Por Jorge Luiz Lopes
Esse roubo todo acontece no Rio de Janeiro, que tem a segunda maior central de abastecimento do país e cujo os preços, no atacado, há muito tempo vem se mantendo em baixa.
Ir a um dos "sacolões", mercadinhos de bairro ou feiras-livres do Rio - sem contar, claro, alguns supermercados - é fazer um teste diário de resistência para o coração. Sai de um ou outro, e o susto aparece na forma de preços altos, absurdos inexplicáveis em relação a alguns produtos de nossa cozinha báica. Em uma dessas arapucas, só chamando assim mesmo, eu vi o preço do Limão Tahiti a quase R$ 8, o quilo, e o preço do alho branco beirando os R$ 40. Dá para explicar? Não. Só tem uma exclamação: Chama o Procon!!!!!!
Vamos por partes, diria o açougueiro. Como é explicado o limão ser vendido ao preço que vi, se na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Zona Norte carioca, a caixa de 25 kg está sendo vendida a R$ 85 ? Ou seja, R$ 3,40 o quilo, no atacado.
No caso do alho? Vamos lá: a caixa de 10 kg do alho branco chinês está sendo vendida a R$ 170, a do alho roxo, também chinês (R$ 180). No caso do preço da caixa do alho nacional, ela estava saindo por R$ 170. Precisa fazer conta?
Já que estamos na defesa do nosso bolso e da nossa cozinha, fui atrás de outros preços, como a cebola nacional, cuja a saca de 20 kg estava custando o seguinte: R$ 20 (MG), R$ 35 (SC), R$ 30 (RS), R$ 27 (PE). Isso a cebola pêra amarela, por que a cebola roxa nacional era vendida um pouco mais caro, R$ 50.
Em relação à bata inglesa, saca com 50 kg, os preços variavam entre R$ 80 e R$ 120, dependendo da classificação e do tamanho. Ou seja, R$ 1,60 a mais barata, e R$ 2,40, o quilo no atacado.
Não caia em armadilhas, portanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja muito bem vindo(a).
Fique a vontade, aproveite a experiencia com nosso Blog, envie para seus amigos e deixe seu relato.
Gratidão!