segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Chuchu vendido a centavos o quilo no Rio

                           

Outro destaque para esta semana que está entrando é o preço da caixa do tomate, que está saindo por R$ 30. Uma queda espetacular em dois meses.

O Portal CeasaCompras.com, junto com o seu Blog que já tem mais de 7 mil pessoas acompanhando, publicou uma lista dos alimentos que estão em safra neste mês de dezembro de 2015. Produtos que poderão estar com preços mais baixos, além, claro, de serem mais nutritivos por estarem em sua época de colheita. Nossa equipe separou 24 desses produtos para pesquisar os preços praticados na central de abastecimento do Rio de Janeiro, tentando saber se realmente os preços estão mais baixos ou apresentando queda. Na maioria, os índices apresentados na comercialização realmente estavam em queda.  O destaque, claro, ficou com o chuchu, cujo o quilo estava saindo por muito menos de R$ 1.

Chuchu, cuja a safra está terminando, tinha a caixa de 20 kg custando entre R$ 5 e R$ 10;
Jiló, caixa com 15 kg a R$ 25;
Pimentão verde, caixa com 10 kg, a R$ 20;
Tomate, caixa de 22 kg a R$ 30;
Vagem macarrão, que também tem sua safra acabando,  caixa com 15 kg a R$ 40;
Batata comum, saca de 50 kg a R$ 95;
Cebola, saca de 20 kg a R$ 40;
Cenoura, caixa de 18 kg a R$ 33;

FRUTAS

Abacaxi, unidade de 2 kg a R$ 3; 1,5 kg a R# 2,30;
Banana-nanica, término de safra, caixa com 20 kg a R$ 35;
Banana-prata, caixa com 20 kg também R$ 35;
Coco verde, unidade R$ 1,50;
Laranja lima, começo de safra, caixa com 25 kg a R$ 32;
Laranja Natal, caixa com 25 kg a T$ 28;
Limão Taiti, começando a safra, caixa com 25 kg a R$ 70;
Mamão Formosa, término de safra, caixa com 20 a R$ 30;
Mamão Havaí ou Papaya, caixa com 6 a R$ 12;
Manga, caixa com 20 kg a R$ 30;
Maracujá, caixa com 10 kg a R$ 45;
Melancia tamanho grande R$ 1,20 o kg; e médio, a R$ R$ 0,80;
Melão amarelo, caixa com 13 lg a R$ 25;
Tangerina Murgot, caixa com 25 kg a R$ 55;
Pêssego paulista, caixa com 16 kg a R$ 25;
Uva Itália, caixa com 8 kg a R$ 42.

Todos esses produtos estão com a classificação de comercialização forte, de acordo com a Ceasa Grande Rio.

Ceasa do Rio tem amarrado de agrião custando apenas R$ 0,50

                                  

O Rio de Janeiro é cercado por um cinturão verde de produção de alimentos, principalmente na Região Serrana fluminense que abastece em mais de 80% a Ceasa do Irajá, situada na Zona Norte carioca, e Ceasa do Colubandê, no município de São Gonçalo, na Região Metropolitana. Teresópolis é o mais importante deles, de acordo com a Associação dos Produtores  Hortifrutigranjeiros estadual, que representa perto de 3 mil associados.

Talvez por conta disso que , mesmo em fora de época para algumas verduras e hortaliças, a central de abastecimento fluminense tenha conseguido promover uma onda de preços baixos desses alimentos, cujos valores no atacado poderiam impactar favoravelmente no bolso do consumidor que vai a freira, sacolões ou até mesmo supermercados. Mas isso não acontece.O ideal seria que o consumidor fosse comprar diretamente na Ceasa, onde se concentram os produtores rurais independentes, para constatar o absurdo de preços que é praticado aqui fora, sem que as pessoas se dêem conta.

O Portal CeasaCompras.com fez uma pesquisa de preços, na tabela divulgada na última sexta-feira (27/11) pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio, ralacionando 17 alimentos que poderão fazer a festa daqueles que nutrem por uma boa alimentação e saúde do corpo. Uma das verduras que mais chamou a atenção foi o agrião, cujo amarrado com 25 moles estava custando apenas R$ 0,50. Quanto você está pagando aí fora por apenas um mole? Serão R$ 1 ou R$ 2?

Veja a relação de preços com todas a verduras pesquisadas:

Agrião, amarrado com 25, apenas R$ 0,50;
Alecrim, amarrado com 15, R$ 1;
Alface especial com seis R$ 5;
Almeirão, com 5 moles, R$ 1;
Brócolis comum, amarrado com 8 pés, R$ 3;
Cebolinha, mole com 4, R$ 2;
Salsa, amarrado com 5 pés, R$ 2;
Chicória, 18 unidades, R$ R$ 8;
Coentro, 18 unidades, R$ 5;
Couve comum, 10 unidades, R$ 10;
Espinafre, 5 moles a R$ 0,70;
Hortelã com 10 unidades a R$ 2;
Louro, cinco pés, a R$ 3;
Mostarda, 1 kg a R$ 1;
Rúcula, 5 moles a R$ 3;
Taioba, 1 kg a R$ 1.

Dezembro: Veja hortifrutigranjeiros em safra

                       

Aproveite o período  de safra de cada alimento para comer melhor e pagar menos. Em cada mês do ano, há frutas, legumes, verduras e pescados em sua época propícia, o que favorece no desenvolvimento do alimento. E por ter sido produzido em condições ideais de clima,  ele consegue se desenvolver muito melhor, oferecendo uma qualidade nutricional maior. Seus nutrientes se encontram nas quantidades mais adequadas possíveis, além de oferecer sabor e aromas mais intensos.

Outra vantagem de consumir alimentos na safra é que, nesse período, o cultivo pode dispensar aditivos químicos. Porque, teoricamente, os alimentos não recebem agrotóxicos e nem hormônios na safra. Esses aditivos são capazes de contaminar frutas, legumes e verduras, o que pode causar reações no organismo, como alergias e intolerâncias, afirmam técnicos em nutrição.

Confira a relação

FRUTAS

Abacaxi, ameixa, banana-prata, cereja, coco verde, damasco, figo, framboesa, graviola, kiwi, laranja-pêra, limão, lochia, maçã, manga, maracujá, melancia, melão, nectariana, pêssego, romã;

LEGUMES

Abobrinha, beterraba, cenoura, cogumelo, pimentão, tomate, vagem-macarrão;

VERDURAS

Almeirão, cebolinha, endívia, erva-doce, folha de uva, hortelã, orégano, rúcula, salsa e salsão;

PESCADOS

Agulhão, anequim barbado, bonito, cambeva, camorim, dourada, dourado, enguia, espada, manjuba, meca, mexilhão, ostra, salmão e truta.

Que coisa boa o café!

                          

Novas pesquisas garantem que a bebida faz bem à saúde e protege contra doenças do coração, neurológicas e até diabetes

Até cinco cafezinhos por dia. De acordo com estudo publicado na Circulation – revista da Associação Americana do Coração -, esta é a quantidade ideal a ser consumida para conseguir viver mais. As pessoas que se enquadram nesta categoria apresentam risco menor de manifestar doenças cardiovasculares, neurológicas e diabetes. Estas enfermidades estão entre as mais prevalentes em todo o mundo, e as que mais colaboram para o aumento da mortalidade.

Durante trinta anos, os pesquisadores acompanharam a evolução de mais de 208 mil homens e mulheres. Os hábitos dos participantes em relação à ingestão da bebida foram registrados a cada quatro anos. Os efeitos benéficos foram ainda mais expressivos entre os voluntários que nunca fumaram.

Segundo os cientistas, o resultado demonstra a associação entre o consumo de café e a longevidade, e é preciso pesquisar mais para conhecer quais são de fato as propriedades da bebida responsáveis pelos benefícios. A cafeína, sabe-se, é uma delas. Mas o trabalho revelou que os efeitos foram usufruídos tanto por quem bebeu café normal quanto por quem ingeriu a versão descafeinada, o que demonstra que a bebida possui substâncias protetoras que vão além da cafeína. Há agentes antioxidantes (combatem a degeneração celular) e antiinflamatórios. Processos de inflamação estão por trás de enfermidades cardíacas, por exemplo.

Além disso, a bebida possui substâncias que reduzem a resistência à insulina. O fenômeno é caracterizado quando a insulina (hormônio que permite a passagem do açúcar contido na corrente sanguínea para dentro das células) não funciona bem. É a principal marca da diabetes tipo 2, associado ao estilo de vida e hoje apontada como uma das principais ameaças à saúde pública. “Por essas razões, o consumo de café pode ser incluído como parte de uma dieta saudável”, disse Frank Hu, um dos autores da pesquisa.

Mas para quem possui sensibilidade, altas doses provocam o estado de alerta. “Pode agravar o quadro de quem possui pré-disposição à arritmia”, diz Ana Luísa Vilela, médica especialista em nutrição e obesidade.

De vilão a mocinho

Uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo, o cafezinho passou de vilão a mocinho nos últimos anos. De acordo com o neurologista Leandro Teles, os primeiros estudos classificavam o café como um redutor da longevidade. “Ele estava sempre associado ao tabagismo e ao açúcar por isso aparecia como vilão da saúde”, diz. Nos últimos três anos, porém, as pesquisas científicas passaram a estudar o café em grupos populacionais específicos (por exemplo, consumidores de café e não fumantes) e chegaram à conclusão que, dependendo da dose, e do perfil de quem o consome, os efeitos do produto podem ser benéficos para a saúde. Descobriu-se que o café possui polifenóides (antioxidantes), vitamina D e cálcio. Até mesmo a polêmica cafeína passou a ser relacionadas a aspectos positivos e negativos. “Ela melhora a performance mental”, afirma Teles.

Fonte Istoé

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Alerj quer mais programas de gastronomia

                            

A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) quer incentivar a criação de programas de valorização do setor gastronômico. O projeto de lei 1.042/15, que estabelece o marco referencial da gastronomia como cultura, de autoria do presidente da comissão, deputado Zaqueu Teixeira (PT), tem a finalidade de dar visibilidade e fortalecer os modos de vida e práticas alimentares da população, além de preservar as atividades produtivas e culturais que decorrem da relação com a comida e a sociedade. As propostas são fruto de um trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho Gastronomia como Cultura, formado por profissionais ligados à gastronomia, estabelecido em um seminário realizado pela Comissão de Cultura da Alerj em junho.

O projeto do marco referencial tem como diretrizes o estímulo à criação de cursos técnicos profissionalizantes na área de alimentos e bebidas e o incentivo à produção de programas de valorização das práticas e saberes culinários dos 92 municípios do Estado. A lei também prevê a criação da Semana da Gastronomia do Estado do Rio de Janeiro, em setembro, e classifica quem são os profissionais direta e indiretamente ligados à gastronomia.

Patrimônio cultural
Segundo a integrante da comissão organizadora do Prêmio Maravilhas Gastronômicas do Rio e do Grupo Gastronomia como Cultura, Juliana Dias, a aprovação do projeto será importante para o fomento a programas educacionais ligados ao setor gastronômico: "O grupo de trabalho é formado por cerca de 20 profissionais de áreas como nutrição, bebidas, alimentos e comércio. Essa variedade de profissões enriqueceu o debate sobre as pautas mais importantes do marco. A arte da gastronomia é muitas vezes vista apenas como entretenimento, e queremos que ela passe a ser vista como um patrimônio cultural", afirmou Juliana.

Zaqueu Teixeira informou que vai pedir regime de urgência para votação do projeto ao presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB). "O projeto ainda está tramitando pelas comissões da Casa, mas vamos pedir ao presidente que o coloque na ordem do dia com urgência. O reconhecimento da gastronomia como cultura de nosso Estado é fundamental para muitos profissionais, precisamos dar logo este passo", disse Zaqueu.

(Texto de Felipe Teixeira)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MG: Oportunidades do setor agroindustrial

                             

Nos próximos dias 1 e 2 de dezembro, a Embrapa vai realizar o workshop “nichos de mercado para o setor agroindustrial”. O evento tem apoio da Ceasa Minas e o chefe do Departamento Técnico da Estatal, Wilson Guide, será o responsável pela palestra sobre logística de distribuição e comercialização do milho verde e opções de mercado no cinturão verde de Belo Horizonte. As inscrições podem ser feitas até o dia 27/11.

Além da questão da logística outro temas também serão debatidos. Um desses temas é as biofábricas que podem acelerar novos negócios e de que maneira estas indústrias poderão ser criadas/ampliadas por empreendedores do segmento. As Biofábricas visam a disponibilização de agente de controle biológicos de pragas, ou seja, reduzem o uso de agrotóxicos. Outro tema a ser debatido são as oportunidades oferecidas pelo novo Código Florestal Brasileiro para o mercado de sementes e mudas de espécies florestais nativas.

No segundo dia, um dos assuntos serão as oportunidades oferecidas pelo mercado de Milhos Especiais, como milho verde (e derivados) e milho doce. Também será discutido o uso de farinha de sorgo que não contém glúten na fabricação de produtos para alimentação humana. Esse produto atende a uma demanda de determinados públicos como os celíacos.
Serviço:

Evento: Workshop - Nichos de mercado para o setor agroindustrial

Data: 1 e 2/12

Inscrições: podem ser feitas até o dia 27/11 no site https://www.embrapa.br/produtos-e-mercado/eventos.

CEAGESP prorroga festival e pescados

                          

"Costela de tambaqui", peixe originário da Amazônia e criado em cativeiro em larga escala, é uma opção das mais saborosas para esta semana na central de abastecimento que fica na capital paulistana. Uma boa opção para quem mora fora de São Paulo.


O Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP 2015 foi prorrogado até 13 de dezembro, a pedido dos frequentadores. Assim, sobra mais tempo para quem ainda não conhece ou pretende voltar ao evento gastronômico da CEAGESP.

Nesta semana (de 25 a 29 de novembro), o cardápio será reforçado com Yakissoba de Frutos do Mar, Costela de Tambaqui, Moqueca de Cação à Baiana e Bacalhau Fresco à Portuguesa. Isso sem contar os mais de 30 pratos à base de peixes e frutos do mar.

Pelo preço único de R$ 62,90, pode-se comer à vontade todas as opções de receitas disponíveis no Festival. Entre os destaques estão a Paella à Marinera, feita num tacho de mais de 1,20 m de largura, e os Camarões e o Xixo de Meca, ambos no espeto, servidos à vontade nas mesas.

O objetivo desse festival gastronômico é incentivar o consumo de peixes e frutos do mar e dar destaque aos produtos do Setor de Pescados da CEAGESP, o maior entreposto da América Latina.

O Festival funciona de quarta a domingo. Quartas e quintas, das 18h à meia noite. Sextas e sábados, até 1h da manhã. Domingos, das 11h30 às 17h. Mais informações e o cardápio completo da semana no www.festivaisceagesp.com.br

SERVIÇO

Quando: Até 13 de dezembro
Horário: Quarta e quinta, das 18h à 0h; sexta e sábado, das 18h à 1h; Domingo, das 11h 30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes e sobremesas são cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos CEAGESP
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento.

Ceasa RJ consegue segurar preços

                            

A central de abastecimento do Rio de Janeiro está conseguindo um verdadeiro milagre, ao segurar os preços de boa parte dos alimentos desde o dia 18 deste mês. O Portal CeasaCompras.com destacou alguns deles ao analisar a lista divulgada pela diretoria técnica da empresa. Até mesmo o inhame que começou a ser importado da China, como o alho que domina boa parte das centrais brasileiras, teve uma queda muito boa no preço da caixa com 18 kg: caiu de R$ 60 para ser negociada a R$ 50.

No caso da batata, apesar dos pesares devido a ocorrência de falta de chuva, ou muita chuva, nas regiões produtoras brasileiras, os comerciantes fluminenses vem mantendo o preço da saca com 50 kg nos patamares compreendidos entre R$ 100 e R$ 120, para a batata inglesa comum especial; já para a batata de segunda, menor, o preço é de R$ 75. A saca da batata lisa sai por R$ 140 e a do tipo Asterix, bem maior - daquelas que você encontra nas praças de alimentação dos shoppings - o preço contratado é de R$ 160.

Os preços da cebola nacional, outro produto indispensável em qualquer cozinha, também permanecem os mesmos para a saca com 20 kg: MG (R$ 50), SP (R$ 50), SC (R$ 47), PE (R$ 50). A saca com a cebola roxa de Santa Catarina sai por R$ 55, e a cebola importada da Holanda, R$ 60.

O alho importado da China, caixa com 10 kg, está custando R$ 125.

Antes considerado o vilão da economia popular, o tomate vem sendo mantido com preços acessíveis, com a caixa de 22 kg custando R$ 40, o tipo maior, e R$ 20 o menor.

Vejamos outros preços:

Cenoura, caixa com 18 Kg (R$ 33);
Pepino, caixa com 18 kg (R$ 30);
Chuchu, caixa com 20 kg (R$ 12);
Mandioca/Aipim, caixa com 20 kg (R$ 25);
Berinjela, caixa com 10 kg (R$ 15);
Laranja-pêra, saca com 22 kg (R$ 23);
Laranja lima, caixa com 25 kg (R$ 35);
Banana-prata, caixa com 20 kg (R$ 35);
Morango, caixa com quatro bandejas (R$ 9).

Tem também os ovos:

Ovos brancos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 83; grande R$ 75; médio R$ 70; pequenos R$ 65;
Ovos vermelhos, caixa com 30 dúzias, Extra R$ 100; grande R$ 90; médios R$ 85; pequenos R$ 75;
Ovos de codorna, 30 dúzias, R$ 35.

Uvas estão com preços baixos, mesmo as importadas

Bentaka, caixa com 8 kg R$ 42;
Thompson R$ 80;
Red Globe Extra R$ 55;
Rosa Niágara, 5 kg a R$ 39;
Rubi, caixa com 5 kg a R$ 40. 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Laranja seleta e gengibre mais em conta esta semana

 

Couve, alface, cebolinha além de muitos outros alimentos que estavam com preços altos, estão agora em baixa na maior central de abastecimento do país, que é a Ceagesp.

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Pêssego aurora, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum, laranja pera, melão amarelo, pimentão verde, abóbora seca, berinjela, abobrinha italiana, pepino japonês, gengibre, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, mandioca, nabo, cebolinha, milho verde, gengibre com folha, couve manteiga, repolho verde, alface crespa, alface lisa e alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Ameixa rubi mel, goiaba branca, pêssego dourado, mamão papaya, banana prata sp, abacaxi pérola, graviola, caju, atemoia, tangerina murcot, laranja lima, uva itália, acerola, banana terra, uva rubi, tomate, pimentão amarelo, pimentão vermelho, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, acelga, espinafre, rúcula, mostarda, cenoura com folha e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia, maçã nacional, mamão formosa, carambola, fruta do conde, maçã estrangeira, figo, limão taiti, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson, banana maçã, uva rosada, chuchu, cará, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, espinafre, repolho roxo, escarola, agrião, salsa, brócolos ninja, couve-flor, coentro, rabanete, brócolos comum, batata lavada e alho nacional.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais.

Pimentão, legume rico em vitamina C

                               

Originário da América do Sul, o pimentão é um legume muito popular em todo o mundo: China, Turquia, México e Romênia estão entre os principais produtores, mas o Brasil também não fica para trás: por aqui, é possível encontrar com facilidade as variedades vermelha, verde e amarela do fruto. No Entreposto São Paulo da CEAGESP, por exemplo, os pimentões chegam principalmente das cidades paulistas de Piedade e Elias Fausto, e também da mineira Pouso Alegre.

O pimentão é uma das hortaliças mais ricas em vitamina C, e quando maduro, também é uma excelente fonte de vitamina A. Por conta destas características, o fruto ajuda a aumentar a imunidade e reforçar a saúde dos ossos, peles e visão, além de combater o envelhecimento precoce.

Ainda que estes benefícios estejam presentes em todas as variedades, algumas delas possuem características especiais: o amarelo, por exemplo, tem o sabor mais suave de todos e não provoca azia. Já o vermelho possui substâncias relacionadas a uma menor incidência de algumas formas de câncer. O pimentão verde, por sua vez, é o de sabor mais marcante.

Uma dica para quem prefere apreciar o fruto com menos pungência é remover as sementes, localizadas nas partes brancas internas do fruto. Na hora das compras, recomenda-se escolher os frutos cujos talos tenham sido cortados rentes. Conservado em temperatura ambiente, os pimentões podem durar de dois a quatro dias. Já em geladeira, esse prazo pode chegar a mais de uma semana, se armazenados em sacos plásticos perfurados.

Utilizado tanto para o preparo de temperos quanto como prato principal (cozinhando-o recheado, por exemplo), os pimentões são legumes muito versáteis, e estão em período de safra nesta época do ano. Além disso, os pimentões verdes e muitos outros produtos estão com preço em baixa nesta semana.

"Pum" do boi é culpado pelo aquecimento?

                             

Estudo propõe 'cortar a carne' contra mudanças climáticas, e diz que medidas para reduzir consumo são essenciais para conter aquecimento global; para produtores, melhorias tecnológicas já reduzem impacto da produção.

Você sabia que cortando o seu churrasquinho de fim de semana pode estar ajudando a combater a seca que desatou a crise da falta d'água em São Paulo ou o derretimento das geleiras no Ártico?

Pelo menos é o que sugere um estudo britânico que defende que comer muita carne não só faz mal à saúde, como também faz mal ao planeta – e propõe uma série de medidas para reduzir o consumo do produto no mundo.

No estudo "Changing climate, changing diets" (Mudando o clima, mudando a dieta), publicado semanas após um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar um limite no consumo de carne vermelha e relacionar a ingestão de carnes processadas a um aumento do risco de câncer colorretal, pesquisadores do centro de estudos Chatham House (também conhecido como Instituto Real de Assuntos Internacionais) dizem que a adoção de uma dieta "sustentável" – com níveis moderados de consumo de carne vermelha - poderia contribuir com um quarto da meta global de cortes na emissão de gases causadores do efeito estufa até 2050.

A pesquisa, divulgada nesta terça-feira, diz que o consumo global de carne tende a aumentar 76% até meados do século e que em países industrializados já se come, em média, duas vezes mais carne do que os especialistas recomendam.

"O resto da população global não pode convergir para os níveis de consumo de carne dos países desenvolvidos sem que haja um custo social e ambiental imenso" diz. "São padrões incompatíveis com o objetivo de evitar o aquecimento global."

"É claro que não estamos defendendo que todos devem se tornar vegetarianos", explicou à BBC Brasil Antony Froggatt, que assina o estudo junto com as pesquisadoras Laura Wellesley e Catherine Happer. "Mas sim que são necessárias políticas que ajudem a informar melhor a população sobre o problema e favoreçam níveis de consumo de carne mais saudáveis e sustentáveis, reduzindo o excesso onde ele existe."

O relatório menciona dados da FAO, braço da ONU para a agricultura e alimentação, segundo os quais a criação de animais para o abate ou a produção de leite e ovos responde por 15% das emissões globais de gases do efeito estufa – o equivalente às emissões de todos os carros, caminhões, barcos, trens e aviões que circulam mundo afora.

Muitos gases

O problema estaria em parte ligado ao fato de que a digestão de gado bovino libera uma grande quantidade de gás metano, um dos grandes vilões do efeito estufa. Também haveria um efeito negativo derivado do desmatamento para formação de pastagens e de gases emitidos com a aplicação de adubos e fertilizantes sintéticos.

O estudo da Chatham House faz um levantamento exclusivo sobre as atitudes de pessoas de 12 países – entre eles o Brasil – sobre o consumo de carne, a relação entre a criação de animais e as mudanças climáticas e possíveis políticas públicas para lidar com a questão. O objetivo, segundo seus autores, seria entender "como o ciclo de inércia pode ser quebrado e uma dinâmica positiva de ação do governo e da sociedade pode ser criado."

Entre as medidas propostas estão políticas para expandir a oferta de alimentos que sejam uma alternativa à carne, mudanças nos cardápios nas escolas e outras instituições públicas, o estabelecimento de diretrizes internacionais sobre o que seria uma dieta "sustentável e saudável" e o fim dos subsídios aos produtores de carne onde eles existem.

Cálculos

Não é de hoje que os cientistas tem tentado entender o impacto ambiental da produção pecuária e medir a emissão de gases poluentes nessa atividade.

Em 2009, um grupo de pesquisadores brasileiros ligados ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu que a pecuária poderia ser responsável por quase 50% das emissões totais de gases de efeito estufa no país.

No mesmo ano, durante a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague (COP 15), o Brasil se comprometeu a cortar suas emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020. E, como o país tem um dos maiores rebanhos bovinos comerciais do planeta, há certo consenso de que, para fazer isso, precisa reduzir as emissões do setor pecuário.

A resposta a esse problema, porém, divide pesquisadores, ativistas e associações de produtores em uma guerra de argumentos e números.

Para alguns, a solução passa por uma redução do consumo "excessivo", como defendem especialistas da Chatham House – que mencionam recomendações como as do Fundo Mundial para Pesquisas de Câncer, de que a ingestão de carne vermelha deve ser limitada a uma média de 70 gr por dia (cerca de 500 gr por semana).

Escolas municipais de cidades como São Paulo e Curitiba, por exemplo, há alguns anos vêm aderindo à campanha Segunda-feira sem Carne, que se propõe a "conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem sobre os animais, a sociedade, a saúde humana e o planeta". A campanha, apoiada no Brasil pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) existe em 35 países e no Reino Unido, é apadrinhada pelo ex-beatle Paul McCartney.

Para outros especialistas e associações setoriais, porém, a chave para resolver a questão é melhorar a produtividade da pecuária e incorporar ao setor tecnologias capazes de reduzir suas emissões de poluentes.

Péricles Salazar, presidente Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), por exemplo, considera as propostas de redução do consumo "absurdas" e "sem base científica sólida".

Rodrigo Justos de Brito, Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), considera razoável que haja uma conscientização sobre o consumo excessivo na esfera individual – "porque, afinal, tudo que é feito em excesso pode fazer mal".

Ele não acredita, porém, que essa seja uma resposta para a questão do impacto ambiental do setor.

"Só com as melhorias no sistema produtivo da pecuária calculamos que podemos reduzir suas emissões (de gases de efeito estufa) para um terço, o que significa que conseguiríamos criar três vezes mais animais sem que houvesse um aumento do impacto ambiental nesse sentido", diz Brito.

Entre essas melhorias técnicas estariam a recuperação das pastagens (que aumenta o carbono "capturado" pela vegetação e permite uma produção maior em uma área menor), a redução do tempo necessário para o abate dos animais e a adoção de uma nutrição mais adequada, para reduzir a emissão de gás metano.

"Para entender o impacto potencial de melhorias como essas, basta lembrar que se estivéssemos criando boi com as mesmas técnicas e produtividade de 50 anos atrás, a Amazônia provavelmente não existiria mais", afirma Brito.

Para o engenheiro agrônomo Sérgio De Zen, da USP, também é necessário aprimorar os sistemas de medição para que se possa entender como a emissão de gases do efeito de estufa pode variar de acordo com especificidades de diferentes sistemas de produção pecuária.

"O próprio estudo da FAO (que mostra as emissões do setor como equivalentes às dos veículos), por exemplo, não considera o efeito positivo da captura de gás carbônico pela vegetação, no caso de gado criado no pasto", diz ele.

Para Zen, mesmo que o consumo seja de fato reduzido nos países desenvolvidos em resposta a campanhas e estudos como o da Chatham House, existe um número grande de pessoas na Ásia e outras regiões que hoje comem menos carne que o recomendado – e devem passar a ter acesso ao produto, conforme seus países cresçam e se desenvolvam.

"É razoável esperar que o consumo do continue a crescer em função disso, por isso acho que a chave para reduzir as emissões do setor está mesmo na produção", opina.

Fonte BBC/G1.

Fruticultura irrigada desperta atenção no Rio

                

Excursão com agricultores de Itaocara, município do Noroeste fluminense, mostra na prática que plantio diversificado de frutas é opção mais rentável

Oito produtores rurais de Itaocara participaram na última semana de uma excursão promovida pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, e pela Emater-Rio, com o objetivo de divulgar novas técnicas de plantio e incentivar a diversificação de culturas. Os locais visitados foram o Sítio Providência, da microbacia Córrego Liberdade, em Carabuçu, e a Fazenda Califórnia, da microbacia Córrego de Santo Eduardo, em Mutum de Cima, ambos distritos de Bom Jesus do Itabapoana, também no Noroeste do estado.

- Todos esses produtores são olericultores, plantam hortaliças como quiabo, tomate e jiló e estão tendo a oportunidade de ver de perto plantações de frutas como goiaba e uva. Eles, que já recebem incentivos do Rio Rural, têm agora o apoio necessário para essa diversificação de plantio. A fruticultura irrigada é incomum em Itaocara, mas já está sendo incorporada pelos agricultores e, por meio do programa, alguns já plantam coco, graviola e banana - informou o extensionista da Emater-Rio e técnico executor do Rio Rural, Evanildo Rangel Junior, que participou da excursão.

A demanda por frutas é crescente no mercado e a fruticultura irrigada é a atividade agrícola que mais vem se expandindo nos últimos anos. Por utilizar uma irrigação de baixa pressão, o sistema proporciona economia de água, gera aumento na produção e oferece frutos de melhor qualidade. A inovação, segundo Evanildo, fica por conta da fertirrigação, uma técnica de adubação que utiliza a água para levar nutrientes ao solo cultivado.

- Dependendo do tipo de plantação é feita a escolha do sistema de irrigação mais conveniente, podendo-se utilizar técnicas como microirrigação (por gotejamento) ou por microaspersão (com intervalo de irrigação), diminuindo também a mão de obra - destacou.

Motivação

Com os incentivos do Rio Rural, os agricultores se sentem motivados a melhorar suas atividades, aumentando seus ganhos e fortalecendo as cadeias produtivas. Foi pensando assim que o produtor Luciano Figueira Faria, da microbacia Valão do Barro Preto, de Itaocara, resolveu expandir seus negócios.

- Estou participando dessa excursão para aprender mais sobre as práticas do cultivo de frutas e os tipos de irrigação. Além das hortaliças, já estou com uma lavoura de graviola e, com o incentivo do Rio Rural, venho melhorando a irrigação do meu pomar. Estou agora vendo outras culturas para investir mais. Pretendo cultivar também banana prata - disse.

Quem já expandiu suas atividades, de olho no mercado consumidor, dá o exemplo. É o caso dos produtores Paulo Couto de Almeida, proprietário do Sítio Providência, da microbacia Córrego Liberdade, um dos lugares visitados pela excursão, e Sandro José de Souza Abreu, seu sócio.

- Trabalhamos com goiabas cortibel e paluma e também na agroindústria, com a fabricação de goiabada e outros doces. Por meio do Frutificar e do Rio Rural estamos implantando novas tecnologias; inclusive já temos uma bomba melhor para irrigação do pomar - explicou Paulo Almeida.

Nas plantações de goiaba de Bom Jesus do Itabapoana, os produtores de Itaocara puderam observar os cuidados e as práticas adotadas para um cultivo rentável. O produtor José Alberto Muniz Monteiro, da microbacia Valão do Pati, em Itaocara, foi um dos mais interessados.

- Já estou produzindo goiaba e limão e com os recursos do Rio Rural vou adquirir novas mudas. Também quero plantar coco e investir na apicultura - frisou.

O amigo dele, Gerson Fagundes Moreira, da microbacia Valão do Papagaio, trabalha com hortaliças, mas quer começar a diversificar com o plantio de frutas.

- Acho muito importante os incentivos que temos do programa para investir em nossas lavouras. Quero adquirir uma bomba para irrigação e estou aqui hoje para ver e depois poder aplicar essas técnicas de plantio na minha propriedade - contou o produtor.

Na Fazenda Califórnia, da microbacia Córrego de Santo Eduardo, em Mutum de Cima, os agricultores visitaram plantações de uvas Niagara Vermelha e Isabel. Lá puderam verificar novas técnicas de plantio que vêm dando ótimos resultados.

O produtor rural Jari Alexandre de Souza, da microbacia Valão do Pati, que cultiva apenas tomates, pensa também em diversificar sua lavoura.

- Quero investir em outro tipo de plantio, como o de frutas. Com os incentivos, pretendo adquirir uma bomba para irrigação. Essa ajuda é essencial - acrescentou.

O mesmo relatou o produtor Cristiano de Barcelos Silva, da microbacia Valão do Pati.

- Com o Rio Rural vou adquirir uma boa roçadeira para minha propriedade - mencionou.

A visita a Bom Jesus do Itabapoana teve a participação de produtores de três microbacias de Itaocara: Valão do Pati; Valão do Barro Preto e Valão do Papagaio.

Sustentabilidade dos sistemas produtivos

O Rio Rural investe na orientação técnica e oferece incentivos financeiros para a melhoria da qualidade da produção, integrando práticas de preservação ambiental nas propriedades. Extensionista da Emater-Rio, Evaldo Gonçalves Júnior diz que todos os agricultores recebem recursos do Rio Rural para projetos como conservação do solo, preservação de áreas de recarga e proteção de nascentes. Ele explica que os investimentos são complementados por atividades como excursões, reuniões técnicas, demonstração de métodos e fomento à aquisição de plantas de melhor qualidade.

- No processo de diversificação de culturas e introdução de novas tecnologias, boas práticas ambientais fazem toda a diferença. Oferecer aos produtores noções agroecológicas desperta neles um maior interesse em investir no campo - concluiu.

Prepare-se para o verão na Ceagesp

                                           

Confira os alimentos que ajudam no bronzeado e onde comprá-los em São Paulo.

O verão está chegando, e para conquistar uma pele bronzeada e aproveitar a luz do sol, há alimentos que são ótimos aliados para conseguir este resultado. Você sabe quais são eles?

O betacaroteno presente em alguns alimentos é uma substância que atua na produção da melanina, responsável pela pigmentação da pele. Veja a lista de alguns alimentos ricos nesta substância e saiba mais sobre seus benefícios, que vão além da ajuda em se bronzear.

A cenoura, rica em vitamina A e minerais, é excelente para a visão, sistema nervoso e digestivo.  A abóbora, além de saborosa, e excelente opção para fazer doces, é antioxidante,reduz o risco de câncer, problemas cardíacos e derrames.

 A laranja, conhecida fonte de vitamina C, é uma grande fonte de energia para começar o dia.

Prove o suco da fruta com a acerola, que além de ser refrescante, tem alta concentração de vitaminas e também reforça o bronzeamento.

Digestivo, o mamão possui além do betacaroteno, a papaína, que auxilia na absorção de nutrientes pelo organismo.

Consumir alimentos frios no verão será mais gostoso, ainda mais se eles ajudarem a ficar com a pele bronzeada. A beterraba se encaixa nisto. O legume em forma de salada ou em suco gelado, ajuda a reduzir a pressão arterial.

O damasco, bem presente nas mesas de final de ano, é rico em fibras solúveis, elementos que ajudam no funcionamento do intestino. Além disso, a fruta adocicada é rica em ferro e possui baixíssima quantidade de gordura.

Couve, agrião e brócolis completam a lista. Estas verduras, comumente consumidas em saladas, fornecem bons valores nutricionais por conter as vitaminas A e C, além de cálcio.

Para conseguir melhor o bronzeamento, comece a consumir estes alimentos de uma a duas semanas antes do verão, para que seu corpo já esteja preparado para pegar uma cor bonita.

 Não se esqueça de utilizar filtro solar adequado ao seu tipo de pele e não fique exposto ao sol por longos períodos.

Além de água, o seu corpo também precisa de outros nutrientes, que podem ser encontrados na água de coco e sucos naturais.

Procure usar chapéus ou bonés também para se proteger do calor excessivo e aproveitar o verão sem prejudicar sua saúde.

Agora que você já conhece os alimentos, que tal aproveitar para vir à CEAGESP, onde você encontrará estas e outras opções de alimentação?

Serviço:  

CEAGESP
Av.Dr.Gastão Vidigal, 1946, Vila Leopoldina, São Paulo
www.ceagesp.gov.br/entrepostos/etsp/

Horários:

Atacado

Frutas: seg., ter. e qui. das 6h às 20h; sex. das 6h às 21h; sáb. das 6h às 20h.
Legumes: seg. a qui., das 6h às 20h; sex. das 6h às 21h; sáb. das 6h às 18h.
Verduras: seg., qua. e qui. das 6h às 21h; ter. das 12h30 às 21h; sex. das 12h30 às 22h; sáb. das 14h às 21h.
Abóboras: seg. a sáb. das 8h às 20h.

Varejo:

Varejões: sáb. das 6h às 12h30, e dom. das 7h às 13h (portão 3);
Varejão Noturno:  quar. das 14h às 22h (portão 7)

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Mariana, uma tragédia ocultada

                          

Nos últimos dias o portal CeasaCompras.com vem se preocupando em tentar traduzir para os nossos internautas o que realmente aconteceu, e quais as consequências econômicas advindas da tragédia com rompimento das barragens da mineradora Samarco, integrante do grupo brasileiro Vale e da BHP, australiano. Malefício que afetou milhões de brasileiros ao longo de mais de 589 km do rio Doce, cuja a lama chegou às praias do Espírito Santo, depois de destruir tudo pelo caminho desde Minas Gerais. Mortos, desaparecidos, desabrigados para sempre; peixes, flora, fauna, agricultura. Tudo destruído e ninguém preso até hoje, nenhum culpado.

Essa panacéia toda, onde não há respostas plausíveis, afeta milhões de brasileiros diretamente e outros tantos indiretamente, o que deixou indignado o empresário Omar Catito Peres, radicado na capital carioca onde tem empresas, que publicou um desabafo hoje em sua rede social. Estamos reproduzindo para mostrar que o assunto já era temeroso há muito tempo. Ao ponto de Carlos Drumond de Andrade ter escrito um poema para denunciar a mineração em uma região tão bela e frágil.  Peres, por sua vez, queria que fossem cobrados royalties sobre a mineração, o mesmo que acontece com o petróleo e o gás natural. Veja:

"O ASSASSINATO EM MINAS :

TENTEI IMPEDIR A LAMA AMARGA DO RIO DOCE.

Em 2006, fui candidato ao Senado em Minas. Ainda tinha ambições de poder contribuir no âmbito politico. Sozinho, sem partidos, sem "lideres", com meia dúzia de amigos, tive quase 500 mil votos, com 28 segundos de tv, contra 6 minutos do candidato escolhido pelo Governador Aécio Neves.

Eleição para cargo majoritário no Brasil, ganha quem tiver mais tempo de tv. Por isso, nas campanhas a gente assiste as famosas "sopas de letrinhas" que são as coligações para "salvar o Brasil". "Esquerda " (?) com direita, "direita" (?) com esquerda se unem com um só objetivo: ganhar. Bandos de oportunistas, aglutinados em quadrilhas chamadas partidos. Simples assim I .

Na realidade não são coligações ideológicas lastreadas por um programa de governo. Trata-se simplesmente de corrupção. São as quadrilhas organizadas legalmente como partidos, com direito a siglas, que vendem seus tempos de tv para ganhar um dinheiro de caixa 2 e mais alguns cargos para roubarem quando estiverem no poder. Simples assim II.

Meu grande projeto para os mineiros era exigir a criação dos royalties dos minérios extraídos em Minas, da mesma forma como o Estado do Rio possui para a extração do petróleo em sua costa marítima.

Os próprios mineiros riram de minha proposta. Nunca tinham ouvido falar (os políticos profissionais e donos do estado) , muito menos haviam pensado neste direito para os mineiros que se traduz em compensação pela extração e exploração de suas riquezas naturais . Os politicos profissionais me detonaram...Claro, pois eles defendem as mineradoras e não Minas Gerais.

Os mineiros, então, votaram no candidato indicado e apoiado por Aécio Neves, o ex Ministro Eliseo Rezende. Seu suplente era Clésio Andrade, ex vice governador do Aécio . Pouco tempo depois , falece Eliseo e assume o suplente Clésio que, logo em seguida foi obrigado a renunciar, acusado de corrupção.

O Outro Senador eleito com apoio do Aécio, foi Zezé Perrela, ex presidente do Cruzeiro. Recentemente o seu helicóptero foi apreendido no Espirito Santo com meia tonelada de cocaína.

A idéia dos royalties para os minérios em Minas é justo e, tem como objetivo exclusivo, a indenização em caso de catástrofes como essa que ocorreu em Mariana. Com os royalties, os mineiros não estariam sendo obrigados a se humilhar para receber uma garrafa de água para matar a sede, já que sua fonte foi assassinada. Eles teriam em caixa, bilhões de reais que seriam destinados não só à reparação material dos prejudicados, mas sobretudo para recuperação dos danos ambientais.

Passados mais de 10 anos de minha proposta, hoje, esses mesmos políticos em Minas só falam em royalties...

Se tem uma riqueza natural que não serve para nada é a extração dos minérios em Minas. As empresas cometem danos irreparáveis à natureza, levam toda a riqueza para fora do país e, não pagam nada por isso. Todas as exportações são isentas de impostos. Grande negócio. Quantos assassinatos não foram cometidos por essas riquezas...

Mas se essas empresas levam nossas riquezas, nos deixam, em contrapartida, a poeira do subdesenvolvimento. Em Minas, só os políticos ganham com as mineradoras, pois são elas as maiores financiadoras das campanhas majoritárias no Estado. Abastecendo de dinheiro os políticos, fica a certeza da continuidade da exploração da riqueza sem pagar nada por ela e, mais ainda, a certeza que seus crimes ficarão impunes.

Sempre foi assim. Desde sempre. Sempre será assim.
Minas é um estado pobre. E, agora se transformando em miserável.

Simples assim III.

Agricultores e pescadores sofrem em MG e ES

                        

Tragédia de Mariana é uma das maiores catástrofes ambientais do Brasil. Agricultores de Minas Gerais e do Espírito Santo lamentam as perdas.

A tragédia de Mariana tomou a proporção de uma das maiores catástrofes ambientais do Brasil. Além de devastar distritos inteiros, também provocou prejuízos aos produtores rurais de Minas Gerais e está levando apreensão ao Espírito Santo.

A lama destruiu mais de mil pés de pimenta biquinho da associação do distrito Bento Rodrigues, formada principalmente por mulheres. Na propriedade de um hectare elas plantavam, colhiam a pimenta e faziam a geleia. Eram produzidos duzentos e cinquenta potes por dia que eram vendidos para sacolões e supermercados da região. Nove famílias viviam da produção.

A fábrica ficou de pé, não foi atingida pela lama. O problema é o risco do rompimento de outras duas barragens. Por segurança, o pessoal da associação nem pode ir à sede. “A gente não sabe o que vai ser daqui pra frente da associação. A gente espera que seja construída outra como a gente tinha”, diz Keila Vardela Fialho, presidente da Associação de Produtores de Bento Rodrigues.

Camargos é outro distrito que também foi atingido pelo mar de lama. Ele fica a seis quilômetros de Bento Rodrigues. Para chegar até a casa do produtor Geraldo Marcos da Silva o acesso é difícil. Trilha estreita, com muita lama. É preciso se segurar nas árvores e galhos.

Geraldo vai até a propriedade pelo menos uma vez por dia, para dar comida à criação. Ele perdeu vacas, galinhas e as ferramentas usadas na roça, que estão enterradas na lama.

Propriedades afetadas

Cerca de 2.700 hectares foram atingidos em Minas Gerais, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura. Mais de 200 propriedades rurais foram afetadas no estado. Ainda não dá para calcular o prejuízo. “É difícil falar, é difícil falar, porque acabou minha vida. Era pouquinho, mas eu não dependida de ninguém. Eu tinha minha sobrevivência. Agora eu não sei como é que vai ficar”, lamenta Geraldo Marcos da Silva, agricultor.

A lama desceu das encostas e percorreu cerca de 500 quilômetros em Minas Gerais até chega ao Espírito Santo, em direção ao mar.

A água barrenta chegou silenciosa em Aimorés, divisa de Minas Gerais com Espírito Santo. Os sedimentos se deslocaram por debaixo do lago, sem sujar a lâmina d’água da barragem do município. Por volta das 8 horas da manhã da última segunda-feira, as comportas do vertedouro passaram a jorrar o barro que tingiu o rio Doce dali para baixo.

Do alto, a cena estava assim: uma cor no lago, outra já barrenta no curso natural do rio. Imagens mostram o momento que a lama se misturou à água.

A lama chegou ao Espírito Santo antes do previsto. “Ela veio de surpresa, surpreendeu todos, até os biólogos. Foi até mesmo um pânico, porque a gente estava com os barcos no rio, resgatando os peixes. Não sabia se parava ou se continuava. A gente espera que não morram todos os peixes, que consigam sobreviver, mas é aguardar agora para saber qual é o tamanho do impacto ambiental”, lamenta Normilda Soares, agende da Defesa Civil de Aimorés.

A cena foi registrada pelo celular do seu Ideraldo Luiz de Souza, o administrador de uma fazenda com sete mil cabeças de gado, que dependem exclusivamente da água do rio Doce. Os animais continuam bebendo a água do rio, porque não há alternativa.

Diante das incertezas que vieram junto com a lama, o presidente do Sindicato Rural de Aimorés, Antônio Pedro Serrano, diz que o agricultor não teve tempo, nem orientação, para tomar qualquer medida preventiva. “O produtor está igual cachorro que caiu do caminhão da mudança. Ele não sabe o que fazer nem o que vai acontecer”.

Na quarta-feira, a lama cortava a cidade de Colatina, no Espírito Santo. A sensação era a do encontro de dois rios, o mais claro e o mais escuro.

Em nota, a mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP, informou que está prestando assistência às propriedades rurais, com atendimento médico veterinário, alimentação e estrutura para resgate de animais. E que trabalha em parceria com órgãos públicos para recuperar as áreas atingidas.

Ceasa do Rio vende mais em conta que SP

                         

Por Jorge Luiz Lopes

A Ceagesp e a Ceasa Grande Rio são consideradas as duas maiores centrais de abastecimento do país e vivem nos últimos dias uma discrepância em matéria de preços dos hortifrutigranjeiros no atacado, tornando-se a paulistana uma das mais caras. Na disputa entre as duas, a central do Rio de Janeiro leva vantagem e mantém muitos preços bem em conta, com até mais de  100% de diferença.

O caso do preço da batata beira o absurdo: o quilo na Ceasa do Irajá, na capital carioca, fechou a quinta-feira (10/11), sendo vendida a R$ 2; na Ceagesp, R$ 3,24. O tomate está a R$ 1,82, enquanto que em Sampa, R$ 3,26. A vagem R$ 2,67 (RJ) e R$ 5,75 (SP).

 A tangerina, cujo quilo custa R$ 2 na primeira; na segunda, ele era vendido a R$ 4,30. A maçã nacional, no Rio está por R$ 3,90; em São Paulo é cobrada a R$ 5,17.  O maracujá, R$ 3,93, na capital fluminense, e R$ 6.07 (SP).

Até mesmo o alho chinês, do mais vagabundo, está custando R$ 13, no Rio, e R$ 16,45 em São Paulo. Isso no atacado, por que no varejo em muitos lugares, como feiras livres e sacolões este produto indispensável na cozinha beira os R$ 20 o quilo, para o consumidor final. No caso das verduras, temos o exemplo da alface, vendida a dúzia por R$ 5 (RJ) e R$ 9,20 (SP).

Enquanto que a central de abastecimento paulistana, considerada a maior da América Latina tem apenas dois produtos -  milho verde e repolho - abaixo de R$ 1, a congênere fluminense mantém sua tabela de preços no atacado com 5 produtos abaixo de R$ 1. São eles: chuchu, laranja-pêra, milho verde, pepino e repolho.

O Portal CeasaCompras.com fez uma análise de preços praticados pela Ceagesp e a Ceasa Grande Rio, com base no relatório publicado pela diretoria técnica do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros - PROHORT, que analisa os preços dos produtos comercializados por 20 centrais de abastecimento do país. Veja as tabelas que selecionamos para os nossos leitores, com preços abaixo de R$ 5, praticados pelas duas centrais.

CEASA RIO

Abacaxi UN - R$ 2,70;
Abóbora - R$ 1,30;
Abobrinha - R$ 1;
Alface  - R$ 5:
Banana-nanica - R$ 1,76;
Banana-prata - R$ 1,75;
Batata - R$ 2;
Batata doce - R$ 1,25;
Berinjela - R$ 1.14;
Beterraba - R$ 1,28;
Brócolis - R$ 1,50;
Cará - R$ 2,50;
cebola - R$ 2,50;
Cenoura - R$ 1,50;
Chuchu - R$ 0,91;
Coco verde - R$ 1,50;
Couve - R$ 5;
Couve-flor UN - R$ 2,50;
Goiaba - R$ 3, 67;
Inhame - R$ 2,50;
Jiló - R$ 2
Laranja-pêra - R$ 0,96;
Limão Taiti - R$ 3;
Maçã nacional - R$ 3,90;
Mamão Formosa - R$ 1,75;
Mamão Havaí - R$ 1;
Mandioca/Aipim - R$ 1,14;
Mandioquinha - R$ 5;
Manga - R$ 1,37;
Maracujá - R$ 3,83;
Melancia - R$ 1,20;
Melão amarelo - R$ 2,60;
Milho verde - R$ 0,60;
Ovos DZ - R$ 2,84;
Pepino - R$ 0,72;
Pimentão verde - R$ 1,50.
Quiabo - R$ 2;
Repolho - R$ 0, 60;
Tangerina - R$ 2;
Tomate - R$ 1,62;
Uva Itália - R$ 5
Uva Niágara - R$ 4,38;
Vagem - R$ 2,67


CEAGESP - SP

Abacaxi UN - R$ 4,31;
Abóbora - R$ 1,52;
Abobrinha - R$ 1,80;
Banana-nanica - R$ 1,98;
Banana-prata - R$ 1,99;
Batsata - R$ 3,24;
Batata doce - R$ 2,06;
Berinjela - R$ 1,79;
Beterraba - R$ 1,96;
Brócolis - R$ 3,90;
Cebola - R$ 2,63;
Cenoura - R$ 1,86;
Chuchu - R$ 1,82;
Coco-verde UN - R$ 1,40;
Couve - R$ 2,84;
Couve-flor UN - R$ 4,09;
Goiaba - R$ 4,83;
Inhame - R$ 3,91;
Jiló - R$ 2,32;
Laranja-pêra - R$ 1,31;
Mamão Formosa - R$ 2,79;
Mamão Havaí - R$ 2,21;
Mandioca/aipim - R$ 1,05;
Manga - R$ 2,38;
Melancia - R$ 1,47;
Melão amarelo - R$ 2,52;
Milho verde - R$ 0,68;
Ovos - R$ 2,72;
Pepino - R$ 1,28;
Pimentão verde - R$ 2,39;
Quiabo - R$ 4,86;
Repolho - R$ 0,96;
Tangerina - R$ 4,30;
Tomate - R$ 3,26.

Vitória ganha mais uma feira de produtos orgânicos

                            

A feira que será inaugurada no Boulevard Shopping é a nona do gênero na Grande Vitória.

Os moradores da Grande Vitória, especialmente aqueles que vivem em Vila Velha, passam a contar com mais uma opção para adquirir produtos livres de agrotóxicos. E os agricultores familiares que se dedicam à produção agroecológica também ganham mais um canal de comercialização. Será inaugurada neste domingo (22/11), às 11 horas, a feira de produtos agroecológicos de Itaparica, que funcionará no Boulevard Shopping, próximo ao entroncamento das rodovias do Sol e Darly Santos. A feira funcionará todos os domingos, das 11 às 16 horas.

Vinte e cinco grupos de agricultores familiares do Estado foram cadastrados pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e instituições parceiras, o que garante a qualidade dos diversos produtos que serão ofertados na feira, como frutas, verduras e legumes, além de produtos da agroindústria (geleias, bolos, pães, entre outros). Esta será a nona feira do gênero em funcionamento na Grande Vitória (Confira os endereços das demais feiras no final do texto).

Ambiente climatizado

Entre as novidades da feira agroecológica do Boulevard Shopping é que o espaço será o único que funcionará aos domingos e os consumidores poderão fazer suas compras em ambiente climatizado, com estacionamento gratuito. Os produtos que serão comercializados na feira agroecológica são produzidos sem a utilização de agrotóxicos e com base nos princípios da sustentabilidade, por meio de critérios determinados pela Seag e pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).

“Precisamos ampliar a oferta desses produtos e garantir o maior abastecimento de alimentos saudáveis para a população. Esses produtos não utilizam químicos e são produzidos de forma responsável, a partir da utilização racional dos recursos naturais, garantido a qualidade de vida de quem produz e de quem consome”, ressalta o gerente de Agroecologia e Produção Vegetal da Seag, Aureliano Nogueira da Costa, frisando que os produtores familiares cadastrados atendem às exigências da produção agroecológica.

A Secretaria de Estado da Agricultura também irá disponibilizar 550 caixas plásticas aos agricultores familiares cadastrados, com o objetivo de garantir o acondicionamento e o transporte seguro das mercadorias.

Orgânico Agroecológico no Espírito Santo

Em uma feira orgânica todos os produtores já passaram pelo processo de certificação. Na feira agroecológica, eles estão em processo de certificação. No Espírito Santo, os produtos orgânicos e agroecológicos vêm ganhando o mercado e a mesa dos consumidores. Já são mais de 300 produtores certificados, que atuam em vários municípios, como Santa Maria de Jetibá, Iconha, Fundão, Muqui, Cachoeiro do Itapemirim, Nova Venécia, Pedro Canário e Laranja da Terra.

A feira que será inaugurada no Boulevard Shopping é a nona do gênero na Grande Vitória. Quem frequenta esses espaços não leva para casa apenas um produto saudável e de qualidade, mas também tem a oportunidade de interagir diretamente com as famílias que produziram aquele alimento, criando um laço de credibilidade no processo de comercialização.

Produção

Atualmente, são produzidas em média três mil toneladas de orgânicos por mês no Espírito Santo. A produção de outras 10 mil toneladas está em fase de transição para o modelo orgânico. Entre os produtos que se destacam estão hortaliças em geral, frutas, produtos da agroindústria caseira, como pães, biscoitos, bolos, doces e geleias. Flores, plantas medicinais e temperos também são comercializados nos mais de 50 pontos de venda do Estado, entre supermercados, feiras livres e feiras especializadas. Pelo menos 40 municípios no Estado produzem orgânicos atualmente, 21 deles com produtores certificados.

Para impulsionar e desenvolver tecnologias voltadas à modalidade orgânica, o Incaper mantém uma Unidade de Referência em Agroecologia em Domingos Martins. Denominado “Desenvolvimento Integrado de Tecnologias e Indicadores Agroambientais para a Produção de Alimentos Orgânicos”, o projeto treinou mais de 500 produtores e recebeu a visita de mais de 4 mil pessoas ao longo de 25 anos de história. Em 2014, venceu o Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional, concedido pelo Ministério da Integração Nacional.

Feira de produtos orgânicosagroecológicos na Grande Vitória

Vitória
Feira de Produtos Orgânicos de Barro Vermelho
Endereço Rua Arlindo Brás do Nascimento, atrás da Emescam
Horário de Funcionamento sábado – das 6 horas às 12 horas

Feira de Produtos Orgânicos da Praça do Papa
Endereço Estacionamento da Praça do Papa – Enseada do Suá
Horário de Funcionamento quarta-feira – das 15 horas às 20h30

Feira de Produtos Orgânicos de Jardim Camburi
Endereço Av. Isaac Lopes Rubim – próximo à Faculdade Estácio de Sá
Horário de Funcionamento sábado – das 06 horas às 12 horas

Cariacica
Feira Agroecológica de Cariacica
Endereço Praça John Kennedy (Praça do Parque Infantil) – Campo Grande
Horário de Funcionamento sábado – das 06 horas às 12 horas

Vila Velha
Feira de Produtos Orgânicos da Praia da Costa
Endereço Entre as ruas XV de Novembro e Henrique Moscoso, em baixo da Terceira Ponte
Horário de Funcionamento sábado – das 06 horas às 13 horas

Serra
Feira de Produtos Orgânicos de Serra Sede
Endereço Praça de Encontro
Horário de Funcionamento terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso
Endereço Estacionamento do antigo Serra Bela Clube – Valparaíso (ao lado da biblioteca pública municipal)
Horário de Funcionamento terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Colina de Laranjeiras
Endereço Praça Central de Colina de Laranjeiras
Horário de Funcionamento quinta-feira – das 16 horas às 20 horas

Serviço:
Inauguração da Feira Agroecológica de Vila Velha (Boulevard Shopping)
Data 22 de novembro
Hora 11 horas

Combate aos antibióticos nas carnes

     
                          
 

Entidades de consumidores lutam por fim de antibiótico em carne de fast food. Estudo realizado em supermercados de SP detectou a presença de bactérias resistentes a antibióticos em frango congelado. O problema é maior nas redes de fast food.

A Consumers International (CI), entidade que congrega 250 congeneres representativa de consumidores de 120 países, está pedindo para que redes McDonald’s, Subway e KFC definam um plano de ação com prazos para eliminar gradualmente o uso rotineiro de antibióticos, utilizados em medicina humana, em todas as cadeias de fornecimento de carne e aves de curral.

A mobilização ocorre na Semana Mundial de Conscientização da Resistência aos Antibióticos, evento organizado pela Organização Mundial de Saúde. Já há adesão de 33 organizações-membro da CI em 29 países, entre eles Japão, Coreia do Sul, França, Namíbia e Brasil.

A Proteste Associação de Consumidores, integrante da Consumers International, comprovou a resistência a antibióticos em bactérias de peitos de frango congelado compradas em supermercados em São Paulo, no início deste ano.

Foram encontradas bactérias resistentes em 100% das 50 amostras de frango avaliadas. Esse quadro é preocupante, podendo fazer com que, no futuro, não consigamos mais combater infecções.

Diante desses resultados foram cobrado dos Ministérios da Agricultura e Saúde maior fiscalização sobre a prescrição e aplicação dos antibióticos utilizados para controle de doenças na avicultura, de forma a garantir o uso correto. Foi pedido ainda a instalação de sistemas de monitoramento nacional e internacional para reduzir o impacto das resistências aos antibióticos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Ameixa e morangos mais em conta em SP

 

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista de produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta no atacado, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Ameixa nacional FLA, pêssego aurora, laranja seleta, coco verde, manga tommy atkins, morango comum, laranja pera, melão amarelo, abóbora seca, berinjela, abobrinha italiana, pepino japonês, gengibre, pepino comum, cenoura, abóbora moranga, mandioca, cebolinha, milho verde, gengibre com folha, couve manteiga, repolho verde, alface crespa, alface lisa e alho porró.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego dourado, mamão papaya, melancia, banana prata SP, abacaxi pérola, graviola, caju, atemóia, tangerina murcot, laranja lima, uva utália, acerola, banana terra, uva rubi, pimentão verde, batata doce rosada, beterraba, pepino caipira, batata doce amarela, jiló, repolho roxo, espinafre, rúcula, nabo, mostarda, cenoura com folha e ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão formosa, carambola, goiaba branca, fruta do conde, maçã estrangeira, figo, limão taiti, maracujá azedo, maracujá doce, pera estrangeira, uva crinsson,  banana maçã, uva rosada, chuchu, cara, pimentão vermelho, pimentão amarelo, tomate, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, escarola, agrião, salsa, brócolos ninja, acelga, couve-flor, coentro, rabanete, brócolos comum, batata lavada e alho nacional.

Conheça cinco benefícios da ameixa para sua saúde

                         

Docinhas e suculentas, as ameixas estão sempre presentes nas ceias e festas de final de ano. Aproveite que nesta semana, a ameixa nacional está com preço em baixa, e saiba mais sobre as propriedades nutricionais desta fruta saborosa, que possui bastante oferta nesta época do ano.

Cultivada pela humanidade há mais de 2 mil anos, as ameixas contém uma série de componentes benéficos para o nosso corpo, como potássio, fibras, Vitaminas A e C e muitos outros. Por conta desta riqueza nutricional, esta frutinha promove uma série de melhorias na saúde. Confira:

    1- Melhora o funcionamento do sistema digestivo, através da absorção de fibras.
    2 - Atua como antioxidante natural, por conta do alto teor de Vitamina C.
    3- Também através da Vitamina C, fortalece o sistema imunológico contra infecções.
    4- Ajuda o corpo a metabolizar os carboidratos
    5 - Possui componentes que ajudam a proteger a retina dos raios solares.


Na hora de escolher qual ameixa levar, o ideal é buscar frutas com a casca íntegra e coloração uniforme. Por ser bastante macia, as ameixas devem ser conservadas em geladeira para que não amadureçam demais. Também é possível partir os frutos ao meio, remover os caroços e congelá-los por até um ano, mas atenção: com o descongelamento, a polpa fica mais mole, tendo uma consistência mais adequada para o preparo de sucos ou doces.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Preço dos alimentos em 15 dias: alta de 100%

                          

Enquanto isso a inflação prevista para o final de 2015 é de 11%. O quilo da cebola nas centrais de abastecimento foi o recordista nos reajustas assombrosos para o consumidor.

Por Jorge Lopes

O consumidor que vai ao supermercado, aos chamados Varejões ou "sacolões" já tem notado com espanto uma alta sem precedentes nos preços dos legumes, frutas, ovos e, geralmente, atribuindo isso aos chamados aumentos dos tributos, energia elétrica e até mesmo o décimo terceiro salário de funcionários. Mas, se prepare, por que esses aumentos não irão parar até o final do ano. Pelo menos é que o que dizem produtores rurais e comerciantes que trabalham nas principais centrais de abastecimento do país. Os reajustes de preços nos últimos quinze dias, por exemplo, para alguns desses alimentos já chegaram a 100%, muito acima da inflação projetada para o ano inteiro.

De acordo com analistas financeiros e economistas, a inflação brasileira já atingiu 2 dígitos, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE chegando a registrar 9,93%, o maior desde novembro de 2004, quando o indicador atingiu 11,02% em doze meses.  E em cinco das 13 regiões analisadas pelo IBGE, a inflação passou dos 10%.  Analistas já prevêm taxas de 11% para a inflação no apagar das luzes de 2015.

Nos alimentos, ela já chegou até mesmo multiplicada por 10: o preço da cebola, por exemplo, já passou dos 100% na principal central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp (SP), administrada pelo governo federal.  Nela, o quilo da cebola estava custando, nesta segunda-feira (16/11), R$ 3,17. No dia 31 de outubro esta mesma cebola custava, no atacado, R4 1,49, e fechou a semana passada em R$ 2,86.

Na Ceasa do Rio de Janeiro a cebola está custando R$ 2,75, com a saca de 20 kg sendo vendida entre R$ 50 e R$ 60.  Na Ceasa ES, o quilo está por R$ 2, 25 e na Ceasa Minas Gerais, a R$ 2.

Nas principais regiões produtoras de cebola do país, como RS, SC e PR, estados castigados pelas chuvas, os preços do quilo da cebola estão se mantendo nestes patamares: R$ 2,75, R$ 2,46 e R$ 2,25. Houve uma grande perda na produção do estado de Santa Catarina e isso está começando a se refletir nos preços atuais.

Segundo um dirigente de associação no âmbito das Ceasas do Sudeste, no caso da cebola a situação poderia ser bem pior se os comerciantes, principalmente do sudeste do país, não comprassem cebolas importadas da Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Argentina que, mesmo tendo problemas devido ao transporte feito por longa distância, que diminuía a qualidade do produto quando era desembarcado nas centrais. "Se não fosse isso, pode ter certeza que a saca estaria custando R$ 200", enfatiza.

Mais preços altos

O portal CeasaCompras.com preparou uma lista com sete principais ingredientes que não podem faltar na cozinha do brasileiro, de jeito nenhum, além do feijão com arroz, claro.  Os itens dessa cesta são a alface, que também está com o preço absurdo nos últimos dias, o alho, cebola, batata, limão, tomate e ovos. Vejamos:

Ceagesp (preços por quilo)

Alface R$ 8,39; alho R$ 16,17;  batata R$ 3,37; cebola R$ 3,17; limão R$ 6,61; ovos R$ 2,67 (dúzia) e tomate R$ 4,13.

Ceasa Grande Rio (preços por quilo)

Alface R$ 5 (dúzia); alho R$ 12; batata R$ 1,80; cebola R$ 2;75; limão R$ 4,40; ovos R$ 2,60 (dúzia) e tomate R$ 1,87.

Ceasa Minas Gerais

Alface R$ 10 (dúzia); alho R$ 13; batata R# 2,40; limão R$ 3,50; ovos R$ 2,67 (dúzia) e tomate R$ 2,76.

Ceasa Espírito Santo

Alface R$ 6; alho R$ 13,75; batata R$ 2,80; cebola R$ 2,25; limão R$ 4,50; ovos R$ 2,52 (dúzia); tomate R$ 1,61.

Preços na região sul afetada pelas chuvas intensas

Nas Ceasas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, nós preparamos uma cesta com 12 tipos de alimentos e os seus respectivos preços por quilo e dúzia.

Ceasa RS

Alface R$ 10 (dúzia); alho (R$ 15), batata R$ 3; batata doce R$ 2; brócolis R$ 4,19; cebola R$ 2,75; chuchu R$ 1,25; couve R$ 2,50; couve-flor R$ 3,33; jiló R$ 6,50; limão R$ 5; mandioca/aipim R$ 1.

Ceasa SC

Alface R$ 9,60; alho R$ 15; batata R$ 2,40; batata doce 1,36; brócolis R$ 3,20; cebola R$ 2,46; couve R$ 2,80; couve-flor R$ 4; chuchu R$ 0,68. jiló R$ 3,13; limão R$ 5; mandioca/aipim R$ 1,09.

Ceasa PR

Alface R$ 4,67; alho R$ 10; batata R$ 1,60; batata doce R$ 1,14; brócolis R$ 1,25; cebola R$ 2,25; couve R# 2; couve-flor R$ 2,08;  chuchu R$ 0,68; jiló R$ 3,12; limão R$ 2,80; mandioca/aipim R$ 3,63.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Tragédia em Mariana: Poluição levará 10 anos para dissipar 50%

                            
       
Especialistas estimam tempo para a natureza se regenerar após rompimento da barreira. Na Região Serrana do Rio, a tragédia mudou o mapa da localidade. Veja esse alerta publicado no Dia.

Como uma grande ferida aberta, a natureza em Mariana (MG) e na Região Serrana do Rio levará anos para cicatrizar e voltar a ser como antes. Assim como os moradores que vão demorar para superar a tragédia que devastou o distrito de Bento Rodrigues, os municípios de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo, até hoje, quatro anos depois, ainda não se recuperaram das chuvas que devastaram a região, provocando a morte de mais de 900 pessoas.

Para o geógrafo do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Uerj, Hugo Portocarrero, será necessário pelo menos uma década para a natureza se regenerar parcialmente. A recuperação plena é difícil prever, uma vez que o desastre ambiental, nas duas regiões, mudou o curso de rios, destruiu plantações e provocou mortandade de espécies. “Um desastre dessa proporção altera o relevo. Sozinha, a natureza levará muito tempo. Será preciso que o homem intervenha e faça o reflorestamento das áreas atingidas”, afirma. O que, diz ele, não foi feito na Serra. “Desassorearam os rios e fizeram contenção de encostas. Mas não foi feito reflorestamento.”

O especialista espera que as duas tragédias sirvam de alerta. “Obras gigantescas como as que vêm sendo feitas implicam riscos da mesma magnitude. Infelizmente, não havia nenhum plano de contingência”, destaca o especialista, lembrando que, enquanto na Serra o acidente foi um fenômeno geológico, em Minas foi geotécnico. “A cada 50 anos, ocorrem acidentes ambientais que levam ao surgimento de morros e encostas. Em Mariana, foi diferente. Houve ruptura de barragem por negligência governamental”, diz Portocarrero. Ele explica que a tendência é que, com o tempo, o solo aproveite o material que veio com a lama, como o ferro.

Para o biólogo Leonardo Freitas, da Mosaico Ambiental, especializado em gestão de desastres, a reocupação das áreas vai depender do poder público e da empresa Samarco, que teve R$ 300 milhões bloqueados pela Justiça para pagamento de indenizações às vítimas e foi multada em R$ 250 milhões por danos ambientais — punição esta divulgada pela própria presidenta Dilma Rousseff. “Nunca mais vai voltar a ser o que era. A tragédia foi muito grande. Os rios foram assoreados. A natureza não vai se recuperar 100%. Com o tempo, a correnteza vai levando os sedimentos e o homem vai voltar a ocupar o espaço. Mas parte desses detritos nunca será retirada”, avalia.

Na Serra, mortes seriam evitadas

Mapeamento feito logo após a catástrofe na Região Serrana pela empresa Mosaico Ambiental, comparando imagens de satélite, mostrou que 70% das edificações destruídas pela enxurrada no Vale do Cuiabá, em Petrópolis, estavam em áreas de preservação permanente e que, portanto, não deveriam estar ali. “Se a legislação da época de ordenamento territorial tivesse sido respeitada, mais da metade das mortes poderiam ter sido evitadas”, constata o biólogo Leonardo Freitas. Na avaliação dele, os mais vulneráveis são as populações de baixa renda que ocupam encostas e as margens de rios, onde ocorrem deslizamentos e inundações.

Segundo o ecologista Sérgio Ricardo, em Minas Gerais existem atualmente cerca de 600 barragens de rejeitos e resíduos industriais e minerários classificadas como de alto risco ambiental. “Esta grave situação de risco tem sido literalmente ‘empurrada com a barriga’ há décadas”, denuncia.

Tragédia em Mariana (MG)

                            

Água do rio Doce afetada por ferro e mercúrio

Lama do rompimento das barragens mata tudo que é vida dentro do rio e no entorno, sem contar a grande área afetada que foi riscada do mapa com o rompimento das barragens da empresa da Vale do Rio Doce, a mineradora gigante brasileira.

Segundo o geólogo Luiz Paniago Neves, coordenador de fiscalização de pesquisa mineral do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão responsável pela fiscalização de barragens de rejeitos, o rejeito de minério de ferro é classificado como inerte, ou seja, inofensivo. Se ele chegar ao leito de um rio, por exemplo, a água poderá ficar turva, ocorrerá uma sedimentação, mas o consumo da água não terá impacto na saúde. Apesar disso, ainda não houve nenhuma análise específica dos rejeitos despejados pelas barragens rompidas.

No entanto, em Governador Valadares, uma das cidades banhadas pelo Rio Doce, o diretor geral do serviço autônomo de água e esgoto, Omir Quintino, disse que a água coletada para análise apresentou alto índice de ferro, o que inviabiliza o tratamento, além de grande quantidade de mercúrio, que é muito tóxico. Já a Samarco diz que não havia elementos tóxicos no material, o que é uma mentira.

Segundo o Ibama, estima-se o lançamento de 50 milhões de metros cúbicos de rejeito de mineração, o suficiente para encher 20 mil piscinas olímpicas, composto principalmente por óxido de ferro e sílica (areia).

O que essa lama provoca?
De acordo com a coordenadora do núcleo de emergências do Ibama de Minas Gerais, Ubaldina da Costa Isaac, a lama atingiu uma extensão de 80 km do leito d’água na região. Uma das consequências é o assoreamento, ou seja, o acúmulo de sedimentos na calha do rio, causando impactos socioeconômicos e ambientais.

Conforme o Ibama, houve alterações nos padrões de qualidade da água (turbidez, sólidos em suspensão e teor de ferro). Um dos impactos é a mortandade de animais, terrestres e aquáticos, por asfixia. Já no Rio Doce, onde chega mais diluída, a morte de peixes ocorre pelo sistema respiratório, complementa o instituto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Cadeia produtiva da uva e do vinho ganha força no Congresso

                         


BRASÍLIA (bsb) Nesta quinta-feira (12/11) foi assinalada pelo lançamento da Frente Parlamentar de Defesa e Valorização da Produção Nacional de Uvas, Vinhos, Espumantes e Derivados, no salão verde da Câmara dos Deputados. O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) assumiu a vice-presidência da Frente Parlamentar que tem mais de 200 participantes entre Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A presidência está a cargo do deputado Mauro Pereira. O evento foi assinalado pelos pronunciamento dos participantes, brinde com espumantes fabricados na serra gaúcha e degustação de sucos.

Hamm, que já presidiu a Frente Parlamentar da Fruticultura, destaca a importância da frente para contribuir com as discussões e avanços em prol do desenvolvimento do setor.
  

                  

Entre as pautas prioritárias, o deputado destaca sobre a Medida Provisória 690/2015, que onera o setor, elevando os tributos para as bebidas quentes, como vinhos, espumantes, cachaças, uísque, vodca, entre outras. Hamm salienta que na próxima quinta-feira será votado o relatório da MP. “Os vinhos que tinham uma tributação limitada a R$ 0,73 por litro (teto do IPI com sistema atual), com esta medida, passarão a pagar uma alíquota de 10%”, observa Hamm ao observar que o importante é reduzir a carga tributária e não onerar o setor.

Supersimples

Outro ponto importante enfatizado pelo deputado é em relação a inclusão dos vinhos e espumantes no Supersimples. A proposta, que foi liderada por Afonso Hamm para a inserção das bebidas na nova legislação das micro e pequenas empresas, já foi aprovada no plenário da Câmara dos Deputados e agora está tramitando no Senado Federal.

O vice-presidente da Frente ainda observa sobre o potencial produtivo da uva e vinho, assim como, para exportar o excedente. Somente no Rio Grande Do Sul são mais de 15 mil famílias de pequenos produtores de uva e mais de duas mil unidades de processamento de vinícolas em todo país. O deputado acrescenta que a uva e vinho também contribuem na qualidade de vida das pessoas e na saúde, conforme comprovada por médicos.

O deputado Afonso Hamm aprovou nesta semana, na Comissão da Agricultura, a realização de audiência pública para tratar sobre esses dois temas. O encontro já está marcado para o dia 8 de dezembro, em Brasília, com a presença dos representantes da cadeia produtiva.

E nome do setor, o pronunciamento ficou a cargo do presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Moacir Mazzarollo, que ressaltou sobre a criação da Frente que servirá de elo para trabalhar com as causas do setor, assim como, a legislação. O diretor executivo do Ibravin, Carlos Paviani, apresentou os dados produtivos do setor.

As manifestações também ficaram a cargo dos presidentes da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Evandro Lovatel; da Federação das Cooperativas Vinícolas do RS (Fecovinho), Oscar Ló; União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), Dirceu Scottá; o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Suco de Uva (Asbrasuco), José Carlos Stefenon; o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, José Fernando da Silva Protas; o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Viticultura, Vinhos e Derivados e do Sindicato da Indústria do Vinho de Jundiaí, Humberto Cereser e o presidente da Vinhosaf, Gualberto de Almeida.

ESPECIAL 2: Tragédia das barragens de Mariana (MG)


                          

Vale do Rio Doce: padecimento com a poluição

Por Jorge Luiz Lopes
Edição André Ferreira e Helen Simões Lopes

Nesse estudo elaborado pela pesquisadora Gisele Inácia da Silva, de Minas Gerais, mostra muito bem o que vai acontecer de pior com o rio Doce que está sofrendo com o desastre ambiental sem precedentes, e que atinge dois estados diretamente e outro, o Rio de Janeiro, indiretamente.  Estamos publicando o estudo na íntegra, como parte do especial que faz parte também do Blog CeasaCompras.com.

Organização Espacial do Vale Rio Doce:

A região do Vale do Rio Doce se organizou após a construção da estrada de Ferro Vitória-Minas, quando as matas foram devastadas para fornecimento de carvão para a ferrovia, para as siderúrgicas que se instalaram no Alto Rio Doce e as atividades madeireiras. Aos poucos foram estabelecidas áreas de pastagens e também as culturas de café que por sua vez foram substituídas por pastagens plantadas e algumas agriculturas de subsistência. Na área de Peçanha, Santa Maria do Suaçuí e municípios próximos a ocupação foi mais antiga, correspondendo a um ciclo de mineração que deu origem aos primeiros centros urbanos, sendo que ainda há extração de mica e pedras coradas semi-preciosas.

A Bacia do Rio Doce:

                     

O rio Doce nasce numa altitude superior a 1.000m, nas serras do Complexo do Espinhaço e da Mantiqueira no estado de Minas Gerais e percorre 853 Km, correndo entre os vales dos rios Piracicaba e Piranga, perfazendo uma grande curva para leste na altura de Governador Valadares em direção ao litoral Atlântico do estado do Espírito Santo, onde deságua. Sua área de drenagem abrange 83.400 km2, dos quais 86% pertencem a Minas Gerais e 14%, ao Espírito Santo.

Sua população é de 2,8 milhões de habitantes, sendo que, somente 12 cidades têm uma população acima de 30.000 hab, 163 municípios estão localizados na área da bacia (153 em Minas e 10 no Espírito Santo), com 70% de suas cidades tendo uma população inferior a 5.000 habitantes.

O regime do rio Doce é considerado como sub-equatorial, com vazões máximas em janeiro e fevereiro e mínimas em setembro (fim da estação invernal).

A bacia não é atualmente muito explorada em termos de potencial hidrelétrico. Foi feito um estudo pela ELETROBRÁS que detalha a possível formação de cerca de aproximadamente 70 reservatórios destinados a produção de energia elétrica. A produção total de todos os aproveitamentos contemplados seria próxima a 3.700 MW.

Na bacia a água é captada para satisfazer três usos principais: irrigação, abastecimento industrial e abastecimento doméstico. A degradação atual da qualidade das águas da Bacia do Rio Doce é resultante de impactos poluidores: fontes de poluição pontuais (industriais e centros urbanos) e fontes de poluição difusas (propriedades rurais, uso de pesticidas e herbicidas, atividades de garimpo, uso inadequado das terras - erosão).

Com a rápida devastação da floresta natural aumentada nos anos 40, as cargas de sólido em suspensão aumentaram acentuadamente, especialmente durante as fortes chuvas de verão, como demonstram os dados históricos. A tabela a seguir nos mostra o uso da terra por área total da bacia:

Em 1980 as florestas naturais ocupavam menos de 7,2% da área total da Bacia.

As Atividades Econômicas:

As atividades econômicas da Região do Vale Rio Doce concentram uma população economicamente ativa, principalmente no setor primário. A agricultura é extensiva e caracterizada por métodos tradicionais de baixa tecnologia, com baixa produtividade, dando destaque ao café, a criação de gado e as culturas de subsistência. Economicamente, a criação de gado é a atividade mais representativa e distribuída em toda a bacia. A tendência indica a substituição das lavouras de café por pastagens ou reflorestamento com pinus ou eucalipto. Nota-se a diminuição da população rural com êxodo para as cidades.

As atividades industriais são fortemente ligadas à mineração e atividades correlatadas, são de primordial importância na bacia. Esta inclui boa parte do Quadrilátero Ferrífero, que é responsável por cerca de 61% da produção brasileira de minério de ferro, e onde se localizada 31% da produção de aço. Atividades de menor importância incluem indústrias produzindo açúcar e álcool, papel e celulose e outras mecânicas, químicas e metalúrgicas.
   

                     

Os principais pólos das áreas de mineração estão localizados na parte ocidental da bacia: Itabira, Marina e Antônio Dias. A produção já supera 70 milhões de toneladas, principalmente pela Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), o que mostra sua importância em termos importância em termos do desenvolvimento econômico da bacia. A produção é transportada por uma ferrovia ao longo do curso do Rio Doce que chega a Vitória (ES).

A siderurgia é composta por quatro empresas que operam na sub-bacia do rio Piracicaba: a USIMINAS (Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais), a ACESITA (Aços Especiais Itabira), a COSIGUA (Cia. Siderúrgica da Guanabara) e a Cia Siderúrgica Belgo-Mineira.

Vegetação
   
No meio de muitas áreas onde a antiga Floresta Atlântica cobria solos lateríticos pobres, que foram transformados em pastagens e hoje são áreas de verdadeiros desastres ecológicos, a mais emblemática destas regiões é o Vale do Rio Doce. Considerada economicamente próspera, por ter atraído grandes siderúrgicas alimentadas pelo minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero, a região que há cinqüenta anos era coberta por uma das mais belas florestas tropicais da terra, apresenta hoje uma paisagem quase de deserto. Na realidade é pior do que um deserto, pois não tem vegetação típica do deserto e está sujeita às fortes chuvas que abrem voçorocas e acabam com o solo.

A maior parte da área transformada em pastagem para pecuária extensiva está em franca decadência. Um riquíssimo patrimônio de biodiversidade foi sacrificado para se obter uma produção cada vez menor de carne e leite. O que ainda ameniza um pouco a situação são as plantações de eucalipto para celulose e carvão vegetal, que criam utilidade econômica para algumas parcelas do solo.

Sob a ótica de uma economia ecológica, transformar uma rica floresta tropical em uma pastagem de baixa produtividade e curta duração é a mais irracional e predatória das atividades humanas.

Aspecto geológico:

Apresenta no aspecto geológico embasamento cristalino do pré-cambriano, com topografia acidentada, apresentando altitudes que variam de 200 a 1.000 m e superfície de 62.076km2. O subsolo da região apresenta amianto, argila, mica, pedra coradas (semi-preciosas), quartzo e outras.

No campo mineral, toda região fornece um panorama positivo, desde grandes explotações de minério de ferro bem como produção de pedras preciosas, ouro e diamante.

Estrutura fundiária:

A estrutura fundiária concentra uma média de 80% das terras nas mãos de apenas 16% da população, em estabelecimentos de mais de 100 ha, cujas terras são constituídas em sua maior parte por pastagens extensivas, predatórias e antiprodutivas.

Mas isto pouco contribui para o desenvolvimento integrado agricultura-indústria, que existe em estágio mais avançado em outras regiões mineiras, como, por exemplo, o sul de Minas e o Triângulo Mineiro.

Com relação à população do Rio Doce o que se observa é um a falta de absorção e fixação dos habitantes na região. Esse fenômeno, aliás, é comum não só em nosso Estado, como em nosso país e mesmo na América Latina: esvaziamento da região rural e aumento das regiões urbanas. Esta população está em acentuada queda numérica, a área rural apresenta aproximadamente 42% da população e a urbana 58%.

Hidrografia:
   
As bacias hidrográficas dos rios Jequitinhonha, Mucuri e Doce de caráter exorreico, constituem as redes de drenagem mais importantes, com número elevado de caudais volumosos serpeando por regiões, outrora abundantes em cobertura de florestas tropicais. A precipitação média é de 1.250mm e de abril a setembro o tempo é seco. A temperatura fica entre 15o C a 30o C.

A qualidade de água dos rios e córregos da região do Rio Doce em termos gerais apresenta problemas que estão associados a processos erosivos das margens dos rios, das áreas mineradoras e dos solos desprotegidos, acentuados durante a estação chuvosa; processos de revolvimento (após chuvas) de partículas decantadas, contendo possivelmente metais pesados resultantes da mineração do processamento mineral, da siderurgia e das atividades de garimpo; mecanismos clássicos de poluição, envolvendo diluição, transporte e autodepuração. Algumas observações de pescadores e de habitantes ribeirinhos testemunharam recentes modificações na qualidade de água do rio durante aproximadamente os últimos 20 anos, observaram diminuição da transparência das águas do rio Doce, aumento e turbidez durante o período da estiagem, poluição orgânica estimada pela freqüência de odores desagradáveis, desenvolvimento de espécies menos nobres de peixes que são mais tolerantes à poluição, sugerindo assim uma queda significativa na qualidade biológica do Rio.

A freqüência das últimas enchentes sugere que a sedimentação no rio doce modificou o regime das águas, uma clara demonstração do impacto causado pela falta de um uso adequado das terras marginais aos rios.

A presença ou ausência de peixes é um aspecto importante da qualidade de águas na bacia. Em outras épocas, o rio Doce foi bem mais piscoso. O nome de um dos rios da bacia ("rio do Peixe") sugere abundância de pescado ou predominância de uma determinada espécie em suas águas. Alguns afluentes são considerados com naturalmente pobres em piscosidade.

Uso da água da Bacia do Rio Doce:

Os seguintes usos podem ser definidos na bacia:

- Abastecimento de água e sistema de esgoto, que são gerenciados por empresas estuais ou serviços municipais. Todos os centros urbanos que cercam a região dispõem de abastecimento de água potável.

- Demanda industrial de água: principalmente devida à mineração e à siderurgia. As principais empresas operam suas próprias captações de água e estações de tratamento.

- Uso agrícola: a irrigação só é feita em pequena escala, em locais dispersos, com uma maior importância nos municípios de Caratinga, Conselheiro Pena, Aimorés e Colatina.

- Produção de eletricidade: a capacidade de produção instalada é de 326 MW, gerados por 12 unidades. Estas, em sua maioria, são propriedade de empresas de mineração. A maior usina da bacia está localizada próximo à fronteira MG-ES (Mascarenhas).

- Navegação: o Rio Doce costumava ser navegável entre Regência e Mascarenhas (143 Km), o que a alta sedimentação e outras obstruções tornaram atualmente impossível. Em 1983 houve o projeto de uma aquavia, mas não foi implementado.

- Pesca e piscicultura: a drástica redução de ictiofauna na bacia, devido às atividades humanas, tornam essas atividades de prática mais difícil. Foram feitos estudos quanto à piscicultura em conexão com reservatórios de hidrelétricas. A prática da pesca ainda é comum na bacia, menos na poluída bacia do Rio Piracicaba.

- Controle de cheias: é um problema em muitas áreas da bacia, com altos danos para as propriedades e os próprios indivíduos, como ocorreu diversas vezes em 1979/80. Houve um estudo para controle de cheias que propunha construir algumas barragens. A existência da ferrovia Vitória-Minas, ao longo do Rio Doce até o Piracicaba, impede a construção de barragens no curso principal.

- Meio ambiente: a floresta tropical e os rios pagaram um tributo muito alto ao desenvolvimento econômico da região. A maioria das florestas nativas do estado de Minas Gerais foram derrubadas (mais de 90%).