Legumes e verduras continuam apresentando queda consecutiva, aponta pesquisa.
O setor de frutas, único a registrar elevação, subiu 3,01% em julho. As principais altas foram do caju (42,4%), limão taiti (40,4%), atemoia (27%), banana prata (22,8%) e banana nanica (18,6%). As quedas foram da manga tommy (-39,6%), manga palmer (-28,7%), mamão papaya (-25,95), mamão formosa (-18,8%) e carambola (-19,3%).
O setor de legumes registrou queda de 4,69%. As principais baixas foram da quiabo (-39%), abobrinha italiana (-36,4%), ervilha torta (-23,85), abobrinha brasileira (-19,3%) e tomate (16,9%). As principais altas foram do pimentão verde (35,9%), pimentão amarelo (33%) pimentão vermelho (29,8%), inhame (26,6%) e pepino caipira (14,6%).
O setor de verduras caiu 10,21%. As principais quedas foram da couve (-42,7%), coentro (-37,5%), brócolos (-33,7%), rúcula (-27,2%) e espinafre (-26,4%). As principais altas foram da hortelã (27,8%), almeirão PA (16,5%), moyashi (14,6%) e repolho (10,3%).
O setor de diversos recuou 10,82%. As principais quedas foram da cebola nacional (-36,2%), batata lisa (-28,9), batata comum (-20%) e alho (-9,9%). As principais altas foram do amendoim (12,1%) e coco seco (10,7%).
O setor de pescados registrou queda de 7,58%. As principais baixas foram da abrótea (-28,5%), pescada (-28,7%), corvina (-27,4%), anchovas (-20,8%) e tainha (-17,5%). As principais altas foram da espada (20%), sardinha (16,2%), lula (14,8%) e cavalinha (12,4%).
- Tendência do Índice
O Índice de preços da CEAGESP apresentou queda de 1,63% em julho. Com exceção das frutas, todos os demais setores se recuperaram e registraram queda dos preços praticados. As adversidades climáticas (excesso de chuvas e geadas) deram uma trégua e muitos legumes e verduras já figuram entre as opções de compra para os consumidores, com preços e qualidade bastante satisfatórios.
As chuvas praticamente cessaram no sul e no sudeste. O frio intenso ficou restrito ao começo de junho e não atrapalhou a produção em julho. As culturas mais rápidas, como folhosas, estão plenamente restabelecidas e, as mais longas como tomate, batata, cebola se recuperaram extremamente bem. Com a retração no consumo, característica neste período, houve redução dos preços praticados das principais hortaliças.
O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 12,39%% em julho de 2016. Foram comercializadas 244.377 toneladas ante 278.929 negociadas em junho de 2015. No acumulado de janeiro a julho de 2016 foram negociadas 1.828.961 toneladas ante 1.951.038 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,26%.
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