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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Pêssego e berinjela estão mais em conta

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos!

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Pêssego chimarrita, mamão papaya, acerola, manga tommy, morango, banana prata, laranja pera, banana nanica, maçã gala, tomate italiano, tomate carmem, pepino caipira, pepino comum, pepino japonês, abobrinha italiana, berinjela, abóbora paulista, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, espinafre, salsão, repolho roxo, salsa, rúcula, espinafre, milho verde, couve-flor, repolho verde, alfaces, beterraba com folha, cenoura com folha, couve manteiga, rúcula, acelga, alho porró, nabo, cebolinha, chicória, batata lavada, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Pêssego dourado, abacaxi pérola, mamão formosa, coco verde, lima da pérsia, melancia, caju, manga palmer, nêspera, maracujá doce, maçã fuji, laranja lima, maçã importada, pera importada, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), mandioca, pimentão verde, abóbora japonesa, batata, doce amarela e batata asterix.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Ameixa FLA, tangerina murcot, abacaxi havaí, carambola, figo roxo, maracujá azedo, pinha, atemoia, abacate, laranja baia, limão taiti, manga hadem, uva rosada, uva thompson, abóbora seca, cenoura, pimentão vermelho, pimentão amarelo, vagem macarrão, jiló redondo, quiabo, ervilha torta, mandioquinha, agrião, brócolos comum, rabanete, cebola roxa, coco seco e ovos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço do pêssego já está quase 30% menor

Pêssego possui compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. 

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Uma das frutas típicas de fim de ano no Brasil, o preço do pêssego fechou outubro em R$ 3,66/kg no atacado da CeasaMinas, o que representa uma queda de 27% em relação a fevereiro, quando o produto chegou a custar, na entressafra, R$ 5,02/kg. No comparativo com outubro de 2015, a situação para o consumidor também está melhor, já que o valor médio da fruta caiu 17,6%. Nutricionalmente, estudos identificaram no pêssego substâncias capazes de contribuir no combate a doenças cardiovasculares, diabetes relacionado à obesidade e câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a trajetória de queda de preço do pêssego se manteve em novembro, fechando a primeira quinzena em R$ 3,60/kg. ?Sem grandes problemas climáticos nas regiões produtoras de Minas Gerais e de outros estados, a expectativa é de que o consumidor seja beneficiado?, explica.

Os municípios mineiros e gaúchos têm respondido juntos por 92% da oferta da fruta no entreposto de Contagem na safra deste ano. Em Minas Gerais, estado responsável por 62% do volume, as regiões mineiras de maior destaque são a do Campos dos Vertentes e o Sul.

No Campo das Vertentes, o município de Barbacena é um dos principais pólos. ?A expectativa na região de Barbacena é de uma colheita maior que no ano passado e fica difícil segurar o preço, ainda mais com a procura menor por enquanto?, afirma o produtor rural Carlos Henrique Pires Morais. Ele conta que, em 2015, era possível aos produtores comercializar por um preço 50% maior, até mesmo pelas variedades de pêssegos miúdos.

Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, lamenta que os preços da fruta não acompanhem o aumento dos custos de produção ligados a embalagens, mão de obra e defensivos. ?Apenas os defensivos estão custando o dobro de uns 4 anos atrás?, ressalta.

Apesar da queda de preço, a expectativa principalmente para a semana que antecede ao Natal é positiva. ?No Natal, o que a gente coloca aqui vende. Esperamos um aquecimento de 30% na procura?, afirma o produtor.

Já o produtor Marcos L. Silva Morais, também de Barbacena, acredita que a situação não deva ser muito diferente da verificada em 2015. ?O problema é que no ano passado, o preço para o produtor de pêssego também não foi bom. A caixa com 6 quilos no atacado dava, em média, R$ 17, considerando todas as variedades. Atualmente, a média está em torno de R$ 15?, explica.

Ele calcula que o preço mínimo para garantir a rentabilidade do produtor deva ser de, no mínimo, entre R$ 22 e R$25/cx.

São Paulo e Rio Grande do Sul

Produtores da região do município de Jarinu, no interior de São Paulo, estimam perdas de até 40% na produtividade deste ano, conforme revela o site Canal Rural. Segundo as fontes ouvidas pela equipe do site, o excesso de frio, de chuva e de longos períodos secos no primeiro semestre na região teria afetado a florada dos pés. Em outra região paulista, a do Alto Tietê, há, entretanto, relatos de produtividade até 50% maior.

Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de maior oferta, segundo revela matéria veiculada neste mês de novembro, pelo Portal de Notícias G1 (RBS Notícias). De acordo com a reportagem, com base em dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), 123 mil toneladas da fruta devem ser colhidas no estado.

A previsão é que sejam colhidas, durante esta safra, 40 mil toneladas no município de Pelotas, o que representa, segundo a matéria, um volume 40% maior do que em 2015.

Pêssego no combate às doenças

Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, revelara que frutas de caroço, a exemplo do pêssego, possuem compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. Segundo os pesquisadores, os benefícios se devem à presença de compostos antioxidantes (que combatem danos às células), tais como antocianinas, ácido clorogênico, catequinas e derivados de quercetina.

Outro estudo da mesma universidade demonstrou que células de câncer de mama morreram depois de testes de laboratório com a utilização de extratos de pêssego e ameixa. Os cientistas acreditam que os resultados foram promissores, acrescentando que o tratamento foi capaz de combater as células cancerígenas sem causar danos às células normais, ao contrário das quimioterapias convencionais. O trabalho continuará testando esses extratos e compostos em diferentes tipos de câncer, com novos estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

É tempo de pêssegos gostosos e suculentos

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A temporada é de pêssego. A oferta da fruta produzida no estado de São Paulo se inicia em agosto e aumenta em setembro, outubro e novembro. O fruto gaúcho começa a ser comercializado neste mês e vai até janeiro. Aproveite. 

Procure o pêssego maduro pronto para comer e com identificação do produtor, recomenda o Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do mundo, com 1% de participação no mercado global. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou a produção de 216 mil toneladas de pêssego em 2015, em seis estados: 60% no Rio Grande do Sul, 17% em São Paulo, 9% em Santa Catarina e o restante no Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A maior parte da produção gaúcha vai para a indústria.

O pêssego é do grupo das frutas de caroço como a nectarina, a ameixa e o damasco. Trata-se de um fruto muito sazonal, que produz somente em alguns meses do ano. A melhor época de produção varia de acordo com a região. É também uma planta de clima frio, que precisa de um certo número de horas abaixo de 7,2º C para florescer e completar a formação de suas gemas vegetativas e floríferas. A necessidade de horas de baixas temperaturas depende da variedade e pode ir de 100 a 1000 horas.

Variedades especiais foram desenvolvidas para os fruticultores paulistas pelos pesquisadores do Instituto Agronômico e pela pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O trabalho dos pesquisadores permite a produção da fruta em climas mais quentes.

Produção mundial

O último registro da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), mostra uma produção mundial de pêssego de 22 milhões de toneladas em 2013, por 81 diferentes países. O maior produtor é a China, com 55% do volume, seguido pela Itália, Espanha, Estados Unidos, Grécia, Turquia, Irã, Chile, Argentina, Egito, Índia, França e Brasil.

Os pêssegos selvagens, pequenos e amargos, foram descobertos e cultivados inicialmente pelos chineses, 10 séculos antes de Cristo,36 séculos atrás. Por meio de seleção e cruzamento – melhoramento genético –, os agricultores do país asiático transformaram o pêssego numa fruta saborosa, graúda, suculenta e colorida. O fruto se tornou um produto comercial valioso, se espalhou pela Ásia, encontrou na Pérsia (Irã) um clima excepcional e chegou ao Mediterrâneo 140 anos antes de Cristo, onde foi cultivada nos pomares romanos.