quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Abastecimento de hortigranjeiros é mantido na CeasaMinas



 Com base no controle estatístico de entrada de mercadorias e em informações apuradas junto ao mercado atacadista, a CeasaMinas informa que até esta terça-feira (24/2) não houve desabastecimento no entreposto de Contagem, tendo em vista as interdições de rodovias por caminheiros.

Levantamento da CeasaMinas aponta que no mercado dessa segunda-feira (23/2), dia considerado de referência para o comércio atacadista, a oferta da maioria dos alimentos mais representativos no entreposto aumentou quando comparada ao dia 9/2/15 (2ª feira).

Entre os destaques com aumentos na oferta estão a melancia (69,8%), limão tahiti (45%), moranga híbrida (34,8%), tomate longa vida (25,6%), abacaxi (20%), ovos (13,2%) e batata (1,7%), dentre outros produtos.

Entre os que tiveram queda, estão a maçã e a cebola, que, por virem principalmente da região Sul do país nesta época, estão mais sujeitas às interdições em rodovias.

Caminhoneiros: Greve provoca escassez na Ceasa do Rio de Janeiro

Alerta é da Acegri, acrescentando que o mercado fluminense registrou alta de batata, cenoura, banana e laranja. Produtos que são produzidos em estados afetados pelos bloqueios feitos em rodovias federais de acesso ao estado. Muitos alimentos poderão sofrer alta de até 100% nos preços, ou simplesmente desaparecerem das gôndolas dos supermercados, "sacolões" e feiras.




O consumidor carioca, além de ter dificuldade para encontrar batata, cenoura, banana e laranja nos supermercados e "sacolões", se deparam com os resultados da greve: os preços destes produtos já subiram até 40% no estado. De acordo com Waldir Lemos, presidente da Associação Comercial da Ceasa (Acegri), a greve contra a alta dos combustíveis e o valor pago pelos fretes, que começou no último dia 20 em pontos isolados, e cresceu nesta segunda-feira com bloqueios em, pelo menos, dez estados, tem prejudicado o abastecimento na segunda maior central do país.

"Em todo o estado, já faltam legumes e frutas que não são produzidos aqui", informa.

Na Ceasa, lojistas chegaram a ser alertados por alguns fornecedores, que optaram por não abastecer os caminhões, com receio de ficar com mercadorias presas nos estados.

O cenário para os próximos dias não é nada bom. Waldir Lemos acredita que a situação pode ficar ainda pior, caso as reivindicações da categoria não sejam ouvidas:

"Se o protesto continuar, os produtos podem ter mais de 100% de aumento", alerta.

Presidente da Associação de Supermercados do Rio (Asserj), Aylton Fornari faz um alerta: se a greve permanecer por dois ou três dias, não haverá estoque suficiente de frutas, legumes, carnes e laticínios.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Prepare o bolso: carne bovina ficará mais cara




Criadores reclamam do aumento no preço do bezerro no Mato Grosso do Sul, que subiu 49,1%. Valorização cria dificuldades para os criadores na hora de repor o rebanho. Já quem vende bezerros, vê os lucros aumentarem a cada mês. O preço do bezerro bate recorde em cima de recorde. A valorização está criando dificuldades para os criadores na hora de repor o rebanho.

Um lote de novilhos ficou confinado por três meses e deve ser enviado para o abate daqui duas semanas. Assim que vender os animais, o pecuarista Carlos Xavier que tem uma fazenda em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, terá de fazer a reposição do rebanho, mas está difícil encontrar bezerro com preços mais acessíveis.

“Precisava comprar uns mil bezerros, consegui comprar uns 300, subiu bastante, mas mesmo assim temos que tirar o boi e repor outro”, fala Xavier.

Segundo a média Cepea, em fevereiro de 2014, o bezerro era comercializado a R$ 881,44 em Mato Grosso do Sul. Na segunda semana deste mês, as cotações alcançaram R$ 1.314,06. Alta de 49,1% no período.

Se para os compradores a situação está cada vez mais difícil, quem vende bezerros vê os lucros aumentarem a cada mês. É o caso de uma fazenda, em Figueirão, localizada na região norte de Mato Grosso do Sul. No local, o criador Rubens Catenacci tem 2.600 bezerros e investe no manejo para melhorar ainda mais a rentabilidade.

“Trabalho em cima de três coisas básicas: genética de qualidade, manejo e alimentação. Como é rotacionado, eles ficam três dias em cada pasto e só comem o filé mignon do capim”, conta o criador Rubens Catenacci.

Hoje, os animais são desmamados aos oito meses de idade, com peso médio de 300 quilos. Com essa estratégia a fazenda consegue vender bezerros com valores 30% maiores em relação ao preço de mercado.

A falta de animais para a reposição foi um dos fatores que impulsionaram a valorização no último ano. O diretor da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), Rui Fachinni, aponta, ainda, outros motivos:

“O aumento do consumo interno no ano passado considerável e as exportações. Vemos o quanto aumentaram as exportações no ano passado. O que vemos agora é que as exportações continuam principalmente em relação com a desvalorização do rea

Gado tem ração especial para engorda rápida

Referência em genética em MS cria ração para encurtar ciclo da pecuária. Produto foi desenvolvido a partir do caso de sucesso da propriedade. Lançamento foi neste final de semana que passou.
 


A Fazenda 3R, em Figueirão, a 246 quilômetros de Campo Grande, que é uma das referências em Mato Grosso do Sul em qualidade genética do rebanho bovino, já tendo sido eleita, inclusive por uma publicação como a propriedade que produz o melhor bezerro de corte de pais, está lançando em parceria com uma fabricante de rações animais uma tecnologia nutricional que, aplicada ao processo de engorda do gado de corte, é capaz de eliminar a fase de recria do rebanho, acelerando o ciclo produtivo.

Segundo o criador Rubens Catenacci, a nova ração chamada de Confinatto 3R foi desenvolvida a partir da experiência da produção na propriedade. Ancorada no tripé: genética, manejo e nutrição, a fazenda se tornou referência nacional com uma fórmula que faz um bezerro atingir cerca de 300 quilos, o que confere ao animal ainda precoce um peso equivalente a dois terços do peso do boi gordo.
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Gando de peso

Segundo o criador Rubinho Catenacci, antes do acelerado ganho de peso, a maior finalidade da Confinatto 3R é oferecer carne de qualidade ao mercado. “O pecuarista brasileiro tem um potencial imenso a ser explorado. É um profissional capacitado, estratégico e empreendedor, mas que carece de incentivos à produção de qualidade. Pensando nisso, buscamos oferecer o melhor, adotando um sistema de cria rotacionada”, destaca o Catenacci. “Ao conciliar este sistema com boa ração passamos a  terminar bezerros de 8 a 9 meses com 300, 320 ou até 350 quilos pois oferecemos qualidade e a remuneração é muito maior”.

Catenacci defende que o pecuarista brasileiro não deve diminuir o seu custo de produção, mas aumentar a receita. “Só investindo em qualidade atingiremos níveis da pecuária argentina e uruguaia, que apresentam uma tipificação de carcaça extremamente qualificada e jovem, conseguindo alta valorizacão. O produtor rural brasileiro precisa se sentir motivado a criar qualidade, ciente de que isso tem seu valor e de que o retorno é certo e multiplicado”, enfatiza.

Para apresentar o produto ao mercado, a fazenda 3R em parceria com a fabricante do produto, a Agroceres Multimix, promoveu um dia de campo na sede da fazenda, em Figueirão, neste sábado (21/2).

Fique de olho: pescados de cativeiro custarão mais caro

Peixes de criadouros e camarões poderão custar caro na Semana Santa, tudo por conta do aumento do preço da ração de engorda, como mostra reportagem do Globo Rural.

Nos próximos 40 dias, a procura por peixes aumenta 100%, mas com o alto custo de produção, piscicultores da comunidade rural Cinturão Verde, em Cuiabá, têm dificuldade para atender à demanda. A piscicultura já foi a esperança das 80 famílias que trabalham nessa região, que é propícia à abertura de tanques, já que o lençol freático fica a menos de um metro da superfície. Atualmente, só consegue manter uma boa produção quem tem condições de investir e se reinventar.

A produção está tão baixa que nem a ração atrai os tambatingas. Este ano, entre os cinco criadouros, a piscicultora Maria Dinaura Silva conseguiu colocar só 3 mil peixes, 30% a menos do que poderia produzir. “Porque não tivemos condições de comprar os alevinos, as rações, está muito caro, muito difícil de comprar”, diz.

O último incentivo que a piscicultora teve foi a abertura de um tanque de peixes pela Prefeitura de Cuiabá, que também começou uma escavação no sítio de José Ferreira da Silva e não terminou. “Com isso, não consegui mais como poderia fazer. Então estou esperando a boa vontade”, conta o piscicultor.

Aos poucos, os irmãos Ederaldo e Enoque transformam a chácara da família em um pesqueiro, uma alternativa que eles e muitos piscicultores encontram para suportar o custo de produção e ter um lucro um pouco maior pelo quilo do pescado. “Quando começamos a criar peixes, há cinco anos, a ração custava R$ 22,50 o saco e o peixe nós vendíamos a R$ 8 o quilo. Hoje nós estamos pagando R$ 43 no saco de ração e o peixe está R$ 9 o quilo”, calcula Enoque Gomes Jorge.

Além do preço da ração, a piscicultura na região também tem outros problemas para se preocupar. As estradas estão em péssimas condições e falta suporte técnico para melhorar o trabalho. “Agora nós estamos completamente abandonados. Há três anos nós não recebemos mais um tanque aberto no município, não recebemos um alevino da Prefeitura Municipal de Cuiabá e tanto do Estado também, não recebemos um incentivo de nada”, comenta Everaldo Goulart, presidente da Associação dos Produtores de Peixe (Aspropeixe).
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A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) informou que já tem um diagnóstico da situação e pretende discutir e implantar novas estratégias para a piscicultura nos próximos seis meses. O secretário Suelme Fernandes afirma que será dado apoio técnico pela Empaer e também pensa em disponibilizar uma linha de microcrédito que possa subsidiar alguns investimentos iniciais na piscicultura.

“E por último, já começamos um debate sobre a questão de buscar mecanismos fiscais de baratear a ração de peixe, que encareceu muito no Estado, principalmente para fomentar essa cadeia produtiva”, destaca.

A Prefeitura de Cuiabá disse em nota que está auxiliando os piscicultores, inclusive disponibilizando um caminhão para a venda dos peixes. Sobre a estrada, a Secretaria de Obras Públicas aguarda passar o período de chuvas para realizar o tapa buracos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Humorista Paulo Gustavo estrela campanha do Mundial


 
Rede de supermercados do Rio substituiu o "beijinho no ombro", da funkeira carioca Valesca Popozuda, por uma das personagens que primeiro chegou ao teatro, com "Minha mãe é uma peça", encenada pelo humorista com base nas histórias histriônicas de sua mãe. A peça chegou a cinema, já indo para o segundo longa com o tema, sem contar o fato do humorista do "Vai que cola" e do "220 Volts", do canal Multishow, ter se transformado em um novo ícone das gargalhadas.   

Aproveitando esse gancho e sua fama, o humorista Paulo Gustavo tornou-se o novo garoto-propaganda da rede de supermercados Mundial. A nova campanha, que estreia nesta semana, traz Paulo Gustavo na pele de sua personagem mais famosa, a Dona Hermínia, do filme "Minha Mãe é uma Peça". As peças publicitárias foram criadas pela agência 3AWorldwide Brasil.


Cacique Cobra Coral: espírito indígena garante chuvas a governador do Rio



Se é verdade ou não, o fato é que as chuvas chegaram e estão enchendo os nossos reservatórios, mananciais e afastando para longe o fantasma do racionamento e da falta de água no Rio de Janeiro. Com isso, quem mais agradece são os produtores rurais, criadores, que começam a ter esperança e ver florir sua plantação, o pasto e a engorda dos animais. E, depois, viemos nós, os consumidores que estamos sofrendo com o aumento de preços dos produtos hortifrutigranjeiros. Relatório da Fundação Cacique Cobra Coral, enviado ao governador do Rio, garante normalização dos reservatórios do Rio até maio; presidente Dilma já foi informada, aponta reportagem da Revista Época, desta semana, feita pela editora Cristina Grillo.

Celebrai, povo fluminense: vem água por aí. Abram as torneiras, durmam no chuveiro e caprichem no banho do carro. Está liberado até encher a piscina de plástico azul das crianças. Basta comungar da mesma confiança que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. Ele assegura à ÉPOCA, com tranquilidade budista, que racionamento e rodízio são palavras do passado. Cálculos de volume morto e obras na rede de águas são coisas de políticos sem fé. A convicção de Pezão é transcendental: vem dos céus – embora não de São Pedro. Choverá, ora, porque a médium Adelaide Scritori, a pedido de Pezão, consultou o espírito do Cacique Cobra Coral – e o Cacique mandou dizer que a água não tarda e chegará abundante. Quem é Pezão para discutir com o espírito do Cacique?

O último relato do Cacique veio por email – não do além, mas por meio de Adelaide. No documento, enviado no dia 28 de janeiro, garante-se  que “tudo o que faltou em dezembro e janeiro virá em fevereiro, março e abril”. O email, que afastou da cabeça do governador qualquer ideia de racionamento, foi repassado em seguida, como de costume, a Dilma Rousseff. “A presidente se diverte com os emails do cacique. Riu muito de um que afirmava que o culpado da crise hídrica e energética era o Lobão [Edison Lobão, ex-ministro de Minas e Energia]”, disse Pezão à ÉPOCA em seu gabinete, no Palácio Guanabara. Dilma riu, mas Pezão leva os conselhos do Cacique a sério.
 
Fundação

A médium Adelaide lidera a Fundação Cacique Cobra Coral. Ela afirma incorporar o espírito do Cacique – um meteorologista sobrenatural, com capacidade para segurar uma tempestade aqui, mandar uma chuvinha lá e, graças a esse dom, fazer com que prefeituras e governos contratem a instituição para garantir seus serviços. No relatório que Pezão encaminhou a Dilma há, no entanto, um alerta para a possibilidade de temporais no Rio. Até junho, diz o Cacique, há o risco de chover, em apenas um dia, a quantidade esperada para um mês inteiro. “É preciso ficar alerta para o excesso de precipitação numa mesma localidade, como a zona norte”, avisa a entidade. Preparem a arca de Noé.  

Pezão recebe com regularidade os informes que o espírito do Cacique envia à Prefeitura do Rio – o governo do Estado, afirma, não tem contrato com a fundação; a prefeitura, sim. Mas a relação de Pezão com o Cacique é antiga. Vem desde 1997, quando Pezão era prefeito de Piraí, município a 90 quilômetros da capital. “Eu sempre gostei de fazer festas na rua e conversava com eles para ter tempo bom. Chegava o dia da festa, chovia em todos os municípios vizinhos, e Piraí ficava sequinha, sequinha”, contou o governador. Com a prefeitura do Rio, os acordos da entidade mediúnica vêm dos tempos em que Cesar Maia era prefeito, no início de 2001. Eduardo Paes ameaçou romper com a fundação quando tomou posse em seu primeiro mandato, em 2009. Mas as previsões de temporais na noite do réveillon o fizeram rever a decisão. Não choveu e, desde então, além de satélites e outros instrumentos de alta tecnologia, o Rio conta com a expertise do cacique para ajudar nas previsões meteorológicas.

Mesmo sem contrato com o governo do Estado, a Fundação Cacique Cobra Coral parece estar se esforçando para garantir a normalização dos reservatórios. No domingo, dia 8, a médium Adelaide sofreu um acidente de carro na cidade de Paraibuna, em São Paulo. Ela vinha de Minas para o Rio de Janeiro, acompanhando o curso do rio Paraíba do Sul para avaliar, in loco, o nível dos reservatórios. O carro onde estava capotou três vezes e caiu no rio. Adelaide só teve escoriações leves. “Ela estava vendo tudo para informar ao cacique”, disse Pezão, que conecta seu celular para mostrar algumas fotos do acidente. Cair no rio não seria um mau sinal? “Não! Já está tudo certo, vai voltar a chover”, afirmou o confiante governador.

Das amplas janelas do gabinete de Pezão vê-se o jardim, espetacular, reformulado pelo paisagista francês Paul Villon no início do século XX. No meio do jardim, o chafariz de Netuno jorra, voluptuoso, litros e mais litros de água. “Mas é água de reuso”, apressa-se o governador a explicar, ao ouvir a pergunta sobre o desperdício –mesmo com toda a garantia dada pelo cacique de que o Rio está livre de problemas. Mas, pelo sim, pelo não, no dia seguinte o chafariz estava desligado.

Cientistas conseguem detectar a exposição de uma pessoa a pesticidas

Monitoramento é feito com base na quantidade de produtos orgânicos que consome. Cuidado com tomates, pêssegos e nectarinas.

 



Você pode até se sentir bem consigo mesmo quando paga alguns reais a mais por um pêssego orgânico, mas sabe se essa atitude realmente faz diferença em termos de exposição a produtos tóxicos? Um novo estudo afirma que sim -- e indica que é possível avaliar a exposição a pesticidas diante da quantidade de produtos convencionais ou orgânicos que você tem comido.

O estudo publicado na Environmental Health Perspectives e divulgado pelo portal Fast Company analisa a exposição a organofosfatos -- um inseticida frequentemente utilizado nas lavouras nos Estados Unidos -- em 4500 pessoas de seis cidades do país. O resultado constatou que os participantes que comem mais orgânicos apresentam um índice consideravelmente menor de pesticidas no organismo em relação aos que ingerem alimentos feitos com produtos químicos.


Porém, nem todos os produtos podem ser avaliados da mesma forma. Pessoas que comeram alimentos que têm o crescimento exposto por pesticidas como tomates, pêssegos e nectarinas apresentam níveis mais elevados de concentração de organofosfatos que pessoas que mastigaram alimentos com menos exposição de pesticidas (como abacates e outras frutas e legumes com peles).

"A partir da pesquisa, podemos coletar uma amostra de urina e obter um resultado instantâneo, em vez de se concentrar no que o paciente comeu no último dia ou dias, e ver a relação entre o que medimos e o que podemos prever", explica Cintia Curl, líder do estudo.

No futuro, a ideia é poder reverter esses dados em uma ferramenta que todos podem usar para avaliar a exposição a organofosfatos. O próximo passo é detectar os efeitos negativos para a saúde desse tipo de exposição.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Ministra diz que não haverá desabastecimento de alimentos



Agência Brasil

Brasília - A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, descartou nesta quarta-feira risco de desabastecimento ou inflação de alimentos por causa da falta d'água que afeta o país. Ela explicou que, além das perspectivas de chuvas para os próximos dias, as perdas de produção nos estados mais afetados pela estiagem serão compensadas pela produção em regiões irrigadas.

Kátia Abreu: Produção de commodities não foi afetada, a de carne não depende de questões relacionadas à falta d'água, e a de leite também não sofrerá grandes impactos.

“É um otimismo não exacerbado, é uma torcida bem realista, porque, de fato, foram anunciadas chuvas para todo o Brasil, especialmente no Sudeste. Ficamos otimista por períodos. Neste, estamos otimistas”, disse Kátia, após reunião ministerial para discutir os impactos da seca.

“Não estamos vendo caos diante dos nossos olhos”, acrescentou a ministra, ao adiantar que os dados do levantamento de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) não trarão diferenças em relação às perspectivas apresentadas em janeiro. Os dados serão apresentados nesta quinta-feira pela Conab.

Segundo Kátia Abreu, a produção decommodities (produtos primários com cotação internacional) não foi afetada, a de carne não depende de questões relacionadas à falta d'água neste momento, e a de leite também não sofrerá grandes impactos porque os produtores são preparados para a fase seca.

Em relação ao tomate e à cebola, batata e laranja, que, segundo a ministra, têm grande reflexo sobre o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - que mede a inflação oficial - a produção em áreas irrigadas deve compensar as perdas em São Paulo e no Paraná.

“Estamos com a expectativa de que perímetros irrigados de Goiás e do Nordeste deverão produzir o suficiente para não termos problemas com estes produtos”, disse ela, lembrando que há 1,2 milhão de hectares irrigados por 17 mil pivôs centrais nestas culturas.

De acordo com Kátia Abreu, as medições de umidade do solo feitas por satélite pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Enbrapa) mostram que os primeiros dados de fevereiro serão mais favoráveis para os produtores. “Nossa expectativa é positiva porque houve chuva em vários lugares do país onde não choveu no veranico de janeiro. Estamos otimistas porque a leitura desse próximo decêndio fará diferença e melhorará a umidade do solo percebida pelo satélite”, disse.

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia mostram que os estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco terão estiagem grave, e Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte também serão afetados, em menor grau.

Desde o agravamento da estiagem, oito ministros se reúnem com frequência para discutir os impactos da estiagem. Além de Kátia Abreu, participaram da reunião desta quarta-feira, no Palácio do Planalto, os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Integração Nacional, Gilberto Occhi, das Cidades, Gilberto Kassab, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, de Minas e Energia, Eduardo Braga, da Defesa, Jaques Wagner, e do Planejamento, Nelson Barbosa.

No carnaval, Ceasa Compras de bem com vida e internacional



O carnaval está aí na porta, e nós do Portal Ceasa Compras vamos tirar um descanso por esses dias de Momo, prometendo retornar logo depois da quarta-feira de cinzas com mais notícias e mais novidades. Mesmo porquê, temos agora uma obrigação enorme de fazer mais e cada vez melhor, já que o total de acessos ao portal chegou em janeiro deste ano a 22.315 acessos; e nos primeiros dias de fevereiro, já totalizaram 9.232 acessos. Um aumento de público na ordem de 50% mensais. Mas, queremos mais, muito mais: queremos chegar a 1 milhão de acessos em apenas quatro meses. Temos muito mais leitores do que qualquer jornal popular, neste segmento de mercado que é tão carente de informações e análises econômicas, registros de produção e outros assuntos pertinentes ao setor de abastecimento de hortifrutigranjeiros e pescados. Sem contar, claro, guia de acesso aos mercados, restaurantes bem classificados pela Vigilância Sanitária. Esta é a nossa garantia, a de satisfazer o consumidor em todos os sentidos: comida, bem estar e lazer.

Os acessos, dentro do país, é uma coisa impressionante: Rio, Niterói,  São Gonçalo, Belo Horizonte, Contagem, Salvador, Porto Alegre, Goiania, Brasília, Curitiba, sem contar outras cidades mais ao interior dos estados.

Na relação dos países que acessam o portal temos, por ordem, Russia, Itália, Portugal, Espanha, Malásia, Austria, Canadá, Chile, Alemanha, Argélia, Reino Unido, Índia, Kuwait, Sri Lanka, Luxemburgo, Peru, Philippinas e Romênia.

Nós já tínhamos registrado aqui o nosso contentamento em relação à página do Facebook do Ceasa Compras, que tem até um sheik como leitor. O nosso blog do Ceasa Compras (www.ceasacompras.blogspot.com.br) também está crescendo.

O mesmo acontece com o nosso blog Qsacada, com dicas sobre restaurantes, bem estar, turismo (nacional e internacional), que podem ser acessados no www.qsacada.blogspot.com.br.

Só temos a agradecer e desejar a todos um ótimo carnaval. E um detalhe: curta com moderação esses dias momescos.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Estiagem afeta produção e preços no Espírito Santo


Em pouco mais de um ano os preços do tomate e do chuchu, por exemplo, aumentaram 80% e 287%, respectivamente. Os produtores tiveram que mudar o modo de irrigação para economizar água.

Com a estiagem que afeta o Espírito Santo nos últimos dias os preços dos produtos hortifrutícolas nas Centrais de Abastecimento do Espírito (Ceasa/ES) tiveram alta nos preços. O grupo das hortaliças fruto, hortaliças raiz, tubérculo e rizona tiveram aumento de 17,69% e o subgrupo de folhas, de 10,26%.

O subgrupo das frutas brasileiras apresentou redução nos preços de 11,24% em comparação a janeiro de 2014 e um pequeno aumento nos preços médios frente a dezembro do mesmo ano, influenciado pelo aumento dos preços da banana prata, que nesta comparação subiu mais de 32%.

Segundo dados do Setor de Estatística da Ceasa/ES o chuchu apresentou aumento de (287%) em relação a dezembro de 2014, registrando o maior preço do produto na série histórica do entreposto. Em dezembro teve o preço médio cotado a R$0,31 e em janeiro subiu para R$1,20 o quilo. O tomate teve 80% de aumento. Outros produtos que registram aumento: jiló (70%), vagem (36,97%), quiabo (29,20%), couve (42,11%), e repolho roxo (52,27%).

Com a seca não é só o consumidor que fica no prejuízo, os produtores rurais também sofrem, como é o caso de Joilson Simmer, de Domingos Martins, que comercializa no mercado da Ceasa/ES diariamente. Ele produz laranja, tangerina, pepino, repolho, quiabo e tomate entre outros, e conta que na sua propriedade teve que mudar o modo de irrigação para economizar água. “O tomate que precisa de muita água, eu passei a irrigar com uma pequena quantidade e apenas uma vez ao dia. Outros produtos também precisei economizar na água e acabei perdendo o plantio. A tangerina ponkan que entra em safra nos próximos meses foi prejudicada pelo sol forte e falta de chuva, com isso as frutas não estão conseguindo se desenvolver, e a próxima colheita pode ser prejudicada”, conta Simmer.

O produtor de Santa Maria de Jetibá Lucimar Holz, município que é responsável pela maior contribuição no entreposto central, também teve perda em suas lavouras. “Eu cultivo hortaliças e tive que moderar a minha produção. Deixei de plantar novas mudas pois elas precisam de bastante água para o seu desenvolvimento e devido a isso, na próxima colheita não irei ofertar uma boa quantidade. Com isso tive que aumentar os preços das hortaliças que consegui salvar com a seca para ter um lucro razoável.”, ressalta o produtor.

De acordo com o gerente técnico das Unidades Regionais, Marcos Antonio Cossetti Magnago, o abastecimento capixaba nos próximos meses não irá ter diminuição. “Como alguns produtores não puderam plantar novas mudas por causa da estiagem, os municípios do Espírito Santo podem ofertar menos nos próximos meses. Mas a Ceasa/ES vai buscar uma estratégia para que a oferta não seja prejudicada, como ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro de 2014, quando as fortes chuvas afetaram muitos municípios produtores. Naquele período a contribuição do Estado teve uma grande queda e outros estados entraram com uma maior oferta”.

Caso ocorra uma diminuição de oferta por parte dos produtores capixabas, novamente, os estados do Sul do país que não estão sendo prejudicados pela seca irão ajudar no abastecimento capixaba. “O importante é sabermos que o mercado de hortaliças é dinâmico. As plantas demoram poucos dias para se desenvolver e com a previsão de chuva para os próximos dias esse setor de hortaliças folhas tende a se normalizar”, explica o gerente.


Dicas da Semana - Limão e banana estão mais em conta

Confira a lista dos produtos a disposição na Ceagesp (SP):

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA




Limão Taiti, Uva Isabel, Mamão Formosa, Laranja pera, Carambola, Manga palmer, Morango, Goiaba branca e vermelha, Banana nanica, Abóbora moranga , Jiló redondo, Pepino caipira, Beterraba, Batata doce rosada, Cara, Mandioca, Pimentão verde ,Pimenta cambuci, Nabo, Milho verde,  Beterraba c/ folha, Cebolinha, Alho porró, Repolho lisa, Alho chinês.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, Maracujá azedo, Pêssego nacional, Manga tommy, Ameixa rubi mel ,
Laranja seleta, Abacaxi havai, Banana terra, Uva rubi ,Maxixe, Pimentão amarelo,Pepino comum, Abóbora Japonesa, Alface americana, Alface crespa, Espinafre, Cenoura c/ folha , Couve, Alho nacional , Batata lavada.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate geada, Banana maçã, Tangerina murcot, Laranja lima, Romã, Acerola, Abacaxi pérola, Caju, Uva rosada, Maçã nacional e Importada, Gengibre, Inhame, Ervilha torta, Mandioquinha, Vagem macarrão,Chuchu,  Escarola, Brócolos,  Rabanete, Agrião , Coentro, Cebola nacional e Ovos.

Histórias de sucesso com agricultura sustentável fluminense


Produtor que adota práticas do programa Rio Rural, do governo do estado, tem efeitos da estiagem minimizados, afirmam técnicos.

Produtores rurais do Rio de Janeiro vem dando exemplos de que a prevenção pode ser parte da solução no enfrentamento da estiagem que atinge o Estado. Práticas sustentáveis incentivadas pelo Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, estão fazendo a diferença para muitos deles, garantindo a produção agropecuária e diminuindo os impactos da falta de chuvas.

Nilton de Souza Fernandes, pequeno produtor de leite na microbacia Valão Carqueja, em Italva, no Noroeste fluminense, é um deles. Desde 2007, com orientação dos técnicos do Rio Rural, implantou sistema de pastoreio rotacionado com irrigação, que permite remanejar o gado, evitando a compactação e degradação das pastagens. Como os animais mudam de local diariamente, a forrageira ganha tempo para se recuperar antes do próximo pastejo e, ao mesmo tempo, mantém o gado afastado das áreas de cultivo e de preservação (rios, nascentes e florestas).

- A tecnologia garante a qualidade de 1,4 hectares de pasto durante todo o ano. Mesmo com a falta de chuvas, até o momento, não registrei queda na produção do meu rebanho de 28 animais, que produz 130 litros de leite/dia - revelou ele, que também cultiva feijão e milho.

Com recursos do programa, no valor de R$ 4,8 mil também implantou área de recarga, trecho com árvores no topo de um morro que ajuda a reter a água da chuva por mais tempo no solo.

- O resultado dessas ações está fazendo a diferença neste momento em que muitos produtores estão tendo prejuízos na atividade por conta da estiagem - afirmou Nilton, que é presidente da Associação de Lavradores da Fazenda Experimental de Italva, membro do Comitê Gestor de Microbacias - Cogem, e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Sob a orientação dos técnicos do Rio Rural, o produtor está preservando a mata ciliar, em sua propriedade, protegendo a cabeceira e o curso dos rios, além do volume de água.

Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, Nilton representa uma grande parcela dos produtores que já perceberam que é possível produzir alimentos em harmonia com a preservação do meio ambiente.

- O Rio Rural está transformando o perfil da agricultura familiar no estado e contribuindo para diminuir a vulnerabilidade dos produtores aos efeitos das mudanças climáticas - declarou o secretário.

A meta do programa é promover o desenvolvimento rural sustentável em 366 microbacias hidrográficas em todo o estado.

A motivação do produtor Nilton em preservar os recursos naturais e seus bons resultados alcançados com as práticas sustentáveis do Rio Rural levaram a Emater-Rio e Pesagro-Rio, empresas de extensão rural e pesquisa agropecuária do governo do estado, a instalar em sua propriedade uma Unidade de Pesquisa Participativa - UPP, com sistema silvipastoril.

A iniciativa, que combina o plantio de árvores, pastagem e criação de gado numa mesma área, manejados de forma integrada, visando aumentar a produtividade por unidade de área, será uma vitrine para produtores vizinhos conhecerem a prática sustentável.

- A assistência técnica fica por conta dos executores do Rio Rural e pesquisadores da Pesagro-Rio. A vantagem para o produtor está na melhoria do solo, maior conforto para o gado e na mudança de paisagem - explicou o supervisor do escritório local da Emater-Rio em Italva, Carlos Marconi.


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Calor faz preços dos ovos subirem até 25% no Rio


Essa matéria do jornal Extra mostra o que já havíamos dito no Ceasa Compras, alertando a população sobre o aumento. É só você ver na nossa página do facebook, no blog e no portal ceasacompras.com.br. E vai aumentar mais, aguardem.

Optar por ovos de galinha para fugir dos preços altos das carnes de boi e de frango não tem sido tão bom negócio neste verão. O forte calor tem prejudicado a produção em granjas de vários estados do país. No Rio, eles subiram até 25% no atacado. Nos supermercados, os consumidores sentem a alta, pois as dúzias passam dos R$ 4 e as caixas com dez ovos caipiras ultrapassam os R$ 8 (confira abaixo).

Segundo o site Avicultura Industrial, o preço da caixa com 30 dúzias de ovos brancos no atacado custava R$ 49,28, no dia 23 de janeiro, no Rio. Ontem, o produto estava cotado a R$ 60,77 — um aumento de 23,3%. A caixa de ovos vermelhos custava R$ 57,09 também há duas semanas. Agora, está à venda por R$ 71,46 — alta de 25,17%.

Paulo Sérgio Rosa, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, explica que as galinhas têm muita dificuldade de dissipar calor, por causa das penas. A alta temperatura reduz o apetite delas. Com alimentação reduzida, produzem menos ovos e até morrem:

— Quando a temperatura se eleva acima de 32 graus, a ave já começa a sentir muito calor. O que ocorre com a postura comercial brasileira é que poucos instrumentos para a climatização do ambiente de criação são usados. Normalmente, os produtores não tomam os cuidados para promover um ambiente adequado à produção, entre 24 e 26 graus.

A microempresária Valéria Peters, de 22 anos, se surpreendeu com o preço da dúzia:

— Fiquei assustada com o preço (R$ 4,49) da dúzia. É muito caro. Eu sou de Blumenau (SC). Costumo comprar a dúzia por duas, três pilas (R$ 2 a R$ 3). Não deixo de consumir. Não tem como. Só conseguiria economizar se criasse galinhas em casa — disse ela.

De acordo com o especialista, grande parte dos ovos consumidos no Rio vem dos outros estados do Sudeste, onde o calor também tem inflacionado os preços. Em Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, os brancos ficaram 12,9%, 8,43% e 12,3% mais caros, respectivamente, nas duas últimas semanas. Os vermelhos subiram 12,4%, 8,75% e 14,9%.

Aylton Fornari, presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio (Asserj), diz que os varejistas devem repassar o aumento:

— Como regra geral, acaba sendo o mesmo (percentual de) repasse.

Rio incentiva cultura marinha em fazendas da Baía da Ilha Grande


Jeline Rocha e Pamela Araujo

Objetivo é a construção conjunta de um plano de ações para o desenvolvimento da maricultura na região em 2015, que tem participação do Sebrae. Estado cria selo para certificar pescados com auxílio de organismo internacional.

Em busca de definir novas ações de incentivo a maricultores fluminenses, equipes da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ) percorreram, na última sexta-feira, 30, fazendas marinhas da Baía da Ilha Grande, pioneiras no estado no cultivo de vieiras. Também chamada de coquille Saint Jacques, a espécie de molusco bivalve (com duas conchas, como a ostra) é muito apreciada na gastronomia francesa e encontra em regiões da Costa Verde condições altamente favoráveis para a produção, como águas profundas e isentas de poluição.

Formadas por estruturas flutuantes ou submersas, as fazendas marinhas da Baía da

Ilha Grande são uma alternativa ao extrativismo. Há quase 20 anos, elas têm acompanhamento técnico da Fiperj e da Secretaria de Pesca e Aquicultura de Angra dos Reis, também presente na visita que contou ainda com representantes da Associação Comercial do município. Juntos, eles identificaram as principais dificuldades dos produtores da região que servirão de base para a construção coletiva de um plano de ações a ser desenvolvido ao longo de 2015.

- Foi muito bom rever com outro olhar o trabalho dos maricultores da Baía da Ilha Grande, que conheci como vice-prefeito e morador de
Angra. Identificamos as necessidades para que juntos, Fiperj, Sebrae, prefeitura e demais órgãos, possamos promover ações que beneficiem esses profissionais e proporcionem o fomento do setor - destaca o presidente da Fiperj, Essiomar Gomes, que assumiu há menos de um mês e tem como uma de suas principais metas interagir constantemente com os profissionais do segmento.

Os produtores de Angra (14, sendo dez na Ilha Grande, dois na Ilha da Gipóia e dois no continente) apontaram como principais gargalos a morosidade da União na cessão de águas para fins de aquicultura; a obtenção de selo de inspeção dos produtos; o alto preço dos insumos (alguns importados); e a ausência de gestão financeira por parte dos aquicultores do seu próprio negócio.

Segundo o coordenador regional do Sebrae/RJ na Costa Verde, José Leôncio de Andrade Neto, a iniciativa faz parte do projeto de Aquicultura do Sebrae no estado do Rio, que visa a organização do setor produtivo e a capacitação dos produtores.

- As vantagens naturais tornam a região propícia para a produção de vieiras e vemos boas oportunidades de mercado para o produto. Mas tanto pescadores quanto aquicultores precisam de apoio técnico, tecnológico e organizacional para que esta cadeia produtiva se fortaleça e se desenvolva como uma atividade sustentável e efetivamente profissional - afirma José Leôncio.

Para o maricultor Carlos Kazuo, presidente da Associação de Maricultores da Baía da Ilha Grande (Ambig), a visita traz a expectativa de mais incentivos à atividade na região. O grupo está otimista com o andamento das ações voltadas à maricultura, como a criação de uma identidade geográfica com o produto, a IG, a exemplo da cachaça em Paraty.

- O Sebrae ajuda na gestão financeira dos empreendimentos aquícolas e já se comprometeu a trabalhar nossa marca, auxiliando a propaganda das vieiras. A ideia é pesquisar o histórico da atividade, de onde veio e como surgiu, para agregarmos mais valor ao produto. Já a Fiperj vem nos auxiliando na adequação da atividade para obtenção do selo de certificação do pescado sustentável - diz Kazuo.

Como resultado do trabalho conjunto da Fiperj com a prefeitura e a própria Ambig, os maricultores esperam o início das atividades do laboratório de reprodução de peixes e a chegada da balsa o começo do processo de mecanização do processo da malacocultura (cultivo de moluscos), conquistada pelo programa Somando Forças com a intervenção da Fundação.

Participaram também da visita a analista do Sebrae, Andriéle Maia; o diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj, biólogo marinho Augusto Pereira, e o analista de recursos pesqueiros do Escritório Regional da Costa Verde da Fiperj (com sede em Angra), biólogo André Luiz de Araujo; o diretor da Associação Comercial e Empresarial de Angra dos Reis (Acear), Jader Carlos da Lapa; e o técnico da Secretaria Municipal de Pesca e Aquicultura de Angra dos Reis, Marcelo Lacerda.

Selo – Com vistas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, a Fiperj fechou parceria com a Marine Stewardship Council (MSC, programa de certificação) e a Aquaculture Stewardship Council, a ASC, um dos selos mais conhecidos do mundo e que certificou o pescado nas Olimpíadas de Londres. Para tanto, técnicos da Fundação trabalham em comunidades pesqueiras de todo o estado, apresentando o conceito de certificação e estimulando pescadores e aquicultores a adotarem novas práticas.

Produtores serranos ganham certificação orgânica


Município fluminense é especializado no cultivo de frutas, olerícolas, cereais e grãos

Em Trajano de Moraes, doze famílias de agricultores familiares da microbacia Alto Macabu são as mais novas produtoras orgânicas da Região Serrana. A entrega dos certificados de conformidade orgânica, emitidos pela Abio (Associação dos Produtores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro).

Os produtores, das localidades Ponte de Zinco e Tirol, passam a formar o grupo Rio Macabu da Abio, instituição cadastrada pelo Ministério da Agricultura para avaliar a conformidade orgânica através dos Sistema Participativo de Garantia (SPG). A formação do grupo foi incentivada pela Rede de Pesquisa, Inovação, Tecnologias e Serviços Sustentáveis em Microbacias Hidrográficas, fórum articulado pelo Programa Rio Rural que reúne instituições parceiras do setor agropecuário. Através de várias oficinas, encontros, seminários e excursões promovidas pela rede, os agricultores receberam, durante quase dois anos, capacitação continuada em agroecologia. A partir de agora, os membros estão qualificados a vender produtos orgânicos diretamente ao consumidor nas feiras livres, na merenda escolar - através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) - ou à CONAB - por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Carlos Augusto Azevedo vive na localidade do Tirol e é um dos representantes do grupo junto à Abio. Segundo ele, o certificado representa a consolidação de uma filosofia de vida.

 - Quando se tem várias pessoas interessadas, o resultado é alcançado. Todos nós acreditamos desde o início na mudança e, por isso, participamos dos cursos. Esse certificado representa nossa preocupação com a terra e com o futuro dos nossos filhos - disse.

 O extensionista rural da Emater-Rio, Jorge Gil, foi quem identificou o grupo de interesse na microbacia. Ele ressalta que os agricultores adquiriram conhecimentos teóricos e práticos suficientes para apostar na agricultura orgânica.

- Não foi um processo rápido e nem fácil. Todos passaram por uma etapa de transição em suas rotinas. Agora as famílias precisarão de empenho para continuar no processo e crescer cada vez mais - afirmou.

 Atualmente, a legislação brasileira prevê três diferentes maneiras de garantir a qualidade orgânica. Uma delas é o SPG, caracterizado pelo controle social e pela responsabilidade solidária entre os participantes. Para formar um SPG, é necessário que os interessados organizem uma estrutura básica de funcionamento. O agricultor também possui a opção de tornar-se membro de um SPG já existente. Mais informações sobre esse processo nos escritórios da Emater-Rio ou nos centros de pesquisa da Pesagro-Rio.

Guaratiba (RJ): centro de pesquisa cria alimentos para rãs e peixes


Por Jeline Rocha e Pamela Araujo

Presidente da Fiperj, Essiomar Gomes conheceu o trabalho desenvolvido na estação e destaca a qualidade das pesquisas

 Em continuidade a visitas às unidades da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj), que começaram pelo Escritório Regional da Costa Verde, em Angra dos Reis, o presidente Essiomar Gomes esteve nesta segunda-feira, dia 2, na Estação Experimental de Aquicultura Almirante Paulo Moreira, em Guaratiba. Com o diretor de Pesquisa e Produção, Augusto Pereira, Essiomar percorreu cada espaço da unidade que realiza estudos com rãs, macro e microalgas, peixes marinhos e outros organismos aquáticos.

- Fiquei impressionado com o empenho dos pesquisadores no desenvolvimento dos trabalhos realizados no espaço, muitos deles em parceria com universidades e fundações. Mas acredito que ainda há muito a ser melhorado em infraestrutura. Essa unidade de pesquisa é o coração da Fiperj, e precisamos cuidar muito bem dela - afirma Essiomar.

Segundo o diretor de Pesquisa e Produção da Fiperj, Augusto Pereira, entre as linhas de pesquisa desenvolvidas na Estação estão: Ecologia de Ambientes Aquáticos; Nutrição de Organismos Aquáticos; Reprodução, Larvicultura e Engorda de Anfíbios, Moluscos e Peixes para Aquicultura; e Produção de Plâncton.

- Os estudos envolvem o monitoramento de recursos pesqueiros; o desenvolvimento e efeitos de dietas no cultivo de algumas espécies de peixes; e aspectos nutricionais da carne de rã, entre outros temas. Um exemplo de produto decorrente dessas pesquisas é a formulação de ração balanceada para bijupirá e girinos de rãs-touro - explica a pesquisadora Silvia Mello, coordenadora de Aquicultura da Fiperj.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Alta de preços é menor na Ceasa gaúcha


A alta considerável de preços dos alimentos parece que chegou sem muito impacto no Rio Grande do Sul, mas precisamente em sua central de abastecimento, que fica em Porto Alegre.  Enquanto que no Rio de Janeiro, por exemplo, estado produtor de tomates em larga escala, o aumento do legume chegou a 50% em três dias lá,  sendo o preço ao varejo elevado a R$ 5 o quilo; lá no Sul, o mesmo tomate sofreu reajuste de apenas 28,57%, entre os dias 27 de janeiro e 3 de fevereiro, de acordo com dados da diretoria técnica do mercado. O quilo do tomate está a R$ 2,25 - um pouco menos da metade do que é cobrado na capital carioca e em São Paulo. Outros aumentos foram verificados, como o quilo da banana prata que subiu 19,5%, passando de R$ 2 para R$ 2,39. Enquanto isso, a alface teve o preço reduzido em 17%, de R$ 1 para R$ 0,83; e o limão taiti, 12,5%, de R$ 2 para R$ 1,75. 

Pesquisamos, para exemplificar, uma cesta composta por 20 alimentos hortifrutigranjeiros. Vamos ver: banana prata (R$ 2,39), laranja pera (R$ 1), uva de mesa (R$ 1), limão taiti (R$ 1,75), maçã fuji (R$ 2,30); melão (R$ 2,07), agrião (R$ 0,67), alface (R$ 0,83); brocolis (R$ 2,08); couve comum (R$ 1), couve-flor (R$ 2,08), repolho (R$ 0,44), abóbora moranga (R$ 1,15); tomate (R$ 2,25); alho importado (R$ 8,50), batata lisa ( R$ 2,20); cebola nacional (R$ 1,50), cenoura (R$ 1,75); aipim (1,50); ovos brancos (R$ 2,33).

Inhame é bom para a TPM



O legume também é uma boa fonte de vitamina B6 que reduz o risco de se desenvolver doenças cardíacas, e tornou-se um dos produtos mais comercializados na Ceasa capixaba.

O inhame pode ser encontrado no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) durante todo o ano e é um dos produtos mais comercializados no entreposto central, localizado em Cariacica. O tubérculo está com o preço acessível ao consumidor, com o quilo ofertado a R$1,73.

Em janeiro de 2015 circulou na Unidade, aproximadamente, 767.200 quilos de inhame, sendo destaque na comercialização os municípios de Santa Leopoldina (responsável por 35% da oferta), Alfredo Chaves (17%) e Itarana (15%). Outros municípios também tiveram grande destaque como Santa Maria de Jetibá, Domingos Martins e Laranja da Terra.

Segundo o gerente técnico das Unidades Regionais, Marcos Antônio Cossetti Magnago, o preço do inhame está acessível ao consumidor “devido à grande oferta do produto nos meses de janeiro e fevereiro. Porém o reflexo da estiagem pode atrapalhar a próxima colheita”.

Devido à estiagem prolongada no Espírito Santo, os produtores estão trazendo grande quantidade para o mercado da Ceasa/ES, para evitar perdas. É o caso do produtor rural de Santa Leopoldina, Aguinaldo Schumacher, que tem reduzido a quantidade de água na plantação e já está reutilizando água que antes era desperdiçada. “Tive que me adaptar e economizar na irrigação. Para que não afetasse a minha plantação, precisei mudar e reaproveitar água que antes era desperdiçada na minha propriedade”

Saúde

O Inhame é uma boa fonte de vitamina B6 que reduz o risco de se desenvolver doenças cardíacas. Essa vitamina também ameniza sintomas da TPM (tensão pré-menstrual). O tubérculo possui uma vasta quantidade de potássio que ajuda a controlar a pressão arterial.
De acordo com a nutricionista Mayara Magalhães, o inhame é eficaz para auxiliar no tratamento de cólicas, espasmos musculares e asma, no combate às cãibras e é rico em fibras. “Por ser fonte de carboidrato complexo e de fibra, o inhame retarda a taxa com que os açúcares são liberados e absorvidos pela corrente sanguínea.
Também por causa das fibras, proporciona sensação de saciedade. Para finalizar, o inhame é uma boa fonte de magnésio, que atua como co-fator de várias enzimas importantes na produção de energia e de defesas antioxidantes”, diz ela.

Valor nutricional:
1 pedaço médio de inhame cozido tem:
69,6 kcal
Carboidratos - 16,55 g
Proteínas - 0,89 g
Gorduras totais - 0,08 g
Fibra alimentar - 2,34 g

"Repórter Sacolão" Batata, tomate, cebola com previsão de alta forte em 2015




De acordo com técnicos da Ceasa, em Minas Gerais, a entressafra desses produtos está forte. Os preços subiram 7,8% na média de todos os produtos que são vendidos na central de abastecimento. Apesar da falta de chuva,  a oferta de alimentos não sofreu redução.

Apesar do período de estiagem, a oferta de hortigranjeiros no atacado da

CeasaMinas subiu 4,7% em relação a janeiro de 2014. Apesar disso, os preços subiram 7,8% e a principal justificativa é a entressafra de alguns produtos importantes, comum nesta época do ano. “Em 2015, a entressafra da batata, tomate e cebola está mais forte. Eles estão com a oferta reduzida, mas os outros produtos permitiram que a oferta de hortigranjeiros crescesse”, diz o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Ricardo Martins.

O preço do quilo da batata no atacado subiu de R$ 0,90 para R$ 1,56 comparando os meses de janeiro de 2015 com o mesmo período do ano passado. O tomate subiu de R$ 0,89 para R$1,31 e a cebola saiu de R$ 1,16 para R$ 1,55.

Entre as hortaliças que ficaram mais baratas, o destaque é a mandioca. O preço caiu
de R$ 0,96 para R$ 0,56 na comparação com janeiro de 2014. Queda também no preço do Inhame, que caiu de R$ 2,55 para R$ 1,72. A berinjela também está com preço melhor para o comprador. O quilo no atacado caiu de R$ 1,32 para R$ 1,02. Outro produto que está mais barato é o pimentão, que caiu de R$ 2,16 para R$ 1,86.


Frutas

As frutas ficaram 2,8% mais baratas no mês de janeiro comparando com o mesmo período de 2014. O destaque é a laranja, que caiu de R$ 1,16 para R$ 0,98. Houve redução também no preço da maçã, que caiu de R$ 3,52 para R$ 2,38. A banana nanica é outro produto que está mais barato, com o preço do quilo no atacado caindo de R$ 0,92 para R$ 0,80.

Mas algumas frutas tiveram reajuste nos preços. É o caso da goiaba, que subiu de R$ 3,64 para R$ 4,16. Houve aumento também no preço do mamão formosa, que subiu de R$ 1,04 para R$1,14.

Ceasa Compras é das Arábias





O agronegócio brasileiro vem despertando cada vez mais a atenção de países do exterior, principalmente do Oriente Médio, formado por países que tem como base econômica o petróleo. Da nossa parte, foi uma surpresa enorme ver importantes homens de negócios que atuam na Belgica, Paquistão, Emirados Árabes, Egito e Jordânia, curtindo as páginas do nosso Face Ceasa Compras.  Essas pessoas estão acompanhando o que acontece nas centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste do Brasil, sabendo sobre preços e dicas. Entre eles, destacamos o banqueiro Alikan Yasir, de Islamad (Paquistão), do Bank Alfalah Limited, que tem também negócios em Antuérpia, segunda maior cidade da Bélgica.

Outro importante homem, desta vez ligado à realeza, que nos preza com sua audiência é o Sheikh Handan Bin Mohamed, de Dubai, sem contar Hussein Mohamed, homem de negócios da Jordânia. 

É importante lembrar que as exportações brasileiras para os países árabes tem aumentado bastante nos últimos anos. Em novembro de 2014, o então ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, esteve em Abu Dhabi, nos Emirados, para apresentar mais ainda o agronegócio brasileiro que já exportou para aquele país cerca de US$ 2 bilhões.

É uma honra muito grande para nós tê-los como leitores de nossa página no Face, que já conta com uma lista grande de curtidas e participações de gente de todo o país. Gente importante para nós que está nos ajudando a crescer para poder informar melhor.  Essa gente toda reunida, brasileiros e estrangeiros, só nos enche de orgulho e satisfação; nos indicando que estamos no caminho certo. 

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Aumento da tarifa de energia elétrica

Veja 18 dicas para baixar o consumo e enfrentar a tarifa com ‘bandeira vermelha’


Ninguém desconhece o que irá acontecer no país durante todo este ano, com aumentos generalizados de preços, incluindo a conta de luz  por causa do uso das termelétricas para compensar a falta de água nas represas e o novo sistema de cálculo de tarifas. Para você,  o melhor a fazer é reduzir ao máximo o consumo de energia.

A partir de agora, a conta de luz pode variar de acordo com o sistema de ‘bandeiras tarifárias’. A bandeira vermelha, que mostra a pior situação energética possível, encarece a conta de luz em R$ 3,00 para cada 100 kWh utilizados, a cada mês. A previsão é essa bandeira vai estampar as faturas ao longo de todo o ano.

Confira 18 atitudes que você pode assumir para evitar surpresas desagradáveis na hora de receber a conta de energia:

1) Tenha por hábito desligar da tomada os aparelhos que não estejam em uso. Aparelhos em stand-by representam entre 10 e 15% do consumo de uma residência.

2) Para usar o ferro de passar, junte a maior quantidade de roupa possível e passe todas de uma vez.

3) Evite o abre-fecha da geladeira para gastar menos energia.

4) Tomadas quentes são sinônimo de desperdício. Por isso, evite o uso de benjamins (tomadas coletivas).

5) Não esqueça o carregador de celular na tomada após a carga estar completa.

6) Mantenha janelas e portas fechadas quando o ar-condicionado estiver funcionando.

7) Apague as lâmpadas de ambientes desocupados.

8) Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc.

9) Use lâmpadas fluorescentes ou de led, mais econômicas.

10) Não deixe a impressora, estabilizador e outros acessórios do computador ligados sem necessidade.

11) Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo. O monitor deve ser desligado quando for ficar sem uso por mais de quinze minutos.

12) Instale a geladeira em local bem ventilado, longe do fogão e de áreas expostas ao sol. Deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho, em caso de instalação entre armários e paredes.

13) Evite dormir com a televisão ligada. Se ela tiver recursos de programação, utilize o timer para ela desligar sozinha.

14) Reduza o tempo do banho.
15) Para subir um andar ou descer dois, utilize a escada. Faz bem para a saúde e evita desperdício de energia do prédio.

16) Use o ar condicionado com moderação. Nem sempre faz calor suficiente para ligar o aparelho. As vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma saída. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador.

17) Limite o uso da máquina de lavar a no máximo duas vezes por semana para economizar água e energia. Selecione os modos de lavagem rápida e de menor consumo de água.

18) Ao viajar, desligue todos os equipamentos da tomada.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

"Repórter sacolão"- Tomate: entre segunda e quarta-feira preço aumentou 50%



Vilão no ano passado, o tomate tinha ficado mansinho, se convertido, mas agora parece que resolveu botar as garras de fora e retomar sua condição anterior. Isso graças ao aumentos de combustível, energia elétrica, sem contar os problemas climáticos, que fizeram aumentar o preço do tomate em 50% na Ceasa do Rio de Janeiro, em apenas dois dias: na segunda-feira, o produto estava sendo vendido no mercado do Irajá, na Zona Norte carioca, a R$ 40, a caixa com 22 quilos. Nesta quarta-feira (4/2), a mesma caixa foi vendida a R$ 60. No varejo, principalmente nos chamados "sacolões", o quilo estava custando em torno de R$ 5. E a conversa com os varejistas era a mesma: aumentos.

Na principal central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp, em São Paulo, o quilo do tomate estava custando R$ 3,94. Somente em Minas Gerais, mas precisamente na Ceasa de Belo Horizonte, a caixa de 20 kg estava mais barata: R$ 45. A tendência nesses dois estados é que os preços subam no atacado e no varejo.

Outros preços irão disparar nos mercados, afirmam comerciantes e o custo de vida, graças às medidas trágicas do governo federal, vai para o espaço. Se preparem.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Ceagesp, dicas da semana - limão taiti e mandioca estão mais em conta


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Limão Taiti, Uva Isabel, Mamão Formosa, Laranja pera, Carambola, Manga palmer, Banana prata litoral/SP, Morango, Goiaba branca, Banana nanica, abóbora moranga , Jiló redondo, Pepino comum, Beterraba, Batata doce rosada, Cara, Mandioca, Pimentão verde ,Pimenta cambucI, Nabo, Milho verde, Beterraba c/ folha, Cebolinha, Alho porró, Repolho lisa, Alho chinês.


 
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, Maracujá azedo, Pêssego nacional, Manga tommy, Ameixa rubi mel , Laranja seleta, Abacaxi havai, Banana terra, Uva rubi ,Maxixe, Cenoura, Abóbora Japonesa, Alface americana, Alface crespa, Espinafre, Cenoura c/ folha , Alho nacional , Batata comum, cebola nacional branca.
 
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Abacate geada, Banana maçã, tangerina murcot, Laranja lima, Romã, Acerola, Abacaxi pérola, Caju, Uva rosada, Maçã nacional e Imp


Seca em São Paulo provocou aumento de 16,59% no preço das verduras




As folhosas, por exemplo, respondem apenas por 8% do que é comercializado na Ceagesp, maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo. Outro aumento marcante que aconteceu em janeiro foram os legumes, 10,41%. As vendas dos legumes correspondem a 25% do que é comercializado lá. Mas, no geral,  o Índice CEAGESP registra alta de apenas 2,81% em janeiro. Técnicos do mercado fazem um alerta: problemas climáticos, escassez de água e fim das férias devem impulsionar ainda mais os preços nos próximos meses.

O Índice de preços da CEAGESP iniciou o ano em alta de 2,81% e, ao que tudo indica, os aumentos serão mais elevados e prolongados que em anos anteriores. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador subiu 8,99%.  

Além das tradicionais adversidades climáticas enfrentadas no período de verão, caracterizado pelas altas temperaturas e excesso de chuvas, o ano de 2015 se inicia com um novo ingrediente: A escassez de água. 

Toda a região sudeste e, principalmente, o estado de São Paulo começou a enfrentar problemas no abastecimento de água, que vem afetando diretamente os sistemas de irrigação, essencial na produção de hortifrutícolas. Desta forma, as diminuições no volume ofertado de diversas regiões do estado, como as localizadas no Alto Tietê, por exemplo, já percebidas em janeiro, deverão se intensificar nos próximos meses.

Com o esperado aumento do consumo, em razão do fim das férias e da busca por alimentos mais leves e saudáveis nesta época do ano, a tendência é de preços elevados nos próximos meses, principalmente legumes e verduras.

Em janeiro, o setor de frutas, único a registrar queda, recuou 1,33%.  As principais baixas foram do limão taití (-56,4%), figo (-30,1%), maracujá doce (-26,6%), mamão formosa (-23,6%), maracujá azedo (-23,1%) e pera estrangeira willians (-20,7%). As principais altas do foram da uva niagara (43,5%), coco verde (37,6%), caju (32,4%), manga tommy (27,4%) e melancia (13,9%).   

O setor de legumes registrou alta de 10,41%. As principais elevações ocorreram no chuchu (117,9%), pepino japonês (99,9%), jiló (36,3%) e berinjela (26,3%). As principais quedas foram da pimenta Cambuci (-18,5%), abóbora japonesa (-16%), berinjela japonesa ((-15,9%) e pimentão vermelho (-10,8%).    

O setor de verduras apresentou alta de 16,59%. As principais elevações foram do brócolis (44,8%), repolho (39,1%), couve (37,1%), alface (35%), agrião (29,95) e rúcula (29,2%). Não houve quedas significativas no setor.    

O setor de diversos subiu 5,10%.  As principais altas foram da batata lisa (31,8%), batata comum (13,4%) e canjica ((6,9%). As principais quedas foram do coco seco (-18%), alho (-5,8%) e ovos vermelhos (-2,1%).    

O setor de pescados subiu 7,78%. As principais altas foram do cascote (46,5%), corvina (33,7%), namorado (32,2%) e salmão (22,6%). As principais quedas foram do espada ((-13%), camarão ferro (-8,2%) e anchovas (-4,1%).   

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.


A carne está cara? Fique com o peixe

Os preços estão bem em conta no mercado de peixes da Ceasa do Rio de Janeiro, no bairro do Irajá.
 



Se você for a feira hoje, ou ao supermercado, fique atento para os preços dos chamados pescados populares. Claro, sem contar a tilápia que no mercado está por R$ 6 o kg, mas que é vendida nos restaurantes com valores absurdos que beiram a incoerência. Nos supermercados também, quando muitas vezes passam de R$ 10 o kg.  A merluza, cujo filé desapareceu dos supermercados, está sendo vendida a R$ 6 o quilo.

Veja outros preços: castanha (R$ 3), bagre (R$ 4), corvina (R$ 6,50), espada (R$ 3,50), galo (R$ 3,50), xaréu (R$ 5) e xerelete, que é o cherne pequeno (R$ 3).

Cenoura, aipim, laranja pera e limão estão com bons preços


Quem for aos mercados das Centrais de Abastecimento do Rio de Janeiro - no Irajá, Zona Norte, e de Colubandê, em São Gonçalo - vai encontrar muitos produtos com preços em conta, como são os casos dos já relacionados no título desta matéria.  A cenoura, por exemplo, caixa com 18 kg, está saindo por R$ 28. O aipim ( ou mandioca), caixa com 20 kg, era negociada por R$ 20.  O detalhe é que ainda não foram embutidos nos preços relativos à alta dos combustíveis, que deverá refletir, no entanto, nos sacolões, mercadinhos de bairro e supermercados.

A saca de 20 quilos da cebola nacional (SC e RS), fora negociada por R$ 30 e R$ 33,

respectivamente. A batata é que continua cara, com a saca de 50 kg sendo vendida a R$ 100; e a do alho chinês e argentino, caixa com 10 kg, a R$ 80.  A caixa de 22 kg do tomate saía por R$ 40.

Frutas

Como destacamos, a laranja pera, caixa com 25 dúzias, estava por R$ 20. Então aproveite bastante para os sucos. No caso da laranja lima, que muitos idosos adoram, ou pessoas que tem problema de gastrite, o preço está mais salgado também: R$ 50.  A caixa com 25 kg do limão tahiti fora vendida por R$ 35.

O abacaxi é que está caro, muito caro, com a unidade sendo vendida no Rio a R$ 4. No entanto, o mamão papay, caixa com 6 (R$ 10); manga espada, caixa com 25kg (R$ 35) e manga Palmer, caixa também com 25 kg (R$ 35).

Essas são as frutas que selecionamos para vocês.

Bom preço e muito verde na salada e no ensopado


 
    

A semana, apesar das notícias catastróficas sobre a seca que impera no sudeste do país, principalmente nas regiões produtoras, começou bem em relação aos preços dos alimentos que estão sendo vendidos na Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, nos mercados de Irajá, na Zona Norte, ou do Colubandê, no município de São Gonçalo, Região Metropolitana fluminense. Para quem curte uma boa salada cheia de folhas ou um ensopadinho, será uma oportunidade e tanto. O Rio produz quase 100% das folhosas que são consumidas pela população do estado.  Em relação aos preços, elas estão bem apetitosas. Vamos ver algumas dicas:

O agrião, molhe com 25, está sendo vendido a R$ 0,50 ( este é o tipo do alimento saudável para todas as idades, principalmente aqueles mais debilitados). Ele pode ser preparado de todas as maneiras, acompanhando, inclusive carnes, como rabada, costela de boi; ou servido in natura, na salada, ou acompanhando um belo suco verde.

Para quem curte uma cozinha mais gourmet, que está na moda, o aipo e o salsão, seis molhes, estão saindo por R$ 15; o alecrim (15 molhes) sai por R$ 1. Já a caixa com seis alfaces, crespa ou lisa, está custando R$ 10, um pouco mais caro do que o normal; a caixa com 8 brócolis (R$ 16); o amarrado com 10 unidades de coentro, que acompanha bem os cardápios com frango ou pescado, está por R$ 10. O amarrado de salsa e cebolinha (R$ 2); dez unidades de couve comum (R$ 5); 8 unidades com couve-flor (R$ 20); e 12 unidades de repolho (R$ 15).

A abóbora, que você pode fazer de várias maneiras (inclusive em forma de bife, passado no ovo batido) está por R$ 1,20 o kg. 

Apesar do preço um pouco salgado, o jiló, que chegou a ser vilão dos mercados no final do ano passado e no comecinho deste ano, a caixa com 15 kg está sendo negociada por R$ 45, enquanto que a do maxixe está por R$ 30, a mesma quantidade oferecida no mercado. O chuchu, para quem gosta de fazer com aquele camarão, este ficou um pouco mais salgado: a caixa com 20 kg está por R$ 70.