quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Fique de olho na hora de ir ao supermercado ou à feira

                        
               

Objetivo é o de driblar a alta da inflação e dos juros nas compras.Alimentos e bebidas acumulam alta de 7,30% no ano e 10,65% em 12 meses. Inflação e taxa de juros altas comprometem o salário dos brasileiros e reduzem o poder de compra.

Ficar atento às promoções, evitar levar crianças às compras, ir à feira um pouco antes da hora da xepa e até optar por frutas, verduras e legumes da estação são algumas das sugestões que podem reduzir o valor da conta do supermercado e da feira.

Em agosto, a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), acumulou alta de 9,53% em doze meses. No ano, de janeiro a agosto, o índice foi a 7,06%, o maior desde 2003, quando chegou a 7,22% no mesmo período.

Apesar de os preços dos alimentos de das bebidas terem apresentado desaceleração de julho para agosto, de 0,65% para -0,01%, influenciado pela queda da batata-inglesa (-14,75%), do tomate (-12,88%) e cebola (-8,28%), nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40%, o alho, 2,74%, e a carne, já acumula alta de 19,85% em doze meses.

No ano, segundo o IBGE, o grupo de alimentação e bebidas registrou inflação de 7,30%, acima do observado no acumulado do mesmo período da inflação total. Em doze meses, os alimentos já estão 10,65% mais caros, também superando o acumulado do IPCA no mesmo período.

A alta do dólar (a moeda chegou a R$ 3,90 nesta semana, depois que a agência de risco Standard & Poor's tirou o grau de investimento do Brasil – o "selo de bom pagador" do Brasil), também influencia o aumento do preço dos alimentos, como no caso do macarrão, por causa do trigo.

Veja a lista dos alimentos que mais caíram e os que mais subiram

Batata-inglesa, tomate e cebola ficaram até 14,75% mais baratos. A inflação deu um certo alívio ao bolso do brasileiro de julho para agosto, ao desacelerar de 0,62% para 0,22%, o menor índice para o mês desde 2010, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços dos alimentos e das bebidas também diminuíram de julho para agosto (de 0,65% para -0,01%). Os destaques ficaram com a batata-inglesa (-14,75%), com o tomate (-12,88%) e com a cebola (-8,28%). Mas nem tudo ficou mais em conta. A farinha de mandioca, por exemplo, subiu 4,40% e o alho, 2,74%.

Alimentos/Variação (em %)

Batata-inglesa: -14,75%

Tomate: -12,88%

Cebola: -8,28%

Açaí: -7,35%

Cenoura: -6,26%

Feijão-carioca: -3,37%

Feijão-fradinho: -3,29%

Feijão-mulatinho: -3,28%

Feijão-preto: -1,80%

Cerveja: - 1,21%

Farinha de mandioca: 4,40%

Alho:  2,74%

Suco de frutas: 1,93%

Leite longa vida: 1,69%

Carne seca e de sol: 1,58%

Hortaliças: 1,37%

Macarrão: 1,31%

Chocolate em barra: 1,19%

Cerveja fora: 1,13%

Frango em pedaços: 1,13%

Fonte: IBGE

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