terça-feira, 28 de junho de 2016

Brasil se prepara para exportar melão e outras frutas para o Japão

Ministério da Agricultura deverá entregar plano de trabalho ao governo japonês até novembro. O melão, por exemplo, foi a fruta mais exportada no ano passado.

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O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas (MAFF) do Japão atualizou a norma que possibilitará ao Brasil exportar melão, caqui, frutas cítricas e novas variedades de manga para aquele país. O adido agrícola no Japão, Marcelo Mota, recebeu carta das autoridades fitossanitárias nipônicas informando sobre a necessidade de se apresentar o plano de trabalho sobre os procedimentos oficiais e de responsabilidade dos exportadores. O documento deve ter informações sobre o controle de pragas, incluindo a gestão de risco para algumas espécies de mosca-das-frutas.

Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano de trabalho deverá ser enviado ao Japão o mais breve possível para que em novembro – quando a norma entra em vigor – as garantias fitossanitárias estejam acordadas e os produtores brasileiros possam exportar as frutas.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa está coordenando as ações do plano de trabalho. “A aceitação das frutas brasileiras no Japão mostra a solidez do nosso sistema sanidade e certificação”, diz o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel.
O secretário substituto da SRI, Odilson Silva, comenta que o mercado japonês busca produtos de ótima qualidade e é altamente rentável para quem vende para lá. No ano passado, o Japão importou 25 mil toneladas de melão, o que equivale a cerca de US$ 27 milhões.
Em 2015, o melão foi a fruta brasileira mais exportada em volume (223 mil toneladas) e a segunda em valores (US$ 154,2 milhões). O produto foi vendido a vários países, como Reino Unido, Espanha, Itália, Irlanda, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Dinamarca, Chile, Rússia, França, Bélgica e Alemanha.

Conhece uma fruta chamada Atemoia?

Com preço 15,5% menor na Ceasa Minas Gerais, época é ideal para saborear a exótica atemoia.


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De polpa branca, macia e doce, ela ainda é considerada uma fruta exótica para muitos consumidores. Mas a atemoia, originária do cruzamento da fruta-do-conde com a cherimoia, vem nos últimos anos ganhando espaço no mercado. E aqueles que a consideram cara devem aproveitar a época atual, já que o preço médio da fruta caiu 15,5%, de 1 a 20 de junho em relação ao mesmo período de maio. Em relação ao mesmo período de junho de 2015, a fruta está com preço 6,4% menor.

O preço médio da atemoia no atacado, de 1 a 20 do mês atual, ficou em R$ 4,96/kg no atacado, frente a R$ 5,87/kg do mesmo período de maio, e R$ 5,30/kg em junho de 2015.

Já a oferta de atemoia no entreposto de Contagem vem crescendo anualmente. Entre 2012 e 2015, o volume ofertado foi 18,2% maior, fechando no ano passado em cerca de 140 toneladas.

Além da boa oferta, o aumento da participação dos municípios mineiros na oferta da fruta na CeasaMinas contribuiu para redução dos preços no atacado. Em junho de 2015, Minas Gerais foi responsável por 78,2% do total ofertado. Já em 2016, esse número saltou para 83,7%.

Reginaldo Ribeiro, gerente da empresa Morangos Pereira, no entreposto de Contagem, destaca que a época atual é a melhor do ano para adquirir a fruta, que, além do preço mais baixo, apresenta melhor qualidade. ?Se na safra, de abril a agosto, o preço gira em torno de R$ 15 no atacado, na entressafra chegamos a vender até por R$ 50". A Morangos Pereira tem entre seus principais clientes grandes redes de supermercados.

Ribeiro aponta que a queda do preço também pode ser explicada pela procura menor em 2016, principalmente a partir do último mês de março. Segundo ele, a procura menor por frutas consideradas ainda exóticas foi de até de 60%. "Com a redução da renda média, o consumidor prioriza aquelas frutas mais comuns, pois ele não vai deixar de comprar um abacaxi, laranja ou banana, por exemplo, para levar atemoia", ressalta.

Até março, o comércio de atemoia na loja girava em torno de 200 caixas (de 3 kg cada) por dia, caindo para atualmente para 120 caixas. ?Curiosamente, tivemos o melhor dezembro da história em 2015 em vendas de produtos em geral", compara.

Desafio é popularizar a fruta

"Fui uma das primeiras pessoas a introduzirem a atemoia no Mercado Livre do Produtor, há cerca de 5 anos", conta Riselma Ribeiro, que vende a fruta produzida pelo irmão, em Jaíba, no norte de Minas Gerais.

Ela explica que, no início, começou trazendo 100 caixas por semana e oferecia uma amostra para os compradores degustarem. ?O varejista comprava 3 caixas e ganhava 1 para degustação. Foi uma forma de incentivar as pessoas a conhecerem a fruta, porque no início era raro encontrar, e ainda assim era caríssima?, afirma.

"Em 2014, cheguei a trazer 1.200 caixas por semana. Neste ano de 2015, com o mercado mais devagar, estamos trazendo em torno de 500 caixas por semana?.

Diferencial de MG

Segundo o produtor José Jorge Silva, a chamada polinização induzida permite ofertar a fruta durante o ano inteiro e não somente na época de safra. Para ele, esse é o diferencial da região Norte de Minas Gerais em relação ao São Paulo. "As regiões produtoras de São Paulo ofertam a fruta até agosto. Depois disso, com menor oferta no mercado, os compradores passam a demandar mais a fruta mineira, o que valoriza o produto vendido diretamente no campo".

Geleia de casca de mamão, opção saudável

Ela é um ingrediente que normalmente é jogado no lixo: a casca do mamão. Depois de um período de preços altos, em decorrência da falta de chuvas nas regiões produtoras, o mamão formosa volta a ser ofertado com preços mais baixos. Uma fruta que você pode aproveitar bem em benefício da sua saúde.

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Originária do sul do México e países vizinhos, o mamão pode ser cultivado no ano todo, mas no Brasil a safra geralmente ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro. Existem diversas variedades, mas as mais cultivadas por aqui são o mamão papaia, mamão formosa, mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.

Apesar da abundância dessa fruta, a ordem é não desperdiçar nada! Por exemplo, você sabia que as sementes de mamão, depois de lavadas e secas, podem substituir a pimenta preta? Basta colocar no triturador de grãos e usar normalmente como tempero. 

E como a ordem é aproveitar tudo o que ela tem de bom – além do licopeno (média de 3,39 mg em 100 g), vitamina C e minerais importantes para o organismo – da próxima vez que for comer mamão formosa, separe a sua casca para preparar a receita dessa semana!

GELEIA DE CASCA DE MAMÃO

Ingredientes

    Casca de 1 mamão formosa
    2¹/² xícaras açúcar
    Água até cobrir as cascas
    4 cravos                                

Modo de preparo

    O mamão deve ser bem lavado e descascado.
    Deixe de molho na água as cascas do mamão de um dia para o outro.
    Pique-as, coloque-as numa panela e dê três fervuras.
    Troque a água a cada fervura.
    Na quarta fervura, escorra a água, bata no liquidificador, adicionando 2 xícaras (chá) de água.
    Leve ao fogo com açúcar e os cravos da índia até que se obtenha consistência gelatinosa.
    Deixe esfriar e coloque em uma vasilha de vidro esterilizada.

Alto teor de nutrientes faz da cebola grande aliada da saúde

Consumo diário do alimento é ideal para combater e prevenir doenças


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Muitos desconhecem, mas a cebola, alimento sempre presente na culinária e muito utilizado como tempero, é ideal para combater doenças comuns às quais o homem está vulnerável a ser acometido.

Alimento de sabor forte e ácido, a cebola é rica em flavonoides, elemento com propriedades anti-inflamatória e antioxidante, e sais minerais como ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio, além de apresentar em sua composição as vitaminas C e do complexo B.

Por conta de todos esses nutrientes encontrados, a cebola tem diversas propriedades benéficas à saúde. Seu uso diário preventivo é indicado para diversas doenças e incômodos.

Estudos comprovam que a cebola contém componentes capazes de reduzir risco de tumores de intestino, estômago e próstata, e age contra bactérias causadoras de cáries. Para esta eficácia, se faz necessário a ingestão de duas cebolas por semana.

Por apresentar um alto grau de quercetina, um importante flavonoide, a cebola favorece a circulação sanguínea. Além disso, seu teor de silício ajuda a prevenir trombose e o envelhecimento das veias e artérias. Inclusive, ajuda a reduzir, também, o colesterol no sangue e aumenta a capacidade do organismo de dissolver coágulos internos, o que previne a trombose coronária.

O potássio e o baixo teor em sódio fazem com que a cebola ajude a evitar a retenção de líquidos, liberando as toxinas do organismo. Além disso, é benéfica para os rins e a próstata.

Outro elemento que a cebola contém e que exerce influências positivas em nossa saúde é o potássio. O potássio é o responsável pela capacidade que a cebola tem de ajudar na eliminação do excesso de líquidos e diminuição dos riscos de sofrermos de gota, hipertensão e cálculos renais.

Para quem tem sensibilidade no intestino – ou problemas com gases intestinais – o consumo exagerado de cebola pode aumentar a formação de gases e causar desconforto gastrointestinal, principalmente se ela for consumida crua.

Chuvas fora de época e frio intenso prejudicam a produção de hortaliças



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A prévia de índice CEAGESP, considerando o período de 01 a 20 de junho mostra ligeira redução de 0,45% nos preços dos legumes e elevação de 9,65% nos valores praticados das verduras. As frutas registram queda de 7,1% fazendo com que, no geral, o indicador registre queda de 3,53%.

As quedas acentuadas de preços de legumes e verduras, previstas para o mês de junho não se confirmaram. Chuvas ininterruptas no final de maio e início de junho prejudicaram a produção.  O frio intenso com, inclusive, incidência de geadas nas principais regiões produtoras do sul e sudeste agravaram ainda mais a situação.

Desta forma, mesmo com a retração natural do consumo nesta época, as condições climáticas adversas causaram diminuição do volume ofertado, perda de qualidade e a majoração dos preços praticados, principalmente dos produtos mais sensíveis.

Frutas - 
Principais quedas: mamão papaya (-50%), limão taiti (-43,5%), mamão formosa (-31,2%), manga tommy (-30,8%), banana prata (-28,2%), uva itália (-23%) e goiaba (-20%).

Legumes e verduras – 
Principais altas: Abobrinha italiana (78%), alface (77%), pimentão vermelho (55%), rabanete (46%), pepino japonês (45%), abobrinha brasileira (40,9%), escarola (36,75) e espinafre (27,5%).

Opções de compra: Mesmo com alguns produtos em alta, existem opções de hortaliças com boa qualidade e preços satisfatórios, como abóboras moranga e japonesa, beterraba, cenoura, mandioca, gengibre, inhame, pimentão verde, cebola, salsão, cebolinha, milho verde, canjica, entre outros.

Além dos frutos destacados acima, são ótimas opções de compra as tangerinas cravo e ponkam, melão, melancia, abacate, laranja pera, coco verde, jaca e carambola.

Aprenda fazer a tradicional sopa de cebola da Ceagesp

Tem muita gente que era louca para ter em mãos a receita da mais tradicional sopa do país, segundo especialistas no assunto. Aproveitando, então, esse frio que já disse ao que vem, vamos preparar uma relação gostosa de receitas de cremes e sopas para você se deliciar nesse inverno. A começar por esta que é a mais conhecida.

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Por isso, essa semana aproveitamos que a cebola nacional está com preços mais em conta para trazer a receita da famosa sopa de cebola gratinada, cedida pelo chef Ivair Felix, do Festival Gastronômico que é realizado na maior central de abastecimento da América Latina, situada na capital paulista, a Ceagesp.. 

Nada melhor para esquentar o corpo e a alma nesse período de temperaturas baixas! A receita dá para 10 pessoas, então aproveite para convidar os amigos e a família toda para degustar essa delícia! Vamos a ela?

SOPA DE CEBOLA GRATINADA

Ingredientes 

    1 kg de cebola
    1/2 kg de músculo ou carne magra
    300 g de tomate
    200 g de cenoura
    250 g de farinha de trigo
    150 g de queijo parmesão ralado
    100 g de manteiga ou margarina
    4 litros de água
    300 ml de vinho branco
    2 talos de salsão
    1 alho-poró inteiro, com folhas
    2 dentes de alho
    1 folha de louro
    1 pão francês
    Sal e pimenta do reino a gosto


Modo de preparo

    Em uma panela grande (capacidade para seis litros), refogue, na manteiga, o alho, as cebolas (cortadas em quatro pedaços), a cenoura, o alho-porró, o músculo, tudo previamente picado, com a folha de louro, sal e pimenta do reino.

    Acrescente a água e cozinhe em fogo baixo por 10 horas ou em panela de pressão por uma hora
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    Em outra panela, adicione a manteiga, a farinha e a cebola (cortada em tiras finas), e mexa até que fique tudo bem misturado.

    Adicione o caldo e refogue por 20 minutos. Transfira para uma sopeira, corte fatias grossas de pão francês e mergulhe na sopa. Acrescente o queijo parmesão ralado.

    Leve ao forno entre 180°C e 200° C, por 10 minutos para gratinar.
    Sirva bem quentinha.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

O Brasil tá plantando errado?

Órgão do Governo federal diz que arroz, feijão e trigo têm potencial para aumentar produção e evitar aumento de preços.

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A publicação “Perspectivas de diversificação e de investimentos na produção de arroz, trigo e feijão - Estudo preliminar”, produzida por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e publicada no seu site da estatal, tem indicações de problemas originários na produção com reflexos na comercialização e no consumo dessas culturas que estão presentes no cotidiano da alimentação da população brasileira.

No caso do arroz, o estudo oferece informações de que há espaço para a diversificação e incremento da produção a partir da exploração do sistema irrigado nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste, que têm potencialidades e podem oferecer respostas rápidas e com maior produtividade do que no arroz sequeiro.

Com relação ao feijão, demonstra os principais motivos para a redução da área de produção e apresenta alternativas para investimentos em pesquisas que tenham como objeto a redução dos riscos no plantio. Entre as opções, estão cultivares resistentes a pragas e doenças, estresse hídrico, manuseio e uso de tecnologia para manutenção da qualidade do feijão, além da necessidade de criação de mecanismos de apoio à sua comercialização.

Já com referência ao trigo, o trabalho identifica a possibilidade da inclusão da Região Centro-Oeste como excelente alternativa para a expansão da área de produção, considerando também a potencialidade dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Indica ainda a necessidade de políticas públicas direcionadas ao crédito e o seguro rural, além de investimentos em armazenagem e pesquisas para desenvolvimento de pacotes tecnológicos específicos para a região e local de produção.

A diversificação e ampliação da produção, promovendo a proximidade das regiões produtoras com o mercado consumidor, é outro foco de interesse dos autores, “visando impactos positivos nos esforços de logística e de infraestrutura para a comercialização dessas culturas no país”, destacam.

Especulação: preço alto do feijão preto é farsa



Por Jorge Lopes


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Os números não mentem jamais, mas são manipulados. Bastaram reportagens feitas sem qualquer compromisso com a verdade, principalmente as veiculadas pelo Jornal Nacional, Jornal Hoje - ambos da TV Globo (sem qualquer crítica política, por que são os mais importantes do país), para os aproveitadores agirem. Não sei se repórteres, editores de economia, são incapazes, mas o certo é que está levando à especulação em relação ao preço do feijão preto.  Em muitos casos, o quilo está chegando a mais de R$ 10, e qual o motivo? Nenhum, a não ser o fato da interferência dos manipuladores que sempre originam na especulação pura de preços.

Vamos começar a farsa com institutos responsáveis, como o IBGE (Instituto de Geografia e Estatística), órgão dos mais importantes e um tal instituto de pesquisa GFK. De acordo com o primeiro, na semana passada, o quilo do feijão havia subido 28; e o segundo, se baseava, diz, em pesquisas feitas em 21 regiões, capitais e interior.  Na mesma matéria comparavam o preço do feijão, praticado no Tocantins (R$ 15, o quilo) e no Recife (Pernambuco), mais de R$ 10.
 
Aí, falavam sobre a quebra de safra de arroz no Rio Grande do Sul, devido a fatores climáticos, que teria sido da ordem de 16%. O estado gaúcho colheu 7,4 milhões de toneladas.  Mas vou deixar para falar do arroz mais a frente.

Atravessadores, especuladores?

Como vocês puderam constatar, deram exemplos (Palmas e Recife) distantes, cujos preços dos produtos, se não são da região, precisam ser levados de outras partes do país numa infraestrutura logística das mais castigadas, como conhecemos. O resultado, claro, vai impactar no preço ao consumidor.  Isso lá, mas e aqui? Qual a desculpa que temos? 

O feijão some da prateleira do mercadinho de bairro por que o quilo está mais de R$ 10 ? Que verdade há nisso, quando temos na capital carioca uma Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA), onde indústria e supermercados negociam preços, e na Baixada Fluminense (Nova Iguaçu) a Granfino, que também vende feijão, ou a Camil, em Três Rios?  Só alguns exemplos.

Preocupado, eu e o CeasaCompras.com fomos direto pesquisar os preços divulgados pela Direção Ténica da Ceasa Grande Rio, que controla os mercados de Irajá, na Zona Norte da cidade, e do Colubandê, em São Gonçalo (Metropolitana). Queríamos verificar o preço da saca de feijão e o seu correspondente em quilos.  Lá, o fardo de 30 kg do feijão preto tipo 1 estava sendo vendido, nesta terça-feira, a R$ 119,90. Ou seja, R$ 3,99 o quilo de cada pacote que vem no fardo, que pode ser adquirido pelo consumidor comum. 

Bingo

Não satisfeito fui mais além, tendo como fonte órgãos diretamente ligados à produção de feijão e sua comercialização nacional, como o IBRFE e a Bosinha de Cereais, que fizeram uma média nacional da saca de 60 kg (isso mesmo que você leu) no atacado. É a seguinte: 

Somente em Paranaguá (PR), para exportação, o feijão estava sendo vendido a R$ 187;

No mercado interno, São Paulo, R$ 178,39;
Paraná, R$ 105,33;
Minas Gerais, R$ 122,79;
Goiás, R$ 127,04;
Mato Grosso, R$ 109,90. 

Se analisarmos São Paulo, que tem na Ceagesp uma prática de alta constante de produtos, a saca de 60 kg do feijão preto extra, como constatamos, sofreu uma alta de apenas 3,45%, custando R$ 300; o feijão preto especial, alta de 3,85%, saindo por R$ 270. Em relação aos três tipos do feijão carioca, consumido na totalidade do país, os preços da saca variavam de R$ 430 a R$ 510, o que é outra história a ser contada.

No Rio de Janeiro, a história do preço do feijão preto não pode ser igual a do que estamos vendo com os chamados feijão diferenciados. Tem que ser diferente.

Arroz e cia.

Eu disse que voltaria ao arroz branco. A saca de 50 kg do arroz tipo 1, em casca, ainda não beneficiado, está sendo vendida a R$ 44,52, no Rio Grande do Sul, apesar dos fatores climáticos na região Sul do país. 
Vendo isso, aproveitei para checar os preços do arroz que estaria sendo vendido na Ceasa Grande Rio, onde encontrei o fardo de 30 kg do produto sendo vendido a R$ 77,70; o do fardo de 10 kg do açúcar, a R$ 26 e do sal, com o mesmo peso, a R$ 28,30. 

Outra coisa absurda que me chamou a atenção, foi o preço dos ovos na Ceagesp sendo vendidos a R$ 10,38, a dúzia para o consumidor.  A farsa deste aumento de preço cai quando constatamos os preços praticados no Sudeste (onde está relacionado São Paulo), pela caixa de 30 dúzias dos ovos brancos: R$ 100 (ES), R$ 104 (SP), R$ 105 (MG) e R$ 110 (RJ).

Aproveite para ler matéria que estamos publicando no Blog do CeasaCompras sobre o aumento da produção de feijão. 

Dança dos preços nas Ceasas

Frutas apresentam baixas de preços enquanto hortaliças registram alta. Consumidor precisa ter de volta a maquininha de calcular e evitar perder dinheiro com os alimentos.

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O aumento na oferta das principais frutas comercializadas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) mais representativas do país incentivou a queda de preços registrada nos mercados atacadistas em maio. É o que revela o 6º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado nesta terça-feira (21) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda no volume geral de exportações das frutas neste ano, comparado a 2015, refletiu no aumento da quantidade ofertada dos produtos no mercado interno, pressionando os preços para baixo. Outro fator que explica o arrefecimento é o aumento da produção, principalmente de banana prata, mamão e melancia.

No caso do mamão, a queda nos preços reverte a tendência de alta registrada desde o fim de 2015 e reflete uma diminuição das intempéries climáticas que se abatia sobre as regiões produtoras. Já a melancia deverá manter os preços estabilizados em patamares mais baixos até meados de julho, devido à entrada da safra proveniente de Uruana, em Goiás.

Hortaliças - Tomate, batata e cebola registraram dificuldades na produção, o que impactou na elevação das cotações destes produtos no atacado no mês passado.

Os preços da cebola continuam elevados devido às importações. Apesar do registro de queda nos últimos dois meses, o volume do produto importado neste ano é 8,1% superior ao de 2015. Para o mês de junho, espera-se queda nos valores de atacado, acompanhando o movimento de entrada da safra do Vale do São Francisco, nos estados da Bahia e Pernambuco.

Na contramão das demais hortaliças, a cenoura apresentou baixa significativa nos preços da comercialização realizada em maio, chegando a 48% na Ceasa Campinas/SP. Este movimento deve-se à recuperação das lavouras da região Sudeste, sobretudo em Minas Gerais, e deve seguir a trajetória descendente de preços, com a produção mineira se mantendo intensa e a entrada de outras ofertas estaduais.

O levantamento é feito nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou os principais entrepostos localizados nos estados de SP, MG, RJ, ES, PR, GO, DF, CE e PE.

Ceagesp: Índice mostra preços altos em maio

No acumulado do ano, indicador subiu 11,96%. Nos últimos 12 meses, a elevação dos preços praticados atingiu 29,24%.

Em maio, o setor de frutas caiu 6,53%. As principais quedas foram do mamão formosa (-37,8%), uva rubi (-34,3%), uva niagara (-27,2%), banana nanica (-24,2%) e melancia (-19,1%). As principais altas foram da goiaba vermelha (33,9%), manga tommy (33,5%), limão taiti (29,2%) e abacate (18,2%).


                     Vagem macarrão: preço subiu  subiu 116,9%
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O setor de legumes registrou alta de 13,24%. As principais elevações foram da vagem macarrão (116,9%), quiabo (101,2%), abobrinha brasileira (46,4%) e pepino japonês (46,9%). As principais quedas foram do pimentão amarelo (-40,1%), beterraba (-32,5%), cenoura (-28,2%) e abóbora japonesa (-14,4%).

O setor de verduras recuou 15,17%. As principais quedas foram do coentro (-45,1%), salsa (-32,8%), alface lisa (-31,9%), almeirão pão de açúcar (-29,6%) e rúcula (-26,7%). As principais altas foram da couve-flor (33,5%), brócolis ninja (18,2%) e couve (8,9%).

O setor de diversos subiu 8,37%. Os principais aumentos foram da cebola nacional (16,1%), batata comum (15,1%), alho (9,1%) e amendoim (6,3%). Somente milho de pipoca (-4,2%) registrou retração no setor.

O setor de pescados registrou queda de 1,21%. As principais baixas foram da tainha (18,2%), robalo (18,1%), espada (-15,1%) e pescada (-14,4%). As principais altas foram da lula (81,3%), atum (34,1%) e badejo (20,3%).
- Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP apresentou retração de 3,10% em maio. É a segunda retração seguida. Os setores frutas, verduras e pescados recuaram. Já legumes e diversos mantiveram preços em patamares elevados, principalmente em razão das chuvas.

Mesmo com as chuvas fora de época nas regiões produtoras do sul e sudeste, a tendência para os próximos meses é de redução dos preços praticados. As quedas devem ocorrem mais lentamente que em anos anteriores, mas os preços deverão continuar em desaceleração.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 4,47% em maio de 2016. Foram comercializadas 256.376 toneladas ante 268.364 comercializadas em maio de 2015. No acumulado do quinquimestre de 2016 foram negociadas 1.339.442 toneladas ante 1.398.210 no mesmo período de 2015. Queda de 4,2%.

Festival de Sopas Ceagesp agora abre de terça a domingo

A partir desta terça-feira (21/06), o Festival de Sopas Ceagesp passa a funcionar de terça a domingo. Com isso, o público ganha um dia a mais para provar todas as receitas do Festival. Outra novidade de inverno é a inclusão de Canjica Doce como prato fixo no cardápio de todas terças.

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O cardápio desta semana (21 a 26 de junho) terá ainda como destaques Sopa Cassoulet, Creme de Pera com Roquefort, Caldo de Mocotó e Caldo de Pinto com Quirera. Todas essas receitas acompanham as versões gratinada e sem gratinar da famosa Sopa de Cebola, que é servida em todas as semanas. 

O preço do festival é fixo em R$ 33,90 por pessoa e dá direito a tomar todas as sopas, quantas vezes quiser. Bebidas, sobremesas e antepastos são cobrados à parte. Semanalmente, novas sopas entram no cardápio, em substituição às da semana anterior. Mas a sopa de cebola permanece sempre fixa entre as opções.

As sopas podem ser incrementadas com pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens, disponíveis próximos ao local onde são servidas. Uma mesa de antepastos, que fica na entrada do evento, tem opções de queijos, patês, frios, entre outros itens, que não estão inclusos no Festival e são cobrados à parte por quilo.

O Festival de Sopas Ceagesp também oferece uma carta de vinhos de várias nacionalidades, além de sucos, refrigerantes e outras opções de bebidas. Entre as sobremesas, o destaque fica para o merengue de morango, campeão de pedidos entre os frequentadores.

FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP
Quando: Até 21 de agosto – De terça a domingo
Horário: Terças, quartas, quintas e domingos, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até as 2h da manhã.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10.
Preço: R$ 33,90 por pessoa (Bebidas, sobremesas e antepastos cobrados à parte).

Cenoura, cebola e outros produtos mais em conta

CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você economizar mais. Confira a lista dos produtos nesta semana:

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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Mamão papaia, mamão formosa, tangerina cravo, tangerina poncam, melão amarelo, banana nanica, abacate margarida, melancia, carambola, laranja pera, laranja seleta, laranja lima, jaca, coco verde, beterraba, cenoura, pepino comum, pepino caipira, pimentão verde, gengibre, inhame, mandioca, abóbora moranga, cenoura com folha, salsa, cebolinha, couve flor, milho verde, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga tommy, atemoia, maracujá azedo, limão taiti, abacate fortuna, caju, abacaxi havaí, lima da pérsia, acerola, graviola, cara, batata doce rosada, abóbora japonesa, abóbora paulista, pimenta cambuci, pimenta americana, acelga, repolho verde, beterraba com folha, agrião, erva doce, alho porró, brócolis ninja, coentro e rúcula.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui rama forte, uva niágara, goiaba vermelha, papaia, uva itália, morango, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, tomate, abóbora seca, batata doce amarela, abobrinhas italiana e brasileira, pimentões vermelho e amarelo, chuchu, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão, coentro, alface crespa, alface lisa, alface americana, rabanete, repolho roxo, brócolis, nabo, espinafre, escarola, couve manteiga, alho argentino, batata lavada e ovos.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Preço do abacate caiu 54,37% em cinco meses, segundo o IBGE



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Veja itens que mais subiram e os que ficaram mais baratos até maio.

Os preços dos alimentos voltaram a subir em maio, e já acumulam 6,61% de alta desde o começo do ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Alguns itens, no entanto, deram alívio ao bolso do consumidor. Um deles foi o abacate: depois de subir 119,52% no ano passado (liderando a alta entre os preços coletados pelo IBGE) a fruta já ficou 54,37% mais barata este ano. Foi a maior queda de preços entre os produtos pesquisados.

Quem quiser economizar nas compras do mês pode apostar também no limão, que ficou 26,03% mais barato, na laranja baia (queda de 26,03%) e no tomate (-11,88%).

Já com o mamão, a manga e a batata inglesa é melhor maneirar: o primeiro já ficou 86,36% mais caro este ano, enquanto os outros dois subiram 55,04% e 50,91%, respectivamente. Cenoura, abóbora e pimentão também estão custando mais, com altas de 43,15%, 42,47%, e 41,37%.

Outros itens

Para quem quer viajar, o momento também pode ser propício. Os preços das passagens aéreas caíram, em média, 34,42% desde janeiro, enquanto o aluguel de veículo ficou 5,28%, e o etanol,  5,29%.

Também tiveram quedas expressivas os preços do carvão vegetal (-6,82%), da energia elétrica residencial (-4,84%) e vidro (-4,44%). 

VEJA OS ITENS QUE MAIS SUBIRAM E OS QUE FICARAM MAIS BARATOS ESTE ANO:

Maiores altas:

Mamão: 86,36%
Manga: 55,04%
Batata-inglesa: 50,91%
Cenoura: 43,15%
Abóbora: 42,47%
Pimentão: 41,37%
Feijão-mulatinho: 37,44%
Açaí (emulsão): 35,27%
Manteiga: 35,22%
Banana-da-terra: 34,26%
Morango: 33,70%
Feijão-carioca (rajado): 33,49%
Farinha de mandioca: 33,47%
Banana-prata: 32,56%
Alho: 31,48%
Cebola: 31,29%
Uva: 30,71%
Maracujá: 26,14%
Couve-flor: 25,36%
Repolho: 25,16%

Maiores baixas:

Abacate, -54,37%
Passagem aérea, -34,42%
Limão, -26,03%
Laranja-baia, -24,75%
Tomate, -11,88%
Peixe-peroa, -10,63%
Banana-d'água, -8,45%
Carvão vegetal, -6,82%
Capa de filé, -6,08%
Etanol, -5,29%
Aluguel de veículo, -5,28%
Goiaba, -5,04%
Energia elétrica residencial, -4,84%
Vidro, -4,44%
Filé-mignon, -4,18%
Combustíveis e energia, -4,07%
Carne de porco, -3,72%
Leite de coco, -3,53%
Mandioca (aipim), -3,21%
Móvel para quarto, -2,78%

Sopa de Chocolate é atração para os namorados no Festival da CEAGESP

O Festival de Sopas CEAGESP programou para o Dia dos Namorados uma Sopa de Chocolate com Frutas. O sabor especial estará no cardápio apenas no domingo, 12 de junho. Porém, as sopas desta semana (de quarta a domingo) são de dar água na boca: Sopa de Chilli Mexicano, Sopa de Mandioca Cremosa com Carne, Sopa de Yakisoba e Creme de Formaggio com Zucchini, além da tradicional Sopa de Cebola, nas versões gratinada e sem gratinar.

                    


Para saborear à vontade todas as sopas do Festival, quantas vezes quiser, o preço é fixo em R$ 33,90 por pessoa. Bebidas, sobremesas e antepastos são cobrados à parte. Toda semana, tem sopa diferente no cardápio, quando novos sabores substituem os do período anterior. Mas a Sopa de Cebola permanece fixa no cardápio de todas as semanas.
O preço inclui ainda os complementos das sopas como pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens, que ficam próximos ao local onde são servidas as sopas. O Festival de Sopas CEAGESP também oferece uma carta de vinhos de várias nacionalidades, sucos, refrigerantes e outras opções de bebidas. Entre as sobremesas, o destaque é para o merengue de morango.

O Festival funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico CEAGESP. Às quartas, quintas e domingos, o horário é das 18h à meia-noite. Às sextas e sábados, fica aberto até as 2h da manhã. A entrada é pelo portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10.

FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP
Quando: Até 21 de agosto – De quarta a domingo
Horário: Quartas, quintas e domingos, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até as 2h da manhã
Onde: Espaço Gastronômico CEAGESP – Portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10
Preço: R$ 33,90 por pessoa (Bebidas, sobremesas e antepastos cobrados à parte)

CeasaMinas: Hortaliças ficam mais caras e frutas caem de preço




                                Cebola teve alta de 38,5%
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O preço médio do grupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou alta de 6,3% no fechamento de maio em relação a abril no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em compensação, caíram os preços das frutas, com redução média de 6,6%, e o dos ovos, com 5%. Entre as hortaliças, batata e cebola influenciaram as altas. No grupo das frutas, os destaques das quedas foram mamão formosa, tangerina ponkan, e bananas prata e nanica.

De modo geral, a alta das hortaliças pode ser explicada pela queda no volume ofertado de produtos representativos, como resultado de problemas climáticos ou de entressafra.

No caso da batata, que ficou 33,5% mais cara, passando de R$ 2,21/kg para R$ 2,95/kg, o excesso de chuvas principalmente nas regiões produtoras de São Paulo, Paraná e Sul de Minas Gerais afetou a produtividade da hortaliça.

Já a alta de preço da cebola (38,5%) foi influenciada pela participação de variedades importadas, principalmente da Argentina. Em maio, 30% da cebola ofertada na CeasaMinas foi importada. Com o aumento do volume nacional previsto para este mês de junho, a tendência é de queda no preço dessa hortaliça.  

Também contribuíram para a alta do preço do grupo das hortaliças a abobrinha italiana (23,4%), mandioca (20,3%) e tomate (6,8%). Apesar do aumento, a situação do tomate ainda pode ser considerada favorável para o consumidor, já que o preço médio de R$ 1,25/kg no atacado está abaixo da média anual (R$ 1,55/kg) de 2015.  

Há também hortaliças com quedas de preços, em maio, com destaque para a cenoura (-47,5%), repolho (-39,8%), beterraba (-29,7%), moranga híbrida
(-15,4%) e couve-flor (-7%).

Frutas

Influenciadas pelo aumento da quantidade ofertada no entreposto de Contagem, as frutas que mais contribuíram para a queda de preço do grupo foram o mamão formosa (-47,3%), melancia (-35,5%), tangerina ponkan (-36,2%) e bananas nanica (-27,9%) e prata (-13,7%),

Ficaram mais caros em maio o limão tahiti (31,9%), manga (14,8%), mamão havaí (6,7%) e maçã nacional (3,9%). O mamão havaí já começou a apresentar queda de preço no fim de maio, após aumento da oferta, e deve ficar mais barato ao longo de junho.

Já a oferta de maçã nacional tem sido prejudicada neste ano pela quebra de produtividade nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, após  chuvas e geadas.

Ovos
 A queda de 5% no preço médio dos ovos no mês passado é resultado da redução da demanda, após o período da Quaresma. Em maio, a dúzia foi negociada no atacado a R$ 2,84, ante R$ 2,99 em abril.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é de que a situação geral de preços dos hortigranjeiros fique mais favorável ao consumidor a partir de junho, graças à previsão de melhoria das condições climáticas nas principais regiões produtoras.  

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata
Cebola
Tomate (situação ainda favorável para consumidor)
Mandioca (situação ainda favorável para consumidor)
Abobrinha italiana

Frutas
Limão tahiti
Manga
Maçã nacional
Mamão havaí (tendência de queda em junho)



Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura
Repolho
Beterraba
Moranga híbrida
Couve-flor

Frutas
Mamão formosa
Melancia
Tangerina ponkan
Banana prata
Banana nanica (caturra)

terça-feira, 7 de junho de 2016

CeasaMinas: dicas de consumo para junho

O mês de junho começa com algumas boas dicas de consumo de hortigranjeiros. Alguns deles são muito consumidos nessa época de frio. Um exemplo é a Moranga Híbrida que está com boa oferta no atacado da CeasaMinas e é muito usada para fazer sopas e purês.

               

O Inhame é outra boa sugestão para consumo no inverno, que se inicia no próximo dia 20. Altamente energético, o Inhame contribui para a formação dos ossos e dentes. Bom para a pele, evita problemas digestivos e do sistema nervoso.

Para quem gosta de frutas, a boa dica desse mês é a tangerina ponkán. Na hora de comprá-la, Prefira as mais pesadas, firmes, de cor brilhante e intensa, sem sinais de amolecimento. 

Resultado de Produtos em Plena Safra: Junho:

      ABACATE
      ABOBORA JACAREZINHO
      ABOBORA JERIMUM
      BANANA NANICA
      BATATA DOCE
      CARA
      CARAMBOLA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      COCO
      COCO SECO
      COCO VERDE
      GENGIBRE
      INHAME
      JILO
      LARANJA
      LARANJA HAMLIN
      LARANJA KINKAN
      LARANJA LIMA
      LARANJA NATAL
      LARANJA PERA
      LARANJA VALENCIA
      LIMAO
      LIMAO CRAVO
      LIMAO TAHITI
      MACA BRASIL
      MAMAO COMUM
      MAMAO FORMOSA
      MANDIOQUINHA
      MARACUJA
      MELANCIA
      MORANGA HIBRIDA
      TANGERINA
      TANGERINA MURCOTT
      TANGERINA PONKAN
      TANGERINA RIO
      UVA
      UVA BENITAKA
      UVA BRASIL
      UVA ITALIA
      UVA RED GLOBE
      UVA RUBI