quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Aproveite, camarão a R$ 7 no Rio

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Quem não gosta do fruto do mar delicioso que é o camarão? Claro, aqueles alérgicos gostam mas não podem, infelizmente.  O Blog CeasaCompras.com foi até o entreposto de pesca situado na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Zona Norte da capital verificar os preços desse crustáceo. Há alguns dias estamos acompanhando os preços e notamos que não teve nenhuma mudança significativa, permanecendo atraentes para o consumidor economizar.  O quilo do camarão barba russa, por exemplo, está sendo comercializado  a R$ 7. 

No contraponto, você que estava acostumado aos preços exorbitantes cobrados pelo quilo do camarão VG na feira livre, ou em alguns supermercados, tem a satisfação de saber que o quilo do crustáceo está sendo negociado a R$ 50. Isto há mais de três semanas no Rio. Em São Paulo, no entreposto de pesca na Ceagesp, na capital paulista, esse mesmo camarão, que lá eles chamam de "camarão rosa", está custando R$ 56, o quilo.

Nós recolhemos alguns preços tanto na Ceasa Rio como na Ceagesp, apontando os mais baratos para o consumidor poder economizar, e comer bem para manter a saúde.

Preços dos pescados na Ceasa Rio:

Camarão 7 barbas - R$ 12
Camarão barba russa - R$ 7
Camarão branco - R$ 25
Camarão cinza  - 30
Camarão Lagostim - R$ 15
Camarão Rosa - R$ 15
Camarão VG - 50
Cavala - R$ 10
Cavalinha - 5
Congro rosa - R4 12
Corvina - 7
Espada- R$ 6
Galo - R$ 4
Merluza (marmota) R$ 7
Pargo - R$ 12
Peroá - R$ 6
Sardinha - R$ 3
Trilha - R$ 8
Viola - R$ 10
Tilápia - R$ 6.

Preço dos pescados na Ceagesp

Abrotea grande - R$ 5,5
Abrotea média - R$ R$ 3,5
Anchovas - R$ 12
Camarão 7 barbas - R$ 7,5
Camarão ferro - R$ 39
Camarão Rosa - R$ 56
Corvina grande - R$ 4,8
Salmão grande - R$ 29
Pescada - R$ 7,5
Pescada goete - R$ 5,5
Pintado cativeiro - R$ 12
Peixe porco - R$ 5,5
Sardinha - R$ 5
Tilápia - R$ 6,30
Tainha - R$ 8,5
 

Curta a Alface, esse potencial para a saúde

Hortaliça é saborosa, barata e faz bem para o organismo, além de estar com preços bem baixos nas Ceasas brasileiras.

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Sozinha ou acompanhada, a alface continua sendo um dos itens indispensáveis no prato de salada dos brasileiros. O preço acessível e a boa variedade, fazem desta hortaliça a dica especial de compra sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) para esta semana.

Segundo levantamento da SEDES, em 2016 deram entrada no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) 48.620 toneladas de alface, provenientes dos municípios paulistas de Piedade, Ibiúna, Mogi das Cruzes, Cotia, Embu Guaçu, Atibaia e Santa Isabel. O preço médio no atacado é de R$ 0,55 o maço.

Nesta semana, a boa pedida é a alface crespa, a americana e a lisa. A primeira, rica em fibras, ajuda na digestão e no bom funcionamento do intestino e, embora seja semelhante à alface lisa, com folhas soltas, a crespa se diferencia por possuir pequenas ondas no topo das folhas.

A alface americana possui a cabeça compacta e arredondada e é muito usada em lanches pois se adapta ao calor de outros alimentos sem perder o sabor e a crocância. E a alface lisa, tem as folhas soltas, macias e delicadas, além de um sabor suave, porém, é recomendado comprar somente o necessário para evitar o desperdício.

Embora diferentes em suas características, todas possuem a mesma constituição nutricional: carboidratos, proteína vegetal, fibra, vitaminas A, B9 e C, minerais, potássio, cálcio, fósforo, magnésio, iodo, sódio e 95% de água. Dentre os benefícios para a saúde, a alface auxilia na redução de peso, ajuda na digestão, fortalece os ossos, ajudam na beleza da pele e por ser baixa no índice glicêmico, ajuda os diabéticos no controle do nível da glicose.

Versátil, barata e saborosa, a alface pode ser consumida crua, grelhada, frita, cozida ou no vapor e é usada no preparo de diversos alimentos, como sopas, sanduíches, suflês, além de ser acompanhamento de carnes e peixes. E engana-se que a hortaliça é somente usada em pratos salgados. Bolo de alface com maçã, geleia de alface e doce de alface com nozes são apenas algumas das muitas opções de sobremesa com a hortaliça.

Suco de laranja: combate à diabetes, obesidade e doenças cardíacas

Ingestão de suco das variedades Bahia e "Vermelha", também chamada de "cara-cara" e toranja, aumentou o número de bactérias benéficas ao organismo.

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O primeiro estudo mundial sobre os efeitos do suco de laranja das variedades baía e cara-cara no intestino humano foi conduzido por uma pesquisadora italiana no Brasil, a bióloga Elisa Brasili, ligada ao Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – FoRC), sediado na USP. E os resultados são animadores: a ingestão desses sucos produz mudanças benéficas na composição da microbiota intestinal. 

A pesquisa, fruto de seu pós-doutorado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, é assunto de artigo que está em avaliação por periódicos internacionais influentes. 

A ideia  foi entender como uma intervenção dietética incluindo o alimento altera a microbiota.

.“Após a ingestão do suco de laranja-baía foi observado um aumento das famílias de bactérias Veillonellaceae e Ruminococcaceae que possuem diversas funções benéficas ao organismo humano, incluindo a redução das patologias inflamatórias intestinais”, conta a pesquisadora. “O que posso afirmar é que o aumento destas famílias de bactérias, que pertencem à classe Clostridia, é um bom resultado”, acrescenta. 

Hoje se sabe que a classe Clostridia não é composta apenas de bactérias patogênicas, como aquela que causa o botulismo. Algumas têm efeitos positivos no intestino, auxiliando na manutenção de suas funções e em seu equilíbrio.

Laranja cara-cara

Já após a ingestão do suco de laranja cara-cara foi observado um aumento significativo nas famílias das bactérias Mogibacteriaceae e Tissierellaceae, cuja abundância relativa se encontra alterada em várias doenças, tais como a doença de Parkinson. A pesquisadora conta que apesar da cara-cara ainda não ser uma variedade comercializada, há empresas investindo na produção do suco para que se conheça melhor sua composição.

A laranja cara-cara tem um conteúdo muito grande de licopeno, um carotenoide não muito comum nas laranjas. A presença de elevada quantidade de licopeno nos fez pensar que a utilização dessa laranja poderia surtir um efeito diferente das outras. E a mudança que ela operou na microbiota dos voluntários demonstrou isso”.

O licopeno é muito comum em outras frutas, como os tomates, e apresenta atividades anticâncer e anti-inflamatória. Segundo Elisa, em pessoas com câncer ou com obesidade a presença dessas bactérias na microbiota é menor.

Voluntários

Para chegar a esses resultados, Elisa Brasili trabalhou com 21 voluntários, todos saudáveis, com idade entre 20 e 43 anos, homens e mulheres. Primeiro ela caracterizou a microbiota intestinal de cada um e depois ministrou os sucos em diferentes períodos, de forma randomizada, analisando a microbiota após uma semana de ingestão de cada uma das bebidas. Cada usuário ingeriu 500 mililitros (ml) de suco diariamente.

Os sucos de laranjas são ricos em substâncias que trazem efeitos muito positivos à saúde humana, entre eles a hespiridina, um antioxidante. Elisa decidiu analisar a microbiota intestinal porque é onde os compostos bioativos são metabolizados.

A pesquisadora destaca, porém, que a mudança operada na microbiota com a ingestão dos sucos de laranjas baía e cara-cara é transitória. Quando o indivíduo muda de novo seu padrão de dieta, a microbiota se altera novamente. “É como tomar probióticos. Quando você ingere, há benefícios. Quando para de tomar, os benefícios diminuem.”

Segundo ela, o passo seguinte é investigar, nos próximos anos, a possibilidade de indicar o consumo de suco de laranja para ajudar a equilibrar a microbiota de populações ou indivíduos que tenham a composição da sua microbiota intestinal alterada, como os que sofrem de doenças inflamatórias intestinais crônicas e os obesos.

As laranjas são conhecidas por serem ricas em vitamina C e em flavonóides, substâncias associadas à acção anti-inflamatória e antioxidante. A cor alaranjada característica da fruta deve-se à presença de carotenóides, especialmente o alfa-caroteno e o beta-caroteno. Essas enzimas são essenciais para a absorção da vitamina A, uma das mais importantes para o organismo humano.

A laranja vermelha (ou toranja) é uma fruta cultivada mais no Sul do país que, apesar de se ver pouco nas mesas, traz inúmeros benefícios para a saúde.

A polpa dela é vermelha, da cor do sangue, e o seu poder de limpar as impurezas do organismo humano tem sido fruto de várias investigações científicas. É uma fonte de substâncias que combate a acção dos radicais livres e evita riscos de doenças cardiovasculares.

Laranja vermelha reduz colesterol e protege coração

Uma investigação conduzida pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) revelou vários destes benefícios. Numa análise bioquímica que durou oito semanas, 35 voluntários beberam durante dois meses 750ml de sumo de laranja vermelha, três copos de 250ml por dia.
No final do estudo foi possível verificar que o sumo dessa linhagem de laranja reduziu em 9% a taxa de colesterol total e em 11% a taxa de colesterol LDL (mau colesterol).

Carne "Grã Filé" tem elemento nocivo à saúde

Anvisa proíbe venda e uso de lote de carne moída do frigorífico Frisa, e determina que a empresa sediada no Espírito Santo recolha o lote nº0049/206 do produto em circulação.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição, venda e uso em todo território nacional de lote de carne moída congelada da marca Grã Filé, de produção do Frisa-Frigorífico Rio Doce, segundo publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Conforme a decisão, que entra em vigor nesta terça, a Anvisa determina que a empresa sediada no Espírito Santo recolha o lote nº0049/206 do produto em circulação no mercado. Segundo a publicação, o laudo do material recolhido apresentou resultado insatisfatório para características sensoriais e pesquisa de sulfito, substância que evita o desenvolvimento de microrganismos e ajuda a manter a cor original dos alimentos. Em doses exageradas, o sulfito pode ser prejudial. 

Carne

Em novembro do ano passado, a Minerva anunciou que seu conselho de administração havia aprovado a compra do Frisa-Frigorífico Rio Doce por cerca de R$ 205 milhões, mas a companhia posteriormente desfez o acordo porque os vendedores descumpriram condições precedentes. 

A Frisa atualmente tem unidades frigoríficas localizadas em Colatina (ES), Nanuque (MG), Teixeira de Freitas (BA) e Niterói (RJ), contando com cerca de 2.918 colaboradores. 

Ceagesp: Alho importado e mais 34 produtos em baixa

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Jabuticaba, manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, tomate carmem, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, rúcula, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, nêspera, maracujá doce, mamão papaya, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, chuchu, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, erva doce, agrião, beterraba com folha e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, milho verde, brócolos comum, salsão, erva doce, cebola roxa, coco seco e ovos.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

É Primavera! Quer conhecer a capital das Rosas no Rio?

Município serrano de Bom Jardim é o maior produtor estadual da flor com mais de 100 floricultores. Uma ótima oportunidade para conhecer de perto o lugar neste início de Primavera.

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Nos últimos dez anos, Bom Jardim, na Região Serrana, se consolidou como a capital fluminense das rosas. Com condições climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da espécie do que as oferecidas pelo município vizinho de Nova Friburgo, maior produtor de flores de corte do estado, Bom Jardim conta hoje com mais de 100 produtores da espécie, plantada em 108 hectares. 

Alguns desses, apesar de cultivarem outras espécies de flores na localidade friburguense de Vargem Alta, transferiram parte de suas lavouras de rosas para as localidades de Venda Azul, Barra Alegre e São Vicente, em Bom Jardim.

 O floricultor Wadith Chamboudet, que tem nas rosas vermelhas da espécie greengala, sem espinhos, o destaque da sua produção, é um deles. Em 2015 migrou sua estrutura de cultivo com 40 mil pés de roseiras para uma área em Venda Azul, mantendo em Vargem Alta sua produção de gérberas, gipsophilas, tangos e lírios, entre outras.

               Cachoeiras formam a paisagem rural
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- A altitude inferior em quase 300 metros e a temperatura mais elevada, em torno de dois graus, em relação a Nova Friburgo, proporcionam melhor desenvolvimento das rosas em Bom Jardim, reduzindo o ciclo de colheita e aumentando a produtividade. O menor prazo, associado à maior produtividade, trouxeram ganhos econômicos para a atividade - enfatizou Chamboudet.

Há 22 anos produzindo rosas em Venda Azul, o produtor Juranil de Souza afirma que a pequena distância que separa as duas áreas de produção nos municípios vizinhos, em alguns casos de apenas quatro quilômetros, é suficiente para apresentar as diferenças climáticas, que favorecem os dois milhões de roseiras que florescem em Bom Jardim.

Na avaliação da coordenadora do programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, os resultados alcançados com as rosas têm motivado os produtores de Bom Jardim a adotar novas tecnologias de colheita e pós-colheita e usar embalagens padronizadas, fazendo o diferencial da produção no mercado consumidor.

- Com a melhoria da qualidade da rosa do Rio de Janeiro, o produto fluminense vem ocupando gradativamente o abastecimento do próprio mercado e reduzindo sua importação de outros centros produtores - frisou.

Ela acrescenta que, nos últimos dez anos, de acordo com dados da Emater-Rio o número de produtores de rosas em Bom Jardim cresceu 150% , passando de 40 para mais de 100. A área cultivada foi ampliada de oito para 42 hectares, com a produção média anual de três milhões de maços da flor. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Estudo aponta que preços das hortaliças caíram muito nas ceasas

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Destacou também que as frutas ficaram caras na maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp.

Os preços da maioria das hortaliças caíram nas centrais de abastecimento de todo o país em agosto. De acordo com o 9º Boletim Hortigranjeiro de 2017 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), alface, tomate e cebola lideram a baixa de preço generalizada.

Os maiores percentuais de redução para as hortaliças aconteceram na Ceasa Recife/PE, onde a alface ficou 51,40% mais barata do que no mês anterior e foi vendida a R$ 1,56/kg. Na Ceasa Vitória/ES, o quilo do tomate foi comercializado a R$ 1,26 (-47,84%) e o da cebola, a R$ 1,62 (-15,29%). Cenoura também registrou recuo em quatro das oito centrais de abastecimento analisadas pela Conab. Mesmo com a intensificação da safra de inverno, os preços não caíram nos mercados de São Paulo/SP, Curitiba/PR, Brasília e Fortaleza/CE.

Contrariando a tendência de queda nas cotações, a batata registrou aumento em seis das oito Ceasas estudadas - permanece, no entanto, mais barata do que em 2016. O maior reajuste foi de 20,73% no entreposto de Curitiba, com o quilo do produto sendo vendido a R$ 1,01. Com o final da safra de inverno e a diminuição da oferta, pode ocorrer alta mais significativa de preço.

Frutas - O preço da melancia caiu em todas as centrais analisadas, devido à intensificação da oferta do produto oriundo de Goiás e Tocantins. A queda mais expressiva foi de 17,37% em Vitória, com a fruta saindo a R$ 1,12/kg. Mamão e laranja também ficaram mais baratos em quase todos os entrepostos. São Paulo foi uma das cidades em que as frutas tiveram aumento. Na Ceagesp, o quilo do mamão foi vendido a R$ 2,10 e o da laranja, a R$ 1,41 - alta de 4% e 5,79%, respectivamente.

Banana e maçã ficaram mais caras em metade das Ceasas analisadas. Em Goiânia/GO, o quilo da banana subiu 21,53% e foi comercializado a R$ 2,69. A maçã foi reajustada em 11,61% na cidade, com o quilo a R$ 3,94.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de agosto, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Vigilância Sanitária justiça ação burocrática no Rock in Rio

Parece piada a informação que você irá ler. Mas, a ação se deu não só no espaço de Roberta Sudbrack, incluiu ainda um restaurante nordestino. Eles tiveram alimentos apreendidos porque não tinham selo de inspeção com validade nacional. Podemos dizer que foi uma atitude burocrática e ridícula que em nada ajuda aos pequenos produtores.  Basta responder apenas uma pergunta: Como uma chef conhecida mundialmente iria vender produtos "estragados" em um evento deste porte?


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Desculpa esfarrapada: o queijo foi apreendido porque tinha selo só de Pernambuco.

A apreensão e descarte de centenas de quilos de alimentos em ao menos dois estabelecimentos, incluindo o restaurante da chef Roberta Sudbrack, na Gourmet Square do Rock in Rio, tem origem na falta de selos de inspeção de validade nacional. A explicação é da coordenadora de alimentos da Vigilância Sanitária, Aline Gomes.

Segundo a coordenadora, a Lei 7889 prevê que alimentos com circulação nacional precisam ter registro junto ao Ministério da Agricultura, através do selo do Serviço de Inspeção Federal (Sif).

Aline diz que quando o produto tem apenas o certificado Serviço de Inspeção Estadual, só pode ser comercializado no estado onde foi produzido. Ela explicou que foi o que ocorreu com os queijos e linguiças do restaurante de Sudbrack.

"Durante as inspeções, nós verificamos que o queijo que ela estava comercializando tinha o selo do Estado de Pernambuco. Esse produto não poderia estar sendo comercializado no município do Rio de Janeiro. Assim como a linguiça, que possui o sisp, que serve apenas para o Estado de São Paulo", esclareceu. "E como que esses alimentos vieram parar aqui? Como eles passaram pelas barreiras?", acrescentou.


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     Apreensão da carne de sol. Justificativa que beira à palhaçada.

Neste sábado, 160 kg de carne de sol foram apreendidos e inutilizados no restaurante Sertanorte, no mesmo Gourmet Square. "Neste caso, o fabricante colocou um selo, justamente para iludir, e esse produto é de origem clandestina", disse a coordenadora.

O descarte dos alimentos apreendidos no Rock in Rio, de acordo com a Vigilância, está sendo feito pela Comlurb.

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Ceagesp recebe a Primavera com flores



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Neste dia 23 de setembro (sábado próximo) começa a estação primaveril, caracterizada pelo reflorestamento da flora e diversidade de flores. Então aproveite e compre aquelas que estão bem bonitas e mais em conta.  No Rio, você pode encontrar flores diretamente na Cadeg, em São Cristóvão, bairro da Zona Norte carioca, que recebe o produto diretamente de Holambra (SP).  As vendas sempre começam no final da noite, de segunda a sexta-feira.

As flores têm grande importância para o bem estar humano. Além da agradável fragrância de muitas espécies e o papel exercido na área da cosmética ajudando na tonificação, nutrição, revitalização, regeneração celular trazendo benéficos para pele e cabelo, elas servem para a purificação do ar e dão origem a chás e remédios.

Confira as flores sazonais, ou seja, aquelas que estão em sua melhor época de cultivo, nesse mês de setembro:

    Astromeria
    Boca de Leão
    Branquinha
    Copo de Leite
    Cravina
    Estatice
    Flor de Trigo
    Goivo
    Grama
    Lírio
    Margarida
    Orquídea
    Palmeira
    Petúnia
    Prímula 

Na Feira de Flores da CEAGESP no Entreposto da capital é possível encontrar flores, mudas de árvores, sementes e plantas ornamentais o ano inteiro. Não deixe de conferi  

3ª e 6ª feira das 0h às 9h30
(da 2ª feira para 3ª feira e de 5ª para 6ª feira – inclusive aos feriados)
Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) - Estacionamento pelos portões 4 e 7

2ª e 5ª feira das 2h às 14h* (inclusive aos feriados) 
*os comerciantes costumam encerrar a comercialização antes das 10h 

Praça da Batata - Estacionamento pelos portões 6 e 18 (veículos pequenos) e portão 7 (veículos grandes) 

Bananas e milho verde estão mais em conta

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

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PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, tomate carmem, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Maracujá doce, mamão papaya, jabuticaba, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, agrião, rúcula, beterraba com folha e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, nêspera, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, chuchu, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, brócolis comum, salsão, erva doce, cebola roxa e ovos.

Carnes e gorduras como dieta saudável?

Dieta rica em gorduras melhora memória e aumenta a longevidade, sugerem estudos. A dieta cetogênica propõe o consumo de altos níveis de gorduras.

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A lógica é simples: ela propõe a redução brusca na ingestão de carboidratos, substituídos por gorduras. Como os carboidratos são a principal fonte de energia do organismo, na falta deles a reserva de gordura é acionada. E a perda de peso pode não ser o único benefício dessa alteração nos hábitos alimentares, sugerem dois estudos independentes publicados na terça-feira no periódico “Cell Metabolism”. Resultados de experimentos com camundongos revelam que a restrição de carboidratos, com aumento na ingestão de gorduras, melhora a memória e aumenta a longevidade dos animais.

— O fato de termos tido um efeito tanto na memória quanto na preservação da função cerebral é realmente excitante — comentou Eric Verdin, presidente do Instituto Buck para Pesquisas sobre o Envelhecimento, na Califórnia, e coautor de um dos estudos. — Os camundongos mais velhos em dieta cetogênica tinham memória melhor que camundongos mais jovens. Isso é realmente notável.

Ambos os estudos dividiram as cobaias em três grupos, usando animais adultos. O primeiro seguiu dieta cetogênica, o segundo recebeu alimentação com baixo carboidrato e o terceiro foi o controle, com refeições normais. Depois, eles foram testados em várias tarefas, como labirintos, equilíbrio e roda para corridas.

Testes adicionais verificaram a função cardíaca e a regulação da expressão genética. Os resultados mostram que a dieta cetogênica influenciou a sinalização de insulina e padrões de expressão genética tipicamente provocados pelo jejum.

— A conclusão que extraímos dos experimentos é que o efeito é robusto — disse Verdin. — Os dois estudos se reforçam, porque ambos mostram o mesmo efeito global na saúde.

FORÇA FÍSICA COM O ENVELHECIMENTO

Enquanto os dois estudos mostraram melhorias na longevidade e em testes de memória, um deles concluiu que a dieta cetogênica preservou a aptidão física, como a força nas patas, em animais mais velhos.

— A magnitude das mudanças me surpreendeu — disse Jon Ramsey, professor da Universidade da Califórnia, em Davis, e autor sênior do segundo estudo. — Nós tínhamos a hipótese de que a mudança no metabolismo induzida pela dieta cetogênica teria efeitos benéficos no envelhecimento, mas fiquei impressionado com as mudanças que observamos.

A dieta cetogênica tem sua origem no jejum. Há tempos que existe um reconhecimento de que a prática do jejum tem efeitos no emagrecimento, e no início da década de 1920, médicos descobriram que poderiam imitar os benefícios do jejum para pacientes com epilepsia cortando a ingestão de carboidratos. Quando os níveis de carboidratos são suficientemente baixos, o fígado começa a converter gorduras em ácidos graxos e corpos cetônicos, usados pelo organismo para gerar energia. Mas o corte dos carboidratos precisa ser drástico: os dois estudos usaram dietas em que gorduras representaram entre 89% e 90% do consumo calórico.

Mas a dieta apresenta riscos. Por exemplo, os camundongos que seguiram a dieta cetogênica poderiam ficar obesos, por isso, a equipe de Verdin alternou a dieta com alimentação normal, e os pesquisadores da Universidade da Califórnia limitaram a ingestão de calorias. Essa diferença técnica pode explicar porque, no segundo estudo, os camundongos mantiveram suas capacidades físicas com o envelhecimento.

CUIDADO: DEFICIÊNCIA EM VITAMINAS E EFEITO SANFONA

Contudo, especialistas alertam que os estudos foram realizados com camundongos, não com humanos, e, por isso, não é recomendável que as pessoas comecem dietas desse tipo por conta própria. Além disso, existem riscos associados, já que a substituição dos carboidratos por gorduras provoca deficiência em vitaminas e minerais.

— Sempre existiu um interesse humano de restringir a ingestão de carboidratos a níveis extremamente baixos para induzir a perda de peso, mas na maioria dos estudos essas dietas foram testadas por tempo muito curto pela dificuldade dos humanos em seguirem com esses hábitos alimentares — comentou Helen Truby, professora do Departamento de Nutrição na Universidade Monash, na Austrália, que não participou das pesquisas. 

— Isso significa que um adulto consumiria apenas entre 20 e 30 gramas de carboidratos por dia, um padrão que leva à deficiência em vitaminas e minerais, a não ser que a dieta seja cuidadosamente construída, com apoio de suplementos.

Além disso, alerta a especialista, a conversão de gorduras em corpos cetônicos pode realmente levar ao emagrecimento, mas muitas vezes o peso perdido é recuperado após o fim da dieta, a não ser que a pessoa seja capaz de manter uma alimentação pouco calórica.

— Então as pessoas devem começar dietas cetogênicas? A resposta é não, a não ser que seja indicação médica, sob supervisão de um nutricionista que possa garantir a adequação nutritiva — recomendou a especialista.

Alimentos podem ter primeira deflação anual

Para analistas, segmento de alimentação no domicílio pode terminar o ano com queda de 4%; safra recorde e câmbio favorável explicam movimento. O CeasaCompras já vinha divulgando em seu blog, apresentando números com base nos estudos econômicos mensais divulgados pela Ceagesp (Índice mensal) e a CeasaMinas, bem como as avaliações feitas pela Conab em seu Boletim Econômico. 

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Com as recentes quedas nos preços de alimentos, economistas já preveem que o conjunto de preços de alimentação no domicílio, que representa pouco mais de 16% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), termine 2017 no nível mais baixo desde o Plano Real. A oferta abundante por causa da safra inédita de grãos é a principal explicação.

Depois de fechar com altas de 10,38% em 2015 e de 9,4% em 2016, o segmento de alimentação no domicílio deve terminar o ano negativo, podendo ficar entre -3% e -4%, segundo analistas. A última vez que houve deflação nessa categoria foi em 2006, de -0,13%, o resultado mais baixo da série do IBGE, iniciada em 1994. Esse cenário contraria a estimativa mais otimista do início do ano, de alta de 2%. O câmbio comportado também vem permitindo cenário mais favorável para os preços de alimentos e, em magnitude menor, a recessão e até a crise deflagrada pela JBS.

Para alguns, esse resultado pode fazer o IPCA fechar o ano abaixo de 3%, a banda inferior da meta de inflação (4,5%, com tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo). Essa marca seria a menor desde 1998 (1,65%). A forte deflação esperada para a categoria de alimentos em casa, que recuou 5,19% em 12 meses até agosto, deve influenciar outros preços. O feijão carioca caiu 28% de janeiro a agosto. O arroz, que subiu 16,16% em 2016, já recuou 8,58% neste ano.

Retração 

O economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otavio Souza Leal, vê bastante chance de a inflação terminar abaixo de 3% em 2017, embora sua projeção atual seja de 3,10%. Ele estima uma deflação de 3,7% em alimentação no domicílio, número que não tinha em suas planilhas no começo do ano.

Para o economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, a “inércia boa” trazida pela forte deflação de alimentos no IPCA acumulado em 12 meses deve perdurar nos outros preços da economia, puxando a inflação toda para baixo. 

O próprio Banco Central (BC), afirmou, na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês, que “essa queda intensa dos preços de alimentos constitui uma substancial surpresa desinflacionária”. Segundo a ata, o recuo do grupo responde por parcela relevante da diferença entre as projeções de inflação para 2017 e a meta de 4,5%. Em 12 meses até agosto, o IPCA acumula 2,46%.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Saboreando um bom licor feito em casa

Por Janeth Lobo Franco Mirra, de São Paulo.

Aprenda a fazer licor em casa. Prepare umas garrafas com bastante álcool e convide toda a galera do pra tomar um Licor caseiro, numa sexta feira (sábado e domingo também). É um bom convite e uma boa dica!

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LICOR DE FIGOS

Ingredientes:

½ litro de aguardente
5 a 6 folhas de figo
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Pique as folhas de figo.
2 - Deixe-as em infusão durante 6 a 8 dias.
3 - Coe depois desse tempo.
4 - Misture com o xarope.
5 - Engarrafe.
6 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE MENTA

Ingredientes:

20 a 30 balas de menta (boa qualidade).
1 litro de aguardente
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Deixe as balas de menta em infusão na aguardente.
2 - Misture com o xarope.
3 - Engarrafe ou ponha em recipiente apropriado.
4 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.

Rendimento: 1 litro.

LICOR DE JABUTICABA

*Ingredientes:
½ litro de aguardente
¼ Kg (250g) de jabuticaba
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Lave as jabuticabas.
2 - Corte-as e coloque em infusão por 10 dias.
3 - Coe depois desse tempo.
4 - Misture com o xarope.
5 - Engarrafe.
6 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE ABACAXI

*Ingredientes:
½ litro de aguardente
½ abacaxi fresco médio
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Descasque o abacaxi.
2 - Pique-o em pedaços (sem miolo).
3 - Deixe-as em infusão por 10 dias.
4 - Coe depois desse tempo.
5 - Misture com o xarope.
6 - Engarrafe.
7 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: ½ litro.

LICOR DE BANANA PRATA

Ingredientes:
6 a 8 bananas bem maduras
1 litro de álcool de cereais
1 fava de baunilha
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Esmague bem as bananas e deixe em infusão juntamente com a fava de baunilha
no álcool de cereal por 10 dias.
 2 - Depois desse tempo misture com o xarope.
3 - Filtre. 
4 - Engarrafe. 
5 - Deixe em repouso por 60 dias, no mínimo.
Rendimento: pouco mais de 1 litro.

LICOR DE LARANJA (TIPO COINTREAU)

Ingredientes:

1 laranja natal madura
1 litro de aguardente
1 Kg de açúcar

Preparo:

1 - Coloque num vidro grande, de boca larga (com capacidade de 2 litros) uma
laranja natal perfeita (lavada e perfeitamente seca), o açúcar e a
aguardente. 
2 - Tampe. 
3 - Deixe em infusão por 90 dias em lugar fresco e escuro (se
não dispuser desse tipo de lugar, embrulhe em jornal). 
4 - Depois desse tempo, abra o vidro e filtre sem sacudir, através de papel filtro ou coador de café. 
5 - Não aproveite o açúcar final e nem esprema a laranja. 
6 - Engarrafe. 
7 - Deixe em repouso por 90 dias, no mínimo.
Rendimento: 1 litro.

LICOR DE MARACUJÁ

Ingredientes:
5 a 6 maracujás maduros
½ litro de aguardente
5 amêndoas (opcional)
2 xícaras (chá) de xarope

Preparo:

1 - Separe as sementes da polpa dos maracujás. 
2 - Coloque em infusão com as amêndoas cortadas durante 5 dias. 
3 - Coe depois desse tempo. 
4 - Misture com o xarope. 
5 - Engarrafe. 
6 - Deixe em repouso por 60 dias em garrafa bem fechada.
Rendimento: ½ litro.

DICAS PARA FAZER UM BOM LICOR

• A água que se utiliza no preparo do xarope deve ser filtrada, ou mineral
sem gás.
• Só use aguardente ou cachaça de muito boa qualidade, para não comprometer
o sabor.
• Álcool. Só se deve usar o de cereal. Cuidado com a sua procedência. Deve
ser de confiança. Assim não haverá perigo de usar um tipo venenoso.
• As raízes e cascas de frutas devem ser bem esmigalhadas para permitir que
o álcool retire delas o melhor de seu aroma.
• As essências só devem ser compradas em casas de produtos alimentícios.
Essências para sabonetes e sachês não servem para fazer licores.
• Todo o vasilhame usado no preparo de um licor deve ser exclusivo para esse
fim. Os vidros devem ser lavados e esterilizados.
• Nos licores à infusão das misturas devem sempre ser a frio em razão de
perda dos aromas por evaporação.
• O segredo para um bom aspecto de um licor é a filtragem. “Capriche”.
• O licor depois de pronto deve ficar em repouso de 30 à 90 dias para
envelhecer, só assim, as essências estarão totalmente integradas com sabor,
aroma e buquê.
• A equivalência de álcool cereal de para a aguardente, é de 1 de álcool de
cereais para 3 de aguardente. Portanto se substituir o álcool de cereais
deve ser observado essa proporção.
• Cuidado quando usar cascas de frutas no preparo de um licor que tenham
sido tratadas com produtos químicos. O mesmo se aplica para pétalas de
flores e folhas.
Um bom preparo.

CALDAS PARA LICORES

Receita básica de xarope por infusão.

Ingredientes:
4 xícaras de chá de açúcar
2 xícaras de chá de água

Preparo:

1 - Misture o açúcar com a água numa vasilha é leve ao fogo lento.
2 - Não Mexa.
3 - Quando ferver, abaixe o fogo e cozinhe lentamente até o açúcar dissolver
completamente e virar calda. Deixe esfriar completamente antes de misturar o
licor.
Rendimento: Pouco mais de 2 xícaras de chá.

Comida de ontem, mas com muito sabor

Qual é a explicação científica para que alguns pratos fiquem mais gostosos no dia seguinte? Reações químicas ocorridas durante o cozimento podem continuar após prato ficar pronto; ingredientes de sabor marcante deixam de se sobressair e prato ganha sabor mais homogêneo.

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O mesmo de ontem, sobra ou requentado - como quiser chamar. Esses pratos que você cozinhou ontem e guardou na geladeira podem conter uma explosão de sabores que você não sentiu quando foram servidos pela primeira vez. Em especial, guisados, molhos e sopas tendem a ter sabor muito melhor no dia seguinte. Isso não tem nada a ver com a sua memória ou com o fato de que, como você não teve de cozinhar, agora pode relaxar e desfrutar melhor da comida.

O segredo está nos próprios alimentos, seus ingredientes e as reações químicas que neles acontecem durante o cozimento, refrigeração e reaquecimento. É claro que nem toda comida guardada de um dia para outro vai ter um sabor melhor. Sabemos que uma salada, depois de ser temperada, fica murcha e pouco convidativa algumas horas após seu preparo.

Pratos fritos perdem a textura crocante e o macarrão vira uma massaroca borrachenta e ressecada. Peito de frango, sushi, peixe e mariscos também ficam pouco apetitosos dias após seu preparo.

Por outro lado, um molho à bolonhesa ou um frango ao curry requentados… hummm! Não tem nada igual.

Química e Física

As receitas que melhoram de gosto de um dia para o outro têm algumas características em comum. Pratos que contêm carne e molhos, por exemplo, combinam múltiplos ingredientes com propriedades aromáticas individuais. Entre eles estão a cebola, o alho, o pimentão e as ervas. Durante o processo de cozimento, esses elementos sofrem uma série de reações químicas dentro de um ambiente complexo.

Os ingredientes aromáticos são os que mais reagem nesse meio, produzindo compostos de sabores e aromas que, por sua vez, interagem com a proteína das carnes e o amido das batatas e legumes. Quando o prato esfria, é refrigerado e depois requentado, algumas dessas reações voltam a ocorrer, resultando em um melhor sabor. Além disso, em um prato recém preparado, ingredientes como o alho e a cebola podem se sobressair demais, disputando a atenção do paladar uns contra os outros.

No dia seguinte, no entanto, já se mesclaram e se suavizaram, o que dá ao prato um sabor mais equilibrado.

Gorduras, ossos e músculos

As gorduras e os colágenos têm muito a ver com a alteração nos sabores. Quando uma carne cozida esfria, o colágeno - um tipo de proteína presente nos músculos, ossos e outras partes do animal - que havia derretido durante o cozimento começa a se coagular na superfície da carne, "prendendo" muitos sabores.

Esse fenômeno se acentua ainda mais na carne moída porque há mais superfícies às quais o colágeno gelatinoso pode aderir. O mesmo ocorre com os amidos. Quando são cozidos, ficam gelatinosos. Ao esfriar, os compostos de sabores presentes no molho ficam presos em suas estruturas.

Pedaços de batata, mandioca e banana usados como ingredientes em guisados ficam particularmente saborosos no dia seguinte. Esse processo também tem influência positiva sobre a textura da comida, que pode ficar mais espessa e cremosa.

O mesmo ocorre em pratos à base de carne. Quando esfriam e são requentados, tornam-se mais viscosos porque as fibras da proteína se decompõem, liberando o material gelatinoso que fica entre as células. Cada vez que a proteína esfria e é reaquicida, mais quantidades dessa substância são liberadas, espessando o líquido que envolve a carne.

Porém, esse processo não deve ser repetido em demasiado. Quando é requentada muitas vezes, a carne tende a ficar fibrosa.

Recomendações

Para obter o melhor resultado possível, é preciso que sejam obedecidas certas regras básicas de preparo, refrigeração e armazenamento do alimento. No preparo de molhos ou cozidos à base de carne, recomenda-se primeiro que a carne seja dourada em fogo alto. Isso provoca a chamada reação de Maillard, uma série de interações químicas entre os açúcares e os aminoácidos presentes no alimento que transforma o sabor, o aroma e a cor da comida.

Por razões de saúde, alimentos cozidos que não forem consumidos até cerca de duas horas após o preparo devem ser refrigerados imediatamente. O alimento deve estar frio - o que evita a proliferação de bactérias dentro do refrigerador.

Recomenda-se que a comida seja armazenada em vasilhas pequenas, com tampa. Isso permite uma refrigeração rápida e, depois, o reaquecimento de porções individuais. Durante o reaquecimento, evite expor a comida a uma chama alta e prolongada. Isso destrói o sabor do alimento.

É melhor que a sopa, o cozido ou o molho sejam aquecidos rapidamente até o ponto de ebulição e, a partir daí, sejam mantidos em fogo brando até que todo o conteúdo da panela ultrapasse os 75 graus Celsius.

E para concluir, vale dizer que muitos chefs atribuem o "sabor melhor" no dia seguinte a um fator psicológico. É que quando estamos cozinhando, ele dizem, acabamos nos acostumando aos aromas dos ingredientes. No entanto, quando os requentamos, nosso olfato está "fresco", o que aumentaria nossa percepção dos diferentes perfumes.