terça-feira, 29 de setembro de 2015

ALERTA! Rio está consumindo água com bactérias que atacam rins, fígado e pulmões

      
                             


Reservatório do Funil, em Resende, interior do estado, apresenta alto nível de contaminação. Índice de bactérias tóxicas na água é pelo menos 25 maior que o fixado pela OMS. Pesquisadores da UFRJ fizeram o alerta, mas Cedae nega a impossibilidade de tratar a água, que é usada até para irrigação na lavoura. Veja essa matéria do Globo.

Ora azul, ora verde. Por vezes, marrom. Constante ali só a certeza de uma contaminação incompatível com a saúde. O Reservatório do Funil, em Resende, cujas águas integram o sistema do Paraíba do Sul e contribuem para o abastecimento do Rio, estão infestadas por cianobactérias (bactérias tóxicas). Análises da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelaram que o Funil apresenta um índice mínimo de contaminação pelo menos 25 vezes maior do que o máximo determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para água de abastecimento. As bactérias cianofíceas (nome em alusão ao tom azulado) produzem toxinas que atacam fígado, rins e pulmões. Se a seca se prolongar este ano, a situação se agravará, porque o esgoto se manterá estável, ao passo que o fluxo de água cairá.

Segundo a OMS, a contaminação não deve ultrapassar 20 mil células de cianobactérias por mililitro de água.

- No Funil, a média é de 500 mil células por mililitro. Há meses em que salta para um milhão por mililitro. Essa água pode se tornar impossível de ser tratada. É puro esgoto concentrado e contém bactérias tóxicas para homens e animais. Detesto alarmismo, mas a situação é alarmante — frisa Sandra Azevedo, professora titular e diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ, e uma das maiores especialistas do Brasil nesses organismos.

Água imprestável para tudo

Sandra, que há 20 anos estuda a qualidade da água do reservatório, garante que ela está imprestável para consumo humano, pesca e irrigação. No máximo, serviria para a navegação e a geração de energia. As chamadas florações tóxicas existem há 20 anos, mas, quando o nível de água baixa, como agora, a concentração desses organismos aumenta significativamente.

- Coletamos todos os meses água para análise, e a situação só piora, devido ao descaso. O esgoto continua a ser lançado ao passo que a seca impede a reposição do volume d’água. Nem um milagre mudará a situação agora. Só um trabalho sério que impeça o lançamento de esgoto. Hoje, mais de 90% de toda a população de fitoplâncton (micro-organismo) do Funil é de cianobactérias tóxicas — explica a pesquisadora.

Ela e seu grupo divulgaram recentemente um estudo que traça o cenário da ameaça para a saúde que o Funil representa. Publicado na revista científica que atende pelo sugestivo nome de “Harmful algae” (“Algas perigosas”), o artigo analisa as concentrações de espécies de cianobactérias tóxicas que proliferam no Funil. A floração das bactérias confere às águas do Funil um aspecto de outro mundo, exatamente como era a Terra na época em que esses micro-organismos surgiram há bilhões de anos. Eles proliferam em ambientes ricos em nutrientes, como o fosfato e o nitrogênio, abundantes nos milhões de litros de esgoto sem tratamento lançados no Rio Paraíba do Sul dia após dia. E fazem o resto do trabalho sujo: liberam toxinas que envenenam peixes e outros animais e permanecem em alta concentração na água. O resultado é uma sopa viscosa, malcheirosa e tóxica.

Criado por Furnas em 1969 para o complexo da Usina Hidrelétrica do Funil, o reservatório se estende por 40 quilômetros quadrados. Ele recebe não apenas o esgoto das cidades e propriedades rurais vizinhas, como um enorme volume de poluentes originados em São Paulo. Uma vez que passam pela usina, as águas são despejadas no Paraíba do Sul, onde entram no sistema de abastecimento.

-  O Paraíba do Sul é um rio maltratado. A seca só piorou o cenário sujo que o descaso histórico com o esgoto e a qualidade da água produziram — lamenta Sandra.

E a seca avança. Climatologistas e meteorologistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) não têm grande esperança de que a chuva esperada nesta primavera vá salvar o reservatório do volume morto. A tendência é que chova abaixo da média histórica.

- A água no Funil baixou tanto que a gente enfrenta até dificuldade para descer com o barco usado na coleta. Vemos claramente a mudança do clima na região. E, mais nítido do que ela, só o esgoto, que continua a ser lançado impunemente — conta a pesquisadora.

CEDAE NEGA

A Cedae afirmou ontem que não existe risco para a população. Segundo nota da empresa, o que “importa não é a qualidade da água encontrada no Funil, e sim a que chega à captação do Guandu”. O texto frisa que as cianobactérias se desenvolvem em ambientes sem movimento, como lagos. “No caso do Funil, esta água percorre mais de 200 quilômetros para chegar até a captação do Guandu, passando por corredeiras com fluxo intenso e continuo”. Dessa forma, destacou a empresa, a água que chega ao Guandu está “dentro dos padrões para tratamento, sem nenhum risco”. A Cedae informou ainda que faz o monitoramento frequente das cianobactérias, para impedir a contaminação do produto fornecido à população.

Tempestade destrói plantações na maior área produtora de bananas do país


                             


Chuva de granizo provocou prejuízo estimado de R$ 15 milhões no Vale da Ribeira (SP). Safra da banana deverá ser atrasada no ano que vem, provocando aumento de preços da fruta.. Área destruída equivale a 1.600 campos de futebol.

As plantações de banana da cidade de Sete Barras, que fica na região do Vale do Ribeira, a principal região produtora de banana do Brasil, foram destruídas por uma forte chuva de granizo na noite deste domingo (27/9). Os agricultores estimam que o prejuízo possa chegar a R$ 15 milhões e que a safra da banana deverá ser atrasada.

A forte chuva e as pedras de granizo caíram na área rural da cidade entre às 22h e 23h. De acordo com o presidente do Sindicato Rural do Vale do Ribeira, Jeferson Magario, 1.500 hectares de área de plantação de banana foram destruídos. Segundo os produtores, essa área é equivalente a cerca de 1.600 campos de futebol.

“Realmente causou um prejuízo muito grande. Cada produtor tem uma média de 20 hectares. Foram mais ou menos 75 famílias atingidas. Umas mais e outras menos”, calcula Magario. Segundo ele, a banana é muito sensível a chuva e ao granizo, o que deixa a fruta com machucados e mais escura. Algumas casas também foram destelhadas na área rural.

O período é de entressafra da banana, quando os produtores aproveitam para investir em adubos e fertilizantes para a preparação do solo. Eles continuam colhendo a fruta, mas em menor quantidade nessa época. A banana é a principal fonte de renda da maioria dos municípios da região, que tem 40 mil hectares da fruta, o que equivale a quase nove milhões de pés.

A R$ 1, o quilo

Segundo o sindicato, a caixa com 15 quilos de banana nanica é vendida no Vale do Ribeira a R$ 15, ou seja, por R$ 1 o quilo. De acordo com Magario, cada hectar geralmente rende para o produtor cerca de R$ 10 mil. Por isso, a previsão é que o prejuízo dos agricultores chegue a um total de R$ 15 milhões.

“O produtor investiu para que ela pudesse ser vendida a R$ 1 o quilo. Ele terá que investir para poder recuperar a área e voltar a produzir como antes. A safra da banana nanica, que foi a mais atingida, acontece em janeiro e março. Vai atrasar essa colheita. Se conseguir colher, será para o mês de abril ou maio, além do investimento no solo que foi perdido. A maior parte da safra vai para a Grande São Paulo”, explica.

O Sindicato Rural do Vale do Ribeira e a Associação de Bananicultores do Vale do Ribeira irão fazer um levantamento minucioso e registrar o real prejuízo. Muitas famílias têm empréstimos nos bancos e tentarão renegociar as dívidas. A intenção é pedir a ajuda da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo para auxiliar os agricultores durante esse período.

Em contato com o G1, a Defesa Civil afirma que a tempestade não deixou feridos. Por outro lado, dezenas de chamados foram feitos, durante a madrugada, principalmente vindos da área rural da cidade. A Defesa Civil deve fazer um levantamento dos prejuízos durante o dia.

Floricultura na Região Metropolitana do Rio será expandida

      


Anúncio foi feito pelo secretário de Agricultura estadual, Christino Áureo, em encontro com produtores de flores e plantas ornamentais em Barra de Guaratiba, Zona Oeste carioca.

Em meio a uma das mais importantes coleções de plantas vivas existentes em todo o mundo, cerca de 100 produtores de flores e plantas ornamentais da Região Metropolitana fluminense, se reuniram com o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, na quinta-feira (24/9), no sítio Burle Marx, em Barra de Guaratiba.

Promovido pela Associação de Produtores de Plantas Ornamentais Rural Guaratiba, criada em 2012, o encontro foi uma oportunidade para o secretário falar sobre a importância da assistência técnica rural aos floricultores e informar sobra a implantação na região do Programa Rio Rural, de incentivo ao desenvolvimento rural sustentável em microbacias hidrográficas do estado.

- Queremos ampliar o trabalho de assistência pelos técnicos da Emater-Rio e trazer o Rio Rural, que poderá oferecer recursos diretos aos produtores e a projetos variados de uso coletivo a fim de incrementar a atividade - informou ele.

Satisfeita, a produtora Taíssa Abtibol, do sítio das Palmeiras, comemorou as novidades anunciadas.

- Com mais apoio poderemos melhorar a produção e manter a área rural com preservação do ambiente - afirmou ela, preocupada com o crescimento urbano em Guaratiba.

Na avaliação do presidente da Associação de Produtores de Plantas Ornamentais Rural Guaratiba, Werner Haeberle, o encontro foi um incentivo para o grupo.

- O secretário Christino mostrou seu interesse em ajudar os produtores. Essa aproximação com a secretaria e a Emater-Rio vai favorecer avanços na atividade - acrescentou.

A produtora e diretora administrativa da associação, Adelaide Barbosa também classificou como produtivo o encontro. Ela elogiou o trabalho do Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura para fomento à floricultura no estado, enfatizando o apoio técnico e as palestras de capacitação para os associados, entre outras ações.

Na ocasião, Christino Áureo também falou sobre os Jogos Olímpicos de 2016, lembrando que mais importante do que fornecer flores para o evento, será a capacitação dos produtores para atender à demanda.

- Será mais um dos legados dos Jogos para o Rio de Janeiro - concluiu ele, ressaltando a marca deixada pelo paisagista Burle Marx, responsável por tornar a região uma das maiores produtoras de plantas ornamentais do estado.

O sítio Burle Marx conta com acervo botânico e paisagístico que inclui cerca de 3,5 mil exemplares cultivados, com ênfase em plantas tropicais originárias do próprio território brasileiro
.

Alta desenfreada do dólar ajuda na exportação de frutas

                               


Evento da economia, por exemplo, aumenta o lucro dos produtores de melão do Ceará, terceiro maior exportador de frutas do Brasil.

O Ceará, grande exportador de melão, enfrenta uma situação curiosa: por um lado, registra perdas por causa da seca; por outro, lucra com a alta do dólar.

Do momento da colheita em diante a fruta do Ceará tem um longo caminho a percorrer até cruzar o oceano. O estado é o terceiro maior exportador de frutas do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Bahia. Mais de US$ 27 milhões foram negociados no primeiro semestre com mercados de todos os continentes.

O melão é o carro chefe. Um quarto da fruta produzida vai para exportação. Neste caso, quanto mais o real perde valor, mais se ganha.

"Por exemplo, a gente vende uma caixa de melão a US$ 10. Então, se no ano passado, quando o dólar estava R$ 2,50, a gente recebia R$ 25,00 por uma caixa de melão. Hoje, se tem um aumento significativo no preço”, avalia o empresário Luiz Barcelos.

Mas se a economia favorece o lucro, o tempo prejudica a produção. Com quatro anos seguidos de seca e a pouca água dos reservatórios sendo destinada para o consumo humano, a área de plantio de uma indústria agrícola no Ceará foi reduzida pela metade este ano. Duas fazendas inteiras tiveram de ser desativadas por falta de condições para manter a irrigação.

Na fazenda em Quixeré, 800 funcionários perderam o emprego. Foi um golpe para economia da região e para vizinhos da fazenda. Os responsáveis pela fazenda precisaram adquirir terras para plantar em outros estados com maior oferta de água para cumprir os contratos de exportação.

"Investi no Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de Apodi, onde a gente hoje tem outra fazenda, e no município de Inajá, no Pernambuco”, diz o gerente administrativo Francisco José do Nascimento.

Agora é só esperar que o tempo também esteja a favor dos produtores, já que as frutas do estado continuam conquistando mercados.

"O aumento do dólar vem influenciando cada vez mais as buscas pelo novo mercado. Então, esse ano nós estamos fazendo os primeiros testes com a Arábia Saudita e o Egito, e estamos nas conversas iniciais para começar um acordo comercial com os Estados Unidos", diz o gerente de exportação Marcellus Fernandes Júnior.

Atualmente, menos de 1% do total de frutas comercializadas no mercado internacional sai do Brasil.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Primavera: Floricultura tropical recupera áreas degradadas e nascentes no Noroeste fluminense

                            


Bom exemplo para ser citado. Sistema agroflorestal, compostagem e adubação verde melhoraram o solo e aumentaram oferta de água em sítio em Santo Antônio de Pádua.

No sítio Boa Sorte, em Santo Antônio de Pádua, no Noroeste fluminense, tudo são flores. Helicônias, bastões do imperador, alpinias e antúrios, entre outras espécies da floricultura tropical, além beleza e da geração de renda para a produtora Waninha Jardim, também são utilizadas para a recuperação de áreas degradadas da propriedade.

A adoção de sistema agroflorestal, que combina espécies arbóreas com cultivos agrícolas, utilização de compostagem e de adubação verde permitiram a descompactação do solo, devolvendo suas características físico-químicas em cerca de três hectares da propriedade. O plantio de árvores próximas a cinco nascentes está contribuindo para a recuperação e maior disponibilidade de recursos hídricos no sítio.

Com introdução de espécies consorciadas, que serviram como sombreamento para a produção de flores tropicais, Waninha utilizou plantas como o cacau, feijão guandu e grama amendoim, entre outras. Esse manejo vem gradativamente melhorando a fertilidade do solo e resultando no aumento da produtividade.

Servidora pública aposentada precocemente em decorrência de doença congênita que reduziu sua visão, Waninha Jardim buscou na floricultura uma alternativa de ganhos para o sítio, ao mesmo tempo em que descobria uma nova ocupação.

- Interagir com a natureza me permitiu relaxar, amenizando o foco do meu problema. Isso melhorou minha qualidade de vida e ainda estou gerando emprego para dois colaboradores que me auxiliam desde o plantio até a pós-colheita - afirmou.

Para a coordenadora do Programa Florescer, da secretaria estadual de Agricultura, Nazaré Dias, a prática sustentável adotada pela produtora está fazendo o diferencial da propriedade, em relação as áreas vizinhas, onde a forte estiagem tem afetado a atividade agropecuária.

Referência no Noroeste na produção de flores tropicais, a propriedade recebe alunos e excursões com produtores de outras regiões para conhecerem o sistema de cultivo adotado. As flores são vendidas para decoradores e igrejas nos municípios vizinhos da região.

Como será a primavera de 2015?

                              


A estação de transição para o verão está sob a influência do El Niño. A chuva deve ficar muito acima da média no Sul do Brasil. Áreas de São Paulo e de Mato Grosso do Sul também serão beneficiadas com muita chuva, mas outras partes do país, como o norte de Minas Gerais e a Região Nordeste ainda vão enfrentar meses de seca ou de chuva escassa.

Além disso, o fenômeno deixa a temperatura acima do normal e a estação promete ser quente especialmente no Sudeste e no Centro-Oeste.

A primavera começa nesse dia 23/9, às 5h20 (hora de Brasília), e marca o início da safra de verão, como o começo da semeadura da terra; bem como, a recomposição dos reservatórios nesse época do ano.  Mas, boa parte do país irá sofrer com a seca, como os estados do nordeste, que ainda estão lidando com a escassez de água.  Em outubro, segundo o meteorologista do Clima Tempo,  Alexandre Nascimento,  vamos ter muito calor; novembro, chuvas, e dezembro, seca ainda mais no Nordeste. 

De acordo com o mapa descrito, teremos chuva extrema nos estados do Sul, como Rio Grande e Santa Catarina, incluindo parte do Paraná, estados do Centro Oeste e do Norte.  Chuva regular e dentro da média, em parte de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de todo o Norte.

As chuvas abaixo do normal vão atingir quase a totalidade de Minas Gerais, Norde do Rio de Janeiro, todo o Espírito Santo e o Nordeste do país.

Nesse cenário estão importantes áreas de plantações de alimentos, o que nos coloca 2016 em cheque com possível aumento de preços de dimuição dos produtos nas centrais de abastecimento.

Veja análise do tempo na Primavera e início do Verão neste vídeo do Clima Tempo.


http://www.climatempo.com.br/videos/video/B5K1hJWm4C4

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Tomate, cebola amarela, batata: preços podem aumentar

   
 
Se depender do volume de mercadorias que está chegando na CeasaMinas, é bom ficar de olho em certos detalhes e começar a prestar atenção na queda de alguns hortigranjeiros que estão chegando à central de abastecimento para serem negociados. E, sinônimo de queda significa que haverá possível aumento de preços. E o tomate, a cebola e a batata, entre outros que iremos discutir aqui mais adiante, estão nesse patamar de alerta "amarelo".

Nós, do CeasaCompras.com, fizemos uma análise minuciosa do estudo elaborado pela diretoria técnica da Ceasa mineira, que tomou por base vários fatores que impactaram na movimentação de mercadorias, onde foi constatada uma queda geral de 7% no mês de agosto, se comparado à julho deste ano. No entanto, esse índice fica reduzido a 1% se comparado a agosto de 2014. A movimentação estimada em dinheiro é de R$ 366 milhões.

Com participação de 30,96% na movimentação de mercadorias na central, as frutas, ao contrário, vem tendo um aumento satisfatório, somando um total de 11,24% de crescimento entre julho e agosto passados, e de 8,22% no período de um ano. As frutas importadas, mesmo com a alta do dólar (elas são compradas com base na moeda americana), se recuperaram ao apresentar 23,07% de crescimento em mercadoria negociada. Mas mesmo assim está reduzido a 12,02%, entre agosto de 2015 e agosto de 2014.

Ovos

A produção de ovos que chega à CeasaMinas ainda continua apresentando queda: caiu 7,68% entre julho e agosto. Nos últimos doze meses o índice representa apenas 1,59%.

Dinheiro

O total geral representado em dinheiro circulando no mercado teve crescimento apenas de 1,36% no período de um ano: de R$ 186,4 milhões em agosto de 2014, para R$ 189 milhões em agosto deste ano.

Outras quedas e uma alta

O tomate apresentou queda de 10,14% de julho a agosto, apesar de ter aumentado 11,76% no volume de mercadoria negociada no mercado nos últimos doze meses. Temos também: quiabo (-22,10%), jiló (-30,53%) e milho verde (-26,15%). São as quedas maiores.

Em relação ao tomate, a culpa seria por conta do meio oeste mineiro - coisa considerada atípica para o período - que reduziu a oferta do produto. Mas, apesar desse recuo, os preços do tomate caíram devido a presença da produção negociada vinda da mesorregião metropolitana de Belo Horizonte, do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás e São Paulo.

O chuchu, depois de cair 35,87% em um ano, voltou a subir em volume no mercado, alcançando 25,53%, de julho para agosto, fazendo cair os preços ao consumidor.

Batata

No setor de hortaliças, raiz, bulbo, tubérculos e rizoma, a batata lisa teve movimentação de carga na central mineira recuada em 21,19%, entre julho e agosto. Apesar de ter apresentado crescimento de 79,66% no período de um ano.

No caso da batata, em 2015 houve redução de oferta para a CeasaMinas vinda de regiões produtoras do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba,  o que não aconteceu no ano passado. Neste caso, a central de abastecimento está recebendo batatas do oeste mineiro, Goiás e São Paulo. O que garante oferta estável, de acordo com estimativas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada - Cepea.

Cebola e alho

Depois de crescer 172,13% em volume negociado, entre agosto de 2014 e agosto de 2015, a cebola amarela recuou 13,32%, no volume negociado entre agosto e julho passados. O alho brasileiro, que cresceu 49,69% em um ano, apresentou queda de 5,35% nos últimos dois meses. Outras quedas apresentadas foram: cenoura (-11,64%), mandioca (-11,29%), inhame (-14,79%), beterraba (-31,88%).

Frutas em queda

Em relação às frutas brasileiras, as quedas acentuadas foram as da banana prata (-29,41%), mamão formosa (- 29,34%), mamão Havaí (-37,30%) e o melão (-39,72%).

Alta no volume

No caso das altas no volume de frutas negociadas na central mineira, o destaque ficaram por conta da tangerina ponkam (+ 35,59%), banana nanica (+ 34,72%), melancia (+ 19,74%) e maracujá (+ 10,82%).

Fique de olho na hora de ir ao supermercado ou à feira

                        
               

Objetivo é o de driblar a alta da inflação e dos juros nas compras.Alimentos e bebidas acumulam alta de 7,30% no ano e 10,65% em 12 meses. Inflação e taxa de juros altas comprometem o salário dos brasileiros e reduzem o poder de compra.

Ficar atento às promoções, evitar levar crianças às compras, ir à feira um pouco antes da hora da xepa e até optar por frutas, verduras e legumes da estação são algumas das sugestões que podem reduzir o valor da conta do supermercado e da feira.

Em agosto, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), acumulou alta de 9,53% em doze meses. No ano, de janeiro a agosto, o índice foi a 7,06%, o maior desde 2003, quando chegou a 7,22% no mesmo período.

Apesar de os preços dos alimentos de das bebidas terem apresentado desaceleração de julho para agosto, de 0,65% para -0,01%, influenciado pela queda da batata-inglesa (-14,75%), do tomate (-12,88%) e cebola (-8,28%), nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40%, o alho, 2,74%, e a carne, já acumula alta de 19,85% em doze meses.

No ano, segundo o IBGE, o grupo de alimentação e bebidas registrou inflação de 7,30%, acima do observado no acumulado do mesmo período da inflação total. Em doze meses, os alimentos já estão 10,65% mais caros, também superando o acumulado do IPCA no mesmo período.

A alta do dólar (a moeda chegou a R$ 3,90 nesta semana, depois que a agência de risco Standard & Poor's tirou o grau de investimento do Brasil – o "selo de bom pagador" do Brasil), também influencia o aumento do preço dos alimentos, como no caso do macarrão, por causa do trigo.

Veja a lista dos alimentos que mais caíram e os que mais subiram

Batata-inglesa, tomate e cebola ficaram até 14,75% mais baratos. A inflação deu um certo alívio ao bolso do brasileiro de julho para agosto, ao desacelerar de 0,62% para 0,22%, o menor índice para o mês desde 2010, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços dos alimentos e das bebidas também diminuíram de julho para agosto (de 0,65% para -0,01%). Os destaques ficaram com a batata-inglesa (-14,75%), com o tomate (-12,88%) e com a cebola (-8,28%). Mas nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40% e o alho, 2,74%.

Alimentos/Variação (em %)

Batata-inglesa: -14,75%

Tomate: -12,88%

Cebola: -8,28%

Açaí: -7,35%

Cenoura: -6,26%

Feijão-carioca: -3,37%

Feijão-fradinho: -3,29%

Feijão-mulatinho: -3,28%

Feijão-preto: -1,80%

Cerveja: - 1,21%

Farinha de mandioca: 4,40%

Alho:  2,74%

Suco de frutas: 1,93%

Leite longa vida: 1,69%

Carne seca e de sol: 1,58%

Hortaliças: 1,37%

Macarrão: 1,31%

Chocolate em barra: 1,19%

Cerveja fora: 1,13%

Frango em pedaços: 1,13%

Fonte: IBGE

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

ESPECIAL : Dez municípios fluminenses assinam convênio para ampliar classe média rural

                            

Com o apoio do Governo do Rio, o foco é promover a ascensão dos produtores. Ministra da Agricultura Kátia Abreu anunciou também as revitalizações da Cobal do Humaitá e da Cobal do Leblon, ambas na Zona Sul carioca, para serem referência na venda de produtos orgânico.

Dez municípios do Estado do Rio de Janeiro assinaram, nesta quinta-feira (10/9), termos de autorização permitindo ações do programa O Campo na Classe Média em seus territórios. O programa é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e tem como objetivo ampliar a classe média rural brasileira, por meio de ações que visem a mobilidade social. A assinatura dos acordos, no Palácio Guanabara, contou com as presenças da ministra de Agricultura, Kátia Abreu, e do governador Luiz Fernando Pezão.

Os convênios com as prefeituras fluminenses são a primeira etapa do processo de mapeamento de produtores rurais de cada um dos municípios, segundo critérios de renda, produtividade e desenvolvimento. Com o apoio do governo do Rio, o foco inicial é promover a ascensão dos produtores fluminenses da cadeia econômica de alimentos orgânicos, que abrange os municípios de Barra do Piraí, Pinheiral, Piraí, Rio das Flores, Rio de Janeiro, Santa Maria Madalena, São José de Ubá, Teresópolis, Trajano de Morais e Varre-Sai.

- No Estado do Rio, a produção de orgânicos é muito forte e essa atividade deve ser desenvolvida, pois é um excelente nicho e mercado. Queremos, inclusive, adaptar a Cobal do Humaitá e do Leblon para que sejam pontos de referência. Nossa ideia é que os pequenos produtores com baixa renda consigam chegar ao patamar da classe média, e o principal instrumento para isso é a qualificação e o uso da tecnologia, que ajudam a otimizar a produção agrícola. O programa vai oferecer assistência técnica por dois anos, com curso de qualificação de cerca de 200 horas. Os pequenos agricultores só precisam de oportunidade para conquistar uma melhor performance na hora de vender seus produtos e também na hora de comprar os insumos - explicou a ministra de Agricultura, Kátia Abreu.

O governador Luiz Fernando Pezão destacou a importância de incentivar a atividade agrícola no estado.

- É um ótimo programa, porque a agroindústria representa quase 9% do PIB do estado, gerando quase 700 mil empregos. E tudo o que vier de recursos e tecnologia para auxiliar os pequenos produtores fluminenses a se desenvolverem também é muito importante – afirmou Pezão.

O programa O Campo na Classe Média pretende promover 400 mil produtores rurais das Classes D e E para a Classe Média Rural até 2018. A intenção é agregar valor aos produtos dos pequenos agricultores, aumentando a produtividade e a competitividade. Na ação, o Governo Federal apoiará a criação de associações locais de produtores ou facilitar a integração em cooperativas existentes, corrigirá imperfeições de mercado, otimizando a compra de insumos e a venda de produtos, e também levará capacitação ao produtor, com cursos de gestão e de técnicas produtivas fornecidos pelo Sebrae.

Na crise, Minas inventa com sucesso

                         
 
Empresários mineiros criam cervejas artesanais com produtos típicos. Laranja, rapadura, café e goiabada se destacam entre os ingredientes. Animais do cerrado mineiro dão nome às bebidas feitas em Uberaba.

Do G1 Triângulo Mineiro

Unir produtos típicos da região mineira com uma bebida bastante apreciada pela população mundial. Esta foi a ideia de dois empresários de Uberaba, na hora de criar as cervejas artesanais Bicho do Mato. Os aromas e sabores diferentes conquistam o paladar dos consumidores que, aos poucos, descobrem os prazeres das cervejas especiais.

Os ingredientes básicos são os mesmos utilizados nas cervejas tradicionais. A arte está nas composições adicionais que contêm ingredientes típicos da região mineira, como laranja, rapadura, jabuticaba, café e até doces como a goiabada cascão.

Além dos sabores diversificados, os nomes que rotulam as cervejas também trazem um pouco de Minas Gerais. “A ideia surgiu por acaso, numa despretensiosa conversa em que tivemos a ideia de assimilar o produto a um bicho da nossa região. Assim, fizemos um estudo e sincronizamos o estilo da cerveja aos bichos. A IPA, que leva o nome de Lobo Guará, é uma cerveja forte de cor avermelhada e se assemelha ao lobo, que é um animal caçador e pelagem de tom avermelhada. Com isso, ajudamos a divulgar a cultura da nossa região, estampando nos rótulos diversos bichos do cerrado mineiro”, explicou o sócio-proprietário Christino Parreira Neto. No time dos animais utilizados na divulgação, os empreendedores também convocaram a Traíra, o Preguiça, o Tatupeba e a Queixada.

Oportunidade de negócio

A Cervejaria Bicho do Mato surgiu em 2014, quando os apreciadores da cerveja convencional, Christino Parreira e Vitor Costa, decidiram desvendar os mistérios e as composições das bebidas. Em uma das pesquisas realizadas pelos sócios, eles descobriram que era possível fazer cerveja em casa. “Achamos a proposta de fazer cerveja em casa fantástica. Assim poderíamos fazer os estilos que mais gostávamos e beber a hora que quiséssemos”, compartilhou Parreira.

No início, os amigos adaptaram os próprios equipamentos e trabalharam diferentes técnicas. Segundo os proprietários, a produção cresceu aos poucos. Quase um mês de trabalho para a liberação de 20 litros de cerveja. Todo o processo era feito no sítio da família de Christino e as bebidas eram distribuídas aos amigos e familiares. Mas, com o aumento dos equipamentos e aprovação dos degustadores, houve a necessidade de um espaço maior e, então, surgiu a oportunidade de comercialização.

Ao todo, a Bicho do Mato produz nove tipos de cervejas: Trigo (Traíra), Witbier (Preguiça), Pale Ale (Tatupeba), Session IPA (Queixada) e Índia Pale Ale (Lobo Guará). A empresa também oferece os estilos sazonais, vendidos uma vez por ano: Brown Porter (Chocolate de Pirata), em março, Russian Imperial Stout (Pezada), em junho, Double IPA (Chifrada), em agosto e Brazilian Blond Ale (Jabuticaba Gran Reserva), em dezembro.

A produção mensal chega a 500 litros por mês. Para o proprietário, no momento, a qualidade é mais importante que a quantidade. “A cervejaria prima pelo processo mais artesanal e natural possível. Se considerarmos do início ao fim do processo de produção, a cerveja leva, no mínimo, 30 dias para ficar pronta, devido ao respeito ao tempo natural de fermentação e maturação das cervejas. Com esse procedimento, a produção hoje é de cerca de 500 litros por mês”, destacou o sócio.

Além da crise

Os valores variam de R$ 10 a R$ 20 e, por enquanto, as cervejas são comercializadas somente em bares, restaurantes e hamburguerias da cidade de Uberaba. Contudo, os proprietários contam com a ajuda da internet e das redes sociais para a divulgação das obras-primas, possibilitando, assim, a remessa para qualquer região do Brasil.

Mesmo diante da crise econômica enfrentada pelo país, o segmento ainda novo de cervejas artesanais segue em expansão. A sede do consumidor por novos aromas e sabores é o que incentiva os empreendedores a enfrentar as dificuldades que podem surgir com a crise.

Atualmente, a meta de Christino e Vitor é dobrar a produção até meados de 2016, mas sem perder o toque artesanal, encontrado nas bebidas que têm a cara de Minas. “Acreditamos que, no futuro, cada região do Brasil terá sua cerveja local, com sua própria identidade, de acordo com seu clima, sua cultura e sua gastronomia”, avaliou Christino.

INFORME ECONÔMICO : Congresso internacional discute mercado atacadista em Campinas (SP)

                             
 
Evento contará com conferência e debates temáticos sobre situação dos mercados atacadistas e do setor de abastecimento. Começa no dia 23 deste mês.  

Sob o tema “O meio ambiente e o futuro dos mercados atacadistas”, o 29º Congresso Anual da União Mundial de Mercados Atacadistas (World Union of Wholesale Markets/WUWM), que será realizado entre os dias 23 e 26 de setembro, contará com a presença de especialistas nacionais e estrangeiros. Eles vão participar de uma conferência e de quatro debates específicos, destinados a discutir os impactos globais das mudanças climáticas na agricultura e os rumos dos mercados atacadistas e do setor de abastecimento.

A iniciativa, que ocorrerá no município de Campinas, maior polo tecnológico da América Latina, é promovido pela WUWM. A organização está a cargo da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN). A entidade reúne 23 centrais de abastecimento, que são responsáveis pela gestão de 56 entrepostos atacadistas instalados em todo o país.

Nesses espaços atuam produtores rurais, comerciantes atacadistas e varejistas, distribuidores e prestadores de serviços que buscam fornecer alimentos de qualidade à população. Esse complexo operacional respondeu, em 2014, pela comercialização de 15,7 milhões de toneladas de produtos frescos, o equivalente a R$ 28,8 bilhões (cerca de US$ 9,6 bilhões).

“Estamos seguros de que esse evento apresentará uma agenda temática de grande interesse para todos os gestores e operadores de mercados atacadistas de alimentos in natura, além de ser uma grande oportunidade para se trocar experiências inovadoras na gestão e nas operações de entrepostos atacadistas”, afirma Mário Maurici, presidente da ABRACEN, que também responde pela direção da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP).

DEBATES

Todas as discussões do 29º Congresso ocorrerão no dia 24/9 (quinta-feira), no Royal Palm Plaza. A conferência “Novos cenários para o abastecimento alimentar frente às mudanças climáticas”, às 9h, terá como palestrante o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Evaristo Eduardo de Miranda. Consultor da Presidência da República, com mestrado e doutorado em Ecologia pela Universidade de Montpellier, na França, ele presta assessoria para a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Banco Mundial, Organização dos Estados Americanos (OEA) entre outras instituições.

O primeiro debate temático, intitulado “Desafios para modernização e construção de novos mercados atacadistas na América Latina”, reunirá, às 10h, o gerente geral de Corabastos (Colômbia), Mauricio Parra; o gerente geral do Mercado Atacadista da Cidade do México, Julio Cesar Chávez Serna; o presidente do Mercado Atacadista de Montevidéu (Uruguai), Carlos Colacce Molinari; e o gerente geral da EMMSA (Peru), Jose Antonio Luna Bazo. A mediação será feita pelo presidente da WUWM, Manuel Estrada, que também é chefe do Departamento Internacional de Mercasa (Espanha).

A segunda mesa de discussão, “Os mercados atacadistas no século XXI – Maior eficiência e especialização dos serviços”, marcada para as 11h30, contará com o CEO da CEASA Rio de Janeiro, Paulo Jobin Filho; o diretor do Mercado Internacional de Rungis (França), Dominique Batani; o diretor de Estruturas Comerciais de Mercasa, Pablo González González. A moderação estará a cargo do professor de Economia da Unicamp, Walter Belik.

“Integração dos mercados atacadistas com os segmentos de produção e de varejo” é o terceiro painel temático, com início às 14h30. Participam dessa rodada a presidente do Conselho da Maryland Food Center Authority (Estados Unidos), Elizabeth Banthem; e o chefe de Comunicações Corporativa da CAR SCPA (Itália), Fabrizio Venturini. A mediação será do coordenador de pós-graduação acadêmica da ESPM, José Luiz Tejon.

O último debate, às 16h, leva o nome de “Mercados varejistas tradicionais e os novos modelos para distribuição varejista de alimentos – Agregação de valores aos produtos e a influência das campanhas promocionais para aumento do consumo”. Os palestrantes serão o diretor e gerente geral de Lo Valledor (Chile), Gonzalo Bravo Baltra; e o gerente geral da China Zhengzhou Grain Wholesale Market, Qiao Linxuan. O moderador da mesa será o vice-presidente de Varejo da WUWM, Roberto Alonso Gordón.

INSCRIÇÕES ABERTAS

Ainda é possível se inscrever no Congresso, que tem entre seus patrocinadores a Caixa Econômica Federal. Em relação aos participantes brasileiros, a ABRACEN oferece desconto de 50% para operadores de mercados, técnicos, acadêmicos, estudantes ou pessoas cuja atividade tenha alguma relação com o público e o tema do encontro. Para saber mais informações sobre o evento e a respeito das inscrições, basta acessar o site do evento ou contatar o e-mail info@abracen.org.br.

Até o momento, estão confirmados mais de 220 participantes. Além do Brasil, haverá delegações de 23 nações: África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Chile, China, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Índia, México, Itália, Polônia, Reino Unido, Rússia, Turquia, Peru, Índia, Nepal e Uruguai.

A programação prevê visitas técnicas à CEASA Campinas, ao Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) da CEAGESP e ao Mercado Municipal de São Paulo, além de uma exposição de produtos tradicionalmente comercializados nos entrepostos atacadistas brasileiros. O 29º Congresso servirá ainda para a realização da reunião anual dos membros, das seções regionais e da direção da WUWM. Haverá também o Encontro de Negócios, voltado a promover novas parcerias, em nível nacional e internacional, entre empresas e entidades do setor de abastecimento.

SOBRE A WUWM

A União Mundial de Mercados Atacadistas (WUWM) é uma associação sem fins lucrativos que envolve todos os campos e atividades relacionadas à promoção, desenvolvimento e intercâmbio de conhecimentos e informações sobre mercados de alimentos por atacado. A entidade reúne, atualmente, cerca de 200 membros em 45 países.

Alface é a dica de compra


                           
 
Hortaliça é comercializada entre R$ 0,53 e R$ 0,66 a unidade no atacado do Entreposto Terminal São Paulo

Nessa semana (9/9), a dica de compra sugerida pela Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP é um alimento bastante conhecido do consumidor. Trata-se da alface, com destaque para as variedades crespa e lisa.

No atacado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), ela é comercializada entre R$ 0,53 e R$ 0,66 a unidade. O período de maior safra vai de dezembro a maio, quando há aumento da produção em 25% — a verdura pode ser encontrada o ano todo.

A hortaliça é uma importante fonte de sais minerais, de cálcio e de vitaminas, especialmente a A. Ela ajuda a regular o funcionamento do intestino, dada a boa quantidade de fibras existentes.

Juntamente com o tomate, é a verdura preferida para as saladas, devido ao seu sabor agradável e refrescante e também à facilidade de preparo.

ORIGEM E TIPOS – Originária da Europa e da Ásia, a alface pertence à família Asterácea, como a alcachofra, o almeirão, a chicória e a escarola.

Sua folha pode ser lisa ou crespa, com ou sem formato de cabeça. Há ainda as que têm folhas roxas ou bem recortadas. A hortaliça do tipo americana é a que possui as folhas mais crocantes e forma de cabeça.

Quaisquer delas podem ser cultivadas no solo ou em uma solução nutritiva (mistura de água e nutrientes). Nesse caso, é a chamada alface hidropônica.

COMO ESCOLHER – As folhas devem apresentar aspecto fresco, ou seja, ser brilhantes, firmes e sem áreas escuras. Ao escolher a verdura, evite amassá-la ou quebrar suas folhas. Convém selecioná-la com cuidado pelo seu aspecto.

Ela também pode ser comercializada já picada e embalada. É fundamental que esteja exposta em gôndolas refrigeradas para garantir a adequada conservação. Não a compre quando as folhas estiverem murchas, amarelas e com pontos escuros, principalmente nas bordas.

Em 2014, deram entrada no ETSP mais de 49 mil toneladas do produto, provenientes das cidades paulistas de Piedade, Ibiúna, Mogi das Cruzes, Embu Guaçu e Cotia.

O que é a Fruta do Milagre?


                         
 
Você acredita que um pequeno fruto é capaz de transformar totalmente o sabor de outros alimentos? Conhecida como Fruta do Milagre, a Synsepalum dulcificum é rica em uma substância chama miraculina, que engana a percepção do gosto azedo e amargo na língua.

Ingerindo apenas um grão da Fruta do Milagre, você pode apreciar limões, tamarindos ou qualquer outro fruto sem sentir a menor acidez por aproximadamente 40 minutos. Originária do oeste da África, a fruta é cultivada na cidade de Cedral, centro-oeste paulista, e vendida na CEAGESP com exclusividade pela Frutícola Trindade (11) - 3643-8776..

Responsável pelas vendas, o sr. Makoto Aoki explica que muitas pessoas procuram a fruta por curiosidade. Sua característica ‘milagrosa’ a torna ideal para ser consumida antes da ingestão de medicamentos com gosto forte. A porção da Fruta do Milagre é vendida a preço médio de R$30, e pode durar até 10 dias se conservada em geladeira, além de poder ser congelada sem perder suas propriedades.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Teresópolis gastronômico tem plantas alimentícias não convencionais

                                           


Na Região Serrana fluminense, agricultores orgânicos aprenderam a identificar e utilizar essas espécies;

Jacatupé, cará roxo, língua de vaca, brinco de princesa, trapoeraba, erva de galinha, cipó chumbo, umbigo de banana, aipo chimarrão e maria pretinha são plantas pouco conhecidas, mas que podem ser encontradas nas áreas rurais e usadas na culinária. Com objetivo de divulgar a função alimentar de centenas dessas plantas espontâneas ou silvestres e também incentivar os agricultores a descobrir ou resgatar receitas com essas espécies, está sendo realizada, até amanhã (10), a 1ª Jornada sobre Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Estado do Rio de Janeiro.

O evento, com o apoio, entre outros, da secretaria estadual de Agricultura, através da Emater-Rio e do Programa Rio Rural, aconteceu em Teresópolis, na Região Serrana, um dos municípios incluídos na programação. No início da semana, um grupo de produtores orgânicos da Associação Agroecológica de Teresópolis (AAT) e outros interessados participaram de oficina sobre o assunto no Centro Interescolar de Agropecuária José Francisco Lippi, em Venda Nova. Eles degustaram dezenas de espécies e conheceram as diferentes possibilidades de uso das plantas na culinária, com opções de sucos, saladas e pratos quentes.

Embora desperte muita curiosidade, o tema não é novo. A utilização de plantas não convencionais na alimentação humana vem sendo registrada e incentivada por estudiosos, como o biólogo e professor do IFAM (Instituto Federal do Amazonas), Valdely Ferreira Kinupp.

- Plantas alimentícias são aquelas que possuem partes que podem ser utilizadas diretamente no consumo humano, tais como raízes, tubérculos, bulbos, rizomas, talos, folhas, flores, frutos, brotos e outras. Muitas dessas categorias não são corriqueiras, ou seja, não fazem parte do dia a dia da população de um determinado território - explicou Valdely, que ministrou a oficina em Teresópolis, Nova Friburgo e Trajano de Moraes, na Serra.

Desde 2002, Valdely atua na pesquisa e divulgação dessas espécies, tendo realizado um levantamento da riqueza de cerca de mil plantas com potencial alimentício. O professor desenvolve também trabalhos de cultivos experimentais baseados nos preceitos agroecológicos e análises nutricionais e sensoriais daquelas mais promissoras.

Sabores do campo

O engenheiro civil Leonardo Pimenta Caiano cultiva temperos produzidos no sistema agroecológico, num sítio em Vista Alegre,Teresópolis. O produtor descobriu as PANC na feira da AAT e revelou conhecer pouco sobre o tema.

- O que para uns parece ser mato, para outros é remédio e alimento. Na minha propriedade vamos apostar agora em algumas ervas para chá. Estou de olho também no coentro selvagem e na capuchinha - explicou.

Já Ana Litardo, também da AAT, prepara suco de clorofila, feito com as plantas não convencionais.

- Temos clientela interessada, por exemplo, em ora-pro-nóbis, caruru e peixinho, plantas já bem divulgadas. Esse contato com o especialista é importante para o agricultor reconhecer com tranquilidade as espécies no dia a dia - avaliou.

A jornada incluiu outras atividades técnico-científicas como lançamento de livro e uma visita à vitrine das PANC recém-implantada na Fazendinha Agroecológica Km 47, em Seropédica, na Região Metropolitana, e que servirá de matéria-prima para trabalhos de pesquisas da Embrapa Agrobiologia, Pesagro-Rio e UFFRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).

Usado no 'MasterChef', o assustador peixe-sapo é versátil e saboroso

                                         


Ele foi usado na prova da penúltima etapa do programa veiculado nesta terça-feira (8/9) pela Rede Bandeirantes de TV, o "peixe sapo", também conhecido na alta cozinha como Tamboril ou tambaril, é o nome vulgar dos peixes lophiiformes pertencentes aos géneros Lophius e Lophiodes. O tamboril é um peixe bentónico, que vive junto do fundo, que pode ser encontrado desde a zona de maré até aos 600 metros de profundidade. Nós já chegamos a falar sobre o seu sabor delicioso no Face do CeasaCompras e como encontrá-lo em determinadas feiras, como as da Ilha do Governador, Zona Norte do Rio.Ele também foi visto sendo preparado em um dos programas da TLC, na tv paga. Veja matéria da Folha.

"Não se acha esse peixe na França com cabeça porque ele dá medo, pode traumatizar as crianças e as mulheres grávidas", avisou, fazendo suspense, o chef Erick Jacquin, jurado do "MasterChef". "Não é fácil, mas é muito bom."

Ao descobrir o ingrediente durante o episódio desta quarta (8), Jacquin revelou o peixe-sapo, ou tamboril, "muito valorizado na França e pouco no Brasil".

O peixe foi preparado por Izabel Alvares, envolto em presunto cru, sobre um molho de tomates, cogumelos, vinho e creme de leite –a candidata venceu a prova e garantiu vaga na final da competição, que será transmitida na próxima quarta (16), contra Raul Lemos.

"O que esse peixe tem de feio, tem de gostoso", brinca o peixeiro Marcelo Nonaka, da Ocean Six. Em sua loja, no bairro paulistano de Moema, ele vende o tamboril limpo por R$ 36 por quilo. Quando o peixe está inteiro, o quilo custa bem menos: R$ 16. Isso porque a cabeça corresponde a boa parte do animal.

"Como ela é grande, os restaurantes aproveitam a bochecha e outras partes para caldos. Mas para limpá-lo é preciso um pouco de habilidade."

Segundo o livro "Larousse Gastronomique" (ed. Hamlyn), a carne branca e densa pode ser grelhada, frita, assada ou cozida.

"É o peixe que eu mais uso no restaurante", diz o chef Gustavo Rozzino, do TonTon. "O tamboril tem uma carne saborosa e firme, é muito bom para ensopados, como a moqueca."

O peixe, abissal, vive nas profundezas do mar e é conhecido como a "lagosta dos homens pobres", já que é usado –por causa da semelhança em textura– para "baratear" receitas que levariam o crustáceo. Encontrado no mar Mediterrâneo e no oceano Atlântico, no Brasil é capturado na região do Rio Grande do Norte –boa parte do produto é exportada.

De acordo com Rozzino, o tamboril vai bem com páprica, presunto cru, produtos defumados e vinho tinto.

Até o fígado do peixe-sapo tem uso: "É o foie gras do mar", diz Nonaka.

Eventualmente, o chef Ivan Ralston o serve no Tuju, na Vila Madalena. "Hoje mesmo vai chegar o fígado ao restaurante."

Nos pratos de Ralston, ele aparece defumado e servido com caldo de cambuci ou ainda ralado sobre uma torrada de pão de milho com ouriço.

"É maravilhoso esse peixe. Tem uma textura inacreditável", afirmou, durante o programa, a jurada Paola Carosella.

INFORME ECONÔMICO : Queda nos preços na Ceasa ES em agosto

                             


As frutas foram as que mais apresentaram baixas na venda direta na central de abastecimento capixaba.

O mês de agosto apresentou uma baixa nos preços dos produtos nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES), ofertados na unidade de Cariacica. A couve-flor, por exemplo, registrou uma queda considerável. Mais de 50%, se comparado ao mês de julho, de R$1,35, caiu para R$0,64 o quilo.

O mamão teve queda de 36,31%. O produto, que custava R$1,68 o quilo na semana passada, está sendo ofertado a R$ 1,07. A cebola teve diminuição de 22,14%. Em julho, estava a R$4,29 e, em agosto, a R$3,34 o quilo.

O tomate também registrou queda. De R$1,84 por R$1,45. A goiaba também apresentou um valor menor, dos R$2,00 em julho, para R$1,64 o quilo no mês de agosto. O pêssego teve 20% de queda no preço. De R$7,12 para R$5,69.

No período mais ameno, entre maio e setembro, as hortaliças se desenvolvem mais facilmente, exigindo menor esforço e menor gasto com energia e tecnologia e isso contribui para o aumento de oferta das hortaliças e, consequentemente, queda nos preços dos principais produtos.

INFORME ECONÔMICO : Preços na Ceagesp recuam 1,18% no total geral

                              


No ano, indicador registra retração de 0,85% e, nos últimos 12 meses, alta de 4,41%.

 
O Índice de preços da CEAGESP antevê em agosto a prevista trajetória de queda. “A retração no consumo, associada ao maior volume ofertado e a boa qualidade dos produtos, contribuíram para a redução dos preços praticados em grande parte dos produtos, notadamente legumes e verduras”, destaca Flávio Godas, economista da CEAGESP. Em agosto, a queda nos preços foi de 1,18%. Veja por setores:

1- O setor de frutas subiu 0,49%. As principais altas foram do maracujá azedo (46,3%), jaca (25,5%), melancia (20%), maracujá doce (18,4%) e atemoia (7%). As principais quedas foram do mamão papaya (-37,8%), ameixa estrangeira (-21,3%), morango (-18,3%), abacaxi havaí (-16,7%) e mamão formosa (-16%).

2- O setor de legumes registrou queda de 8,64%. As principais baixas foram do pepino japonês (-31,7%), vagem (-20,9%), jiló (-18,7%), ervilha (-17,4%), beterraba (-15,6%) e tomate (-11,4%). As principais altas foram do pimentão amarelo (27,7%), berinjela (22,7%), pimentão vermelho (19,8%) e cenoura (4,1%).

3- O setor de verduras caiu 7,38%. As principais quedas foram da couve (-30.5%), coentro (-28,1%), couve-flor (-19%), espinafre (-15,8%) e alface lisa (-13,2%). As principais altas foram do moyashi (17,9%), nabo (9,7%), cebolinha (6,5%) e milho verde (4,5%).

4- O setor de diversos recuou 6,86%. As principais quedas foram da cebola nacional (-19%), batata comum (-12,8%), batata lisa (-12%) e ovos (2,4%). As principais altas foram da canjica (4%) e coco seco (2,5%).

5- O setor de pescados registrou alta de 5,95%. As principais elevações foram da lula (22,6%), anchovas (20,4%), polvo (17,3%), robalo (16,6%) e cação (12,1%). As principais quedas foram da tilápia (5,8%), namorado (-5%), abrótea (-5%) e corvina (-4,6%).

- Tendência do Índice

De fato, as condições climáticas apresentam-se extremamente satisfatórias. O inverno mais quente e seco com a ausência de geadas nas regiões produtoras do sudeste favoreceu a oferta e a qualidade da maioria dos produtos comercializados.
Esta é a tendência para o próximo trimestre. Somente com a chegada do período de chuvas intensas associadas as altas temperaturas, previstas para o final de novembro e início de dezembro, este quadro deverá sofrer alteração. Até lá, a tendência é de preços reduzidos e deflação para a maioria dos alimentos in natura.

Agosto - 2015

Categoria    Índice %
Geral    -          1,18
Frutas-           0,49
Legumes-    8,64
Verduras-    7,38
Diversos*-    6,86
Pescados-    5,95

INFORME ECONÔMICO : “Preços das hortaliças vão continuar caindo”, diz economista da CEAGESP

                                  


Tendência, que auxilia no controle da inflação, é resultado da qualidade e do volume dos alimentos ofertados.

Levantamento da Seção de Economia e Desenvolvimento (SEDES) da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) mostra que, há quatro meses consecutivos, os preços de hortaliças registram queda, principalmente em relação às verduras.

O departamento é responsável pela elaboração do Índice de Preços CEAGESP, que indica a variação mensal dos valores praticados no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos (alho, batata, cebola, coco seco e ovos) comercializados no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).

“Evidentemente que estamos passando por uma fase de estagnação no consumo, que se junta ao fato de que no inverno há uma baixa tradicional no consumo de legumes, frutas e verduras. De todo modo, há uma queda acentuada nas hortaliças. Para se ter uma ideia, em agosto, o tomate já caiu, até o momento, 19,9% e a batata, 13%. Outro alimento que ainda continua caro, mas que tem registrado oscilação negativa é a cebola, que caiu 21,3%”, afirma o economista Flávio Godas, responsável pela SEDES.

Segundo ele, o setor de frutas também passa pela mesma situação. Entre as opções de compras sugeridas, o especialista indica a banana nanica e prata, laranja pera e lima, tangerina, limão e morango.

“Para os próximos meses, o cenário previsto reúne pontos importantes como a boa qualidade para a maioria dos produtos, volumes ofertados suficientes para atender o mercado interno, além de valores em baixa até o início do período de chuvas, previsto para o final de novembro e o início de dezembro. A tendência é que essa baixa nos preços venha a auxiliar no controle do nível da inflação”, diz Flávio Godas.

Confira matéria sobre esse assunto, exibida na manhã dessa quinta-feira (20/8), no telejornal Bom Dia Brasil, da TV Globo, que traz entrevista do economista da CEAGESP (na foto, Flávio Godas conversa com a reportagem no varejão noturno do ETSP).

Preços das hortaliças caíram 12% na CeasaMinas

                        


O preço dos hortigranjeiros caiu 8% no atacado da CeasaMinas em agosto quando comparado ao mês de julho. Muitos produtos estiveram em entressafra, o que elevou os preços na primeira metade do ano, e agora já estão com valores bons para o comprador. O grande destaque foram as hortaliças, que caíram 12% entre julho e agosto.

O preço da batata despencou 24% no período analisado, passando de R$ 1,39 para R$ 1,06. A batata é um dos produtos mais consumidos em Minas Gerais. Outro campeão de vendas, o tomate, também está mais barato. O quilo no atacado caiu 10%, saindo de R$1,48 para R$ 1,33. Entre julho e agosto, houve redução também no preço da cebola. O quilo no atacado caiu de R$ 3,83 para R$ 3,32.

A cenoura está com preço 12% mais baixo. O quilo custava R$ 1,46 e agora está saindo por R$ 1,29. Mas a hortaliça que teve maior queda foi a beterraba. O produto despencou 31,9%, caindo de R$ 1,38 para R$ 0,94.

Entre as frutas, a redução foi de 3% no preço. O grande destaque foi o mamão havaí. O quilo no atacado caiu 37% e passou a custar R$ 1,53. Outro mamão, o da variedade formosa, também teve forte redução de preço (-29%) no mês de agosto comparando com o mês de julho. O mamão formosa está saindo por R$ 1,18 na CeasaMinas.

A banana prata também teve forte redução de preço. A fruta caiu 29%, passando a custar R$ 1,20. Já a banana nanica teve 35% de aumento de preço, subindo de R$ 0,72 para R$ 0,97. Outras frutas que também subiram de preço foram a melancia (20%) e o limão tahiti (12%). O quilo da melancia na CeasaMinas subiu de R$ 0,76 para R$ 0,91.

Algumas hortaliças também tiveram alta de preços. É o caso do pimentão. Ele subiu 12%, passando de R$ 2,30 para R$ 2,58. O chuchu também está mais caro (25%). O quilo está saindo por R$ 0,59. Berinjela e pepino tiveram reajustes de 21% e 5%, respectivamente. Em agosto, a berinjela custou R$ 1,43 e o pepino R$ 0,98.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Nestlé e Carrefour abrem Casa da Nutrição em Sampa

                            
 
Parceria oferece aos consumidores dicas de alimentação equilibrada e vai até novembro. A Casa da Nutrição possui três ambientes.

A Nestlé, em parceria com o Carrefour, abriu na quarta (2/9), as portas da Casa da Nutrição, que vai estar nas cinco principais lojas da rede de supermercados na grande São Paulo. O objetivo da iniciativa é promover a interação das famílias com nutricionistas e dar a elas dicas de alimentação equilibrada.

A Casa da Nutrição tem três ambientes decorados: uma cozinha, onde os clientes vão poder descobrir mais sobre a composição de um café da manhã balanceado e tirar dúvidas; uma sala, onde aprenderão sobre a importância do consumo adequado do leite e sobre a melhor forma de ler e interpretar tabelas nutricionais e rótulos; e o quarto, onde haverá um jogo do Nescau Cereal.

Todos os espaços serão ambientados com a marca Nescau, patrocinadora desta edição Durante a visita, os clientes receberão lancheiras térmicas personalizadas da Nestlé com produtos. Para participar das dinâmicas da Casa da Nutrição, basta apresentar o cupom fiscal da loja Carrefor com 20 reais em compras de produtos Nescau.

Abaixo, veja os dias e horários de funcionamento do projeto:

Casa da Nutrição Nestlé
Todas as quartas, sextas, sábados e domingos, das 11h às 20h

Carrefour Pinheiro (Avenida Das Nações Unidas, 15.187)
Data: de 2 a 27 de setembro

Carrefour Osasco (Avenida dos Autonomistas, 1.542)
Data: de 30 de setembro a 11 de outubro

Carrefour Guarulhos (Avenida Benjamin Harris Hunnicutt, s/n)
Data: de 14 a 25 de outubro

Carrefour Anchieta (Via Anchieta 3398, KM 11.154)
Data: de 28 de outubro a 8 de novembro

Carrefour São Caetano (Rua Aquidaban, s/nº)
Data: de 11 a 22 de novembro

Fonte: M&M.

Guia de Preços

                            
 
A principal preocupação do Portal CeasaComoras.com (e consequentemente do Blog) é com a garantia de preços para produtores, comerciantes e consumidores, portanto este Guia de Preços serve como uma bússola para que se tenha uma ideia dos valores praticados pelas principais Ceasas do país sobre os produtos hortifrutigranjeiros.  Para isso, além de uma análise chamando atenção para as oportunidades praticadas por essas centrais de abastecimento, nós colocamos também a tabela que é publicada todos os dias pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros - PROHORT, do governo federal, que avalia os preços praticados por 22 mercados de todo o páis: do Rio Grande do Sul ao Tocantins.  Essa tabela será atualizada pelo nosso Portal todas as terças e quintas-feiras, traçando um perfil do que está mais em conta principalmente nos estados da Região Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo).


Ceasas do Rio e ES têm cesta com dez produtos a menos de R$1


Para o consumidor, os grandes destaques nessa venda por atacado são o chuchu e o repolho, ambos custando menos que R$ 0,50 o quilo. Na Ceagesp os preços estavam acima de R$ 1.

Os jornais da semana anunciaram a queda nos preços dos alimentos e nossa reportagem foi atrás das novidades mais acentuadas, constatando que em pelo menos duas centrais de abastecimento, a do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, tinham dez produtos custando de R$ 1 para baixo, seguidas de perto pela CeasaMinas, que tinha 9. O mais impressionante ficou com a maior central da América Latina, a Ceagesp (SP), que tinha apenas três produtos: Aipim (R$ 0,93); milho verde (0,57) e repolho a R$ 0,55.  Uma tabela de preços praticamente alta no estado paulista.

Na Ceasa do Rio, sendo a maior delas localizada no bairro do Irajá, na capital carioca, os preços praticados na sexta-feira (4/9) são os seguintes: Beterraba (R$ 0,91); chuchu (R$ 0,46), laranja pêra (R$ 0,92), mamão formosa (R$ 0,98), aipim (R$ 0,91), milho verde (R$ 0,60), pepino (R$ 0,96), repolho (R$ 0,60), abobrinha (R$ 1) e brócolis (R$ 1). Todos os preços por quilo.

Ceasa capixaba, mercado de Vitória (ES), os preços são os seguintes: Chuchu (R$ 0,29), coco verde- unidade (R$ 0,76); couve-flor-unidade (R$ 0,70); jiló (R$ 0,94), laranja pêra (R$ 0,78); aipim (R$ 0,69), milho verde (R$ 0,75), pepino (R$ 0,73), repolho (R$ 0,36) e vagem (R$ 0,91).

Na CeasaMinas, mercado de Belo Horizonte, os preços são os seguintes: Abóbora (R$ 0,91), abobrinha (R$ 0,83), beterraba (R$ 1,05), chuchu (R$ 0,42), laranja pêra (R$ 0,90), aipim (R$ 0,54), milho verde (R$ 0,63), pepino (R$ 0,79) e repolho (R$ 0,35).

Veja outros preços no acessando o Ícone do PROHORT em nosso portal www.ceasacompras.com

Informe Econômico : Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP

                         
 
A CEAGESP lança, a partir desta quarta-feira, a terceira edição do Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP. O objetivo é dar visibilidade ao Setor de Pescado do Entreposto Terminal São Paulo, na Vila Leopoldina, em São Paulo, que abastece feiras, peixarias, restaurantes e supermercados de São Paulo e outras cidades.

No mesmo formato dos anteriores, todas as semanas, o evento gastronômico da CEAGESP destacará receitas feitas com peixes e frutos do mar. A ideia é mostrar toda a diversidade e as várias opções de preparo dos produtos, como forma de incentivar o consumo de pescado.

Por um preço único, as pessoas poderão comer à vontade mais de 30 pratos diferentes à base de peixes e frutos do mar. O valor inclui entradas, saladas, pratos quentes, e a paella gigante e os camarões no espeto servidos nas mesas à vontade, sucesso dos Festivais anteriores.

SERVIÇO
Festival de Pescado e Frutos do Mar CEAGESP 2015
Quando: De 9 de setembro até 06 de dezembro.
Funcionamento: De quarta a domingo
Horário: Quarta e quinta, das 18h à meia-noite; sexta e sábado, das 18h às 1h; Domingo das 11h30 às 17h.
Preço: R$ 62,90 (por pessoa). Vinhos, sucos, refrigerantes, sobremesas e café serão cobrados à parte.
Pagamento: Dinheiro, cartão de débito e crédito Visa, Mastercard e Elo.
Onde: No Espaço Festivais Gastronômicos CEAGESP.
Entrada: Portão 4 da CEAGESP (Av. Dr. Gastão Vidigal - Vila Leopoldina).
Estacionamento: Portão 4, com preço fixo de R$ 10,00, válido para todo o período em que o frequentador estiver no evento (com carimbo do caixa do Festival).
Site do evento: www.festivaisceagesp.com.br