quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Produtos de origem vegetal vão ganhar selo de inspeção federal

 
                         

Hoje apenas alimentos de procedência animal têm SIF.

Os produtos de origem vegetal terão um serviço de inspeção federal próprio, anunciou nesta quarta-feira (24/2) o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Luís Eduardo Rangel. A pasta encaminhará projeto de lei para instituir a inspeção de produtos vegetais dentro das fábricas e não apenas do alimento final que chega ao consumidor.

A medida foi anunciada durante evento de comemoração ao centenário do SIF, promovido pelo Mapa. Além de homenagear entidades e fiscais federais agropecuários que fizeram parte da história do serviço, o ministério apresentou um conjunto de ações previstas para 2016 relacionadas à inspeção animal e vegetal. A solenidade ocorreu nesta manhã no Palácio Itamaraty, em Brasília.

Na área vegetal, o Mapa fiscaliza hoje apenas a qualidade do alimento já ofertado ao consumidor e não a forma como ele é produzido, diferentemente dos produtos de origem animal - os quais são inspecionados ainda dentro das fábricas. Com a lei proposta, o ministério poderá avaliar a inocuidade dos produtos ainda dentro das indústrias, como arroz e farinha.

O projeto, segundo o secretário, está sendo amplamente debatido com o setor produtivo e vários órgãos do governo federal e será encaminhado à Casa Civil em maio. O SIF vegetal, afirmou, é um “sonho antigo”.

“Com a lei, poderemos nivelar, harmonizar os processos de inspeção que temos hoje”, disse Rangel. O secretário esclareceu que a inspeção já é feita tanto na área animal quanto na vegetal. “O que estamos deficientes é de uma lei à semelhança da que já existe para os produtos de origem animal”, completou.

O Mapa também pretende unificar o símbolo do SIF – tradicional carimbo encontrado em produtos de origem animal inspecionados. Todos os alimentos vegetais aprovados pelo serviço de defesa agropecuária do ministério passarão a receber o símbolo.

“O esforço para garantir a inocuidade dos produtos ocorre para todos, mas os vegetais ainda não têm o símbolo do SIF. É importante que a sociedade veja que, por trás do carimbo, há muito trabalho e ciência, que trazem para a sociedade a certeza de um alimento seguro”, destacou o secretário.

Cronograma

Além do envio do projeto em maio, o Mapa programou outras ações em comemoração ao centenário. Em março, perto da Páscoa, vai lançar um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes e folhetos de orientação ao consumidor sobre bacalhau.

Em abril, uma reunião da Comissão Científica de Patologia vai propor modernização de procedimentos de inspeção nos frigoríficos antes e depois do abate. O Mapa ainda vai alterar a Instrução Normativa 27, que trata da habilitação de estabelecimentos para exportação.

Nos meses seguintes, haverá um seminário para discussão sobre a importância do SIF no agronegócio e na segurança do consumidor. Serão publicadas normas de instalações e equipamentos das pequenas agroindústrias de leite, mel, ovos e pescados. E novas centrais de certificação vão ser criadas.

Em outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, o Mapa vai promover campanhas de esclarecimento ao consumidor. No mês seguinte, será realizado um seminário internacional de inspeção de produtos de origem animal.

SEMANA SANTA : Saiba sobre a couve que acompanha o bacalhau


Couve é o nome genérico de diversas variedades cultivares da espécie Brassica oleracea. É da mesma família da mostarda e do nabo, e existem 17 grupos diferentes, como a couve-de-bruxelas, a couve-portuguesa e a couve-manteiga. Esta última, por sinal, não pode faltar como acompanhamento da brasileiríssima feijoada. Não há quem não resista a um prato de couve-manteiga refogada com cebola e alho! 
 
Tipos de couve comercializadas na CEAGESP 
Mais recentemente, a couve-manteiga também vem sendo bastante consumida na forma de sucos devido às suas propriedades anti-inflamatórias e desintoxicantes, pois contém muitas vitaminas e sais minerais, como vitamina A, K, C, B6, B1, B2 e B3. Outros nutrientes encontrados na couve são manganês, cálcio, cobre, potássio, magnésio, ferro, fósforo, fibras alimentares e proteínas.


A couve é uma grande aliada de quem faz dieta de redução calórica, pois uma xícara dela tem apenas 36 calorias e zero gramas de gordura. Além disso, suas fibras promovem a digestão e previnem a constipação, e ainda ajudam a reduzir o açúcar no sangue. Pesquisa ainda mostraram que a couve contém uma substância chamada isotiocianato de glucosinolatos (ITC) que combate a formação de H. pylori ( Helicobacter pylori ), um crescimento de bactérias no estômago que pode levar ao câncer gástrico.

Barraca no Varejão da CEAGESP com couve-manteiga e couve-flor

 Na hora de comprar couve, preste atenção na coloração das folhas, pois elas devem estar verdes e sem partes amareladas ou secas. Ela pode ser consumida crua como ingrediente de pratos quentes, saladas e sucos. Neste último caso, adicione algum tipo de cítrico, como laranja ou limão, para ajudar na absorção do ferro e da vitamina K presentes nas folhas. 


A melhor maneira de cozinhá-los sem perder muitos dos seus nutrientes é prepará-los no vapor, micro-ondas ou refogados. Evite fervê-las, pois isso diminui suas propriedades nutricionais. 


Veja outros benefícios que a couve nos proporciona:

- melhora a saúde ocular (vitamina A)

- combate inflamações e dores causadas por artrite e asma (antioxidantes e sais minerais)

- aumenta a saúde do coração (antioxidantes e sais minerais)

- fortalece o sistema imunológico Ivitamina A, C, ácido fólico)

- previne a anemia (ferro e vitamina K)

- melhora a saúde dos ossos (cálcio e sais minerais)



Entretanto, seu consumo tem algumas restrições. Quem tem problemas de tireóide não deve comer couve em grandes quantidades. As pessoas com problemas renais, problemas de vesícula biliar, gota ou artrite reumatóide devem consultar seu médico antes de adicioná-la em sua dieta. 

Saiba os benefícios de consumir mais salada nas refeições




Você pode chegar tarde em casa diariamente após seu trabalho ou faculdade, mas isso não deve servir de brecha para uma má alimentação noturna, que pode causar sensação de estômago pesado e desconforto para dormir.

Antes de enfiar um pacote de biscoito ou pão goela abaixo, saiba que as saladas verdes - além de serem fáceis de preparar e serem mais saudáveis - contêm diversos nutrientes e dão a sensação de saciedade à você. Ótimas vantagens para incluir esta dieta em seu cardápio. Afinal, você merece comer bem, não acha?

A alface é uma folhosa que pode agradar diversos gostos. Encontrada nas versões americana, crespa, lisa, roxa, cada uma possui sua textura e sabores típicos, mas oferecem as mesmas vantagens.

Vitaminas do complexo B, fibras, fósforo, ferro e potássio são algumas das qualidades da alface, além do betacaroteno, antioxidante que age na manutenção das células do seu corpo, renovando-as. Ingerir uma salada farta da folha, rende benefícios como melhorar a saúde cardiovascular, do intestino e ainda reduzir a pressão arterial.
 

Pode fazer cara feia quando comer rúcula, mas suportar o seu amargo característico compensa se você souber das vantagens que este alimento tem.

Ferro, manganês, betacaroteno e muita água compõem a folha. Ela ainda possui poucas calorias, é digestiva e diurética. Vale até fazer um suco misturado à laranja!

O agrião também consta na lista de “amargos que fazem bem”. A verdura possui as mesmas qualidades da rúcula, com o acréscimo do cálcio, elemento que constitui os ossos. Boa recomendação para prevenir a osteoporose!

Sempre que você come yakissoba – prato típico chinês – está automaticamente comendo a acelga, mas na sua versão cozida, o que retira os nutrientes da folha. Experimente fazer uma salada crua com ela para assim manter as vitaminas A, C, E, e K, esta última ajuda no controle da coagulação sanguínea e na saúde dos ossos. 



As endívias geralmente tem um custo mais alto do que as outras folha citadas aqui. Mas pense que isso não será um gasto e sim um investimento, e dos melhores, em sua saúde. Magnésio, vitamina C e E, e apenas 17 calorias em cada 100 gramas do alimento podem render um dia a dia mais saudável. Com estes elementos, a acelga previne doenças cardiovasculares.

Lembre-se que para conseguir extrair todas estas vantagens deste tipo de alimentação, é preciso que as costuma in natura, pois estes alimentos perdem suas propriedades quando cozidas. Então, vamos partir para uma salada? #ficaadica!

SEMANA SANTA : Estabilidade no preço dos ovos de granja

                

Diminuição do consumo segurou alta dos preços, avalia CeasaMinas.

O preço do ovo está estável, segundo a Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas. Na comparação entre a primeira semana da quaresma de 2016 com a de 2015, o valor da dúzia subiu de R$ 3,36 para R$ 3,38 no atacado? variação de 0,6%. 

O chefe da seção, Ricardo Martins, afirma que não são esperados novos aumentos. "O preço do ovo chegou a um nível em que as pessoas reduziram o consumo. Essa queda da procura nos últimos dias segurou o seu preço", avalia. 

Nem o aumento do preço da ração fez os ovos ficarem mais caros no início desta quaresma. Apenas o milho, um dos principais insumos, encareceu 45% em fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

São Paulo é o estado que mais fornece ovo para a CeasaMinas ? 28% do total comercializado vem de lá. Em segundo lugar está o próprio estado de Minas Gerais, com 22%, seguido do Paraná, com 21%, e de Mato Grosso, com 19%. Os números referem-se ao entreposto da CeasaMinas de Contagem.

Em 2015, a unidade da Grande BH recebeu 51235 toneladas de ovos de granja. O preço médio da dúzia foi de R$ 2,48. Já o valor comercializado em 2015 chegou a R$ 152.686.970.

Festival de Massas CEAGESP entra na segunda semana

               

Torteline de tomate secchi com creme de zucchiniSpaghetti alho e óleo e Risoto de castanha do Pará são as atrações desta segunda semana do Festival de Massas CEAGESP. Os pratos especiais compõem o cardápio com mais de 30 opções de receitas servidas no evento. Tudo isso pode ser consumido à vontade pelo preço fixo de R$ 45,90 por pessoa. O valor inclui desde entradas, passando pelocouvert, até as massas, risotos, molhos, saladas e carnes. Somente as bebidas e as sobremesas são cobradas à parte. 

Até o final do evento, em maio, semanalmente, os destaques são trocados por novas receitas à base de massas. Uma das atrações fixas do Festival é o Macarrão Caipira no Tacho, preparado com espaguete cozido no molho de frango caipira, fixo no cardápio. A lista completa de pratos está no www.festivaisceagesp.com.br.


O Festival de Massas CEAGESP funciona de quarta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quartas e quintas, o horário é das 18h à meia-noite; às sextas e sábados, vai até a 1h da manhã. Aos domingos, abre apenas para o almoço, das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Doutor Gastão Vidigal), com estacionamento no local a R$ 10.


Objetivo

O evento é mais um Festival Gastronômico da CEAGESP que enfatiza atividades importantes da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. Neste caso, o objetivo é mostrar a estrutura de Armazenamento oferecida pela Ceagesp a produtores rurais, empresas de agronegócios, órgãos do governo, importadores e exportadores.


O Silo Jaguaré, localizado ao lado do Entreposto Terminal São Paulo, na Vila Leopoldina, por exemplo, tem capacidade de estocagem de até 20 mil toneladas de trigo. O grão é matéria prima fundamental para a produção de massas.


FESTIVAL DE MASSAS CEAGESP

Quando: Até 08 de maio

Horário: Quartas e quintas, das 18h à meia-noite; sextas e sábados, até a 1h da manhã. Aos domingos, das 11h30 às 17h.

Onde: Espaço Gastronômico CCEAGESP – Entrada pelo Portão 4 da CEAGESP (altura do 1.946 da av. dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina – Zona Oeste de São Paulo) – Estacionamento a R$ 10 (válido por todo o período em que o frequentador estiver no Festival, mediante carimbo do evento)

Preço: R$ 45,90 por pessoa (Bebidas em geral e sobremesas são cobradas à parte).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Banana nanica e berinjela estão mais em conta esta semana

 Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

                 

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA  Abacates, banana nanica, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, abóbora japonesa, berinjela, repolho verde, escarola, alface crespa, alface lisa e americana, couve manteiga, milho verde, nabo, canjica. 
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS  Banana prata sp, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, morango, melancia, abóbora paulista, abobrinha brasileira, pepino japonês, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, rúcula, alho porró, couve flor, cebolinha, espinafre, beterraba com folha, batata escovada e batata asterix. 
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA  Mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, chuchu, tomates, beterraba, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, pimentões, vagem macarrão, agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, alho nacional e ovos.

Alimentos pesam na subida da inflação

                        

Prévia da inflação oficial é a maior para fevereiro desde 2003, diz IBGE. Na análise em 12 meses, IPCA-15 é o maior desde novembro de 2003. O que mais pesou foram altas em alimentação, transporte e educação.

A pressão dos preços de alimentos, transportes e educação deixou o bolso do brasileiro mais apertado e fez o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, acelerar de 0,92% em janeiro para 1,42% no mês seguinte.

Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa taxa é a mais elevada para fevereiro desde 2003, quando ficou em 2,19%.

O recorde também é registrado no índice acumulado em 12 meses. Nesse período, o índice chegou a 10,84% - o mais alto desde novembro de 2003, quando bateu 12,69%.

Para os analistas do mercado financeiro, a o IPCA deve dar sinais de desaceleração ao longo do ano, já que eles preveem que o índice chegue no final de 2016 em 7,62%, segundo o boletim Focus mais recente. Ainda assim, o indicador vai permanecer acima do teto de 6,5% do sistema de metas do governo.

Mais barato ou mais caro
O índice que mede os preços dos alimentos subiu de 1,67% em janeiro para 1,92% em fevereiro. A cenoura, por exemplo, ficou 24% mais cara, a cebola, 14,16% e o tomate, 14,11%.

No caso do grupo de gastos com transportes, cuja variação acelerou de 0,8% para 1,65%, as tarifas dos ônibus urbanos subiram 5,69%, exercendo a maior influência sobre o índice ao refletir os reajustes aplicados em algumas cidades. Mas não foram só os ônibus que ficaram mais caros. Também avançaram os preços de trem (6,12%) e metrô (5,27%).

Cesta com os cinco alimentos que subiram:

Cenoura
O preço da cenoura subiu 24,26% em fevereiro, de acordo com o IPCA-15. A alta ficou muito acima da inflação dos alimentos (1,92%). Também superou com muita sobra o índice geral, que ficou em 1,42%, segundo o IBGE. Em 12 meses, a cenoura já subiu mais de 46%.

Cebola
Nada de bife acebolado, de sopa de cebola ou de cebola empanada. O preço subiu 14,16% em fevereiro e, para economizar, o ideal é mantê-la apenas como tempero no cardápio do dia a dia. Até porque no acumulado nos últimos 12 meses a alta é de 84,61%.


Inflação: 5 alimentos que ficaram mais caros em fevereiro
Tomate

A salada e o molho de macarrão ficaram mais caros em fevereiro, já que o tomate subiu nada menos do que 14,11%, de acordo com o IPCA-15. Em 12 meses, o protagonista da salada do brasileiro subiu quase 70%: 67,97%.

 Alho
  
A cebola subiu 14,16% em fevereiro. E o alho não ficou muito atrás, com alta de 13,08%, deixando o custo do tradicional refogado muito salgado para o bolso do brasileiro.

Farinha de mandioca

Farofa com vinagrete? Nem pensar! A cebola subiu 14,16%. O tomate está 14,11% mais caro. E a farinha de mandioca, matéria-prima da farofa, encareceu 12,20% em fevereiro. Em 12 meses, a alta é de quase 20%, segundo o IPCA-15.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Alerta na Semana Santa


Governo federal investiga o peixe que você vai comprar. Laboratório do Ministério da Agricultura  recebe amostras de peixes sob suspeita de fraude..Resultados dos exames devem sair antes da Semana Santa.

                 



O fiscal agropecuário Paulo Humberto Araújo coordenou o trabalho de coleta no país
Cento e cinquenta e uma amostras de pescados suspeitos de fraude foram enviadas para a unidade de Goiânia do Laboratório Nacional de Agropecuária (Lanagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na última terça-feira, 28 fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção visitaram supermercados no Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal.
Os fiscais e agentes coletaram peixes que costumam ser vendidos como se fossem espécies mais caras, como bacalhau do Porto, linguado, pescada e badejo. Os alvos foram produtos embalados, importados e nacionais que têm o Selo de Inspeção Federal (SIF) ou estaduais que tenham o SISBI (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou Vegetal).
As amostras vão passar por um teste de DNA em um equipamento especial do Lanagro de Goiânia. O resultado deve sair alguns dias antes da sexta-feira da Paixão.

Turismo Rural

                       

Cidade de Derçy Gonçalves recupera águas e o turismo

Com incentivo do Rio Rural, programa do gover estadual,  Santa Maria Madalena já protegeu 96 nascentes na Região Serrana fluminense. Produtores que cuidaram de suas fontes d'água conseguiram amenizar os efeitos da estiagem de 2015, afirmam técnicos. Cidade se beneficia até com o aumento do turismo, além do agronegócio.

A campanha Água Limpa para o Rio Olímpico, do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, vem mobilizando agricultores em microbacias hidrográficas de todo o estado para a proteção de nascentes em suas propriedades. Santa Maria Madalena, na Região Serrana, é um exemplo do engajamento e conscientização ambiental dos produtores rurais.
Em todo o município, já foram protegidas 96 nascentes, com investimentos de mais de R$ 190 mil do Rio Rural. Entre as fontes d'água preservadas, 39 estão na microbacia Manoel de Moraes; 22 no Alto Imbé; 17 na Sede/Terras Frias; 12 no Médio Imbé e 6 em Triunfo. Também foram realizados 31 isolamentos de área de recarga hídrica, totalizando 127 subprojetos ambientais no município.

 De acordo com o técnico executor do Rio Rural, Danilo Santarém Botelho, o engajamento dos produtores foi fundamental para o expressivo número de nascentes protegidas em Santa Maria Madalena.

- Eles viram a necessidade de proteger suas nascentes e apostaram neste trabalho da campanha. Os resultados são altamente positivos - explica Botelho.

 Luciano Marinho Correa, que tem uma agroindústria de doces em compotas em sua propriedade, na microbacia Terras Frias, lembra que o inverno de 2015 (período de estiagem) foi extremamente rigoroso e que somente os produtores que fizeram a proteção de nascentes não sofreram tanto as consequências da falta d’água.

- Sofremos uma grande seca entre 2014 e 2015. Muita gente ficou sem água por aqui. Apenas os produtores que protegeram suas nascentes puderam ficar mais aliviados, como no nosso caso. Sempre tivemos a preocupação de proteger as nascentes, deixando a mata no entorno se recompor naturalmente. O trabalho incentivado pelo Rio Rural nos ajudou a cercar nossa principal nascente. Sentimos de imediato uma melhora na quantidade de água que abastece nossa propriedade - comenta, ressaltando que os produtores precisam dar continuidade ao trabalho de preservação.

 - Madalena foi grande produtora de café, passou para a pecuária e agora investe no turismo. Essas terras foram muito degradadas e continuam sofrendo com queimadas e desmatamentos. O trabalho de recomposição ambiental é importantíssimo aqui e o apoio técnico do Rio Rural têm sido fundamental nesse processo - completou.

 O produtor Roberto Veiga Feijó, proprietário do Sítio do Rosário e da Fazenda São Pedro, também elogiou o trabalho de proteção de nascentes realizado pelos técnicos da Emater-Rio no município.

 - Sempre tive a preocupação de proteger o meio ambiente em minhas propriedades. Plantei muitas mudas de árvores, pensando nessa questão da água, que é muito séria. Essas terras vêm desde o tempo do meu avô e nós sentimos a diminuição da água a cada ano. Com o trabalho técnico e bem orientado de preservação das nascentes observamos logo uma melhora. A estiagem no ano passado foi rigorosa, mas conseguimos amenizar o problema. Agora, com o período das chuvas, percebemos que a quantidade de água aumentou consideravelmente em relação aos anos anteriores. O Danilo, técnico da Emater, fez um ótimo trabalho aqui. Fez todo o monitoramento, antes e depois do cercamento das nascentes, e continua nos orientando. Este trabalho deve ser elogiado - declarou o produtor.

Giovani Faria Buzzi, proprietário da Fazenda Minas Gerais, é outro que se orgulha do trabalho de preservação de nascentes.

 - Sabemos que produção rural não existe sem água. Aqui plantamos eucaliptos, flores e temos produção artesanal de cerveja e cachaça. Não sobreviveríamos sem água. Nossas áreas de nascentes já eram informalmente protegidas, mas com o cercamento e orientação técnica, esse trabalho ficou melhor. Os resultados de proteção de nascentes são de longo prazo, mas já observamos melhoras na quantidade de água aqui. Se não tivermos essa conscientização ambiental, todo o planeta vai morrer - ressaltou o produtor, que também conseguiu reconhecimento de uma “Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)” em suas terras.

 Campanha pela conservação da água

 Lançada em 2010 com a meta de proteger 2.016 nascentes até os Jogos Olímpicos do Rio, a campanha Água Limpa para o Rio Olímpico já alcançou o número de 3.120 nascentes protegidas em todo o estado e continua a pleno vapor. Envolvendo agricultores, técnicos da Emater-Rio, educadores, estudantes e instituições parceiras, por meio de atividades de conscientização e troca de experiências, a campanha envolve também a implantação de projetos de preservação com incentivos financeiros diretos, não reembolsáveis, do Rio Rural. Essas ações complementam outros projetos como a recuperação e isolamento de áreas de recarga hídrica, que permitem a infiltração e retenção da água por mais tempo no solo; e a recuperação de matas ciliares (à beira dos rios). ação da campanha.

Além da continuidade dos incentivos a projetos de conservação dos recursos hídricos, o Programa Rio Rural busca novos parceiros para ampliar as  - A sustentabilidade desse trabalho passa pela conscientização das comunidades rurais de que proteger o ambiente é bom para sua unidade de produção e para a qualidade de vida de sua família. Buscamos integrar recursos para manter e ampliar esses projetos - concluiu Nelson Teixeira, secretário executivo do Rio Rural.

Coco verde é destaque no ES

                 

Em janeiro a Ceasa registrou 522.543 mil quilos de coco verde comercializados na unidade de Cariacica.

A procura por coco nessa época do ano aumenta em todo o país, devido ao forte calor e a já conhecida fonte de hidratação que a fruta é. Em janeiro a Ceasa registrou 522.543 mil quilos de coco verde comercializados na unidade de Cariacica.

No ano passado passaram pelo mercado da Ceasa 6.932.538 milhões de quilos de coco verde, que gerou uma movimentação financeira de R$3.427.003,96. O destaque vai para o município de Rio Bananal, responsável por 83,44% da oferta de coco produzido em solos capixabas, uma participação de 5.784.249 quilos.
Hidratante

São muitos os benefícios que o coco proporciona. A água de coco é uma: excelente hidratante natural, possui poucas calorias e muitos nutrientes, sendo indicada para casos de diarreia, vômitos e desidratação, pelo fato de ser rica em sais minerais e potássio.

A nutricionista Matilde Alves conta que o coco consumido moderadamente pode auxiliar na redução de peso. “Isso porque suas gorduras saturadas, diferentemente da encontrada em carnes vermelhas, são transformadas em energia e utilizadas pelo organismo. Para se ter uma ideia, 100 gramas de coco in natura possuem em média 300 calorias. Ao mesmo tempo, por ser rico em fibras, ajuda a dar sensação de saciedade mais rapidamente e por mais tempo”.

Coco na cozinha

O coco pode compor pratos doces e salgados. Entre os doces está o cuscuz de tapioca com coco e leite condensado. Tem também o manjar de coco. Já a água de coco também pode ser utilizada em sucos e vitaminas.

Confira abaixo uma receita fácil e rápida para fazer

Espuma de Coco

Ingredientes:
. 2 envelopes de gelatina em pó sem sabor
. 1/2 xícara (chá) de água
. 4 colheres (sopa) de amido de milho
. 1 1/4 de xícara (chá) de leite desnatado
. 1 vidro de leite de coco light
. 2 colheres (sopa) de adoçante culinário
. 3/4 de xícara (chá) de coco ralado
. 4 claras em neve

Modo de preparo
Hidrate a gelatina na água fria e leve ao banho-maria para derreter. Reserve. Dissolva o amido no leite e junte o leite de coco e o adoçante. Leve ao fogo e mexa até começar a engrossar. Desligue, acrescente o coco ralado e misture bem. Deixe esfriar. Ponha na batedeira o creme de coco frio e adicione a gelatina. Bata bem até espumar. Retire da batedeira e junte as claras em neve delicadamente. Despeje em uma forma úmida e leve à geladeira até ficar firme.

Dica: sirva este doce com damasco. Leve ao fogo 100g da fruta com 2 xícaras de água e 1 colher (sopa) de adoçante culinário. Cozinhe até dar o ponto e bom apetite!

Batata e tomate estão com preços mais baixos

                              

A dica para a semana vem dos técnicos da CeasaMinas. Então, aproveite bem.    

A batata e o tomate, dois produtos muito consumidos no Brasil, estão com preços mais baixos no atacado da CeasaMinas. Na primeira quinzena de fevereiro, comparando ao mesmo período de janeiro, o tomate caiu 32% e a batata teve redução de 12%. O quilo do tomate no atacado está saindo por R$ 2,03 e o da batata por R$ 1,42.

Houve redução também no preço do quiabo, que saiu de R$ 2,48 para R$ 1,39. O tombo foi de 44%. ?É um grande momento também para o consumidor aproveitar essa fase que é um produto que ao longo da no tem cotações um pouco mais altas?, diz o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.

Calor

Para afastar o calor neste verão brasileiro a dica é consumir suco de goiaba e limonadas. ?A goiaba já passa por uma fase muito boa e é o que acontece com o limão tahiti, que atravessa um período muito bom e o consumidor deve abusar desses produtos?, diz Ricardo. A goiaba caiu de R$ R,46 para R$ 3,00 (-13%) e o quilo do limão tahiti no atacado saiu de R$ 1,17 para R$ 1,00 (-15%).

Já a melancia deve ser evitada. O preço subiu 11%, passando de R$ 1,24 para R$ 1,28. ?Ocorreram problemas no sul do país, por causa de excesso de chuvas. A melancia é um produto muito consumido nessa parte do ano e o Rio Grande do Sul é o grande fornecedor para o país inteiro, então a valorização dela lá acaba trazendo algum reflexo para agente aqui?, diz Ricardo.

Alta

Outro produto que teve alta de preço foi a cenoura. O valor subiu 50% em relação a primeira quinzena de janeiro, passando a custar R$ 3,06. ?A cenoura aumentou em torno de 40%. O que acontece com a cenoura é que Minas Gerais hoje é o grande fornecedor nacional desse produto e aí o reflexo aparece no preço?, afirma Ricardo. Outros produtos que tiveram alta nos preços e devem ser evitados são a banana prata- que subiu de R$ 2,54 para R$ 2,57- laranja- que passou de R$ 1,02 para R$ 1,05- e chuchu, cujo quilo saiu de R$ 0,79 para R$ 1,99.

Salvem as abelhas imediatamente

                          

Estes pequenos seres vivos que, junto com os morcegos e outros animais, são os responsáveis pela existência de alimentos e florestas, estão aparecendo mortos em boa parte de países. Qual o motivo? Não é o motivo, são vários os motivos. E um deles, os pesticidas, é o mais letal de todos. Claro, não vamos esquecer predadores como a vespa gigantes que estão acabando com as coméias. O que fazer de imediato?

O mel está longe de ser a grande contribuição das abelhas para a humanidade. Sem elas, metade das gôndolas de alimentos dos supermercados estaria vazia. Por meio da polinização, esses insetos promovem o seu maior impacto na biodiversidade e na produção dos alimentos: 35% das lavouras e 94% das plantas silvestres dependem dessa atividade.

 A má notícia é que esse, por assim dizer, "serviço ecológico" está em risco diante de um fenômeno batizado de desordem do colapso das colônias. 

De 1940 até hoje, o número de abelhas diminuiu de forma drástica no mundo - nos Estados Unidos, o país mais afetado pelo problema, caiu pela metade (veja o quadro na pág. 86). Ainda é misteriosa a razão por trás desse sumiço, apesar de existirem fortes hipóteses.
 
Nesta segunda-feira 22/2, a ONU planeja chamar atenção para o assunto com a divulgação, em evento na Malásia, do relatório Polinizadores, Polinização e Produção de Alimentos. O documento, o primeiro fruto do órgão internacional Plataforma Intergovernamental para Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), procura identificar, entre outros pontos, os motivos que levaram à desordem que faz sumir as colônias e as possíveis soluções.

Insetos, aves e morcegos

O trabalho é resultado do esforço conjunto de 75 pesquisadores, de diversas nações. O documento combina o conhecimento acadêmico que se tem sobre as abelhas e os demais animais polinizadores (como outros insetos, aves e morcegos) e suas contribuições, traz exemplos de boas práticas para a proteção das espécies e propõe soluções para a situação adversa - como a adoção de políticas ambientalistas.

 "É um tópico de enorme importância política, visto que o desaparecimento das colônias pode afetar negativamente a economia, além da dieta de cidadãos, de um país", ressalta a bióloga Vera Lúcia Fonseca, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) e diretora do IPBES, o órgão da ONU. 

"Antes de tudo, o relatório procura conscientizar a todos da importância dos polinizadores, além de promover a união de governos para protegê-los", completa Vera.

Não é por acaso que a pesquisadora faz referência aos danos econômicos potenciais da desordem. Estima-se que um mercado de 218 bilhões de dólares anuais depende do serviço de polinização prestado pelas abelhas. Os Estados Unidos, o maior exportador agrícola do mundo, perderiam 15 bilhões de dólares por ano com a intensificação do problema - no Brasil, o prejuízo seria de 12 bilhões de dólares. Isso explica por que, em junho de 2014, o presidente americano Barack Obama transformou o alarme em questão de Estado, ao anunciar a criação de uma força-tarefa, composta de cientistas e políticos, para ir atrás de respostas.

Os estudiosos ainda investigam qual seria a raiz do problema. Acredita-se que sejam dois os principais fatores: a disseminação do uso de pesticidas, que enfraquecem as colônias, e a ação de parasitas, como o varroa, ácaro que ataca o organismo do animal, e o Acarapis woodi, que afeta o sistema respiratório. Entretanto, há consenso de que não existe apenas uma razão (ou duas), e sim um somatório que acabou por construir um cenário cruel para os insetos.

Cenário de morte 

As abelhas estão perdendo seu hábitat quando florestas e jardins dão lugar a construções ou mesmo a plantações de uma única cultura - a espécie necessita de alimentação variada para sobreviver. As intensas mudanças climáticas pelas quais passa a Terra, em consequência do aumento da emissão de gases do efeito estufa pelo homem, também colaboram para o desaparecimento dos insetos. 

As estações menos definidas, além das elevações e quedas bruscas na temperatura e na umidade, acabam por bagunçar o ciclo de florescimento das flores, das quais as abelhas são dependentes.

Estratégia americana

Os Estados Unidos são tidos como o país que mais vem se movimentando para combater o ritmo da desordem. O comitê criado por Obama apresentou no ano passado o documento Estratégia Nacional para Promover a Saúde das Abelhas e Outros Polinizadores. Nele, estabeleceu-se como meta reduzir a baixa de abelhas durante o inverno a no máximo 15% em dez anos - hoje, a taxa é de 23%.

 Nas últimas décadas, após o inverno, as colônias não têm conseguido recuperar-se desses períodos de perda. Caso a diminuição das colônias seja menor nas estações de frio, o efeito esperado é que elas consigam se restabelecer na primavera e no verão. Também se planeja aumentar a presença de outros polinizadores, como a borboleta-monarca. 

O governo americano calcula que haja atualmente 30 milhões de exemplares dessa espécie colorida na América do Norte, diante dos 970 milhões que existiam em 1996. O que se espera é reverter a queda, alcançando ao menos o número de 225 milhões. Entre as estratégias para proteger os polinizadores está, por exemplo, a restauração de 28 000 quilômetros quadrados (o equivalente ao território do Havaí) de seus hábitats nos próximos cinco anos.

Por que o lado ocidental do Hemisfério Norte tem sido mais prejudicado que o restante do planeta? O motivo é a dependência das plantações americanas e europeias de apenas um tipo de abelha, a Apis mellifera. Importada da África e da Ásia para a polinização de plantações comerciais, a espécie ganhou a preferência de apicultores por não ser agressiva e manter colônias enormes e resistentes. Agora, porém, ela é a maior vítima da amedrontadora desordem.

Europa: perda acentuada

Na França, por exemplo, 100 000 colônias de Apis mellifera foram perdidas desde 1995, e a taxa de mortalidade das abelhas triplicou. Diante disso, Paris é uma das cidades que mais têm adotado medidas conservacionistas. Em junho do ano passado, o município assinou o protocolo Abelha: a Sentinela do Meio Ambiente. Nele, a capital francesa se comprometeu a proibir a venda de uma série de pesticidas, além de ampliar o apoio à apicultura.
 
Até 2020, planeja-se o plantio de 20 000 árvores em jardins parisienses, além de 300 000 novos metros quadrados de espaços verdes - em torno de um quinto da dimensão do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Paris ainda é o centro urbano com a maior presença de criadouros de abelhas da Europa, com um total de 600, ocupando uma área de 4,6 quilômetros quadrados - parte deles instalada em tetos de edifícios e casas.

 O que tem o Brasil?

Há indícios de que a redução no número de abelhas esteja se repetindo, em ritmo acelerado, em outros locais, incluindo países pobres. No entanto, muitas vezes os dados coletados não são suficientes para corroborar a tese. É o caso do Brasil, que não conta com um histórico do número de abelhas em território nacional, de forma que os pesquisadores não têm como comparar o número atual com os anteriores. Assim, ficam sem saber se a redução é alarmante por aqui.

 "Mas há sinais de que também sofremos do mesmo mal", afirma a bióloga Tereza Cristina Giannini, do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável. "Em pesquisas de campo, descobrimos que existem regiões nas quais as plantações apresentam déficit de polinização, refletido na baixa produção de frutas, flores e alimentos", relata Tereza.

A favor do Brasil, contudo, pesa um ponto que nos deixa em posição de vantagem ante a desordem. O país não é dependente de apenas uma espécie, como ocorre com os Estados Unidos e a Europa. Uma pesquisa da revista científica Apidologie, especializada em apicultura, estima a existência de pelo menos 250 tipos de polinizadores em todo o território brasileiro, dos quais 87% são de abelhas.

Por que, então, mundo afora, apesar da essencialidade desses insetos para o equilíbrio do meio ambiente, as campanhas de proteção a eles não recebem tanta atenção quanto as destinadas aos ursos-polares ou aos elefantes-africanos, por exemplo? Explicou a VEJA a bióloga americana Heather Mattila, do Wellesley College: "O modo de funcionar do nosso sentimento de empatia está no centro desse dilema. Sentimo-nos próximos de animais parecidos conosco, grandes mamíferos que vivem em grupos e interagem socialmente. Devíamos, porém, olhar direito para as abelhas. Elas trabalham duro para alimentar suas crias, organizam-se em colônias e até se preocupam com a higiene e a segurança de suas casas. Não devia ser tão difícil para o homem identificar-se com esses elementos". O.k., se o fator da empatia não funcionar com as abelhas, lembre-se então de quanto elas são fundamentais para garantir a existência de grande parte dos alimentos que chegam à nossa mesa. Perto disso, um zumbido chato não é nada.

Fonte Veja.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Governo ensina como identificar produtos orgânicos

Na Esplanada dos Ministérios, organizadores orientaram as pessoas para não serem enganadas 


                 

      Agricultores esclarecem população sobre produção orgânica        

Esclarecer o consumidor sobre o que são, de fato, produtos orgânicos. Com esse objetivo, o Sindicato dos Produtores Orgânicos do Distrito Federal (Sindiorgânicos) e o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anfa Sindical) promoveram, na quarta-feira (17), uma feira no gramado central da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias, o consumidor tem duas formas de verificar a autenticidade dos orgânicos. Uma é observar se a embalagem tem no rótulo o selo Produto Orgânico Brasil. No caso da compra direta de agricultores familiares que vendem sem certificação, o consumidor deve sempre pedir o documento que comprove o cadastramento do produtor como orgânico.
A principal característica da produção orgânica é o não uso agrotóxicos, adubos químicos ou substâncias sintéticas que prejudiquem o meio ambiente, conforme material informativo distribuído pelo Sindiorgânicos e Anffa Sindical durante a feira. Para ser considerado orgânico, o processo produtivo contempla o uso responsável do solo, da água e dos outros recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais.
                 

Selo do Sistema Brasileiro da Conformidade Orgânica é garantia desses alimentos 

“Essa ação visa a mostrar às pessoas como elas podem reconhecer um verdadeiro produto orgânico”, reforçou Dias. Segundo ele, a produção orgânica no Brasil começou há mais de 30 anos e envolve agricultores, fiscalização agropecuária, assistência técnica e pesquisa. “Por isso, é importante garantir a qualidade da produção orgânica.”
O Mapa, acrescentou o coordenador de Agroecologia, tem uma fiscalização atuante em todo o país, que busca assegurar a qualidade do produto e, ao mesmo tempo, tirar do mercado aqueles que tentar fraudar o mercado de orgânicos. Para o presidente da Anffa Sindical, Maurício Porto, a feira é muito importante para orientar os consumidores a identificar a autenticidade dos orgânicos.
Atualmente, o Brasil tem 13,5 mil unidades de produção orgânica e cerca de 11,5 mil produtores cadastrados no Mapa. Segundo os produtores do DF, esse é um mercado em crescimento. “No segundo semestre de 2015, nossas vendas aumentaram em torno de 25%”, diz Luiz Paulo Rodrigues, da Cooperativa dos Produtores Orgânicos do DF. A entidade tem 44 associados e um faturamento mensal de RS 120 mil.

Limão tahiti e couve manteiga mais em conta esta semana

                        

Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Abacate, banana nanica, figo roxo, carambola, goiaba, manga palmer, laranja pera, laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, abóbora japonesa, alface crespa, alface lisa, couve manteiga, milho verde, nabo, canjica e milho de pipoca.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana prata sp, melão, laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, morango, melancia, abóbora paulista, abobrinha brasileira, pepino japonês, quiabo liso, berinjela, pimenta cambuci, pimenta americana, rúcula, alho porró, couve flor, brócolos ninja, beterraba com folha, batata escovada e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, batata doce rosada, chuchu, tomates, beterraba, cenoura, ervilha torta, mandioquinha, pimentões, vagem macarrão, agrião, brócolos, erva doce, rabanete, cebolinha, repolhos, coentro, alho argentino, alho nacional e ovos.

Figo é o produto da semana: veja seus benefícios

                        

O chá feito com as folhas ajudam no controle da diabetes e do índice de insulina no corpo.

Não se deixe enganar: apesar de pequeno, o figo traz benefícios imensos para a saúde! É fonte de fibra dietética solúvel, vitaminas, minerais e antioxidantes. Cada 100 gramas do fruto fresco possui apenas 74 calorias (um figo médio possui cerca de 60 gramas). Por esse motivo, é indicado para quem está fazendo dieta de restrição calórica. Já em sua versão desidratada, esse valor sobe para 249 calorias.

Frescos ou secos, os figos merecem cuidado na hora da compra. Quanto mais escuro estiver, maior será o fornecimento de nutrientes. Os figos trazem em sua composição vitaminas E, B, B2 e B6, além de possuírem os minerais: potássio, cálcio, ferro e magnésio em sua composição. Possuem ainda altos níveis de polifenóis, luteína, ácido clorogênico, carotenos, taninos e flavonoides.

Na hora de comprar, evite escolher aqueles que apresentam fungos em sua superfície, machucados ou que estão verdes e imaturos. O figo tem sabor mais acentuado quando fresco e em temperatura ambiente, mas deve ser conservado na geladeira e consumido em, no máximo, três dias. Já os secos podem ser armazenados por até oito meses.

Originário da Turquia, o figo é consumido desde a Antiguidade. É indicado para tratar várias doenças, entre elas anemias, bronquite, prisão de ventre, fadigas, doenças degenerativas, dores de estômago e infecções gerais. Além disso, ajuda a combater o esgotamento físico, o estresse e o mau humor, e ainda fortalece os ossos e combate a hipertensão.

Os diabéticos também podem incluir o figo na sua versão natural, pois o potássio contido no figo ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Além de consumir o fruto, o chá das folhas de figueira ajuda a reduzir a quantidade de insulina necessária para os pacientes com diabetes que fazem uso de insulina.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Aproveite os peixes de época

Tanto na Ceagesp como na Ceasa do Rio de Janeiro, esses peixes costumam ser mais baratos, o que facilita ao bolso do consumidor.
 
                    

Você sabia que o Pátio do Pescado da CEAGESP detém a segunda maior feira atacadista de pescados na América Latina? Nesta feira, mais de 200 toneladas de peixes de 90 espécies diferentes - a maioria de água salgada - são comercializadas diariamente. Conheça agora quais são as espécies de alta sazonalidade deste mês e suas características.




Abrótea (Urophycis brasiliensis)

O peixe de água salgada que chega a medir 75cm e pesar 2,5Kg, é bastante encontrado desde a costa do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro. A espécie se alimenta de pequenos peixes e outros invertebrados. As espécies Urophycis brasiliensis e Urophycis cirrata são as mais comercializadas no Brasil.


Foto: Cláudio Dias Timm/www.flickr.com


Manjuba (Anchoviella lepidentostole)

A manjubinha, como é popularmente conhecida, é tradicionalmente consumida como petisco, temperada com limão e sal. A espécie vive em cardumes e habita a costa sul da Bahia ao Rio Grande do Sul. Alimenta-se basicamente de pequenos crustáceos e algas planctônicas.





Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)
O pintado, ou ainda surubim-caparari, brutelo, ou moleque, como é conhecido pelo Brasil, é de água doce. A espécie é carnívora e se alimenta de peixes de porte pequeno. Este peixe realiza migrações para desova, mas há laboratórios que fazem sua reprodução por meio da piscicultura, um método de criação de peixes em tanques ou espaços reservados com água tratada para os peixes viverem.




A cambeva, o carapau, a espada, o olho de boi, a oveva, a pitangola, o robalo, a truta e o xareu também fazem parte dos peixes de alta sazonalidade neste mês, além do crustáceo siri.

Todas estas opções são encontradas no atacado vendidos pelos comerciantes que atuam no Pátio do Pescado - administrado pelo Frigorífico de São Paulo (FRISP)- da CEAGESP, que funciona de terça a sábado das 2h às 6h. A entrada fica pelo portão 15 da companhia na Rua Xavier Krauss(próxima à estação de trem CEASA). Na Ceasa Grande Rio, situada no bairro do Irajá, as vendas no mercado de peixe começam às 16 horas.

Que tal um robalo no almoço?

De carne branca e macia, rica em ômega 3, proteínas, ferro e sais minerais, o robalo pode ser apreciado grelhado, assado ou ao molho. Considerado por muitos como o rei dos peixes, com uma boa receita na mão e vontade de cozinhar, ele é uma opção saudável e saborosa.

 
O peixe de água salgada faz parte da família Centropomidae, que reúne mais de dez espécies de robalo. As mais comercializadas no Brasil são o robalo peva e o flecha, sendo este o de maior porte da espécie, chegando a 25 kg e pouco mais de um metro de comprimento.

O robalo vive e se reproduz nas costas Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do país. A espécie se adapta bem às águas marítimas calmas, com pedras e sombreadas, e também habita mangues e rios que desaguam no mar. Sua alimentação se divide entre pequenos peixes e crustáceos, como camarões de pequeno porte.


O robalo, assim como outros peixes, é um alimento leve, de fácil digestão e fornece muitos benefícios à saúde. Sua carne é fonte de proteínas, minerais (cálcio, iodo e fósforo) e vitaminas, principalmente do complexo B. Ainda reforça o sistema imunológico e também melhora a memória, o raciocínio e a capacidade de concentração.

Índice CEAGESP: preços dos alimentos continuam a subir

                         

Excesso de chuvas e altas temperaturas impulsionaram os preços de legumes e verduras. Nos últimos 12 meses, elevação foi de 14,37%.

O Índice CEAGESP de Preços iniciou o ano em alta de 2,86%. Ao que tudo indica, os preços elevados deverão permanecer durante todo o verão, mesmo com o consumo retraído.

Historicamente, janeiro e fevereiro registram majorações de valores em razão, principalmente, das adversidades climáticas da época. Este início de 2016, entretanto, reflete também as chuvas que vieram precocemente e em grandes volumes desde outubro de 2015. Ou seja, agravaram-se as perdas em volume ofertado e a qualidade no período, provocando a elevação de preços.

O volume comercializado no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) apontou retração de 11,94% em janeiro de 2016 ante o mesmo período do ano passado. A queda, em volume físico, foi de 34.880 toneladas. 
Além dos problemas climáticos destacados, o aumento do dólar inibindo as importações, a elevação dos custos de produção (adubos e defensivos) e a incerteza causada pela crise econômica contribuíram para essa queda significativa.

No que se refere aos preços, houve queda no setor de frutas de 3,49% em janeiro. Esse recuo é absolutamente normal, pois em dezembro o segmento registra preços mais elevados em razão das festas de final de ano.

Principais quedas foram do abacate geada (- 78,5%), limão taiti (- 41,1%), goiaba (- 24,6%), manga palmer (- 22,6%) e mamão formosa (- 18,3%). As principais altas ficaram por conta do coco verde (43,3%), morango (38,7%), maracujá azedo (23,5%), uva rubi (18,3%) e pera danjou (12,7%).

Legumes teve alta de 24,90%. As principais elevações ocorreram na vagem (67,6%), cenoura (63,5%), jiló (55%), berinjela (51,7%) e abobrinha brasileira (50,6%). As principais quedas foram do cogumelo (- 21,1%), pimentão amarelo (- 15,5%) e pimentão vermelho (- 11,5%).   

O setor de verduras subiu 13,38%. As principais elevações foram do coentro (68,4%), alho porró (51,9%), espinafre (47,2%), alface crespa (31,2%) e alface lisa (28,2%). As principais quedas foram da salsa (- 21,2%) e couve-flor (- 8,7%).   

O segmento de diversos caiu 0,97%. Os principais recuos ficaram a cargo da batata comum (- 7,3%), canjica (- 3,7%) e ovos brancos (- 2,7%). As principais altas foram do milho de pipoca (17,4%) e coco seco (14,3%).   

Pescados subiu 2,67%. As principais elevações foram do namorado (30,4%), pescada (22,2%%), polvo (15,6%) e salmão (8,8%). As principais quedas foram do camarão ferro (- 18,3%), betarra (- 5,1%), e tilápia (- 4%). 

Índice CEAGESP de Preços

Primeiro balizador de valores de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP de Preços é um indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

2015 - Ceagesp teve aumento de 41,30% em negócios

                           

Por Jorge Lopes

Balanço sobre a movimentação nas centrais de abastecimento em 2015 foi registrado pela Conab, que destacou também as Ceasas Grande Rio (17,17%). Minas Gerais ( 12,85%) e ES (5,04%). Esta última ficou abaixo até mesmo do crescimento verificado no mercado de Campinas (SP), que foi de 7,50%. Mas, na média, o crescimento foi pífio: de 0,19%, em relação a 2014.

Que o país vive uma retração econômica todo mundo sabe, e por conta disso tudo os preços de vários produtos, como os dos alimentos, seguem uma tendência perigosa de alta em todos os sentidos. Um efeito dominó que fizemos questão de registrar aqui em nosso Blog CeasaCompras. Nós falamos de preços, mas agora iremos analisar o desempenho das principais centrais de abastecimento de alimentos do país, as Ceasas situadas na Região Sudeste. Conferimos o desempenho de 29 mercados ligados às Ceasas do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e da própria Ceagesp, situada em São Paulo, que é considerada a maior da América Latina.

Por falar em Ceagesp, o mercado registrou um aumento de 41,30% em seu volume de negócios verificados em 2015, em seu principal mercado que fica na capital paulista.  De acordo com dados divulgados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), órgão do governo federal, a respeito dos valores de hortigranjeiros negociados durante o ano, a Ceagesp registrou um montante de R$ 7.585.547.752,70.

Em segundo lugar na ordem de crescimento, aparece a Ceasa Grande Rio, situada na capital carioca, que registrou crescimento de 17,17% em seus negócios, atingindo o patamar de R$ 3.154.328.000,00;  em segundo lugar vem a Ceasa Minas, em seu mercado situado na Grande Belo Horizonte, que aumentou 12,85% e registrou R$ 2.360.444.898,05.  Já a Ceasa da Grande Vitória (ES) teve crescimento de apenas 5,04% em seus negócios, totalizando R$ 925.486.921,06.

Mas, no conjunto geral analisado pela Conab, as Ceasas e seus respectivos mercados tiveram, na média, um crescimento pífio de 0,19%, se comparado a 2014.  O total geral de negócios chegou a R$ 34.765.955.047,00.

Veja o total geral dos mercados em ordem alfabética:

Araçatuba - R$ 44.882.678,43 (o,24%)
Araraquara - R$ 102.100.381,28 (0,56%)
Barbacena - R$ 25.064.907,04 (0,14%)
Bauru - R$ 177.870.120,55 (0,97%)
Cachoeiro do Itapemirim - R$ 41.756.583,00 (0,23%)
Campinas - R$ 1.377.994.091,14 (7,50%)
Caratinga - R$ 64.564.303,38 (0,35%)
Franca - R$ 29.582.568,04 (0,16%)
Governador Valadares - R$ 5.251.154,79 ( 0,29%)
Juiz de Fora - R$ 108.563.303,65 (0,58%)
Marília - R$ 24.493.962,67 (0,13%)
Mercado Ponto Pergunta - R$ 29.506.000,00 (0,16%)
Nova Friburgo - R$ 30.788.300,00 (0,17%)
Paty do Alferes - R$ 14.731.000,00 (0,08%)
Piracicaba - R$ 58.575.212,00 (0,32%)
Presidente Prudente - R$ 99.230.332,52 (0,54%)
Ribeirão Preto - R$ 445.741.854,85 (0,54%)
São Gonçalo - R$ 31.654.000,00 (1,72%)
São José de Ubá - R$ 3.295.000,00 (0,02%)
São José do Rio Preto - R$ 179.911.995,12 (0,98%)
São José dos Campos - R$ 175.200.295,06 (0,95%)
São Mateus - R$ 5.006.050,78 ( 0,03%)
Sorocaba - R$ 219.675.352,27 ( 1,20%)
Uberaba - R$ 270.352.151,40 ( 1,47%)
Uberlândia - R$ 409.254.227,91 ( 2,83%)

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Ressaca de preços altos depois do carnaval

                   

Por Jorge Lopes

Comprar alimentos durante o carnaval podemos considerar que foi um horror em relação aos preços altos. Durante e depois dos dias de Momo, já que na quarta-feira de cinzas ainda era possível ver que nada tinha melhorado.

O que não entendo é o seguinte: nas centrais de abastecimento elas saem por um preço mais barato, e quando chegam aos supermercados e " sacolões" mais que dobram.  Na opinião dos analistas econômicos, seria o "efeito dominó" da inflação.

Um exemplo: fui comprar no Supermercado Mundial, na Ilha do Governador, bairro da Zona Norte do Rio, e dentre os produtos escolhidos vou destacar a banana prata.  Por pouco mais de 2 quilos  eu paguei R$ 10,79 ( o quilo da fruta estava custando R$ 5,29). E não adianta dizer que é mentira porque guardei a nota de compra.

Pois bem, vamos analisar os preços a partir daí.  Fiz uma pesquisa nas três grandes centrais de abastecimento do país, situadas na Região Sudeste: Ceasa Grande Rio, Ceagesp e Ceasa MInas. Na central paulistana o quilo edstava saindo por R$ 2,30; em Minas ( R$ 2,75) e no Rio de Janeiro ( R$ 3,28). Vai comparando, consumidor! Outro produto que está com preço alto é o tomate que estava sendo vendido no mesmo supermercado a R$ 4,98, o quilo.  Em sacolões ele passa de R$ 5. Vamos então comparar, como fizemos com a banana prata:  o quilo do tomate estava a R$ 3,65 (Ceagesp), R$ 3,64 (Ceasa Grande Rio) e R$ 2,75 (CeasaMinas).

Na última venda ocorrida antes do carnaval, na Ceasa do Irajá, na Zona Norte do Rio, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense, a caixa com 22 kg do tomate tinha o maior preço cotado a R$ 90, de acordo com a tabela divulgada todos os dias pela Diretoria Técnica da central.  Em relação à banana prata, a caixa com 20 kg estava custando R$ 62., o maior preço.  Tire suas conclusões.

Ainda na mesma Ceasa Grande Rio, aproveitei para fazer uma cesta básica de preços, com itens indispensáveis para a cozinha no dia a dia. Além do tomate e da banana prata que já citamos, veja outros preços:
Aipim, caixa com 20 kg (R$ 25); alho chinês branco, caixa com 10 kg (R$ 150), chinês roxo (R$ 170); alho nacional branco ( R$ 175) e alho nacional roxo (R$ 190). Tem mais: batata lisa, saco de 50 kg (R$ 100); cebola, saca de 20 kg (R$ 60 - SC), ( R$ 65 - RS e PE) e R$ 70, a saca da cebola importada da Holanda.

A caixa com 18 quilos da cenoura estava custando entre R$ 40 e R$ 60; do ovo branco, caixa com 30 dúzias (R$ 90), e do vermelho (R$ 100). O limão, caixa com 25 kg (R$ 35) e da laranja pêra, caixa com 22 kg (R$ 27).

Eu ainda volto para falar do tema, analisando os preços dessa semana e traçando um prognóstico para os próximos dias.

Carnaval de preços altos nos alimentos

                  

Quem precisou ir aos "sacolões", hortifrutis, supermercados e feiras livres para comprar os produtos da semana deve ter tomado um susto e tanto: todos os preços altos demais. Não escava nenhum.

O preço do alho chinês, aquele vagabundo que é vendido por aí e todos os lugares, em alguns locais estava custando R# 29,99 o quilo; em alguns supermercados havia uma redução para apenas R$ 17,90, o quilo. Isso no Rio de Janeiro.

No final de semana, se não me engano, o Jornal Nacional chegou a por no ar uma matéria sobre esta inflação nos preços que está virando uma epidemia igual ao Zika vírus.

Qual a defesa do consumidor? Ou compra só o necessário, e pouco, ou então substitui para se livrar da crise.

Esquecendo o carnaval, caí em campo para analisar os preços praticados pelas centrais de abastecimento da Região Sudeste do país, e tentar encontrar uma explicação.  Não mudou nada, as desculpas são as mesmas de sempre: fatores climáticos - chuvas intensas e sacas intensas também - , desvalorização cambial do Real perante o Dólar, que encare todo tipo de insumos para a agricultura, como também os preços de frutas e outros alimentos.

Bom, soma-se a isso outras questões que vão desde os custos de frete, luz, impostos. Somado a esses itens podemos destacar ainda a especulação, essa desgraça começa a aparecer numa constante nos preços ao consumidor
.
No último Índice de Preços da Ceagesp, a maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo, a análise econômica constatou altas estratosféricas nos preços praticados entre dezembro último e janeiro passado.  Veja os exemplos: tomate teve aumento de 72,3%, entre um mês e outro;  cebola nacional ( R$ 86%), a recordista; alho ( 39,6%), batata comum ( 22,5%). Apenas o aipim sofreu depreciação no preço por quilo ( - 15,9%).