quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Tomate é a hortaliça com maior alta de preços, aponta pesquisa

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O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG). Os dados são do 11º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas no último mês.

De acordo com o estudo, o preço também quase chegou a dobrar nos mercados do Rio de Janeiro (99%) e São Paulo (91%). Em outros dois mercados analisados, Fortaleza e Recife, os aumentos não foram tão expressivos, de 45% e 15%, respectivamente. O levantamento dos dados estatísticos foi realizado nas Centrais localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Recife e Ceará.

Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).

A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.

Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Ceagesp corre atrás dos consumidores para vender mais

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Ao contrário da Ceasa Grande Rio, que dificulta ao máximo a presença de consumidores individuais que ficam com medo de ir até lá, por questão de segurança, ou de oportunidade, a maior central de abastecimento da América Latina, na capital paulista, quer se aproximar mais ainda desse tipo de consumidor. Para isso lançou o programa "Venha para a CEAGESP!".  Confira a programação completa:
 
Pescado 

A feira de pescados da Ceagesp é a maior do país e a segunda mais importante da América Latina. O Pátio do Pescado conta com 27 mil m² e diariamente são comercializadas, em média, 200 toneladas de peixes de 97 espécies, sendo 90% de água salgada.

    Horário de comercialização: 3ª a sábado das 2h às 6h

Localização: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina – São Paulo
Entrada pelo Portão 15  da Rua Xavier Krauss – esquina com Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros)


Varejão
 
O varejão da CEAGESP conta com uma enorme variedade de produtos e barracas para todos os gostos, com inúmeras opções de compra, aqui você pode encontrar ótimos preços em frutas, legumes, verduras e pescados. Além da grande variedade de produtos hortifrutigranjeiros, também há outros atrativos tradicionais das feiras livres de São Paulo.
 
Andando pelo varejão podemos encontrar barracas de pastéis, caldo de cana, barracas com comidas típicas, sanduíches de pernil, docinhos, quitutes, entre outras inúmeras opções que tornam o varejão da CEAGESP uma das maiores e mais completas feira do estado e uma ótima opção de passeio e compras na cidade.

Varejão de final de semana 

    Sábado – das 7h às 12h30 
    Domingo – 7h às 13h30

No Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

Tomate é a hortaliça com maior alta de preços, aponta pesquisa

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O aumento no preço do tomate foi o grande destaque na análise das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país. Desta vez, a elevação foi unânime e teve percentuais significativos, com maior alta de 145%, em Vitória (ES), seguida de 127% em Goiânia (GO) e 105% em Belo Horizonte (MG). Os dados são do 11º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (20), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com os preços de frutas e hortaliças das Ceasas no último mês.

De acordo com o estudo, o preço também quase chegou a dobrar nos mercados do Rio de Janeiro (99%) e São Paulo (91%). Em outros dois mercados analisados, Fortaleza e Recife, os aumentos não foram tão expressivos, de 45% e 15%, respectivamente. O levantamento dos dados estatísticos foi realizado nas Centrais localizadas em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Recife e Ceará.

Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).

A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.

Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Preço médio do chuchu tem queda de 56,5%


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De sabor suave e de fácil digestão, além de rico em fibras e pobre em calorias, o chuchu tem sido também uma excelente opção de economia. O preço médio da hortaliça caiu 56,5% em outubro se comparado ao mesmo período de 2017, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação a setembro deste ano, a redução no preço foi de 41,5%. Para se ter uma ideia do momento favorável ao consumidor, o valor médio do quilo em outubro no atacado (R$ 0,66) foi o menor para este mês desde 2013.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, o aumento da oferta é um dos fatores que contribuíram para a redução do preço. O volume de chuchu no entreposto de Contagem, no comparativo de outubro com o mesmo mês de 2017, foi 19,6% maior e, em relação a setembro deste ano, 22,8% superior.

"Essa queda de preço está ligada ao fato de muitos produtores dobrarem ou até triplicarem a plantio de chuchu", reforça o produtor rural Wilton de Oliveira Machado, do município de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Ele explica que o estímulo ao aumento da produção veio em decorrência de preços maiores de safras anteriores. ?Houve períodos de preços maiores para o produtor lá pelos idos de 2014 e 2015 por exemplo, e isso estimulou muita gente a plantar. Em 2015 nós mesmos aumentamos nosso plantio em 35%, para aproveitar os bons preços?, diz.

Nesse dia 12/11, Machado vendeu cada caixa (18 kg) por R$ 25 no Mercado Livre do Produtor (MLP). "O preço reagiu, já que na semana passada estava dando R$ 8/cx". O produtor acredita que essa oscilação recente se deu em razão das chuvas da semana anterior. "Com muita chuva, o pessoal não colhe e isso derruba a oferta e eleva o preço aqui no mercado. Nos próximos dias, o preço deve ficar em torno de R$ 15/cx", prevê.

A diversificação dos compradores é uma das apostas dele para não perder rentabilidade. Do total de sua produção, 65% vão direto abastecer centros de distribuição de supermercados, sem passar pela CeasaMinas. Os clientes de São Paulo também são importantes para ele. "Não fossem os compradores paulistas, o preço estaria ainda pior para o produtor. Acredito que na faixa de R$ 5/cx", diz.

Segundo dados da Secim, o preço médio da caixa de chuchu nesse dia 12/11 foi de R$ 23,18/cx no atacado. Conforme ressalta Ricardo Fernandes, mesmo com essa reação, a previsão é que a situação permaneça favorável ao consumidor ao longo de novembro.

Cultivando chuchu há 35 anos, o produtor Oscar Pedro Diniz, também de Ibirité, comemorava a última elevação do preço na CeasaMinas, mas, ainda assim, prevê que o valor deve baixar para R$ 15/cx. "Na semana passada, girou entre R$ 8 e R$ 10/cx e acho que até dezembro deve oscilar bastante. Toda a nossa produção é trazida para o MLP. São 600 caixas por dia".

Clima ajudou

A oferta foi favorecida também por boas condições climáticas, na avaliação do produtor José Márcio Alves Drumond, do município de Sarzedo, na RMBH. "Tivemos chuvas regulares e temperaturas na faixa de 20 a 25 graus nas regiões produtoras. O chuchu sempre se desenvolve melhor quando existe alternância entre sol e chuva", explica.

Ele lembra que, na época da crise hídrica, em 2015, houve uma estiagem que durou seis meses. "Sem água, a produção caiu e o preço do chuchu foi lá para o alto. Em consequência, de uns três anos para agora, muita gente passou a plantar chuchu".

Chuchu "preto x branco"

Drumond comercializa dois tipos de chuchu, o chamado "preto" e o "branco". O primeiro possui coloração verde-escura, o que, segundo ele, valoriza a hortaliça aos olhos do consumidor. Ele ainda explica que esse tipo é mais durável e resistente ao manuseio, transporte e exposição na banca.

Já o chuchu "branco", de acordo com o produtor, é mais sensível a pancadas e acaba ficando menos "bonito" na banca. "Tenho cliente da Bahia que compra comigo e tem de transportar o chuchu por 1.300 quilômetros debaixo de lona de caminhão. Imagina se o produto não for resistente", afirma.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o chuchu está entre as dez hortaliças mais consumidas no Brasil. É rico em potássio e fornece vitaminas A e C, dentre outros nutrientes.

São Paulo tem 29 alimentos com preços baixos na Ceagesp

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. 

Confira a lista dos produtos desta semana:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana nanica, lima da pérsia, goiaba vermelha, goiaba branca, manga tommy, melão amarelo, morango comum, banana prata, coco verde, abobrinha italiana, beterraba, chuchu, cará, abóbora moranga, pepino caipira, pepino comum, salsão, espinafre, couve manteiga, repolho roxo, brócolis ninja, couve-flor, repolho verde, nabo, milho verde, beterraba com folha, cebolinha, alho chinês, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, mamão papaya, mamão formosa, jabuticaba, abacate margarida, laranja lima, laranja pera, uva itália, caju, berinjela, cenoura, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, pepino japonês, alfaces, acelga, salsa, agrião, cenoura com folha, rabanete, cebola nacional, alho nacional e coco seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, maçã gala, melancia, limão taiti, maracujá azedo, figo roxo, atemoia, nêspera, pinha, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, mandioquinha, abóbora paulista, batata doce rosada, tomate italiano, pimentão verde, pimentão amarelo, pimentão vermelho, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, coentro, rúcula, batata asterix e batata lavada.

Índice de preços dos alimentos na Ceasa do Rio teve queda de - 0,53%

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                Mamão Formosa

A comercialização na unidade Grande Rio da Ceasa-RJ encerrou o mês de outubro com uma estabilidade de -0,53% comparado ao mês anterior, segundo informou o setor de Agroqualidade – SEAGRO, da Divisão Técnica da CEASA-RJ.

O setor de frutas nacionais e importadas registrou uma baixa de -0,46% quando comparado ao mês de setembro de 2018. As principais frutas que apresentaram altas foram: Banana Ouro (CX 20 Kg) (19,29%); Maracujá (CX 14 Kg) (29,52%); Romã (CX 3 Kg) (28,74%); Nectarina Importada (CX 8 Kg) (19,47%); Atemóia (CX 2 Kg) (11,43%); Limão Taiti (CX 25 Kg) (13,37%); Tangerina Murcott (CX 25 Kg) (12,50%); Pêssego Importado (CX 8 Kg) (16,38%).

As principais baixas foram: Abacate Fortuna (CX 25 Kg) (-14,25%); Abacate Quintal (CX 25 Kg) (-13,79%); Banana Figo (CX 2 Kg) (-11,11%); Fruta do Conde/Pinha Tipo 06 (CX 1 Kg) (-11,43%); Goiaba Tipo 12 (CX 2 Kg) (-12,41%); Goiaba Tipo 15 (CX 2 Kg) (-14,09%); Goiaba Tipo 18 (CX 2 Kg) (-16,29%); Mamão Formosa (CX 20 Kg) (-29,93%); Mamão Papaya (CX 8 Kg) (-23,81%); Manga Espada (CX 25 Kg) (-24,09%);Manga Palmer (CX 25 Kg) (-18,99%); Manga Tommy Atkins (CX 25 Kg) (-16,08%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O Setor de Hortaliças Fruto registrou uma alta de 0,08; os principais frutos que apresentaram alta foram: Berinjela (CX 10 Kg) (24,52%); Ervilha Vagem (CX 10 Kg) (13,80%); Feijão de Corda (CX 10 Kg) (09,01%); Jiló (CX 15 Kg) (16,76%); Pimentão Verde (CX 10 Kg) (25,15%); Tomate (CX 22 Kg) (124,74%); Vagem Macarrão (CX 15 Kg) (12,81%); Vagem Manteiga (CX 15 Kg) (25,36%).

Os principais em baixa foram: Abobrinha Italiana (CX 20Kg) (-7,41%); Abobrinha Brasileira (CX 20Kg) (-7,25%); Chuchu (CX 20Kg) (-10,67%); Milho Verde (SC 25Kg) (-23,70%); Pepino (CX 18Kg) (-20,54%); Pimentão Amarelo (CX 10Kg) (-29,18%); Pimentão Vermelho (CX 10Kg) (-29,18%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

No Setor de Hortaliças Folha, Flor e Haste houve uma alta de 4,16% quando comparada ao mês anterior. Os principais produtos que apresentaram alta foram: Alcachofra (CX 5Kg) (54,46%); Repolho Verde (CX 25Kg) (15,65%); Repolho Roxo (Pregado 25Kg) (26,64%).

Os principais em baixa foram: Aipo/Salsão (Amarrado 13Kg) (-11,36%); Alho Poró (Amarrado 4,5Kg) (-25,47%); Almeirão (Amarrado 0,25Kg) (-50,00%); Bertalha (MOL 0,50Kg) (-16,12%); Brócolis Americana (Pregado 8Kg) (-9,63%); Cebolinha (MOL 0,4Kg) (-18,65%); Couve Comum (Amarrado 1Kg) (-8,54%); Erva-Doce (Amarrado 6Kg) (-20,37%); Hortelã (Amarrado 0,20Kg) (-19,64%); Mostarda (Amarrado 1Kg) (-21,05%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

O Setor das Hortaliças Raiz, Bulbo, Tubérculo e Rizoma apresentou uma alta de 0,92%. Os principais produtos em alta foram: Alho Importado Roxo/Espanha (CX 10Kg) (10,95%); Alho Importado Roxo/Argentina (CX 10Kg) (9,89%); Batata Inglesa Comum (SC 50Kg) (10,06%); Batata Inglesa Lisa (SC 50Kg) (15,24%); Batata Asterix (SC 50Kg) (23,35%); Inhame Chinês (CX 18Kg) (28,90%).

Os principais produtos em baixa foram: Batata Doce (CX 20Kg) (-17,54%); Batata Yacon (CX 2Kg) (-9,43%); Cebola Roxa Nacional (SC 20Kg) (-9,82%); Cenoura (CX 18Kg) (-9,18%); Gengibre (CX 18Kg) (-24,11%); Nabo (CX 20Kg) (-36,84%).

Os demais permaneceram estáveis ou tiveram uma variação baixa.

No Setor Granjeiro, registrou um recuo de -8,57%. 


Índice CEAGESP registra elevação de 4,67% nos preços

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Período de chuvas poderá prejudicar bastante a produção rural possibilitando uma redução na oferta e aumento dos preços até o final do ano. A parte mais afetada será as frutas.

Em outubro, o setor de frutas apresentou alta de 5,01%. As principais elevações ocorreram com os preços do figo (32,09%), da carambola (27,64%), do maracujá doce (26,02%), do maracujá azedo (19,43%) e da banana nanica climatizada (18,31%). As principais quedas ocorreram com os preços da acerola fresca (-22,19%), da manga tommy (-11,97%), do mamão formosa (-9,63%), da melancia redonda/comprida (-7,58%) e do limão taiti (-5,26%).

O setor de legumes registrou elevação de 9,01%. As principais altas ocorreram com os preços do tomate (96,13%), do pimentão verde (22,53%), do inhame (19,93%), do cogumelo champignon (16,66%) e da berinjela japonesa (12,3%). As principais baixas ocorreram com os preços da abobrinha italiana (-26,37%), do chuchu (-23,03%), do maxixe (-16,95%) do pepino caipira (-15,61%) e do pimentão vermelho (-14,75%).

O setor de verduras cresceu 4,76%. As principais altas ocorreram com os preços da rúcula (36,06%), do brócolis (25,71%), da salsa (25,42%), do almeirão (17,26%) e do coentro (15,59%). As quedas ficaram por conta do repolho liso (-24,36%), cenoura com folhas (-13,18%), do milho verde (-11,89%), da chicória (-9,73%) e da beterraba com folhas (-9,44%).

O setor de diversos cresceu 5,00%. As principais altas ficaram por conta da cebola nacional (45,26%), da batata comum (24,97%), da batata beneficiada lisa (7,58%) e do amendoim (3,99%). As quedas ocorreram nos preços do ovo branco (-7,06%), ovo vermelho (-5,69%), do coco seco (-4,70%) e do milho de pipoca estrangeiro (-2,15%).

O setor de pescados registrou retração de 1,06%. As principais quedas foram registradas nos preços da lula congelada (-60,00%), da tainha (-11,93%), da corvina (-11,84%), do polvo (-9,85%) e da tilápia (-7,38%). As principais altas ocorreram com a sardinha fresca (26,67%), a pescada goete (24,23%), a pescada (23,00%), a abrótea (17,58%) e com o cação congelado (12,32%).

Tendência do Índice

O Índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de outubro com alta de 4,67% em relação ao mês de setembro. O excesso de chuvas nas regiões Sul e Sudeste atingiu culturas importantes, prejudicando a qualidade e ocasionando a redução dos volumes ofertados.

O volume comercializado no entreposto de São Paulo totalizou, no mês de outubro 276.525 toneladas, registrando alta de (0,68%). No acumulado de janeiro a outubro de 2018 foram comercializadas 2.523.298 toneladas ante 2.729.329 no mesmo período de 2017,

Tendência: O período de chuvas veio antes do esperado e com a elevação das temperaturas, espera-se redução do volume ofertado e elevação dos preços praticados.

Em dezembro, com a demanda aquecida, os maiores impactos deverão ocorrer no setor de Frutas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Milagre no preço baixo dos ovos

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Em compensação, o preço da batata lisa subiu dez reais em menos de uma semana. O preço do tomate também disparou no atacado na Ceasa Grande Rio.

Quando se fala em ovos, não sai da nossa cabeça aquelas Kombis e outros carros que, por meio de autofalantes berrantes, anunciam as cartelas com 30 ovos a R$ 10. É uma verdadeira guerra entre os "Davids" dos bairros e os "Golias", que são os supermercados. Nesta quarta-feira (7/11), por exemplo, a rede supermercadista do Rio, o Guanabara - o mais popular de todos - anunciou a cartela com a mesma quantidade do produto por R$ 4,99. Isso em anúncio na televisão durante a noite de terça-feira. O impacto foi sentido, por que não vimos nenhum carro anunciando ovos.

Nossa equipe foi até a central de abastecimento do Irajá, da Ceasa Grande Rio, para saber quanto estava custando a caixa de ovos no atacado, contendo 30 dúzias. No caso dos ovos brancos, depedendo da classificação, os preços são os seguintes:  R$ 74, R$ 72 e R$ 70;  no caso dos ovos vermelhos, são eles: R$ 96, R$ 94 e R$ 92.

R$ 10 a mais

Isso foi o que aconteceu com o preço da saca de 50 kg da batata, seja ela comum ou lisa. Qual a explicação? As festas de final de ano que estão bem próximas, e por isso o preço de alguns itens de nossa cozinha começam a aumentar. No caso da batata comum, até que não houve impacto significativo, pois a saca do tipo Extra está custando R$35, e da Especial R$ 20 (absurdo de barato). Mas, o que aconteceu de aumento significativo foi em relação ao preço da batata lisa: ele saltou de R$ 55 para R$ 65, em menos de uma semana. A batata do tipo Hasteriz não teve flutuação no preço, fixado em R$ 100 a saca.

Itens da cozinha no Natal

Indispensável em qualquer prato, o alho - tanto importado como o nacional - teve um viés de alta. O alho branco chinês, caixa com 10 kg, está custando R$ 90. Mesmo preço do alho roxo nacional, também R$ 90 (muito melhor em comparação ao chinês, e mais saudável). Mas esses preços não vão se sustentar por muito tempo, por que chegou uma carga grande de alho importado, do tipo roxo, de países como o Chile (R$ 90), Espanha (R$ 85) e Argentina (R$ 95).  Os preços vão cair nos próximos dias.

O tomate foi uma surpresa também: está alto o preço. A caixa com 22 kg está custando R$ 70 (Extra AA) e R$ 45 ( Extra A).

A cebola nacional, saca com 20 kg, também sofreu ligeiro aumento nos últimos dias, passando a custar R$ 30 (SP-PE) e R$40, a roxa. 

A flutuação do dólar atingiu diretamente a produção brasileira do limão, que está sendo quase todo ele exportado pelos grandes produtores. A caixa com 25 kg está custando R$ 110.

O colorido do pimentão também está meio borrado para o consumidor. O pimentão verde, caixa com 10 kg, sendo vendido entre R$ 40 e R$ 30; o amarelo e vermelho, R$ 90. 

Hortaliças ficam mais caras, mas ovos e frutas caem de preço

                 Resultado de imagem para ovos

O setor de hortigranjeiros, que inclui frutas, hortaliças e ovos, apresentou queda no preço médio de 0,6% no atacado do entreposto de Contagem, entre outubro e setembro. Os alimentos que mais puxaram essa queda foram os ovos, que ficaram, em média, 12,7% mais baratos, e as frutas, com redução de 4,5%. Por outro lado, as hortaliças apresentaram alta média de 5%, segurando uma redução ainda maior no preço total dos hortigranjeiros.

Entre as hortaliças, o tomate, com alta mensal de 105%, foi o que mais influenciou o resultado do grupo. O produto passou de R$ 1,11 para R$ 2,28/kg no atacado. Segundo Ricardo Fernandes Martins, chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, o tomate vinha apresentando preços baixos, que eram insuficientes para remunerar o produtor, desde junho. Com isso, muitos agricultores foram desestimulados a investir no cultivo da hortaliça, o que acabou derrubando a oferta. Outro fator que pressionou os preços foi a grande saída de tomate para o mercado comprador de São Paulo, cuja produção enfrentou problemas climáticos.

Também foi destaque entre as altas a cebola (13,8%), cujo preço médio passou de R$ 0,87 para R$ 0,99/kg no atacado. Ricardo Fernandes explica que essa oscilação representa na verdade uma recuperação de preço, já que o produto vinha apresentando valores muito baixos. Portanto, mesmo com o aumento, a cebola segue sendo uma boa dica ao consumidor.

Outros produtos que também apresentaram aumentos foram o inhame (25,6%); couve-flor (15,5%); alface (6,7%) e batata (2,5%).

Já entre as hortaliças com reduções de preços, os destaques foram os produtos cujas ofertas não foram tão afetadas por problemas climáticos, a exemplo do chuchu (-40,7%); berinjela (-23,4%); abobrinha italiana (-20,7%); moranga híbrida (-12,6%); quiabo (-8,8%); cenoura (-4,1%); beterraba (-2,9%) e mandioca (-2,1%).

Frutas

No grupo das frutas, as principais quedas de preços foram da manga (-24,5%); mamão formosa (-18,4%); melancia (-17%); abacaxi (-9,3%); mamão havaí (-8,4%) e goiaba
(-6,1%).

Ficaram mais caros em outubro, o limão tahiti (17,7%); uva niágara (6,4%); laranja-pera (4,3%); maçã brasileira (4,3%); banana-nanica (4,2%) e abacate (2,6%). Vale lembrar que o limão tahiti encontra-se no meio da entressafra, que vai de setembro a novembro. A partir de dezembro, o consumidor já deve perceber quedas de preço da fruta. Em janeiro, o produto entra em sua melhor safra.


Ovos

A dúzia dos ovos no atacado passou de R$ 2,47/dz em setembro para R$ 2,17/dz em outubro. A variação foi acompanhada, no mesmo período, por um aumento de 7,5% na oferta no entreposto de Contagem. Conforme matéria divulgada no mês passado no site da CeasaMinas, os ovos já apresentaram queda de 35,9% em outubro em relação ao pico de preço do ano, registrado em março (R$ 3,40/dz). O desafio de garantir a rentabilidade tem sido grande para avicultores e comerciantes, uma vez que os preços praticados em setembro e outubro foram os menores dos últimos dois anos no atacado da CeasaMinas para estes meses.

A boa notícia para o mercado são as previsões de recuperação de preço, que podem se concretizar até o fim de novembro. “Trata-se de uma notícia positiva porque preços muito baixos durante muito tempo podem acarretar problemas muito mais sérios a médio prazo, como a ocorrência de altas muito expressivas de valores”, ressalta Ricardo Martins.

Fique de olho, portanto, nas principais dicas de consumo para este mês:
- chuchu
- berinjela
- abobrinha italiana
- moranga híbrida
- quiabo
- cenoura
- beterraba
- mandioca
- cebola
- manga
- mamão formosa
- abacaxi
- mamão havaí
- banana-prata

Ceagesp tem 31 alimentos com preços em baixa

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Lima da Pérsia, Mamão Formosa, Goiaba Vermelha, Goiaba Branca, Manga Tommy, Melão Amarelo, Abacate Margarida, Morango Comum, Banana Prata, Maracujá Doce, Carambola, Coco Verde, Abobrinha Brasileira, Abobrinha Italiana, Beterraba, Chuchu, Cará, Abóbora Moranga, Pepino Caipira, Pepino Comum, Salsão, Espinafre, Couve Manteiga, Repolho Roxo, Repolho Verde, Nabo, Beterraba C/ Folha, Cebolinha, Cebola Nacional, Alho Chinês, Canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga Palmer, Mamão Papaya, Jabuticaba, Abacate Breda, Laranja Lima, Laranja Pera, Uva Itália, Caju, Berinjela, Cenoura, Abóbora Japonesa, Abóbora Seca, Mandioca, Pepino Japonês, Alfaces, Acelga, Salsa, Agrião, Cenoura C/ Folha, Rabanete, Milho Verde, Cebola Roxa Nacional, Alho Nacional e Coco Seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina Murcot, Maçã Gala, Melancia, Limão Taiti, Maracujá Azedo, Figo Roxo, Atemóia, Nêspera, Pinha, Abacate Avocado, Uva Rosada, Maçã Fuji, Maçã Importada, Pera Importada, Manga Hadem, Inhame, Mandioquinha, Abóbora Paulista, Batata Doce Rosada, Tomate Italiano, Pimentão Verde, Pimentão amarelo, Pimentão Vermelho, Vagem Macarrão, Quiabo, Ervilha Torta, Coentro, Rúcula, Brócolos Comum, Brócolos Ninja, Couve-Flor, Batata Asterix e Batata Escovada.

Floricultura no Rio movimentará R$ 500 milhões este ano

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Setor gera 17 mil empregos diretos e indiretos nas regiões Serrana e Metropolitana

Este ano, a floricultura fluminense deve movimentar cerca de R$ 500 milhões em toda a cadeia, incluindo produção e comércio. No ano passado, somente o segmento de produção foi responsável pelo faturamento de R$ 212 milhões, segundo dados da Emater-RJ (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro), vinculada à Secretaria de Agricultura.

Responsável por 17 mil empregos diretos e indiretos, concentrados principalmente nas regiões Serrana e Metropolitana, a atividade é impulsionada pela produção de flores de corte, grama e folhagens de cortes, que representaram 50%, 19% e 16%, respectivamente, do faturamento de 2017.

A Região Serrana, que tem Bom Jardim como a “capital” fluminense das rosas, é a principal produtora de flores. Atualmente, a região possui 467 produtores, sendo 256 em Nova Friburgo. Já em Bom Jardim são 162 floricultores.

VENDAS

Ainda contabilizando as vendas da primavera e com expectativa de crescimento de 3% a 5% nas vendas, os produtores de flores do Estado do Rio de Janeiro se preparavam para a movimentação do feriado de Finados e das festas de fim de ano.

Gerente setorial do programa estadual Florescer, Nazaré Dias explicou que o calendário de vendas do setor segue festividades específicas do ano: Dia das Mães, Dia dos Namorados, Finados, Natal e Réveillon.

Nazaré Dias explica que o ponto alto é o Dia das Mães, data de maior venda, concentrando 50% do faturamento anual do setor. Contudo, as outras festividades também são importantes para a floricultura.

CeasaMinas: Coco-verde atinge menor preço em três anos

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Enquanto que na orla marítima do Rio uma água de coco geladinha custa o absurdo de até mais de R$ 5, na central de abastecimento mineira um coco está custando R$ 1,22.

No idioma sânscrito, presente na Índia, o coqueiro significa a " árvore que supre todas as necessidades da vida". Não por acaso, diz-se que de seu fruto tudo se aproveita. E para os amantes de coco-verde, o momento atual tem sido bem favorável. 

No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio do fruto apresentou em outubro o valor mais baixo para o mês desde 2015, ficando em R$ 1,22/unidade. O aumento da oferta é umas das principais causas da queda de preço.

Para se ter uma ideia da boa oferta, apenas nos primeiros dez meses deste ano, o volume de coco-verde no entreposto já superou em 12,5% toda a quantidade de 2017. Foram ofertados, de janeiro a outubro de 2018, cerca de 22 milhões de quilos, frente a 19,9 milhões em todo o 2017, segundo a Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim).

Enquanto a situação representa uma oportunidade para os compradores, os produtores lidam com o desafio de manter a rentabilidade. "O preço mínimo para cobrir meus custos com irrigação, adubo, defensivos e mão de obra seria de R$ 1,30, mas hoje estou vendendo a unidade por R$ 1", afirma o produtor rural Natanael Paulino, do município de Mantena (MG), no Vale do Rio Doce.

Além da grande oferta, ele acredita que outros fatores contribuíram para os preços baixos, tais como a crise econômica e as instabilidades na temperatura que prejudicam a demanda. ?Um dia chove e no outro esquenta ou fica nublado: ainda tá muito instável?.

Quando a procura pelo produto não acompanha o aumento da oferta, a solução em alguns casos é doar a mercadoria que sobra. Paulino diz que acabou doando 500 dúzias do produto em outubro passado. "O coco-verde de uma semana para outra já fica feio, e perde valor", justifica.

Ainda assim, ele acredita que o fruto seja um dos melhores investimentos, prevendo alta do preço a partir de janeiro, quando, segundo ele, Rio de Janeiro e São Paulo compram a maior parte do coco. O otimismo é tanto que ele pretende ampliar a produção, agora no Espírito Santo. "Tenho 17 mil pés de coco plantados em Minas Gerais, e pretendo plantar mais em um projeto para daqui a cinco anos".

Coco-verde x seco

Outro fator que pode ter contribuído para a redução do preço do produto está ligado à queda na demanda pelo coco seco, o qual nada mais é do que o verde sem casca, que amadureceu. A explicação é do produtor rural Rodney Rosa Olímpio, também de Mantena. De acordo com ele, a crise econômica levou ao fechamento de muitas fábricas de doces que compravam coco seco. Dessa forma, vários produtores priorizaram a colheita do coco ainda verde, por acharem o mercado melhor. Em consequência, houve um aumento da disponibilidade de coco-verde no mercado, derrubando o preço.

"Hoje já observamos uma retomada da demanda das fábricas pelo coco seco, o que pode vir a contribuir para reduzir a oferta do verde no mercado e regularizar a situação", ressalta.

Olímpio lembra que o clima é determinante para planejar as vendas. "Lá na roça ficamos de olho nos serviços de metereologia. Quando a previsão é de temperaturas acima de 28 graus, sabemos que podemos trazer mais mercadorias ao entreposto, porque a procura tende a ser bem maior".

Ele e a irmã dão continuidade ao trabalho iniciado pelo pai na CeasaMinas. "Hoje tenho clientes da época do meu pai, que foi um dos primeiros a vender coco-verde aqui no MLP. Ele trabalhou por 32 anos aqui", ressalta.

Na hora de comprar, o produtor dá a dica: prefira os cocos mais arredondados e menores. Além disso, aqueles com a casca muito verdes não são tão doces.

Coco verde importado

Do total ofertado de coco-verde na CeasaMinas, 41,1% foram provenientes da Bahia, seguida pelo Espírito Santo, responsável por 33,4% do volume total, entre janeiro e outubro de 2018. Os municípios mineiros ofertaram 12% da oferta total.

"Do nosso coco-verde, de 70% a 80% vêm da Bahia", afirma o gerente da Central do Coco, empresa atacadista instalada no entreposto de Contagem. Ele acrescenta outra causa para a queda dos valores do produto: a suspensão das atividades de uma grande fábrica que envasava água de coco no Espírito Santo. O resultado foi o aumento da disponibilidade da mercadoria in natura.

Os principais compradores da empresa são os sacolões, supermercados e os vendedores autônomos nas ruas. Para estes últimos, a Central do Coco oferece o serviço de entrega da mercadoria.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ligado à Universidade de São Paulo (USP), os estados da Bahia, Ceará, Sergipe, Pará, Pernambuco e Espírito Santo são responsáveis por 81% da produção nacional de coco-verde.