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sábado, 22 de abril de 2017
Venda de produtos japoneses cresce na CeasaMinas
Faz pouco tempo que Kimica Suga começou a frequentar a CeasaMinas. Filha de japoneses, ela passou a visitar o mercado com um objetivo específico: comprar produtos de origem japonesa para preparar refeições em casa. Na CeasaMinas, ela encontra mais de 650 itens importados do Japão e também da China. “Eu não encontrava esses produtos em nenhum lugar. Aqui eu acho tudo que preciso”, afirma Kimica.
Os produtos da culinária oriental são uma novidade na Benassi, empresa que já atua na CeasaMinas na comercialização de hortifruti, frutas secas, flores e produtos embalados. Os itens importados do Japão incluem macarrão, arroz, alga marinha, shoyu, saquê, cogumelos, corantes, cream cheese, farinhas, óleos, molhos e temperos, vinagre e wasabi, além de produtos congelados.
Também há guloseimas como biscoitos, balas, chicletes, doces, gelatinas, pipocas e salgadinhos, além de bebidas – sucos, refrigerantes, café gelado, cervejas, chás. Os clientes encontram não somente produtos alimentícios, como também utensílios de cozinha e embalagens, como o hashi, os tradicionais palitinhos que os japoneses utilizam como talheres.
Laerte Gestich, diretor da Benassi, diz que a ideia de introduzir esse segmento foi para atender à demanda dos clientes, que têm aprovado a iniciativa. “O crescimento da venda desses produtos tem aumentado 120% ao mês desde novembro, quando introduzimos a novidade”, afirma Laerte.
Segundo ele, a tendência é que a participação desse segmento no total de produtos comercializados pela loja cresça. “Os produtos de origem oriental são naturais, saudáveis. O dia em que você começar a comer, não vai parar mais”, garante Laerte. Metade dos clientes que vão até a Benassi para comprar os itens orientais são donos de restaurantes. Depois, estão os supermercados, com 30% de participação. O restante é composto por clientes avulsos que compram no varejo.
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
terça-feira, 4 de abril de 2017
Japoneses pagam frutas a preço de carro popular
Por que dois melões e um cacho de uvas podem custar o mesmo que um carro novo no Japão. Em 2016, dois melões colhidos na cidade de Yubari, no norte do país, foram vendidos em um leilão por US$ 27 mil (R$ 84,2 mil).
Qual presente seria capaz de despertar um sorriso maior: um carro ou uma cesta de frutas com dois melões e um cacho de uvas? Para muitos, a resposta óbvia seria o veículo. Mas não no Japão, onde as frutas têm valor especial como presentes.
E, em alguns casos, podem custar mais que um carro: em 2016, dois melões colhidos na cidade de Yubari, no norte do país, foram vendidos em um leilão por US$ 27 mil (R$ 84,2 mil).
Em junho daquele mesmo ano, um cacho de uvas do tipo Ruby Roman (vermelhas e do tamanho de uma bola de ping pong), foi comprado por US$ 11 mil (R$ 34,3 mil).
Mas por que os japoneses pagam fortunas por frutas que em qualquer mercado do mundo alcançariam preços bem mais modestos?
"Um amigo japonês me disse que essa pergunta equivale a alguém nos perguntar no Ocidente porque apertamos as mãos como saudações", explica Bianca Bosker, blogueira especializada em temas japoneses.
Mas a resposta combina a tradição japonesa de dar presentes como forma de agradecimento com a habilidade dos agricultores para cultivar frutas especiais que reluzem quase como joias.
"Uma pessoa pode viver sem comer frutas", diz à BBC Ushio Oshima, proprietário da Sembikiya, loja de Tóquio especializada em frutas de luxo.
"No Japão, nos especializamos em dar frutas como presentes", acrescenta.
Na loja, que mais parece uma joalheira, há frutas que podem custar até US$ 13 mil (R$ 40,6 mil).
Para que as frutas alcancem esse valor, o processo é complexo e rigoroso: durante séculos, os japoneses aperfeiçoaram a forma de produzir frutas e carnes.
Melões e uvas têm atenção especial, e os primeiros frutos da estação são ansiosamente esperados, recebendo até um nome específico em japonês: hashiri.
"Todas as frutas que custam fortunas são hashiri", diz a blogueira Bosker.
Cultivo rigoroso
Yubari é uma cidade na ilha de Hokkaido, no norte do Japão, que se tornou famosa nos últimos 50 anos pelos melões e pelos métodos de cultivo rigorosos.
"Há cada ano, há uma nova família de sementes. Quando os primeiros frutos, que estão em um ambiente controlado, começam a crescer, os defeituosos são descartados", diz à BBC Masaomi Susuki, um dos principais agricultores da região.
Os melões são plantados em uma terra rica em cinza vulcânica e regada com um método em que até a pureza da água é controlada. Seu funcionamento é quase um segredo de Estado.
"O cultivo comum passa por deixar crescer vários frutos de uma mesma planta, enquanto nós permitimos apenas um. E todos os frutos estão colocados em uma mesma altura", conta Susuki.
São famosas entre os japoneses fotos dos melões cobertos com uma espécie de chapéu de lona para que cresçam perfeitamente redondos.
"Dessa forma, fazemos com que os frutos cresçam de forma sustentável e com a quantidade perfeita de sol e sombra. Isso controla até o quão doce o melão será", explica o agricultor.
A arte desses melões é dominada por menos de 150 fazendeiros em todo o Japão e, segundo as autoridades de Yubari, respondem a 97% da receita da pequena localidade.
Os hashiris são colhidos em maio.
"O sabor do Yubari King, como são conhecidos os melões, fica entre doce e picante. É uma mistura de varieades americanas e europeias", diz Laura Conde, especialista em gastronomia da revista americana "Vanity Fair".
Leilões
No Japão, leilões são um fenômeno cultural: no mercado de peixes de Tusikiji, en Tóquio, compradores se reúnem nas primeiras horas da madrugada para disputar o melhor atum.
As sessões são um espetáculo marcado por gritos, ofertas urgentes e que terminam com algum preço astronômico sendo alcançado.
Em janeiro de 2016, por exemplo, Kiyoshi Kimura pagou US$ 117 mil (R$ 365,3 mil, em valores atuais) por um atum de 200kg.
"Os leilões do início do ano têm preços muito maiores, porque os compradores buscam uma espécie de sorte para o resto do ano", explica o correspondente da BBC no Japão, Rupert Wingfield-Hayes.
As frutas que "escapam" dos leilões vão parar em lojas de frutas de luxo, como a Sembiyika.
Além da qualidade das frutas, a embalagem também faz diferença.
"No Japão, a tradição estabelece duas temporadas para presentes: o verão e o inverno. E não se limita às famílias: é também um gesto de agradecimento a chefes ou sócios", explica o proprietário da loja.
Daí a importância da apresentação - mais precisamente de embalagens meticulosas, mas sem ostentações -, parte do ritual que acompanha as compras de grande parte da sociedade japonesa.
"As frutas precisam de brilho e ser bem apresentadas. É por essa combinação que as pessoas pagam", diz Oshima.
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Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
terça-feira, 28 de junho de 2016
Brasil se prepara para exportar melão e outras frutas para o Japão
Ministério da Agricultura deverá entregar plano de trabalho ao governo japonês até novembro. O melão, por exemplo, foi a fruta mais exportada no ano passado.
O Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas (MAFF) do Japão atualizou a norma que possibilitará ao Brasil exportar melão, caqui, frutas cítricas e novas variedades de manga para aquele país. O adido agrícola no Japão, Marcelo Mota, recebeu carta das autoridades fitossanitárias nipônicas informando sobre a necessidade de se apresentar o plano de trabalho sobre os procedimentos oficiais e de responsabilidade dos exportadores. O documento deve ter informações sobre o controle de pragas, incluindo a gestão de risco para algumas espécies de mosca-das-frutas.
Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o plano de trabalho deverá ser enviado ao Japão o mais breve possível para que em novembro – quando a norma entra em vigor – as garantias fitossanitárias estejam acordadas e os produtores brasileiros possam exportar as frutas.
A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa está coordenando as ações do plano de trabalho. “A aceitação das frutas brasileiras no Japão mostra a solidez do nosso sistema sanidade e certificação”, diz o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel.
O secretário substituto da SRI, Odilson Silva, comenta que o mercado japonês busca produtos de ótima qualidade e é altamente rentável para quem vende para lá. No ano passado, o Japão importou 25 mil toneladas de melão, o que equivale a cerca de US$ 27 milhões.
Em 2015, o melão foi a fruta brasileira mais exportada em volume (223 mil toneladas) e a segunda em valores (US$ 154,2 milhões). O produto foi vendido a vários países, como Reino Unido, Espanha, Itália, Irlanda, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Dinamarca, Chile, Rússia, França, Bélgica e Alemanha.
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Local:
Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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