domingo, 29 de março de 2015

Saiba escolher um bom peixe


    
Cuidado, no entanto, quando for no supermercado onde o pescado teve aumento no seu preço que variou entre 30% e 50%. No início da semana o CeasaCompras dará mais dicas para você comprar melhor e mais barato.

Fonte: Extra

Namorado, bacalhau, cação, salmão, sardinha, camarão, mexilhão. O que não falta é fruto do mar para deixar o almoço de Páscoa completo na semana que vem. Mas você já escolheu o que vai preparar? O EXTRA selecionou dicas de peixeiros para se escolher bem o peixe. Para despertar o apetite, a sardinha é a aposta. Walnei Valentim, de 36 anos, da Peixaria Novo Amanhecer, do Mercado São Pedro, em Niterói, é quem dá a sugestão. Como é um peixe mais baratinho, vale a pena fazer como opção de entrada e abrir o paladar dos convidados que estiverem à mesa. Uma receita que faz sucesso, segundo ele, é a do peixe na panela de pressão. Basta temperar a sardinha, colocar uma camada de temperos (cebola, tomate, pimentão, limão e coentro), depois uma camada de sardinhas, e, para fechar, mais uma de temperos. Espere só 15 minutos e pronto.

— Fica super saboroso — recomenda.

O xerelete e a pescadinha são outros sugeridos, que também podem ser fritos ou assados.

Dono da Peixaria Paraíso, Sandro Alves, de 30 anos, diz que escolher camarão é simples:

— Só o cliente reparar se está com a cabeça. Se for fritar, melhor escolher o médio, porque os maiores não ficam tão torradinhos — explica.

Da Peixaria São Pedro, Rogério Pereira, de 58 anos, afirma que uma maneira boa de saber se o peixe é de qualidade é observar se a guelra (aquela parte na lateral da cabeça, pela qual os peixes respiram) está bem vermelha. O olho vivo é outro sinal de que o produto é fresco.

José Roberto Leite, de 50 anos, trabalha na Peixaria do Paulinho e lembra que o peixe cortado em postas é o mais prático para quem não quer perder horas na cozinha.

— Sempre vende rápido — diz o peixeiro.

Observar se a barriga está fechadinha é outra dica:

— Quando está estourada, é porque o peixe já foi congelado e está sendo oferecido como fresco — alerta José.

Onde comprar

Extra

*Oferta válida para hoje (28/03/15).

Bacalhau do Porto R$ 28,90 / kg

Pão de Açúcar

*Ofertas para Clientes Mais.

Bolinho de bacalhau Qualitá por R$ 13,90 / 360g

Acará/tilápia inteiro fresco por R$ 7,99 / kg

Tambaqui inteiro fresco R$ 8,99 / kg

SuperPrix

*Ofertas válidas até o dia 05/04.

Bacalhau alavario lombo dessalgado por R$ 49,90 / kg

Bacalhau mar alto lombo morhua por R$ 49,90 / kg

Bacalhau bacalanor lombo morhua por R$49,90 / kg

Bacalhau bom porto posta morhua por R$ 14,98 / 500g

Bacalhau porto por R$ 54,90 / kg

Bacalhau imperial por R$ 44,90 / kg

Bacalhau frescatto lombo dessalgado por R$ 34,90 / 680g

Bacalhau Riberalves lombo morhua por R$ 59,90 / kg

Filé de bacalhau Perdigão Assa Fácil por R$ 49,90 / kg

Salmão Sadia fácil filé por R$ 39,90 / 700g

Salmão Sadia fácil postas por R$ 29,90 / 400g

Carrefour

*Ofertas válidas até amanhã (29/03/15).

Peixe salgado desfiado (bacalhau) por R$ 21,90 / kg

Bacalhau Saithe por R$19,90 / kg

Salmão inteiro por R$25,90 / kg

Camarão fresco por R$21,90 / kg

Mundial

*Ofertas válidas até 6/04.

Polvo português inteiro Nigel por R$ 41,90

Camarão descascado congelado Costa Sul Vannamei por R$ 29,98 / pacote 400g

Camarão descascado congelado Costa Sul 7 barbas por R$ 14,90 / pacote 400g

Ingredientes para Paella congelados Costa Sul por R$ 14,98 / pacote 500g

Filé de dourado congelado Costa Sul por R$ 18,50 / pacote 500g

Filé de panga congelado Buona Pesca por R$ 10,90 / pacote 800g

Postas de salmão congelados Buona Pesca por R$ 18,90 / pacote 800g

Filé de alabote congelado Buona Pesca por R$ 10,98 / pacote 800g

Filé de salmão congelado pedaços Costa Sul por R$ 22,80 / pacote 500g

Postas de corvina congeladas Costa Sul por R$ 18,98 / pacote 1kg

Filé de cação congelado Frescatto por R$ 11,90 pacote / 500g

Filé de merluza congelado Frescatto por R$ 11,50 / pacote 500g

Filé de solha congelado Frescatto por R$ 13,90 / pacote 500g

Filé de tilápia congelado Netuno por R$ 16,80 / pacote 500g

Camarão cozido congelado Bomar por R$ 29,98 / pacote 400g

Mercado São Pedro

*Preços válidos para este fim de semana.

Peixaria Novo Amanhecer (102)

Sardinha aberta por R$ 10 / kg

Sardinha fechada por R$ 7 / kg

Trilha por R$14,99 / kg

Xerelete por R$ 6,99 / kg

Pescadinha por R$13,99 / kg

Peixaria Paraíso (104)

Camarão cinza pequeno por R$22,99 / kg

Camarão cinza médio por R$24,99 / kg

Camarão cinza grande por R$29,99 / kg

Peixaria São Pedro (105 e 107)

Anchova por R$ 18 / kg

Camarão limpo (sem casca) por R$ 56 / kg

Camarão Pitu por R$ 45 / kg

Lula por R$ 25 / kg

Ostra por R$ 4 / unidade

Peixaria do Paulinho (140)

Dourado (em postas) por R$ 27,99 / kg

Filé de cação por R$ 34,99 / kg

Corvina por R$ 14 / kg

Anchova por R$ 16 / kg

Namorado por R$ 20 / kg

Peixe galo por R$ 17 / kg

Peixaria do Luís (133)

Salmão (filé) por R$ 38 / kg

Salmão (em postas) por R$ 34 / kg

Namorado por R$ 15 / kg

Peixaria Atum do Beleza (120)

Peixe olho de cão por R$ 25 / kg

Mexilhão por R$ 15,00 / (800gr)

Filé de atum por R$ 20 / kg

Bacalhau.com (espaço A)

Bacalhau desfiado por R$ 59 / kg

Lombo de bacalhau por R$ 69,99 / kg



Aproveite para economizar mais na feira e supermercados

Na mudança de estação, aproveite o outono para se deliciar com produtos da época.

     



A estação de outono este ano se inicia às se 19h45 do dia 20 de março e termina às 13h38 do dia 21 de junho. Por ser uma estação de transição entre o verão e inverno, podem ocorrer características climáticas de ambas, ou seja, mudanças rápidas nas condições de tempo, maior frequência de nevoeiros e registros de geadas em locais serranos das Regiões Sudeste e Sul. Para algumas culturas, é o clima perfeito para se colher frutas, legumes e verduras em seu melhor aspecto e sabor

É uma época também em que muitos acabam ficando com a imunidade baixa, devido
às bruscas mudanças de temperatura. Para fortalecer o organismo, as frutas da época são uma excelente forma de vitaminas e nutrientes, principalmente as que possuem vitamina C, como a goiaba, o maracujá e o limão. Mas não são somente as frutas que trazem benefícios à saúde: muitos legumes e verduras também são excelentes fontes de fibras e sais minerais, como a acelga, quiabo e mandioca. Veja a seguir uma lista dos produtos sazonais de outono:


MARÇO

Abacate, banana, caqui, carambola, goiaba, limão taiti, maçãs gala e fuji, maracujá, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, abobrinha, berinjela, milho-verde, pepino, pimentão, quiabo, tomate, vagem, batata inglesa, cará, mandioca, mandioquinha.

ABRIL

Abacate-, caqui, limão taiti, maçãs gala e fuji, pinha, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, milho-verde, pepino, quiabo, vagem, batata inglesa, cará, cebola, mandioca, mandioquinha, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

MAIO

Abacate, limão taiti, maçãs fuji e red, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, pera Willians, chuchu, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

JUNHO

Laranja pera, melão, morango, tangerinas cravo e ponkan, maçã red, pera Willians, chuchu, ervilha, batata doce, cará, cebola, gengibre, mandioca, mandioquinha, rabanete, acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, cebolinha, couve, couve-flor, chicória, espinafre, repolho, rúcula, salsa, salsão.

Será que é bacalhau mesmo?

Veja como identificar o legítimo bacalhau do Atlântico Norte antes de começar a preparar a bacalhoada de Páscoa.
   


Com a alta do dólar o bacalhau está mais caro, mas não é só com o preço que o consumidor tem que ficar alerta. Ele pode estar pagando por um produto vendido como bacalhau, mas que pode ser outro peixe geralmente de custo e sabor inferiores.

Há quatro tipos de peixe que são anunciados como bacalhau: Cod, Saithe, Zarbo e

Ling. Mas só o Cod é bacalhau. Os outros são peixes semelhantes, que podem ser consumidos sem problemas, mas usar a denominação bacalhau para esses outros tipos induz o consumidor ao erro.

O Cod (Gadus morhua) é o legítimo bacalhau , proveniente do Atlântico Norte. Quando seco, normalmente, é o maior e mais largo (o que permite o corte em filés).

Tem postas mais altas, coloração palha uniforme e a pele se solta com facilidade. Quando cozido, desfaz-se em claras e tenras lascas. Recebe a denominação tradicional e comercial de Bacalhau do Porto quando supera os 3,5 quilos.

Há, ainda, o Bacalhau do Pacífico (Gadus macrocephalus), que é mais fibroso e menos saboroso que o Cod, e o da Groenlândia (Gadus ogac), que não é encontrado no mercado brasileiro.

O Saithe (Pollachius virens) tem sabor mais forte e preço mais baixo se comparado ao verdadeiro bacalhau .

O Ling (Molva molva) tem o corpo mais alongado e estreito que os demais, a carne é mais clara e permite um bom corte.

O Zarbo (Brosme brosme) é o menor de todos os peixes vendidos no Brasil como”bacalhau” .O corpo é alongado e, quando é desfiado, as lascas são mais duras. É melhor para fazer bolinhos e tortas, iguarias em que a textura não é tão importante.

Para saber a quantidade de bacalhau numa refeição, calcule entre 150 e 250 gramas por pessoa. Ao comprar o bacalhau examine cuidadosamente. Verifique a cor, consistência e defeitos perceptíveis.

Evite comprar bacalhau salgado e seco com muito sal ou umidade. Se for comprar o produto inteiro, pegue firmemente na parte posterior do peixe, soltando a cauda. Se dobrar, é porque tem água em excesso.
Observe bem o alimento. Não compre se estiver vermelho ou com pó fino cinzento, branco ou amarelo. Isso revela problemas de processamento e conservação.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Preço internacional dos alimentos está caindo

 

Fonte: BBC BRASIL
 

Os preços globais dos alimentos caíram ao nível mais baixo em quase cinco anos, com um declínio acentuado no setor dos cereais, carne e açúcar e uma estabilização das oleaginosas. De acordo com o índice de preços da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), seguindo uma tendência que já existia, em fevereiro houve uma queda média de 1% em relação a janeiro. O índice da FAO mede a evolução mensal global dos preços de exportação de uma cesta composta por cereais, oleoginosas, laticínios, carne e açúcar. Apenas os laticínios tiveram aumento.

Concepción Calpe, economista sênior do Departamento de Comércio da FAO, listou as razões por trás desta queda:

"Elevada produção global, preços baixos das oleaginosas, subida do dólar e demanda limitada de grandes importadores, incluindo a China. A situação atual é exatamente o oposto do que havia ocorrido em 2007 e 2008, quando houve uma disparada no preços dos alimentos ", disse à BBC.

Tempestade

Em 2007 e 2008, a China crescia a taxas de dois dígitos, os preços do petróleo estavam nas nuvens, a demanda havia estimulado altos investimentos e bancos e fundos de pensão aqueciam o mercado mundial de bens básicos.

As peculiaridades dos países produtores influem no preço final do produto

Foi a "tempestade perfeita" sobre os preços dos alimentos e outras matérias primas, que atingiram níveis exorbitantes pouco antes da crise financeira de 2008.

O panorama agora é exatamente o oposto.

Em fevereiro, os cereais caíram 3,2% em relação a janeiro; a carne, 1,4%, e o açúcar 4,9%, enquanto as oleaginosas ficaram estáveis.

Apenas os produtos lácteos aumentaram (4,6%).

"Além de fatores comuns, como o preço do petróleo e do dólar, cada produto tem sua própria dinâmica, que depende das peculiaridades de seu mercado", disse Calpe.

A queda do trigo respondeu ao aumento da produção de grandes exportadores.

Na carne, houve uma clara diferença entre carne bovina, de carneiro e cordeiro, que perderam valor, ante os preços mais estáveis de aves e o aumento de suínos.

Em relação ao açúcar, a queda foi devido ao aumento da produção do Brasil, o maior exportador do mundo, e o anúncio de subsídios para as exportações da Índia.

No caso das oleaginosas, que englobam da soja ao azeite de oliva, pesaram os subsídios ao biodiesel na Indonésia e o impacto das inundações em um dos maiores produtores, a Malásia.

Efeito montanha russa

A relação entre o preço internacional do produto e o que paga o consumidor paga é complexa.

Um fenômeno comum é que os preços ao consumidor subam quando há um aumento nas exportações, mas com menos frequência caem quando elas diminuem.

Este fenômeno é muitas vezes visto no preço da gasolina, que flutua com os valores internacionais do petróleo, ou com o pão e massa, influenciados pelo preço do trigo.

"O preço pago pelo consumidor depende de muitos fatores. O transporte, as margens de lucro dos supermercados, os diferentes intermediários na cadeia. O consumidor não compra trigo. Compra pão ou massa, que tem entre seus ingredientes o trigo. A isso se somam outros fatores, como o câmbio, que tem impacto tanto para países importadores como exportadores", observa Calpe.

Elevação do dólar

A desvalorização da moeda local pode produzir um forte aumento dos preços em um país que importa alimentos, já que é preciso pagar mais em dólares pelos produtos comprados.

Curiosamente, o efeito pode ser semelhante em alguns países exportadores, porque a desvalorização favorece as vendas externas.

Os preços ao consumidor acabam aumentando no próprio país, porém, porque os exportadores procuram igualar o preço no mercado interno, em moeda local, ao que obteriam em dólares se vendessem para o exterior.

Há temor de retorno a sistema em que trocas comercias desfavoreciam países em desenvolvimento. Os preços também são afetados pela estrutura socioeconômica e política dos países dominantes em cada mercado. Laticínios, grãos e carnes têm uma forte presença nos EUA, Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Brasil e Europa. Em mercados como o cereal se somam a estes países Ucrânia e Cazaquistão. Em oleaginosas, Brasil, Malásia, Indonésia, EUA e Argentina são os atores dominantes.

As peculiaridades de cada um desses países terão impacto sobre o valor final do produto.

Tendência

Em grande parte do século 20, a evolução do preço de produtos primários - incluindo alimentos - era muito inferior ao de produtos manufaturados exportados pelos países desenvolvidos.

Essa situação ficou conhecida como "teoria das trocas desiguais".

Ela dificultava as perspectivas de desenvolvimento de países que dependiam de produtos primários para alavancar suas economias.

"Esta situação mudou em 2007, 2008, com a incorporação da China e da Índia ao mercado global e gerou muito interesse em bancos e instituições financeiras, que começaram a ter seus próprios departamentos de commodities. Muitos dizem que esta presença financeira afetou os preços por meio de especulação. Não há nenhuma pesquisa conclusiva sobre isso, mas o que está claro é que teve influência na volatilidade dos preços", diz Calpe.

A mudança favorável nos termos de troca de produtos manufaturados e produtos primários permitiu um enorme crescimento econômico e social de países em desenvolvimento, como visto na América Latina.

Entre 2002 e 2012, a região cresceu a uma média de 5% ao ano e tirou cerca de 100 milhões de pessoas da pobreza.


Horizonte

Será que estamos voltando para o modelo exclusivo de troca desigual entre produtos manufaturados e primários que existia no século 20?

O mercado de alimentos, muitas vezes, tem um comportamento diferente das commodities industriais.

Enquanto este último depende mais do crescimento da economia mundial por causa de sua ligação direta com os processos de produção - petróleo, cobre ou aço são exemplos clássicos - os alimentos têm uma demanda menos variável.

A não ser que haja uma crise extrema, os países continuam a consumir alimentos.

Ainda assim, muitos bancos e departamentos estão fechando seus departamentos de commodities.

Na FAO, impera a cautela na hora de fazer futurologia sobre o comportamento do mercado de alimentos.

"Eles dependem de muitos fatores. Em termos de oferta e demanda, vemos uma tendência de queda, mas como se pode prever o preço do dólar ou do petróleo ou as políticas agrícolas dos países ou fatores que afetam a oferta e clima? São muitas variáveis para fazer uma previsão exata", disse Carpe à BBC.

Ainda assim, os exportadores de alimentos na região devem se preparar para tempos de vacas magras.

Fortes chuvas elevam nível de reservatórios em São Paulo

O estado é o primeiro maior abastecedor de alimentos que são comercializados na Ceasa do Rio de Janeiro.  
 

Após o forte temporal de quinta-feira (19/3), os reservatórios da Grande SP voltaram a apresentar alta nesta sexta-feira. O Guarapiranga, por exemplo, já bateu a média história para o mês de março, com o acumulado de chuva dos últimos dias.

De acordo com dados da Sabesp, choveu no reservatório, até agora, 179 mm, quando a média histórica para março é de 153,2 mm. O reservatório, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, chegou a 79,5% de sua capacidade. Na quinta-feira, o índice era de 78,2%.

O reservatório Rio Grande, que abasteceu a região do ABC, também está prestes a superar a média histórica. Atualmente, a chuva acumulada é de 186 mm, quando a média para março é de 186,3 mm. O manancial, que atende 1,5 milhão de pessoas, é o que tem a melhor situação entre os reservatórios, operando com 97,8% de sua capacidade.

As chuvas no Cantareira também têm sido significativas. Até agora, choveu 169,8 mm nas represas do sistema, quando a média histórica para o mês é de 178 mm.

O reservatório do Cantareira opera com 12,4% de sua capacidade, após subir 0,2 ponto percentual.

O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas).

Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Se fosse considerado o valor divulgado anteriormente, o Cantareira estaria com 16% nesta sexta.

Desde terça-feira (17), a Sabesp passou a divulgar os dois dados, após pressão do Ministério Público Estadual, que cobra mais transparência na veiculação de informações sobre a crise da água em São Paulo. A Folha passa a adotar na quinta-feira (19) a nova forma de cálculo do percentual diário da reserva de água do Cantareira.

O Cantareira abastece 5,6 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes da crise. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.   

OUTROS RESERVATÓRIOS

De acordo com a Sabesp, o nível do reservatório Alto Tietê opera com 22,4% de sua capacidade, registrando alta de 0,2 ponto percentual em relação ao dia anterior.

O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo. No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto, que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).

Já o reservatório Rio Claro, que também atende 1,5 milhão de pessoas, subiu 0,3 ponto percentual e agora está com 41%.

O sistema Alto Cotia, que estava com 57,5% subiu para de 60,1% nesta sexta-feira. O reservatório fornece água para 400 mil pessoas.

Após verão seco, reservatórios têm metade do nível em Minas Gerais

  
Técnicos afirmam que chuvas não foram suficientes para solucionar problema de abastecimento. Temporada foi mais seca que média histórica na Região Metropolita de Belo Horizonte. O estado é o segundo maior abastecedor de alimentos da Ceasa no Rio de Janeiro.

Dp G1.

Após um verão com poucas chuvas, os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte estão com metade no nível registrado há um ano. De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Sistema Paraopeba, composto por três reservatórios e responsável por abastecer a Grande BH, estava com 34,5% da sua capacidade nesta sexta-feira (20). Próximo ao início da estação, que termina nesta noite, o nível era de 33,3%. No verão de 2014, conforme a companhia, o Sistema Paraopeba estava com 70% da sua capacidade no começo da temporada. Em março do mesmo ano, a marca era de 72,5%.

A presidente da Copasa, Sinara Meireles, disse neste sexta que as chuvas deste verão não foram suficientes para encher os reservatórios que abastecem a Região Metropolitana.

“Realmente a gente continua com uma situação preocupante em relação à capacidade de abastecimento de água, especialmente na Região Metropolitana”, afirmou a presidente da Copasa, nesta manhã.

Segundo Sinara, mesmo com a economia de 10% de água registrada em Minas no último mês, a previsão de pouca chuva no outono preocupa. “Agora começa o período seco e, como não houve essa recomposição mínima dos volumes dos reservatórios, cada vez mais é importante, é imperativo que as pessoas façam a sua parte, no sentido de economizar a água, usá-la de forma mais racional”, alertou.
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Cerca de um mês após o início do verão, no dia 22 de janeiro, a companhia admitiu que o estado, em especial a Região Metropolitana da capital mineira, vivia uma situação crítica em relação à água. Durante parte da estação, houve queda do nível do Sistema Paraopeba, composto pelo Rio Manso, Serra Azul e Vargem das Flores. Agora, no fim do verão, o sistema começa a se recuperar, e o volume atual já supera o registrado no início de dezembro.

O Sistema Paraopeba começou o último mês do ano com 33,5% de sua capacidade. Já em 1º de janeiro, a Copasa registrava um volume um pouco menor – 33,3%. Com a escassez de chuva no início da temporada que deveria ser de água abundante, o volume do Paraopeba continuou caindo e atingiu 29,9% no primeiro dia de fevereiro.

E o verão termina com tendência de aumento no volume do sistema. Nesta sexta-feira (20), a Copasa informou que o Paraopeba estava com 34,5% da capacidade.

Chuvas abaixo da média

O meteorologista Claudemir Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), avalia que este verão foi mais seco do que o habitual em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Em dezembro, choveu 43% da média histórica na capital mineira e, em janeiro, 32%. Para dezembro, o esperado era que chovesse 319 milímetros. Entretanto, o registrado foi 138 milímetros. Já em janeiro, a média histórica é de 296 milímetros, mas somente choveu 95 milímetros.

Nos meses de fevereiro e março, a situação se inverteu. Os índices registrados superaram as médias para os meses. Em fevereiro, a expectativa era que o índice ficasse em 188 milímetros, mas o registrado foi cerca de 40% maior que essa média – 264 milímetros. Já em março, até esta quinta (19), a média de 163 milímetros já havia sido ultrapassada em 3 milímetros.

Azevedo ressalta, entretanto, que as chuvas de fevereiro e março não foram suficientes para compensar a baixa precipitação de dezembro em janeiro.

“A baixa precipitação em dezembro e janeiro se deveu ao predomínio de uma massa de ar seco, impedindo as frentes frias vindas do Sul do país de chegar ao Sudeste. Também não se formou o fenômeno que é típico do verão, a Zona de Convergência do Atlântico Sul, responsável por dias consecutivos de chuva”, explica.

Com a chegada da próxima estação, segundo o meteorologista, a tendência é que as chuvas diminuam. Ele destaca que a expectativa é que a precipitação fique dentro da média histórica


Outono começa com grande preocupação em relação à água

No Verão teve aumento em reservatórios do RJ, mas outono seco preocupa: meteorologista da Coppe alerta para poucas chuvas na próxima estação.
 


Após aumento na precipitação de chuvas, os reservatórios que abastecem o Rio de Janeiro encerram o verão de 2015, às 19h45 desta sexta-feira (20/2), utilizando o volume útil de água. A capacidade total das usinas de Paraibuna (SP), Jaguari (SP), Santa Branca (SP) e Funil (RJ) subiu desde o início da estação, mas especialistas alertam que os níveis ainda são considerados baixos e que a partir do outono, o Sudeste entra em período de escassez de chuvas.

O nível da bacia do Rio Paraíba do Sul – a média do volume útil dos quatros reservatórios – encerra o verão com 11,92% de sua capacidade. Em 22 de dezembro de 2014, primeiro dia de leitura da capacidade feita pela Agência Nacional de Águas (ANA), o índice estava 1,7%. A alta da estação foi alavancada pelo reservatório de Funil (RJ), que começou o verão com 37,31% de sua capacidade total, mas encerrou o período com 62,08%.

Os outros três reservatórios tiveram altas mais modestas em suas capacidades. Paraibuna, por exemplo, cresceu apenas 2,16%. Já Santa Branca, o menor dos reservatórios, teve um aumento de aproximadamente 20%. Jaguari teve alta de 8% entre o período. A capacidade é a soma do volume útil e volume morto – aquele em que a água precisa ser puxada por bombas para ser utilizada.

Para o Coordenador do Instituto Internacional de Mudanças Globais da Coppe/ UFRJ, Marcos Freitas, o nível baixo dos reservatórios que abastecem o RJ – Paraibuna (SP), Santa Branca (SP), Jaguari (SP) e Funil (RJ) – no fim do verão, estação que costuma registrar o maior índice pluviométrico em todo o ano, é motivo de alerta para o resto de 2015.

“O Paraíba do Sul continua muito baixo. Apesar de o consumo de água no fim do verão diminuir um pouco, estamos em uma situação muito delicada. O que estão valendo, são os 11% de água acumulada. Pode ser que esse número suba, mas só vamos contar com chuvas fortes lá para outubro. Em maio a chuva vai diminuir, ou seja, estamos com pouca água para o resto do ano. Ainda é uma situação de alerta”, explicou.
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De acordo com Freitas, pelo menos até o final de 2016 a gestão da água do Rio estará comprometida. “Temos que contar com muita chuva no fim de 2015 e, aí sim, quando chegar no meio do ano que vem, a gente vai saber se haverá alguma recomposição. Esse ano não deu tempo de recompor. Tem que ter pelo menos uns 2 anos de chuvas para recompor esses reservatórios", completou.

De acordo com a meteorologista Aline Ribeiro, da TV Globo, o outono é uma estação de transição. Para o Rio de Janeiro, a previsão climática é de que ele esteja dentro da característica, com redução do volume de chuva, dentro do esperado, e queda de temperatura. “Teremos características de verão no início, ainda com períodos de chuva, mas nos meses finais já teremos um volume de chuva menor”, disse.

'Não há crise de abastecimento', diz Cedae
O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Jorge Briard, afirmou, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que o Rio de Janeiro não passa por uma crise de abastecimento: “A quantidade de água que passa pelo Rio Guandu é suficiente para suprir a demanda do Grande Rio”.

Segundo Briard, se a estiagem do final do ano passado se repetir este ano, a empresa tem um planejamento para que a população tenha água na maior parte do tempo. “A Cedae tem um projeto para que, caso ocorra a diminuição no abastecimento de água, todos sejam contemplados com o mínimo necessário, na maior parte do tempo. É como já se faz no verão, quando botamos em prática um plano emergencial operacional”, afirmou.

segunda-feira, 16 de março de 2015

De volta ao batente

 

  
Estamos de volta ao trabalho depois de um mês de descanso, com os nossos funcionários curtindo umas férias merecidas por conta do Carnaval deste ano. Alguns, como prêmio, viajaram para lugares paradisíacos e os únicos que ficaram foram os executivos, montando uma nova estratégia de ação para o Portal Ceasa Compras.com. Nesse período, permaneceram no ar apenas o Face Ceasa Compras e o Blog Ceasa Compras (www. ceasacompras.blogspot.com.br), mantendo acesa a chama e o interesse, apesar de ser um mês considerado de pouca audiência. Realmente, no mercado houve pouca procura por mercadorias e muita gente foi curtir as férias de início de ano ou curtir o carnaval em suas cidades.

Retornamos ao trabalho para melhor informar os 22 mil leitores, que fomos adquirindo com esforço e seriedade. Número que cresce a cada dia. Vamos fazer mudanças no Face e no Blog, a partir do portal, para melhor atingir o interesse do nosso público. Então leia, compare os preços, veja as dicas, e indiquem o Ceasa Compras.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Minas Gerais: preços de hortigranjeiros teve alta de 7,3% em fevereiro


O preço médio do grupo formado por frutas, hortaliças e ovos apresentou alta de 7,3% em fevereiro no comparativo com janeiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. No mês passado, a oferta caiu 12,2% em relação a janeiro, influenciada pelo número menor de dias de fevereiro e pelo Carnaval, quando diminui o movimento de compradores no entreposto.
   

Outros fatores que contribuíram para a alta do preço e queda na oferta foram a estiagem, o aumento da demanda por alimentos típicos de saladas por causa do calor e a entressafra já esperada para alguns produtos nesta época.

No subgrupo das hortaliças, que ficou 9,6% mais caro, os produtos que mais pressionaram os preços foram o chuchu (157,9%), cenoura (24,4%), couve-flor (21,6%) e cebola amarela (14,8%).

A batata, apesar de ter apresentado queda de 7,7% no preço no comparativo com janeiro deste ano, ficou 75,6% mais cara do que em fevereiro de 2014. De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os baixos preços do 2º semestre de 2014 junto com o temor pela estiagem prolongada levaram muitos produtores a reduzirem a área plantada, ocasionando a redução da oferta.

Entre as quedas de preços das hortaliças, destacam-se o repolho (-29,3%), moranga (-24,8%), beterraba (-3,9%), mandioquinha ou batata baroa (-2%) e berinjela (-1%). Destes, apenas o repolho e a berinjela podem ser considerados dicas de consumo, uma vez que os demais estão com preços apenas regulares.

O preço do quiabo, embora tenha fechado o mês de fevereiro com aumento de 30,6% frente a janeiro, já cedeu e está entre as dicas de consumo das hortaliças, junto ainda com jiló e mandioca.

Frutas

Já o subgrupo das frutas ficou 3,4% mais caro na comparação com janeiro, mas apresentou queda de preço de 2,7%, em relação a fevereiro de 2014. Os produtos que mais contribuíram para a alta foram a banana prata (20,2%), manga (8,8%) e abacaxi (6,8%).

A maçã nacional, apesar de ter ficado 7,1% mais cara, deve apresentar queda de preço e aumento da oferta ao longo dos próximos 90 dias, quando de inicia o melhor período de colheita da fruta.

A melancia (6,2%) é outro produto que, embora tenha fechado fevereiro mais caro, ainda assim constitui uma boa dica para o consumidor. 

Entre as quedas de preços, estão os mamões formosa (-17,5%) e havaí
(-6,3%), goiaba (-18%), limão tahiti (-13,6%) e banana nanica (-6,3%). Além destas frutas, serve como dica de consumo a laranja.

Ovos

No balanço de fevereiro com janeiro deste ano, os ovos ficaram 43,7% mais caros, influenciados pelo início da Quaresma, quando o consumo tradicionalmente é maior. Mas quando se compara a primeira semana de março deste ano com a Quaresma de 2014 (primeira semana de abril), a alta está em 1,9%.

Dicas de consumo para o consumidor em março


HORTALIÇAS

- Repolho
- Berinjela
- Quiabo
- Jiló
- Mandioca


FRUTAS

- Melancia
- Banana nanica
- Goiaba
- Limão tahiti
- Mamão formosa
- Mamão havaí
- Laranja
- Maçã nacional (tendência de queda ao longo dos próximos 90 dias)


Fórmula é criada para avaliar qualidade de frutas na CeasaMinas



 Imagine se fosse possível utilizar um modelo matemático para analisar de forma rápida e barata a qualidade dos produtos comercializados na CeasaMinas. Esse cenário está próximo de se tornar realidade para os usuários, com o desenvolvimento de uma pesquisa pela Universidade Federal de Lavras. Segundo o professor do Departamento de Ciência dos Alimentos, Eduardo Valério Vilas Boas, após três anos de estudo foi concluído que a qualidade dos frutos encontrados na CeasaMinas oscila ao longo do ano.

O estudo foi feito com laranja, melão, uva, melancia e abacaxi vendidos no entreposto de Contagem da CeasaMinas. Para cada um deles, os pesquisadores estabeleceram um padrão mínimo de qualidade, com base em análises objetivas de coloração, pH, acidez, sólidos solúveis e firmeza. Essas informações foram incluídas em um modelo matemático que, então, gerou um valor – a nota de qualidade daquele produto.

Para Eduardo, o método pode ser facilmente incluído na rotina do mercado, já que o procedimento é rápido e tem baixo custo. Tanto produtores, como consumidores poderiam ser beneficiados. “Frutos com notas iguais ou maiores que o padrão mínimo poderiam ter seus preços valorados pela qualidade, tanto maior quanto maior a nota. Já o consumidor, de acordo com a nota, pode decidir se quer pagar mais por um produto de maior qualidade ou pagar menos por um de qualidade inferior”, explica o professor.

Variação de qualidade

Depois de analisar as frutas por três anos, concluiu-se que a qualidade desses produtos oscila ao longo do ano em função, principalmente, da diversidade da origem e, consequentemente, das condições do clima e do solo onde foi feito o cultivo. “As uvas niágara comercializadas em outubro foram, em geral, as mais doces e menos ácidas”, exemplifica Eduardo.

A percepção do consumidor relativa à qualidade também varia ao longo do ano. “Por exemplo, observamos que o consumidor de laranjas em dezembro, normalmente, é mais exigente que em fevereiro. Isso ocorre, provavelmente, devido à maior disponibilidade de frutos de qualidade em dezembro, que em fevereiro”, completa o professor. Está prevista a produção e distribuição de cartilhas em parceria com a CeasaMinas, pelas quais os produtores poderão ter acesso ao modelo matemático e aplicá-lo aos seus produtos

Proteção de nascentes reduz efeitos da estiagem na área rural fluminense

No programa de incentivos Rio Rural 1.192 nascentes já foram protegidas em microbacias hidrográficas atendidas pelo programa.
  


O Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, chega a marca de 1.192 nascentes protegidas, em propriedades rurais no estado. A iniciativa integra as ações do programa que promove o desenvolvimento rural sustentável em microbacias hidrográficas fluminenses, com incentivos financeiros não reembolsáveis e conscientização da população do campo. O número se aproxima da meta do Rio Rural, que é proteger 2.016 nascentes até os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

A conservação de recursos hídricos ajuda a regularizar o ciclo da água. Sua maior disponibilidade, também diminui os efeitos da seca na pastagem e na lavoura, incrementando as produções agrícola e pecuária. O produtor de leite Genilson de Souza Pinto, morador da microbacia Rio Preto, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, é um exemplo. Na recuperação ambiental ele está tendo um aliado para enfrentar a estiagem no estado.

Genilson recebeu R$ 2.330 do Rio Rural para isolar, pela segunda vez, uma área de nascente em sua propriedade. Com o dinheiro, comprou cerca e arame para proteção da área. O trabalho permitiu que mesmo com a escassez das chuvas, não faltasse água para a sua família e para o gado.

- Se eu não tivesse protegido as nascentes, não teria sequer como viver aqui. Essas nascentes foram a minha salvação. - afirmou.

Além da proteção de nascentes, o produtor também recebeu do programa recursos para a aquisição de uma motopicadeira. O equipamento é utilizado para triturar a cana e o capim que alimentam o gado durante a estiagem.

- Estou acostumado a dar a ração aos animais durante dois meses por ano. Este ano, fiz isso por cinco meses. A picadeira ajudou bastante na hora da seca - contou ele.

De acordo com o programa já foram investidos cerca de R$ 2,152 milhões na proteção de nascentes.

Proibição da pesca de camarão vai até 31 de maio no Sul e Sudeste

Importante para a manutenção dos recursos pesqueiros, defeso abrange cinco espécies marinhas

   

Vai até o dia 31 de maio o defeso de cinco espécies de camarão marinho (sete barbas, branco, rosa, barba-ruça e santana ou vermelho), que começou no último dia 1º de março nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Neste período, estão proibidas as atividades de pesca de arrasto com tração motorizada para a captura de camarão, além de transporte e comercialização irregular do produto. Regulamentada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a medida visa promover a recuperação dos estoques e evitar a extinção da espécie.

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) alerta sobre a importância do defeso para a manutenção dos recursos pesqueiros, destacando a necessidade da colaboração do consumidor para que o período seja respeitado e eficiente.

- O defeso é uma grande conquista, pois proporciona a recuperação dos estoques e a manutenção da rentabilidade da pesca para gerações futuras. O ideal é dar preferência ao pescado que pode ser capturado no período. Mas para quem não abre mão do camarão, a dica é só consumir o produto em estabelecimentos (frigoríficos, peixarias e restaurantes, entre outros) com declaração de estoque ou, ainda, o camarão cultivado - ensina o biólogo marinho Augusto Pereira, diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj.

Seguro-defeso 

Durante o defeso, pescadores profissionais - devidamente cadastrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pelo menos um ano antes do início do período e inscritos no INSS como segurado especial – têm direito ao seguro-defeso no valor de um salário-mínimo por mês, liberado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Fiscalização

Todas as ações de fiscalização são definidas e coordenadas pelo Ibama, sendo realizadas na ponta por destacamentos ambientais de órgãos municipais (como a Guarda) e estaduais (como a Polícia Militar), e federais (como a Marinha). Quem for flagrado desrespeitando a proibição está sujeito a multas e até detenção, além de apreensão dos petrechos de pesca, no caso dos pescadores. As penalidades e sanções são previstas pela Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (de Crimes Ambientais), e no Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008.

No Rio: “De Olho no Peixe” tem oficina de alimentação saudável

Funcionários da Andef criam receitas para evento que comemora sua 4ª edição passando de seis para oito municípios
 


As atividades práticas do “De Olho no Peixe 2015”, ação realizada tradicionalmente na Semana Santa, começaram mais cedo este ano. Funcionários da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) elaboram receitas à base de peixes, a serem disponibilizadas nas filipetas da quarta edição do projeto lançado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap) como forma de reforçar os benefícios do pescado na alimentação e o que deve ser observado na hora da compra do produto. O evento desse ano acontece de 1º a 4 de abril, saltando de seis para oito municípios: Niterói, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Búzios, Angra dos Reis e agora Maricá e Paraty.

A novidade é resultado da oficina Alimentação Saudável, promovida no último dia 3 no Telecentro da Pesca Maré, implantado há quase dois anos no Centro de Niterói, na sede da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), uma das vinculadas da Sedrap. Os 23 participantes conheceram as dez espécies de pescado mais importantes economicamente para o estado do Rio: sardinha, linguado, dourado, xerelete, corvina, tainha, camarão, tilápia, anchova e atum. Como retorno à capacitação, o grupo foi dividido em dez e recebeu a missão de elaborar, até a próxima quarta-feira, dia 11, receitas de fácil preparo e com preços acessíveis, tendo como prato principal um desses tipos de pescado. Marylin Machado, de 45 anos, prepara uma receita de linguado.

 - Fiquei muito feliz em participar e achei a oficina muito criativa. Foi a primeira vez que tive acesso a esse tipo de informação e aprendi muito. Descobrimos, por exemplo, a maneira mais proveitosa e saudável de produzirmos pratos com peixes e frutos do mar - comemora Marylin que, como os outros 22 integrantes do grupo, faz parte do quadro de profissionais da Andef que cuidam dos setores de Serviços Gerais e Manutenção da Secretaria e da Fundação.

 Com o foco na alimentação balanceada e na importância do pescado no cardápio, a oficina foi organizada e conduzida pela médica-veterinária Flávia Calixto (pesquisadora em Tecnologia do Pescado da Fiperj) e pela educadora ambiental Úrsula Hallais (coordenadora do Telecentro); e acompanhada pelo presidente da Fiperj, Essiomar Gomes. Alberto Felix, coordenador dos funcionários da Andef que atuam na Sedrap e na Fiperj, foi outro a elogiar a iniciativa.

 - No momento que a gente está vivendo, em que todos prezam muito pela qualidade de vida, esse projeto é fundamental, pois reforça que podemos ter uma alimentação saudável, fácil de preparar e o melhor: com preços para todos os gostos e bolsos - ensina Felix.

 O projeto - Lançado em 2012 pela Sedrap, o projeto conta com a distribuição de folders contendo - além de receitas - dicas para escolher certo o pescado (como olhos e escamas brilhantes) e atividades lúdicas de muita interação com consumidores que nessa época do ano lotam os mercados. 

Ceagesp se prepara para a Semana Santa


Central promove a 10ª edição da Santa Feira do Peixe. Tradicional evento ocorre entre 30 de março e 2 de abril,
das 13h às 21h, no Pátio do Pescado
 
Está quase tudo acertado para a 10ª Santa Feira do Peixe. A CEAGESP, a Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), os permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e a Sampa Foods finalizam os últimos detalhes do evento, realizado tradicionalmente às vésperas da Semana Santa. A iniciativa ocorrerá entre os dias 30 de março e 2 de abril. As pessoas poderão conferir e comprar pescados de qualidade, além de acompanhamentos, das 13h às 21h, no Pátio do Pescado. A entrada será pelo Portão 15, reaberto recentemente, que fica na Rua Xavier Kraus (esquina com a Avenida Nações Unidas). Haverá estacionamento no local para os visitantes.

Desde fevereiro, um grupo operacional se reúne semanalmente para discutir e definir a infraestrutura e as demais questões relacionadas à Santa Feira. Por se tratar da 10ª edição, os organizadores do evento irão apresentar, em breve, as novidades especiais que servirão para celebrar a marca alcançada.

SERVIÇO

10ª Santa Feira do Peixe

De 30 de março a 2 de abril

Das 13h às 21h

Pátio do Pescado

CEAGESP – Portão 15 (Rua Xavier Kraus esquina com a Avenida Nações Unidas)

Mirian Leitão na CBN : Com renda pressionada, consumidor deve ser mais seletivo em 2015

  
 Um dos efeitos da inflação no ambiente recessivo é a perda da renda. Estamos passando por um momento assim. Nesse cenário, os rendimentos do trabalhador brasileiro podem amargar uma queda em 2015. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que devem ficar mais seletivas no consumo.

A inflação é uma destruidora de renda real. É difícil acompanhá-la e superá-la quando ela está subindo assim. Especialistas projetam que o IPCA deve fechar o ano entre 7,5% e 8%. Em 12 meses, a inflação está em 7,7%. Como o país não cresceu ano passado e dificilmente crescerá esse ano, o trabalhador corre risco de perder renda.

Outro fenômeno é o aumento no número de pessoas procurando emprego. Normalmente, isso reduz renda e salário.

O aumento no preço da energia e de outros insumos, especialmente os importados, eleva os gastos das empresas e as coloca em dificuldades para manter e criar novas vagas de trabalho. Uma matéria do GLOBO fala sobre a estimativa de perda de renda, que pode chegar a 5% no ano. Ainda é cedo para saber.

A reportagem lembra que, nos últimos 10 anos, houve crescimento real da renda do trabalho. O consumo cresceu mais, pela expansão do crédito após a estabilização. O momento pior para a renda não quer dizer, contudo, que o consumo vá sofrer uma queda generalizada.

O consumidor deve se tornar mais seletivo, escolhendo pagar suas dívidas. Os juros sobem, o custo do crédito aumenta e os bancos estão mais seletivos. Nem tudo vai caber no orçamento das famílias, que irão escolher o que consumir. É o que deve acontecer em 2015.


sexta-feira, 6 de março de 2015

Rio de Janeiro quer ampliar estatística pesqueira

    



Por Jeline Rocha

Parceira no censo pesqueiro junta órgão do governo federal no alinhamento de proposta para captação de recursos.  Mais sete municípios da Região Metropolitana, Costa Verde e Costa do Sol, serão incluídos.

O presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), Essiomar Gomes, recebeu representantes da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag). O encontro serviu para estreitar a parceria com a instituição que, entre outros serviços de consultoria, vem auxiliando a Fiperj na elaboração e captação de recursos para projetos de fomento ao setor pesqueiro e aquícola. Um deles é o Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP), cuja proposta de financiamento será encaminhada à Petrobras no próximo mês.

O projeto visa ampliar o monitoramento conhecido como Estatística Pesqueira e já realizado pela Fiperj em alguns locais de desembarque dos municípios de Paraty e Angra dos Reis (na Costa Verde); Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo (na Região Metropolitana); Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios e Cabo Frio (nas Baixadas Litorâneas); e São Francisco de Itabapoana, São João da Barra, Campos dos Goytacazes e Macaé (no Norte Fluminense). Com o novo recurso, será possível incluir no levantamento mais sete municípios: Mangaratiba (na Costa Verde); Itaguaí, Duque de Caxias, Magé, Itaboraí e Maricá (na Região Metropolitana); e Rio das Ostras (nas Baixadas Litorâneas), além de mais pontos nos já contemplados com a estatística pesqueira.

Com a nova proposta, o monitoramento iniciado em 2010 em cinco municípios e hoje realizado em 16, contemplará 23 cidades do litoral fluminense inseridas na área de abrangência das atividades de exploração e produção da Petrobras nas bacias de Santos e Campos. A ação é em atendimento ao Parecer Técnico 284/12 e ao Termo de Referência 016/13 da CGPEG/Dilic/Ibama (Coordenação-Geral de Petróleo e Gás da Diretoria de Licenciamento Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com vistas ao licenciamento dessas atividades.

- Estamos empenhados em conseguir recursos para a ampliação desse programa de monitoramento, que é muito importante para sabermos da realidade da produção pesqueira do nosso estado, dado fundamental para a geração de políticas públicas para o setor - disse Essiomar Gomes.

Censo Pesqueiro 

A proposta segue os mesmos trâmites do Projeto de Caracterização Socioeconômica da Pesca e da Maricultura - que originou o primeiro Censo Pesqueiro no estado do Rio. Realizado de maio a novembro de 2014, o levantamento é uma exigência do Ibama para a licença de atividades no Polo Pré-sal da Bacia de Santos, integrada por outros três estados brasileiros: São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Com exceção da costa catarinense, cuja pesquisa é de responsabilidade da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Fundepag foi contratada pela Petrobras para coordenar o projeto nos outros três estados, contratando no Rio a Fiperj para executá-lo. No litoral fluminense, o levantamento foi aplicado nos 18 municípios que integram a Bacia de Santos (de Paraty a Cabo Frio), além de Armação de Búzios que, mesmo fora dessa faixa - pertence à Bacia de Campos -, foi incluído no programa com recursos próprios da Fiperj por sua importância no segmento da pesca e maricultura (produção artificial de seres aquáticos em ambientes marinhos).

O estudo - que visa identificar aspectos sociais e econômicos, como grau de instrução e renda mensal dos pescadores, além de dados sobre a produção, frota e outros - está na fase de conclusão do relatório final, que deverá ser apresentado em meados de março à Petrobras, com a proposta do novo projeto de monitoramento.

Participaram da reunião o coordenador de relações corporativas e institucionais da Fundepag, Átila Bankuti, com a consultora Solange Ferreira. Pela Fiperj, acompanharam o encontro os diretores Augusto Pereira (Pesquisa e Produção) e Jorge Irineu da Costa (Administração e Finanças); as coordenadoras Maria de Fátima Valentim (Extensão) e Marina Bez (Pesca); as assessoras Natalia Machado (Projetos, Convênios e Captação de Recursos) e Ana Carolina Iozzi (da Diretoria de Pesquisa e Produção); e o gerente executivo do projeto de Caracterização, Davi Alcântara. 

Lei regulariza venda de produtos diet e light no Rio


Supermercados deverão separar produtos de acordo com a categoria, para que não fiquem misturados e prejudicando o consumidor.
 


Os supermercados e demais estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro que vendem produtos dos tipos diet e light terão que se adequar a novas regras. A Lei 6.968, sancionada na terça-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão, estabelece que as duas categorias de alimentos não devem ficar expostas no mesmo espaço, para não confundir os consumidores.
 


Vale lembrar que os alimentos diet são aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes, como carboidrato, gordura, proteína ou sódio. O chocolate diet, por exemplo, é aquele sem açúcar, indicado para diabéticos. Porém, não necessariamente terá poucas calorias. Por outro lado, para um alimento ser considerado light é necessário uma redução de, no mínimo 25% no valor energético ou no conteúdo de outro nutriente em comparação ao produto convencional.

De acordo com a nova lei estadual, os locais de venda deverão ser específicos para cada tipo de produto. O descumprimento da nova determinação poderá acarretar nas punições previstas no Código de Defesa do Consumidor, como autuação e multas. O valor da penalidade é calculado a partir da receita bruta do estabelecimento comercial.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Aproveite os produtos da estação neste mês de março.

  
    Comprar um produto sazonal significa que se está consumindo algo em sua melhor época, com seus melhores aspectos gerais, como forma, cor, sabor, textura e demais características.
Como Março está só no começo, separamos para você uma lista de produtos sazonais para que as compras do mês sejam ainda melhores!
     


Frutas -
Abacate fortuna/quintal, abiu, ameixa estrangeira, banana maçã, banana nanica, cidra, figo, goiaba, laranja pera, lima da pérsia, maçã nacional fuji, mamão formosa, nectarina estrangeira, pêra nacional, pêssego estrangeiro, tamarindo, tangerina cravo, uva rubi e uva estrangeira.

Legumes -
Abóbora D'água, abóbora japonesa, abóbora seca, abobrinha brasileira, berinjela japonesa, 

beterraba, pepino caipira, pepino comum, pimenta cambuci e pimenta vermelha.

Verduras -
Alface, almeirão, catalonha, chicória, escarola, espinafre, gengibre com folhas, louro, mostarda, nabo, orégano, repolho, rúcula e salsa.

Diversos -
Alho estrangeiro, amendoim sem casca, cebola nacional, cebola SC, coco seco, ovos brancos e ovos vermelhos.

Pescado -
Abrotea, bacalhau seco, berbigão, cação, cambeva, carangueijo, carapau, cascote, cavalinha, corvina, curimbatá, espada, gordinho, guaivira, lambari, lula, mandi, merluza, mexilhão, mistura, namorado, pacu, palombeta, papa terra, pargo, pescada, piau, pintado, piranha, pintagola, robalo, sardinha fresca, siri, tilápia e xixarro.

Flores -
Antúrio, dália, estrelica, impatins, kalanchoe, lírio, mini rosa, musgo pequeno, palmeira, pingo de ouro e rosa.



Berinjela e mamão formosa estão mais em conta esta semana


Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta comercializados no atacado, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
  


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Caqui rama forte, limão taiti, uva isabel, mamão formosa, laranja pera, carambola, manga

palmer, goiaba branca e vermelha, banana nanica, abobora moranga, jiló redondo, pepino caipira, berinjela, abobrinha brasileira, beterraba, batata doce rosada, cara, mandioca, pimenta cambuci, acelga, nabo, milho verde, beterraba c/ folha, cebolinha, alho porró, repolho verde, salsa, alho chinês.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Maçã gala, maracujá azedo, manga tommy, laranja seleta, abacaxi havai, banana terra, uva rubi, figo roxo, chuchu, maxixe, pimentão verde, abóbora japonesa, alface crespa, cenoura c/ folha, couve, repolho roxo, alho nacional , batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Abacate geada, banana maçã, tangerina murcot, laranja lima, romã, acerola, abacaxi pérola, caju, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, gengibre, inhame, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, espinafre, escarola, brócolis, rabanete, agrião, coentro, cebola nacional e ovos.

Alimentos estão inflacionados, aponta Índice CEAGESP

Legumes e verduras mantém trajetória de preços elevados e influenciam indicador. No ano, a alta acumulada é de 7,20% e, nos últimos 12 meses, 4,19%. Em fevereiro passado, a alta foi de 4,27% no geral.
 


São Paulo - Como ocorre historicamente, o índice de preços da CEAGESP fechou o primeiro bimestre do ano com forte alta. Do lado da oferta, os problemas climáticos em razão do excesso de chuvas e das altas temperaturas nas regiões produtoras, típicos do período de verão, continuaram a prejudicar a quantidade ofertada e a qualidade das hortaliças.  Em relação a demanda, segue aquecida a busca por alimentos leves e saudáveis, exatamente os que mais sofrem os efeitos da situação climática adversa. Assim, os preços de legumes e verduras mantiveram-se em acentuada elevação.

Escassez de água: Mesmo com a elevação do nível dos reservatórios, notadamente Cantareira e Alto Tietê, responsáveis por abastecer importantes regiões produtoras do estado de São Paulo, ainda não se descarta um possível rodízio de água nestas regiões. Importante ressaltar que, no início de fevereiro, o nível dos reservatórios estava em situação muito mais alarmante, a falta d’agua na irrigação era sentida na pele, com avisos de infração e lacração dos sistemas, em alguns casos. Portanto, o risco de um colapso era real, inibindo os investimentos na produção.

Com este cenário mais otimista em março, a propensão do produtor rural em retomar os investimentos tende a mudar positivamente. Essa injeção de ânimo ocasionada pela maior incidência de chuvas e elevação dos reservatórios em fevereiro é fundamental para o restabelecimento da normalidade, principalmente num cenário a médio e longo prazo.
Portanto, melhoraram as perspectivas, mas, a situação ainda é bastante delicada e as chuvas nos próximos meses serão fundamentais para a definição do volume ofertado, qualidade da produção e dos preços nos próximos meses.

Greve dos caminhoneiros e interrupção das estradas

Nos últimos dias, muito se noticiou sobre a possibilidade de desabastecimento na CEAGESP em razão da greve dos caminhoneiros. Houve, de fato, alguns problemas pontuais como a diminuição da oferta de mamão oriunda da Bahia e Espírito Santo e da cebola procedente de Santa Catarina, porém, nada que pusesse em risco o abastecimento e o equilíbrio dos preços praticados, sequer nos produtos citados. Os efeitos sazonais e climáticos foram os principais responsáveis pelas variações de preços. Aliás, não custa lembrar que mais de 50% da oferta tem como origem o próprio estado de São Paulo que não apresentou nenhuma interrupção significativa no fornecimento de produtos.

Desde a última sexta-feira, dia da semana com maior movimentação na CEAGESP, a entrada de veículos e os volumes comercializados ocorrem dentro dos patamares habituais. Nesta segunda, dia 02 de março, não há relatos de problemas no fornecimento e transporte de qualquer produto. “Assim, soará como especulação qualquer tentativa de reajuste que esteja fundamentada neste motivos” ressalta Flávio Godas, economista da CEAGESP.

O setor de frutas que seria, potencialmente, o mais afetado em razão das longas distâncias, caiu 1,64% em fevereiro. As principais quedas foram da uva niagara (-24,85), abacate (-20%), limão taiti (-15,7%), goiaba (-12,1%) e maçã nacional gala (-11,4%). AS principais elevações foram do morango (22,5%), banana prata SP (19,15), manga tommy (17,8%) e abacaxi (17,6%).

O setor de legumes registrou alta de 30,10%. As principais elevações ocorreram na vagem (71,8%), ervilha torta (69,7%), tomate (51,4%), chuchu (41,8%), cenoura (41,7%) e abobrinha italiana (24%). Não houve quedas significativas no setor.    

O setor de verduras apresentou aumento de 22,29%. As principais elevações foram do coentro (124,8%), couve-flor (41,2%), alface (40,6%), acelga (40%), agrião (29,1%) e espinafre (27,1%). Somente o repolho (-7,1%) registrou recuo no preço.    
  
O setor de diversos subiu 6,41%.  As principais altas foram do ovo branco (33,4%), ovo vermelho (32,3%), alho (3,7%) e coco seco (2,6%). As principais quedas foram da batata lisa (13,1%), e batata comum (-2,6%).    

O setor de pescados caiu 5,46%. As principais quedas foram do namorado (-18,2%), pescada (-13,9%), robalo (-13%) e cação (-8,7%). As principais altas foram do espada (19,5%) e anchovas (7,9%)  

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.