segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Como congelar a comida de forma saudável

Saiba como conservar a comida que sobra antes das férias ou depois das ceias de fim de ano. A dica para congelar comida é separar em pequenas porções para consumir em uma refeição.

    



Acabou as festas de fim de ano e agora é tentar acabar com toda a comida de casa antes de viajar para as férias. Depois das festas de família, então, é um empurra-empurra de potinhos com o que sobrou da ceia que dá para alimentar mais um batalhão. E a pergunta que fica: como fazer para não desperdiçar tanta comida? A resposta pode ser congelar (quase) tudo que restou e comer paulatinamente. Confira as principais dicas para garantir comida de boa qualidade por mais tempo:

Que alimentos podem ser congelados?

Quase qualquer alimento pode ser congelado. Porém, alguns perdem suas texturas e sabor característicos, o que pode não ser tão proveitoso, segundo Cynthia Antonaccio e Marcia Bonetti, conselheiras do Conselho Regional de Nutricionistas Setor 3.

Alguns alimentos, como vegetais, por exemplo, mantêm suas características nutricionais por mais tempo se congelados do que se mantidos na temperatura ambiente. Para que isso ocorra, é necessário que seja feito um processo de branqueamento (um choque térmico com gelo logo após o cozimento no vapor). Fora isso, outros alimentos são surpreendentemente bons para congelar, como pães e bolos.

Dos alimentos mais festivos, as carnes (peru, tender, lombo pernil e etc) podem todas ser congeladas após o preparo. O bacalhau também pode ser congelado, mas a textura não ficará tão similar. Caso seja uma bacalhoada. é preciso tomar o cuidado de separar a batata e outros ingredientes que não mantenham a mesma consistência depois de descongelados (confira o tópico seguinte).

Arroz, mesmo incrementado com passas ou carnes, pode ser congelado sem preocupação. A farofa também, no entanto, se contiver ovos, pode ficar com uma textura borrachuda. As tradicionais lentilhas de Ano Novo também podem ir para o congelador. Se puder ser congelada antes do tempero, é melhor.

Quais alimentos não podem ser congelados?

Alimentos como ovos, maionese, creme de leite, chantilly, folhas (como alface), pudins, batata, pepino, salsão, queijos cremosos, macarrão sem molho, cremes engrossados com farinha ou maisena tendem a perder suas características e, por isso, não são indicados.

Por isso, alguns acompanhamentos tradicionais das ceias como salpicão e maionese devem ser consumidos na hora (ou em 48 horas) para evitar contaminação. Sobremesas também não podem ser congeladas, em geral.

Qual a melhor embalagem para armazenar a comida?

Embalagens de vidro são as melhores, já que se trata de um material inerte que não vai absorver o cheio ou sabor do alimento. Potes de plástico ou sacos plásticos próprios para o congelador também são opções válidas.

Dica: deixe um espaço na embalagem para acomodar o aumento de volume de alguns alimentos quando congelados
Carnes mantém quase a mesma consistência ao descongelar. É preciso somente tomar cuidado com molhos com creme de leite, farinha ou maisena que podem ficar com uma textura diferente (Foto: Thinkstock)Carnes mantêm quase a mesma consistência ao descongelar. É preciso somente tomar cuidado com molhos com creme de leite, farinha ou maisena que podem ficar com uma textura diferente (Foto: Thinkstock)

Quanto tempo os alimentos podem permanecer congelados?

O tempo de congelamento varia muito de cada alimento e ao que ele foi exposto. Enquanto carnes cruas podem ficar até um ano congeladas, alimentos já preparados podem ficar menos tempo. Para a professora do curso de Nutrição da Unicamp Caroline Capitani, o mais garantido é consumir os alimentos até em um mês depois de congelados.

Caroline afirma que o tempo varia principalmente em relação à exposição antes de ser congelado. “No Natal, por exemplo, é comum preparar os alimentos durante o dia, consumir de noite, repeti-los no almoço do dia seguinte e só então congelá-los. Esse tempo todo aumenta a possibilidade de contaminação, o que diminui o tempo de degradação mesmo no congelador”, diz.

Dica: etiquete as embalagens e escreva qual alimento está lá e quando foi preparado e congelado.

O que fazer na hora de descongelar?

O melhor é deixar que o alimento descongele dentro da geladeira ou já seja aquecido (em banho maria ou no micro-ondas) para consumo. Uma das regras mais importantes é nunca congelar o alimento novamente. Por isso, separe os alimentos em porções pequenas ideias para o consumo em uma única refeição.

A ordem é desintoxicar das ceias de fim de ano


Como reduzir o risco de intoxicação alimentar nas ceias de fim de ano? Nutricionista diz como evitar os erros mais comuns no preparo e no armazenamento das refeições.

   


O ano de 2014 está quase no fim, chegou o momento de confraternizar e celebrar com mesas fartas. As famílias estiveram às voltas com a ceia de Natal que, para estar pronta a tempo, começaram a ser preparadas dias antes ou na manhã do dia 24. Por trás das refeições natalinas há, no entanto, inúmeros perigos para a saúde. Todos os anos, cerca de 13 mil pessoas sofrem intoxicação alimentar e 45% dos casos acontecem dentro de casa, de acordo com dados recentes do Ministério da Saúde. E agora vem a ceia de Ano Novo, quando devemos também ter cuidado em relação ao que se vai comer.

Para que a alegria das festas não se torne uma dor de cabeça no dia seguinte, é preciso tomar alguns cuidados. Segundo a nutricionista Ana Ribeiro, coordenadora do Curso Técnico em Nutrição e Dietética do Tecpuc em Curitiba, no Paraná, o consumidor deve estar atento a todas as etapas de preparo dos alimentos, desde a escolha até o momento de armazenar as sobras de comida para o tradicional “enterro dos ossos”. “O cuidado básico, quando compramos os alimentos, é verificar se são frescos e se estão dentro da data de validade. As carnes, por exemplo, não devem apresentar cristais de gelo, principalmente de cor vermelha, pois é sinal de que elas foram recongeladas. Isso é perigoso”, diz. “As carnes suínas e as aves, comumente consumidas nesta época do ano, não devem ter pontos brancos – que indicam a presença de parasitas – e devem estar firmes”.

Uma das maiores causas de intoxicação alimentar é a contaminação durante o preparo. Além da higiene de quem manipula os alimentos e do local, o tempo de exposição da comida à temperatura ambiente também é um ponto fundamental. A nutricionista Ana Ribeiro explica que o ideal é preparar os pratos pouco antes de servi-los. No entanto, como a quantidade de comida costuma ser grande, muitas vezes essa medida não é viável para quem precisa preparar a ceia para muitas pessoas. “O alimento não pode ficar fora de refrigeração ou do calor por muito tempo. Se não for possível servir logo após o preparo, a orientação é que o alimento seja refrigerado, sempre com uma proteção, que pode ser uma tampa ou plástico filme”, diz.

O maior erro cometido pelas pessoas no preparo dos pratos da ceia de Natal é a falta de refrigeração dos alimentos. Mesmo que o alimento tenha sido higienizado de forma correta, ele fica mais suscetível ao crescimento e multiplicação de microrganismos em temperatura ambiente. A maioria das pessoas comete esse erro com o peru, por exemplo, que depois de assado, fica horas aguardando sobre a mesa até o momento do consumo. Além dos cuidados com a comida, é importante lembrar-se da água também: utilizada no preparo da maioria dos alimentos, deve ser potável para que não os contamine.

Exageros que prejudicam

Os exageros também fazem parte das festas de fim de ano e as sobras acabam sendo inevitáveis. Para evitar desperdícios, os pratos que sobram podem e devem ser aproveitados no dia seguinte, desde que se tenham alguns cuidados. “As sobras devem ser refrigeradas ou congeladas, além de serem armazenadas separadamente. O arroz, por exemplo, deve ser colocado em um recipiente diferente da carne”, ensina a nutricionista Ana. As sobras podem ser transformadas ainda em outros pratos, como risotos e farofas. O prazo máximo para manter os alimentos congelados é de até 90 dias, mas o ideal é consumi-los em até 24 horas. Porém, alguns alimentos não devem ser reaproveitados, pois são muito perecíveis, como é o caso de pratos que levam maionese.

 A dona de casa Jailce Guerin, de 54 anos, toma todos os cuidados necessários para que os alimentos servidos estejam frescos e seguros para o consumo. “Compro os legumes, vegetais, frutas secas, nozes e castanhas um dia antes da ceia. Para tirar as impurezas, deixo de molho por pelo menos 15 minutos na água com hipoclorito de sódio, que não pode faltar em casa. O chester, depois de temperado, fica na geladeira por causa do calor que faz nesta época do ano. E troco a água do bacalhau, que fica de molho por três dias na água gelada e na geladeira, a cada 6 horas para tirar o sal”, diz. Sua rotina de preparação da ceia também inclui a refrigeração dos doces até o momento de servir. “As sobremesas só saem da geladeira após o jantar. Quando todos terminam, embalo as sobras em sacos plásticos, específicos para guardar comida. Alguns alimentos eu congelo e, outros, reservo para o almoço do dia 25. O sanduíche de chester no lanche da tarde já virou tradição em casa”, afirma.

Para ajudar a evitar os casos de intoxicação alimentar, tão recorrentes durante as festas de fim de ano, inovações na conservação dos alimentos são bem-vindas.  A 28ª edição do Prêmio Jovem Cientista aborda o tema “Segurança Alimentar e Nutricional” e busca soluções para desafios como esse. O período de inscrições já terminou, mas você pode acompanhar os resultados pelo site. O Prêmio Jovem Cientista é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, e conta com o patrocínio da Gerdau e da BG Brasil. Criado em 1981, a iniciativa é um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, tem o objetivo de incentivar a pesquisa no país e reconhecer jovens talentos nas ciências.
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Bem Estar Conheça os alimentos para desinchar o corpo, depois das ceias de fim de ano


A retenção de líquido, causada pelo consumo de alimentos comuns nas festas de fim de ano, pode elevar o peso em até 2 quilos. Sódio em excesso pode aumentar em dois quilos o peso corporal por reter líquido no organismo.

Não se surpreenda se você acordou depois da ceia com 2 quilos a mais na balança. Trata-se de retenção de líquido, decorrente dos excessos alimentares e da ingestão elevada de sódio. Apenas 1 grama de sal pode reter até 200 ml de água no organismo. 

De acordo com o nutrólogo Daniel Magnoni, do Hospital do Coração - HCor, em São Paulo, quando se consome muito sal, o volume dos vasos sanguíneos tende a aumentar para que o sódio seja diluído e, assim, excretado com mais facilidade. “Esse é o mecanismo que causa a sensação de inchaço. Mas é momentâneo”, explica. O sódio demora, em média, três dias para ser eliminado pelo organismo.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é ingerir até 2 gramas de sódio por dia, equivalentes a 5 gramas de sal. É fácil ultrapassar esse limite consumindo enlatados e embutidos, sempre presentes nas festas de fim de ano. Em duas fatias de presunto cozido, por exemplo, há 467 mg de sódio. A mesma quantidade de tender tem 445 mg. “Embutidos e produtos industrializados correspondem a cerca de 70% do nosso consumo diário de sal”, diz Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Alimentos que ajudam:

Mamão - contém a enzima papaína, que ajuda na digestão ao auxiliar a quebra das moléculas de proteína. Ao facilitar a digestão, o sódio é excretado pelo organismo com mais facilidade.

Abacaxi -  tem a enzima bromelina, semelhante à papaína presente no mamão. Com a mesma ação de auxiliar a quebra de proteínas, a enzima ajuda na excreção do sódio. “O importante é comer a fruta em si. O suco de abacaxi é muito calórico”, diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, vice-presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), comer abacaxi logo após a refeição é ideal. Não jogue as cascas fora. Elas carregam tanta bromelina quanto a polpa e servem para fazer chá.

Água - para remover o excesso de líquido do organismo, é essencial tomar água. Ela estimulará o trabalho dos rins e ajudará a diluir o sódio. “Beber mais água faz o sistema urinário aumentar o seu funcionamento e a eliminar mais rapidamente os líquidos e os eletrólitos do sódio”, diz o nutrólogo Daniel Magnoni. A recomendação é tomar de 1,5 litro a 2 litros por dia, não mais do que isso. 

 Banana -  é uma fruta rica em potássio, nutriente que auxilia na remoção do sódio pelo organismo por contrabalancear os efeitos do sódio. “Além disso, algumas pesquisas mostram que o consumo de potássio associado à baixa ingestão de sódio está relacionado com a diminuição da pressão arterial”, diz Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.

Chás - além de estimularem os rins, como a água, os chás contêm fenólicos, compostos que reduzem o acúmulo de líquido na parede das artérias e são antioxidantes. “Se você conseguir diluir o excesso de sódio, a excreção será mais fácil”, aponta João Eduardo Nunes Salles.

Abacate - é uma das frutas que mais contêm potássio: 485 miligramas para cada 100 gramas. Assim como a banana, o abacate ajudará na excreção de sódio. Consumir frutas ricas em potássio é, ao lado da ingestão de água, uma das formas mais eficientes de desinchar.

Vegetais - possuem grandes quantidades de potássio e são alimentos de fácil digestão, características que ajudam na excreção de sódio. Por esses motivos, os vegetais devem ser os principais componentes das refeições no dia seguinte à ingestão exagerada de sódio. Mas cuidado com molhos prontos: eles são ricos em sódio.

Fontes: João Eduardo Nunes Salles, endocrinologista e vice-presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM); Tarissa Petry, endocrinologista do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo; Daniel Magnoni, nutrólogo do Hospital do Coração - HCor, em São Paulo.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Lichia faz parte da lista de produtos com preços baixos na Ceagesp


O abacaxi, figo e caju, por exemplo, estão mais caros em São Paulo.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de

São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:







PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Lichia, Carambola, Jabuticaba, Manga palmer, Manga tommy, Banana prata litoral/SP, Morango, Melão amarelo, Banana nanica, Coco verde, Tomate, Jiló redondo, Pepino caipira, Pimentão amarelo, Berinjela, Pepino comum, Abóbora moranga, Beterraba, Batata doce rosada, Cara, Mandioca, Pimentão verde, Couve manteiga, Couve-flor, Milho verde, Alface crespa, Alface lisa, alface americana,  Beterraba c/ folha, Cebolinha, Repolho verde, Alho porró, Cebola nacional branca e Alho chinês.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego chimarrita, Manga palmer, Melancia, Mamão papaya, Maçã fuji, Laranja seleta, Abacaxi havai, Atemóia, Banana terra, Uva Itália, Uva rubi, Maçã gala, Abobrinha italiana, Vagem macarrão, Pimentão vermelho, Chuchu, Abobrinha brasileira, Pepino Japonês, Cenoura, Abóbora Japonesa, Rabanete, Agrião, Brócolos, Salsa, Acelga, Rúcula, Brócolos ninja,  Cenoura c/ folha , Alho nacional e Ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate margarida, Abacate breda, Mamão formosa, Banana maçã, Goiaba vermelha, Tangerina murcot, Tangerina Poncã, Limão taiti, Laranja lima, Maracujá azedo, Romã, Acerola, Fruta do Conde, Figo, Abacaxi pérola, Caju, Manga hadem, Uva rosada,Gengibre, Abóbora paulista, Inhame, Ervilha torta, Mandioquinha, Vagem macarrão, Escarola, Nabo, Rabanete, Coco seco, Cebola roxa, Batata comum e Batata lavada.


Lichia, cereja e nectarina estão mais baratas




Os preços de alguns produtos típicos do Natal estão mais baratos no mercado da CeasaMinas em relação ao ano passado. A pesquisa de preço realizada entre os dias 1 e 15 de dezembro mostra que a lichia está 59,9% mais barata do que no mesmo período de 2013. O preço do quilo caiu de R$ 30 para R$ 12,04.

A variação da cereja também é notável: - 42,4%. O preço do quilo reduziu de R$ 23,83 para R$ 13,72. A nectarina, que em 2013 foi comercializada, em média, a R$ 3,88, neste ano é encontrada a R$ 3,42 – queda de 11,9%. O pêssego também está nesta lista e apresentou redução de 5,4% no preço. O quilo da fruta passou de R$ 3,35 para R$ 3,17.



Por outro lado, amêndoa, ameixa e noz ficaram mais caras. A ameixa subiu de R$ 3,99 para R$ 4,37 – variação de 9,5%; a amêndoa, de R$ 35,80 para R$ 42,33 – 18,2%; e a noz, de R$ R$ 49,90 para R$ 60 – 20,2%. A pesquisa foi realizada pela Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas.

Veja outros produtos que ficaram mais baratos:

Abacaxi: - 10,9%

Manga: - 9,6%
Uva Niágara: - 4,6%
Ameixa importada: -14,2%

Mais caros:

Castanha: 13,9%
Melão: 43,1%
Kiwi importado: 22,3%

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Valor da produção fecha o ano com recorde de R$ 461,6 bilhões


As lavouras obtiveram um valor de R$ 290,3 bilhões e a pecuária, R$ 171,3 bilhões, de acordo com a pesquisa. Apesar desses números positivos, a lavoura do Rio de Janeiro rendeu menos que em 2013: R$ 30.060.587,437, em 2014, contra R$ 37.091.036,429 do ano anterior. Os fatores climáticos provocaram essa queda, de acordo com especialistas. O mesmo ocorreu na pecuária: R$ 14.873.852,024 contra R$ 15.019.939,040, de 2013.

O ano de 2014 se encerra com valor recorde no faturamento da agropecuária, e também com a maior safra de grãos obtida no país. As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária para o ano, calculadas pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa), é de R$ 461,6 bilhões, crescimento de 2,5% em relação a 2013, que foi de 450,3 bilhões.

Na análise, a pecuária teve o valor estimado em R$ 171,3 bilhões, aumento de 10,3% em comparação a 2013, que foi de R$ 155,4 bilhões. Já as lavouras apresentaram um valor de R$ 290,3 bilhões, o que representa uma redução de 1,6% em relação a 2013, que teve valor de R$ 295,0 bilhões.

Com relação à produção regional, os dados do VBP mostram que a liderança neste ano é do Sudeste, seguida pelo Sul e Centro-Oeste. Em seguida está o Nordeste e Norte do País. 

Produtos

Entre os produtos das lavouras que tiveram melhor desempenho neste ano destacam-se a pimenta-do-reino, com aumento no VBP de 30,1%; algodão, com 28,8%; café, com 16,3%; batata-inglesa, com 14,5%; maçã, com 10,8%; mandioca, com 10,7%; banana, com 8,1%; e arroz, com 4,8%. A queda nos preços agrícolas foi determinante para os resultados obtidos pela maior parte desses produtos.

Na pecuária, todos os produtos tiveram resultado positivo. A carne bovina teve crescimento de 11,7%; a carne de frango, 11,8%; ovos, 10,0%; leite, 8,0%; e carne suína, 1,7%. Para a carne bovina e de frango, o mercado internacional tem sido o principal fator responsável pelo resultado. Já para o leite e os ovos, o mercado nacional contribuiu para o valor alcançado.

Projeção para 2015

Os primeiros resultados para o ano que vem mostram que o VBP está praticamente igual ao de 2014, com um total de R$ 461,5 bilhões. Considerando o 2º prognóstico da safra de 2015, para as lavouras, a estimativa é de R$ 288,2 bilhões. Já na pecuária, foi considerada a produção dos últimos quatro trimestres, o que resultou no valor de R$ 173,4 bilhões.

Conheça a nova pirâmide alimentar brasileira


Em 1999 a pesquisadora Sonia Tucunduva Philippi, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP (Universidade de São Paulo) criou uma tabela para instruir a população sobre alimentos corretos e quantidades necessárias para consumo diário. A ação foi resultado de um estudo que mostrava que a população estava ficando cada vez maior e menos saudável.

Em 2013 portanto, o Ministério da Saúde adotou a reformulação da pirâmide, com objetivo de se adequar mais na rotina e nos hábitos culturais dos brasileiros. A nova pirâmide também divide as 2.000 Kcal em seis porções, sendo uma porção a cada três horas.

Acompanhe as principais alterações:

Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de forma integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal tipo matinal.

Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a inclusão de sucos e salada de frutas.

Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha, berinjela, beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos de vegetais.

Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior visibilidade ao iogurte.

Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes regionais, cortes mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.

Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária; aparecem a lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).

Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.

Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.

Bem Estar : Casca de banana para dar brilho aos sapatos


Os produtos de limpeza estão muito caros? Não se assuste pois existe uma solução natural que vem do campo. O poder das frutas, muito mais que na saúde, pode fazer parte do dia a dia da limpeza doméstica. Informa a Ceagesp, maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo.


Algumas frutas podem ser grandes aliadas na hora de fazer aquela faxina, potencializar os efeitos de certos produtos químicos ou até mesmo servir como solução para pequenas problemas, como um sapato sem brilho, por exemplo. Veja abaixo algumas dicas para facilitar as atividades rotineiras:

1 – Coloque em um borrifador uma mistura de casca de laranja, água e vinagre. Utilize para limpar vidros.

2 – A laranja também serve para limpar metais. Basta esfregá-las no local desejado e em seguida enxaguar.

3 – A mistura de casca de laranja com vinagre de maçã pode ser utilizada para dar brilho aos cabelos. Não esqueça de enxaguar bem o couro cabeludo.

4 – Esfregar cascas de banana nos sapatos de couro dará a eles um brilho natural.

5 – Deixe cascas de bananas de molho na água por dois dias e use a mistura para regar as plantas. A água levará os nutrientes da banana para as plantas, deixando-as mais saudáveis.

6 – Quando misturado em igual proporção, a solução de água com limão pode ser utilizada para tirar manchas da área da axila na camisa.

7 – Diluir uma colher de sopa de suco de limão no detergente líquido potencializa sua ação contra gordura.

8 – Uma xícara de café de suco de limão, quando diluída na máquina de lavar,com o sabão em pó e a água, serve para deixar o branco mais iluminado e tirar as manchas com maior facilidade.

Repórter Sacolão : Chuvas e altas temperaturas manterão preços elevados até fevereiro


Pesquisa divulgada todos os meses pela maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, em São Paulo, constatou grandes altas de preços durante o mês de novembro, como o da batata lisa que chegou a 62,7%, no mercado. Os técnicos afirmam que mesmo com chuva a tendência de preços é de ficar elevada devido ao tempo quente que vem fazendo nas regiões produtoras.

Em novembro, o Índice geral de preços da CEAGESP registrou alta de 4,75%. Todos os setores registraram elevação. No ano, o indicador acumula alta de 10,65% e, no acumulado dos últimos 12 meses, subiu 12,01%.

Além da estiagem e da escassez de água que vinham prejudicando o abastecimento e a produção agrícola em praticamente toda a região sudeste, iniciou-se o período de chuvas e altas temperaturas, fatores climáticos extremamente prejudiciais para a produção agrícola, notadamente para as hortaliças mais sensíveis.

O setor de frutas subiu 3,85%. As principais altas foram do limão (54%), abacate (37,5%), pera estrangeira william’s (26,6%), laranja lima (25,2%) e goiaba vermelha (23,5%). As principais quedas foram do kiwi estrangeiro (-22,8%), mamão papaya (-13,95), figo (-12%) e uva niagara (-7,8%).

O setor de legumes registrou elevação de 5,92%. As principais altas foram da ervilha torta (87,4%), pimentão amarelo (57,5%), berinjela japonesa (31,5%), pimentão vermelho (21%), e mandioquinha (18,1%). As principais quedas foram do maxixe (-27,9%), berinjela (-18%), pepino japonês (-10,4%) e pimenta Cambuci (-10,8%). 

O setor de verduras apresentou alta de 12,59%. As principais elevações foram do coentro (68,1%), escarola (44,2%), almeirão (37,9%), nabo (32,8%), agrião (32,2%), couve-flor (29,5%), acelga (19,7%) e alface crespa (15,9%). A única queda do setor foi do milho verde (-9,7%).  

O setor de diversos subiu 12,26%.  As principais altas foram da batata lisa (62,7%), batata comum (55,9%), cebola nacional (10,4%), e amendoim(9,65). As principais quedas foram do milho de pipoca (-12,5%) e canjica (-7,4%). 

O setor de pescados subiu 2,23%. As principais altas foram da anchova (17,2%), espada (17,3%), cação (14,8%), polvo (13,3%), e camarão ferro (11,9%). As principais quedas foram do robalo (-12,1%), cascote (-5,1%), pescada tortinha (-4,95) e abrótea (-3,1%). 

Tendência

Com a demanda aquecida em dezembro, a expectativa é de mais elevações, principalmente no setor frutas. Mesmo com o produtor rural se preparando para elevar o volume ofertado das frutas neste período, há um elevado aquecimento do consumo em razão das festas de final de ano.

As chuvas e altas temperaturas também devem interferir na produção de legumes e verduras, prejudicando o volume ofertado e a qualidade de algumas culturas. Com a chegada do calor, o consumidor acaba optando por produtos mais leves e saudáveis. Desta forma, os preços devem continuar em alta durante os próximos três meses, principalmente no setor de verduras.

O setor de pescados também apresenta neste período elevação do consumo e diminuição do volume de extração. Algumas espécies iniciam o período de defeso. Portanto, o setor também deve seguir com preços elevados.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

Programa de Garantia de Preços tem bônus para produtores até janeiro


Neste mês de dezembro, os agricultores familiares terão desconto automático no pagamento do financiamento de 23 culturas. O bônus para os pagamentos é concedido mensalmente pelo Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Os descontos valem para o período de 10 de dezembro a 9 de janeiro de 2015 com referências nos preços praticados no mercado em novembro.

Os produtos com desconto neste período são: açaí, algodão em caroço, babaçu, batata, borracha natural extrativa, borracha natural cultivada, cacau (amêndoa), cana de açúcar, castanha de caju, feijão e feijão caupi, laranja, leite, manga, mangaba, milho, pequi, piaçava (fibra), raiz de mandioca, sorgo, trigo, triticale e umbu.

O trigo tem subsídio em seis estados, sendo, por exemplo, de 26,01% de desconto no Rio Grande do Sul, 17,20% em São Paulo e 15,70% em Santa Catarina. O pequi terá benefício de 52,94% em Minas Gerais. A raiz de mandioca tem bônus de 39,37% no Espírito Santo. A borracha natural extrativa, produto da sociobiodiversidade brasileira, tem desconto em seis estados: 69,39% no Acre, 67,35% no Mato Grosso, 66,33% Rondônia e 59,18% no Amazonas.

O PGPAF estabelece o desconto ao agricultor familiar no pagamento dos financiamentos de custeio e de investimento feitos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) para os itens selecionados. Com isso, os produtores não terão prejuízo quando esses produtos estiverem com valor de mercado abaixo do preço de garantia do programa (definido com base no custo de produção).

Em dezembro, a cesta de produtos com feijão, leite, mandioca e milho terá bônus para pagamento em 17 estados. O valor do desconto varia de 0,21% a 12,26% conforme o estado.

Cálculo mensal


O bônus do PGPAF é calculado todo mês pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgado pela Secretaria da Agricultura Familiar (SAF/MDA). A Conab faz um levantamento nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar e que integram o PGPAF.

Dez passos para você ter a melhor bacalhoada de Natal e bolinhos de fazer inveja


Nós chamamos aqui a sua atenção sobre não comprar gato por lebre em relação ao bacalhau, quando alguns supermercados estão se aproveitando da inocência do consumidor em relação ao produto e colocam outros tipos de peixe, como o Polaca e o Panga, salgados e desfiados em tiras, colocando na etiqueta um preço absurdo e alertando, nas entrelinhas, "peixe tipo bacalhau". O Polaca é um peixe de água fria, geralmente do Ártico e do Oceano Pacífico, e o Panga vem do delta do rio Meckong, no Vietnam, um dos locais de massacres durante a guerra, no final da década de 60. E você que não comprou o bacalhau verdadeiro ainda, vamos dar dicas sobre este produto que reina ceia de Natal junto com o tradicional peru e o tender. 

A primeira indicação é a de não comprar bacalhau gordo. O bom é aquele que foi pescado na época fria, com corpo robusto mas sem muita gordura;

Segunda: não escolher o bacalhau errado na hora de comprar, procurando uma posta do peixe que esteja bem seca e que tenha o tom quase branco ou amarelo bem clarinho. Se houver sinais de umidade ou manchas de bolor ( que podem ser avermelhadas, marrons, amarelo forte ou cinza plúmbeo), é sinal de que a cura não foi feita apropriadamente, e que, depois de salgado, o peixe foi mal conservado. O bacalhau tem que ter uma camada de sal fina;

Terceira: existem vários tipos de bacalhau, sendo o mais nobre o Gadus Morhua, que tem carne clara, macia e suculenta, ideal para receitas que exigem peça inteira, como o "lombo de bacalhau à Lagareiro". O bacalhau tipo Ling, com postas altas e bonitas, e carne que pode ser separada em lascas macias para serem feitas no forno, panela ou frigideira. Já os outros tipos, como o Saithe, Zardo e Gadus Macrocephalus, têm carne mais escura e amarelada e se desfazem bem em lascas, também. São os mais indicados para os tradicionais bolinhos, recheios em geral e saladas. E são os mais baratos;

Quarta: comprando o peixe inteiro, corte-o em pedaços, separando em filés com mais ou menos a mesma espessura. Os lombos são os mais altos e ficam junto à espinha dorsal; e à medida que vai chegando na barriga, a carne vai ficando mais fina, e devem ser tratadas separadamente;

Quinta: os pedaços próximo da bar
riga, carne das extremidades, podem ser separadas em lascas e não precisam ser dessalgadas. Basta lavar em água fria de três a quatro vezes antes de começar a cozinhar. Neste caso, para o preparo de bolinhos, recheio ou saladas de bacalhau;

Sexta: para dessalgar e reidratar os pedaços de bacalhau (lombo), coloque o peixe numa bacia grande e cubra com água fria. Coloque a bacia na geladeira para melhor aproveitamento. Cubra bem a vasilha onde está o peixe. Troque a água a cada seis ou oito horas, mantendo a mesma temperatura. As postas maiores devem ficar de molho por três dias e as menores, mais finas, por apenas dois dias. Se o bacalhau não for corretamente hidratado, sua carne pode ter a textura prejudicada, podendo ficar dura ou emborrachada quando cozida;

Sétima: um detalhe interessante que podemos ressaltar é quanto às espinhas e a pele do peixe, que podem ser mantidas, principalmente se a receita do prato for à portuguesa. Não retire as espinhas, para que o sabor do peixe não vá embora. A pele funciona como uma proteção no caso do calor excessivo durante o cozimento. A água do cozimento não deve ultrapassar 150 graus;

Oitava: na preparação do prato, tome o cuidado para não dessalgar demais e de não cobrir o bacalhau com molhos fortes;

Nona: sirva as postas de bacalhau guarnecidas com batatas cozidas ou legumes no vapor;

Décima: para acompanhar a bacalhoada, a boa pedida é um vinho verde, de preferência aveludado.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Ceia de Natal preparada: um roteiro que dá água na boca


Que tal um pernil de 6 quilos, bem assadinho em uma confeitaria, para você passar a ceia de Natal? Se você mora na Ilha do Governador é só ir a uma das mais tradicionais do bairro, a Majestosa, que cobra R$ 320. As encomendas para a noite natalina devem ser feitas até o dia 22/12 e para o Ano Novo, o dia 29/12. Os proprietários prepararam uma ceia farta, que você pode comprar na hora: na parte de assados (peru, peito de peru, chester, tender, pernil, lombinho, costela suína, leitão e frango); bacalhau (ao Porto, ao Brás, a Gomes de Sá, espanhola, quatro queijos, suflê, bolinho com ou sem catupiry).  O quilo do bacalhau pronto sai por até R$ 79. E tem também o pão português recheado com bacalhau (R$ 39/kg), e bacon com catupiry (R$ 16,90/kg). A dúzia de rabanada sai por R$ 39.  A padaria fica situada na Rua Cambaúba, 1187, no Jardim Guanabara (tel: 3393-8988/2462-0686). 

Logo ali perto tem também a confeitaria Nyon (tel: 3393-8988), situada no número 241 da mesma rua, onde as cestas podem chegar a R$ 5 mil, dependendo dos pedidos que podem contar até mesmo com especiarias da culinária francesa.  A especialidade deles são as comidas nacional e francesa, mas se o pedido for exótico eles tratam da mesma forma para o freguês.  Peru, tender, chester, pernil, lombimho, pratos especiais com bacalhau e as tortas, que são o carro-chefe do local, principalmente as tortas e a carrot cake (na realidade uma torta sofisticada).

Quem não conhece o Rei do Bacalhau, restaurante tradicional português que há anos funciona na Rua Guilhermina, 596, no bairro do Encantado, também na Zona Norte do Rio? Além dos pratos tracionais a base de bacalhau, em todas a versões portuguesas e brasileiras, o restaurante preparou uma cesta portuguesa de Natal que sai por R$ 918,00. Nós separamos essa cesta porque vale a pena, veja só o que tem ela: Espumante Ortigão, vinho Chaminé Branco, vinho do Porto Monte Belo Rubil, vinho Rosa EA, vinho tinto Paulo Laureano Reserva, posta de bacalhau Morhua imperial (1,2 kg); 1 quilo dos famosos bolinhos de bacalhau da casa (congelado); lombo temperado suíno (1,2 kg), pernil temperado (1,2 kg), paleta defumada (1,2kg); azeite extra virgem, azeitonas pretas protuguesas, tremoços grandes, castanhas portuguesas, figos secos, pão para rabanada e uma bolsa térmica. As reservas podem ser feitas por telefone: 2289-7246.

Empresa situada no bairro de vargem Pequena, no Receito dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, a Cheiro Verde Mix (tel: 2487-9868/3416-1880) montou uma ceia especial para 12 pessoas, que custa R$ 725, e garante que é mais de 1 quilo de comida por pessoa. A ceia, afirmam, é montada pelo freguês. Agora, a empresa  aceita pedidos até o dia 18/12. Então, é só correr. Os pratos são divinos, como podemos ver: bacalhau com creme de queijo (R$ 118,00), bacalhau ao Zé do Pipo (R$ 135,00), bacalhau espiritual (R$ 118,00); carne assada recheada com cogumelos e cerejas (R$ 135,00), peru fatiado com fios de ovos (R$ 145,00); quiche de bacalhau com palmito e tomatinhos cereja (R$ 139,00), tender ao molho de mel e abacaxi (R$ 125,00), lombo fatiado ao molho de mel (R$ 107,00), 24 bolinhos de bacalhau (R$ 52,00) e meio quilo de rabanadas ao forno (R$ 29,00).  Os preços dos acompanhamentos variam de R$ 29,00 (batata palha artesanal) ao arroz com amêndoas (R$ 54,00) e musseline de batata baroa (R$ 57,00). Os pedidos para o Ano Novo devem ser feitos até o dia 27/12. 

Degustando antes e durante a ceia

Se você quer impressionar, ou simplesmente esquentar as turbinas bebendo um "chops" bem gelados e comendo do bom e do melhor, fique atento a esse roteiro que preparamos aqui.  Que tal celebrar o Natal em um hotel em plena Avenida Atlântica? Então, liga para o hotel Rio Othon Palace (tel: 2106-1670) e faça a sua reserva. Os valores são variados, entre R$ 220 e R$ 310, por pessoa: crianças, de 5 a 10 anos, pagam entre R$ 110 e R$ 155, mais 10%.  Nos dois ambientes do hotel as bebidas são liberadas, e também as pistas de dança, a partir das 20hs.

Curtir um bacalhau em clima de Natal na Ilha do Governador,  tem várias opções como o Rei do Bolinho de Bacalhau, situado no Tauá (tel: 3363-3083), que tem um prato especial, a moda do Rei, por R$ 118,00; na Petisqueira do Martinho, no Jequiá (tel: 3298-5518), o bacalhau à moda sai por (R$ 92,00); na Espeto Carioca, o espetinho de bacalhau sai por R$ 10,95. No Beluga, situado dentro do Shopping Ilha Plaza (tel: 2462-4223), o interessante é a batata hosti recheada com bacalhau, cebola e azeitonas (R$ 59,90).  No Rei do Bacalhau da Ilha, no bairro Jardim Guanabara (tel: 2466-2833), o bacalhau à moda do Rei, para duas pessoas, sai por R$ 156,80 (ele vem desfiado com tudo que tem direito). O mesmo preço para o Gomes de Sá, servido em posta. Para cinco pessoas, o prato sai por R$ 194,80.

No restaurante Graça da Vila, com dois endereços na Ilha do Governador, e mais Vila da Penha, Cascadura, Shopping Nova América e Catete, os pratos com bacalhau saem por R$ 120,00, para duas pessoas. Se você quiser a comodidade da entrega em domicílio, vai pagar mais R$ 5 pelo frete, que demora de 40 a 50 minutos. Na Ilha os telefones são: 3393-3544/ 3462-8408.

Quem for ao restaurante Siri Frutos do Mar, que tem endereços na Ilha do Governador, Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Shopping Nova América, Niterói e Nova Iguaçu, o bacalhau com arroz e brócolis sai por R$ 166,30, e chega a servir até 4 pessoas dependendo do apetite de cada um. Já o filé de tilápia, para duas pessoas, sai por R$ 85,30.

Se você quiser comer uma lagosta ao molho de maracujá, por R$ 88,00, ou um belo salmão grelhado para duas pessoas (R$ 90,00) ou um Cherne para quatro pessoas (R$ 135,00), entre outras variedades de peixes, é só ir até a Toca da Lagosta, situada em Bangu, perto da Avenida Brasil, que é especializada em peixadas e petiscos de frutos do mar.  Não torça o nariz, a Toca tem freguesia que vem até da Barra. O telefone é 3421-3931.

Tá com dinheiro pra gastar? Então veja a nossa lista de preços do Natal : Tem de tudo para você escolher sem muita correria, do mais barato ao mais caro e sofisticado.


O Natal será celebrado na semana que vem, e falta pouco para os "atrasildos" cuidarem daquela ceia, seja de que tamanho for, ou de arranjar um lugar para ir festejar o réveillon. A grana está curta ou está sobrando?  Nós preparamos dicas para todos os gostos e bolsos. E misturamos ainda locais bem conhecidos, como a Casa Lidador, e até outros menos conhecidos, só reconhecidos mesmo no bairro onde atua.  Nossa equipe percorreu alguns locais, entre padarias tradicionais, lojas especializadas e supermercados, para ver como estão os preços dos produtos que irão compor a ceia da noite tão esperada para festejar o nascimento do menino Jesus. Por conta de tanta informação resolvemos dividir em duas matérias. Esta é a principal.

No caso dos supermercados, pegamos quatro redes, sendo duas populares, que são os casos do Guanabara e Mundial; os outros dois, são o Prezunic e o Pão de Açúcar. A partir daí, você pode preparar um roteiro e saber desde já quanto poderá gastar em cada produto ou cesta.

Se você for ao Guanabara, seja de que bairro for, saiba que encontrará o tradicional Tender (R$ 39,99/kg) e o Tender bolinha (R$ 19,99/kg); aves Fiesta (R$ 11.38/kg) e Chester (R$ 12,48/kg); Supreme (R$ 10,98/kg); Peru (R$12,68/kg); lombo suíno (R$ 15,98/kg), pernil desossado (R$ 22/kg). O bacalhau tipo Porto (R$ 33,90/kg) e o bacalhau tipo Saith (R$ 28,90/kg); o lombo de bacalhau dessalgado (R$ 39,98/kg). E não poderia falta a castanha portuguesa (R$ 26,90/kg).

O Mundial tem os seguintes preços: ave temperada Aprecialle C.Vale (R$ 7,20/kg), ave temperada Cheff (R$ 7,78/kg), ave temperada Briscker Rezende (R$ 8,58/kg); ave temperada Fiesta Seara (R$ 11,38/kg), frango defumado Seara (R$ 26,50/kg). No caso do lombo suíno temperado Sulita (R$ 17,50/kg), paleta suína Sulita (R$ 14,70), paleta defumada Juliatto (R$ 19,80); lombo suíno Aurora (R$ 20,50/kg), pernil desossado temperado Aurora (R$ 19,50/kg), presunto tenro sem osso Juliatto (R$ 19,80/kg); tender bolinha Aurora (R$ 28,60/kg); copa defumada Majestade (R$ 39/kg); pernil suíno sem osso Sulita (R$ 16,70/kg); pernil sem osso temperado Pamplona (R$ 17,40/kg). Outros tipos como o tender ave Cheff, bolinha ou frutas cristalizadas Rica ou tender Império (R$ 19,80).

No Prezunic o peru estava a R$ 12,28/kg, enquanto que a ave temperada (R$ 7,75;kg). O bacalhau Porto Morhua (R$ 32,90/kg).

O consumidor tem que ficar atento quando for ao Extra, que está vendendo lasca de bacalhau (pollack), cujo quilo chega a R$ 19,90/kg. Uma enganação para quem não conhece e se confunde na hora de comprar. O mesmo Polaca do Alaska desfiado Ribeiralves, com 400 gramas, pode ser comprado a R$ 9,80/kg. Compre para fazer, mas não fique pensando que é bacalhau. É filé de peixe como outro qualquer, que foi apenas salgado para parecer um bacalhau legítimo. Se você quiser pode fazer a mesma coisa com o filé de Merluza, que fica muito melhor, porque o polaca tem uma camada de gordura. 

Na questão dos vinhos e dos azeites, sejam eles especiais ou não, os preços são equiparados entre as redes supermercadista: no caso do vinho,  são vendidos de várias procedências, como brasileiro Salton (R$ 12,50) até o português  Pêra-Manca (R$ 149,90). Os espumantes também variam de preço: Salton brut, demi-sec e moscatel (R$ 19,50) até o La Gioiosa Doc (R$ 46,70). Esses são os preços do Mundial, que tem nos azeites preços variando entre R$ 8,78, um português, até o chileno R$ 18,59.

Já o Guanabara tem os preços dos azeites variando entre R$ 6,98 e R$ 13,58. No caso dos vinhos, tem o tradicional e antigo Sangue de Boi (R$ 5,60), sem esquecer o Cantina da Serra (R$ 4,55). Um porre com esses dois o bebum vê até disco voador! E tem o mais caro, que é o português Encostas do Peso (R$ 93,50). No caso dos espumantes, o preço varia entre R$ 3,95 (Classic) até o Chandon brut (R$ 60,90).

Cestas e produtos diversos

Se você está com dinheiro no bolso e disposto a gastar, o Pão de Açúcar tem cestas com vários preços, que cabem bem no bolso dos consumidores. A mais cara delas custa R$ 1.890,00 e é composta por 31 itens, tendo diversos tipos de bebidas importadas.; a mais barata custa R$ 320, que inclui um vinho do Porto. No caso das bebidas as opções são variadas também, dependendo do mix pretendido, cujo o preço maior é de R$ 1.090,90, com oito tipos importados, até a opção com quatro bebidas (R$ 349,90), misturando champagne francês com vinho português e argentino.

O supermercado tem também umas cestas mais modéstas, como a Vip contendo a sidra Cristal, farofa, suco de cajú, azeitona, vendida a R$ 79,90, até a Classic que custa apenas R$ 34,90. 

A Casa Lidador preparou cestas de Natal que são uma loucura, na questão de preços, claro. A menorzinha, com 12 itens apenas, sai por R$ 259,55; e a mais cara, com 50 itens, misturando tudo que é importado, sai pela bagatela de R$ 6.750,00. E você pode montar a sua própria cesta de vinhos e de cervejas importadas. Por exemplo, um champagne francês Taittinger brut custa R$ 254,00 e o espumante francês Barton & Guestier sai por R$ 39,90. O vinho português Rapariga da Quinta Select custa R$ 32,60.

Se o consumidor seguir até a Deli Delícia, que tem lojas em Botafogo e no condomínio Península, na Barra da Tijuca,  poderá comprar o champagne francês Moët Chandon Ice Imperial a R$ 319,00; o espumante Chandon Passion, a R$ 64,90, sem contar a água mineral da moda, a norueguesa Voss, garrafa de 375 ml, a R$ 8,99.

Especialistas da cozinha de rua dão receitas inusitadas para o Natal


A regulamentação e os Food Trucks chegaram décadas após o advento da comida de rua em São Paulo. Pioneiros no assunto, quatro cozinheiros que fizeram fama, forram o bolso (e a barriga alheia) oferecendo comidas simples e caseiras pelas ruas de São Paulo, revelam ao G1 o que não pode faltar em suas ceias de Natal.

Eles também dividem receitas até então desconhecidas de seus clientes. Conheça a lasanha de pastel de Maria Yonaha, do Pastel da Dona Maria, a farofa crocante de Rolando Vanucci, dono da kombi Rolando Massinha, o bacalhau da baiana Nilceia, dona da barraca Acarajé da Barra, e a tapioca geladinha de Paula Figueiredo, proprietária do trailer A Rainha da Tapioca.

Lasanha de pastel

Maria Kuniko Yonaha, do pastel de feira da Dona Maria, viu a fila para provar um de seus pasteis triplicar após arrematar o primeiro prêmio de melhor pastel da cidade, em competição organizada pela Prefeitura. Foi campeã em 2009, no ano seguinte ficou em segundo lugar.
A visibilidade transformou a barraquinha, montada em feiras desde 1988, em modelo de negócio. Maria segue de terça a sexta em diferentes feiras livres, abriu uma pastelaria em Pinheiros, na Zona Oeste, e controla a qualidade de seis franquias e dois quiosques na Avenida Paulista. 
 
Em sua ceia de Natal, somente a massa do pastel está presente. É ela quem garante a estrutura da lasanha que Maria faz para a celebração familiar. "A lasanha eu faço com massa de pastel, recheio com presunto e queijo e queijo e molho de carne moída. Deixo na geladeira por um dia. Antes de assar, dou uma regadinha com um litro de leite. Fica uma delícia”, recomenda.

A festa está sempre repleta de influências gastronômicas. Comida italiana, japonesa, brasileira. Um muito de tudo. No menu tradicional: “Assamos um pernil, faço salada mista, salpicão. Também faço um peru, mas somente no Natal, porque no ano novo não comemos carne de animal que cisca para trás”, explica Maria.

Ela revela que é a encarregada de todos os salgados do jantar do dia 24 de dezembro. Uma de suas quatro filhas fica sempre responsável pelos doces. A mesa, além de variada, é farta. Dois pratos orientais, porém, são indispensáveis. Maria nasceu em Osaka, mas é descendente de japoneses da Ilha de Okinawa. Na terra de seus pais, um dos pratos típicos é o irichá, uma mistura de nabo seco, algas marinhas, carne de porco e outros ingredientes típicos. “Esse prato não pode faltar no nosso Natal”.

A comida mais aguardada, porém, é um prato criado por Maria. “Faço um sashimi quente de salmão que é maravilhoso. É muito bom. É invenção minha mesmo.”

A receita: “Compro salmão já cortado como sashimi. Coloco em uma assadeira de inox.  Esquento azeite e óleo de gergelim. Ambos devem ficar muito quentes. Preparo um molho com shoyo, limão siciliano, gengibre, Ajinomoto e cebolinha. Coloco também um dente de alho. Misturo tudo e jogo por cima do sashimi. Depois, rego com o óleo de gergelim e azeite. O peixe não fica nem muito cru nem muito cozido.”

Rolando Vanucci começou a vender massa em uma Kombi por conta da necessidade financeira. A primeira noite na rua foi em junho de 2007, no ponto que o consagrou: altura do número 1089 da Avenida Sumaré, em Perdizes. Antes de arriscar no ramo da gastronomia, já tinha trabalhado como pintor, vendedor de loja, fotógrafo amador e sacoleiro.

“Foi necessidade pura. Não teve ideia, não teve proposta, ideal nenhum. Montei uma coisa que eu sabia fazer que era massinha e o molho, e virou esse estardalhaço todo”, conta.

Hoje, tudo que ele cozinha vira Kombi. Além da massa, criou o Rolando Churrinho, Rolando Hambúrguer, Rolando Doguinho e o Rolando Milk shake. Em janeiro, expandirá o negócio para o litoral paulista. Vanucci é também fundador e presidente da Associação de Comida de Rua Paulistana, que deve ser regulamentada até o final de dezembro. Em seu Natal, as comidas que hoje lhe engordam o cofre são fundamentais, mas coadjuvantes. “Tenho que levar minhas massinhas com o molho à bolonhesa senão eu morro e não me deixam nem entrar. Agora com o sucesso do churrinho, ele também não pode faltar", garante.

Há 22 anos, a estrela da noite de Natal é a farofa do cozinheiro. “Vou para a casa da família da minha esposa, em Campinas, e lá fazemos a ceia. Eles pedem durante o ano a farofa, mas eu só faço no Natal. Esse é o 22° ano que faço.” Segundo ele, alguns ingredientes garantem que sua farofa seja diferenciada.

“Estouro ovos e uso bastante manteiga, fica condimentada e muito saborosa. Coloco banana fatiadinha, uva passa, castanha do Pará e nozes. Uso também uns pedacinhos da carne do bacon, não a gordura, para garantir crocância”. O prato é finalizado com fatias de presunto parma assado. "Esmago e coloco por cima para dar uma craquelada.”

Dendê

Ainda menina, Nilceia Conceição Santos trabalhava com a mãe vendendo acarajé no Farol da Barra, um dos principais pontos turísticos de Salvador. Aos 19, ela deixou sua cidade natal para vender acarajé no lançamento de um supermercado baiano que, na época, abria filial na Penha, Zona Leste de São Paulo.

A proposta inicial era passar oito dias, mas a estadia segue firme até hoje. Nilceia acabou virando a baiana oficial do mercado, e passou a morar em São Paulo. Trabalhou no local por alguns anos, quando em 1998 abriu sua primeira barraca de rua, em frente ao Theatro Municipal, no Centro.

Aos 55 anos, Nilceia e sua barraca do Acarajé da Barra estão presentes em diversas feiras gastronômicas, eventos corporativos e pontos de rua na Zona Oeste. A receita familiar transformada em empreendimento já sustenta a terceira geração da família da baiana. Na ceia de Natal, embora também seja fiel aos pratos típicos, a mesa é repleta de frutos do mar e uma soma de influências. “Eu não fujo muito da tradição. Todos nós lá em Salvador somos assim. Mas a gente sempre põe uma coisinha a mais", confessa.

O acarajé “fofinho por fora e crocante por dentro”, como ela define, não pode faltar. Quem exige a presença dele é a sogra portuguesa de uma faz filhas da baiana. “Ela traz um polvo e eu faço esse prato para ela. Quando a gente se reúne é comida baiana com a portuguesa", diverte-se. Quem domina o jantar, porém, é o camarão. “Ele é uma estrela no nossa Natal. Faço uma farofinha de camarão defumado com azeite de dendê e cebola ralada. E o que eu mais gosto mesmo, de verdade, é o bobó de camarão. Faço com camarão graúdo, que você sente o gosto. É uma delícia.”

A baiana revela a receita de outro prato típico de sua terra, o bacalhau à martelo: “A gente assa o bacalhau na brasa. Desfia um pouco, corta algumas rodelas de tomate, pimentão, cebola, coentro, e mistura com um limãozinho. É tudo de bom também.”

Geladinha

Paula Figueiredo deixou o Maranhão para tentar a vida em São Paulo aos 18 anos. Trabalhou alguns anos como empregada doméstica e babá, até receber o sábio conselho de uma amiga: vender tapioca na rua. Desde 2001 ela aluga um espaço na Universidade de São Paulo (USP) e oferece uma variedade perturbadora de 80 recheios. “Antes o paulista não gostava muito de tapioca. Eu tinha medo de não dar certo, mas comprei um fogãozinho, e arrisquei. Deu certo.”

No início, vendia apenas a tapioca. Começou com dez sabores, foi criando novos e ampliando o cardápio ao longo do tempo. Batizou as branquelinhas com nomes curiosos. A qualquer hora do dia é possível comer a tapioca “salário mínimo”. Feita apenas com manteiga, ela parece prima do pão na chapa.

A “Mensalão”, segundo Paula, é uma das mais bem recheadas. Leva uma mistura de presunto, queijo, azeitona, catupiry, orégano, frango, tomate. Hoje o cardápio do trailer, além de divertido, é diversificado: lanches naturais, açaí, água de coco também estão presentes.

Paula revela que sua ceia é modesta, e não escapa da tradição. Para ela, indispensável é a cesta de frutas que costuma montar. Como boa parte de sua família não mora em São Paulo, o Natal é celebrando com seus filhos e o marido.

“Eu adoro chester, sempre que dá eu compro e preparo. Faço maionese, arroz, branco. Faço um pavê que invento cada ano. Não faço nada com receita, faço tudo a olho. O que mais gosto de fazer é uma cesta com frutas. Não abro mão da minha cesta de fruta.”

A tapioca é o ofício de todos da família, que ajudam Paula no trailer diariamente. Por isso, ela não costuma estar presente na ceia. Só entra no cardápio de improviso, quando eles recebem amigos e especialidade é cobrada. “Faço tapioca geladinha se alguém pede no Natal. É simples: farinha de tapioca, molho com leite quente, misturo com leite condensado, e coco. Levo na geladeira por 3 horas. Fica muito boa. Depois de pronta, é só finalizar com coco ralado fresco, e umedece com leite condensado.”

Gaúchos garantem o pêssego e ameixa do Natal



Do Globo Rural

Os agricultores gaúchos trabalham na colheita do pêssego e ameixa, que costumam enfeitar as mesas nas festas de final de ano. O Rio Grande do Sul é o estado que mais produz frutas no Brasil.

Na região de Caxias do Sul, os agricultores cultivam vários tipos de árvores frutíferas como maçã, uva e caqui. A época é de pêssego chimarrita, uma das variedades produzidas na serra gaúcha. Considerada precoce, a variedade é uma das primeiras a ser colhida.

“O tamanho é arredondado e não tem bico. Para conservação e transporte, ele se machuca fácil. Internamente, polpa creme e branca, com pequeno colorido junto ao caroço. Ele solta tão fácil. E é uma polpa gostosa e macia”, explica Ênio Todeschini, agrônomo da Emater.

    



Apesar dos pessegueiros parecerem carregados de belos frutos, os agricultores
calculam perdas provocadas pela geada que ocorreu em agosto deste ano. Como a região é montanhosa, cheia de altos e baixos, existem pelo lugar vários microclimas. Assim, o efeito da geada varia muito de sítio para sítio. São 3,4 mil hectares plantados com pêssego e potencial para produzir cerca de 48 mil toneladas. Mas na região já existe um cálculo de perdas. Apesar de pronto para o consumo, o pêssego não será levado direto para o mercado. As frutas ficarão estocadas em uma câmara fria. Essa é uma estratégia para conseguir um preço melhor. A câmara fria do sítio foi construída com financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Enquanto a colheita do pêssego chimarrita chega ao fim, a ameixa vai avermelhando nos pomares. Na região há 1.050 hectares plantados com a fruta que está em começo de safra. O agricultor Jorge Palandi, que trabalha na propriedade há 30 anos, conta como está a safra de ameixas este ano. “Vai ser em torno de 25 a 30 mil quilos por hectare. Ela engrossou bem”, diz.

As primeiras ameixas a saírem do pomar vão para o galpão de embalagens. As frutas são despejadas em uma esteira. Um sistema de computador faz classificação por peso. Depois, as ameixas caem em bancadas diferentes para embalagem. E as funcionárias enchem as caixas, que recebem a etiqueta e são preparadas para o transporte até ponto de venda. O quilo da ameixa alcança entre R$ 2 e R$ 3, dependendo do tamanho da fruta. A safra menor tem contribuído para um preço melhor.

Nesta hora de colheita, não importa mais o que se perdeu. O que interessa é a fruta que está no pé e o clima futuro até o fim da safra.

Homens com muita testosterona preferem pimenta


Resultado mostra também relação entre a testosterona e a vontade de correr mais riscos no dia a dia. Participantes receberam prato de purê que podiam temperar livremente. Agora esse prato com purê é meio demais para a gente acreditar no "macho" francês. Tenho lá minhas dúvidas.

Da France Presse

Os homens com um nível alto de testosterona preferem os pratos picantes, segundo um estudo francês que será publicado na revista "Physiology and Behavior". Um total de 114 homens de 18 a 44 anos que vivem em Grenoble, no sudeste da França, participaram do estudo chamado "Some like it hot", no qual provaram vários alimentos.

Depois de testar seu nível de testosterona, os participantes precisaram classificar de 1 a 4 vários alimentos picantes e salgados. Depois receberam um prato de purê com 50 doses de molho picante Tabasco e 80 doses de sal. Os participantes, que podiam temperar livremente seu prato, tinham que indicar se ele estava salgado, picante, farinhento, cremoso, etc. Os resultados demonstraram uma correlação entre o nível de testosterona dos participantes e o número de doses de pimenta que colocavam no prato.

"Estes resultados corroboram outros estudos, que demonstram a relação entre a tomada de riscos financeiros, sexuais e de comportamento e a testosterona. Neste caso, a relação se aplica à tomada de riscos gustativos", explicou Laurent Bègue, um dos autores da pesquisa e professor de psicologia social da universidade Pierre-Mendès-France de Grenoble.

A testosterona, alvo de mais de 85 mil estudos, foi descrita pelo professor americano James Dabbs como o hormônio "dos heróis, dos vilões e dos amantes".

Segundo Laurent Bègue, este hormônio incita a se relacionar com "grupos sociais mais estimulantes e, consequentemente, a assumir mais riscos em domínios diferentes".

"Também é possível que o consumo regular de alimentos picantes contribua para aumentar o nível de testosterona, embora até agora isso só tenha sido demonstrado em roedores", afirmou o pesquisador.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Combate à seca : Produtores do Rio usam técnica que permite armazenar 1 milhão de litros de água


A estiagem na Região Sudeste do país tem castigado imensas áreas produtivas, secando mananciais e reduzindo rios, mas em Quissamã, município do Norte do estado, impulsionado pelo petróleo da bacia de Campos, os produtores rurais encontraram uma técnica que vem reduzindo prejuízos. Durante uma visita de técnicos da Palestina, ocorrida recentemente, o método foi apresentado. A delegação conheceu a barragem subterrânea, tecnologia que consiste na impermeabilização de uma área sob o solo, possibilitando o armazenamento de água.

"Antes, era preciso perfurar de quatro a cinco metros para encontrar água. Com a seca por que passamos este ano, se não fosse a barragem, não teríamos água - disse Durval de Souza Filho, produtor parceiro na pesquisa desenvolvida pelo governo estadual.

Uma delegação formada por dez pesquisadores do Ministério da Agricultura da Palestina esteve em microbacias hidrográficas do Norte Fluminense para conhecer unidades de pesquisa participativa implantadas pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, em parceria com agricultores familiares. A excursão técnica, articulada pelo governo brasileiro e coordenada pelo Departamento de Transferência de Tecnologias da Embrapa, teve como objetivo mostrar tecnologias de manejo sustentável e conservação de solo e água, adaptáveis às condições ambientais e agrícolas palestinas.

Em novembro, a comitiva visitou propriedades rurais nos municípios de São João da Barra e Quissamã, onde o Rio Rural implantou um sistema de produção agroecológica circular, conhecido como “mandala”, e uma barragem subterrânea - que possibilita reservar água sob o solo, para uso na lavoura e pastagem. As duas unidades de pesquisa foram instaladas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio).

Em São João da Barra, o pesquisador José Márcio Ferreira, da Pesagro-Rio, mostrou os resultados de um sistema agroecológico de produção em solo arenoso

" Não usamos agrotóxicos e procuramos diminuir ao mínimo o uso de adubo químico, com o aproveitamento de resíduos orgânicos. O produtor mantém o equilíbrio ambiental em sua plantação e, com um cultivo diversificado, tem renda o ano todo", explicou.

De acordo com o agricultor Sebastião Rangel, o manejo das plantas se tornou mais fácil e rentável com o sistema de cultivo protegido, que também utiliza irrigação e composto orgânico.

"Dá muito menos trabalho e, só na área da mandala, tenho um lucro de mil e duzentos reais", contou.

Fontes para irrigação

Os técnicos palestinos pediram informações adicionais sobre as fontes de água utilizadas na propriedade, compra de sementes, média de precipitação pluviométrica, entre outras questões. Em Quissamã, a delegação conheceu a barragem subterrânea, tecnologia que consiste na impermeabilização de uma área sob o solo, possibilitando o armazenamento de aproximadamente um milhão de litros de água.

"Antes, era preciso perfurar de quatro a cinco metros para encontrar água. Com a seca por que passamos este ano, se não fosse a barragem, não teríamos água", disse Durval de Souza Filho, produtor parceiro na pesquisa.

Nas duas localidades visitadas, os pesquisadores Ênio Fraga, José Ronaldo Macedo e Claudio Capeche, da Embrapa, examinaram perfis de solos e explicaram suas características, bem como tipos de uso e manejo das terras na região.

No encerramento das visitas, os palestinos agradeceram o apoio do governo brasileiro e falaram um pouco da situação de seu país, que sofre com a escassez de água e a situação de insegurança alimentar, devido à dificuldade de abastecimento nas zonas de conflito. Segundo Husam Tyseer, diretor do Departamento de Florestas do Ministério da Agricultura da Palestina, a precipitação de chuvas varia de 100 a 700 milímetros por ano nas regiões do país (índice menor do que no semiárido brasileiro), e o acesso às terras agricultáveis é restrito.

"Ainda estamos buscando nossa liberdade e abundância. Trazemos uma mensagem de paz e uma mensagem de esperança. Queremos um dia também poder recebê-los, em nossa capital, Jerusalém", finalizou.