Pesquisa divulgada todos os meses pela maior central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, em São Paulo, constatou grandes altas de preços durante o mês de novembro, como o da batata lisa que chegou a 62,7%, no mercado. Os técnicos afirmam que mesmo com chuva a tendência de preços é de ficar elevada devido ao tempo quente que vem fazendo nas regiões produtoras.
Em novembro, o Índice geral de preços da CEAGESP registrou alta de 4,75%. Todos os setores registraram elevação. No ano, o indicador acumula alta de 10,65% e, no acumulado dos últimos 12 meses, subiu 12,01%.
Além da estiagem e da escassez de água que vinham prejudicando o abastecimento e a produção agrícola em praticamente toda a região sudeste, iniciou-se o período de chuvas e altas temperaturas, fatores climáticos extremamente prejudiciais para a produção agrícola, notadamente para as hortaliças mais sensíveis.
O setor de frutas subiu 3,85%. As principais altas foram do limão (54%), abacate (37,5%), pera estrangeira william’s (26,6%), laranja lima (25,2%) e goiaba vermelha (23,5%). As principais quedas foram do kiwi estrangeiro (-22,8%), mamão papaya (-13,95), figo (-12%) e uva niagara (-7,8%).
O setor de legumes registrou elevação de 5,92%. As principais altas foram da ervilha torta (87,4%), pimentão amarelo (57,5%), berinjela japonesa (31,5%), pimentão vermelho (21%), e mandioquinha (18,1%). As principais quedas foram do maxixe (-27,9%), berinjela (-18%), pepino japonês (-10,4%) e pimenta Cambuci (-10,8%).
O setor de verduras apresentou alta de 12,59%. As principais elevações foram do coentro (68,1%), escarola (44,2%), almeirão (37,9%), nabo (32,8%), agrião (32,2%), couve-flor (29,5%), acelga (19,7%) e alface crespa (15,9%). A única queda do setor foi do milho verde (-9,7%).
O setor de diversos subiu 12,26%. As principais altas foram da batata lisa (62,7%), batata comum (55,9%), cebola nacional (10,4%), e amendoim(9,65). As principais quedas foram do milho de pipoca (-12,5%) e canjica (-7,4%).
O setor de pescados subiu 2,23%. As principais altas foram da anchova (17,2%), espada (17,3%), cação (14,8%), polvo (13,3%), e camarão ferro (11,9%). As principais quedas foram do robalo (-12,1%), cascote (-5,1%), pescada tortinha (-4,95) e abrótea (-3,1%).
Tendência
Com a demanda aquecida em dezembro, a expectativa é de mais elevações, principalmente no setor frutas. Mesmo com o produtor rural se preparando para elevar o volume ofertado das frutas neste período, há um elevado aquecimento do consumo em razão das festas de final de ano.
As chuvas e altas temperaturas também devem interferir na produção de legumes e verduras, prejudicando o volume ofertado e a qualidade de algumas culturas. Com a chegada do calor, o consumidor acaba optando por produtos mais leves e saudáveis. Desta forma, os preços devem continuar em alta durante os próximos três meses, principalmente no setor de verduras.
O setor de pescados também apresenta neste período elevação do consumo e diminuição do volume de extração. Algumas espécies iniciam o período de defeso. Portanto, o setor também deve seguir com preços elevados.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
Em novembro, o Índice geral de preços da CEAGESP registrou alta de 4,75%. Todos os setores registraram elevação. No ano, o indicador acumula alta de 10,65% e, no acumulado dos últimos 12 meses, subiu 12,01%.
Além da estiagem e da escassez de água que vinham prejudicando o abastecimento e a produção agrícola em praticamente toda a região sudeste, iniciou-se o período de chuvas e altas temperaturas, fatores climáticos extremamente prejudiciais para a produção agrícola, notadamente para as hortaliças mais sensíveis.
O setor de frutas subiu 3,85%. As principais altas foram do limão (54%), abacate (37,5%), pera estrangeira william’s (26,6%), laranja lima (25,2%) e goiaba vermelha (23,5%). As principais quedas foram do kiwi estrangeiro (-22,8%), mamão papaya (-13,95), figo (-12%) e uva niagara (-7,8%).
O setor de legumes registrou elevação de 5,92%. As principais altas foram da ervilha torta (87,4%), pimentão amarelo (57,5%), berinjela japonesa (31,5%), pimentão vermelho (21%), e mandioquinha (18,1%). As principais quedas foram do maxixe (-27,9%), berinjela (-18%), pepino japonês (-10,4%) e pimenta Cambuci (-10,8%).
O setor de verduras apresentou alta de 12,59%. As principais elevações foram do coentro (68,1%), escarola (44,2%), almeirão (37,9%), nabo (32,8%), agrião (32,2%), couve-flor (29,5%), acelga (19,7%) e alface crespa (15,9%). A única queda do setor foi do milho verde (-9,7%).
O setor de diversos subiu 12,26%. As principais altas foram da batata lisa (62,7%), batata comum (55,9%), cebola nacional (10,4%), e amendoim(9,65). As principais quedas foram do milho de pipoca (-12,5%) e canjica (-7,4%).
O setor de pescados subiu 2,23%. As principais altas foram da anchova (17,2%), espada (17,3%), cação (14,8%), polvo (13,3%), e camarão ferro (11,9%). As principais quedas foram do robalo (-12,1%), cascote (-5,1%), pescada tortinha (-4,95) e abrótea (-3,1%).
Tendência
Com a demanda aquecida em dezembro, a expectativa é de mais elevações, principalmente no setor frutas. Mesmo com o produtor rural se preparando para elevar o volume ofertado das frutas neste período, há um elevado aquecimento do consumo em razão das festas de final de ano.
As chuvas e altas temperaturas também devem interferir na produção de legumes e verduras, prejudicando o volume ofertado e a qualidade de algumas culturas. Com a chegada do calor, o consumidor acaba optando por produtos mais leves e saudáveis. Desta forma, os preços devem continuar em alta durante os próximos três meses, principalmente no setor de verduras.
O setor de pescados também apresenta neste período elevação do consumo e diminuição do volume de extração. Algumas espécies iniciam o período de defeso. Portanto, o setor também deve seguir com preços elevados.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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