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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Tomate e alho sofrem alta no preço nos supermercados

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Pesquisa do jornal O DIA, feita no Rio, percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24.

Para as compras de mercado não pesar tanto no bolso do consumidor, o tomate e o alho devem ficar de fora da lista de compras. Isto porque nos últimos meses os dois alimentos inflacionaram e se tornaram o vilão. Os preços aumentaram em várias redes varejistas. O DIA percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24. 

De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV) e coordenador do IPC, André Braz, o alimento que mais tem sofrido com o aumento nas últimas semanas é o alho. "Duas razões que podem explicar esse crescimento são por conta da sazonalidade e do câmbio, já que boa parte do alho que consumimos é internacional e a desvalorização do real tem um peso grande nesse fator", explica o economista.

No mês passado, o item subiu 13,5% e, segundo o economista, ele vai continuar subindo nas próximas semanas. "Nos próximos dias pode aumentar ainda mais, já que foi registrado só na última semana o aumento de 4,8%", afirma. 

Já o tomate o que pode explicar o preço elevado é a safra. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 40%. "Nós tivemos um verão rigoroso, com perdas, o que explica esse aumento. Recentemente houve uma queda no preço, mas o item ainda está muito alto e não apaga a inflação dos últimos 12 meses", afirma Braz.
 
Os preços devem ficar mantidos por pelo menos dois meses. Enquanto estiver mais caro, o consumidor pode tentar substituir o alimento por outros. O nutrólogo José Alexandre Portinho explica que há outros itens com o mesmo valor nutricional e que estão em baixa no mercado. "A batata doce, chuchu, repolho e mesmo a  abobrinha estão com o valor mais em conta e dão toda a parte nutricional existentes nos alimentos em alta. Vale os consumidores fazerem essa troca", orienta.

"Para não prejudicar a receita familiar, o morador deve comprar em quantidades menores. O tomate é mais fácil de substituir. Como é um produto perecível, se o consumidor evitar comprá-lo pode ser que o preço caia logo", afirma Braz.

sexta-feira, 29 de março de 2019

SP - Goiaba e alho argentino estão mais em conta esta semana

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui rama forte, abacate geada, limão taiti, goiaba vermelha, goiaba branca, melancia, coco verde, chuchu, batata doce rosada, pepino comum, abóbora paulista, abóbora moranga, berinjela, mandioca, brócolis ninja, nabo, milho verde, manjericão, alho argentino e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Banana nanica, pimentão amarelo, pimentão vermelho, abacaxi pérola, carambola, uva niágara, manga tommy, laranja seleta, banana prata, melão amarelo, uva itália, pimentão verde, abóbora japonesa, cará, abóbora seca, coentro, cenoura com folha, beterraba com folha e coco seco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Mamão papaya, mamão formosa, laranja pera, laranja lima, maçã fuji, maçã importada, pera importada, abobrinha italiana, tomate, inhame, mandioquinha, beterraba, cenoura, vagem macarrão, quiabo, salsa, couve manteiga, espinafre, rabanete, agrião, acelga, repolho verde, brócolos, repolho, salsão, cebola roxa, alho nacional e batata lavada.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Rio Grande do Sul tem alho a R$ 8, o quilo

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Não esqueça de manter o alho sempre em sua dieta diária, pois ele é importante para sua saúde.  No final da matéria, tome conhecimento dos 18 benefícios que ele provoca.

O estado gaúcho tem o preço mais baixo do alho, por atacado, entre as centrais de abastecimento do país. Em segundo lugar, vem a Ceasa de Pernambuco cobrando R$ 8,50; Minas Gerais e Rio de Janeiro ( R$ 9), Espírito Santo ( R$ 9,33) e finalmente a Ceagesp, cobrando R$ 13,62. 

No Rio, por exemplo, o preço do alho nacional estava em torno de R$ 130, a caixa com 10 kg, enquanto que o alho branco chinês era vendido por R$ 90.  Mas, se puder evitar de comprar o alho proveniente da China, existente bons preços em relação ao alho roxo importado do Chile (R$ 80), Espanha e Argentina (R$ 90).

O blog aproveitou a oportunidade para listar para vocês os 18 benefícios do alho para sua saúde. Veja: 

O Alho é considerado como um super alimento porque tem imensas virtudes curativas, proporciona importantes benefícios para a saúde. O alho é um alimento saudável, rico em nutrientes (vitaminas, sais minerais e aminoácidos) que deve fazer parte de uma dieta alimentar equilibrada e saudável.

1. Um composto no alho chamado ajoene é um antioxidante natural que tem capacidades de anti-coagulação, ajudando assim na prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.

2. Ajoene também ajuda a impedir a propagação do câncer de pele, quando aplicada.

3. Os Compostos nos alhos foram mostrados para prevenir o Câncer da Próstata.

4. O Alho pode proteger contra o câncer do cólon , protegendo as células do cólon de toxinas que inibir o crescimento de células cancerígenas. O Selênio e a Vitamina C encontrado no alho, também são conhecidos por proteger contra o câncer de cólon.

5. investigações sugere que o alho pode diminuir os fatores que podem provocar úlceras e câncer do estômago .

6. A pesquisa mostrou que cozinhar o alho com carne, reduz substâncias químicas cancerígenas em carne cozida que se acredita estar ligado ao câncer de mama em mulheres que comem carne.

7. em estudos, A alicina no alho foi mostrado que ajuda a promover a Perda de Peso.

8. A alicina no alho foi mostrado para reduzir a Pressão Arterial.

9. O alho tem sido aprovado em reduzir o colesterol LDL (ruim)e aumentar o colesterol HDL(bom).

10. O alho pode reduzir os efeitos carcinogênicos da exposição ao amianto.

11. O Alho combate os radicais livres.

12. Reduzir a inflamação e dor no corpo, tornando-se benéfica para as pessoas com osteoartrite e artrite reumatóide.

13. Prevenção de gripes e resfriados: Devido às suas propriedades antivirais e antibacterianas, bem como o seu conteúdo de Vitamina C, o alho é um poderoso agente contra o resfriado comum, bem como a gripe.beneficios do alho14. O alho combate os germes que causam a tuberculose.

15. Um componente no alho chamado dialil dissulfeto foi mostrado que pode matar as células da leucemia.

16. O Alho é uma boa fonte de Vitamina B6.

17. Foi mostrado que pode ser um agente anti-fúngica, que é eficaz para o tratamento de infecções fúngicas, tais como: a vaginite, e o pé de atleta.

18. O Alho foi demonstrado que pode proteger de diabetes e complicações, tais como retinopatia, doença renal, doença cardiovascular, e neuropatia.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Manga palmer e alho chinês estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Figo roxo, melancia, limão, abacate geada, goiaba branca, coco verde, mamão formosa, manga palmer, laranja pera, laranja seleta, melão amarelo, abóbora paulista, pepino comum e pepino caipira, beterraba, abobrinha brasileira, abóbora moranga, repolho roxo, salsa, milho verde, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, acelga, cebolinha, couve manteiga, batata asterix, alho chinês, canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Maracujá azedo, banana nanica, goiaba vermelha, uva niágara, carambola, ameixa rubi mel, maçã gala, laranja lima, berinjela, mandioca, abóbora japonesa, salsão, agrião, nabo couve flor alho nacional, batata lavada e escovada, alho nacional.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Pêssego nacional, abacate avocado, caju, lima da pérsia, maçã importada, pera importada, tangerina murcot, laranja baia, manga hadem, uva thompson, cara, abóbora seca, cenoura, pepino japonês, quiabo, ervilha torta, pimentão vermelho e amarelo, tomates, abobrinha italiana, brócolis comum, brócolis ninja, erva doce, rabanete, rúcula, espinafre, coco seco, cebola nacional.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Alho nacional derruba vendas de similar chinês e argentino

Segundo a CeasaMinas, o alimento indispensável em qualquer cozinha do mundo é dica de consumo com queda de 35,2% no preço. O produto nacional teve participação recorde nas vendas no atacado.

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Um dos ingredientes mais clássicos da culinária, o alho apresentou queda de 35,2% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo período de 2017. No atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, o produto fechou o mês passado em R$ 7,36/kg perante R$ 11,35/kg em janeiro de 2017. O bom momento para quem compra alho vem se mantendo desde o último mês de setembro, quando teve início a trajetória de reduções de preços.

                 Colheita do alho brasileiro
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A principal causa das quedas de preço tem sido o aumento de 40% na participação do alho nacional no atacado em 2017, o que reduziu a importância das variedades importadas da China e Argentina no volume total. A explicação é do chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, segundo o qual a maior oferta nacional é resultado, por sua vez, do aumento dos plantios, já que muitos produtores foram estimulados em razão dos preços maiores praticados em 2016.

Para se ter uma ideia, em 2016 o alho nacional foi comercializado, em média, a R$ 14,28/kg, frente a R$ 10,71/kg em 2017, no atacado da CeasaMinas. Já a variedade importada ficou em R$ 14,64/kg em 2016, perante R$ 11,79/kg em 2017.

Na empresa Alho Campeão, uma das atacadistas especializadas no comércio desse produto no entreposto de Contagem, os preços variam de acordo com a classificação de cada tamanho da hortaliça, oscilando de R$ 75 para a classificação 5 (menor) a R$ 85 para a 7 (maior), referentes à caixa de dez quilos. “São preços baixos. No mesmo o período do ano passado, o preço médio do alho estava R$ 170, aproximadamente o dobro do atual, portanto”, afirma o vendedor da empresa Moisés José da Cunha.

Ele também aponta os preços mais altos na safra anterior como causa para a maior oferta do alho nacional. “Até mesmo produtores de municípios mineiros como Lagoa Dourada e Barbacena, que não tem tradição na produção de alho, estão mandando esse produto para o mercado”, explica.

Cunha explica que a oferta de alho vinda de Minas Gerais e de Goiás se concentra entre julho e dezembro. “A oferta do alhos desses estados já era para estar menor em janeiro, mas neste ano não tem sido assim. A partir de agora e durante quatro meses teremos a oferta dos produtos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina”, destaca.

Outro fator que, de acordo com ele, tem contribuído para achatar os preços é a presença do alho chinês, que entra no mercado com preço menor que o nacional. “Mas nós temos clientes que não abrem mão de levar o alho produzido no país”, afirma.

Margem restrita

Produtor de alho há cerca de 50 anos, Messias Lobo Sales, comercializa a produção vinda de Capim Branco (MG), a 54 quilômetros da capital, na CeasaMinas em Contagem.

Ele reclama que o preço praticado hoje está bem próximo dos custos de produção, o que deixa uma margem de ganho muito pequena para o produtor. “A caixa de 10 kg está a R$ 80, em média. No mesmo período do ano passado, eu vendia a mesma quantidade por R$ 120. O custo por caixa para produzir e trazer para comercializar fica em torno de R$ 70”, explica.

Segundo o calendário de sazonalidade da CeasaMinas, baseado no histórico de comercialização, os preços menores devem continuar até abril, com tendência de alta somente entre maio e agosto.

De olho na praticidade

Na CeasaMinas, é comum encontrar também a versão descascada do alho, vendida em sacos menores de um quilo, o que acaba sendo uma alternativa de rentabilidade para muitos produtores e empresas. A estratégia é oferecer praticidade ao cliente, visando os estabelecimentos do chamado food service, que inclui restaurantes, bares e lanchonetes, por exemplo. Já o alho inteiro, vendido em caixas, tem como destino principal o segmento dos supermercados e sacolões, conforme explica Moisés Cunha, da Alho Campeão. Em sua loja, o quilo da hortaliça descascada era vendido a R$ 8 na semana passada.

Aliado contra gripes e resfriados

Desde os povos antigos, o alho era considerado planta medicinal, em especial contra gripes e resfriados. O que já era de conhecimento ancestral, foi atestado pela ciência moderna. Um estudo de 12 semanas, publicado em 2001 no Reino Unido, revelou que um suplemento diário de alho administrado em voluntários reduziu o número de resfriados em 63% em comparação com aqueles que haviam tomado um placebo. A duração média dos sintomas de resfriamento também foi reduzida em 70%, de 5 dias para os o grupo do placebo para apenas 1,5 dias no grupo do alho. 

Outro estudo, publicado em 2012 pela Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriu que uma alta dose de extrato de alho (2.56 gramas por dia) pode reduzir o número de dias de doentes com resfriado ou gripe em 61%. 

Outros vários benefícios são atribuídos ao alho, entre eles estão o de ativar a circulação do sangue; destruir bactérias patogênicas nos intestinos, sem qualquer efeito sobre os organismos benéficos que auxiliam a digestão e o de aumentar a resistência a infecções virais, dentre outros.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Índice CEAGESP acumula queda de 4,32% em 2017

Dezembro registra retração de 2,32% nos preços praticados e confirma queda no acumulado do ano. Alho chinês apresentou a maior queda de preços no final do ano passado: mais de 77%.

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O ano de 2017 foi favorável para o setor de abastecimento de hortifrutícolas, ajudado pelo clima e pela recuperação da economia. Com juros mais baixos, o setor, no geral, conseguiu se recuperar das dificuldades enfrentadas em 2016, aumentando os investimentos e o volume ofertado.

Com mais produtos no mercado, os preços dos mais de 150 produtos acompanhados pelo índice CEAGESP encerraram o ano com queda. O quadro abaixo ilustra o comportamento dos preços por setor, mês a mês:


Frutas e diversos registraram reduções expressivas nos preços ao longo do ano. Verduras e pescados fecharam o ano com elevação dos preços praticados. No comparativo janeiro x dezembro, foram destaques:

Principais quedas 

Frutas: coco verde (-38,0%), manga palmer (-32,5%), banana nanica (-28,7%), laranja pera (-28,2%), maçã fuji (-28,0%) e melão amarelo (-26,2%). 

Legumes: mandioca (-54,0%) chuchu (-39,8%), mandioquinha (-31,1%) e abóbora japonesa (-23,3%). 

Verduras: coentro (-49,3%), rúcula (-21,1%), espinafre (-18,9%) e brócolos (-13,5%). 

Diversos: alho chinês (-77,5%) e alho nacional (25,3%). 

Pescados: lula congelada (-34,0%), salmão (-22,4%), cascote (-15,8%) e pescada (-15,7%).

Principais altas

Frutas: limão taiti (156,4%), mamão havaí (59,5%) e mamão formosa (24,8%).

Legumes: pimentão verde (63,8%), abóbora seca (52,4%), tomate maduro (42,6%), tomate salada (32,6%) e cenoura (26,5%).

Verduras: escarola (53,5%), repolho (32,7%), alface crespa hidropônica (18,3%) e acelga (15,0%).

Diversos: batata beneficiada lisa (48,8%), coco seco (23,0%) e cebola nacional (17,4%).

Pescados: tainha (62,0%), sardinha congelada (51,2%) e pintado cativeiro (12,9%).

Tendência

As frequentes chuvas e as altas temperaturas que comumente ocorrem no primeiro trimestre de cada ano podem provocar situações altamente prejudiciais para a produção de hortaliças, notadamente as mais sensíveis. 
Portanto, legumes e verduras devem apresentar problemas na qualidade e diminuição do volume ofertado no início de 2018. 

Em contrapartida, a maioria das frutas devem registrar boa oferta e preços reduzidos em relação ao ano passado.

Resultados de Dezembro

O índice CEAGESP recuou 2,32%. Todos os setores apresentaram queda, com destaque para os setores de legumes e verduras onde ambos apresentaram recuo de -5,99%. O quadro abaixo detalha a participação dos setores:


Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Ceagesp: Alho importado e mais 34 produtos em baixa

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta comercializados no Entreposto Terminal São Paulo, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Jabuticaba, manga tommy, lima da pérsia, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, goiaba branca, tomate carmem, mandioca, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, rúcula, espinafre, repolho verde, coentro, rabanete, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve-flor, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Manga palmer, nêspera, maracujá doce, mamão papaya, maçã fuji, laranja baia, laranja lima, tangerina murcot, abacaxi pérola, maçã importada, pera importada, carambola, abobrinha brasileira, abobrinha italiana, chuchu, tomate débora, pepino comum, batata doce amarela, cenoura, abóbora seca, erva doce, agrião, beterraba com folha e repolho roxo.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Figo roxo, melão amarelo, maracujá azedo, goiaba vermelha, pinha, atemoia, abacate, melancia, mamão formosa, acerola, limão taiti, manga hadem, caju, uva rosada, uva thompson, pimentão verde, abóbora japonesa, pimentões vermelho/amarelo, berinjela, pimenta vermelha, pepino japonês, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, salsa, milho verde, brócolos comum, salsão, erva doce, cebola roxa, coco seco e ovos.

sábado, 22 de abril de 2017

Valor do alho

Existem mais de 500 espécies bem diferenciadas de alho, planta da mesma família da cebola, cebolinha e alho poró. Ele vem sendo usado para fins terapêuticos ao longo dos últimos 5000 anos, é uma das plantas mais utilizadas como condimento em todo o mundo.

                
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O alho é uma verdadeira bomba no benefício da saúde. Basta ver a tabela nutricional do alho por cada 100 gramas:

Glicídio (g) 29; Tiamina (mg) 224; Riboflavina (mg) 74; Ascórbico (mg) 14; Sódio (mg) 118; Potássio (mg) 210; Cálcio (mg) 38; Fósforo (mg) 134. Valor Energético 140.

Veja detalhes importantes para você:

Como Comprar

Os dentes devem estar bem definidos, limpos, firmes e sem machucados
.
Como Conservar

Com a casca conserva-se por até três meses em local seco e fresco. Quando descascado, conserva-se na geladeira, embrulhado em saco plástico ou imerso em óleo.

Como Consumir

Pode se valorizar o sabor de inúmeros pratos adicionando o alho. Para retirar a película da cabeça de alho e deixar os dentes inteiros, coloque o lado côncavo para baixo sobre uma superfície firme (e lavável) e pressione levemente com o dedo polegar. Se desejar esmagar e descascar o dente de alho, utilize um pilão.

Dicas

Evite as perdas transformando o alho em pasta. Ele deixa um cheiro forte, tanto nas mãos como no hálito. Para que o cheiro saia de suas mãos, esfregue um pouco de sal de cozinha nelas e enxágüe com água fria. Para desodorizar seu hálito, mastigue algumas folhas frescas de salsinha ou aipo (salsão).

Propriedades Nutricionais

O alho destaca-se pela presença de vários antibióticos naturais, agentes anticoagulantes e ingredientes controladores do nível de colesterol no sangue. É rico em tiamina (vitamina B1) e fósforo. Entre os efeitos benéficos tradicionalmente atribuídos ao alho, destacam-se:

- Ativação da circulação do sangue;
- Aumento da resistência imunológica do organismo.
- Destruição de bactérias patogênicas nos intestinos, sem qualquer efeito sobre os organismos benéficos que auxiliam a digestão;
- Eficácia contra bactérias resistentes antibióticos,
- Aumento da resistência a infecções virais;
- Ação preventiva contra resfriados, gripe, problemas dos seios perinasais e males dos brônquios;
- Ação terapêutica no tratamento de asma, artrite, reumatismo, bronquite, distúrbios intestinais, dores de dente, picadas de insetos, parasitas, problemas digestivos, problemas de rins, tuberculose, verrugas e outras.

RECEITAS ESPECIAIS

Molho de alho
Ingredientes:
*2 dentes de alho amassados em pasta
*1 xícara (de chá) de azeite de oliva
*2 gemas
*4 colheres (de chá) de vinagre de vinho
*1 colher (de café) de mostarda
*1 pitada de pimenta
*Sal (a gosto)

Preparo:

No liquidificador ou processador, bata o alho, as gemas, sal e pimenta até ficar cremoso;
Com o motor funcionando acrescente o azeite aos poucos;
Junte o vinagre.

PASTA DE ALHO

Ingredientes

*3 dentes de alho
*1 copo de leite (200 ml)
*Sal a gosto
*Azeite de oliva até dar o ponto


Modo de Preparo

Bata no liquidificador os ingredientes exceto o azeite
Em seguida com o liquidificador ligado, vá adicionando o azeite até dar o ponto desejado (consistência de uma pasta é ideal para pães de churrasco ou forno)
Para essa quantidade de leite vai aproximadamente 3/4 de litro de azeite, quanto mais azeite colocar mais ele endurece
Pode diminuir o leite caso queira menos molho

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Alho nacional a R$ 11 o quilo no Rio

Por Jorge Seraphini (jorgeseraphini@gmail.com)

              
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Depois do consumidor ver pesar por longo tempo, no bolso, o preço do quilo de um dos principais ingredientes de toda cozinha, o alho, tem a oportunidade de agora verificar uma queda acentuada:  apesar da ação da "máfia chinesa do alho" dentro das centrais de abastecimento, o que quase erradicou a produção nacional nas décadas de 90 e 2000, o que estamos vendo agora tornou-se uma surpresa agradável.  O que é? Pela primeira vez em sua história o alho nacional atingiu o patamar de preços dos mais baixos: o alho branco, caixa com 10 kg, está custando R$ 110. De acordo com levantamento publicado pela diretoria técnica da Ceasa Grande Rio. 

Um preço infinitamente menor se comparado a caixa do alho chinês que estava sendo negociada a R$ 170.  No caso do alho roxo nacional, o preço no atacado estava em R$ 150.  Vejamos os preços do alho importado de outros países vendidos na capital carioca: Chile (R$ 130), Espanha (R$ 140) e Argentina (R$ 150). 

Na CeasaMinas, por exemplo, encontramos com grande satisfação outro preço bem em conta que é o do alho brasileiro descascado, que está custando R$ 12 o quilo; enquanto que o alho inteiro, dependendo do tipo, tinha o preço da caixa variando entre R$ 12 e R$ 15. 

Ao contrário da Central fluminense, a Ceagesp - maior central de abastecimento do país - vendia o alho chinês bem menos, se comparado ao produto nacional: R$ 15 o quilo do alho chinês contra R$ 20,63 do alho nacional e R$ 18,31 o alho argentino. 

Produção nacional

É bom lembrar que São Paulo não produz alho como em três outros estados: Minas Gerais, Bahia e Goiás.  Na Bahia, segundo avaliação do Prohort ( Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro), o preço da caixa do alho nacional custava R$ 15; em Goiás esse preço subia para R$ 17. Isto no atacado que é negociado nas Ceasas.

Em relação ao alho nacional ainda, a falta de chuvas intensas ajudaram na produção desde o ano passado, atraindo mais plantações e ganhos com a produção.  Grandes produtores estão conseguindo produtividade de até 15 toneladas por hectare.  A área cultivada teve um aumento de 20% em duas grandes regiões produtoras: Goiás e Minas Gerais. 

No caso da China, o que nos tem beneficiado em relação aos preços praticados com o alho importado daquele país é que houve uma quebra de safra no ano passado.

Os produtores de alho nacional não só estão plantando mais como também estão guardando sua produção em câmaras frigoríficas, para vender após o pico da colheita.

Veja os benefícios do alho e outras receitas em nosso Blog e na página do CeasaCompras no Facebook.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confirmamos a baixa nos preços do alho, cebola e batata

                    Plantação de cebola nacional
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O Índice geral de preços dos alimentos divulgado todo mês pela Ceagesp, e que publicamos com exclusividade no Rio de Janeiro, mostra uma queda acentuada em relação a três produtos indispensáveis em nossa cozinha diária: o alho, cebola e batata. Ingredientes que não podem faltar nunca.

Enquanto alguns supermercados já registram a queda do preço, principalmente do alho, que chegou a quase R$ 40, sacolões e feiras livres mantém a abominável ganância continuando a cobrar preços elevados para o produto, mesmo ele estando em queda. Ou seja, iludindo o consumidor final.

O CeasaCompras sai em socorro e foi verificar os preços cobrados por esses produtos em várias Ceasas do país, com destaque para as centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste. E foi uma surpresa agradável.

O menor preço por quilo do alho foi verificado na CeasaMinas (R$ 13), o da batata (1,95) era praticado pela Ceasa do Distrito Federal. Quanto à cebola, o menor preço encontrado era praticado pela Ceasa Minas, também (R$ 1).

Veja a relação dos produtos e seus preços encontrados:

Alho - R$ 18,30 (Ceagesp); R$ 15 (Grande Rio); R$ 14,08 (Espírito Santo); R$ 13,81 (Paraíba) e R$ 13 (Minas Gerais).

Batata -  R$ 1,95 (Distrito Federal), R$ 2 (Minas Gerais); R$ 2 (Rio de Janeiro);  R$ 2,30 (Espírito Santo) e R$ 2,65 (Ceagesp).

Cebola -  R$ 1 (Minas Gerais); R$ 1,05 (Espírito Santo); R$ 1,10 ( Rio de Janeiro) e R$ 1,44 (Ceagesp).

Só para observarmos, a Ceasa do Rio, em seus duas centrais, a maior delas no bairro do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, estava vendendo a caixa de 10 quilos do alho chinês branco ( R$ 150) e roxo (R$ 155); o alho nacional estava sendo negociado por R$ 160.

Ainda na mesma central fluminense, a saca com 50 quilos da batata comum tinha o preço variado, dependendo do tamanho, que oscilava entre R$ 80 e R$ 100 (comum); e, entre R$ 90 e R$ 125 (lisa).

No caso da cebola pêra amarela, saca com 20 quilos, estava com os seguintes preços, dependendo da região produtora:
R$ 22 (proveniente de Minas Gerais); R$ 35 ( de Santa Catarina); R$ 30 ( do Rio Grande do Sul) e R$ 25 (de Pernambuco). 

O preço da saca da cebola roxa nacional estava por R$ 50.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Ceagesp: batata, cebola e alho apresentam queda de preços acentuada


Alho caiu pouco mais de 9%

                Resultado de imagem para alho

Índice registra queda de 1,87% em agosto. Mesmo assim, de acordo com analistas da central de abastecimento, no acumulado do ano, o indicador registra alta de 4,98% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 21,04%.

O Índice de preços da CEAGESP recuou 1,87% em agosto. Foi a quinta queda consecutiva do indicador. Houve melhora significativa das condições climáticas, refletindo em aumento do volume ofertado e ganhos em qualidade na maioria dos produtos, principalmente nas hortaliças. Assim, legumes e verduras apresentaram quedas acentuadas nos preços praticados. Frutas e pescados tiveram ligeira alta. A tendência para os próximos meses é de preços estáveis.     

O setor de frutas subiu 3,80% em julho. As principais altas foram Do mamão formosa (148%), mamão papaya (49,1%), atemoia (33,6%), banana nanica (30%) e melão amarelo (27,2%). As principais quedas foram do morango (-37,2%), pera pack’s triumph (-26,45), carambola (-21,7%), ameixa estrangeira (-21%) e manga Palmer (-15,5%).   

O setor de legumes recuou 11,44%. As principais baixas foram da ervilha torta (-52,2%), pimentão verde (-38,9%), vagem macarrão (-33,8%), abobrinha italiana (-37,7%) e chuchu (-27,2%). As principais altas foram do jiló (23,7%), tomate (18,2%), quiabo (16%), pimentão amarelo (13,8%) e abóbora japonesa (7,5%).      

O setor de verduras caiu 27,70%. As principais quedas foram do espinafre (-47,4%), alface lisa (-46,5%), alface crespa (-45,9%), coentro (-43%), almeirão PA (-39,4%) e rabanete (-37,7%). Não houve aumentos significativos no setor.    
      
O setor de diversos recuou 5,76%.  As principais quedas foram da batata lisa (-14,4%), cebola nacional (-13,6%), coco seco (-10,95) e alho (-9,2%). Não houve aumentos significativos no setor.    

O setor de pescados subiu 3,97%. As principais altas foram da anchova (30,2%), namorado (17,3%), tainha (15,8%), robalo (14,6%) e pescada (12,85). As principais quedas foram da sardinha (-33,8%), atum (-16,4%), cavalinha (-11,4%) e lula (-3,2%).      

O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 5,63% em agosto de 2016. Foram comercializadas 269.826 toneladas ante 285.913 negociadas em agosto de 2015.  No acumulado de janeiro a agosto de 2016 foram negociadas 2.098.787 toneladas ante 2.236.951 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,18%.

Mesmo com a queda em relação a 2016, o volume comercializado cresceu 10,4% de julho/2016 para agosto/2016. Passou de 244.377 para 269.826 toneladas. Não deixa de ser um boa notícia, principalmente se levarmos em conta o consumo retraído em razão da época e da situação econômica do país. Aguardemos os próximos meses.

Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.  

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Alho de R$ 17 o quilo, sendo vendido ao consumidor por até R$ 40

Por Jorge Luiz Lopes

                

Esse roubo todo acontece no Rio de Janeiro, que tem a segunda maior central de abastecimento do país e cujo os preços, no atacado, há muito tempo vem se mantendo em baixa. 

Ir a um dos "sacolões", mercadinhos de bairro ou feiras-livres do Rio - sem contar, claro, alguns supermercados - é fazer um teste diário de resistência para o coração. Sai de um ou outro, e o susto aparece na forma de preços altos, absurdos inexplicáveis em relação a alguns produtos de nossa cozinha báica.  Em uma dessas arapucas, só chamando assim mesmo, eu vi o preço do Limão Tahiti a quase R$ 8, o quilo, e o preço do alho branco beirando os R$ 40. Dá para explicar? Não. Só tem uma exclamação: Chama o Procon!!!!!!

 Vamos por partes, diria o açougueiro.  Como é explicado o limão ser vendido ao preço que vi, se na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Zona Norte carioca, a caixa de 25 kg está sendo vendida a R$ 85 ? Ou seja, R$ 3,40 o quilo, no atacado. 

No caso do alho? Vamos lá: a caixa de 10 kg do alho branco chinês está sendo vendida a R$ 170,  a do alho roxo, também chinês (R$ 180). No caso do preço da caixa do alho nacional, ela estava saindo por R$ 170.  Precisa fazer conta?  

Já que estamos na defesa do nosso bolso e da nossa cozinha, fui atrás de outros preços, como a cebola nacional, cuja a saca de 20 kg estava custando o seguinte: R$ 20 (MG), R$ 35 (SC), R$ 30 (RS), R$ 27 (PE). Isso a cebola pêra amarela, por que a cebola roxa nacional era vendida um pouco mais caro, R$ 50. 

Em relação à bata inglesa, saca com 50 kg, os preços variavam entre R$ 80 e R$ 120, dependendo da classificação e do tamanho.  Ou seja, R$ 1,60 a mais barata, e R$ 2,40, o quilo no atacado. 

Não caia em armadilhas, portanto.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Alho nacional, feijão e arroz, mais baratos no Rio



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Seguindo na contramão do que estamos vendo nas redes supermercadistas e dos chamados "sacolões" de bairro, a Ceasa do Rio de Janeiro está vendendo o alho nacional, o feijão, o arroz, indispensáveis na cozinha, com uma redução de preços muito significante.  Por exemplo, a caixa com 10 kg do alho nacional estava sendo negociada, nesta segunda-feira, a R$ 140, ou R$ 14 o quilo.  Em muitos casos, se compararmos os preços, verificamos redução de 40% no preço ao consumidor final.

No caso do alho branco importado da China, a caixa com 10 kg está sendo vendida a R$ 170, ou R$ 17 o quilo.
 
Outro exemplo contrariando o absurdo que nós estamos vendo nas gôndolas dos supermercados, o preço do feijão preto permanece estável há mais de duas semanas na maior central de abastecimento do estado. O fardo com 30 Kg do feijão preto tipo 1 ainda é negociado a R$ 119,70, ou R$ 3,99 o quilo - em um supermercado do Rio, que só aceita cartão de débito, o quilo do feijão estava quase R$ 7 no último final de semana.

Em relação ao preço do fardo de 30 Kg do arroz branco fino, ele está custando R$ 77,70, ou R$ 2,59 o quilo. Já o fardo de 10 kg do açúcar está a R$ 26,90; e o fardo de 30 kg do sal, a R$ 28,70. 

No caso dos ovos brancos, a caixa com 30 Dz estava sendo negociada a R$ 106, ou R$ 3,53 a dúzia. A caixa dos ovos vermelhos R$ 125, ou R$ 4,16 a dúzia. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Preço do alho: o vilão trapaceiro

Por Jorge Lopes

Enquanto o feijão preto, por exemplo, leva a culpa de ser o vilão do bolso dos consumidores, a quadrilha do alho passa sem ser percebida, inflacionando a cozinha de todos nós.

             

Durante duas semanas os consumidores tomara susto em relação ao preço do feijão. Aqui, na Região Sudeste, aproveitando-se da situação, comerciantes taxaram o quilo do feijão preto a mais de R$ 10. A confusão era em relação ao chamado feijão carioca, cuja a saca de 60 Kg, no campo, estava custando entre R$ 480 e R$ 540.  Ele sempre foi mais caro, sendo vendidos em pacotes de meio quilo apenas.  Mas a imprensa aproveitou para fazer o seu oba-oba incompetente, dando margem a ação de espertalhões. É bom lembrar que o fardo de 30 kg do feijão preto está custando ainda R$ 119, como constatamos ontem na Ceasa do Rio de Janeiro. 

Esse jogo a respeito dos preços dos alimentos, que é baseado apenas no que cobram os supermercados e outros varejistas - por isso a inflação, por isso os absurdos - nos chamaram atenção e fomos ver diretamente nas principais Ceasas do país quem realmente são os produtos vilões dos preços altos.  O grande vilão continua sendo o alho chinês, que tem um lobby brasileiro que esbarra na criminalidade e inibe a plantação nacional.

Na Ceasa fluminense a caixa de 10 kg do produto chinês, branco, está custando R$ 210 ( suba ou desça o dólar que ele permaneceu subindo e não sabemos onde vai parar).  Não precisa ser bom em matemática para ficarmos sabendo que o preço do quilo no atacado está custando a bagatela de R$ 21. Imagina agora quanto estão cobrando perto de sua casa? No mínimo perto de R$ 30 o quilo. 

A caixa do alho nacional está custando R$ 5 mais barato: a R$ 205. Qual o motivo? Aí vem uma série de desculpas esfarrapadas.

Nas ceasas

A respeito do preço do alho, fomos direto nas fontes: as centrais de abastecimento da Região Sudeste (RJ, SP, MG e ES).  Na Ceasa do Rio constamos que estava custando R$ 21, o quilo, conforme verificamos nas planilhas distribuídas pela diretoria técnica do mercado; na Ceagesp, maio central da América Latina, o preço  por quilo estava a  R$ 25,33; na Ceasa Minas Gerais, R$ 17; e na Ceasa Espírito Santo, R$ 18,83. O preço mais baixo, portanto, ficou com a da Ceasa mineira.