços altos

A tradução é a seguinte: estamos gastando mais  devido a alta de preços dos alimentos, mais comprando menos produtos que são negociados por esses mercados.  No comparativo com anos anteriores, quando o Brasil passou a viver as atribuições e conturbações políticas que impactaram no poder aquisitivo da população, podemos destacar, por exemplo, que a CeasaMinas da Grande BH vinha patinando no total comercializado. Vejamos então: R$ 2.360.444.898,05 (2015) e R$ 2.279.243.468,80 (2014).

A CeasaMinas, no total geral de negócios em 2016, vendeu R$ 4.225.305.933,61. É a segunda maior central de abastecimento do país, passando a do Rio de Janeiro que permaneceu nessa posição durante muitos anos. 

Como se alimentar e preparar o corpo no Inverno

A estação mais fria do ano já está batendo na nossa porta e é bom se preparar. Nós fomos buscar dicas importantes para você se alimentar bem, por exemplo.

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Junto à estação mais fria do ano, uma fartura de alimentos bem peculiares à época nos convida a incrementar pratos e elaborar novas opções às dietas cotidianas. No âmbito da alimentação saudável, esse período, que vai até 23 de setembro, é propício principalmente às diversas frutas e legumes, fontes de nutrientes imprescindíveis ao bom funcionamento do nosso organismo.

É mais do que sabido que corpo humano funciona em constante sincronicidade com a natureza e suas respectivas estações. Garantir o bom funcionamento orgânico depende diretamente dessa cumplicidade com a Terra, por isso, é importante que conheçamos as épocas naturais de colheita de cada alimento. Cada um deles representam maior plenitude nas suas propriedades nutricionais, como a função de provocar a sustentação da vitalidade dos órgãos e vísceras do organismo, como explica a nutricionista Caroline Codonho:

"Os alimentos da estação são mais nutritivos sempre, e segundo a medicina antroposófica, de acordo com a época do ano são os alimentos mais importantes para a nossa saúde. Os alimentos que estão na safra também são importantes pelas questões de sabor e, claro, preço, por estarem naturalmente em seus períodos de colheita", destacou.

Alguns estudos apontam que durante o inverno, por causa da temperatura baixa, alguns sistemas do nosso corpo ficam mais fragilizados, como, por exemplo, os rins, a bexiga, além dos ossos e dentes. Durante o período, os rins estão mais "yin", ou seja, menos ativos, em relação ao seu tempo de parada e renovação e, para fortalecê-los, o consumo dos alimentos típicos da região fará um trabalho mais adaptado ao organismo.

Frutas, verduras e legumes do inverno

Entre as frutas, há várias opções ricas em vitamina C a pleno fulgor no inverno, como laranja lima, laranja pera, mexerica e morango. Carambola, kiwi e mamão formosa também são típicas da estação.

No caso dos legumes, os destaques vão para abóbora, batata-doce, cará, cogumelo, ervilha comum, ervilha torta, inhame, mandioca, mandioquinha e pimentão vermelho. Já no grupo das verduras, temos alho-porró, brócolis, couve, couve-flor, espinafre e palmito. Esta também é a época de agrião, chicória, mostarda e rúcula.

Veja mais 7 alimentos para comer no inverno

Morango: Por seu baixo teor de calorias, é muito boa para ser incluída como sobremesa ou lanche em dietas de emagrecimento. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na cicatrização de ferimentos e fortalece a parede dos vasos sanguíneos.

Laranja lima: Rica em vitamina c, essa fruta tem muitos antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias. Ela também é indicada para controle do colesterol, para regular o intestino e para melhorar o sistema circulatório. É especialmente recomendada para gestantes e crianças.

Pera: Rica em fibras, essa fruta é de fácil digestão. Além disso, é indicada pra quem quer emagrecer porque ajuda a reduzir o apetite, especialmente quando consumida antes das refeições. Pelo seu baixo índice glicêmico, ela também favorece o combate da diabetes, pois é das frutas que menos aumenta o açúcar no sangue.

Berinjela: Alimento de baixa energia, 100 gramas do seu consumo representa cerca de 30 calorias. É rica em tripsina, que ajuda a restringir o metabolismo das células cancerígenas. Além disso, é uma rica fonte em fibras que faz com que ocorra uma redução do risco de câncer de cólon.

Batata-doce: Os principais benefícios da batata-doce são fornecer energia com carboidratos saudáveis e sem elevar muito o açúcar no sangue e por isso é uma excelente opção para quem malha e, em pequenas quantidades, para quem está fazendo dieta.

Palmito: É um excelente alimento para a manutenção da saúde óssea e para auxiliar no processo de crescimento das crianças, além de atuar no sistema imunológico e diminuir a retenção de líquidos.

Inhame: É uma boa fonte de vitamina B6, nutriente necessário para ajudar a quebrar a homocisteína, um aminoácido que pode danificar diretamente as paredes dos vasos sanguíneos. A ingestão adequada desse alimento reduz o risco de doença cardíaca.

sábado, 17 de junho de 2017

Melancia e milho verde estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate margarida, maracujá azedo, banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta vermelha(dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, canjica, cebola nacional e cebola holandesa.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacaxi pérola, mamão papaya, figo roxo, abacaxi havaí, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, berinjela, cenoura, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, alface americana, alface crespa, alface lisa, couve-flor, rúcula, rabanete, espinafre, cenoura com folha e cebola argentina.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, caqui guiombo, caqui rama-forte, melão amarelo, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, vagem macarrão, quiabo, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, coentro, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.

PREÇOS: ESPECIAL FESTAS JUNINAS

Rio tem batata doce a R$ 0,90 na Ceasa

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Quem não se lembra daquelas festas todos os anos nessa época do ano onde uma fogueira, seja grande ou pequena, era indispensável.  E, nesta mesma fogueira, poder assar as batatas doces e o milho verde.  Além de ser boa para saúde, como a gente vem mostrando, a batata está com precinhos nas centrais de abastecimento do país. 

Uma outra boa oportunidade é a de fazer aquele Caldo verde, para esquentar o frio, com preço da couve, R$ 5 (dez unidades), vendida na Ceasa Grande Rio.

O Blog CeasaCompras separou alguns deles, para orientar sua festa, e juntou também outros produtos que aparecem sempre nessas ocasiões festivas.

Preços por Kg dos alimentos selecionados nas centrais de abastecimento (Ceasas):

1- Batata doce - R$ 0,91(DF), R$ 1,01(ES), R$ 0,83(GO), R$ 0,75(PR), R$ 0,90 (RJ), R$ 0,68 (SC) e R$ 1,52 (SP);

2- Milho verde - R$ 1,04(GO), R$ 0,94(MG), R$ 1 (RJ), R$ 0,60(SC) e R$ 0,58(SP).

3- Mandioca/Aipim - R$ 1,15 (BA), R$ 1,04 (ES), R$ 0,80 (GO), R$ 1,04(MG), R$ 1 (MT), R$ 0,80 (PA), R$ 1 (RS), R$ 1,45(RJ) e R$ 1,57 (SP);

4- Coco verde - R$ 1 (AL), R$ 1 (BA), R$ 1(ES), R$ 1 (PA), R$ 0,97(PB), R$ 2 (RJ) e R$ 1,49(SP);

5- Cará - R$ 1,05(ES), R$ 1,08(GO), R$ 2(RJ) e R$ 1,98(SP);

6- Cebola - R$ 1 (BA), R$ 1,25(DF), R$ 1,39(ES), R$ 1,25(GO), R$ 1,25(MG), R$ 1,25(PE), R$ 1,40(RJ), R$ 1,40(SC) e R$ 1,59(SP);

7- Batata inglesa - R$ 1,20(MG), R$ 1,20(GO), R$ 1,50(PR), R$ 1,20(RJ), R$ 1,10 n(SC) e R$ 2,40 (SP);

8- Abóbora - R$ 0,90(DF), R$ 0,99(ES), R$ 0,75(GO), R$ 0,90(MG), R$ 0,91(PA), R$ 0,70(PR), R$ 1,40(RJ) e R$ 1,37(SP);

Outros preços

1- Ovos comuns - R$ 3,66 (RJ) e R$ 3,69 (SP);

2- Ovos de codorna - R$ 50 (30 dúzias);

3- Açúcar -  R$ 23,50 (Dez quilos);

4- Milho para pipoca - R$ 22 (5 kg).

DICAS CEAGESP : Descubra os benefícios dos legumes sazonais de junho

Além de conferir mais sabor ao prato, os legumes são fontes de nutrientes essenciais para o corpo humano. Mensalmente, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo lista os produtos que estão em sua melhor época de consumo em São Paulo.

Confira 9 tipos de legumes:

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1- Abóbora japonesa, abóbora paulista e abóbora seca: é rica em vitamina A, que beneficia pele e visão, vitamina C que fortalece o sistema imunológico e vitaminas E e K que auxiliam no sistema nervoso. As abóboras também são fontes de minerais, possuem baixo índice glicêmico favorecendo seu consumo por diabéticos e são ricas em antioxidantes que combatem células cancerígenas.

2- Abobrinha brasileira: fornece potássio, mineral benéfico para a pressão arterial regular, também é rico nos minerais cálcio, fósforo, sódio, manganês e magnésio. Esse legume facilita a digestão e beneficia o sistema intestinal.

3- Batata doce amarela e rosada: encontrada com facilidade durante todo o ano, a batata doce atua como um complexo vitamínico pois é rica em muitos nutrientes incluindo as vitaminas A, B, C, E e K, os minerais fósforo, potássio, magnésio, sódio e zinco, ômega 3 e antioxidantes.

4- Cará: é rico em carboidratos que fornecem energia ao corpo, vitaminas do complexo B e fibras, a composição beneficia o sistema nervoso e o processo de digestão.

5- Ervilha torta: possui baixo valor calórico, é fonte de antioxidantes que combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce, é rica em cálcio, que fortalece os ossos, e fibras que auxiliam na digestão, ainda controla os níveis de colesterol e de açúcar no organismo.

6- Gengibre: a raiz é utilizada no tratamento de gripes e resfriados pelas suas ações antioxidantes e anti-inflamatórias, acelera o metabolismo por isso também beneficia aqueles que desejam perder peso, combate azias e doenças do estômago.

7- Inhame: no Centro e no Sul do Brasil o inhame pode ser conhecido como taro, o legume é bom para a saúde feminina auxiliando nos períodos de menopausa, tensão pré-menstrual (TPM), endometriose e até para a fertilidade.

8- Mandioca: o alimento é rico em fibras alimentares que facilitam o trânsito intestinal e reduzem o colesterol, seu consumo também é associado ao alívio de dores nas articulações e ela é rica em potássio, mineral benéfico para a saúde do coração e muscular.

9- Mandioquinha: é rica em vitaminas do complexo B e minerais como ferro, fósforo, cálcio, potássio, manganês, além de possuir antioxidantes que protegem contra alguns tipos de câncer.

No Entreposto da capital, todos esses produtos podem ser encontrados pelo público varejista nos seguintes dias e horários:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.