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sexta-feira, 24 de maio de 2019
Depois do susto, batata e tomate começam a baixar de preço no Rio
Líderes na cozinha em boa parte dos pratos do dia, o tomate e a batata tem os seus preços iniciando uma trégua nesta semana. E tudo indica, segundo a previsão, que essa tendência de queda irá se acentuar nos próximos dias. Isto porquê, os preços tinham tomado uma convergência de alta que chegou a assustar muita gente. O motivo, segundo especialista, foi a chuva que prejudicou a lavoura.
Nesta segunda-feira (20/5), a caixa com 22 quilos do tomate era negociada na Ceasa Grande Rio, no Irajá, Zona Norte carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, a R$ 70 (AA) e R$ 60 (A). Mais precisamente, a R$ 3,18 no atacado. Apesar da queda no preço, o quilo na ponta final para o consumidor ainda está um pouco caro.
Já a batata inglesa comum teve a saca de R$ 50 kg negociada a R$ 110; a lisa, por R$ 130. O preço chegando a R$ 2,20 no atacado. Quanto ao outro tipo de batata, a asterix, esta ainda está sendo vendida bem mais cara: R$ 210.
Assustou
O consumidor que costuma ter na sua lista de compras batata e tomate se espantou, há cerca de três semanas, com os rumos tomados nos altos preços no mercado. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), a caixa de 20 quilos do tomate era vendida a R$ 94 na cidade de São Paulo, na sexta-feira (dia 10/5). Apenas três dias antes, no dia 7 de maio, a mesma caixa custava R$ 77,50.
Já a saca da batata, também segundo o Cepea-Esalq/USP, era vendida por R$ 157,14, na segunda-feira (13/5), no Rio. Um mês antes, em 11 de abril, era vendida a R$ 118,33.
De acordo com o consultor de varejo Marco Quintarelli, o calor e a chuva têm prejudicado muito as plantações das duas produções:
— Quando chove muito, você não consegue colher batata e, recentemente, nós tivemos enchentes em vários lugares. Agora com o inverno e a diminuição do volume de águas, o preço dessa raiz deve diminuir. Já no caso do tomate, deve demorar mais um pouco. Os preços só vão baixar lá para julho. É que o calor excessivo favoreceu o aparecimento de pragas e grande parte dessa produção se perdeu. Quando a temperatura ficar mais amena, conseguiremos normalizar os preços do tomate.
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segunda-feira, 16 de abril de 2018
Rio Grande do Sul tem alho a R$ 8, o quilo
Não esqueça de manter o alho sempre em sua dieta diária, pois ele é importante para sua saúde. No final da matéria, tome conhecimento dos 18 benefícios que ele provoca.
O estado gaúcho tem o preço mais baixo do alho, por atacado, entre as centrais de abastecimento do país. Em segundo lugar, vem a Ceasa de Pernambuco cobrando R$ 8,50; Minas Gerais e Rio de Janeiro ( R$ 9), Espírito Santo ( R$ 9,33) e finalmente a Ceagesp, cobrando R$ 13,62.
No Rio, por exemplo, o preço do alho nacional estava em torno de R$ 130, a caixa com 10 kg, enquanto que o alho branco chinês era vendido por R$ 90. Mas, se puder evitar de comprar o alho proveniente da China, existente bons preços em relação ao alho roxo importado do Chile (R$ 80), Espanha e Argentina (R$ 90).
O blog aproveitou a oportunidade para listar para vocês os 18 benefícios do alho para sua saúde. Veja:
O Alho é considerado como um super alimento porque tem imensas virtudes curativas, proporciona importantes benefícios para a saúde. O alho é um alimento saudável, rico em nutrientes (vitaminas, sais minerais e aminoácidos) que deve fazer parte de uma dieta alimentar equilibrada e saudável.
1. Um composto no alho chamado ajoene é um antioxidante natural que tem capacidades de anti-coagulação, ajudando assim na prevenção de doenças cardiovasculares e cerebrovasculares.
2. Ajoene também ajuda a impedir a propagação do câncer de pele, quando aplicada.
3. Os Compostos nos alhos foram mostrados para prevenir o Câncer da Próstata.
4. O Alho pode proteger contra o câncer do cólon , protegendo as células do cólon de toxinas que inibir o crescimento de células cancerígenas. O Selênio e a Vitamina C encontrado no alho, também são conhecidos por proteger contra o câncer de cólon.
5. investigações sugere que o alho pode diminuir os fatores que podem provocar úlceras e câncer do estômago .
6. A pesquisa mostrou que cozinhar o alho com carne, reduz substâncias químicas cancerígenas em carne cozida que se acredita estar ligado ao câncer de mama em mulheres que comem carne.
7. em estudos, A alicina no alho foi mostrado que ajuda a promover a Perda de Peso.
8. A alicina no alho foi mostrado para reduzir a Pressão Arterial.
9. O alho tem sido aprovado em reduzir o colesterol LDL (ruim)e aumentar o colesterol HDL(bom).
10. O alho pode reduzir os efeitos carcinogênicos da exposição ao amianto.
11. O Alho combate os radicais livres.
12. Reduzir a inflamação e dor no corpo, tornando-se benéfica para as pessoas com osteoartrite e artrite reumatóide.
13. Prevenção de gripes e resfriados: Devido às suas propriedades antivirais e antibacterianas, bem como o seu conteúdo de Vitamina C, o alho é um poderoso agente contra o resfriado comum, bem como a gripe.beneficios do alho14. O alho combate os germes que causam a tuberculose.
15. Um componente no alho chamado dialil dissulfeto foi mostrado que pode matar as células da leucemia.
16. O Alho é uma boa fonte de Vitamina B6.
17. Foi mostrado que pode ser um agente anti-fúngica, que é eficaz para o tratamento de infecções fúngicas, tais como: a vaginite, e o pé de atleta.
18. O Alho foi demonstrado que pode proteger de diabetes e complicações, tais como retinopatia, doença renal, doença cardiovascular, e neuropatia.
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segunda-feira, 5 de junho de 2017
Abacaxi pérola e repolho roxo estão mais em conta
Aproveite a oportunidade de comprar o alimento da semana e economizar na feira.
Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, abacaxi pérola, caqui rama-forte, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha(dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alface crespa, alho chinês, canjica, cebola nacional e cebola holandesa.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, figo roxo, abacaxi havaí, abacate margarida, maracujá azedo, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, tomate pizzad’oro, pimentão vermelho, pimentão amarelo, berinjela, abobrinha italiana, cenoura, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, alface americana, rúcula, rabanete, espinafre, coentro, cenoura com folha e cebola argentina.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, vagem macarrão, quiabo, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, couve-flor, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.
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segunda-feira, 1 de maio de 2017
Maio terá muitos hortigranjeiros em safra
O mês de maio promete ser bom para o consumidor final. Tradicionalmente, muitos produtos hortigranjeiros entram em safra nesse mês. Isso significa boa oferta, ótima qualidade e preços mais baixos para o comprador. Os destaques principais são para as uvas, laranja e limão.
Um desse produtos é a Tangerina Ponkán. Uma das frutas queridinhas dos mineiros, ela é rica em vitamina A. Ao consumir o fruto, é bom ingerir também o bagaço, que ajuda o funcionamento do intestino.
Para quem gosta de uvas, uma boa sugestão no mês de maio será a variedade Red Globe. As uvas não amadurecem nem ficam mais doces depois de colhidas, de modo que a cor é o melhor indicador da maturação e sabor. Procure sempre uvas carnudas, firmemente presas a caules verdes e flexíveis. Evite as uvas enrugadas.
O mamão formosa também estará com preço baixo e boa oferta durante o mês de maio. No mamão existe uma substância chamada “papaína” que serve como amaciante de carnes. Basta colocar a casca do mamão verde sobre a carne por alguns minutos. Para amadurecer os mamões, basta colocá-los em saco de papel fechado, à temperatura ambiente.
Quem é frequentador de academias terá uma boa notícia. A batata-doce entrará em safra em maio. Ela é fonte de carboidratos e é recomendada para quem quer ganhar músculos e perder gordura. Para os dias mais frios, uma boa sugestão é fazer esta sopa.
O chuchu é outra hortaliça que vai estar em safra em maio. Para comprá-lo, o ideal é escolher aqueles que forem verdes claros. Sua casca deve ser lisa, sem rugas ou espinhos. O chuchu deve ter cerca de 11 centímetros de comprimento e 6 centímetros de diâmetro.
ALIMENTOS EM SAFRA
ABACATE
ABOBORA JERIMUM
ABOBRINHA MARIMBA
BANANA MACA
BANANA MARMELO
BANANA TERRA
BATATA DOCE
CARA
CARAMBOLA
CEBOLA IMPORTADA
CHUCHU
INHAME
JILO
LARANJA KINKAN
LARANJA LIMA
LIMAO
LIMAO CRAVO
LIMAO TAHITI
MACA BRASIL
MAMAO COMUM
MAMAO FORMOSA
MANDIOCA
MANDIOQUINHA
MARACUJA
OVOS CODORNA
PIMENTAO
TANGERINA
TANGERINA PONKAN
TANGERINA RIO
UVA
UVA BENITAKA
UVA ITALIA
UVA NIAGARA
UVA RED GLOBE
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terça-feira, 11 de abril de 2017
Cebola cai de preço na CeasaMinas
Um dos produtos mais importantes para a culinária, a cebola, teve redução de preço em março quando comparando a fevereiro. A queda do preço no quilo do atacado da CeasaMinas foi pequena (-2,7%), mas o preço já estava baixo em fevereiro. A cebola custava R$ 1,13 em fevereiro e caiu para R$ 1,10. A tendência é que o preço da cebola continue caindo em abril.
Santa Catarina veio com uma oferta muito boa e há a expectativa de outras regiões produtoras, a exemplo da Bahia, começarem a ofertar?, explica o chefe da seção de informações de mercado da CeasaMinas, Douglas Pereira.
Outra olerícola que teve queda de preço foi o chuchu. O tombo foi de 52,8% no preço do quilo no atacado. O produto caiu de R$ 1,23, em fevereiro, para R$ 0,58 em março. Houve também redução no preço do repolho, que saiu de R$ 0,59 para R$ 0,50 (-15%).
Apesar das quedas de preços desses três produtos, o grupo das olerícolas teve alta de 5% no preço do período analisado. Parte dessa alta deve-se ao tomate, que subiu 29,6%, passando de R$ 1,08 para R$ 1,40. Houve alta também no quilo da batata no atacado (7,8%) saindo de R$ 0,77 para R$ 0,83. Porém, segundo Douglas, tanto a batata como o tomate não estão caros para o consumidor. Os dois produtos estavam muito baratos em fevereiro. Outro produto que teve alta de preço no atacado foi a beterraba. O quilo subiu de R$ 1,22 para R$ 1,30, uma elevação de 6,6%. O motivo da alta é que a beterraba entrou em entressafra.
Frutas
Já as frutas tiveram queda de 0,9% em relação a fevereiro. Uma das grandes responsáveis por essa queda foi a tangerina ponkán. O produto entrou em safra e seu preço despencou. O quilo no atacado caiu de R$ 3,87 para R$ 2,97.
Houve forte redução também no preço da goiaba. O produto ficou 23% mais barato em março na comparação com fevereiro. O quilo no atacado caiu de R$ 3,49 para R$ 2,68. O abacate também está mais barato. A queda foi de 13,¨%, com o produto passando de R$ 1,98 para R$ 1,71.
Dentre as frutas que tiveram alta de preço, um dos destaques é a laranja, que subiu 4,5%. o preço saiu de R$ 1,78 para R$ 1,86. O motivo da alta foi a maior demanda, tanto da indústria como do consumidor final, devido ao consumo no calor. Outras frutas que tiveram reajuste de preço foram o Mamão Haway e a melancia. O mamão subiu de R$ 1,31 para R$ 1,73 (+32%) e a melancia saiu de R$ 0,88 para R$ 1,15 (30%).
Ovos
A consumo durante a quaresma fez o preço dos ovos na CeasaMinas subirem. A dúzia passou de 3,34 para R$ 3,79 na comparação com fevereiro.
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quinta-feira, 16 de março de 2017
Cebola nacional mais barata na Ceagesp
Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão Taiti, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, salsa, coentro, espinafre, acelga, chicória, couve-flor, cenoura com folha e batata escovada.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, tangerina cravo, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, laranja lima, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja e ovo branco.
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Cebola, batata e tomate são itens com preços baixos em 2016
No balanço oficial da inflação, feijão, tangerina e multa de trânsito lideraram alta de preços no ano passado; inflação oficial terminou 2016 em 6,29%, segundo o IBGE. Boa parte dos alimentos, como vínhamos informando durante o ano no Blog CeasaCompras, mantiveram os seus preços em queda
Cebola teve queda de -36,50%
A inflação oficial do país fechou 2016 em 6,29%. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) ficou dentro da meta determinada pelo Banco Central.
Mais uma vez os alimentos foram a categoria que exerceram a maior influência sobre o índice. A alta de preços desse grupo de despesas acelerou a 8,62% no ano passado, depois de avançar mais de 12% em 2015.
Na análise da variação de preços dos quase 400 itens pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o feijão-mulatinho liderou as altas, com elevação de 101,59% no ano passado. Em seguida, os preços que mais subiram em 2016 foram feijão-preto (78,05%), tangerina (74,47%) e multa de trânsito (68,31%) - as multas básicas não sofriam reajustes desde 2000. Veja lista mais abaixo
Na outra ponta, os itens cujos preços mais caíram no ano foram: cebola (-36,5%), batata-inglesa (-29,03%) e tomate (-27,82%).
Maiores altas em 2016
Feijão-mulatinho: +101,59%
Feijão-preto: +78,05%
Tangerina: +74,47%
Multa de trânsito: +68,31%
Feijão-macassar (fradinho): +58,35%
Manteiga: +55,17%
Leite condensado: +53,95%
Farinha de mandioca: +46,58%
Feijão-carioca (rajado): +46,39%
Banana-maçã: 41,12%
Maiores quedas em 2016
Cebola: -36,50%
Batata-inglesa: -29,03%
Tomate: -27,82%
Laranja-bahia: -26,43%
Repolho: -24,02%
Cenoura: -20,47%
Manga: -14,05%
Maracujá: -12,05%
Energia elétrica residencial: -10,66%
Carne de carneiro: -9,73%
Categorias de maior impacto na inflação
Também contribuíram com o aumento geral dos preços da alimentação os alimentos consumidos em casa, que subiram 9,36%, e os consumidos fora de casa, que ficaram 7,22% mais caros em 2016.
"Em anos mais abastados, você tem o crescimento na procura por restaurantes e bares. Nos últimos anos, ocorre uma queda no serviço, as pessoas preferem os alimentos que são feitos no domicílio. Isso é efeito da crise. A refeição fora fica pressionada, porque eles passam a não poder repassar aos consumidores os aumentos dos alimentos", afirmou a pesquisadora.
Os preços relativos a saúde e cuidados pessoais também pressionaram o IPCA deste ano ao atingir a maior alta entre todos os grupos de despesas analisados para o cálculo desse indicador. De 9,23% em 2015, a variação passou para 11,04% em 2016. O resultado foi puxado principalmente pelo reajuste dos planos de saúde, que chegou a 13,55% - a maior taxa desde 1997 - e pelos remédios, que ficaram 12,5% mais caros: a taxa mais elevada desde 2000.
O grupo de gastos com transportes também tem grande peso no cálculo do IPCA. Assim como os alimentos, os transportes também ajudaram a frear um aumento maior da inflação em 2016. De 10,16%, a taxa foi para 4,22%). Influenciaram os preços de transporte público (7,78%). Já as passagens aéreas fecharam o ano com queda de 4,88%.
Os brasileiros também tiveram de gastar mais com educação. A alta, de 8,86% em 2016 (9,25% em 2015), foi influenciada pelo aumento dos preços dos cursos regulares, de 9,12%. As despesas pessoais também pesaram bem no bolso. A alta de 8% desse grupo foi principalmente puxada pelos custos com empregado doméstico, 10,27%, ficando acima do IPCA.
Os preços dos gastos relativos à habitação também subiram em 2016, 2,85%, mas num ritmo mais fraco do que o visto no ano anterior, quando a alta chegou a 18,31%. Segundo o IBGE, a principal contribuição partiu da energia elétrica, que ficou 10,66% mais barata.
De acordo como IBGE, dos 373 itens pesquisados pelo IBGE, 120 deles aumentaram mais que 10% em 2016. Em 2015, o número de índices que tiveram reajuste acima de 10% chegou a 160.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016
CeasaMinas: Preço do pêssego já está quase 30% menor
Pêssego possui compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular.
Uma das frutas típicas de fim de ano no Brasil, o preço do pêssego fechou outubro em R$ 3,66/kg no atacado da CeasaMinas, o que representa uma queda de 27% em relação a fevereiro, quando o produto chegou a custar, na entressafra, R$ 5,02/kg. No comparativo com outubro de 2015, a situação para o consumidor também está melhor, já que o valor médio da fruta caiu 17,6%. Nutricionalmente, estudos identificaram no pêssego substâncias capazes de contribuir no combate a doenças cardiovasculares, diabetes relacionado à obesidade e câncer de mama.
Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a trajetória de queda de preço do pêssego se manteve em novembro, fechando a primeira quinzena em R$ 3,60/kg. ?Sem grandes problemas climáticos nas regiões produtoras de Minas Gerais e de outros estados, a expectativa é de que o consumidor seja beneficiado?, explica.
Os municípios mineiros e gaúchos têm respondido juntos por 92% da oferta da fruta no entreposto de Contagem na safra deste ano. Em Minas Gerais, estado responsável por 62% do volume, as regiões mineiras de maior destaque são a do Campos dos Vertentes e o Sul.
No Campo das Vertentes, o município de Barbacena é um dos principais pólos. ?A expectativa na região de Barbacena é de uma colheita maior que no ano passado e fica difícil segurar o preço, ainda mais com a procura menor por enquanto?, afirma o produtor rural Carlos Henrique Pires Morais. Ele conta que, em 2015, era possível aos produtores comercializar por um preço 50% maior, até mesmo pelas variedades de pêssegos miúdos.
Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, lamenta que os preços da fruta não acompanhem o aumento dos custos de produção ligados a embalagens, mão de obra e defensivos. ?Apenas os defensivos estão custando o dobro de uns 4 anos atrás?, ressalta.
Apesar da queda de preço, a expectativa principalmente para a semana que antecede ao Natal é positiva. ?No Natal, o que a gente coloca aqui vende. Esperamos um aquecimento de 30% na procura?, afirma o produtor.
Já o produtor Marcos L. Silva Morais, também de Barbacena, acredita que a situação não deva ser muito diferente da verificada em 2015. ?O problema é que no ano passado, o preço para o produtor de pêssego também não foi bom. A caixa com 6 quilos no atacado dava, em média, R$ 17, considerando todas as variedades. Atualmente, a média está em torno de R$ 15?, explica.
Ele calcula que o preço mínimo para garantir a rentabilidade do produtor deva ser de, no mínimo, entre R$ 22 e R$25/cx.
São Paulo e Rio Grande do Sul
Produtores da região do município de Jarinu, no interior de São Paulo, estimam perdas de até 40% na produtividade deste ano, conforme revela o site Canal Rural. Segundo as fontes ouvidas pela equipe do site, o excesso de frio, de chuva e de longos períodos secos no primeiro semestre na região teria afetado a florada dos pés. Em outra região paulista, a do Alto Tietê, há, entretanto, relatos de produtividade até 50% maior.
Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de maior oferta, segundo revela matéria veiculada neste mês de novembro, pelo Portal de Notícias G1 (RBS Notícias). De acordo com a reportagem, com base em dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), 123 mil toneladas da fruta devem ser colhidas no estado.
A previsão é que sejam colhidas, durante esta safra, 40 mil toneladas no município de Pelotas, o que representa, segundo a matéria, um volume 40% maior do que em 2015.
Pêssego no combate às doenças
Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, revelara que frutas de caroço, a exemplo do pêssego, possuem compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. Segundo os pesquisadores, os benefícios se devem à presença de compostos antioxidantes (que combatem danos às células), tais como antocianinas, ácido clorogênico, catequinas e derivados de quercetina.
Outro estudo da mesma universidade demonstrou que células de câncer de mama morreram depois de testes de laboratório com a utilização de extratos de pêssego e ameixa. Os cientistas acreditam que os resultados foram promissores, acrescentando que o tratamento foi capaz de combater as células cancerígenas sem causar danos às células normais, ao contrário das quimioterapias convencionais. O trabalho continuará testando esses extratos e compostos em diferentes tipos de câncer, com novos estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Ceagesp - Índice de preços aponta recuo de 2,21%
A avaliação de preços feita pelo setor de economia da maior central de abastecimento da América Latina é relativo à setembro passado. Veja os resultados apontados:
Fugindo ao padrão, no setor de frutas tivemos aumento de 1,14% em média. As principais altas foram do figo (54,1%), jaca (35,5%), laranja lima (22,7%), abacaxi havaí (16,2%), laranja pera (14,3%) e maracujá azedo (12,1%).
As principais quedas foram do mamão formosa (-38,9%), mamão papaya (-29,5%), goiaba (-27,4%), manga tommy (-14,6%), banana prata (-10,8%) e caju (-10,2%).
O setor de legumes recuou 14,73%. As principais baixas foram do pimentão vermelho (-71,1%), pimentão amarelo (-68,3%), abobrinha italiana (-45,4%), berinjela (-41,4%), vagem macarrão (-35,8%) e abobrinha brasileira (-33,4%). As principais altas foram da mandioca (44,2%), batata doce rosada (17,9%), inhame (10,3%) e abóbora japonesa (6,4%).
O setor de verduras caiu 8,71%. As principais quedas foram do repolho (-31,7%), couve for (-24,4%), brócolis (-19,7%), escarola (-17,7%), alho porró (-17,2%) e couve (-14,4%). As principais altas foram doa salsa (16,3%) e milho verde (7,5%).
O setor de diversos recuou 11,38%. As principais quedas foram da batata lisa (-25,4%), batata comum (-24,1%), alho (-13,6%), cebola nacional (-10,3%), coco seco (-7,4) e ovos brancos (-6,4%). Não houve aumentos significativos no setor.
O setor de pescados subiu 3,89%. As principais altas foram da pescada (19,1%), abrótea (16,8%), sardinha (16%), camarão ferro (15,7%) e espada (11,6%). As principais quedas foram da corvina (-11,6%), polvo (-7,3%) e anchovas (-5,4%).
Tendência do Índice
Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP caíram 2,21% em setembro. Foi a sexta queda consecutiva do indicador. O declínio dos preços contribui para a queda da maioria dos indicadores que medem a inflação dos alimentos. Poucos fatores climáticos prejudicaram volume ofertado e qualidade. Em São Paulo, por exemplo, chuvas de granizo na região de Casa Branca prejudicaram a produção de algumas frutas. Os reflexos serão analisados em outubro. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda acentuada dos preços praticados.
O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 6,45% em setembro de 2016. Foram comercializadas 262.417 toneladas ante 280.508 negociadas em setembro de 2015. No acumulado de janeiro a agosto de 2016 foram negociadas 2.361.205 toneladas ante 2.2517.459 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,21% ou 156.254 toneladas acumuladas em 2016. No ano, o indicador acumula alta de 2,66% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 16,29%.
Apenas os meses de janeiro e fevereiro, no início deste ano, apresentaram alta de quase 3%.
Outros Índices de 2016 para você fazer a comparação:
- Índice CEAGESP recua 2,21% em setembro
- Índice CEAGESP registra queda de 1,87% em agosto
- Índice CEAGESP recua 1,63% em julho
- Índice CEAGESP cai 2,87% em junho
- Índice CEAGESP recua 3,1% em maio
- Índice CEAGESP recua 0,75% em abril
- Índice CEAGESP aumentou 10,39% em Março
- Fevereiro tem elevação de 2,53%
- Janeiro registra alta de 2,86%
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terça-feira, 11 de outubro de 2016
Índice CEAGESP: preços de 150 produtos recuaram 2,21% em setembro
Mas, no ano o indicador acumula alta de 2,66% e, nos últimos 12 meses, a elevação foi de 16,29%, por conta de uma série de fatores climáticos.
Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP caíram 2,21% em setembro. Foi a sexta queda consecutiva do indicador. O declínio dos preços contribui para a queda da maioria dos indicadores que medem a inflação dos alimentos. Poucos fatores climáticos prejudicaram volume ofertado e qualidade. Em São Paulo, por exemplo, chuvas de granizo na região de Casa Branca prejudicaram a produção de algumas frutas. Os reflexos serão analisados em outubro. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda acentuada dos preços praticados.
O setor de frutas subiu 1,14% em setembro. As principais altas foram do figo (54,1%), jaca (35,5%), laranja lima (22,7%), abacaxi havaí (16,2%), laranja pera (14,3%) e maracujá azedo (12,1%). As principais quedas foram do mamão formosa (-38,9%), mamão papaya (-29,5%), goiaba (-27,4%), manga tommy (-14,6%), banana prata (-10,8%) e caju (-10,2%).
O setor de legumes recuou 14,73%. As principais baixas foram do pimentão vermelho (-71,1%), pimentão amarelo (-68,3%), abobrinha italiana (-45,4%), berinjela (-41,4%), vagem macarrão (-35,8%) e abobrinha brasileira (-33,4%). As principais altas foram da mandioca (44,2%), batata doce rosada (17,9%), inhame (10,3%) e abóbora japonesa (6,4%).
O setor de verduras caiu 8,71%. As principais quedas foram do repolho (-31,7%), couve for (-24,4%), brócolis (-19,7%), escarola (-17,7%), alho porró (-17,2%) e couve (-14,4%). As principais altas foram doa salsa (16,3%) e milho verde (7,5%).
O setor de diversos recuou 11,38%. As principais quedas foram da batata lisa (-25,4%), batata comum (-24,1%), alho (-13,6%), cebola nacional (-10,3%), coco seco (-7,4) e ovos brancos (-6,4%). Não houve aumentos significativos no setor.
O setor de pescados subiu 3,89%. As principais altas foram da pescada (19,1%), abrótea (16,8%), sardinha (16%), camarão ferro (15,7%) e espada (11,6%). As principais quedas foram da corvina (-11,6%), polvo (-7,3%) e anchovas (-5,4%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 6,45% em setembro de 2016. Foram comercializadas 262.417 toneladas ante 280.508 negociadas em setembro de 2015. No acumulado de janeiro a agosto de 2016 foram negociadas 2.361.205 toneladas ante 2.2517.459 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,21% ou 156.254 toneladas acumuladas em 2016.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
Os preços dos cerca de 150 produtos acompanhados pelo Índice CEAGESP caíram 2,21% em setembro. Foi a sexta queda consecutiva do indicador. O declínio dos preços contribui para a queda da maioria dos indicadores que medem a inflação dos alimentos. Poucos fatores climáticos prejudicaram volume ofertado e qualidade. Em São Paulo, por exemplo, chuvas de granizo na região de Casa Branca prejudicaram a produção de algumas frutas. Os reflexos serão analisados em outubro. Os legumes e as verduras mantiveram a trajetória de queda acentuada dos preços praticados.
O setor de frutas subiu 1,14% em setembro. As principais altas foram do figo (54,1%), jaca (35,5%), laranja lima (22,7%), abacaxi havaí (16,2%), laranja pera (14,3%) e maracujá azedo (12,1%). As principais quedas foram do mamão formosa (-38,9%), mamão papaya (-29,5%), goiaba (-27,4%), manga tommy (-14,6%), banana prata (-10,8%) e caju (-10,2%).
O setor de legumes recuou 14,73%. As principais baixas foram do pimentão vermelho (-71,1%), pimentão amarelo (-68,3%), abobrinha italiana (-45,4%), berinjela (-41,4%), vagem macarrão (-35,8%) e abobrinha brasileira (-33,4%). As principais altas foram da mandioca (44,2%), batata doce rosada (17,9%), inhame (10,3%) e abóbora japonesa (6,4%).
O setor de verduras caiu 8,71%. As principais quedas foram do repolho (-31,7%), couve for (-24,4%), brócolis (-19,7%), escarola (-17,7%), alho porró (-17,2%) e couve (-14,4%). As principais altas foram doa salsa (16,3%) e milho verde (7,5%).
O setor de diversos recuou 11,38%. As principais quedas foram da batata lisa (-25,4%), batata comum (-24,1%), alho (-13,6%), cebola nacional (-10,3%), coco seco (-7,4) e ovos brancos (-6,4%). Não houve aumentos significativos no setor.
O setor de pescados subiu 3,89%. As principais altas foram da pescada (19,1%), abrótea (16,8%), sardinha (16%), camarão ferro (15,7%) e espada (11,6%). As principais quedas foram da corvina (-11,6%), polvo (-7,3%) e anchovas (-5,4%).
O volume comercializado no entreposto de São Paulo caiu 6,45% em setembro de 2016. Foram comercializadas 262.417 toneladas ante 280.508 negociadas em setembro de 2015. No acumulado de janeiro a agosto de 2016 foram negociadas 2.361.205 toneladas ante 2.2517.459 comercializadas no mesmo período de 2015. Queda de 6,21% ou 156.254 toneladas acumuladas em 2016.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de frutas, legumes, verduras, pescado e diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016
CeasaMinas: Preço da cebola é o menor em quatro anos
Como resultado da boa oferta no atacado, os preços médios da cebola neste segundo semestre têm sido os mais baixos desde 2012, entre julho e setembro. Em setembro, por exemplo, o quilo da hortaliça no entreposto de Contagem ficou 65% menor que no mesmo mês de 2015 (R$ 0,90 frente a R$ 2,57). Já em agosto, a queda em relação ao mesmo período do ano passado foi de 70% no preço (R$ 1,00/kg frente a R$ 3,32/kg). Além da economia, um outro bom motivo para consumir cebola está em seu poder benéfico na prevenção de doenças.
De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a boa oferta é conseqüência principalmente do altos preços praticados em 2015, o que acabou estimulando os produtores a aumentarem o cultivo para este ano.
Em 2016, do total de cebola ofertada entre janeiro e agosto, 26,8% foram provenientes de Minas Gerais, sendo o restante de Santa Catarina, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo, dentre outros estados. Segundo Martins, a previsão é de que a oferta mineira permaneça alta neste mês de outubro.
Já no primeiro semestre, por exemplo, quando os preços em geral são maiores, 45% da oferta total de cebola no mês de abril foram provenientes de outros países, com destaque para Argentina, Holanda e Espanha.
"Cheguei a vender no primeiro semestre um saco de 20 quilos por R$ 80. Hoje ele está saindo por menos de R$ 15", ressalta o produtor rural José Roberto das Chagas, que comercializa suas mercadorias no Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem.
Produtor de Rio Paranaíba (MG), ele acredita que a entrada de mercadorias de outros estados tem contribuído para a queda de preços. Chagas cita o caso da produção na Bahia, onde, segundo ele, os produtores têm trabalhado com menos custos e mais produtividade.
"Enquanto a produtividade da cebola baiana gira em torno de 7,5 mil sacos/hectare, a da mineira fica em 3,5 mil sacos/hectare. Além disso, o custo nosso chega a até R$ 70 mil/hectare, e na Bahia é bem menor: em média de R$ 40 mil/hectare".
Cultivo diversificado
Para compensar as quedas sazonais de preço, o produtor explica que diversifica os cultivos, investindo também em cenoura, batata e alho. "O alho, por exemplo, está com um preço muito bom para o produtor nesta época", ressalta.
Ele ainda observa que, mesmo com a grande redução do valor, a demanda não tem aumentado. "Parece que o brasileiro gosta de comer produto caro. Quando o produto fica barato, a procura cai, e não é por causa da grande oferta. Quando o preço aumenta, a demanda também acompanha", diz.
Perspectivas
"Em 18 anos de mercado, há muito tempo não via o valor da cebola a patamares tão baixos", afirma Mauro Roberto Correa da Silva, empresário da loja Paizão, localizada na CeasaMinas. A empresa é especializada em cebola, alho, moranga e cenoura.
Ele conta que chegou a receber um caminhão carregado com 800 sacos de cebolas de qualidade inferior. "Mas o produtor, por não conseguir vender, preferiu nos doar para não ter um prejuízo maior com frete", exemplifica.
Silva espera que o preço reaja em novembro, em razão das chuvas e da entrada da cebola de Santa Catarina. Segundo ele, o produto catarinense é mais valorizado por ser mais durável, o que acaba elevando o preço geral no atacado.
Neymer Marques da Silva, vendedor da Paizão, ressalta que muitos produtores têm preferido gradear a cebola. Ou seja, em vez de ser comercializada, a hortaliça é destruída no próprio solo por meio de uma máquina. "O preço oferecido ao produtor muitas vezes não cobre os custos para colher, beneficiar, embalar e transportar", explica.
Estudos apontam: cebola pode prevenir doenças
Além de economizar, o consumidor que comprar cebola nesta época também pode ganhar em saúde. A Associação Nacional de Cebola (NOA, na sigla em inglês), entidade que representa o setor nos Estados Unidos, tem divulgado vários estudos científicos para comprovar o poder benéfico deste alimento.
De acordo com o site da associação, chama a atenção na cebola a quantidade de quercetina, uma categoria de compostos antioxidantes que ajuda a eliminar os radicais livres no organismo, sendo importante na prevenção, dentre outros males, da aterosclerose e doença cardíaca.
Outros estudos, segundo a NOA, têm mostrado que o consumo de cebola pode prevenir úlceras gástricas por impedir o crescimento da bactéria associada à úlcera (Helicobacter pylori).
Outra pesquisa recente, realizada pela Universidade de Berna, na Suíça, mostrou que o consumo de 1 grama de cebola por dia durante quatro semanas em ratos aumentou em mais de 17% o conteúdo mineral ósseo dos animais e em 13% a densidade mineral, em comparação com outros alimentados com uma dieta controlada. Tais dados sugerem que o consumo de cebola poderia diminuir a incidência da osteoporose.
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