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terça-feira, 12 de setembro de 2017

ES exporta mais mamão do que todo o país

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A fruta é destaque desse mês na Ceasa capixaba, na grande Vitória.

O Espirito Santo é o maior exportador de mamão do país, estando acima da média anual da produtividade. No Estado, os municípios do Norte lideram a produção. É o caso de Linhares, por exemplo, responsável por 22% no número de oferta que entra no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES).

Outros municípios como Itaguaçu, Aracruz, Jaguaré e Pedro Canário, também são destaques na comercialização. Até o último mês, já passaram pelo mercado da Ceasa/ES, 8 milhões de quilos da fruta, o que gerou uma movimentação financeira de R$10 milhões.

Segundo o produtor Daniel Berger, que comercializa há 22 anos na Ceasa, as vendas do produto são positivas. “Vendo aproximadamente 15 mil quilos por semana, no período de safra esse número pode aumentar até para 60 mil quilos, onde consigo um lucro muito maior”, contou Berger.

Quanto aos preços, no mês de junho a julho o mamão formosa se encontra na safra e com o preço mais acessível ao consumidor. Neste período, o valor varia de R$1,17 á R$1,45 o quilo. Hoje o produto pode ser encontrado a R$1,58 o quilo. O mamão Havaí que entra na safra em outubro, esta custando em média R$1,30 o quilo. A caixa do produto com 13 kg pode ser encontrada a R$ 10. 

Plantio

O Estado produz 361.270 toneladas anuais, com uma área plantada de aproximadamente 7 mil ha, e uma produtividade em torno de 50 t/ha ano. São cultivados mamoeiros tanto do grupo Solo (frutos com 350 e 600 gramas), conhecidos como “mamão Papaia ou Havaí”, quanto do grupo Formosa, com frutos maiores, entre 800 e 1.200 gramas.

As lavouras de Formosa estão localizadas no extremo Norte do Estado, nos municípios de Pinheiros, Pedro Canário, Mucurici, Boa Esperança, Montanha e Conceição da Barra. Já as do grupo Solo concentram-se nos municípios de Linhares, Aracruz, Sooretama, São Mateus e Jaguaré, sendo considerados os principais produtores.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Abacaxi e repolho estão mais em conta


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Aproveite essas dicas da maior central de alimentos da América Latina para fazer uma feira da semana mais econômica.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 
Abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, acelga, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina cravo, tangerina poncam, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, espinafre, chicória, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, abobrinha italiana, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor e ovo branco.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Atemóia: o poder dessa fruta é grande

Unicamp revela poder da atemoia em prevenir câncer e outras doenças. Segundo pesquisa feita em Campinas, fruta doce pode atuar na prevenção. Ela ainda é antioxidante e contém compostos anti-inflamatórios. Na Ceasa do Rio de Janeiro, dois quilos da atemóia custa R$ 35.

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Uma pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, em Campinas (SP), descobriu que a atemoia, uma fruta híbrida, que é produzida a partir do cruzamento entre a fruta-do-conde (Annona Squamosa, L.) e a cherimoia (Annona cherimola), tem alto poder de antioxidantes e compostos anti-inflamatórios, que previnem doenças como o câncer, aterosclerose, inflamações, artrite e artrose.

Os pesquisadores analisaram a fruta desidratada e o estudo revelou que a polpa tem tanto potássio quanto a banana. Segundo a Unicamp, a ingestão de 300 gramas é o mesmo que consumir 20% do potássio diário de que os seres humanos precisam.

Ômegas 3 e 6
A semente tem ácidos graxos, ômegas 3 e 6, nutrientes encontrados em alimentos como o azeite.
Eles diminuem o colesterol ruim, sem alterar o colesterol bom, e acabam prevenindo algumas doenças cardiovasculares"
Maria Rosa de Moraes, pesquisadora

“Eles diminuem o colesterol ruim, sem alterar o colesterol bom, e acabam prevenindo algumas doenças cardiovasculares”, destaca a pesquisadora Maria Rosa de Moraes.

Durante a pesquisa, os profissionais da FEA descobriram que a casca é a que contém mais nutrientes que fazem bem para a saúde. Ela possui dez vezes mais nutrientes do que a polpa. Os chamados compostos bioativos podem ser usados na indústria farmacêutica, de cosméticos e alimentícia.      

A atemoia é pouco conhecida e a principal forma de consumo é in natura. Mas, a fruta, considerada cara, pode ser consumida na forma de suco, geleias, compotas e purês. Ela é muito doce, suculenta e contém poucos caroços.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Ceagesp tem fruta que é uma bomba a nosso favor

 Você conhece uma fruta chamada olho de dragão - também conhecida como logan? 

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É uma novidade que está sendo comercializada desde o início de janeiro no mercado de frutas da central de abastecimento paulista.
 
De origem indiana e muito comercializada na China ela é composta por carboidratos, gorduras, cálcio, proteínas, vitamina C, A, B1 e B2, o olho de dragão também é fonte de ferro e potássio.
 
Quando ela se encontra fresca possui um gosto adocicado lembrando muito o gosto do melão, sendo muito usada nesse estado em países da Ásia como remédio para febre.
Por outro lado, a fruta seca serve para combater problemas de insônia, pode também ter suas folhas como remédio para evitar o envelhecimento precoce da células.
 
A fruta recebe o nome popular de olho de dragão, pois o contraste da cor da fruta com sua semente se assemelha a um olho.
 
 No Brasil ela é encontrada na cidade de Irapuru na região oeste de São Paulo.
 
Na CEAGESP ela é comercializada no pavilhão de frutas MFE-B no box do Luma com o preço de R$ 50,00 no atacado, contendo quatro cumbucas.
O período da colheita (sazonalidade) do olho de dragão vai de janeiro até março.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Natal é tempo de fartura, é tempo de fruta paulista!

As frutas são símbolos do que é bom na vida: sabor, cor, beleza, frescor, natureza, saúde, prevenção de doença, diversidade e Natal. Veja essa indicação da Ceagesp.

Ameixas
   
                   

   

Natal é tempo de fruta paulista, colhida madura, pronta para o consumo, com todo o seu sabor, a produção muito próxima do consumo. Entre elas estão o abacaxi, a ameixa, a lichia, a manga, a melancia, o pêssego, a uva Niagara. São Paulo é um dos estados maiores produtores de frutas do Brasil. O Estado de São Paulo respondeu, durante 2015, por 48 % das frutas comercializadas no Ceasa paulistano da CEAGESP, participação que sobe para 52% no mês de dezembro.

O abacaxi Havaí é produzido no extremo Oeste de São Paulo, próximo ao encontro entre o Rio Grande e o Rio Paraná, principalmente no município de Guaraçaí, região de Andradina. Terras planas, clima quente, grande abundância de água. O abacaxi está no ponto certo no Natal – com a proporção ideal de doçura e acidez. Os dados de 2015 mostram a entrada de 15 mil toneladas de abacaxi Havaí no Ceasa paulistano, 35% originário de produtores paulistas. A oferta de abacaxi Havaí cresce muito no fim do ano. A oferta de abacaxi em dezembro é o dobro da oferta de outubro e 40% maior que a de novembro. O volume total de abacaxi Havaí e Pérola em 2015 foi de 83 mil toneladas.
A ameixa é parente do pêssego, da mesma família botânica, produzida principalmente nos municípios do sudoeste paulista como Itapetininga, tem forte oferta e boa qualidade de meados de outubro a meados de janeiro. A maior parte das 31 mil toneladas da ameixa comercializada no Ceasa paulistano é importada (47%), o Estado de São Paulo responde por 28%, sendo que 66% da ameixa paulista está concentrada em dezembro. 

A lichia é uma fruta originária da China. A sua produção está crescendo e está pulverizada por muitos municípios paulistas.  A sua oferta é muito concentrada nos meses de novembro e dezembro. É uma fruta natalina, muito sazonal. São Paulo respondeu, em 2015, por 79% do volume total de 1.512 toneladas. A oferta entre novembro e dezembro dobra e 52% da oferta está concentrada em dezembro.

O aroma da manga paulista domina o mercado de frutas da CEAGESP. As variedades de manga mais antigas como Bourbon, Espada, Rosa são mais fortes em novembro e as outras variedades como Palmer, Tommy Atkins, Haden, Keitt em dezembro. Os dados de 2015 mostram que o Estado de São Paulo responde por 33% do volume total de manga no ano e a sua participação na oferta total de manga cresce em dezembro para 65%. A oferta de manga paulista é alta em outubro, novembro e dezembro e dobra de volume entre outubro e dezembro. Dezembro responde por 52% do volume de oferta da manga paulista.  

A oferta da melancia varia com a temperatura. Nas épocas mais frias cai o volume de oferta e o preço de venda. O calor estimula o seu consumo. A oferta de melancia no Ceasa paulistano conta com  quatro estados principais São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia, que se alternam ao longo do ano. São Paulo predomina no final do ano - outubro, novembro e dezembro. A produção de melancia é forte em regiões mais quentes como Presidente Prudente, Marília e Tupã e em locais de clima mais ameno como o município de Capela do Alto da região de Itapetininga. A produção paulista responde por 37% das 107 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano em 2015. A oferta da melancia paulista está concentrada (60%) nos meses de abril, novembro e dezembro, sendo 21% em dezembro. Ela cresceu 10% entre novembro e dezembro de 2015.

A oferta do pêssego paulista começa em agosto e cresce em setembro, outubro e novembro. O pêssego gaúcho começa em novembro e vai até janeiro. A briga entre as duas origens é forte mesmo em novembro. A produção paulista de pêssego é próxima do mercado paulistano. As regiões agrícolas maiores produtoras são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e Avaré. A diversidade das variedades é imensa. Os dados de 2015 mostram que São Paulo respondeu por 27% de 23 mil toneladas ofertadas no Ceasa paulistano. A oferta paulista cai 62%, quando comparamos dezembro a novembro de 2015, quando o pêssego gaúcho passa a dominar.

A produção e a importação de romã está crescendo, a cada ano. São Paulo respondeu pela origem de 53% do volume comercializado de 647 toneladas no Ceasa paulistano, seguido pela romã importada com 33%, em 2015. A romã é muito procurada no ano novo, para dar sorte. Dezembro vende quatro vezes mais romã paulista que novembro e concentra 39% da oferta anual da romã paulista.

A uva Niagara pertence ao grupo de variedades conhecido como uva rústica ou uva de chupar e pertence à espécie Vitis labrusca.  O sabor foxado e a polpa que se desprende da casca, ao ser pressionada, são características que a diferenciam das outras uvas como a Itália, a Brasil, a Red Globe e outras, da espécie Vitis vinifera.  A espécie Vitis labrusca  é originária da América do Norte e foi trazida ao Brasil em 1830 pelo  inglês John Rudge. A sua produção progrediu com a chegada dos primeiros imigrantes italianos em São Paulo. A uva Niagara rosada surgiu espontaneamente em 1933 no município de Jundiaí, que continua um grande produtor de uva. A cultura se expandiu para outras regiões do estado de São Paulo como Indaiatuba, Porto Feliz e mais recentemente para o quente Noroeste paulista. A cera natural de proteção, que ocorre em todas as frutas, é muito evidente na uva Niagara e um sinal importante de qualidade do produto e de pouco manuseio do produto. São Paulo respondeu, em 2015, por 82% das 12 mil toneladas comercializadas no Ceasa paulistano. A oferta teve um forte pico de oferta em dezembro e o volume cresceu quase 7 vezes entre novembro e dezembro de 2015.

sábado, 12 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço da manga em safra tem queda de 13,8% no ano

Na saúde, entre outros benefícios, a manga é também uma fruta ótima para a visão e ajuda a regularizar o intestino, com bons níveis de vitaminas A e C. Sem falar que previne o câncer de mama.

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O preço médio da manga caiu 13,8% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, fechando em R$ 2,12/kg frente a R$ 2,46/kg, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação aos outros meses de entressafra de 2016, a redução do preço é ainda maior. Apenas a variedade palmer, por exemplo, registrou em outubro preço 42% menor que o de maio, mês de baixa oferta. No aspecto nutricional, estudo revela que a manga pode contribuir na prevenção do câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o fim de ano é marcado pela oferta das chamadas mangas comuns, típica dos quintais, as quais não necessitam de irrigação, nem maiores tratos de cultivo. São exemplos dessas variedades, as mangas ubá, sapatinha e espada. Esse volume se junta ao das mangas mais nobres, conhecidas como de mesa, a exemplo da palmer e tommy. Com isso, o preço médio da manga acaba sendo pressionado para baixo.

"A expectativa é de que os preços da manga continuem bons para o consumidor até janeiro, inclusive nas festas de fim de ano, porque a boa quantidade ofertada acaba compensando o aumento da procura típica daquela época", explica Martins.

Municípios

Em época de plena safra, também aumenta a lista de municípios ofertantes. Em maio, por exemplo, mês de entressafra, o entreposto recebeu em 2015 mangas de 34 municípios, sendo 20 de Minas Gerais, com destaque para o Norte do estado. Já em outubro, este número saltou para 45 municípios, sendo 29 mineiros. Entre esses municípios, estão aqueles responsáveis por boa parte da oferta das mangas comuns, a exemplo de Baldim, Curvelo, Jaboticatubas e Augusto de Lima.

"Agora todo mundo tem um pé de manga. O produtor cultiva normalmente abacaxi, por exemplo, mas tem 20 pés de manga. Aí ele aproveita esta época para trazer à CeasaMinas" comenta o produtor rural Eufrásio Aparecido Santos, que comercializa mangas palmer e tommy no Mercado Livre do Produtor (MLP).

"A caixa com 30 quilos está saindo no atacado a R$ 20 hoje, mas há 3 meses estava a R$ 80", afirma Santos, que é do município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais. Ele diz que, em sua lavoura, o custo das mangas nobres foi maior, em razão da menor produtividade neste ano. "Prevíamos 120 toneladas neste fim de ano, mas só colhemos 80 toneladas. A produtividade foi menor, o custo foi maior e caiu o preço pago pelo mercado", lamenta.

Santos acredita que, a partir de janeiro, o preço médio da manga reaja, com o fim da safra das variedades comuns e prevalência das variedades nobres.


Ano favorável


Apesar do atual preço baixo da fruta, o produtor rural Maurílio da Silva Duque, também de Jaíba, considera que 2016 tem sido um ano favorável. "Neste ano, o volume foi mais alto, e embora o preço tenha sido menor, tivemos mais produtividade, um produto de mais qualidade, com menos perdas e pragas", explica.

Ele recorda do mesmo período de 2015, quando ele afirma ter comercializado a manga a R$ 2,50/kg. "Hoje estou vendendo entre R$ 1,50/kg e R$ 1,70/kg no atacado".

Além do aumento da oferta, outro fator que pode ter influenciado a queda de preços foi um certo recuo na demanda, segundo Maurílio Duque, por conta da crise econômica. "A procura é reduzida principalmente pelos restaurantes, já que a manga não é um produto tão essencial no cardápio".

Neste contexto, um dos desafios é lidar com o aumento dos custos, como o de embalagens de papelão. Ele ressalta que a unidade da caixa passou de R$ 2,70 em 2015 para R$ 3,50, em 2016.


Manga na prevenção ao câncer de mama


Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas revelou que as mangas podem contribuir na prevenção do câncer de mama. O benefício está associado à presença de compostos antioxidantes fenólicos, flavonóides e carotenóides, conhecidos por diversos benefícios à saúde.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Rico em vitaminas, o cajú está garantido para as festas de ano

Produtores de caju do Ceará comemoram a boa fase da cultura. O clima seco não ajudou muito, mas a produção vai ser maior. Cerca de 60 mil toneladas devem ser colhidas no estado. Uma boa notícia para os consumidores que adoram a fruta, que poderá ter os preços reduzidos nas Ceasas.

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Os produtores de caju do Ceará vivem uma fase melhor que a do ano passado. O clima seco não ajudou, mas mesmo assim, a produção vai ser maior.
 
Pés lotados de cajus grandes e suculentos. A lida no campo começa cedo, às 7 horas da manhã, em uma propriedade em Beberibe. A colheita deste ano tem dado muito trabalho para os agricultores do Ceará, que estão animados.

O Sindicato dos Produtores de Caju estima que sejam colhidas, até novembro, 60 mil toneladas no estado, 10% a mais que na última safra.

O Ceará é o maior produtor de caju do país e passa por uma das secas mais prolongadas de sua história. Já são cinco anos seguidos, mas os produtores têm conseguido amenizar os efeitos.

José Gonzaga planta cinco variedades de caju em 200 hectares. A área é irrigada com a ajuda de um açude e um poço profundo com vazão de 15 mil litros por hora. Mesmo assim é racionada, ele só irriga com frequência os pés mais novos, que plantou este ano.

Até o fim da safra, Gonzaga espera colher 560 toneladas de caju, quase a mesma quantidade do ano passado.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Ceasa capixaba ensina os benefícios da manga

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Considerada a segunda fruta tropical mais consumida no mundo, a manga é ingerida sozinha ou pode ser utilizada no preparo de saladas, pratos principais e sobremesas. No Espírito Santo o consumo do alimento também é grande, tanto que somente neste mês, circularam aproximadamente 730 toneladas da fruta no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). No local, atualmente são vendidas cinco variedades: haden, palmer, manguita, tommy e espada.

 Com substâncias benéficas para a saúde, a manga é rica em vitaminas do complexo A e C. A vitamina A presente na fruta garante a saúde da visão, auxilia na formação da pele, e também atua como formação de colágeno e renovação celular. A Vitamina C é uma importante aliada para o fortalecimento do sistema imunológico, fazendo com que o organismo fique mais resistente a infecções.

 A nutricionista Matilde Alves salientou que algumas pessoas acreditam que a manga é um alimento que não pode ser consumido com leite. Outra curiosidade que envolve a manga é que ela possui bastantes calorias.

 “A recomendação é uma ou duas fatias durante o dia, pois em cada 100 gramas de manga têm em média 60 calorias. Quanto ao consumo de manga com leite isso não faz mal algum. Acredita-se que essa crença popular surgiu na época do Brasil colônia, período em que a manga era considerada uma fruta nobre, e o leite tinha em fácil acesso para os escravos, com isso, para que o consumo da manga parasse entre os escravos, a classe alta da época inventou que os dois alimentos juntos faziam mal,” contou a nutricionista Matilde Alves.

Plantio

No Espírito Santo, os municípios que lideram a oferta da manga para o mercado consumidor são Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Santa Teresa, Mantenópolis, Itaguaçú e Jaguaré. Entre eles, o município de Laranja da Terra se destaca nas vendas no mercado Ceasa/ES: de janeiro a agosto de 2016 cerca de 150 mil toneladas de manga foram oriundos do município.

 Outros estados como Alagoas, Bahia e Ceará também somam o valor total da comercialização de manga. Ao todo somente neste ano, foram ofertados 3,8 milhões de quilos de manga, o que gerou uma movimentação financeira de R$11,5 milhões.