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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Veja o melhor das 40 frutas e castanhas deste mês

"Rei" das frutas no Verão, o abacaxi (Ananas comosus), um dos destaques neste mês de dezembro e de Festas, é de origem sul-americana e foi oferecido aos primeiros colonizadores como um gesto de hospitalidade e boas vindas. O nome da fruta tem origem indígena, "inaka ti", que significa "fruta cheirosa." É a fruta tropical mais famosa do mundo.

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Como Comprar?

Os abacaxis já devem ser colhidos maduros, pois não ficam mais doces depois de colhidos. Uma coroa de folhas, compacta e pequena, em relação ao tamanho do fruto, indica que está bem desenvolvido. Para se escolher um abacaxi maduro deve-se puxar as folhas para ver se soltam-se facilmente.

Como Conservar?

Conserva-se à temperatura ambiente em local arejado por cinco a sete dias.

Como Consumir?

Eliminada a casca, a polpa pode ser consumida diretamente, sob a forma de fatias ou pedaços. Batida em liquidificador, fornece um suco saboroso, que pode ser associado ao de outras frutas, como a laranja e a acerola. A associação com folhas de hortelã é também muito apreciada. O abacaxi é muito consumido na forma de doces e compotas, e ainda na preparação de diversos pratos doces (tortas, pavês...) e salgados (geralmente acompanhando carnes). O efeito digestivo da bromelina é mais pronunciado quando se consome a polpa fresca ou o suco recém-preparado.

Dicas

A casca do abacaxi também pode ser aproveitada para fazer suco. Lave bem as cascas e bata no liquidificador com água e açúcar. Coe e coloque na geladeira ou acrescente gelo.

Propriedades Nutricionais

Destaca-se no abacaxi a presença da "bromelina", uma substância de natureza proteica (enzima) que facilita a digestão das carnes. 

Veja a relação de frutas e aproveite:

  1 -  Abacaxi Havaí

Consumir abacaxi ajuda a emagrecer, cerca de 87% do seu peso é de água.

   2 - Abacaxi Pérola

Possui efeitos anti-inflamatórios, ajuda na saúde da pele e cabelo.

    3 - Acerola

Impede o crescimento e desenvolvimento anormal de células cancerígenas dos pulmões.

    4 - Ameixa Nacional

Ajuda a manter níveis adequados de glicose no sangue, e protege contra o envelhecimento precoce.

    5 - Amêndoa

Contém magnésio, que ajuda a controlar a pressão de quem possui pressão alta.
     
6 - Amora

 7 -  Castanha Estrangeira

É rica em gorduras boas, magnésio, fósforo e zinco.

   8 -  Castanha Nacional 

É essencial para manter o corpo em atividade, e auxilia na saúde dos ossos.

    9 - Cereja Estrangeira

Melhora a qualidade do sono, graças a uma substância chamada melatonina.

    11 - Coco Verde

Contém potássio, que ajuda a diminuir o inchaço.

    12 - Damasco Estrangeiro

Rico em vitamina A, potássio, fibras e ferro. 

    13 - Figo 

Contém vitaminas que trazem benefícios para a pele.

    14 - Framboesa

Possui alto teor de antioxidantes que protegem a saúde dos olhos.

    15 - Graviola 

 É rica em ferro, que é útil na prevenção da anemia.

    16 - Greap Fruit

Também conhecido como toranja, jamboa, laranja-melancia, pamplemussa, laranja vermelha e laranja-romã.

    17 - Kiwi Estrangeiro

Possui mais vitamina C e magnésio por grama do que qualquer outra fruta.

    18 - Laranja Pera 

É ideal para acalmar os nervos em momentos de crise

    19 - Lichia

Reduz o colesterol ruim, LDL, e protege a pele dos raios ultravioletas.

    20 - Limão Taiti 

Rico em fitonutrientes com propriedades antibióticas e ajuda a perder peso.

    21 - Maçã Nacional Fuji

Ajuda no controle da glicemia e auxilia na diminuição do colesterol.

    22 - Maçã Estrangeira Granny Smith 

Tem antioxidantes que ajudam a resolver problemas respiratórios.

    23 - Maçã Estrangeira Red Del

Por ser rica em taninos e flavonóides, previne o envelhecimento precoce.

    24 - Manga Haden 

Ajuda a perder peso e no combate ao câncer.

    25 - Manga Palmer 

Faz bem para visão e para quem possui diabetes.

    26 - Manga Tommy 

Melhora o sistema imunológico e ajuda a regular o intestino.

    27 - Mangostão

É uma fruta rica em água, proteínas, carboidratos e em fibras.

    28 - Maracujá Doce

Previne o câncer, e da suporte ao sistema imunológico.

    29 - Melancia 

Boa para os rins, olhos, músculos e ossos.

    30 - Melão Amarelo

Mantém a saúde da pele e do cabelo, e auxilia na hidratação.

    31 - Nectarina Estrangeira 

Apresenta benefícios para o coração, e na prevenção do câncer.

    32 - Nectarina Nacional

Faz bem para a pele e para o sistema imunológico.

    33 - Nozes

Previne câncer de mama, próstata e ameniza os problemas causados pela síndrome metabólica.

    34 - Pêssego Nacional

Ajuda no funcionamento do fígados e dos rins, além de trazer benefícios para pele e cabelo.

    35 - Physalis

Fortalece o sistema imunológico, e alivia as dores de garganta.

    36 - Romã

Faz bem para os dentes, coração e para o tratamento de osteoporose.

    37 - Tâmara

Fornece energia, e melhora saúde digestiva e redução de constipação.

    38 - Uva Itália 

Recomendada para combater a enxaqueca, e benéfica contra a acidez.

    39 - Uva Niagara 

Ajuda na perda de peso e reduz a queda do nível de glicose em pacientes com diabetes.

    40 - Uva Rubi

Pode ser utilizadas para cura da asma devido ao seu valor terapêutico, e para a saúde do cérebro.

Todas as frutas sazonais e outros produtos com a melhor oferta podem ser encontrados no Varejão da CEAGESP:

    Capital   

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7 Sábado – das 7h às 12h30 Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3

    Sorocaba:

4ª feira – das 16h às 22h Sábado – das 7h às 13h 

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Que tal uma árvore de Natal feita com abacaxi?

Internautas do mundo inteiro destacam o preço e a praticidade de usar a fruta na decoração natalina; e outros, claro, fazem piada. Aqui no Brasil o preço da fruta tá bem acessível nas centrais de abastecimento (Ceasas).

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Fotos de abacaxis decorados como árvores de Natal veem ganhando destaque nas redes sociais e a divertida tendência pode ganhar força em um país tropical, como o Brasil. Além de introduzir a própria fruta na decoração, as pessoas também estão decorando as árvores tradicionais de maneira que elas fiquem parecidas com abacaxi.

Usuários das redes sociais já mostraram a decoração 'frutal' em prática em estados norte-americanos, como Califórnia e Havaí; em Bali, na Indonésia; e também no Canadá.



Vale colocar papai Noel; pisca-pisca; bolas vermelhas, douradas e verdes; e até deixar um clima mais praiano colocando óculos escuros nas frutas. Como a internet é movida por memes, é claro, que alguns internautas também estão usando as imagens para fazerem piadas.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Abacaxi pérola e repolho roxo estão mais em conta

Aproveite a oportunidade de comprar o alimento da semana e economizar na feira.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Banana prata, laranja pera, banana nanica, maracujá doce, maçã gala, laranja lima, mamão formosa, tangerina poncam, melancia, abacaxi pérola, caqui rama-forte, goiaba branca, goiaba vermelha, limão taiti, tomate carmem, abóbora paulista, pepino comum, pimenta cambuci, pimenta vermelha(dedo de moça), chuchu, batata doce rosada, beterraba, abóbora moranga, couve manteiga, acelga, salsa, beterraba com folha, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, chicória, alface crespa, alho chinês, canjica, cebola nacional e cebola holandesa.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Mamão papaya, figo roxo, abacaxi havaí, abacate margarida, maracujá azedo, tangerina cravo, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, melão amarelo, pinha, carambola, manga palmer, acerola, tomate pizzad’oro, pimentão vermelho, pimentão amarelo, berinjela, abobrinha italiana, cenoura, abobrinha brasileira, jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, alface americana, rúcula, rabanete, espinafre, coentro, cenoura com folha e cebola argentina.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caqui fuyu, abacate quintal, manga hadem, caju, uva rosada, manga tommy, morango, lima da pérsia, uva thompson, vagem macarrão, quiabo, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, couve-flor, salsão, erva doce, brócolos comum, batata asterix, alho nacional e ovo branco.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Benefícios do abacaxi para a saúde

Aproveite que a fruta está mais barata para o consumidor e aproveite essa verdadeira bomba de reforço para seu corpo.


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                                                          Abacaxi pérola

No Brasil, ela é conhecida como abacaxi. Em outros países da América Latina, recebe o nome de ananás, como também em vários países da Europa. Nos países de língua inglesa – e em muitos outros lugares -, recebe o nome de pineapple. Nomes à parte, a verdade é que essa fruta de corpo escamoso e cabeça cheia de folhas espinhosas é muito apreciada por todos, seja pelo seu sabor refrescante e suculento, seja pelos benefícios que ela oferece para quem a consome.

O abacaxi pérola é um das cinco variedades que são comercializadas na CEAGESP, ao lado do tipo havaí, gold, gomo de mel e jupi. Entre eles, o pérola é facilmente identificável pelo seu formato em gota (mais gordo na base e mais fino próximo à coroa de folhas). De polpa branca, suculenta, pouco ácida e muito doce, é perfeito para ser consumido in natura, mas fica também muito saboroso quando assado na brasa, servido com canela em pó, ou em fatias grossas ao natural bem geladas, salpicadas de raspas de limão.

BENEFÍCIOS

Independente da forma consumida, essa fruta traz inúmeros benefícios à saúde, como vitaminas C, A e B1, além de magnésio, cobre, manganês, ferro, fibras e bromelina (enzima associada à diminuição da coagulação sanguínea), além de ser pouco calórico (apenas 52 calorias em 100 gramas do produto). Veja outras propriedades:

    Facilita a digestão das proteínas
    Equilibra a pressão arterial
    Aumenta a imunidade
    Promove a saúde dos olhos
    Fortalece os ossos
    Auxilia no tratamento e prevenção de doenças urinárias
    Recupera e protege a pele
    Diminui náuseas e enjoos
    Ameniza as dores pós treino

A casca do abacaxi possui tantos nutrientes quanto sua polpa. Portanto, não a desperdice e utilize a casca também no preparo de chás e sucos. Basta lavar bem a casca, deixar de molho em água com vinagre por 15 minutos (a proporção ideal é de um litro de água com 2 colheres de sopa de vinagre), descartar essa água e ferver as cascas em água limpa por uns 15 minutos.

DICAS

Na hora de comprar, verifique as folhas da coroa: quanto mais espinhos ela tiver, mais azedo estará. Outro bom indicativo é ver se as folhas da coroa estão muito juntas, pois quanto mais aberta elas estiverem, mais doce será o abacaxi. Verifique ainda se as escamas estão mais aberta ou fechadas: quanto mais abertas, mais doce estará a fruta.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Abacaxi e repolho estão mais em conta


                         Imagem relacionada

Aproveite essas dicas da maior central de alimentos da América Latina para fazer uma feira da semana mais econômica.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 
Abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, acelga, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina cravo, tangerina poncam, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, espinafre, chicória, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, abobrinha italiana, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor e ovo branco.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Anvisa descarta perigo de agrotóxicos em 99% dos alimentos

Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, o PARA, avaliou mais de 12 mil amostras de alimentos ao longo de três anos. Pela primeira vez, o documento revela o risco dos resíduos para a saúde.

                              Abacaxi, com a casca cortada, sem qualquer resíduo
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Quase 99% das amostras de alimentos analisadas pela Anvisa, entre o período de 2013 e 2015, estão livres de resíduos de agrotóxicos que representam risco agudo para a saúde. O dado faz parte do relatório do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, o PARA, divulgado pela Agência nesta sexta-feira (25/12), em Brasília. No total, foram 12.051 amostras monitoradas nos 27 estados do Brasil e no Distrito Federal.

Esta é a primeira vez que a Anvisa monitora o risco agudo para saúde, uma vez que, nas edições anteriores do PARA, as análises tinham o foco nas irregularidades observadas nos alimentos. O risco agudo está relacionado às intoxicações que podem ocorrer dentro de um período de 24 horas após o consumo do alimento que contenha resíduos. Este novo tipo de avaliação, que já vem sendo feito na Europa, Estados Unidos, Canadá etc., leva em consideração a quantidade de consumo de determinado alimento pelo brasileiro.

Foram avaliados cereais, leguminosas, frutas, hortaliças e raízes, totalizando 25 tipos de alimentos. O critério de escolha foi o fato de que estes itens representam mais de 70% dos alimentos de origem vegetal consumidos pela população brasileira, conforme detalhados na tabela a seguir.

O que foi encontrado?

Um dos alimentos com maior quantidade de amostras analisadas foi a laranja. Vigilâncias sanitárias de estados e municípios realizaram a coleta de 744 amostras em supermercados de todas as capitais do País. No montante avaliado, 684 amostras foram consideradas satisfatórias, sendo que, dessas, 141 não apresentaram resíduos.

Uma das situações de risco identificadas na laranja está relacionada ao agrotóxico carbofurano, que passa por processo de reavaliação na Anvisa. É a substância presente nas amostras que mais preocupa quanto ao risco agudo, sendo que 11% das amostras de laranja apresentaram situações de risco relativas ao carbofurano.

O agrotóxico carbendazim é outro que merece atenção quanto ao risco agudo. Os resultados do programa revelaram que em 5% das amostras de abacaxi há potencial de risco relacionado à substância.

Um aspecto importante é que as análises do programa sempre são feitas com o alimento inteiro, incluindo a casca, que, no caso da laranja e do abacaxi, não é comestível. Ou seja, com a eliminação da casca, a possibilidade de risco é diminuída. Isso porque alguns estudos trazem indícios de que a casca da laranja tem baixa permeabilidade aos principais agrotóxicos detectados, de modo que a possiblidade de contaminação da polpa é reduzida.

Já para os demais produtos, como a abobrinha, o pimentão, o tomate e o morango, o risco agudo calculado foi considerado aceitável em quantidade superior a 99% das amostras.

As irregularidades apontadas no relatório, apesar de não representarem risco apreciável à saúde do consumidor do ponto de vista agudo, podem aumentar os riscos ao agricultor, caso ele utilize agrotóxicos em desacordo com as recomendações de uso autorizadas pelos órgãos competentes.

As irregularidades também podem indicar uso excessivo do produto ou mesmo a colheita do alimento antes do período de carência descrito na bula do agrotóxico. As situações de contaminação por deriva, contaminação cruzada e solo, entre outros, também podem ocasionar a presença de resíduos irregulares nos alimentos, principalmente nos casos em que os resíduos são detectados em concentrações muito baixas. 

O que é o PARA?

O PARA foi iniciado em 2001, com o objetivo de avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor. O programa é coordenado pela Anvisa, que atua em conjunto com as vigilâncias sanitárias de estados e municípios e com os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens).

As vigilâncias sanitárias realizam os procedimentos de coleta dos alimentos disponíveis no mercado varejista e os enviam aos laboratórios para análise. O objetivo é verificar se os alimentos comercializados apresentam agrotóxicos autorizados em níveis de resíduos dentro dos Limites Máximos de Resíduos (LMR) estabelecidos pela Anvisa. Atualmente, o PARA acumula um total de mais de 30 mil amostras analisadas, distribuídas em 25 alimentos de origem vegetal.

Com os resultados, o que acontece?

Os resultados obtidos no PARA contribuem para a segurança alimentar d a população. Quando são encontrados riscos para a saúde, uma das ações da Agência é verificar qual ingrediente ativo contribuiu decisivamente para o risco e, assim, proceder às ações mitigatórias, como fiscalização, fomento de ações educativas à cadeia produtiva, restrições ao uso do agrotóxico no campo e, até mesmo, incluir o ingrediente ativo em reavaliação toxicológica. Ou seja, reavaliar a anuência do registro do agrotóxico no país do ponto de vista da saúde.

A Anvisa não atua sozinha nesta questão. Para que os agrotóxicos sejam registrados, a Agência avalia essas substâncias do ponto de vista do risco para a saúde humana. Já o Ibama avalia a substância pela ótica da possiblidade de danos ao meio ambiente e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) avalia a eficiência do produto no campo e formaliza o registro com o aval dos três órgãos envolvidos.

O PARA ainda municia vigilâncias sanitárias com informações que podem auxiliar em programas estaduais de monitoramento. Também ajuda na identificação de culturas que possuem poucos agrotóxicos registrados em razão do baixo interesse das empresas em registrar produtos para essas culturas, denominadas minor crops ou Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI).

Nesses casos, há normas que simplificam o registro de produtos para essas culturas, melhorando de forma significativa a disponibilidade de

Ingredientes ativos autorizados para as CSFI nos últimos cinco anos. De 2011, quando a primeira norma para CSFI foi publicada, até hoje, mais de 900 novos LMRs de ingredientes ativos de relativa baixa toxicidade foram estabelecidos para as mais diversas culturas consideradas de baixo suporte fitossanitário no país.
Perspectivas para o futuro

Nos próximos anos, o PARA pretende aumentar o número de alimentos monitorados de 25 para 36, os quais terão abrangência de mais de 90% dos alimentos de origem vegetal consumidos pela população brasileira, segundo dados do IBGE. O número de amostras coletadas também se ajustará à realidade de consumo de cada alimento em cada estado.

Além disso, o programa ampliará o número de agrotóxicos pesquisados nas amostras, incluindo substâncias de elevada complexidade de análise, como glifosato e o 2,4-D, entre outras.

A Agência também está acompanhando o desenvolvimento de metodologias para avaliação do risco cumulativo, ou seja, quais são os riscos à saúde resultantes da ingestão de alimentos contendo resíduos de diferentes agrotóxicos com mesmo efeito tóxico.

A Europa, nos últimos anos, tem trabalhado no desenvolvimento de metodologia para avaliar esse tipo de risco e deve publicar no próximo ano os primeiros resultados dessa avaliação, segundo informações disponíveis no site da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Embrapa apresenta variedades de abacaxis e banana

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A Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Embrapa — Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento —, escolheu o Congresso Brasileiro de Fruticultura, que este ano acontece em São Luís (MA), de 17 a 21 de outubro, para o lançamento de duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais. Além dessas, será divulgada a nova cultivar de bananeira, a BRS Pacoua, cujo lançamento oficial vai acontecer em novembro, no Pará.

Abacaxizeiros ornamentais BRS Boyrá e BRS Anauê
Essas duas cultivares de abacaxizeiros ornamentais foram desenvolvidas a partir de outras conservadas no banco de germoplasma de abacaxi da Embrapa Mandioca e Fruticultura, que tem mais de 600 acessos e uma enorme riqueza e variabilidade genética da espécie. "Dentre as variedades silvestres, que não são comestíveis, muitas possuem frutos pequenos, hastes retorcidas e cores variadas, características interessantes que podem ser melhor exploradas como ornamentais. A partir de um criterioso trabalho realizado com essa coleção, foi possível identificar e melhorar materiais com potencial para usos diversos no segmento de flores. O melhoramento genético e a construção dos produtos pretendidos foram ações paralelas", explica a pesquisadora Fernanda Vidigal.

As cultivares abrem um novo nicho de mercado para agricultores familiares e para produtores de maior porte, incluindo exportadores. Comercializado na Europa há mais de uma década, o abacaxi ornamental tem mercado inexpressivo no Brasil.

As novas cultivares permitiram a geração de produtos diversificados, como plantas para vasos, flor de corte (haste com a infrutescência), plantas para paisagismo (jardins e parques) e folhagens de corte. Para serem usados como flores de corte, os abacaxis precisam ter hastes longas, frutos pequenos e uma relação coroa/fruto bem equilibrada. Para o mercado externo, essas hastes devem ter no mínimo 40 centímetros e não apresentar ondulações. "Em testes realizados com consumidores e floristas brasileiros, observou-se que nossos floristas apreciam hastes sinuosas, que conferem mais movimentos aos arranjos florais", afirma Fernanda. Para a comercialização em vaso, as plantas devem ser compactas, com folhas e hastes curtas e frutos pequenos. "Já o uso no paisagismo é livre, mas algumas plantas de porte grande se prestam bem para grandes espaços. As folhas são excelentes na composição de arranjos e chegam a durar mais de 30 dias em esponjas florais."

Para validar o trabalho, a pesquisadora firmou parcerias com colaboradores que conhecem bem o mercado e o produto, a exemplo da ABX Tropical Flowers for Export (RN), que já exporta abacaxis ornamentais, e da TopPlant/BioClone (CE), que vem trabalhando em sistema para vasos, contando com o apoio da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE).

"O mercado externo é grande consumidor de flores de corte, e o abacaxi ornamental tem uma posição já consolidada, pois, mesmo com as crises, a quantidade consumida não sofreu grandes alterações. Novas espécies são muito bem aceitas pelos europeus, e o mercado de flores é movimentado exatamente pelo lançamento frequente de novidades, como, por exemplo, novas variedades de rosas, cravos etc. Estava faltando o lançamento, através de pesquisa séria, de novidades também na área de abacaxis ornamentais", diz o diretor da ABX Tropical Flowers for Export, Antonio Carlos Prado.

A Bananeira BRS Pacoua
A BRS Pacoua é um híbrido de bananeira, produto do cruzamento realizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura nos anos 90. A partir daí, foi implantada uma rede de ensaios nacionais de genótipos promissores, incluindo o estado do Pará, para onde a cultivar é recomendada — os experimentos no Norte do país foram conduzidos em parceria com equipe da Embrapa Amazônia Oriental (PA). Mostrou vantagens comparativas em relação às cultivares rotineiramente utilizadas pelos produtores paraenses, principalmente nas questões associadas com resistência a doenças.
"A BRS Pacoua tem como parental feminino a cultivar Pacovan. E a grande diferença entre as duas variedades diz respeito à resistência a doenças. Há três doenças principais que acometem a bananicultura nacional: Sigatoka-amarela, Sigatoka-negra e mal-do-Panamá. A BRS Pacoua é resistente à Sigatoka-amarela, ao mal-do-Panamá e medianamente resistente à Sigatoka-negra.

Enquanto a Pacovan é suscetível às duas sigatokas e apresenta certo nível de suscetibilidade também ao mal-do-Panamá", explica o pesquisador Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento Genético da Bananeira da Embrapa.

O produtor Raphael Siqueira, de Santo Antonio do Tauá (a 70 km de Belém), que plantou a nova variedade em caráter experimental, aposta na BRS Pacoua para incrementar a produção da sua região. "Aqui existe muito pouca produção de banana. Toda banana consumida em Belém vem maciçamente do Nordeste, pagando um frete de cerca de R$ 5 mil por carrada. E isso aumenta o preço. Tivemos conhecimento dessa variedade produzida pela Embrapa, fizemos o plantio experimental e realmente é satisfatória. Ela tem ainda uma produtividade muito boa. Tem pencas com 25 até 30 bananas em alguns casos. E os cachos chegam a pesar entre 30 kg e 40 kg. Uma produtividade excepcional."

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: www.embrapa.br/mandioca-e-fruticultura