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sábado, 22 de dezembro de 2018
Muita gente pergunta: O que é o chester, exatamente?
O chester é uma ave real, mas as especulações em torno de sua origem e existência crescem a cada ano. No entanto, para quem não tem muito dinheiro ou não gosta do sabor do peru de Natal, o jeito é comprar esse frango turbinado que faz efeito muito melhor na mesa.
As lendas urbanas proliferam: eles de fato migram para o Brasil todos os anos, vindos do Polo Norte? E é verdade que são empanturrados de hormônios? E, mesmo, têm cabeça? Há tanto mistério em torno dessa espécie de frango encontrada nas mesas brasileiras que geneticistas, escritores científicos e cozinheiros têm dificuldade para responder à mesma pergunta exasperante: afinal, o que é o chester?
Alguns dizem que é uma aberração criada pelo cruzamento de peru com avestruz. Para outros, são filhos de galos cuja altura chega a 90 centímetros. E há aqueles que vão mais longe, achando que foram criados em laboratório. Fotos e imagens de vídeo de um chester vivo são curiosamente escassas, o que estimula a especulação fantasista.
O conglomerado BRF, que opera com processamento de alimentos e vende o chester, dá algumas pistas sobre as reais origens da ave. Em 1979, a Perdigão, empresa absorvida pela BRF num processo de fusão, enviou pesquisadores aos Estados Unidos para tentar achar uma ave grande e carnuda o suficiente para competir com o peru na época de Natal. Eles então trouxeram aves reprodutoras ancestrais do chester.
Apenas um frango
Trabalhando em um local secreto para evitar misturas genéticas com outras aves, a equipe da Perdigão desenvolveu o “superfrango”, com 70% do peso constituído por peito e coxas, em comparação com os 45% no caso de frangos normais. Esse superfrango foi chamado de chester, pseudoanglicismo usado para representar o enorme físico da ave (chest, em inglês é "peito").
A BRF prefere descrever sua imponente criação do mesmo modo que são descritas criaturas míticas como “a majestosa fênix” ou “o misterioso homem das neves”.
“O chester é apenas um frango”, diz a empresa. “Do mesmo modo que Pelé é simplesmente um jogador de futebol.”
Por que fotos do chester vivo são raras? Roberto Tenório, porta-voz do BRF, diz que é por causa das complicações legais. Mas também tem a ver com o ar de mistério que a companhia quer manter em torno da ave. Mas Roberto esclareceu um ponto: disse que os chesters não recebem antibióticos ou hormônios para estimular seu crescimento.
Os brasileiros podem ficar confusos no tocante às origens do chester, mas não quanto ao que fazer com ele. A ave é muito procurada na época das festas natalinas; pode ser servida recheada com castanhas portuguesas ou envolta em bacon. Os sommeliers recomendam degustá-lo com um vinho Chardonnay ou um espumante brut.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Pêssego chimarrita e repolho roxo estão mais em conta em São Paulo
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Pêssego chimarrita, manga palmer, manga hadem, banana nanica, lima da pérsia, goiaba vermelha, goiaba branca, manga tommy, melão amarelo, morango comum, banana prata, coco verde, laranja seleta, berinjela, beterraba, chuchu, cará, abóbora moranga, pepino caipira, pepino comum, alfaces, acelga, salsa, coentro, rúcula, espinafre, couve manteiga, repolho roxo, brócolis ninja, couve-flor, repolho verde, nabo, milho verde, beterraba com folha, cebolinha, alho chinês e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Lichia, melancia, limão taiti, mamão papaya, mamão formosa, jabuticaba, abacate margarida, laranja lima, laranja pera, uva itália, caju, batata doce rosada, abobrinha italiana, pimentão verde, cenoura, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, pepino japonês, salsão, agrião, cenoura com folha, rabanete e coco seco.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Tangerina murcot, maçã gala, maracujá azedo, figo roxo, atemoia, nêspera, pinha, abacate avocado, uva rosada, maçã fuji, maçã importada, pera importada, manga hadem, inhame, mandioquinha, abóbora paulista, tomate italiano, tomate carmem, pimentão amarelo, pimentão vermelho, vagem macarrão, quiabo, ervilha torta, batata asterix, batata lavada, cebola nacional e alho nacional.
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terça-feira, 4 de dezembro de 2018
Morangos, único item mais em conta para a Ceia de Natal
As frutas sempre foram destaque nas mesas natalinas dos brasileiros, ajudando a compor um cenário de ornamentação que costuma encher os olhos. O CeasaCompras foi até o Ceasa situado no bairro do Irajá, na Zona Norte do Rio, para pesquisar alguns preços, com objetivo de ajudar você a escolher o melhor e mais em conta para o seu bolso. Segue também algumas dicas de ornamentação com frutas (veja as fotos) sugeridas por Janeth Lobo Mirra, de São Paulo.
Preços:
Abacaxi pérola, 2 kg a R$ 3
Ameixa, caixa com 6 kg por R$ 30
Cajú, caixa com 1,6 jg por R$ 30
Figo verde, caixa com kg a R$ 50
Melancia, kg por R$ 1,70
Melão amarelo, caixa com 13 kg por R$ 30
Melão pele de sapo, caixa com 13kg por R$ 40
Melão de rede, caixa com 10 kg por R$ 45
Pêssego, caixa com 6 kg entre R$ 30 e R$ 90
Romã, caixa com 3kg por R$ 60
Uvas, caixa com 5 kg por R$ 35
Uva Red Globe, caixa com 8 kg por R$ 60
Ameixa, caixa com 10 kg por R$ 90
Cereja, caixa com 5 kg por R$ 120
Nectarina, caixa com 8 kg por R$ 90.
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Natal terá Ceia mais cara, avisam supermercadistas
Desvalorização do real em comparação ao dólar está fazendo com que produtos importados que costumam compor a ceia de Natal dos brasileiros, como o bacalhau e alguns vinhos, estejam mais caros neste fim de ano. Ter a mesa farta sem prejudicar o bolso, portanto, será um desafio que exigirá atenção das famílias às opções econômicas e ao sobe e desce de preços neste mês.
De acordo com André Luis Lobo, diretor Social do Cadeg, além do peixe mais procurado nesta época do ano e das bebidas, ficarão mais caros nos mercados o azeite e o panetone, por exemplo. "Os produtos importados baseados no dólar sofreram diferença menor do que 10% em relação ao ano passado", indica Lobo.
O presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios (BGA), Humberto Margon Vaz, acrescenta à lista de itens que encareceram aves especiais e peru, que podem ter alta nos preços de 8% a 10%. Mas dá a dica: "Quem aposta no clássico churrasco para as confraternizações vai perceber os preços estáveis em relação ao período do ano passado".
Já para a Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), os cortes suínos são opções econômicas. " Uma novidade é o pernil, que fica mais atraente por causa do preço mais acessível", explica Fábio Queiróz, presidente da entidade. Segundo ele, vale a pena ficar atento aos encartes dos mercados. Para suas vendas de itens natalinos cresceram 10% neste ano, conforme a expectativa da Asserj, os estabelecimentos buscam ajudar os clientes.
"Uma dica é pesquisar bastante antes de comprar, porque nunca houve tantas ofertas. Nesse momento econômico difícil, foi necessário um estreitamento de parceria com as indústrias para garantir valores possíveis para os clientes", afirma Queiróz.
Diretor Comercial dos Supermercados Mundial, Sergio Leite confirma que a rede precisou adotar estratégias para minimizar os impactos das altas de itens típicos: "A solução foi diminuir nossa margem para adotar os mesmos patamares de preços do ano passado, no bacalhau, no azeite, na castanha e em outros itens natalinos. E investimos em um encarte com mais de cem rótulos de vinho" .
Preços de itens natalinos nos supermercados:
Carrefour
Hoje, a rede vende ave Fiesta Seara temperada (kg) por R$ 12,98; bacalhau desfiado Bom Porto (500g) por R$ 32,90; e lombo de bacalhau Riberalves dessalgado (kg) por R$ 89,90. O vinho chileno Manto Blanco (tinto – cabernet sauvignon – 750ml) sai por R$ 26,90; o panetone de fabricação própria Carrefour (com frutas ou gotas de chocolate - 500g) custa R$ 6,79; e o pêssego nacional (kg) é vendido por R$ 5,98.
Guanabara
De hoje a quarta-feira, a rede tem tender bolinha Sadia (kg) por R$ 39,98; tender Império (kg) por R$ 19,98; tender bolinha Rica (kg) por R$ 19,98; ave Blesser Aurora (kg) por R$ 10,98; ave Briscker Rezende (kg) por R$ 9,98; ave Chef Rica (kg) porR$ 9,98; Chester Tradicional (kg) por R$ 16,68; lombo suíno congelado Aurora (kg) por R$ 12,98; e pernil com osso Sadia (kg) por R$ 10,98. O mercado também vende coquetel Cantina da Serra (1,5 l) por R$ 8,89; espumante Italiano Dedidcato (750ml) por R$ 30,90; e sidra Cereser (660 ml) por R$ 9,69. O panetone Guanabara (ensacado) sai por R$ 6,99.
Mundial
Até o dia 13, bacalhau Porto Morhua (kg) sai por R$ 44,50; pernil suíno Aurora por R$ 9,50; ave Supreme Sadia Temperada, R$ 13,68; tender ave Cheff Rica, por R$ 19,98, chester Perdigão Tradicional, por R$ 16,68. A castanha do Pará a Granel (kg) custa R$ 47,90; o damasco seco (200g) sai por R$ 5,80; a castanha de caju a granel (kg) é vendida por R$ 59,90; e o figo seco (250g) custa R$ 8,30. Há ainda vinhos Costa Vera (R$ 18,90), Casal Mor Dão (R$ 21,50) e Felgueiras (R$ 18,90).
Prezunic
A rede vende, hoje, espumante nacional Salton (750ml) por R$ 28,90; espumante argentino Novocento (750ml) por R$ 39,90; cerveja Antarctica subzero (473ml) por R$ 2,69. Ainda tem Chester Perdigão (Kg) por R$ 16,90; picanha bovina (Kg) por R$ 27,90; panetone Bauducco por R$ 16,99; e Visconti por R$ 11,99.
Superprix
Nos mercados da rede, o panetone Delix Frutas Cristalizadas (500g) sai por R$ 7,99; o pêssego em calda Olé (450g) custa R$ 6,98; e a ameixa seca sem caroço (250g) sai por R$ 7,98. O azeite Serra da Oliveira Extra Virgem (500 ml) pode ser comprado por R$ 13,98, e o peito de Peru temperado e sem osso Sadia (kg) sai por R$ 38,90
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017
Veja o melhor das 40 frutas e castanhas deste mês
"Rei" das frutas no Verão, o abacaxi (Ananas comosus), um dos destaques neste mês de dezembro e de Festas, é de origem sul-americana e foi oferecido aos primeiros colonizadores como um gesto de hospitalidade e boas vindas. O nome da fruta tem origem indígena, "inaka ti", que significa "fruta cheirosa." É a fruta tropical mais famosa do mundo.
Como Comprar?
Os abacaxis já devem ser colhidos maduros, pois não ficam mais doces depois de colhidos. Uma coroa de folhas, compacta e pequena, em relação ao tamanho do fruto, indica que está bem desenvolvido. Para se escolher um abacaxi maduro deve-se puxar as folhas para ver se soltam-se facilmente.
Como Conservar?
Conserva-se à temperatura ambiente em local arejado por cinco a sete dias.
Como Consumir?
Eliminada a casca, a polpa pode ser consumida diretamente, sob a forma de fatias ou pedaços. Batida em liquidificador, fornece um suco saboroso, que pode ser associado ao de outras frutas, como a laranja e a acerola. A associação com folhas de hortelã é também muito apreciada. O abacaxi é muito consumido na forma de doces e compotas, e ainda na preparação de diversos pratos doces (tortas, pavês...) e salgados (geralmente acompanhando carnes). O efeito digestivo da bromelina é mais pronunciado quando se consome a polpa fresca ou o suco recém-preparado.
Dicas
A casca do abacaxi também pode ser aproveitada para fazer suco. Lave bem as cascas e bata no liquidificador com água e açúcar. Coe e coloque na geladeira ou acrescente gelo.
Propriedades Nutricionais
Destaca-se no abacaxi a presença da "bromelina", uma substância de natureza proteica (enzima) que facilita a digestão das carnes.
Veja a relação de frutas e aproveite:
1 - Abacaxi Havaí
Consumir abacaxi ajuda a emagrecer, cerca de 87% do seu peso é de água.
2 - Abacaxi Pérola
Possui efeitos anti-inflamatórios, ajuda na saúde da pele e cabelo.
3 - Acerola
Impede o crescimento e desenvolvimento anormal de células cancerígenas dos pulmões.
4 - Ameixa Nacional
Ajuda a manter níveis adequados de glicose no sangue, e protege contra o envelhecimento precoce.
5 - Amêndoa
Contém magnésio, que ajuda a controlar a pressão de quem possui pressão alta.
6 - Amora
7 - Castanha Estrangeira
É rica em gorduras boas, magnésio, fósforo e zinco.
8 - Castanha Nacional
É essencial para manter o corpo em atividade, e auxilia na saúde dos ossos.
9 - Cereja Estrangeira
Melhora a qualidade do sono, graças a uma substância chamada melatonina.
11 - Coco Verde
Contém potássio, que ajuda a diminuir o inchaço.
12 - Damasco Estrangeiro
Rico em vitamina A, potássio, fibras e ferro.
13 - Figo
Contém vitaminas que trazem benefícios para a pele.
14 - Framboesa
Possui alto teor de antioxidantes que protegem a saúde dos olhos.
15 - Graviola
É rica em ferro, que é útil na prevenção da anemia.
16 - Greap Fruit
Também conhecido como toranja, jamboa, laranja-melancia, pamplemussa, laranja vermelha e laranja-romã.
17 - Kiwi Estrangeiro
Possui mais vitamina C e magnésio por grama do que qualquer outra fruta.
18 - Laranja Pera
É ideal para acalmar os nervos em momentos de crise
19 - Lichia
Reduz o colesterol ruim, LDL, e protege a pele dos raios ultravioletas.
20 - Limão Taiti
Rico em fitonutrientes com propriedades antibióticas e ajuda a perder peso.
21 - Maçã Nacional Fuji
Ajuda no controle da glicemia e auxilia na diminuição do colesterol.
22 - Maçã Estrangeira Granny Smith
Tem antioxidantes que ajudam a resolver problemas respiratórios.
23 - Maçã Estrangeira Red Del
Por ser rica em taninos e flavonóides, previne o envelhecimento precoce.
24 - Manga Haden
Ajuda a perder peso e no combate ao câncer.
25 - Manga Palmer
Faz bem para visão e para quem possui diabetes.
26 - Manga Tommy
Melhora o sistema imunológico e ajuda a regular o intestino.
27 - Mangostão
É uma fruta rica em água, proteínas, carboidratos e em fibras.
28 - Maracujá Doce
Previne o câncer, e da suporte ao sistema imunológico.
29 - Melancia
Boa para os rins, olhos, músculos e ossos.
30 - Melão Amarelo
Mantém a saúde da pele e do cabelo, e auxilia na hidratação.
31 - Nectarina Estrangeira
Apresenta benefícios para o coração, e na prevenção do câncer.
32 - Nectarina Nacional
Faz bem para a pele e para o sistema imunológico.
33 - Nozes
Previne câncer de mama, próstata e ameniza os problemas causados pela síndrome metabólica.
34 - Pêssego Nacional
Ajuda no funcionamento do fígados e dos rins, além de trazer benefícios para pele e cabelo.
35 - Physalis
Fortalece o sistema imunológico, e alivia as dores de garganta.
36 - Romã
Faz bem para os dentes, coração e para o tratamento de osteoporose.
37 - Tâmara
Fornece energia, e melhora saúde digestiva e redução de constipação.
38 - Uva Itália
Recomendada para combater a enxaqueca, e benéfica contra a acidez.
39 - Uva Niagara
Ajuda na perda de peso e reduz a queda do nível de glicose em pacientes com diabetes.
40 - Uva Rubi
Pode ser utilizadas para cura da asma devido ao seu valor terapêutico, e para a saúde do cérebro.
Todas as frutas sazonais e outros produtos com a melhor oferta podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:
Capital
4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7 Sábado – das 7h às 12h30 Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Sorocaba:
4ª feira – das 16h às 22h Sábado – das 7h às 13h
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CeasaMinas: Preço do pêssego será 20% maior neste Natal
Uma das frutas mais representativas das festas de fim de ano já está em safra na CeasaMinas. Trata-se do pêssego, cujo preço caiu 38% nos últimos dois meses, fechando novembro em R$ 3,24/kg no atacado do entreposto de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG). No entanto, a quebra de safra, em torno de 20%, no Rio Grande do Sul fará com que o preço aumente em torno de 20%.
A perspectiva de preços na safra deste ano está favorável ao consumidor, já que a participação dos municípios mineiros na oferta total da fruta deu um salto: passou de 56,4% em novembro de 2016 para 86,6% no mesmo período deste ano. Junto a isso, a quantidade ofertada por Minas Gerais no entreposto aumentou 16,6%, compensando a queda do volume proveniente de outros estados, como o Rio Grande do Sul.
A microrregião que mais se destacou no aumento da oferta mineira foi a de São João Del Rey, que integra o Campo das Vertentes. Para se ter uma ideia, a microrregião sequer chegou a ofertar pêssego no entreposto de Contagem em novembro de 2016 e, no mês passado, foi responsável por 21,3% do volume total no mercado.
Por outro lado, a vizinha microrregião de Barbacena, considerada um dos pólos de produção da fruta no estado, apresentou redução de 29,2% da oferta. “Nossa safra este ano está cerca de 30% menor. Acredito que seja por variações bruscas de temperatura, com chuva, frio e calor. Por conta disso, muitos frutos não vingaram”, explica o produtor rural de Barbacena Carlos Antônio Mendes Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor da CeasaMinas em Contagem (MLP).
O produtor afirma que tem trazido nesta safra diversas variedades, entre elas a tropic beauty, PS, maciel, aurora, kampai, fascinio e chimarrita. “Aqui podemos oferecer um produto fresco ao nosso cliente, e conseguir um valor melhor por ele. Amanhã, por exemplo, eu vou colocar no MLP o pêssego que colhi hoje cedo”, ressalta.
Safra menor também do Sul
O gerente da atacadista Irmãos Pereira, uma das empresas especializadas em frutas na CeasaMinas, Reginaldo Ribeiro, comercializa pêssegos vindos direto do Rio Grande do Sul, que são armazenados em câmeras frias. Segundo ele, a safra daquela região deverá ser em torno de 20% menor.
“No Rio Grande do Sul, houve problemas com o desenvolvimento dos frutos, por conta do calor. Além do clima adverso, a grande safra e os preços baixos do fim de 2016 desestimularam o plantio para este ano. Com isso, muitos produtores fizeram o chamado abortamento manual dos pessegueiros, a fim de restringir a oferta”, ele explica.
Em relação ao preço, Ribeiro prevê valorização do produto. “Na comparação com a safra do fim do ano de 2016, acredito que o preço deva ficar em torno de 30% maior, em razão da queda esperada na oferta”.
Ele acredita que ainda haverá nova queda de preço até meados de dezembro. “Mas, daí em diante até o Natal, deverá haver um reajuste de 10% a 15% em relação ao preço atual”, aposta.
Pêssego chato
À primeira vista, ele chama atenção pelo formato, bem diferente dos pêssegos tradicionais. Trata-se do BRS Mandinho, primeira cultivar de pêssego achatado do país, desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A variedade foi lançada oficialmente em 2014 durante o VI Simpósio Internacional de Fruticultura Temperada na região Subtropical (Holantec), no interior de São Paulo, com previsão de chegada ao consumidor neste fim de ano.
As pesquisas da Embrapa com o pêssego duraram 20 anos, metade dos quais foram dedicados especificamente à nova cultivar achatada.
Segundo a Embrapa, esta cultivar produz frutos de polpa amarela, com sabor doce ácido, mas com predominância do doce. A película é amarela com parte da área (40% a 50%, dependendo da insolação e tipo de adubação) coberta por vermelho sólido e vivo. O tamanho é pequeno, variando de 4,5cm a 6,5cm de diâmetro. A expectativa dos pesquisadores é de que, além do sabor, o formato represente um diferencial que agregue valor à fruta.
Você sabia?
A oferta total de pêssego no entreposto de Contagem em 2016 foi de 3,12 mil toneladas.
O município de Pinto Bandeira (RS), localizado a 138 quilômetros da capital gaúcha, foi o principal fornecedor de pêssego ao entreposto de Contagem em 2016, sendo responsável por 29,5% do total ofertado da fruta.
O segundo lugar na oferta foi ocupado pelo município mineiro de Barbacena, a cerca de 170 km da capital do estado, ofertando 27,4% do total.
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terça-feira, 7 de novembro de 2017
Natal tem o caju brasileiro garantido
Clima ajuda e produtores colhem boa safra. Chuva garantiu frutos vistosos e cajueiros fartos. Produtor da região aproveita a castanha, o caju e até o bagaço da polpa. O Ceará, líder nacional, está tendo uma boa safra. Após anos de perdas, o clima ajudou e os frutos estão vistosos, o que garante um bom aproveitamento.
Cada caju tirado do pé é uma vitória para os produtores de Itapipoca, a 135 quilômetros de Fortaleza. Os cajueiros do agricultor Marcôndio Moura são novos, têm cinco anos. Conheceram apenas seca. É a primeira vez que ele tem uma boa colheita.
“Como nesse ano fomos até um pouco privilegiados, batemos 1000 mm nessa região, foi muito boa a produção em relação ao ano passado. Esse ano a gente já colheu por volta de 2500 quilos. No ano anterior, nessa época, provavelmente tinha colhido 500 quilos”.
Produtores mais experientes, como o Luis de Sousa Neto, na lida há 14 anos, também agradecem pelo presente que a chuva trouxe este ano. Enfim, cajueiros fartos. Em anos anteriores, o Luis chegou a colher apenas 200 quilos. Este ano espera tirar 2000 quilos de castanha. Graças à chuva e aos tratos culturais.
"Uma cobertura morta está protegendo o sistema radicular do cajueiro, porque a umidade fica retida embaixo da cobertura morta”, explica Luis.
Após colher os cajus ele retira as castanhas. Elas serão vendidas e os cajus aproveitados de várias formas. A maior parte vira polpa para suco.
Nada é jogado no lixo. Quando o caju vira polpa, o que sobra é o bagaço, que aparentemente não serve para nada. Mas pesquisando o produtor descobriu que ele é rico em proteínas. Depois de passar três dias secando ao sol, é assim que ele fica. Essa fibra misturada ao milho, por exemplo, vira ração para os animais em tempos de seca.
Este ano o produtor está recebendo, em média, R$ 3,30 pelo quilo da castanha. No ano passado recebu quase o dobro. A caixa de caju está sendo vendida por R$ 25. Na última safra, como a oferta era menor, saía por R$ 40.
Fonte Globo Rural
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Rio de Janeiro, RJ, Brasil
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Campanha COMPRE NAS CEASAS
RJ :Frutas frescas estão entre os vilões da ceia de Natal
A 15 dias do Natal, o Portal G1 foi às compras e encontrou cereja com preço nas alturas. Levantamento da FGV indica que frutas estão 16,91% mais caras do que no ano passado. Para economizar e garantir a ceia de Natal o consumidor carioca tem que bater muita perna e investir no levantamento de preços. Nós do Blog CeasaCompras estamos aconselhando que o consumidor faça as compras nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de seus estados, onde irão comprar tudo a preço de custo. O que podemos ver nessa reportagem são ganância, roubo e tentativa de iludir o consumidor Veja matéria do portal da Globo.
Quem dá mais pelo quilo da cereja importada?
A 15 dias do Natal, o G1 foi às compras e encontrou alguns produtos tradicionais na ceia natalina com os preços nas alturas, como a cereja. Importada, ela chega ao Brasil na época do Natal vinda principalmente da América do Sul.
Pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), constatou que as frutas frescas estão 16,91% mais caras do que no ano passado.
Segundo o levantamento, este ano a ceia de Natal vai ficar 10,19% mais cara.
Nos supermercados e até camelôs já é possível encontrar a fruta por preços bem distintos. Em um supermercado do Jardim Botânico, na Zona Sul, o quilo da cereja, custa R$ 75,99.
Já em outro supermercado, em Botafogo, o consumidor pode comprar 250 gramas da cereja chilena por R$ 5,90. Poucas quadras adiante, na Companhia Brasileira de Alimentos, conhecida como Cobal, a cereja está sendo vendida em saquinhos que variam entre 3000 e 400 gramas. Os preços da frutinha variam entre R$ 15 e R$ 17.
Os camelôs que vendem frutas na Zona Sul estão oferecendo a mesmo saquinho de cereja por até R$ 10.
A pesquisa da FGV mostra que a inflação dos itens da ceia subiu mais que a inflação média registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor da FGV (IPC/FGV) no período de dezembro de 2015 a novembro de 2016, que foi de 6,76%.
Bacalhau em conta
A boa notícia é que o bacalhau, que também costuma frequentar a mesa natalina, não está com o preço tão salgado este ano. De acordo com a FGV, a variação é de apenas 1,69%.
Em um supermercado em Ipanema, o bacalhau do Porto pode ser encontrado por preços entre R$ 69,80 e R$ 99. Em uma rede de lojas de produtos importados com filiais no Centro e na Zona Sul, o quilo do bacalhau da mesma marca custa R$ 59,80. O mais barato custa R$ 39,80 o quilo.
Na pesquisa, o G1 encontrou produtos da mesma marca com alteração de preços de cerca de 30%. É o caso do peru que pode ser comprado em supermercados que ficam no mesmo bairro por preços que variam entre R$ 16,48 até R$ 22,90.
O preço do panetone e das frutas secas ( castanhas e nozes) não tem grande variação de preços nos supermercados visitados pela reportagem.
O panetone de 500 gramas da marca mais tradicional custa em média R$ 16,50, mas é possível comprar um mais popular por preços que variam entre R$ 9,60 e R$ 13,90. As nozes e castanhas estão com preço médio de R$ 39,99.
O preço do brinde
Para brindar em grande estilo, a champanhe importada, da marca mais conhecida, custa praticamente o mesmo preço em todos os estabelecimentos, média de R$ 300. A nacional mais conhedida pode ser encontrada por R$ 74,90.
A pesquisa da FGV mostra que na área das bebidas, a principal variação de preços é do vinho, com 16,95% de aumento.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Natal é tempo de fartura, é tempo de fruta paulista!
As frutas são símbolos do que é bom na vida: sabor, cor, beleza, frescor, natureza, saúde, prevenção de doença, diversidade e Natal. Veja essa indicação da Ceagesp.
Ameixas
Natal é tempo de fruta paulista, colhida madura, pronta para o consumo, com todo o seu sabor, a produção muito próxima do consumo. Entre elas estão o abacaxi, a ameixa, a lichia, a manga, a melancia, o pêssego, a uva Niagara. São Paulo é um dos estados maiores produtores de frutas do Brasil. O Estado de São Paulo respondeu, durante 2015, por 48 % das frutas comercializadas no Ceasa paulistano da CEAGESP, participação que sobe para 52% no mês de dezembro.
O abacaxi Havaí é produzido no extremo Oeste de São Paulo, próximo ao encontro entre o Rio Grande e o Rio Paraná, principalmente no município de Guaraçaí, região de Andradina. Terras planas, clima quente, grande abundância de água. O abacaxi está no ponto certo no Natal – com a proporção ideal de doçura e acidez. Os dados de 2015 mostram a entrada de 15 mil toneladas de abacaxi Havaí no Ceasa paulistano, 35% originário de produtores paulistas. A oferta de abacaxi Havaí cresce muito no fim do ano. A oferta de abacaxi em dezembro é o dobro da oferta de outubro e 40% maior que a de novembro. O volume total de abacaxi Havaí e Pérola em 2015 foi de 83 mil toneladas.
A ameixa é parente do pêssego, da mesma família botânica, produzida principalmente nos municípios do sudoeste paulista como Itapetininga, tem forte oferta e boa qualidade de meados de outubro a meados de janeiro. A maior parte das 31 mil toneladas da ameixa comercializada no Ceasa paulistano é importada (47%), o Estado de São Paulo responde por 28%, sendo que 66% da ameixa paulista está concentrada em dezembro.
A lichia é uma fruta originária da China. A sua produção está crescendo e está pulverizada por muitos municípios paulistas. A sua oferta é muito concentrada nos meses de novembro e dezembro. É uma fruta natalina, muito sazonal. São Paulo respondeu, em 2015, por 79% do volume total de 1.512 toneladas. A oferta entre novembro e dezembro dobra e 52% da oferta está concentrada em dezembro.
O aroma da manga paulista domina o mercado de frutas da CEAGESP. As variedades de manga mais antigas como Bourbon, Espada, Rosa são mais fortes em novembro e as outras variedades como Palmer, Tommy Atkins, Haden, Keitt em dezembro. Os dados de 2015 mostram que o Estado de São Paulo responde por 33% do volume total de manga no ano e a sua participação na oferta total de manga cresce em dezembro para 65%. A oferta de manga paulista é alta em outubro, novembro e dezembro e dobra de volume entre outubro e dezembro. Dezembro responde por 52% do volume de oferta da manga paulista.
A oferta da melancia varia com a temperatura. Nas épocas mais frias cai o volume de oferta e o preço de venda. O calor estimula o seu consumo. A oferta de melancia no Ceasa paulistano conta com quatro estados principais São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia, que se alternam ao longo do ano. São Paulo predomina no final do ano - outubro, novembro e dezembro. A produção de melancia é forte em regiões mais quentes como Presidente Prudente, Marília e Tupã e em locais de clima mais ameno como o município de Capela do Alto da região de Itapetininga. A produção paulista responde por 37% das 107 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano em 2015. A oferta da melancia paulista está concentrada (60%) nos meses de abril, novembro e dezembro, sendo 21% em dezembro. Ela cresceu 10% entre novembro e dezembro de 2015.
A oferta do pêssego paulista começa em agosto e cresce em setembro, outubro e novembro. O pêssego gaúcho começa em novembro e vai até janeiro. A briga entre as duas origens é forte mesmo em novembro. A produção paulista de pêssego é próxima do mercado paulistano. As regiões agrícolas maiores produtoras são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e Avaré. A diversidade das variedades é imensa. Os dados de 2015 mostram que São Paulo respondeu por 27% de 23 mil toneladas ofertadas no Ceasa paulistano. A oferta paulista cai 62%, quando comparamos dezembro a novembro de 2015, quando o pêssego gaúcho passa a dominar.
A produção e a importação de romã está crescendo, a cada ano. São Paulo respondeu pela origem de 53% do volume comercializado de 647 toneladas no Ceasa paulistano, seguido pela romã importada com 33%, em 2015. A romã é muito procurada no ano novo, para dar sorte. Dezembro vende quatro vezes mais romã paulista que novembro e concentra 39% da oferta anual da romã paulista.
A uva Niagara pertence ao grupo de variedades conhecido como uva rústica ou uva de chupar e pertence à espécie Vitis labrusca. O sabor foxado e a polpa que se desprende da casca, ao ser pressionada, são características que a diferenciam das outras uvas como a Itália, a Brasil, a Red Globe e outras, da espécie Vitis vinifera. A espécie Vitis labrusca é originária da América do Norte e foi trazida ao Brasil em 1830 pelo inglês John Rudge. A sua produção progrediu com a chegada dos primeiros imigrantes italianos em São Paulo. A uva Niagara rosada surgiu espontaneamente em 1933 no município de Jundiaí, que continua um grande produtor de uva. A cultura se expandiu para outras regiões do estado de São Paulo como Indaiatuba, Porto Feliz e mais recentemente para o quente Noroeste paulista. A cera natural de proteção, que ocorre em todas as frutas, é muito evidente na uva Niagara e um sinal importante de qualidade do produto e de pouco manuseio do produto. São Paulo respondeu, em 2015, por 82% das 12 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano. A oferta teve um forte pico de oferta em dezembro e o volume cresceu quase 7 vezes entre novembro e dezembro de 2015.
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terça-feira, 29 de novembro de 2016
Ceagesp ajuda você a preparar a mesa
Confira os itens que não podem faltar nas festas de fim de ano, segundo a maior central de abastecimento da América Latina, situada em São Paulo.
Peixe na mesa, abundância o ano todo
Já começou a pensar nos preparativos para as festas de final de ano? Não deixe para a última hora, hein. A antecedência dá a chance de fazer pesquisa por menores preços e produtos de qualidade, já se você deixar para o último minuto poderá ter mais dificuldade de encontrar todos os itens necessários e ainda correrá o risco de encontrar apenas produtos mais caros.
A época se tornou praticamente um ritual de renovação da esperança e dos objetivos e o fortalecimento da união em família. Parte desses momentos é marcada por peça consideradas até um amuleto> Saiba o que não pode faltar nesse período:
- flores para decoração (prosperidade): escolha as suas preferidas e decore o ambiente, elas com certeza trarão mais alegria e deixarão o ambiente mais bonito.
- romã (esperança): as vendas dessa fruta em dezembro disparam, pois ela é considerada atrativo de sorte.
- peixe (abundância): saudável e saboroso, o consumo de peixes nessa época é associado a abundância, seu paladar não perde por tentar.
- uva (boa sorte): todo tipo de uva é considerado pelos supersticiosos que querem atrair boa sorte para o novo ano, algumas pessoas até guardam sementes da uva na carteira para atrair dinheiro.
- frutas para a caipirinha: a bebida queridinha dos brasileiros ao longos dos anos foi se aprimorando e fica mais gostosa com diferentes frutas como limão, morango e maracujá.
- bacalhau: costume de herança portuguesa, bacalhau durante as festas garante sabor e saúde para aproveitar melhor toda a comilança da época.
- amêndoas: outra simpatia popular é o consumo de amêndoas durante essa época de festas pois o alimento está ligado a saúde, riqueza, longevidade e felicidade.
- arroz de forno: o colorido pode até ajudar a tornar o prato mais atraente para crianças: Na receita vale de tudo: legumes, queijos e outros tipos de frios.
- lentilha: com o arroz e o bacalhau, a lentilha se tornou um dos alimentos mais pedidos durante o fim de ano, algumas pessoas acreditam que o prato traz sorte.
Todos esses itens, exceto o arroz, podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP. Faça sua lista.
4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.
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segunda-feira, 21 de novembro de 2016
CeasaMinas: Preço do pêssego já está quase 30% menor
Pêssego possui compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular.
Uma das frutas típicas de fim de ano no Brasil, o preço do pêssego fechou outubro em R$ 3,66/kg no atacado da CeasaMinas, o que representa uma queda de 27% em relação a fevereiro, quando o produto chegou a custar, na entressafra, R$ 5,02/kg. No comparativo com outubro de 2015, a situação para o consumidor também está melhor, já que o valor médio da fruta caiu 17,6%. Nutricionalmente, estudos identificaram no pêssego substâncias capazes de contribuir no combate a doenças cardiovasculares, diabetes relacionado à obesidade e câncer de mama.
Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a trajetória de queda de preço do pêssego se manteve em novembro, fechando a primeira quinzena em R$ 3,60/kg. ?Sem grandes problemas climáticos nas regiões produtoras de Minas Gerais e de outros estados, a expectativa é de que o consumidor seja beneficiado?, explica.
Os municípios mineiros e gaúchos têm respondido juntos por 92% da oferta da fruta no entreposto de Contagem na safra deste ano. Em Minas Gerais, estado responsável por 62% do volume, as regiões mineiras de maior destaque são a do Campos dos Vertentes e o Sul.
No Campo das Vertentes, o município de Barbacena é um dos principais pólos. ?A expectativa na região de Barbacena é de uma colheita maior que no ano passado e fica difícil segurar o preço, ainda mais com a procura menor por enquanto?, afirma o produtor rural Carlos Henrique Pires Morais. Ele conta que, em 2015, era possível aos produtores comercializar por um preço 50% maior, até mesmo pelas variedades de pêssegos miúdos.
Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, lamenta que os preços da fruta não acompanhem o aumento dos custos de produção ligados a embalagens, mão de obra e defensivos. ?Apenas os defensivos estão custando o dobro de uns 4 anos atrás?, ressalta.
Apesar da queda de preço, a expectativa principalmente para a semana que antecede ao Natal é positiva. ?No Natal, o que a gente coloca aqui vende. Esperamos um aquecimento de 30% na procura?, afirma o produtor.
Já o produtor Marcos L. Silva Morais, também de Barbacena, acredita que a situação não deva ser muito diferente da verificada em 2015. ?O problema é que no ano passado, o preço para o produtor de pêssego também não foi bom. A caixa com 6 quilos no atacado dava, em média, R$ 17, considerando todas as variedades. Atualmente, a média está em torno de R$ 15?, explica.
Ele calcula que o preço mínimo para garantir a rentabilidade do produtor deva ser de, no mínimo, entre R$ 22 e R$25/cx.
São Paulo e Rio Grande do Sul
Produtores da região do município de Jarinu, no interior de São Paulo, estimam perdas de até 40% na produtividade deste ano, conforme revela o site Canal Rural. Segundo as fontes ouvidas pela equipe do site, o excesso de frio, de chuva e de longos períodos secos no primeiro semestre na região teria afetado a florada dos pés. Em outra região paulista, a do Alto Tietê, há, entretanto, relatos de produtividade até 50% maior.
Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de maior oferta, segundo revela matéria veiculada neste mês de novembro, pelo Portal de Notícias G1 (RBS Notícias). De acordo com a reportagem, com base em dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), 123 mil toneladas da fruta devem ser colhidas no estado.
A previsão é que sejam colhidas, durante esta safra, 40 mil toneladas no município de Pelotas, o que representa, segundo a matéria, um volume 40% maior do que em 2015.
Pêssego no combate às doenças
Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, revelara que frutas de caroço, a exemplo do pêssego, possuem compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. Segundo os pesquisadores, os benefícios se devem à presença de compostos antioxidantes (que combatem danos às células), tais como antocianinas, ácido clorogênico, catequinas e derivados de quercetina.
Outro estudo da mesma universidade demonstrou que células de câncer de mama morreram depois de testes de laboratório com a utilização de extratos de pêssego e ameixa. Os cientistas acreditam que os resultados foram promissores, acrescentando que o tratamento foi capaz de combater as células cancerígenas sem causar danos às células normais, ao contrário das quimioterapias convencionais. O trabalho continuará testando esses extratos e compostos em diferentes tipos de câncer, com novos estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos.
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016
É tempo de pêssegos gostosos e suculentos
A temporada é de pêssego. A oferta da fruta produzida no estado de São Paulo se inicia em agosto e aumenta em setembro, outubro e novembro. O fruto gaúcho começa a ser comercializado neste mês e vai até janeiro. Aproveite.
Procure o pêssego maduro pronto para comer e com identificação do produtor, recomenda o Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do mundo, com 1% de participação no mercado global. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou a produção de 216 mil toneladas de pêssego em 2015, em seis estados: 60% no Rio Grande do Sul, 17% em São Paulo, 9% em Santa Catarina e o restante no Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A maior parte da produção gaúcha vai para a indústria.
O pêssego é do grupo das frutas de caroço como a nectarina, a ameixa e o damasco. Trata-se de um fruto muito sazonal, que produz somente em alguns meses do ano. A melhor época de produção varia de acordo com a região. É também uma planta de clima frio, que precisa de um certo número de horas abaixo de 7,2º C para florescer e completar a formação de suas gemas vegetativas e floríferas. A necessidade de horas de baixas temperaturas depende da variedade e pode ir de 100 a 1000 horas.
Variedades especiais foram desenvolvidas para os fruticultores paulistas pelos pesquisadores do Instituto Agronômico e pela pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O trabalho dos pesquisadores permite a produção da fruta em climas mais quentes.
Produção mundial
O último registro da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), mostra uma produção mundial de pêssego de 22 milhões de toneladas em 2013, por 81 diferentes países. O maior produtor é a China, com 55% do volume, seguido pela Itália, Espanha, Estados Unidos, Grécia, Turquia, Irã, Chile, Argentina, Egito, Índia, França e Brasil.
Os pêssegos selvagens, pequenos e amargos, foram descobertos e cultivados inicialmente pelos chineses, 10 séculos antes de Cristo,36 séculos atrás. Por meio de seleção e cruzamento – melhoramento genético –, os agricultores do país asiático transformaram o pêssego numa fruta saborosa, graúda, suculenta e colorida. O fruto se tornou um produto comercial valioso, se espalhou pela Ásia, encontrou na Pérsia (Irã) um clima excepcional e chegou ao Mediterrâneo 140 anos antes de Cristo, onde foi cultivada nos pomares romanos.
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