terça-feira, 31 de outubro de 2017

Greenpeace alerta para agrotóxicos em alimentos comprados em SP

Testes da ONG mostram que 36% dos alimentos têm agrotóxicos acima do limite ou proibidos. Nos levantamentos com alimentos como arroz, feijão e café, mostrou ainda que 60% das amostras apresentam pelo menos algum tipo de resíduo de pesticida.

                 Tomates, alto índice de pesticidas
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Testes feitos em 12 alimentos comuns da dieta do brasileiro, entre eles o arroz e o feijão, mostraram que 36% apresentavam irregularidades em relação a agrotóxicos: ou apresentavam pesticidas totalmente proibidos no Brasil para qualquer alimento; ou continham níveis de produtos proibidos para aquela cultura específica; ou, ainda, contavam com resíduos acima do limite permitido por lei.

A pesquisa, divulgada nesta terça-feira (31), foi feita pela ONG Greenpeace. A organização coletou amostras de centros de distribuição de São Paulo e do Distrito Federal, em setembro. Os testes foram realizados pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do Estado.

O Greenpeace testou o arroz branco e o integral, o feijão preto e o carioca, o mamão formosa, o tomate, a couve, o pimentão verde, a laranja, a banana nanica, a banana prata e o café. Ao todo, a ONG testou 113 kg de alimentos.

Parte dos alimentos foi escolhida por ser representativa na dieta do brasileiro, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e outra parte por apresentar altos índices de agrotóxico (como couve, pimentão e tomate).

"A nossa amostra é pequena, e o objetivo do estudo não foi o monitoramento, que deve ser feito pelo governo, mas mostrar que estamos colocando agrotóxico todos os dias na mesa", diz Marina Lacôrte, especialista do Greenpeace em Agricultura e Alimentação. "Desafiamos qualquer centro a realizar o teste. Vai encontrar agrotóxico", comenta.

Os resultados são consistentes com pesquisa feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com amostras coletadas entre 2014 e 2015; na ocasião, a agência mostrou que 58% dos alimentos tinham algum resíduo de agrotóxico.

Testes realizados pela Proteste em 2016 também mostraram que mais de um terço dos alimentos tinha agrotóxicos ilegais. A entidade testou amostras de oito tipos alimentos.

A dificuldade dos estudos

"É bem complexo você chegar a uma representatividade estatística porque a quantidade de produtores é muito grande e há uma variedade de alimentos. Nem o FDA (órgão americano), nem a Anvisa conseguem”, diz Karen Friedrich, toxicologista e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que fez o parecer técnico do estudo. "Então, trabalhamos com amostras, mas o que vemos é que os dados têm sido consistentes ao longo dos estudos", explica.

A consistência nos estudos é importante porque muitas vezes se conta com a 'sorte', diz a toxicologista.

"Quando você vai a um supermercado, por exemplo, o alimento vem de vários produtores porque a quantidade de gente para abastecer é grande", explica Karen. "Tem produtor que usa mais agrotóxico que outro. Então, às vezes, vai depender da sorte", comenta.

Mais de um tipo de resíduo

Um fator que preocupou a ONG foi a presença de mais de um tipo de agrotóxico nos alimentos. Segundo o Greenpeace, a interação entre mais de um tipo de pesticida gera um "efeito coquetel" não totalmente mapeado por autoridades.

A pesquisa constatou que o pimentão, por exemplo, apresentou sete tipos de resíduos, incluindo agrotóxicos proibidos.

Também três das quatro amostras de mamão apresentaram quatro tipos diferentes de resíduos. Uma das amostras continha um pesticida não permitido para o mamão, a famoxadona, e outro resíduo em níveis nove vezes acima do permitido: o difenoconazol.

"Estudos experimentais em animais mostram que a ingestão de misturas de agrotóxicos pode ser mais tóxica. Estudos com populações expostas ambientalmente a vários agrotóxicos também mostram a possibilidade de interação", diz Karen Friedrich.

Fiscalização e incentivos

Para Friedrich, seria importante haver um trabalho de rastreamento dos alimentos que mais apresentam problemas. "Isso significa pegar aquele alimento, identificar o produtor, fiscalizar e orientar sobre modos de produção sem agrotóxicos", diz. Ela comenta que esse trabalho já é feito em algumas regiões do país, como Santa Catarina e Paraná, mas não há uma ação em nível nacional.

Outra questão é que a comercialização de agrotóxicos é isenta de impostos no país, diz ela. "Então, para o produtor é mais barato trabalhar com o agrotóxico", diz. A toxicologista diz, ainda, que há poucos incentivos para a produção de alimentos orgânicos e que o processo para a obtenção da certificação ainda é muito caro no país.

Fonte G1

Banana prata e tomate estão mais em conta


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Coco verde, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, tomates, pepinos, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, coentro, salsa, rúcula, espinafre, repolho verde, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão formosa, mamão papaya, lima da pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja lima, tangerina murcot, maçã importada, pera importada, abobrinha italiana, pimentão verde, berinjela, abóbora japonesa, batata, doce amarela, abóbora seca, erva doce, agrião, milho verde, salsão, repolho roxo, couve-flor, erva doce e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxis, carambola, figo roxo, pêssego dourado, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, laranja baia, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, abóbora seca, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimenta vermelha, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, brócolis comum, rabanete, coentro, salsão, erva doce, cebola roxa, coco seco e ovos.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Consumidores preocupados com alimentos e a saúde

“O consumidor valoriza a saúde e paga mais caro por alimentos saudáveis”, explica Helio Mattar, do Instituto Akatu, que falou para a revista Época sobre as tendências de consumo alimentício no Brasil e como essas atitudes influenciam a sociedade, indústria e o meio ambiente. Devido à sua importância, estamos reproduzindo aqui no Blog.

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Os consumidores nunca estiveram tão preocupados com a origem dos alimentos que chegam à mesa. A consciência sobre o impacto dos produtos em toda a cadeia de produção, desde o campo até o lar dos brasileiros, é parte do caminho para um mundo mais sustentável. O presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, fala sobre as tendências de consumo alimentício no Brasil e como essas atitudes influenciam a sociedade, indústria do setor e o meio ambiente.

O que são alimentos sustentáveis?

– O alimento sustentável é aquele em que o processo de produção não exerce impacto negativo sobre os trabalhadores, nem sobre a saúde das pessoas que vão consumí-lo. No Akatu, nós sempre dizemos que em uma sociedade insustentável, nenhum produto vai ser sustentável por ele próprio. Basta pensar, pegue um alimento orgânico, produzido da melhor forma possível, com tecnologia de regeneração da terra, trabalhadores bem cuidados e todas as precauções com a saúde do consumidor. Mesmo assim, esse produto vai ser transportado por uma frota de caminhões, principalmente no Brasil que não tem nenhum outro tipo de transporte, e vai causar impactos ambientais negativos. Então é importante reforçar que o alimento pode ser sustentável na produção em si, mas não consegue o mesmo no sentido mais abrangente da cadeia de produção.

Com o que as pessoas deveriam se preocupar ao comprar alimentos?

– A primeira preocupação deve ser com o meio ambiente. Saber de onde veio o alimento, como ele foi produzido, que impactos ambientais ele gerou. Se foi usado agrotóxico, quais especificações foram seguidas e se houve proteção adequada dos trabalhadores que manusearam o produto químico. Do ponto de vista social, observar se não houve trabalho de crianças, tendo em vista que a área agrícola é a que mais tem mão de obra infantil, e se não envolveu trabalho em condições de escravidão. Muitas pessoas também estão se preocupando em saber se o alimento é produzido em pequenas comunidades, pois elas sentem que estão contribuindo com a melhoria da sociedade se consumirem produtos oriundos de pequenos produtores. O terceiro aspecto leva em conta o próprio bolso do consumidor, pois ao fazer pela economia, ele também faz muito pela sociedade e pelo meio ambiente. Por exemplo, ao fazer o planejamento semanal do cardápio, podemos verificar quais ingredientes já possuímos e assim evitar o desperdício. E utilizar receitas ocultas, que aproveitem os alimentos por inteiro, como cascas, talos, sementes, frutas machucadas, entre outros.

De forma geral, você acredita que o consumidor brasileiro esteja mais consciente?

– Eu acho que é um processo, na verdade. O que o Akatu tem de dados, uma pesquisa feita há quatro anos, mostra que em torno de 30% dos consumidores brasileiros leem os rótulos dos produtos antes de comprar. Esse já é um bom resultado. Agora, se esse indivíduo segue de fato as instruções, como a quantidade ideal de consumo diário, por exemplo, fica difícil saber. Sobre a opção do comprador por alimentos orgânicos, as vendas desses produtos vêm aumentando. Esse número está crescendo entre 15% e 30% ao ano, dentro dos grandes supermercados, que representam cerca de 35% das vendas de alimentos. Isso já é um indicador sobre a preocupação com a origem dos produtos.

Com relação a restaurantes, o que você destacaria como modelo de sustentabilidade?

– Os cuidados não são diferentes dos que os consumidores devem ter. Selecionar ingredientes de boa qualidade, saber das origens desses produtos, que tipos de cuidados foram tomados na produção e no transporte e evitar o desperdício de alimentos. Um bom exemplo a ser citado é o de um refeitório, no Rio de Janeiro, que ainda é um experimento em pequena escala, feito pela Gastromotiva, uma organização sem fins lucrativos, juntamente com o chef Massimo Bottura. Eles utilizam produtos excedentes de feiras e supermercados, que recebem de graça, e aproveitam totalmente essas sobras de alimentos. Outro exemplo é o Ivan Halston, chef de São Paulo, que está usando ingredientes brasileiros, da estação, além de plantas alimentícias não convencionais, como feijão-borboleta e erva-jabuti. Plantas que geralmente são consideradas ervas daninhas. Além disso, ele compra a pele do bacalhau e faz um tipo de caldo. O alimento é muito nutritivo, mas costuma ir para o lixo. Esses são exemplos de ações que vários restaurantes poderiam estar fazendo para reduzir o desperdício de alimentos.

Qual é a conexão entre o consumo consciente dos alimentos, a saúde do homem, dos animais e do planeta?

– Se existe um produto sustentável que ajuda muito o planeta, a saúde do homem, o bem-estar social e dos animais, esse é o alimento. Ele é consumido em quantidades expressivas diariamente, três vezes ao dia, por praticamente todo mundo, pelo menos por quem tem segurança alimentar. Uma pesquisa que fizemos mostra que o primeiro fator que faria o consumidor brasileiro deixar de consumir um alimento seria saber que a produção envolveu o maltrato de animais. O segundo elemento, seria saber que o produto tem impacto negativo sobre a saúde. Ambas são preocupações com a vida. Além disso, é bom lembrar que, no ano passado, o Brasil superou os 50% de pessoas com sobrepeso. Esse é um problema não só para o sistema se saúde pública, que vai ter um custo adicional para o tratamento das doenças acarretadas pela obesidade, mas para o indivíduo em si. Num período de 40 anos, juntamente com o aumento de renda da população, houve também a elevação nas taxas de consumo de alimentos ultraprocessados, como salsichas, biscoitos e refrigerantes. A conveniência do alimento industrializado fez com que a população não pensasse nos impactos negativos que o consumo excessivo desses produtos gera.

O que os consumidores podem fazer para incentivar a produção de alimentos mais saudáveis e que tenham um processo de produção menos agressivo ao planeta?

– O consumo é um voto. E você pode votar bem ou mal. Se votar bem, faz com que a sociedade siga naquela direção, pois as pessoas que você conhece te veem votando bem e vão querer seguir o exemplo. Sendo assim, o número de pessoas que vão dando exemplaridade às outras aumenta. Portanto, a escolha mais adequada não é individual, mas para a sociedade como um todo. É isso que os consumidores devem fazer para incentivar a produção de alimentos mais adequada e sustentável.

Quais são as melhores notícias sobre alimentos atualmente?

– Várias empresas estão cuidando do bem-estar animal. Por exemplo, na produção e comercialização de ovos de galinhas poedeiras fora de gaiolas, listamos algumas como a Unilever, Cargill, Bunge, a Hemmer Alimentos e o Grupo Pão de Açúcar, todas já não aprisionam as aves em jaulas. A segunda boa notícia é a redução de sódio e açúcar. Há alguns anos, houve uma negociação difícil entre as empresas e a Anvisa sobre isso. As indústrias defendiam que o paladar das pessoas está ligado à quantidade de açúcar, sódio e gordura contida nos produtos. E, de fato, as mudanças nesse sentido são lentas. O Brasil não é uma exceção nisso. Outro ponto é que o mercado brasileiro de bebidas e alimentos saudáveis chegou a quase 100 bilhões em vendas, no ano passado. O que nos colocou na 5ª posição no ranking mundial. A categoria de orgânicos foi a que mais cresceu, em média geral 18% ao ano. Isso mostra que as pessoas estão valorizando a saúde cada vez mais, pois o alimento orgânico é um pouco mais caro. E, por último, as certificações, além da de bem-estar animal, os selos de fair trade [comércio justo] que estão começando a aparecer.

Qual a importância de eventos que impulsionam o consumo consciente e sustentável de alimentos, como o Festival Origem?

- No Akatu dizemos que a sustentabilidade vai ser fruto de cinco coisas. Primeiro, mudanças tecnológicas, como mais energia e matérias-primas renováveis. Segundo, maior consciência do consumidor, que também já está acontecendo, por intermédio das escolas, das mídias e dos institutos. Terceiro, a elaboração de políticas públicas, pois não vai haver mudança se não privilegiarmos o mais sustentável e desprivilegiarmos insustentável. Quarto, mudanças radicais nos produtos e serviços do setor alimentício na direção de alimentos mais saudáveis, pois a sociedade não vai conseguir bancar os custos de doenças. Além disso, vai ser preciso que os produtos sejam mais duráveis, para evitar desperdício. E, finalmente, organizar a sociedade em comunidades menores, pois assim fica mais fácil enxergar as necessidades e os benefícios das ações diárias. Citei esses cinco fatores porque que o Festival Origem inclui no evento vários atores, como o consumidor, o produtor, o governo e a academia, que vão ter o que dizer a respeito da sustentabilidade alimentar e fazer uma conscientização geral sobre o assunto.

kefir, um superiogurte, promete melhorar o sistema imunológico

Ele é azedo. Mas leva mais variedade e maior concentração de micro-organismos probióticos do que o iogurte comum. Ao mesmo tempo, também é fonte de cálcio, essencial para a integridade óssea e prevenção da osteoporose, sobretudo em crianças e idosos. Outros benefícios potenciais associados ao kefir são a facilitação da síntese de vitaminas do complexo B e o aumento da absorção de minerais como ferro, cálcio e zinco.

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O kefir está entre os alimentos que vêm se popularizando entre os amantes das comidas naturais. É uma bebida probiótica fermentada a partir da ação de micro-organismos em leite. Sua produção é caseira, simples e de baixo custo. O kefir já pode ser encontrado em supermercados. Além de ter diversas utilidades na culinária, pesquisadores afirmam que o kefir regula a flora intestinal, melhora o sistema imunológico, auxilia no tratamento da depressão e previne vários problemas que afetam o corpo humano, como alergias e doenças inflamatórias.

O kefir é um alimento fermentado. Parece um iogurte. Mas tem um sabor mais azedo. A diferença é que o kefir tem mais variedades de bactérias e levedura. Para fazer o kefir, o leite é fermentado com um mix de dez a 20 tipos diferentes de bactérias e levedura. Os iogurtes usam três ou quatro tipos de bactérias. Além disso, um bom kefir pode ter uma concentração de 40 bilhões de micro-organismos vivos por xícara. A maioria dos iogurtes tem 1 bilhão.

Para fazer o iogurte kefir caseiro são necessários apenas duas colheres de sopa de grãos das colônias de bactérias e 1 litro de leite e deixar fermentar por aproximadamente seis horas em temperatura ambiente. Além do iogurte, as pessoas podem produzir coalhada, cremes e misturar o kefir em sucos de fruta. Os grãos de colônias de bactérias e levedura costumam ser doados em sites específicos, universidades e comunidades nas redes sociais. As comunidades doam os grãos para começar a fermentação e explicam como fazer o processo sem custo.

Marcela Voris, médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), explicou que o kefir faz uma limpeza no intestino, eliminando os organismos que prejudicam o funcionamento do metabolismo e recompondo a flora intestinal. Além de melhorar o sistema imunológico de quem consome, ela afirma que os alimentos probióticos vêm apresentando efeitos positivos no tratamento de alguns casos de depressão. “O kefir pode ter um efeito relaxante no organismo. Por conter triptofano, um aminoácido responsável pela produção de melatonina [hormônio do sono] e serotonina [hormônio do bem-estar], ele pode, sim, auxiliar no tratamento de pessoas depressivas.”

De acordo com pesquisas realizadas na Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), os micro-organismos probióticos presentes no kefir, sobretudo lactobacilos, também exercem efeitos potencialmente benéficos no controle dos níveis de colesterol. Além disso, o kefir possui baixo teor de lactose, quando comparado ao leite de vaca, devido à degradação parcial da lactose pelos micro-organismos presentes nos grãos. Ao mesmo tempo, também é fonte de cálcio, essencial para a integridade óssea e prevenção da osteoporose, sobretudo em crianças e idosos. Outros benefícios potenciais associados ao kefir são a facilitação da síntese de vitaminas do complexo B e o aumento da absorção de minerais como ferro, cálcio e zinco.

Fonte Época

Norte do país produzindo mais cacau e chocolate

Aos poucos o estado do Pará se consolida como o maior produtor de cacau do país, com 120 mil toneladas produzidas. Quem ganha com isso é a floresta Amazônica, cada vez mais preservada, aponta reportagem da revista Época.

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Ademir Venturin, pequeno agricultor de Medicilândia, no interior do Pará, tem uma rotina dupla. Além de cuidar de seus cacaueiros, acumula o cargo de diretor de mercado da Cacauway, pequena fábrica de chocolate gerenciada pelos produtores locais. A meta é ampliar o mercado das barras e dos bombons da marca dentro e fora do Pará. “É uma iniciativa ainda nova e muito pequena, mas foi uma forma que encontramos de explorar o nosso produto para além da matéria-prima”, diz.

É um desafio bem diferente do que Venturin encontrou em 1985, quando desembarcou na cidade à beira da Rodovia Transamazônica e hoje vizinha da Hidrelétrica de Belo Monte, vindo do Espírito Santo para criar gado. Ele faz parte das grandes levas de brasileiros que migraram para o Norte a partir dos anos 1970 em busca da promessa de terras baratas e cultivo livre. Foi quando a pecuária e monoculturas como milho e arroz se espraiaram pela Amazônia e começou o enorme rombo do desmatamento na floresta.

 “Não havia contexto ambiental nenhum. Ganhava-se uma premiação para desmatar mais”, conta o capixaba, que há dez anos abandonou a pecuária para se especializar no cacau. “Hoje estamos recuperando todas as áreas desmatadas de Medicilândia com o cacau.” Agora ele faz parte de um outro grupo que cresce: o das centenas de pequenos produtores que estão se beneficiando do boom da fruta do chocolate que tomou o Pará e trouxe uma alternativa de produção mais sustentável.

“A produção cresce a uma taxa de quase 10% ao ano”, diz Fernando Mendes, chefe de pesquisas da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura. O estado, que produzia 90.000 toneladas de cacau ao ano em 2014, chega a 120.000 toneladas hoje, o que o coloca atualmente na posição de maior produtor do país – ultrapassou a Bahia no ano passado, onde uma seca severa ajudou a derrubar a produção do patamar de 180.000 toneladas anuais para a faixa das 110.000 toneladas. “São 172.000 hectares de área plantada no estado hoje”, diz Mendes. “Dessas, 140.000 são áreas de desmatamento recuperadas.”

Isso acontece porque, diferentemente da pecuária ou da monocultura, o cacau precisa de sombra para crescer – ou seja, precisa de floresta. Conforme os pastos antigos se tornam improdutivos e, por outro lado, crescem a fiscalização e o cerco legal ao desmatamento, o cacau, fruto nativo da Amazônia, acabou emergindo nos últimos anos como uma alternativa triplamente vantajosa para a região: não desmata, ajuda a reconstituir as áreas devastadas e ainda gera renda para os pequenos produtores.

“Uma propriedade rural típica aqui tem parte da floresta que já foi tirada para alguma atividade, como pecuária ou extração de madeira”, conta Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O que se está fazendo com o cacau, explica, é pegar a área desmatada, em muitos casos já pouco produtiva, e criar nela o sistema chamado agroflorestal, que não chega a replicar a mata original, mas mescla o plantio de árvores altas com culturas que crescem em sua sombra. “Plantam-se muitas fruteiras, aumenta o número de pássaros e animais, cria-se uma temperatura agradável, mais água é retida e mais carbono fixado. É o meio caminho entre a floresta e a agricultura”, diz Veríssimo.

Bananeiras são um exemplo de pés que garantem sombra. Jatobá, ipê e andiroba, árvore usada por empresas como a Natura para extrair óleos para hidratantes e sabonetes, também são opções. Dividindo a sombra com o cacau, é possível colocar outras frutas parecidas, como açaí e cupuaçu. “Eram famílias que antes tinham gado, talvez uma plantação de milho ou sorgo”, diz o coordenador de floresta e clima da ONG ambiental The Nature Conservance (TNC), Rodrigo Freire. “Com a variedade, a renda delas acaba ficando de 30% a 50% maior.”

A TNC mantém, desde 2009, projetos de educação e apoio ao produtor de cacau nas cidades de São Félix do Xingu e Tucumã, duas das campeãs de desmatamento do Pará. Feitos em parceria com a Ceplac e a Cargill, os pilotos apoiam hoje 125 produtores e mostram resultados bastante positivos. Mais de 500 hectares de pasto foram restaurados, e a renda das famílias participantes, que apenas com a pecuária girava em torno dos R$ 6 mil mensais, chega até a R$ 8 mil quando os cacaueiros começam a produzir, um ciclo que leva de quatro a cinco anos. “Elas passam a depender menos de uma única coisa, têm diferentes produtos para explorar ao longo dos anos, melhoram a renda e sua diversidade alimentar”, diz Freire. “E ainda ajudam a floresta.”

Esse tipo de história faz parte do Festival Origem, evento realizado pelas revistas ÉPOCA, Globo Rural e Casa e Jardim, dos dias 1º a 3 de dezembro em São Paulo, para unir produtores, chefs e consumidores interessados em alimentos bons para a saúde e para o planeta.

CUIDADO ! Feirantes são flagrados vendendo frangos coloridos artificialmente

Os frangos eram oferecidos como se fossem galinhas caipiras em Boa Vista (RO). Fiscalização fechou nove bancas de venda de frango nesta sexta-feira (27/10) na Feira do Produtor. O frango de granja custa R$ 18 e a galinha caipira é vendida a R$ 45. Apesar da distância, o CeasaCompras.com reproduz essa reportagem do G1 de lá, como uma espécie de alerta para todos os consumidores. O mesmo mais prático é passar o dedo no frango para identificar algum pigmento colorido. Prestem atenção também nas carnes junto aos ossos de frangos vendidos em mercadinhos, muitas apresentam sinais der doença.

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A Vigilância Sanitária pegou feirantes vendendo frangos de granja coloridos artificialmente como se fossem galinhas caipiras na Feira do Produtor Rural, em Boa Vista. O frango de granja custa R$ 18 e a galinha caipira é vendida a R$ 45.

Segundo Fernando Matos, diretor da Vigilância Sanitária de Boa Vista, os animais eram abatidos, depenados e pintados artificialmente. Tudo era feito sem as mínimas condições de higiene. Em uma das bancas, a vigilância achou um balde manchado de tinta sendo usado como recipiente para colorir os frangos artificialmente. Um cone de sinalização de trânsito também era usado como funil no abate dos animais.

A coloração dos frangos, segundo a Vigilância Sanitária, era feita para obter lucro maior, já que a galinha caipira custa mais caro e é a mais procurada pelos compradores.

“Eles [feirantes] estavam ludibriando os consumidores fazendo a coloração artificial do frango normal e vendendo como caipira. Estavam fazendo o uso inadequado de corantes e fraudando as pessoas", declarou Matos.

O diretor disse ainda que os flagrantes foram feitos na semana passada. Na ocasião, os comerciantes foram proibidos de continuar a abater os animais na feira e estavam cumprindo com a determinação. No entanto, as bancas funcionavam sem licença ambiental, o que motivou a interdição nesta sexta.

"Todas as galinhas caipiras que eram vendidas nesse local eram pintadas", frisou Matos. O diretor disse também que o caso será remetido ao Ministério Público de Roraima (MPRR) para que as devidas providências sejam tomadas.

"Eles já foram punidos com a interdição dos pontos. [...] Vamos enviar todo o material ao MP porque a vigilância toma as providências na área administrativa e o Ministério Público nas áreas civil ou criminal, como for necessário", finalizou.

As nove bancas de venda de frango permanecem interditadas por tempo indeterminado ou até que os feirantes se regularizem e obtenham licença para abater e vender as aves no local.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Está chegando o Festival de Bacalhau do CADEG de 2017!

O antigo mercado municipal do então Estado da Guanabara, situado em Benfica, na Zona Norte do Rio, se tornou um pólo gastronômico de grande referência, além do mercado. Seus restaurantes abrigam grandes chefs, bem como restaurantes populares e lojas para a venda do tradicional e verdadeiro bacalhau. Nessa sexta-feira já começa o evento que prossegue.

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Preparem-se pois teremos os espetaculares pratos de bacalhau criados exclusivamente para o festival e também muitas ofertas de bacalhau, azeites, vinhos e diversos segmentos para deixar as festas de final de ano um sucesso!

Fiquem atentos a programação:

- 29/10 às 12h - "Yin/Yang na Gastronomia: equilíbrio entre opostos" - Com o Chef Marcelo Barcellos

- 5/11 às 12h - "Desmistificando o bacalhau: aprenda de forma fácil como preparar e impressionar - Com o "Chef Marcos Carvalho

- 12/11 às 12h - " Vinhos premium do Uruguai"- Embaixadora Ana Paula Oliveira da Bodega Garzón

- 19/11- "Sunday Harley Sunday" - Exposição das cobiçadas motos Harley-Davidson com o encontro com o grupo de motociclistas chamados de "Malvadões". Nesse domingo às 15 horas também teremos um Show da banda Jackstone -Rolling Stones na veia!

- Animação infantil aos sábados no Térreo e aos domingos na Avenida Central.

A família CADEG está à espera da sua família, venha participar!

Feira em São Paulo: maçã gala e beterraba estão mais em conta

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos!

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Coco verde, acerola, mamão formosa, mamão papaya, manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, tomates, abobrinha italiana, pepinos, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, coentro, salsa, alface crespa, rúcula, espinafre, repolho verde, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata asterix, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, maçã importada, pera importada, pimentão verde, berinjela, abóbora japonesa, batata, doce amarela, abóbora seca, erva doce, agrião, milho verde, salsão, repolho roxo, erva doce e batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacaxis, carambola, figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, pimenta vermelha, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, brócolis comum, salsão, erva doce, cebola roxa, couve-flor, coco seco e ovos.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Sabe o que é ovo caipira, de granja, orgânico e “de galinhas livres”?

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O ovo é um alimento comum na dieta do brasileiro. Só no ano passado, foram consumidos em média 196 ovos por pessoa, segundo os dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Cada unidade contém aproximadamente 70 calorias e é uma fonte de vários nutrientes necessários para o corpo humano, como proteína, minerais, vitaminas, aminoácidos, antioxidantes e gorduras saudáveis. 

Com um custo acessível nos supermercados para quase todos os públicos, atualmente o consumidor já pode escolher entre pelo menos quatro tipos de ovos, são eles: de granja, caipiras, orgânicos e de galinhas livres de gaiolas. Cada uma dessas variedades apresenta particularidades nas formas de produção, criação e alimentação das aves. Conheça os tipos de ovos:

Ovo caipira 

De maneira geral, o imaginário popular mantém uma ideia de que o ovo caipira, ou colonial, é menor, com a casca escura e a gema mais amarelada. Mas, de acordo com a pesquisadora Helenice Mazzuco, do Núcleo Temático de Produção de Aves, da Embrapa Suínos e Aves, isso é um engano. Não é a coloração e o tamanho que determinam se o ovo pode ser considerado caipira. “Os critérios de produção das aves, como alimentação, manejo e higiene, é que definem a designação do tipo de ovo”, disse. Conforme a regulamentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a criação das galinhas poedeiras de ovo caipira pode ser feita da mesma forma que as que botam os ovos convencionais. A normativa diz que elas podem ser confinadas em gaiolas, mas exige pelo menos 3 metros quadrados de pasto para cada ave. Além disso, para ser considerado ovo caipira, as galinhas devem ser alimentadas com dietas exclusivamente de origem vegetal, sem pigmentos artificiais na ração.

Ovos orgânicos 

As normas estabelecidas pelo Mapa sugerem que ovos orgânicos devem ser produzidos em um sistema de manejo equilibrado, que respeite a sustentabilidade do solo e de todos os recursos naturais envolvidos. As galinhas devem se alimentar somente de ingredientes cultivados sem agrotóxicos, fertilizantes e transgênicos. Além disso, as aves devem ter espaço para se movimentar livremente. Para receber a certificação de produção orgânica, a galinha também não pode ser medicada com antibióticos ou remédios que estimulem o crescimento do animal.

Ovos de galinhas livres 

Segundo a Embrapa, a produção de ovos oriundos de galinhas livres ainda não é normatizada do Brasil. Mas, de acordo com o Instituto Akatu, que mobiliza a sociedade pelo consciente, esse tipo de ovo é vendido normalmente por varejistas. Eles dizem oferecer às galinhas um ambiente de produtividade mais próximo ao natural. Sendo assim, as aves podem botar ovos no local que escolherem, ciscar e empoleirar-se onde quiserem. A ideia é que elas tenham um comportamento mais instintivo possível.

Ovo de granja 

A criação de galinhas em granjas ou gaiolas é a mais difundida no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse tipo de sistema abriga mais de 152 milhões de aves poedeiras no país. Para que as galinhas tenham maior produtividade, técnicas específicas de controle de ambiente, dieta e iluminação artificial são aplicadas na criação. A alimentação é feita basicamente com ração balanceada. Em alguns casos, o bico dos animais é cortado, para que não machuquem outras aves.

A cor da casca e da gema faz alguma diferença?

A diferença na coloração da casca do ovo é determinada unicamente pela raça da galinha. Esse fator não determina se o ovo é caipira, de granja ou sustentável. A cor das gemas varia de acordo com a quantidade de pigmentos ingeridos pelas aves. Algumas dessas substâncias estão presentes no milho e na soja, por exemplo, principais ingredientes da ração fornecida às galinhas. Entretanto, algumas produtoras de ovos adicionam corantes artificiais para realçar o amarelado da gema.

Brasil tem embalagem que amadurece com a fruta

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Nanotecnologia avança no agronegócio brasileiro, fabricando snacks nutritivos e hidrogel que melhora aplicação de fertilizantes.

Tradicional inovador no agronegócio e respeitado globalmente na área de pesquisas de materiais, o Brasil está começando a colher os primeiros resultados concretos no desenvolvimento de produtos criados pelo cruzamento desses dois campos do conhecimento, usando sobretudo a nanotecnologia.

Seis empresas assinaram contratos e pelo menos duas delas pretendem lançar até o meio do ano que vem novidades desenvolvidas pela Rede AgroNano (Rede de Nanotecnologia para o Agronegócio). Entre elas, estão embalagens que “amadurecem” com as frutas, snacks altamente nutritivos feitos de alimentos desprezados e um hidrogel que otimiza o uso de água e fertilizantes na agricultura. “Trabalhamos com materiais que têm sensores e propriedades que mudam de acordo com os estímulos que recebem do meio ambiente”, diz Caue Ribeiro, pesquisador da Embrapa Experimentação e coordenador da Rede AgroNano. “É a fronteira futura dos materiais, aplicada ao agronegócio.”

É exatamente isso o que fazem os nanosensores colocados em tinta de imprimir e aplicados em etiquetas coladas em frutas: mudam de cor ao medir a concentração de gás etileno, emitido em maior ou menor intensidade por caquis, peras e bananas, dependendo de sua maturação. Assim, enquanto o adesivo colado numa fruta estiver roxo, ele estará indicando que ela ainda não está madura. Conforme for mudando para um tom mais acinzentado está boa para o consumo e, totalmente cinza, apodrecida. 

“Estamos trabalhando neste momento na escala de cores”, diz Ana Elisa Siena, sócia da Siena Idea, consultoria que faz a ponte entre centros de pesquisa e empresas. “E também num aplicativo que lerá essa escala com precisão e indicará os melhores usos para uma fruta mais ou menos madura.”

Com o protótipo em mãos, o próximo passo será testá-lo numa parceria com um grande produtor, de preferência de caquis, por causa do custo. Apesar de a etiqueta custar centavos, ela pode não valer à pena no caso de uma fruta muito barata, como bananas. Depois de calibrado o produto, Ana Elisa pretende desenvolver uma variação para outras frutas que não sejam as chamadas climatéricas, emissoras de etileno na maturação. 

“Inicialmente pensamos em desenvolver essas etiquetas para os produtores de fruta, mas percebemos que ela deverá interessar também ao varejo e aos exportadores”, afirma.

Filmes 

No ano que vem também deverá chegar ao mercado o primeiro produto que usará os filmes biodegradáveis feitos de alimentos, desenvolvidos pela Embrapa. São nanobiosnacks de frutas, muitas vezes desprezadas pelo varejo ou pela indústria por terem imperfeições e com valor nutricional potencializado com nanonutrientes. Ainda sem nome comercial, será uma espécie de chip de batata frita (sem a fritura, claro) e está sendo feito em parceria com a Funcional Mikron, especializada em nanotecnologia para alimentos, fármacos e cosméticos. 

A empresa pertence ao mesmo grupo da Alibra Ingredientes, fornecedora da indústria alimentícia e Ultrapan, fabricante do suco Tampico e do energético Power Bull. “A originalidade do snack é ir ao encontro do que muitos jovens gostam e comem”, diz Eduardo Carità, diretor de tecnologia e inovação da Funcional Mikron.

Com grande potencial de múltiplos usos, os filmes biodegradáveis ainda estão no começo de sua exploração. Originalmente, a Embrapa acreditava que eles poderiam interessar à indústria de embalagens, por serem totalmente consumíveis e 100% biodegradáveis. “Nosso maior desafio, depois que a pesquisa é feita, é encontrar empresas interessadas em continuar a desenvolver soluções comerciais para a matéria-prima resultante das pesquisas”, afirma Ribeiro.

Potencial 

Um deles é um nanocomposto à base de hidrogel, a mesma substância que absorve líquidos em fraldas e absorventes. Seu uso na agricultura tem grande potencial, uma vez que os nanogrãos podem armazenar água e controlar a saída de nutrientes. Assim, poderá evitar casos de quebra de safra por estiagem ou reduzir custos pela diminuição do uso de mão de obra. No momento, uma indústria química paulista negocia com a Embrapa um acordo para sua produção. “Testamos em culturas de tomate e pimentão e os resultados foram animadores”, diz. “Como a absorção é muito grande, usamos volumes pequenos de nanocompósitos, de cerca de 1% em relação aos nutrientes, o que aumenta a viabilidade do sistema.”

Summit do Agronegócio reúne especialistas em SP

O desenvolvimento de novos produtos e de mercados, baseados sobretudo na sustentabilidade, serão os principais temas dos debates do Summit Agronegócio 2017, evento que o Estado realiza em 27 de novembro, das 8 às 18 horas, no Sheraton WTC, em São Paulo. 

Entre os palestrantes, os ex-ministros da Agricultura Roberto Rodrigues e Reinhold Stephanes e o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner falarão sobre tendências e perspectivas para o setor. Também estão confirmados Fabio Mota, da Raízen, e Marcos da Rosa, presidente da Aprosoja Brasil, entre outros.

O patrocínio é da Associação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp). O evento é voltado para interessados no setor, com desconto para assinantes do ‘Estado’ e para quem fizer a inscrição até 10 de novembro. Os ingressos estão à venda no site http://summitagronegocio.com.br/.

Os alimentos aliados e inimigos da saúde dos ossos

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Muita gente acredita que para uma boa saúde óssea basta consumir alimentos ricos em cálcio, mas existem outros fatores que influenciam uma boa saúde óssea como alguns fatores metabólicos, nutrientes e anti-nutrientes que estão envolvidos na melhor absorção, na fixação e na perda do cálcio. Entre os principais envolvido na absorção e fixação do cálcio no osso estão o magnésio, vitamina D e vitamina K.

Primeiramente deve-se pensar num intestino saudável, pois é no intestino delgado que o cálcio é absorvido. Portanto, uma flora equilibrada é essencial, probiótico e prebiótico  devem  estar presentes na dieta. Probióticos são encontrados em alguns tipos específicos de iogurte, coalhada caseira e kefir e em alguns casos suplementados. Já o consumo de chicória, cebola , alho, biomassa de banana verde, missô, inulina – são fontes importantes de  prebióticos. A intenção é manter um ph intestinal que favoreça a absorção do cálcio.

Alguns alimentos EM EXCESSO podem ter impacto negativo sobre os ossos dificultando a sua absorção ou estimulando a perda deste mineral, o sal (cloreto de sódio) - elimina cálcio através da urina, as bebidas à base de cafeína – que se associado a baixo consumo de cálcio podem ter problemas, bebidas gaseificadas artificialmente, fitatos (presente no trigo cru, por exemplo) quando em excesso podem atrapalhar a absorção de cálcio e até influenciar na perda do cálcio ósseo. Já excesso de açúcar refinado, farinha branca, aspartame, excesso de proteína animail, antibióticos, queijos processados podem acidificar o ph sanguíneo prejudicando ainda mais a saúde óssea, principalmente em pessoas que já tem diagnóstico para osteoporose.

Para equilibrar este estado já que dificilmente se consegue evitar todos estes alimentos, deve-se procurar aumentar o consumo dos alimentos aliados aos ossos, que ajudando na absorção e fixação deste mineral e no equilíbrio do ph sanguíneo: vegetais, frutas e verduras. Já como fonte de cálcio, o leite mesmo sendo um dos alimentos de maior biodisponibilidade deve ser consumido com cautela, uma vez que qdo em excesso pode contribuir para acidificar o ph sanguíneo, por isso outras fontes de cálcio com boa disponibilidade do mineral devem ser incluídas: vegetais de folha verde escura, feijões, brócolis, couve, nozes, tofu, linhaça.
Fonte Estadão

CONFIANÇA É TUDO

Há dois anos, o Blog CeasaCompras era reconhecido em sua análise sobre a alta de preços dos alimentos, principalmente o tomate que havia se tornado vilão.  O nosso blog se tornou referência para reportagem produzida pelo jornal O Dia, do Rio de Janeiro. Referência que levou a conquista de mais de 300 mil visualizações atualmente. Continue confiando e compartilhe para que você tenha a melhor informação sobre preços dos alimentos nas ceasas do país.

Varejo cobra mais do que deveria por frutas e verduras

Apesar de produtores terem baixado preços em 60%, consumidor continuou pagando caro

Stephanie Tondo
Rio - O aumento no preço dos alimentos está sempre entre os maiores vilões da inflação. Mas em algumas vezes a alta não está relacionada à safra ou às condições econômicas do país. Denúncia da página Ceasa Compras, no Facebook, revela que mesmo após os produtores de hortifrutigranjeiros baixarem os preços em até 60%, varejistas continuavam a praticar valores abusivos.
   

O aposentado Carlos Pinto comprou tomate no hortifruti perto de casa, mas pagou mais caro
Foto:  Uanderson Fernandes / Agência O Dia
De acordo com a página, a caixa de tomate com 22 quilos, por exemplo, era vendida no fim de maio a R$100 na Ceasa do Irajá, Zona Norte do Rio, e do Colubandê, em São Gonçalo. Ou seja, os varejistas compravam o quilo a R$ 4,54. Mas, segundo a Ceasa Compras, esse mesmo produto era comercializado nos hortifrutis, feiras livres e supermercados entre R$ 9 e R$ 10, praticamente o dobro do preço no atacado. 
Na terça-feira passada, o preço do tomate baixou entre 40% e 60% na Ceasa. A caixa do tipo “longa vida” (tamanho menor) estava custando R$ 40, enquanto a de tomate para salada saía por R$ 60. 
“Apesar disso, apenas alguns comerciantes consideraram abaixar os preços ao consumidor. Fomos a sacolões e encontramos valores em torno de R$ 5,80, quando deveria custar pouco mais de R$ 3 ou R$ 4, contando margem de lucro e encargos sociais da loja”, informou a página Ceasa Compras.
Presidente da Associação Comercial dos Produtores e Usuários da Ceasa Grande Rio, Waldir de Lemos afirma que não existe uma tabela de preços para os varejistas. “Cada um coloca o seu preço. A regulação é feita com base na concorrência. O consumidor tem que pesquisar e, se for o caso, comprar em menos quantidade, porque força a ficar mais barato”, afirma. 
O aposentado Carlos Pinto, 66 anos, se surpreendeu com o preço do tomate em um hortifruti da Lapa, Centro do Rio. “Levei um susto. O quilo do produto está quase R$ 7, é um absurdo. Sei que na Ceasa é mais barato, mas fica longe da minha casa. A gente acaba pagando caro pela conveniência”, avalia.
A engenheira Uiara Garcia Valente, 31, percebeu alta nas frutas. “São aumentos que fazem a diferença para quem ganha pouco”, diz.
Lemos acrescenta que muitas vezes os varejistas têm que aumentar os preços para compensar as perdas.
“Os próprios consumidores às vezes estragam legumes e frutas nos supermercados. Enfiam a unha no abacate para ver se está maduro, apertam o tomate, quebram o quiabo para ver se está macio. Não estou defendendo o varejista, mas sei que isso acontece. E o empresário acaba colocando preço maior para compensar os produtos que perde”, diz.

Mercado piora projeção para inflação 
Analistas do mercado financeiro pioraram pela oitava semana consecutiva a estimativa para a inflação deste ano. Boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, aponta para uma inflação de 8,46% no fim deste ano — contra previsão de 8,39% da semana anterior.
Se confirmada, o indicador de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. A meta do governo é de 4,5%, podendo oscilar dois pontos para mais ou para menos.
Para o comportamento do PIB — soma das riquezas do país — neste ano, os economistas do mercado financeiro reduziram ainda mais a previsão, na semana passada, para uma retração de 1,3%. Foi a terceira queda seguida deste indicador. Até então, a estimativa era de um recuo de 1,27%. Se confirmado, será o pior resultado desde o ano de 1990, quando ficou em 4,35%.
Alimentos puxam taxa 
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou <MC0>0,85% na primeira apuração de junho. A variação foi 0,13 ponto percentual maior do que a registrada no fechamento de maio quando a taxa alcançou 0,72%. O resultado é puxado pelo grupo alimentação, cujos itens ficaram, em média, 1,08% mais caros. Os que mais contribuíram foram hortaliças e legumes, com correção de 11,74%. A elevação anterior foi de 9,58%.
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (2,67% para 4,45%), Educação, Leitura e Recreação (0,40% para 0,91%), Transportes (0,09% para 0,12%) e Comunicação (-0,07% para -0,04%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: jogo lotérico (20,62% para 33,13%), salas de espetáculo (2,23% para 5,26%), gasolina (-0,04% para 0,14%) e tarifa de telefone residencial (-0,87% para -0,64%), respectivamente.
O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, refere-se à variação de preços coletados no período de 8 de maio a 7 de junho, comparados aos valores apurados de 8 de abril a 7 de maio.

Batata, grande destaque em preços baixos

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Conab/Prohort divulga o 10º Boletim Hortigranjeiro (19/10/2017), apontando o que está cara e mais barato nas centrais de abastecimento. O preço do mamão explodiu.

Alface, batata e cebola foram as hortaliças mais baratas nas principais Ceasas do país no mês de setembro. A análise de preços faz parte do 10º Boletim Hortigranjeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado a quinta-feira (19).

Dessas hortaliças, o grande destaque foi mesmo a batata, que vem apresentando preços mais baixos desde o ano passado, graças à grande oferta. As maiores quedas ocorreram em Goiânia/GO, de 18%, Recife/PE e Curitiba/PR, as duas últimas com percentuais em torno de 14%. Em Brasília/DF, a cotação caiu 11% em relação ao mês anterior, seguida de Belo Horizonte/MG (10%), Vitória/ES (9%) e São Paulo/SP (7%).

No caso da alface, que também teve queda em todos os mercados analisados, o preço recuou mais de 30% nas Ceasas de Goiânia/GO e Recife/PE. A razão, segundo o estudo, foi a boa oferta no mês de setembro, enquanto a demanda foi menor na maioria das centrais. Já a cebola, que baixou 17% de preço em Brasília/DF e 15% em Vitória/ES, apresenta quedas sistemáticas graças à forte oferta nacional.

Frutas - Depois de um primeiro semestre marcado por quedas sucessivas nos preços, as frutas ficaram mais caras em quase todas as centrais analisadas no mês de setembro. Os valores do mamão subiram em todas as centrais analisadas, com variações de aumento que chegaram a 164% em Goiânia. Nessa unidade, o preço da caixa do mamão passou de R$ 20 para R$ 50. Outras altas da fruta ocorreram em Brasília (57%) e em Belo Horizonte (53%).

A banana, que já havia dados sinais de aumento no mês anterior, apresentou alta de preços em quatro entrepostos. As maiores variações ocorreram na Ceasa/PR (23%) e na Ceagesp/SP (14%). Somente nas Ceasas de Goiás, Pernambuco e Ceará é que houve leve queda nos preços. A melancia também ficou mais cara em quase todas as centrais, com destaque para o aumento de 25% em São Paulo. Apesar dessas elevações, algumas frutas tiveram registro de queda nos preços, como nectarina (38%), ameixa (36%), caju e coco (26%), manga (18%) e morango (13%).

O levantamento é feito mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) da Conab, a partir de informações fornecidas espontaneamente por grandes mercados atacadistas do país. Para a análise do comportamento dos preços de setembro, foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, ES, PR, CE, PE, GO e DF.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ESPECIAL CARGA/FENATRAN

Caminhões comerciais pesados e leves vão inundar o mercado

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Se depender de montadoras  instaladas no Brasil e também no exterior, como a holandesa Daf que chegou apresentando o seu sucesso, a renovação da frota nacional estará garantida e com muita tecnologia e leveza. Comerciais leves e agronegócio também são tendências, como mostra o 21º Salão Internacional da Indústria do Transporte Fenatran), realizado em São Paulo. O evento termina nesta sexta-feira (20/10). A grande novidade são pequenos caminhões para entregas urbanas que podem ser dirigidos por quem tem a carteira de habilitação  B. 

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Montadoras, como as Volkswagen Delivery e Iveco Daily City são alguns dos exemplos descortinados na maior feira de transportes da América Latina. São mais de 350 marcas, que expõem seus produtos em uma área de 82 mil m² na São Paulo Expo. A previsão é que a feira receba entre 50 mil e 60 mil visitantes vindos de 61 países. 

Porém, nem só dos pequenos é feita a Fenatran. Estão lá os imponentes caminhões voltados para o agronegócio e setores como de madeira e cana-de-açúcar, com direito a um caminhão autônomo para circular nos canaviais.


Volkswagen Delivery

A Volkswagen Caminhões e Ônibus lançou a nova linha da Delivery, que conta com seis modelos. O destaque fica com o Delivery Express, comercial leve de 3,5 toneladas que marca o ingresso da fabricante no segmento. Pensado para entregas urbanas, o menor modelo da linha pode ser dirigido por motoristas com habilitação do tipo B, assim como circular em áreas cuja passagem é vetada para veículos pesados.

O motor empregado na família é o Cummins ISF de 2.8 l, movido a diesel, com 150 cv e torque máximo de 37 kgfm. Todos os modelos da linha contam com três versões: City, de entrada, Trend, intermediária, e Prime, topo de linha com design mais arrojado e oferta de itens conforto.

Os outros cinco modelos são os Delivery 4.150, 6.160, 9.170, 11.180 e 13.180. Os nomes expressam o peso de cada carroceria em um espectro de 3,5 a 13 toneladas. Toda a linha foi desenvolvida e produzida na América Latina, e parte dela já está à venda.

Caminhãozinho elétrico e-Delivery

A nova gama da Volkswagen conta ainda com outro destaque: o e-Delivery, modelo totalmente elétrico. Um protótipo já está em exibição na Fenatran, sendo que uma frota de testes entrará em circulação no início do ano que vem, fazendo entregas para empresas parceiras da fabricante, como a Ambev.

O e-Delivery foi desenvolvido no Brasil em conjunto com a Eletra e carrega o novo motor elétrico WEG AL160 com 80 kW (109 cv) de potência e torque máximo de 50 kgfm. A autonomia do veículo é de 200 quilômetros com energia armazenada em uma bateria de íon-lítio LiFePO4. A recarga do tipo plug-in repõe 30% da energia em 15 minutos, levando três horas para atingir a carga máxima. A transmissão é automática, e o veículo será oferecido com configurações de 9 e 11 toneladas.

Comerciais leves e a vida moderna

A tendência dos comerciais leves se viu repetida nos estandes da Fenatran. A categoria é voltada para o transporte rápido, de cargas pequenas e fracionadas, como as do setor de e-commerce. Com dimensões comedidas e o direito de circular como um automóvel, esse tipo de veículo pode suprir necessidades de áreas urbanas e é visto como oportunidade pelas fabricantes.

A Iveco, assim como a Volkswagen, investiu no segmento, lançando a Daily City 30S13. Com configurações de chassi cabine e furgão, a novidade tem Peso Bruto Total de 3,5 toneladas e, assim como o lançamento da marca alemã, permite condutores com habilitação na categoria B e transita por vias nas quais os pesados são proibidos.

O modelo é fabricado na planta da Iveco em Sete Lagoas e tem um novo motor a diesel, o F1A 2.3 l, que oferece de 150 a 170 cv de potência, segundo a marca.

Peugeot Expert

Da mesma forma, a Peugeot apostou nos leves e lançou o Expert. O furgão é construído sobre uma nova plataforma, EMP2, que também pode sustentar um utilitário leve. Fabricado no Uruguai, o Expert tem capacidade de carga de 1.500 kg, segundo a fabricante, e motor a diesel 1.6 l de 115 cv de potência e 30 kgfm de torque. A dirigibilidade também é a mesma que um veículo de passeio.

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O furgão já está sendo vendido no Salão, com preço especial de R$79.990. A francesa ainda anunciou o lançamento da Nova Boxer para o ano que vem.

DAF lança dois modelos off-road

A holandesa DAF lançou dois modelos na Fenatran para o off-road, ampliando as gamas CF e XF. Os novos CF85 e XF105 fora de estrada foram desenvolvidos especialmente para terrenos não-pavimentados e projetados para uso nas indústrias de cana e madeira. Ambos contam com o motor PACCAR MX 13 de 12.9 l e potências de 460 cv e 520 cv, respectivamente. A transmissão é a ZF ASTronic automatizada de 16 marchas, preparada para uso severo.

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O motor de 520 cv do XF105 é agora o mais potente da linha DAF no Brasil, segundo a marca, e o modelo oferece duas opções de cabine. A Comfort Cab e Space Cab, ambas com cama. A Space Cab tem teto alto e pode ser equipada com faróis no teto. A configuração também está disponível para o modelo CF85, que conta também com outras duas opções de cabine: a Day Cab, com teto baixo, e a Sleeper Cab, também com teto baixo, mas que conta com cama.

Os lançamentos oferecem dois modos de direção, On Road e Off Road, que alteram as respostas e o desempenho do veículo. Ambos têm chassi reforçado para uso severo, Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 91 toneladas e Capacidade Máxima de Tração (CMT) de 175 toneladas, segundo a fabricante.

Cana-de-açúcar e madeira também são tendências na Fenatran

A DAF não foi a única fabricante na 21ª Fenatran a investir em produtos voltados para as indústrias de cana-de-açúcar e madeira. 

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A Volkswagen trouxe ao Salão três novidades vocacionais para o setor. O protótipo Constellation 33.440 Tractor, que recheia a cabine Constellation com um motor MAN, uma nova caixa de câmbio Eaton FTS de 10 velocidades para o Constellation 31.330 Canavieiro e o novo MAN TGX 29.480 Crossover, veículo projetado para transitar tanto em rodovias quanto em trechos off-road.

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A Scania lançou o Super Rodotrem com uma configuração de 11 eixos, capacidade de carga de 91 toneladas e 620 cv de potência, expandindo a gama V8 com a opção pensada para o agronegócio.

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Já a Volvo trouxe uma proposta tecnológica, introduzindo o VM Autônomo pensado exclusivamente para o processamento de cana-de-açúcar. O caminhão é capaz de se auto-conduzir através das linhas de plantação, ao mesmo tempo em que evita esmagar os brotos. O objetivo é o de reduzir as perdas de produção que advêm da destruição dos soquetes durante a colheita.

O veículo já foi testado e obteve resultados positivos, segundo a marca. No entanto, ainda não se sabe quando chegará ao mercado.