Mostrando postagens com marcador #saudável. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #saudável. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de abril de 2019

SAÚDE & COMIDA : Hortas urbanas crescem no Brasil junto com qualidade de vida

             Imagem relacionada

Hortas ganham espaço nas cidades e se tornam alternativa de acesso à comida saudável. Varandas, pátio de casas e quadras de moradores se transformam em áreas verdes e produtivas e unem moradores.

Plantar e colher em varandas ou janelas de casa, no quintal ou no meio da cidade tem sido uma experiência transformadora em muitas comunidades. A agricultura no meio urbano é uma iniciativa incentivada para aproveitar áreas públicas, produzir alimentos orgânicos e aproximar as pessoas da terra.

As hortas urbanas despertam cada vez mais curiosidade e interesse. Entre os atrativos de cultivar o próprio alimento está o de saber a procedência e garantir a qualidade do produto que vai para sua mesa. “As pessoas estão preocupadas em conferir de perto aquilo que consomem, querem também participar da produção, do manejo. É uma tendência em crescimento, inclusive em pequenos espaços, incluindo apartamentos”, comenta a bióloga Lenita Haber, pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Hortaliças.

E para quem não tem espaço no ambiente doméstico, as áreas públicas não ocupadas aparecem como solução para cultivar alimentos saudáveis, sem agroquímicos e mais baratos.

Trabalho comunitário

Em meio aos prédios do comércio e das casas, esconde-se um terreno com área verde, cheiro de ervas e o frescor das plantas. Ali, brotam pés de quiabo, couve, alface, cebolinha, tomate, cenoura, banana, mamão, um pouquinho de tudo. Os resultados são de um projeto comunitário do Guará II, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, que há dois anos mantém uma pequena horta no meio da quadra residencial mais carente do bairro.

O projeto avançou com apoio da Administração Regional do Guará, que fornece adubo, entre outros tipos de ajuda. A Empresa de Assistência Técnica e Rural (Emater-DF) também contribui com sementes, ferramentas, além de serviços como capina e poda. A entidade também está desenvolvendo um projeto para aperfeiçoar o sistema de irrigação, garantida hoje por um poço. A proposta inicial era resgatar o uso de um terreno público abandonado, tomado por mato alto e improdutivo, e envolver a comunidade na produção de alimentos para as famílias mais necessitadas.

“A comunidade aqui é mais carente. Então, pensamos que a horta seria bem viável para garantir alimentos saudáveis ao pessoal da comunidade. A cesta que sai daqui, se fosse comprada no supermercado, custaria 40 reais, dependendo, até 100 reais, porque é tudo sem agrotóxico”, comenta Simone Vaz, profissional de recursos humanos e uma das coordenadoras voluntárias do projeto.

A colheita é feita a cada 15 dias em encontros realizados nas manhãs de sábado. Depois da oferta de um lanche comunitário, são colhidos verduras, legumes e frutas e distribuídos a quem precisa. Em média, cada encontro resulta na entrega de 25 a 30 cestas com diferentes produtos.

Nicodemos visita a horta do Guará II diariamente em seus momentos de folga do trabalho

“Certa vez, uma senhora pediu: Deixa eu levar mais uma cesta, porque meu filho está preso. Minha filha, que ajuda na família está desempregada, literalmente, a gente precisa mais para não faltar nada em casa”, conta Dai Ribeiro, engenheira ambiental e coordenadora voluntária, para demonstrar a importância que a produção tem para o local.

Mão na massa

O projeto envolve cerca de 140 pessoas. Cada um contribui como pode, seja doando tempo, dinheiro ou material. “É um trabalho de formiguinha, cada um traz seu trabalho, seu conhecimento, alguns são formados, outros tem só a vivência. Nós temos várias pessoas idosas aqui têm os conhecimentos tradicionais”, completa Simone.

Um dos voluntários mais ativos é Nicodemos Manuel de Jesus, de 74 anos. “Isso aqui está passando da hora de colher”, diz ele ao passar pelos pés de alface maduros. Morador do Guará, Nicodemos visita a horta todos os dias depois do expediente como motorista. “Virou rotina. Quando não tem evento aqui e não chove, venho e irrigo. Eu não aguento ficar parado, fui criado trabalhando”.

Nicodemos sempre teve contato com chácaras, onde aprendeu a lidar com a terra e com as plantas. É ele quem dá algumas orientações para a manutenção da horta e aplica um produto biológico para controlar a incidência de pragas e doenças nas hortaliças.

“É tudo orgânico. A gente pega folha de fumo, pega aquela pimenta de macaco e coloca pra cozinhar com a calda de pimenta caseira, que arde muito. A gente cozinha, esfria, passa pelo funil para não entupir e bate nas pragas. Essa calda que eu faço mata até formiga, essa formiga “quenquém”, que ferroa e dá bolha. ”, explica Nicodemos.
Nicodemos também é expert em ervas medicinais. Ele destaca que na horta há 60 espécies de plantas com potencial curativo. Como a maioria das ervas são aromáticas, também servem de barreira natural para o avanço de insetos.

O envolvimento de Nicodemos com a horta levou seu netinho de dois anos e seis meses a criar gosto também pela horta. Ainda tão pequeno, Samuel anda com cuidado pelos canteiros e maneja com destreza a terra. “Ele vem aqui e não pode ver um tomate maduro que come”, brinca o avô.

Samuel de dois anos já descobriu o  gosto de mexer na terra e aproveitar os frutos que ela dá

Educação e terapia

Na horta há uma trilha para facilitar o acesso de cadeirantes e promover atividades que atraem pessoas interessadas em fazer novos amigos e reduzir o estresse do dia a dia.

O sucesso da horta é tamanho que rendeu, no ano passado, um prêmio concedido pela Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal a iniciativas urbanas sustentáveis. Os recursos da premiação permitiram a construção de um centro de educação ambiental.

As crianças são um dos principais alvos do projeto. Alguns dos voluntários se dedicam à mobilização de alunos de escolas públicas para visitar o local. “Há crianças que acham que tudo vem do mercado, porque veem a alface só naquele saquinho”, comenta Simone. Além de aprender como os alimentos são plantados, quanto tempo levam para crescer e serem colhidos, as crianças são estimuladas a se sensibilizar pela proteção da natureza.

“Uma criança certa vez colheu cenoura, tirou do chão e gritou ‘pai, uma cenoura’, com muita surpresa. Ela não tinha descoberto antes que a cenoura vem da terra. A gente pergunta ‘de onde vem a água?’ E eles respondem ‘da torneira’. A criança não tem mais noção da captação no rio, que passa por um tratamento e que, só então, é disponibilizada na torneira”, observa Dai Ribeiro.

Floresta urbana

Promover a reconexão com a terra e produzir alimentos saudáveis também é um dos principais objetivos do projeto Reação, que mantém uma agrofloresta em uma quadra residencial da região central de Brasília, na Quadra 206, da Asa Norte, em Brasília.

Em uma área de aproximadamente 1 hectare, foram plantadas cerca de 35 espécies de árvores nativas, hortaliças, tubérculos e frutas como mamão, banana, acerola e abacate. No espaço, também é possível encontrar as chamadas Pancs, consideradas plantas alimentícias não tradicionais. Com aproximadamente 50 pessoas envolvidas, desde crianças até idosos, o grupo promove mutirões mensais para plantar, capinar e fazer a colheita.

“A gente quer trazer um pouco dessa realidade rural pra cá e se apropriar dos espaços públicos. E ter o contato das pessoas, esse reencontro com o alimento. Tem jovens que nunca viram um cacho de banana, só vêem a banana cortadinha, colocada no mercado”, comenta Renato Gontijo, estudante de sociologia e voluntário do projeto.

Inicialmente, a ideia era formar uma horta comunitária, mas a dificuldade de manter um manejo diário e a falta de uma fonte de água para irrigação levaram o grupo à decisão de formar uma pequena agrofloresta.

Em um hectare, foram plantadas cerca de 35 espécies de árvores nativas, hortaliças, tubérculos e frutas.

“Se fôssemos plantar alface, tomate, essas coisas mais sensíveis, teria que ter uma pessoa todo dia aqui, adubando, colhendo, regando. Aqui, são árvores de ciclo longo e de vida longa que depois que se estabelecem não precisam de tanto cuidado assim”, explica Pedro Brandão, cientista político e voluntário do projeto.

Assim como na experiência do Guará, o projeto Reação formou ao redor da agrofloresta um cinturão de plantas grandes, como os margaridões, para reduzir o avanço de insetos nocivos. Os jovens explicam que o controle de pragas é biológico e garantido pelas próprias espécies que interagem no ambiente.

O cuidado com a área atrai a atenção de pesquisadores, da mídia e de órgãos públicos. O projeto já foi premiado e agora se organiza para conseguir a certificação da política distrital de apoio à agricultura urbana, aprovada no ano passado em Brasília, com o objetivo de regulamentar a prática de cultivo na cidade.

“Essa é uma das coisas que queremos mais avançar agora. Temos que reunir cerca de oito documentos, um deles são das estruturas planejadas. Com a certificação, a gente conseguiria provavelmente acesso à luz, um ponto de água, tudo com certificado das companhias distribuidoras de energia e água do DF”, diz Pedro.

Chamada pública

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está preparando chamada pública para incentivar o desenvolvimento de hortas urbanas comunitárias em municípios do semiárido nordestino. Os editais estão sendo elaborados e devem ser publicados até junho. Poderão participar novos projetos e aqueles que já estão em andamento.

“Estamos trabalhando com as hortas urbanas e periurbanas como uma ferramenta de inclusão positiva”, disse Avay Miranda, diretor do Departamento de Estruturação Produtiva da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa.

Segundo o diretor, o objetivo é estimular o aproveitamento dos espaços vazios da cidade para o cultivo de alimentos saudáveis e melhorar a segurança alimentar de comunidades carentes. Além de garantir também melhor destinação a materiais que iriam para o lixão e que podem ser aproveitados para organizar o plantio, Avay destaca que as hortas podem servir a fins didáticos, pedagógicos e terapêuticos. “Essas hortas urbanas têm essas virtudes. E é uma oportunidade muito grande para as pessoas aprenderem tanto sobre a produção, quanto sobre o trabalho comunitário e coletivo”, comenta.

Alface produzida na horta do Guará II, no Distrito Federal, que envolve 140 pessoas da comunidade

Incentivo

O diretor lembra que, atualmente, os agricultores urbanos podem ser elegíveis para emissão da Declaração de Aptidão (DAP) ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). “Muitos deles podem acessar o crédito do Pronaf. Mas o banco não tem o costume de financiar, então, precisa uma norma legal colocando esse pessoal como agricultor para facilitar o empréstimo”, explicou Avay.

Mesmo sem acesso ao crédito, com a DAP, os projetos de hortas comunitárias podem comercializar o excedente da produção para escolas públicas ou entidades da rede de assistência social no âmbito dos programas nacionais de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA).

Política nacional

O diretor ressalta que, apesar dos benefícios, a prática de produzir alimentos orgânicos no meio urbano ainda não é reconhecida oficialmente como modalidade de agricultura. O departamento quer estimular o avanço das discussões do projeto de lei que tramita na Câmara (PL 906/2015) e que institui a Política Nacional de Agricultura Urbana.

Poucos municípios ou estados têm iniciativas de apoio à regulamentação do cultivo doméstico ou comunitário. A aprovação da política pode direcionar os programas locais e resolver gargalos como o fornecimento de água para manter as hortas.

“O importante é que, além de produzir alimentos excedentes, ainda geram renda para a população. Isso é muito interessante. É preciso que as prefeituras apoiem essas iniciativas e estabeleçam as regras de ocupação dos espaços públicos para que as hortas sigam em frente”, conclui Avay.

O departamento está preparado para conhecer projeto de hortas urbanas comunitárias que já estão implantadas no país. Quem estiver envolvido em alguma iniciativa pode enviar mensagem com informações sobre o projeto para o email: dapsaf@agricultura.gov.br

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Você sabe fazer hortas urbanas?

                     Imagem relacionada

Manual gratuito de hortas urbanas é disponibilizado pelo Instituto Pólis, via Instituto Pólis

Publicação elaborada para o projeto Moradia urbana com tecnologia Social, da Fundação Banco do Brasil, em parceria com o Instituto Pólis, a cartilha Hortas Urbanas visa melhorar a alimentação das pessoas envolvidas na Tecnologia Social Hortas Urbanas, beneficiando o ambiente como um todo e favorecendo a relação da comunidade com o bairro e o seu entorno por meio do cultivo ecológico de alimentos e ervas medicinais em hortas, jardins, canteiros suspensos e outras possibilidades a depender da realidade local.

O manual é composto por três partes que envolvem a preparação da horta, o cultivo das hortaliças e, finalmente, o modo de preparar os vegetais a partir de algumas receitas.

A cartilha está disponível para download na página do Instituto Pólis. Para conhecer mais sobre o Projeto Hortas Urbanas, acesse o site.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Hidrate-se com sucos saudáveis neste verão


                      Resultado de imagem para Hidrate-se com sucos saudáveis neste verão

O forte calor que atinge várias regiões do país está exigindo que os brasileiros tenham um cuidado redobrado com a hidratação. Além da água, outras boas, opções para manter-se saudável são os sucos de frutas que estão em safra.

Um exemplo é o limão, que está mais em conta, que contém elevado teor de vitamina C e sais minerais, mantendo o equilíbrio interno do organismo e o vigor do sistema nervoso. Deve-se evitar o manuseio do produto quando exposto ao sol, já que podem ocorrer queimaduras.

Outra dica é o suco de manga. A fruta deve ser comprada firme, limpa, sem sinais de apodrecimento. A manga é rica nas vitaminas A e C. A uva é outra sugestão. O consumidor deve ficar atento para não confundir o suco com o néctar, que tem menos nutrientes.

sábado, 23 de junho de 2018

Brasileiro está consumindo mais frutas e vegetais

               Resultado de imagem para Brasileiro está consumindo mais frutas e vegetais

Mas ainda vivemos uma triste realidade da obesidade no país que aos poucos está sendo combatida pela população.

Um em cada cinco moradores das capitais brasileiras é obeso, aponta pesquisa do Ministério da Saúde. Levantamento diz que aumentou o consumo de frutas e hortaliças, a prática de atividades físicas e caiu o consumo de refrigerantes. Pesquisa que ouviu 53.034 pessoas.

Um em cada cinco (18,9%) brasileiros são obesos e mais da metade da população das capitais brasileiras (54,0%) está com excesso de peso, de acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, do Ministério da Saúde.

De acordo com nota do ministério, o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 4,8% (de 2008 a 2017), a prática de atividade física no tempo livre aumentou 24,1% (de 2009 a 2017) e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8% (de 2007 a 2017).

Em dez anos, houve o crescimento de 110% no número de pessoas de 18 a 24 anos que sofrem com obesidade, quase o dobro do aumento em todas as faixas etárias (60%). Nas faixas de 25 a 34 anos houve alta de 69,0%; de 35 a 44 anos (23,0%); 45 a 54 anos (14,0%); de 55 a 64 anos (16,0%); e nos idosos acima de 65 anos houve crescimento de 2,0%.

Quando a comparação é sobre o excesso de peso, o crescimento foi de 56%. Assim como a obesidade, o excesso de peso também cresceu entre as faixas etárias da população brasileira. De 25 a 34 anos houve alta de 33,0%; de 35 a 44 anos (25,0%); 45 a 54 anos (12,0%); de 55 a 64 anos (8,0%) e nos idosos acima de 65 anos houve crescimento de 14,0%. O dado geral mostra que 54% da população brasileira sofre com excesso de peso.

Para avaliar a obesidade e o excesso de peso, a pesquisa leva em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC).

    "Mesmo com esta tendência a estabilidade e com o crescimento de pessoas que praticam atividade física e que estão consumindo alimentos mais saudáveis, não podemos deixar de continuar vigilantes”, - Fátima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde (DANTPS), do Ministério da Saúde

Consumo de refrigerantes

A pesquisa diz que o consumo de refrigerantes e sucos artificiais também vem caindo ao longo dos últimos 11 anos. A queda foi de 52,8%, saindo de 30,9%, em 2007, para 14,6% no ano passado. Por faixa etária, a queda é maior (54%) entre os adultos com idades entre 25 e 34 anos e idosos com 65 anos e mais. As outras faixas etárias apresentaram queda em torno de 50%.

Frutas e hortaliças

A ingestão regular (em 5 ou mais dias na semana) de frutas e hortaliças aumentou em ambos os sexos, mas o crescimento geral ainda foi menor que 5,0% no período de 2008 a 2017. Quando observado o consumo recomendado, 5 ou mais porções por dia em cinco ou mais dias da semana, houve aumento de mais de 20% entre os adultos de 18 a 24 anos e 35 a 44 anos.


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Pimentão amarelo: uma bomba para reforçar o seu corpo

                      Imagem relacionada
Não há dúvidas de que o pimentão amarelo, além de saboroso, deixa qualquer prato mais bonito graças a sua cor forte e vibrante. Além disso, quando está nessa coloração possui mais vitamina C do que quando está verde ou vermelho, o que faz desse alimento, uma verdadeira aspirina com poderosa ação expectorante e descongestionante. 

De sabor levemente adocicado e, por vezes, semelhante ao das pimentas, mas sem ardência, podem ser servidos crus ou cozidos no vapor. São utilizados em entradas, saldas, vinagretes ou dando um toque especial nas mais diversas receitas. Ou ainda, sendo o prato principal quando recheado com arroz ou carne moída e assado no forno.

Em muitas cozinhas, o pimentão – seja ele verde, amarelo ou vermelho – é mais usado cru em saladas, ou para fazer espetos com carne, ou refogados de legumes com alguma proteína animal, ou como base para ser recheado e assado. Por isso resolvemos inovar um pouco e trazer um preparo um pouco fora do comum desse legume: em sopa!
 
A sopa de pimentão, por exemplo,  é muito consumida em outros países, principalmente do Leste Europeu, onde é conhecida por ser uma excelente fonte de vitamina C, por ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, combater o diabetes e seus efeitos colaterais no organismo, além de ser um poderoso antioxidante e aumentar o sistema imunológico.
 
Nesta época do ano, quando as temperaturas ficam mais baixas e gripes e resfriados ficam rondando por aí, nada melhor que uma sopa quentinha e nutritiva para aquecer a corpo.
 
RECEITA: Sopa de pimentão amarelo
 
Ingredientes

    4 pimentões amarelos
    1 cebola grande picada
    2 colheres (sopa) (25 g) de manteiga
    4 dentes de alho
    1 colher de sopa de gengibre ralado
    700 ml de caldo de galinha
    1 xícara de creme de leite
    Sal, pimenta-do-reino e noz moscada em pó a gosto

Modo de preparo

    1 - Grelhe os pimentões no forno ou na boca do fogão e retire a pele. Elimine as sementes e o cabo, corte em cubos e reserve.
    2 - Numa panela alta, derreta a manteiga e refogue a cebola picada com os pimentões até que a cebola comece a murchar e ficar amarelada. Junte o gengibre ralado, acrescente o caldo de galinha e deixe cozinhar por uns 10 minutos.
    3 - Coloque o conteúdo da panela no copo do liquidificador e bata até ficar um creme homogêneo.
    4 - Devolva a mistura à panela, coloque em fogo baixo e tempere com sal, pimenta e a noz moscada a gosto.
    5 - Por último, acrescente o creme de leite, deixe aquecer um pouco – sem ferver – mexendo de vez em quando para não grudar no fundo da panela.
    6 - Na hora de servir, se quiser coloque um fio de azeite de oliva no prato, decore com salsinha picada e pronto!


domingo, 6 de maio de 2018

Conhece a bebida dourada: leite e cúrcuma?

                    Resultado de imagem para Conhece a bebida dourada: leite e cúrcuma?

Cresce no Brasil o hábito de consumir o "leite dourado", uma mistura para ter disposição, bem-estar e emagrecer.

O golden milk, ou leite dourado, é um preparo com leite misturado à cúrcuma. Vendida nos Estados Unidos em quantidades garrafais, a bebida tem sido consumida sobretudo por quem pratica esportes, está em busca de disposição, bem-estar e emagrecimento. Os adeptos atestam que os efeitos podem ser reais.  De fato, isso pode ser verdadeiro.  

A especiaria tem pelo menos quatro propriedades fundamentais para o bom funcionamento do organismo. É antioxidante, analgésica, termogênica e anti-inflamatória. Há, inclusive, estudos com mostraram possíveis efeitos protetores para o Alzheimer. No Pub Med, o maior banco de dados científicos, há 4 438 pesquisas publicadas sobre a cúrcuma.

Também  conhecida como açafrão-da-terra, a cúrcuma é uma raiz cultivada desde a Antiguidade na Ásia. Ela é usada especialmente como tempero, dando sabor picante e ao mesmo tempo adocicado aos alimentos. No leite, o sabor forte se dissipa. As doses recomendadas são de uma colher de chá por dia. Além dessa quantidade pode fazer mal, agredindo o estômago e provocando alergias.

Fonte Veja


quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Consumidores preferem mais comidas práticas e saudáveis

                          Resultado de imagem para Consumidores preferem mais comidas práticas e saudáveis

Aliar saúde e praticidade na rotina alimentar parece ser o grande desafio do momento. Pesquisas de mercado revelam um interesse maior do consumidor brasileiro por opções que sejam ao mesmo tempo práticas e nutritivas, o que costuma ser difícil de se ver por aqui. 

Um número cada vez maior de empreendedores têm notado essa demanda e apostado em soluções para unir os desejos atuais dos trabalhadores das grandes cidades do País. As histórias são muito parecidas, pessoas bem sucedidas em outras áreas, que sentiam dificuldade para se alimentar bem e resolveram entrar para o ramo da alimentação e oferecer soluções para quem passa pelo mesmo problema. As iniciativas têm dado resultado e esse mercado deve crescer a passos largos nos próximos anos.

A empresa de pesquisa e inteligência de mercado, Mintel, divulgou recentemente uma série de relatórios sobre as opiniões e preferências dos brasileiros quando o assunto é alimentação. Segundo o ‘Refeições Prontas – Brasil – Maio 2017’, 40% dos entrevistados com idades entre 16 e 24 anos, concordaram com a afirmação “Refeições prontas fazem muito mal à saúde se consumidas frequentemente”, assim como 34% dos com idades entre 25 e 34 anos e 35% dos que têm entre 35 e 44 anos. 

Uma das novidades que chega para mudar essa visão é uma empresa que entrega refeições prontas e congeladas, sem conservantes, nem aditivos químicos, pratos como frango com crosta de castanha de caju, salada de quinoa e ratatuille de legumes e peixe com crosta de amêndoas, purê de abóbora e escarola refogada. A ideia nasceu a partir de uma necessidade pessoal de seus fundadores que trabalhavam em outras áreas e não tinham tempo de cozinhar. Procuraram alimentos práticos e saudáveis e as poucas opções que encontraram eram caras, notaram então uma grande brecha de mercado nessa área.

De acordo com um dos sócios da Liv Up, Victor Santos, “Nosso principal objetivo era encontrar a forma mais prática para nos alimentarmos bem. Além de prático e saudável, o produto precisava ser gostoso. Durante nossas pesquisas conhecemos a técnica de ultracongelamento. Com ela foi possível criar um produto que pode ficar sempre disponível na casa ou no trabalho das pessoas, possui validade longa, preserva os nutrientes do produto original e ainda mantém o sabor, a textura e o aroma do alimento quando descongelado. Foi a melhor forma que encontramos para comer bem e solucionar nosso problema e o de outras pessoas que também têm um dia a dia corrido”. A técnica trazida da Itália se baseia na refrigeração acelerada por temperaturas baixas (-40 ºC).

Já o relatório Tendências em Comer Fora – Brasil – Agosto 2017 aponta que 33% dos entrevistados que comeram foram ou pediram comida para viagem mencionaram que “Gostaria de ver mais opções de pratos não tradicionais nos cardápios”. Além disso, 32% dos entrevistados concordaram com a afirmação “Eu acho difícil comer saudável fora de casa”. Pois, se a moda agora é levar marmita, já existem também opções prontas e saudáveis no mercado. 

A Youlight entrega pratos naturais e frescos para serem consumidos de forma prática, são refeições completas em um único pote que não precisa ser descongelado e pode ser consumido em temperatura ambiente, bom para quem come fora de casa. De acordo com Ádata França, uma das fundadoras da empresa:

“Estamos no mercado há um ano e meio e nos dedicamos exclusivamente ao projeto há 7 meses, a receptividade nesse período tem sido boa, temos clientes novos a cada semana e a fidelidade dos antigos também é boa. Hoje atendemos pessoas preocupadas com o equilíbrio alimentar, com o corpo e com o bem estar, que buscam refeições que tragam o prazer de comer. São homens ou mulheres, que têm entre 25 e 50 anos, estão no mercado de trabalho e preferem não cozinhar suas próprias refeições pela falta de tempo. Tudo começou com os hábitos que tínhamos em casa, por ter uma avó nutricionista sempre demos muito valor a qualidade das refeições. Eu e minha sócia trabalhávamos em um centro empresarial e tínhamos dificuldade para manter uma alimentação equilibrada no dia a dia. Entendemos que poderíamos ajudar outras pessoas que tinham a mesma dificuldade e começamos a desenvolver um produto, pensando sempre em tirar da cabeça das pessoas que refeição saudável ‘não tem gosto’, ‘é muito cara’ ou ‘não é prática’. Escolhemos a alimentação saudável por querer fazer parte de uma grande mudança positiva que a sociedade está passando”.

A falta de tempo para cozinhar foi apontada no relatório Ocasiões de Refeições – Brasil, de junho de 2017, segundo o documento, os trabalhadores em tempo integral são os que menos costumam cozinhar as próprias refeições, apenas 47% deles concordaram com a afirmação “Costumo cozinhar minhas próprias refeições”, em comparação a 58% dos trabalhadores em tempo parcial e a 52% dos desempregados. Isso mostra que, apesar da percepção de que a comida feita em casa é mais saudável, quem trabalha em tempo integral nem sempre consegue preparar as próprias refeições. Mas se essas pessoas recebessem em casa uma caixa com todos os ingredientes necessários para um receita, pré-preparados e porcionados, acompanhados da receita e do modo de fazer, será que não facilitaria a rotina? Essa é a ideia de uma empresa que tem como público-alvo ‘pessoas que querem manter o hábito saudável mas não têm tempo de ir ao supermercado comprar todos os ingredientes para uma refeição digna’.

Segundo a fundadora do Cheftime, Daniella Mello: “A ideia do Cheftime surgiu das minhas próprias necessidades e dos meus sócios. Somos interessados por gastronomia e temos uma preocupação crescente com a saúde, mas como todos trabalhamos fora e não temos tempo identificamos como um problema. A nossa solução foi desenvolver um produto que, ao mesmo tempo que criasse incríveis experiências na cozinha e no conforto de casa, fosse também o mais prático possível para que todos conseguissem se alimentar melhor”. O público-alvo da empresa também é composto por pessoas que querem aprender a cozinhar, ‘trazendo de volta o prazer de estar na cozinha e aumentando a qualidade de vida’.

Se você não tem tempo nem de ir ao supermercado, também já é possível fazer suas compras sem sair de casa. Um hábito que tem crescido nos últimos meses, entre os brasileiros. As vendas da plataforma de supermercado online ‘Supermercado Now’ cresceram de 8 a 10 vezes em 2017, em relação ao ano de 2016. Entre os produtos consumidos, as frutas, verduras e legumes, chamados de FLV, também já ocupam um espaço maior nos carrinhos virtuais, de acordo com o CEO da empresa, Marco Zolet: “Anteriormente aos modelos como o nosso, a informação era que a participação de FLV na cesta de compras das vendas on-line era menor que 10%. Mas na nossa cesta média esta participação aumenta para mais de 30%, devido ao modelo de negócios de rapidez e personalização. Percebemos também que a participação na busca por produtos orgânicos neste segmento está crescendo”.

Parece que, felizmente, as desculpas para adotar um hábito alimentar mais equilibrado estão se esgotando.



Fonte: Juliana Carreiro/Estadão

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Começou o 6º Organic Food Fest oferece alta gastronomia de alta qualidade

Apresentadoras de TV e chefs renomadas como Bela Gil e Tati Lund são destaques desta edição. Festival reúne casas em São Paulo e Rio de Janeiro com receitas sustentáveis e livres de agrotóxicos a preços acessíveis.

             Resultado de imagem para Começou o 6º Organic Food Fest oferece alta gastronomia de alta qualidade

Saúde, sabor, frescor. Essa é a proposta da 6ª edição do Organic Food Fest, que acontece de 19/janeiro a 04/fevereiro de 2018 em 23 restaurantes badalados do eixo Rio-SP e vai reunir mais de 100 receitas inéditas e sustentáveis. O festival é o único gastronômico à base de orgânicos do Brasil com a proposta de incentivar uma alimentação saudável e um consumo sustentável. 

Para criar uma verdadeira opção sensorial e gustativa, os chefs precisarão criar um menu-degustação exclusivo em 3 tempos com, pelo menos, metade dos ingredientes de origem orgânica, proveniência agroecológica ou de pequenos produtores. Os menus terão o preço fixo de R$ 55 no almoço ou R$ 88 no jantar (por pessoa), dependendo da escolha da casa. Bebidas e 10% de serviço à parte.

As chefs e apresentadoras do canal GNT, Bela Gil, dos hotéis Best Western, e Tati Lund, do.Org Bistrô, grandes defensoras da culinária natural e da cozinha de qualidade na mesa de todos, são destaques nesta edição e participam com menus exclusivos no Rio de Janeiro. 

Em São Paulo, as casas Antonietta Cucina, Banana Verde, Bar da Dona Onça, Clos, Comedoro, Condessa Bistrô, Félix Bistrot, Jacarandá, La Piadina, Le Bou Bistrô, Mercearia do Conde, Nambu, Obá Restaurante, Solo, Taka Daru Izakaya e Tavares Restaurante são alguns dos participantes desta edição, que vão adaptar ou ampliar seus menus de base orgânica para atender às regras do festival. 

No Rio de Janeiro, participam: Bottega Del Vino, Duo Trattoria, Mensateria, .Org Bistrô, os restaurantes Da Bela e o Zazá Bistrô.  

Para ser orgânico, o produto não pode ter recebido adubo químico, agrotóxico, hormônio, antibiótico, insumo geneticamente modificado, radiação ou qualquer aditivo sintético. Na maioria dos casos, em edições anteriores, os chefs bateram as metas mínimas e conseguiram apresentar pratos de 80 a 100% orgânicos.

 A 6ª edição do Organic Food Fest tem o patrocínio da Korin, empresa brasileira de produtos orgânicos e sustentáveis, especialmente carnes, Direto da Serra, Feira Biodinâmica e Terra Frutas. O apoio é de Associação de Agricultura Orgânica (AAO), Idec, FinoCoco, Poder da Terra e Zucca e o apoio de mídia de Band FM, Elemidia, Itaú Cinemas e Kallas.

Criado pelo empresário alemão Matthias Börner, grande entusiasta do mercado de orgânicos, o festival visa disseminar o uso de alimentos orgânicos na alta gastronomia e fomentar o setor no Brasil. Alimentos orgânicos fazem bem à saúde por serem mais completos nutricionalmente, mais saborosos e ricos em minerais como ferro, selênio e potássio do que os convencionais. 

Pessoas com alergias e intolerâncias alimentares também têm se beneficiado de dietas de origem orgânica. Eles são benéficos à saúde também de quem os produz e manipula, por não haver risco de intoxicação. 

"A produção dos orgânicos respeita princípios, como proteção da biodiversidade, condições dignas de trabalho e o manejo correto da água e do solo. Substituir a alimentação convencional pela orgânica é iniciar uma revolução sustentável. Na Europa, até cidades com apenas 50 mil habitantes possuem supermercados inteiramente orgânicos", explica Börner, idealizador do evento. 

Convencido de que o mundo todo pode se alimentar de forma saudável, Matthias gostaria de ver o Brasil entre os países líderes de consumo de orgânicos - já que hoje possui um rótulo vergonhoso: campeão mundial no uso de agrotóxicos. Iniciativa para promover uma alimentação saudável e um consumo sustentável. Sabor sem veneno.

domingo, 14 de janeiro de 2018

Os dez mandamentos da marmita perfeita

                        Resultado de imagem para Os dez mandamentos da marmita perfeita

Quase sempre as promessas de ano novo passam pela cozinha, afinal todo mundo quer comer melhor e gastar menos. Confira cinco receitas para nunca mais errar na montagem.

Todo começo de ano as pessoas fazem suas listas de propósitos e desejos. Quando o assunto é viver melhor, ver os amigos e ser mais feliz, tudo o que o Paladar pode fazer por você é torcer para que realize seus desejos, mas quando as resoluções passam pela cozinha, aí sim, é com a gente. 

Para dar uma força à sua meta de comer melhor e gastar menos, vamos ajudar a preparar e montar uma boa marmita – antes de mais nada, esqueça a imagem daquela vasilha de metal triste abastecida com todas as sobras da geladeira. Sua marmita pode ser de metal, simplezinha, sim, embora haja no mercado modelos incríveis com bolsas e potes térmicos.

E também pode ser recheada de sobras, se forem apetitosas, por que não? Mas, ela não será triste de jeito nenhum depois de você ler os mandamentos da marmita perfeita e as dicas e as receitas dos chefs José Barattino, do Eataly, Tatiana Szeles, do novíssimo Marcha e Sai, e de Carolina Brandão, dos Las Chicas e Clementina. Ao contrário, sua marmita será cobiçada. 

Veja o roteiro de como fazer:

1. Prefira alimentos em temperatura ambiente, eles se conservam melhor e dispensam o trabalho extra de aquecimento. Saladas de massa curta e massas asiáticas funcionam bem.

2. Evite frituras, que perdem a crocância. Assados e cozidos no vapor ficam ótimos.

3.  Não feche a marmita com a comida ainda quente, ela continua cozinhando e vai murchar. 

4. Evite receitas com creme de leite, iogurte e maionese. Além de precisarem ser mantidos na geladeira, não se prestam bem ao aquecimento.

5. Invista nos grãos, muito além do arroz. Lentilhas, grão-de-bico, quinoa, feijão-branco, cevadinha, gelados mesmo, podem ser misturados com hortaliças ou legumes grelhados. 

6. Use folhas, mas atenção: leve molho e folhas separados (um outro truque é colocar o molho no fundo do pote e dispor os demais ingredientes e as folhas por último, deixando para misturar na hora de comer).

7.  Tomate também deve ser levado em compartimento à parte porque solta água. Boa saída é levar tomatinhos cereja inteiros.

8.  Escolha proteínas que podem ser consumidas em temperatura ambiente e de preferência já cortadas. Boas dicas são frango desfiado, carne em tiras. O mesmo vale para peru, pato, vitela, etc...

9. Evite peixes. Eles têm de ser conservados em geladeira e estragam fácil. Além disso, costumam ter cheiro forte (e você quer preservar a boa relação com o colega ao lado).

10.  Mantenha um pequeno arsenal no trabalho com talher, prato, azeite e sal. E não se esqueça de esponja e detergente. 

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Ceasa/ES dá dicas sobre alimentação saudável no verão

A época mais quente do ano é um dos melhores períodos para aproveitar as praias e cachoeiras do Espírito Santo. Para não acabar com a diversão, além do filtro solar, os capixabas não devem abrir mão de ter uma alimentação saudável para evitar a desidratação e a intoxicação alimentar, problemas bem recorrentes nesta estação.

              Resultado de imagem para dicas sobre alimentação saudável no verão

Os cuidados com a alimentação incluem realizar de cinco a seis refeições por dia, e evitar alimentos que são preparados com produtos que estragam com facilidade como a maionese, o leite e os ovos. Escolher frutas, lanches saudáveis e saladas preparadas em casa, pode ser uma ótima opção.

Os alimentos gordurosos devem ser evitados, pois são mais difíceis de serem metabolizados nos dias mais quentes e podem causar a sensação de mal-estar. No verão, o consumo de líquidos deve ser maior para evitar a desidratação. Por isso, sucos, vitaminas, frutas e a famosa água de coco não podem faltar.


Segundo o nutricionista Thallyan Simonassi, durante o verão é melhor optar por alimentos ricos em vitaminas e sais minerais, para não ter uma desidratação. “Devido ao calor causado pelo verão, suamos muito e, assim, perdemos muita água e sais minerais. Por isso, é importante nos alimentarmos bem e tomar no mínimo dois litros de água por dia”. 

Frutas da estação

As frutas têm um importante papel, sendo fonte de hidratação por conter em suas substâncias grande quantidade de água. Uma ótima opção é a melancia. A fruta possui 92% de água em sua composição e, além de doce e saborosa, possui vários nutrientes benéficos para a saúde, como o licopeno e glutationa, responsáveis por proteger o organismo contra a oxidação celular.

Outra fruta que possui bastante água é a laranja, que além de consumida in natura pode ser usada no preparo de sucos. A laranja contém 89,6% de água em sua composição. O abacaxi, produto da safra, possui 83% de água.  Já o melão, possui 80%.

Economia

Com o início do verão a procura por frutas tropicais aumentou no mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES). O coco verde chegou a registrar 40% de aumento nas vendas em dezembro. A fruta que é muito vendida nas praias, quiosques, bares e restaurantes, pode ser encontrada no mercado da Ceasa/ES custando R$1,10 a unidade.

A melancia registrou no mês de dezembro um aumento de 18% no número de oferta. O preço da melancia esta R$1,20 o quilo. Já o melão e a laranja registraram aumento de 7% no número de vendas em dezembro. O melão está sendo ofertado na Ceasa variando entre R$1,77 a R$5,55 o quilo. A laranja está sendo vendida de R$0,99 a R$3,56 o quilo, dependendo da variedade.

O abacaxi está na safra e com um preço bem acessível ao consumidor, o produto pode ser encontrado na Ceasa custando R$1,10 o quilo.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Já viu o azeite artesanal de abacate ?

Para manter as máquinas de fabricar azeite funcionando, a Oliq começou a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate, a fruta que está na onda em boa parte do mundo.

                 Resultado de imagem para Já viu o azeite artesanal de abacate ?

Para aproveitar o maquinário parado na entressafra das azeitonas, produtores de azeite de São Bento do Sapucaí, em São Paulo, começaram a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate. Para manter a fábrica em funcionamento por mais meses no ano e com os olhos no mercado fitness, que está interessado nas propriedades nutritivas do abacate, há quase dois anos a Oliq iniciou a produção do tipo exótico de azeite no Brasil. 

A sócia da empresa, Vera Ribeiro, explica que extração do azeite de abacate já acontece há muito tempo em países como Chile, Peru, México e Nova Zelândia, que cultivam tanto as oliveiras, como abacateiros. No Festival Origem, a Oliq apresentou na feira de produtores os dois tipos de azeite: de oliva e de abacate.

No Brasil, a safra de azeitona acontece entre fevereiro e março, enquanto o abacate só atinge seu auge de produção em julho, agosto e setembro. Vera explica que comprar o abacate dos vizinhos, quando estão produzindo em abundância e com um preço mais baixo, é uma boa técnica para continuar trabalhando durante todo o ano. “O azeite de abacate tem a mesma qualidade do azeite de oliva, pois é tirado bruto, um suco oleoso da fruta que contém polifenóis e antioxidantes”, diz.

Há oito anos, os três sócios da Oliq, Vera Ribeiro, Antônio Batista e Cristina Vicentin, conheceram o trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O órgão estava experimentando novos modelos de olivicultura em Maria da Santa Fé, quase na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. 

Os produtores contam que fizeram parte do início de um novo ciclo de cultivo de oliveiras e de extração de azeite extravirgem na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. Hoje, a Oliq tem 11 mil pés plantados de oliveiras.

Segundo vera, produzir azeite em solo brasileiro é uma oportunidade para o público nacional de ter acesso a um azeite novo, no auge de sua qualidade, tanto nutricional quanto em sabor. “O sabor do azeite extravirgem é herbáceo, frutado. O que estamos acostumados é o sabor de azeites mais fermentados, mais velhos”, explica

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Conheça os peixes sazonais de setembro

                      Resultado de imagem para Conheça os peixes sazonais de setembro

Todo mês a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com os peixes que estão na melhor época para o consumo. Conheça os peixes sazonais de setembro:

Berbigão
Como fica muito tempo parado pode ser confundido com uma pedra. Atinge até 10 centímetros.

Camarão 7 Barbas
Pode ser considerado o camarão de maior interesse econômico. Chega a ter 8 centímetros de comprimento e possui o rosto com a ponta curvada para cima.

Cascote
Peixe exclusivamente de água doce que tem o costume de formar pequenos cardumes. É mais comum ser visto com 1 kg, mas pode ser encontrado com até 6 kg.

Jundiá
Popularmente possui vários nomes como Nhurundia, Mandi-Guaru e Bagre-Sapo. É um peixe de fácil adaptação e bem aceito pelo consumidor.

Lambari
Seu tamanho varia entre 10 e 15 centímetros. É usado como isca para atrair peixes maiores.

Linguado
Na sua estrutura, o que mais chama atenção são seus olhos ambos do lado esquerdo. É recomendado para portadores de diabetes.

Mandi
Peixe de água doce popularmente conhecido como Mandi Chorão e Bagre Pintado, o Mandi alcança até 40 cm de comprimento e pesa até 3 Kg.

Merluza
Está entre os três pescados mais importados pelo Brasil. Tornou-se popular por ser um filé sem espinha e saboroso.

Namorado entrou para a lista dos peixes sazonais agora em setembro e permanece até novembro - Imagem: Arquivo/CEAGESP
Namorado
Característico de águas tropicais pode chegar até a um 1 metro de comprimento e ultrapassar os 3 kg.

Olhete
É considerado um peixe de passagem e alcança 80 centímetros de comprimento e pesa 8kg.

Pintado
Diferente da maioria dos peixes da lista o seu tamanho surpreende, podendo chegar a 180 centímetros e pesar 80 kg.

Sardinha Fresca
São peixes pequenos que medem até 25 centímetros. Rica em ácido graxo e ômega-3.

Serra
Tem esse nome graças ao imenso focinho em formato de serra e a maxila extremamente alongada com dentes nas bordas exteriores. Por esse motivo é confundido com o tubarão-serra.

Traíra
É um peixe carnívoro bem popular no Brasil. Chega até a 2 kg e 69 centímetros de comprimento.

Tucunaré
É um peixe carnívoro e agressivo. Pode ultrapassar a marca de 1 metro de comprimento.

Xixarro
Pode ser facilmente identificado pela linha que vai da cauda a cabeça.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Pimentão verde, vermelho e amarelo, as na saúde


                           Resultado de imagem para Pimentão verde, vermelho e amarelo, as na saúde

Basta ir à feira do bairro ou à seção de legumes e verduras do supermercado para ver bandejas prontas com pimentão verde, amarelo e vermelho, uma combinação que enche os olhos e aguça o paladar de muitas pessoas. Originário da América Central, podem ser encontrados ainda pimentões roxos ou com cores alaranjadas mais intensas, que são variedades modificadas geneticamente pelo homem.

O que poucos sabem sobre o produto destaque desta semana é que esse primo do jiló e das pimentas muda de cor conforme a época em que foi colhido. Quando se quer pimentão verde, basta colhê-lo assim que ele atinge o tamanho ideal para comercialização. Se quiser pimentões amarelos ou vermelhos, basta realizar a colheita cerca de 100 dias depois do plantio, que o verde estará transformando nestas cores.

Os benefícios do pimentão variam de acordo também com o seu grau de maturação. Quando verde, esse legume é rico em vitamina E, carotenoides e betacaroteno, que ajudam o organismo na prevenção de doenças tais como cataratas e câncer de próstata, de pulmão, de intestino e de garganta. Além desses benefícios é uma importante fonte de vitaminas do complexo B, minerais (potássio, fósforo, magnésio e cálcio), ácidos graxos insaturados e bioflavonoides, isto é, componentes que são verdadeiros antioxidantes.

Quando ele atinge a cor amarela, é presenteado com muita vitamina C (mais do que nos demais pimentões de outras cores), sendo que 100 gramas desse alimento apresentam mais de 200% da quantidade mínima de ingestão diária recomendada de vitamina C (que é de 60 mg de vitamina C por dia). Possui ação expectorante, descongestionante, antibacteriana, indutor de termogênese (transforma parte das calorias dos alimentos em calor), agindo como uma verdadeira aspirina natural, além disso trabalha na dissolução de coágulos sanguíneos.

Já o pimentão vermelho é é rico em antioxidantes – como o licopeno - que contribuem para a redução de problemas cardiovasculares, por sua vez. Também é rico em vitamina C e vitamina E. Ele é o tipo que apresenta maiores valores de ácido ascórbico e betacaroteno (10 vezes mais que o pimentão verde). Seu consumo é indicado para pessoas com diabetes por suas propriedades hipoglicêmicas, e também para aliviar os sintomas de quem sofre de psoríase.

O pimentão amarelo é encontrado com mais frequência de dezembro a janeiro. Em 2016, deram entrada 8.968 toneladas do produto no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), provenientes principalmente das cidades paulistas de Pirajuí, Arealva, Berrnardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Taguaí e Presidente Alves. No dia 29/5, o quilo do produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 2,25 no ETSP.

Já o pimentão vermelho é encontrado com mais frequência de dezembro a fevereiro. Em 2016, deram entrada 12.542 toneladas do produto no Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), provenientes principalmente das cidades paulistas de Pirajuí, Óleo, Bernardino de Campos, Santa Cruz do Rio Pardo, Taguaí e São Miguel Arcanjo. No dia 29/5, o quilo do produto estava sendo comercializado no atacado a R$ 2,23 no ETSP.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Benefícios do abacaxi para a saúde

Aproveite que a fruta está mais barata para o consumidor e aproveite essa verdadeira bomba de reforço para seu corpo.


                     Resultado de imagem para abacaxi pérola
                                                          Abacaxi pérola

No Brasil, ela é conhecida como abacaxi. Em outros países da América Latina, recebe o nome de ananás, como também em vários países da Europa. Nos países de língua inglesa – e em muitos outros lugares -, recebe o nome de pineapple. Nomes à parte, a verdade é que essa fruta de corpo escamoso e cabeça cheia de folhas espinhosas é muito apreciada por todos, seja pelo seu sabor refrescante e suculento, seja pelos benefícios que ela oferece para quem a consome.

O abacaxi pérola é um das cinco variedades que são comercializadas na CEAGESP, ao lado do tipo havaí, gold, gomo de mel e jupi. Entre eles, o pérola é facilmente identificável pelo seu formato em gota (mais gordo na base e mais fino próximo à coroa de folhas). De polpa branca, suculenta, pouco ácida e muito doce, é perfeito para ser consumido in natura, mas fica também muito saboroso quando assado na brasa, servido com canela em pó, ou em fatias grossas ao natural bem geladas, salpicadas de raspas de limão.

BENEFÍCIOS

Independente da forma consumida, essa fruta traz inúmeros benefícios à saúde, como vitaminas C, A e B1, além de magnésio, cobre, manganês, ferro, fibras e bromelina (enzima associada à diminuição da coagulação sanguínea), além de ser pouco calórico (apenas 52 calorias em 100 gramas do produto). Veja outras propriedades:

    Facilita a digestão das proteínas
    Equilibra a pressão arterial
    Aumenta a imunidade
    Promove a saúde dos olhos
    Fortalece os ossos
    Auxilia no tratamento e prevenção de doenças urinárias
    Recupera e protege a pele
    Diminui náuseas e enjoos
    Ameniza as dores pós treino

A casca do abacaxi possui tantos nutrientes quanto sua polpa. Portanto, não a desperdice e utilize a casca também no preparo de chás e sucos. Basta lavar bem a casca, deixar de molho em água com vinagre por 15 minutos (a proporção ideal é de um litro de água com 2 colheres de sopa de vinagre), descartar essa água e ferver as cascas em água limpa por uns 15 minutos.

DICAS

Na hora de comprar, verifique as folhas da coroa: quanto mais espinhos ela tiver, mais azedo estará. Outro bom indicativo é ver se as folhas da coroa estão muito juntas, pois quanto mais aberta elas estiverem, mais doce será o abacaxi. Verifique ainda se as escamas estão mais aberta ou fechadas: quanto mais abertas, mais doce estará a fruta.

sábado, 22 de abril de 2017

Confira alimentos que ajudam na sua circulação sanguínea

                     Resultado de imagem para Confira alimentos que ajudam na sua circulação sanguínea

O dia 17 de abril, que ocorreu nesta segunda-feira, foi escolhido no calendário mundial para a celebração do Dia Mundial da Hemofilia, uma doença sem cura e que dificulta a coagulação do sangue. Só no Brasil atinge cerca de 12 mil pessoas, sendo 10 mil do tipo A e dois mil do tipo B.

A data foi escolhida em alusão ao nascimento de Frank Schnabel, fundador da Federação Internacional de Hemofilia. Frank era portador de hemofilia tipo A grave, e passou a sua vida lutando para melhores condições médicas para os portadores da doença.

Apesar de ser uma doença sem cura, muito pode ser feito para se ter uma melhor circulação sanguínea, como uma boa alimentação. Comece descartando os alimentos industrializados, eles costumam ter muito sódio, carboidratos refinados e gorduras que podem ficar presas nas artérias e veias, dificultando a passagem do sangue.

Alimentos 

Mas calma, não pense que com isso você acabará ficando com poucas opções. Você pode optar por alimentos em uma grande variedade. Nas frutas temos acerola, limão, banana, mamão, laranja, goiaba, amora e abacaxi, que dentre todas, são as principais para fortalecer seus vasos sanguíneos. Verduras e legumes podem ser consumidos à vontade, todos são recomendados. Peixes de água salgada também são ótimos por conterem ômega 3, substância extremamente importante para o organismo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Noroeste Fluminense terá nova marca de café orgânico


                    Resultado de imagem para Noroeste Fluminense terá nova marca de café orgânico

Os produtores de café orgânico da região Noroeste Fluminense deram mais um passo importante para o desenvolvimento de seu produto e acesso ao mercado. Em Dezembro, os produtores finalizaram um trabalho de construção de uma marca para seu café orgânico, com apoio da equipe de Disseminação do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura.

O café da Associação dos Produtores Orgânicos do Extremo Noroeste Fluminense - APROENF já havia obtido certificação orgânica pela modalidade Organização de Controle Social (OCS). Mais recentemente, conquistaram também o selo orgânico na modalidade Sistema Participativo de Garantia - SPG, da Abio, o que possibilita a comercialização no mercado convencional.

As três propostas de marca apresentadas foram elaboradas pela Assessoria de Disseminação do Rio Rural, sob demanda do Grupo de Produtores Orgânicos do Extremo Noroeste Fluminense - APROENF. Cerca de trinta agricultores participaram diretamente do processo de conceituação da marca, em reuniões realizadas nos municípios de Varre-Sai e Porciúncula.

Após a coleta de dados realizada com os produtores, foi realizada uma segunda reunião com os consultores Eiser Felippe e Luciana Andrade, que deram apoio técnico para a produção agroecológica do café. Com base nas informações obtidas, a equipe de Comunicação do Rio Rural elaborou um briefing e desenvolveu o projeto da marca e apresentou aos cafeicultores. O trabalho incluiu a conceituação da marca, a criação de duas opções de nomes, três propostas de logomarca e embalagem, além de orientações para o planejamento de marketing.

De acordo com o agricultor José Sávio Muruci, o trabalho do Rio Rural atende as necessidades do grupo e contribui para o acesso ao mercado, de modo mais qualificado.

- A marca expressa de forma bem completa a identidade do grupo, fazendo alusão aos principais elementos que compõem a produção de café em nossa região - opinou. A marca escolhida pelos agricultores deverá ser apresentada ao público pelo próprio grupo no início de 2017. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tomate com preço baixo nesta semana

Antes de fazer a feira da semana, dê uma olhada atenta nos produtos da estação que tendem a uma baixa em seus preços.

                 Resultado de imagem para Tomate com preço baixo nesta semana

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

 Limão taiti, pêssego nacional, lichia, mamão formosa, pêssego, melão amarelo, mamão papaia, manga tommy, tomate,  batata doce rosada, abóbora paulista, pepino comum, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde e vermelho, beterraba com folha, erva doce, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, rúcula,  cebolinha, milho verde, coentro, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.


PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Abacate, coco verde, ameixa nacional, uva rosada, carambola, morango, goiaba branca, laranja seleta, manga pálmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, cenoura, pepino caipira, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, espinafre, cenoura com folha, salsa, batata escovada e ovos brancos.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, lima da Pérsia, uva Thompson, banana prata, laranja lima, maracujá azedo, banana nanica, pinha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, inhame, abobrinha italiana, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum.

Estados do Sudeste do país são os maiores produtores de orgânicos

Se depender dos produtores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro a alimentação saudável está garantida por estas bandas.

               Resultado de imagem para Estados do Sudeste do país são os maiores produtores de orgânicos

Soma de inovação e tradição em prol do meio ambiente, de relações justas no trabalho e de qualidade de vida para todos, a produção de alimentos orgânicos no Brasil tem tudo para colher ótimos resultados em 2017. Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.

Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Ou seja, em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na sequência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).

Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.

Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Planapo

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico.

O primeiro Planapo finalizou em 2015 e beneficiou 678.449 agricultores familiares, produtores orgânicos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, técnicos e extensionistas. Em 2016 deu-se início a um novo ciclo de planejamento para essa temática, com o lançamento do Planapo 2016-2019.

“Quem coordena o PLANAPO, no qual participam outras 14 instituições públicas federais, é a Sead, e somos protagonistas deste plano. Neste momento, estamos desenvolvendo o portal ‘agroecologia.gov’ que vai envolver todos os atores do plano e teremos mais informações disponibilizadas sobre as políticas públicas de agroecologia”, adianta Suiá Kafure da Rocha.