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quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Novembro: consumidor tem 47 alimentos de época






       



No período de safra, frutas, legumes, verduras e peixes se desenvolvem melhor e oferecem uma qualidade nutricional melhor, além de maior economia.

FRUTAS

Abacaxi, Acerola, Banana-nanica, Banana-prata, Caju, Coco verde, Framboesa, Jaca, Laranja-pêra, Maçã, Mamão, Manga, Maracujá, Melancia, Melão, Nectarina, Pêssego, Tangerina.

LEGUMES

Abobrinha, Aspargos, Beringela, Beterraba, Cenoura, Inhame, Maxixe, Nabo, Pepino, Pimentão, Tomate.

VERDURAS

Alho-porró, Almeirão, Brócolis, Cebolinha, Endívia, Erva-doce, Espinafre, Folha de uva.

PESCADOS

Bonito, Cação, Cambeva, Corvina, Dourada, Dourado, Espada, Gordinho, Manjuba e Siri

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Conheça os benefícios do mamão papaya





     




Os mais doces vem da produção do Espírito Santo, que é a maior do país. Pode ser comido no café da manhã, principalmente, e depois das outras refeições. Melhora a pele, emagrece e previne contra doenças terríveis.

Atualmente o tema globalização é muito comentado, principalmente no que diz respeito a novas tecnologias e modos de produção, mas o que poucos sabem é que a globalização teve início mesmo há séculos atrás, quando os colonizadores europeus foram os primeiros a levar e trazer várias espécies de frutas e verduras dos seus locais de origem para outros países, visando aumentar a produção e obter mais lucro com sua negociação.

Um bom exemplo é o mamão papaia. Originário da América Central, ele foi levado para ser produzido nas ilhas do Pacífico e logo foi batizado de mamão havaí, apesar de ser um fruto americano. Na mão de produtores locais, ele começou a ser produzido para atender as exigências do mercado norte-americano e europeu, e aqui no Brasil não foi diferente: hoje, o mamão papaia é um dos mais consumidos, só perdendo para o seu primo, o formosa. O que difere um do outro é o tamanho – o formosa é mais longo e maior, enquanto que o papai é menor e mais arredondado – e o sabor, em que o papaia é de longe bem mais doce.

Em termos de propriedades, os dois são equivalentes, mas o papaia tem algumas qualidades que o colocam em destaque, entre eles estão:

   1 - Melhora do trânsito intestinal, pela grande presença de fibras e alta concentração de água;
    2 - Melhora da pele e a visão, por ser rico em vitamina A (caroteno);
    3 - Fortalece o sistema imunológico, por ter boas quantidades de vitamina C (poderoso antioxidante);
    4 - Auxílio no funcionamento do sistema nervoso, por ter vitaminas do complexo B;
    5 - Ajuda a emagrecer, por ter poucas calorias (46 calorias/10 gramas) e baixo índice glicêmico (59 unidades numa porção de 120 g);
    6 - Facilita a digestão, por conter papaína, uma enzima que ajuda a digerir as proteínas (principalmente as de origem animal);
    7 - Previne doenças como câncer, problemas cardíacos e Alzheimer, por ser rico em antioxidantes.

Com produção mais estável registrada durante os meses de setembro a fevereiro, em 2018 o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 77.909 toneladas de mamão papaia, provenientes principalmente das cidades de Prado (BA), Nova Viçosa (BA), Linhares (ES), Mucuri (BA), Caravelas (BA) e Eunápolis (BA). No dia 23/9, o produto estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 2,91/kg.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

RECEITA - Tomates verdes fritos


     


                
Aproveite que o preço do tomate está mais em conta nas centrais de abastecimento (Ceasas) para preparar essa iguaria.  Na Ceasa do Rio de Janeiro a caixa com 22 kg está sendo negociada entre R$ 30 e R$ 50, com preço máximo de R$ 2,75 o kg. Na Ceagesp, o tomate está na lista dos preços em baixa, mesmo assim é vendido a R$ 2,96 kg. Na CeasaMinas o preço por quilo sai por R$ 2. Na Bahia, o mais barato encontrado, sai por R$ 1,45 o kg.

Essa receita ficou famosa depois que o filme homônimo, estrelado por Jessica Tandy, Mary Stuart Masterson e Kathy Bates, entre outros grandes atores, tomou as grandes telas em 1991, em que a personagem principal abre um restaurante que fica conhecido por servir esta iguaria.

Na película, a cena em que este prato é preparado se tornou icônica, e depois disso muitos restaurantes e chefs de cozinha tentaram recriá-lo, dando nova vida à esta receita originária do sul dos Estados Unidos, onde é normalmente servida com maionese.

Apesar de ter um preparo um pouco trabalhoso, o resultado final faz valer todo o esforço, e fica ótimo para acompanhar carnes ou ainda ser servido como entrada em uma refeição mais simples. Vamos à ela?

TOMATES VERDES FRITOS

Ingredientes

    4 tomates carmem mais para verdes do que vermelhos
    2 ovos batidos
    1/2 xícara de chá de leite
    1 xícara de chá de farinha de trigo
    1/2 xícara de chá de fubá
    1/2 xícara de chá de farinha de rosca
    2 colheres de chá de sal
    1/2 colher de chá de pimenta-do-reino branca

Modo de preparo

    1 - Corte os tomates em fatias, na largura de um dedo e retire as sementes.
    2 - Disponha em cima de papel toalha para absorver o excesso de água.
    3 - Coloque a farinha de trigo em um prato de sopa.
    4 - Em outro prato misture os ovos e o leite.
    5 - Em um terceiro prato, misture a farinha de rosca e o fubá, temperando com o sal e a pimenta.
    6 - Passe o tomate na farinha de trigo, depois nos ovos com leite e por último na mistura de farinha de rosca com fubá.
    7 - Leve para fritar em óleo quente até dourar dos dois lados.
    8 - Escorra em papel toalha e sirva em seguida.











quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Aproveite que está barata: conheça benefícios da alface



  
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Composta de 95% de água, a alface é o primeiro alimento que muitas pessoas pensam quando se vai fazer uma dieta. Pobre me calorias e rica em fibras, essa hortaliça originária do Mediterrâneo já era consumida pelos faraós egípcios, e desde essa época suas qualidades benéficas à saúde já eram conhecidas.

Entre elas, sua capacidade de saciar a fome, combater o diabetes, ajudar pele e cabelo a ficarem mais bonitos, combater a doença de Alzheimer, condição degenerativa que prejudica a memória e cognição, combater a osteoporose, fortalecer os ossos e possuir antioxidantes que ajudam a limpar o organismo dos radicais livres, apontados como responsáveis pelo envelhecimento precoce e a predisposição pelo surgimento de células cancerígenas.

Dentre as variedades de alface, a lisa é a de longe a mais consumida, por ter sabor mais suave, levemente adocicado, e por suas folhas mais soltas e macias. É um alimento rico em betacaroteno (provitamina A), vitaminas C, E e do complexo B. Também apresenta boas quantidades dos minerais cálcio, fósforo, potássio e ferro. De quebra, é um calmante natural e por isso é indicada para pessoas que têm insônia ou as que são muito tensas e agitadas.

Na hora de comprar alface, prefira as que possuem folhas firme e sem manchas. Lave com bastante água e depois coloque as folhas em uma solução feita com 1 litro de água com 10 gotas de água sanitária para higienizar por cerca de 15 minutos. Depois, lave bem, seque com papel toalha e guarde coberto com uma folha de papel toalha umedecida em um recipiente com tampa na geladeira, coberto com uma folha de papel toalha umedecida. Fazendo assim, as folhas ficam preservadas por até uma semana.

Com produção mais forte registrada durante os meses de agosto a maio, em 2018, o Entreposto Terminal São Paulo (ETSP) recebeu cerca de 2.347 toneladas de alface lisa, provenientes principalmente das cidades paulistas de Ibiúna, Mogi das Cruzes, Itapecerica da Serra, Piedade, Santa Isabel e Embu Guaçu. No dia 19/8, engradado com cerca de 25 pés estava sendo comercializado no atacado do ETSP ao preço médio de R$ 11,37.

Pesquisa encontra alface crespa que suporta mais o calor

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Para vencer a barreira do clima e facilitar a produção de alface nas regiões mais quentes do Brasil, pesquisadores da Embrapa Hortaliças (DF) desenvolveram duas novas variedades de alface crespa de folhas verdes que apresentam tolerância ao calor e ampla adaptação às condições tropicais, independentemente do sistema de produção, seja campo aberto, hidroponia ou cultivo protegido.

Em tempos de mudanças climáticas, as elevações de temperatura nas regiões produtoras de hortaliças têm tornado cada dia mais desafiador o cultivo de algumas espécies que necessitam de clima mais ameno para alcançar seu pleno desenvolvimento. A alface, hortaliça folhosa com origem na região do mar Mediterrâneo, tem sua produção favorecida quando a faixa de temperatura oscila entre 15ºC e 25ºC.

“Essa característica é importante porque altas temperaturas antecipam o florescimento da alface e a produção de látex nas folhas, o que deixa a planta com um sabor bem amargo, indesejado pelos consumidores”, contextualiza o agrônomo Fábio Akiyoshi Suinaga, coordenador do programa de melhoramento genético de alface da Embrapa, que tem entre seus principais objetivos contribuir para a sustentabilidade da cadeia produtiva dessa hortaliça no País.

Mais resistência às principais doenças
Além de tolerantes ao calor, as novas cultivares apresentam resistência às principais doenças da cultura como fusariose e nematoide-das-galhas, característica relevante, tendo em vista que a principal dificuldade que os produtores rurais enfrentam no cultivo de alface é o controle de doenças. Em campo aberto, a alface está sujeita a doenças de solo e doenças foliares e, na hidroponia, ocorrem podridões causadas por parasitas que ficam na solução nutritiva.

Segundo Suinaga, ter resistências incorporadas à genética da planta é um fator favorável à redução do aporte de agrotóxicos nos cultivos de alface, o que soma benefícios para o meio ambiente, mas também para o consumidor, já que a principal forma de consumo são folhas frescas. “Quanto mais tecnologia embutida na semente, menor será o custo de produção do horticultor e melhor a lucratividade dos produtos”, resume.

As duas novas cultivares de alface possuem mecanismos diferentes para burlar o calor e garantir boa produtividade. No caso da cultivar BRS Leila, a tolerância a altas temperaturas acontece porque o material tem, embutido em sua genética, uma estratégia natural para atrasar o florescimento da planta. Assim, quando comparada à cultivar de alface crespa mais plantada no Brasil, a BRS Leila resiste, em média, dez dias mais ao calor antes de iniciar o florescimento.

Alface fica menos tempo exposta ao calor
Já a cultivar BRS Mediterrânea, que traz no nome a memória da origem da espécie, possui uma tática diferente para atingir boa produtividade mesmo diante de condições de temperaturas elevadas: vigor e precocidade. Quando se traça um paralelo com outras cultivares do mercado, ela atinge o ponto de colheita mais rápido, em média, sete dias antes da variedade mais plantada. Assim, por ser mais precoce, com um ciclo produtivo mais curto, ela fica menos tempo no campo exposta ao calor, um fator de estresse para planta que causa o florescimento antecipado.

Ou seja, mesmo em condições de temperatura superior à faixa de temperatura ideal de cultivo, suas plantas atingem o ponto de colheita, com qualidade e padrão comercial, em menor intervalo de tempo. Essa característica também é interessante do ponto de vista do escalonamento da produção, já que o mercado consumidor demanda o produto fresco durante todo o ano.“Outra vantagem de cultivares precoces de alface é que o produtor consegue efetuar mais colheitas durante o ano e utilizar melhor sua área em um mesmo espaço de tempo. A alface é uma espécie de colheita diária. Por isso, na hora de o agricultor fazer o planejamento do seu plantio, ele precisa considerar a demanda do mercado, que deseja produtos frescos. Para conseguir atender essa exigência, é preciso utilizar cultivares precoces, de ciclo médio e de ciclo tardio para ter diferentes tempos de colheita em sua lavoura”, comenta Suinaga ressaltando a importância da produção escalonada.

Parceria com o setor produtivo no desenvolvimento e na validação

As cultivares foram desenvolvidas no âmbito do programa de melhoramento genético de alface da Embrapa Hortaliças, cujo objetivo principal é contribuir com a sustentabilidade da cadeia produtiva de alface no Brasil. A validação foi realizada em conjunto com a empresa Agrocinco, que possui contrato de parceria em Pesquisa e Desenvolvimento baseada na Lei de Inovação Tecnológica.

Na experiência do agrônomo Luís Galhardo, diretor comercial da empresa, que está licenciada para comercialização das sementes das novas cultivares da Embrapa, as alfaces BRS têm ótima capacidade de suportar as frequentes temperaturas altas brasileiras, pois não pendoam facilmente.
“Devido à precocidade e à tolerância ao pendoamento (ou florescimento precoce), o agricultor pode fazer mais plantios na mesma área ao longo do ano e obter melhor eficiência, bem como pode ver ampliado o período de comercialização dos pés, uma vez que as plantas não emitem pendão rapidamente”, comenta Galhardo ao acrescentar que a alface BRS Mediterrânea ainda possui excelente resistência à queima das bordas, conhecida como “tip burn”, um fator associado ao calor que compromete o aspecto visual e a comercialização do produto.

As novas cultivares de alface foram disponibilizadas para o mercado e, segundo o empresário, elas já têm os guias de adubação prontos, inclusive para os períodos de inverno e verão. “No momento, estamos realizando trabalhos de introdução das alfaces BRS nas regiões produtoras e as nossas projeções são de boas taxas de crescimento para esse ano”, sinaliza.

Horticultores aprovam novas alfaces
No Distrito Federal, o senhor Valdecir Grecco é um exemplo de produtor rural que adotou as novas cultivares de alface. Há mais de 50 anos, ele produz diferentes espécies de hortaliças, mas faz 11 anos que decidiu se especializar na produção de mudas e montou um viveiro, cujo carro-chefe são as mudas de alface. “Já completou um ano que estou vendendo mudas das cultivares BRS e elas são excelentes: mais precoces e tolerantes”, opina.

Ele conta que os horticultores da região que compraram mudas das novas cultivares, voltaram para comprar mais. “Os produtores estão gostando porque o retorno deles é frequente. Toda semana, eles retornaram para comprar mais mudas e iniciar novos plantios”, conta Grecco acrescentando que as cultivares BRS não exigem nenhum cuidado especial comparadas aos materiais comumente plantados pelos produtores.

Câmara simula cenários climáticos
Sem diminuir a importância dos testes de validação nas regiões produtoras, nos últimos tempos, a principal ferramenta de avaliação das cultivares pelos pesquisadores, especialmente do ponto de vista da tolerância ao calor, tem sido um equipamento que funciona como um simulador.

“A câmara de crescimento vegetal é um ambiente que simula cenários climáticos futuros. Em um espaço reduzido, é possível testar o comportamento das plantas, cultivadas em vasos, a partir da projeção de diferentes fatores como temperatura, umidade, CO2, radiação, entre outros”, explica o engenheiro-ambiental Carlos Eduardo Pacheco Lima, pesquisador da Embrapa. Nesse ambiente simulado, as plantas são expostas às condições extremas para que se observem quais são as mais resistentes em relação a altas temperaturas e outros fatores como, por exemplo, o déficit hídrico.

De acordo com Pacheco, durante semanas as plantas de alface são testadas na faixa de 30ºC a 35ºC, dia e noite, uma condição drástica que não acontece nas lavouras, já que no ambiente natural as horas mais quentes acontecem durante o dia e as temperaturas noturnas tendem a ser mais amenas. “Com os ensaios na câmara de crescimento vegetal, podemos nos antecipar aos cenários futuros de clima e, assim, termos tecnologia disponível quando as projeções se confirmarem”, ressalta o pesquisador.

As previsões mais otimistas do Quinto Relatório de Avaliação (AR5) do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), apontam aumento de 1,8ºC na temperatura global até o fim do século (2081 a 2100), sendo a referência para comparação o período de 1986 a 2005. No cenário pessimista, o AR5 projeta que o aumento de temperatura global pode chegar a 4,8ºC.

“Em relação ao Brasil, projeções apontam que pode haver um aumento da temperatura média em todas as estações do ano e em todas as regiões, variando de 3ºC a 4,5ºC”, quantifica Pacheco, ao mencionar que as regiões produtoras de hortaliças das regiões Norte e Centro-Oeste, no período do inverno e da primavera, seriam as mais afetadas se as projeções se confirmarem.

“A estratégia mais eficiente para manter a produção de hortaliças nessas regiões críticas, mesmo diante da elevação da temperatura, é o melhoramento genético”, defende o pesquisador, que acrescenta: “cultivares que toleram hoje situações limítrofes associadas à temperatura ficarão ultrapassadas em um curto intervalo de tempo, por isso, é imprescindível a pesquisa antecipar-se às necessidades futuras”.

Presente e futuro da pesquisa com alface
Romper a barreira do clima foi a principal conquista da pesquisa de melhoramento genético de alface. “Houve um esforço para adaptar a espécie às condições tropicais do nosso País, principalmente pelo efeito ocasionado pelas altas temperaturas no florescimento antes da hora e no amargor nas folhas”, explica Suinaga.

Em um cenário de mudanças climáticas e elevações de temperatura nas regiões produtoras, é primordial que a pesquisa desenvolva alfaces tolerantes ao calor e também mais precoces para que elas atinjam o ponto de colheita, com qualidade e padrão comercial, em um menor intervalo de tempo. “A precocidade também está associada à menor demanda hídrica da cultivar, o que contribui para a sustentabilidade no campo”, assinala o pesquisador.

No Brasil, o plantio de alface está concentrado em “cinturões verdes”, áreas com lavouras próximas aos centros consumidores porque a alface é muito perecível e exige refrigeração, um gargalo do sistema de logística brasileiro. Para o horizonte de médio prazo, a pesquisa tem trabalhado para disponibilizar cultivares de alface com folhas pouco mais espessas e com maior tempo de conservação após a colheita. “Nós compramos alface pela aparência e ela não pode estragar de um dia para o outro, ainda mais se quisermos atingir mercados mais distantes”, avalia o pesquisador, ao antecipar que a próxima tecnologia lançada deve ser uma nova cultivar de alface do tipo americana.

Impactos do florescimento precoce em função do calor
O florescimento (ou pendoamento) precoce, é um grave problema na produção de alface. Entre os prejuízos causados estão o alongamento do caule, a redução do número de folhas e o estímulo à produção de látex, uma substância que dá sabor amargo à alface. Todos esses fatores prejudicam o padrão comercial e a qualidade da hortaliça.

Geralmente, o florescimento é favorecido por condições de temperaturas médias acima de 25º Celsius. Ele acontece quando a planta é exposta a uma situação de estresse climático, como excesso de calor e, com isso, antecipa sua fase reprodutiva, emitindo o pendão antes da hora para garantir a produção de sementes e a continuidade da espécie.

O uso de cultivares tolerantes ao calor e o cultivo na época adequada para cada cultivar, aliados ao manejo ambiental da propriedade rural para minimizar o efeito das altas temperaturas, estão entre as principais maneiras de evitar o pendoamento precoce da produção de alface.

Bom desempenho até em condições adversas
O desenvolvimento das novas cultivares de alface envolveu etapas de cruzamento de linhagens avançadas de populações de alface crespa e testes de validação nos campos experimentais da Embrapa e em lavouras comerciais de quatro regiões do País: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Também foram realizados testes na região Norte que, historicamente em função do clima, tem condições muito adversas para a produção de alface. Segundo o engenheiro-agrônomo e diretor técnico da Agrocinco, Flávio Pagnan, no caso do estado do Pará, os agricultores que estão cultivando as variedades têm aprovado o desempenho.

Alface: a hortaliça folhosa preferida pelos consumidores
A folha mais comum na salada nossa de todo dia percorreu um longo trajeto até desembarcar no Brasil. A alface é uma hortaliça adaptada ao clima ameno e estudos arqueológicos indicam que formas ancestrais dessa planta têm sido cultivadas desde 4.500 a.C. na região mediterrânea, em especial no Egito. Com a domesticação da espécie, a alface alcançou o continente europeu e na época das grandes navegações e da colonização das Américas chegou até nosso País.

Conhecida por conter poucas calorias e grande quantidade de água – cerca de 95% do seu peso, a alface é fonte importante de fibras, sais minerais e vitaminas, com destaque para o cálcio e para a vitamina A. No mercado nacional, os principais tipos de alface cultivados e consumidos, em ordem de importância econômica, são: crespa, americana, lisa e romana. As variedades de folhas crespas e coloração verde-clara correspondem ao tipo varietal de alface preferido pelos consumidores brasileiros.

Só que nem sempre foi assim. Nos anos 1960 e 1970, a alface lisa era líder da preferência dos consumidores, mas o acúmulo de água no interior das folhas – que abria a porta para as doenças – tornava difícil o plantio no período quente e chuvoso e, com isso, a alface ficava sujeita à sazonalidade e ao aumento de preços no verão.
Nas décadas de 1980 e 1990, a alface crespa ganhou o mercado nacional e também os produtores rurais, por ser muito produtiva e, apesar de suscetível ao calor, resistir melhor às doenças. Dos anos 1990 em diante, a crespa ainda prevalece no gosto do brasileiro, mas acompanhada mais de perto pela americana, muito utilizada nas redes de fast-food por causa de suas folhas crocantes que demoram mais para murchar dentro dos sanduíches.

“A alface está entre as hortaliças mais plantadas e consumidas em todo o País. Calcula-se que a alface crespa responda por volta de 65% do mercado nacional”, estima o pesquisador Fábio Suinaga, ao acrescentar que os tipos varietais de alfaces crespa e americana, juntos, concentram mais de 90% das vendas dessa hortaliça no País.

Fonte: www.embrapa.br/hortalicas

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Vai começar o Festival da Tainha na Ceagesp

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Em todos os finais de semana de 27 de julho a 25 de agosto, acontece na CEAGESP o 4º Festival da Tainha na Brasa no Pátio do Pescado do Frigorífico São Paulo, que funciona no Entreposto Terminal São Paulo. A inspiração do evento vem das festas tradicionais do litoral paulista e catarinense, em que o pescado é o prato principal.

Ao preço de R$ 59,90, será servida a tradicional tainha na brasa preparada à moda do litoral com acompanhamentos como arroz, farofa e vinagrete. Uma porção serve generosamente a duas pessoas. Ainda serão oferecidas outras opções de comida, como paella, camarão e pirarucu no palito, além de bebidas e sobremesas, que serão cobradas à parte.

    
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A entrada é gratuita e o estacionamento no local terá taxa única de R$ 10 pelo tempo que estiver no evento.
SERVIÇO - FESTA DA TAINHA NA CEAGESP
27 e 28 de julho, 3 e 4 de agosto, 10 e 11 de agosto, 17 e 18 de agosto e 24 e 25 de agosto
Sábados das 12h às 21h, e domingos das 12h às 20h.
Pátio do Pescado – Rua Xavier Kraus, portão 15 (entrada exclusiva)
Entrada gratuita com estacionamento pago no local – R$ 10

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Festival de Sopas na Ceagesp antecipa inverno em São Paulo


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Com cardápio rotativo, evento na capital paulista oferece sete sabores diferentes a cada semana.

Antecipando-se ao inverno, que começa em 21 de junho, começa nesta quarta-feira (15/5) mais uma edição do tradicional Festival de Sopas Ceagesp. Sempre de quarta a domingo, o evento traz um menu rotativo, oferecendo a cada semana sete sabores diferentes, incluindo a famosa sopa de cebola.

A receita do prato é a mesma que era servida no antigo Ceasa, do final da década de 1960 a meados dos anos 1980.

O cardápio da primeira semana (15 a 19/5) traz sopas de rabada, capeletti e legumes com shimeji, além de cremes de couve-flor com queijo roquefort e de mandioquinha com salmão. Para completar, a sopa de cebola, servida também na versão gratinada —e a única que permanece fixa no menu até o fim da programação, em 25 de agosto.

No evento, os visitantes da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) podem se servir à vontade por um preço fixo (R$ 43,90). Crianças de até cinco anos comem gratuitamente e as de seis a dez anos, pagam metade do valor.

Uma mesa de queijos e antepastos, com consumo cobrado à parte, fica à disposição do público, além de carta de vinhos de várias nacionalidades. Refrigerantes, sucos e sobremesas também não estão inclusos.

Ceagesp - av. Dr. Gastão Vidigal, altura do nº 1.946, portão 4 - Vila Leopoldina, tel. 3643-3700. De 15/5 a 25/8. Qua e qui.: 18h às 24h. Sex. e sáb.: 18h a 1h. Dom.: 18h às 24h. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Batata encarece almoço da Páscoa

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E olha que os caminhoneiros só ameaçaram com uma greve, mesmo assim o preço da saca da 50 kg alcançou o mesmo valor praticado nas Ceasas durante a paralisação do ano passado.  Alternativa é buscar outros tipos de alimentos mais em conta, como a batata doce, por exemplo, que tem a caixa com 20 kg sendo vendida a R$ 25.

Pode acreditar, o preço da saca de batata inglesa lisa estava sendo negociada na Ceasa do Rio de Janeiro por R$ 220, nesta terça-feira (16/4).  O da batata inglesa comum, aquela mais sujinha, era vendida por R$ 130.  E a saca, também de 50 kg, da Hasterix ( aquela maior que dá para fazer recheada no forno) estava sendo vendida por R$ 190.  A desculpa para a alta de preços foi o período de chuva que atrapalhou a lavoura.

Dois outros ingredientes que acompanham sempre uma bacalhoada, dependendo da receita, o tomate e a cebola também seguiram o mesmo caminho da batata:  a caixa com 22 kg do tomate estava custando R$ 70; a saca de 20 kg da cebola, por R$ 60, a nacional (SC/RS), e a R$ 70, a importada da Argentina.

Uma alternativa é o tomate cereja, um coringa para levantar as receitas com salada: 4 bandejas estão custando R$ 15 no atacado.

A cenoura não se fez de rogada e acompanhou a bandidagem dos preços: a caixa com 18 kg está custando R$ 60.

Outro complemento numa boa mesa de Páscoa, os ovos, estes estão bem mais em conta ainda. Tem supermercado vendendo a cartela com 30 unidades por pouco mais de R$ 8.  No atacadão das Ceasa do Rio, por exemplo, a caixa com 30 dúzias dos ovos brancos era vendida entre R$ 90 e R$ 100; dos ovos vermelhos, a R$ 125.

E 30 dúzias dos ovos de codorna eram negociadas por R$ 45.

Para acompanhar, uma sobremesa saudável é sempre bem recebida. Separamos três frutas para depois do almoço de Páscoa:  a caixa de 8 kg de caqui estava custando R$ 20; o quilo da melancia tava cotado a R$ 1,50; e a caixa com 1 kg do figo verde, a R$ 20.  

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Ceagesp: 14ª Santa Feira do Peixe começa segunda-feira (15/4)

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Está procurando onde comprar o bacalhau ou outros pescados e frutos do mar para celebrar a Semana Santa? Então não deixe de vir para a 14ª Santa Feira do Peixe, que acontece de 15 a 19 de abril no Pátio do Pescado do Frigorífico São Paulo (FRISP), dentro do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP).

O evento, que já é uma tradição pré-Páscoa na capital paulista, promete trazer uma grande variedade de peixes e frutos do mar a preços bem convidativos. Por exemplo, o cação será comercializado a R$ 18,90/kg, e a tainha a R$ 11,90/kg. O camarão também será comercializado a um valor mais em conta do que o praticado no varejo. Para este ano, os comerciantes esperam vender cerca de 150 toneladas de pescados e frutos do mar durante os quatro dias do evento.

A 14ª Santa Feira do Peixe ainda alia qualidade e preço a comodidade, pois em um mesmo local, o consumidor poderá encontrar tudo o que ele precisa para comemorar essa data cristã de maneira saudável e saborosa, pois estarão presentes barracas de frutas, legumes, verduras, temperos e até panelas de barro e ovos de Páscoa.

Outro atrativo é a praça de alimentação, que este ano contará com barracas de paella e porções de camarão, acarajé, bolinho de bacalhau, pastéis, macarrão com camarão no queijo grana padano, moqueca de cação, comida japonesa, bicicleta de brigadeiro, bicicleta de vinhos e venda de doces como ovo de colher, palha italiana, bolos, coxinhas de morango e pizza brownie, bebidas e um cardápio específico com os produtos em promoção.

O evento tem entrada gratuita e o estacionamento no local também será gratuito durante todo o evento. Para facilitar os motoristas, a localização já está marcada inclusive no Google Mapas, basta teclar “Santa Feira Do Peixe” que na hora o aplicativo dará as coordenadas e rotas de acesso.

A iniciativa tem apoio da Associação dos Comerciantes Atacadistas de Pescados do Estado de São Paulo (ACAPESP), dos permissionários do Frigorífico de São Paulo (FRISP) e da Sampa Foods.

SERVIÇO
14ª Santa Feira do Peixe da CEAGESP
De 15 a 18 de abril de 2019, das 12h às 21h
Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus (esquina com Avenida Nações Unidas – Marginal Pinheiros).
Entrada e estacionamento gratuitos.


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Camarão é uma boa opção para o almoço de Páscoa

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Ele poder ir bem com um belo prato acompanhando de chuchu que está custando centavos o quilo em boa parte do Sudeste, menos São Paulo onde a comida anda muito cara. Veja também o preços de outros pescados, como salmão, trilha, merluza, que o Ceasa Compras pesquisou no Rio e em São Paulo. 

O pescado estava sendo vendido nesta quinta-feira (4/4), na rede de supermercados Mundial - uma das mais barateiras  no Rio de Janeiro - por  R$ 25,80, o quilo na promoção. O camarão é de cativeiro e  vem do nordeste brasileiro.  Ele pode se transformar numa opção mais barata para a Semana Santa e o domingo de Páscoa, podendo ser usado em receitas fabulosas e criativas, ou até mesmo simples, misturado com chuchu cujo o quilo está custando centavos no Rio de Janeiro ( R$ 0,60), Minas Gerais (R$ 0,52), Espírito Santo ( R$ 0,57); Santa Catarina (R$ 0,91).  Menos São Paulo, onde está custando R$ 1,63, o quilo no atacado.

A caixa do chuchu, de 20 quilos, estava sendo negociada na quarta-feira (3/4), na Ceasa do Irajá, zona norte carioca, por R$ 12 apenas. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Quem quer bacalhau?

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Cadeg inicia Festival de Bacalhau. Destaques incluem paellas, receitas à moda da casa, vinhos e petiscos.

Chacrinha, que não era bobo nem nada, distribuía bacalhau em seus programas de auditório. O pescado é quase uma instituição natalina - assim como pratos como chester e peru. Grande homenageada do Cadeg neste fim de semana - o Mercado Municipal do Rio, em Benfica, abre portas para seu seu sexto Festival do Bacalhau - a iguaria, muito valorizada na culinária portuguesa, tem até sido bastante poupada nas crises da economia brasileira.

"O bacalhau ficou até muito barato proporcionalmente. Se você pegar nos últimos cinco anos, a diferença de valores ficou pequena. A pessoa não tem muitas vezes dinheiro para comprar o lombo, que é a parte mais cara do bacalhau, e aproveita novas opções que baratearam muito mais, com as lascas de bacalhau. Com ela, é possível fazer pratos mais populares e baratos", afirma André Luis Lobo, diretor social do Cadeg.

Vinhos especiais

Com datas até o dia 25 de novembro, o Festival do Bacalhau do Cadeg ocupa todas as áreas do complexo de Benfica e envolve mais de uma dezena de restaurantes da área. Envolve também promoções em lojas de roupas, em mercados de bebidas do Cadeg (como o Rota Carioca e o Arte dos Vinhos) e até apresentações musicais.

Entre as casas do Cadeg que aderiram ao festival, estão restaurantes como o Espetáculo, na Rua 15, o Vila Real, na Galeria Nobre (com seu bacalhau à moda da casa) e o Cucina Penna, que serve paella de bacalhau. Muitos pratos têm preços convidativos e servem uma família inteira. É uma chance ótima de aproveitar promoções e conhecer novos pratos (como o Me Segura Senão Eu Pulo, com bacalhau e camarão, do Costelão do Cadeg).

"E o bacalhau é a nossa commodity", brinca Lobo. "O mercado é bastante conhecido pelo bacalhau. E o festival é um dos nossos eventos bastante consolidados, mais antigos. Ele inicialmente nem era um festival apenas de bacalhau, era para ser um evento gastronômico simples. Só que vimos que um tema que dizia respeito a todos do Cadeg era o bacalhau. Hoje nosso grande desafio é ter sempre pratos novos, que não estão no cardápio".

O diretor social prefere nem apontar um destaque dentre as novas criações dos restaurantes da casa.

"Eu sou um amante de bacalhau, é muito difícil fazer um prato de bacalhau ruim", conta. "Tem pra todos os gostos: tem também petiscos como pastel de bacalhau, bolinho de bacalhau, para a pessoa que quer apenas fazer um lanche e não quer almoçar. Eu almoço sempre na Cadeg e faço questão de comer em um restaurante diferente todos os dias. Eu experimento esses pratos sempre, faço esse sacrifício de comer bacalhau todos os dias", brinca.

Gastronomia acessível

O Mercado Municipal do Rio de Janeiro é um ponto raro na cidade: localiza-se na Zona Norte, tem uma gastronomia boa e acessível e, para ele, convergem habitantes de diferentes pontos do Rio. A comida fica mais gostosa quando se percebe que, no mesmo local alimentam-se moradores de Ipanema, da Baixada Fluminense, de Niterói, do próprio bairro de Benfica, de Jacarepaguá, da Barra da Tijuca, e vai por aí.

"Essa localização estratégica faz com que o Cadeg seja um ponto turístico. Queremos que a pessoa venha aqui como vai ao Cristo Redentor. A referência que muita gente tem da gente é algo parecido com o Mercadão de São Paulo, para onde vão paulistanos, moradores do ABC paulista, turistas. E é por aí mesmo", conta Lobo. "Somos a convivência harmoniosa de polos, culturas, classes sociais. A pessoa vem aqui e tem a sensação de andar pelas ruas do Rio".

PROGRAMAÇÂO

MERCADO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, CADEG

Rua Capitão Félix 110, Benfica

RESTAURANTES:

Arte dos Vinhos

Vinhos argentinos Nieto Senetiner com preços especiais

Seg a sex de 8h as 17h e sáb de 8h as 16h

Sobreloja, lojas 25 e 27 (2214-2262)

Barsa Bacalhau

Prato: Bacalhau Mediterrâneo - R$ 185,00 (Serve duas pessoas)

Seg a qui de 12h as 16h. Sex a dom, feriados e véspera de feriados de 12h as 17h

Rua 4, lojas 3 a 6 (2585-3743).

Beco do Vinho

Vinhos Mioranza com preços especiais

Mioranza frisante branco suave - R$ 19,99 / Kit Mioranza Vinho 2 taças - R$ 29,99

Loja conta com vinhos variados e disponibiliza um espaço gourmet, com cozinha equipada para receber grupos de amigos

Seg a sex de 9h as 18h e sáb de 9h as 15h.

Galeria 2, loja 7, Térreo (3895-9780)

BrasasShow

Prato: Lombo de Bacalhau em Crosta de Castanha - R$ 149,90 (serve duas pessoas)

Dom a qui de 11h as 17h, sex e sáb de 11h as 20h

Avenida Central, loja 32 (3860-1890)

Central dos Vinhos

Bacalhau e vinhos com preços especiais

Seg a sáb de 8h as 17h e dom de 9h as 16h

Avenida Central, loja 63 (3860-6735)

Cerealista Lela

Bacalhau, vinhos e azeites com preços especiais

Seg a sáb de 6h as 16h

Av. Central, 8 e 10 (3890-2659)

Corujão do Cadeg

Prato: Me Segura, senão eu pulo - R$ 65,00 (individual)

Seg a sáb de 8h as 17h, dom e feriados de 9h as 17h

Av. Central, 68 e 70 (2589-2666)

Costelão do Cadeg

Prato: Bacalhau Crocante - R$ 179,90 (serve três pessoas)

Todos os dias de 12h as 17h

Rua 4, ljs 8 e 10 (2589-0022)

Cucina Penna

Prato: Paella de Bacalhau - R$ 129,90 (serve duas pessoas)

Seg a qui de 10h as 16h e sex a dom de 9h as 17h

Avenida Central, lj. 15 (3860-1626)

Empório Gourmet Show

Pratos: Saco de Bolinho de Bacalhau Cozinha Portuguesa - R$ 29,90 (1kg)

Prato: Prensa Francesa Grão Raro - R$ 26,00 (serve duas pessoas)

Seg a qui de 7h as 17h, sex e sáb de 7h as 18h, dom e feriados de 9h30 as 16h30

Avenida Central 34 e 36 (2580-3776)

Empório Gourmet Show

Prato: Prensa Francesa Grão Raro - R$ 26,00 (serve duas pessoas)Seg a qui de 7h as 17h, sex e sáb de 7h as 18h, dom e feriados de 9h30 as 16h30

Avenida Central, 34 e 36 (2580-3776)

Empório Gourmet Steakhouse

Prato: Lombo de Bacalhau ao Creme D'alhos - R$ 149,90 (serve duas pessoas)

Todos os dias de 11h as 16h

Avenida Central 34 (2580-3776)

Espetáculo Restaurante

Prato: Bacalhau Soberbo: R$ 129,90 (serve duas pessoas / R$ 199,90 (serve quatro pessoas)

Todos os dias de 11h as 16h

Rua 15, ljs. 1,3 e 5 (3860-5371)

Griffe dos Vinhos-

Vinhos Portugueses Cabriz e QdoE com preços especiais

Seg a sex de 6h as 15h e sáb de 7h as 16h

Avenida Central, lj. 18 (3860-3578)

Gruta São Sebastião

Pratos: Bacalhau à Lagareiro - R$ 149,00 (serve de duas a três pessoas)

Pastel de Bacalhau com Queijo da Serra - R$ 19,00 (unidade)

Ter a dom de 11h as 17h

Rua 16, ljs. 3 e 5 (2589-0420)

Oliver Bebidas

Promoções em toda linha de destilados

Seg de 8h as 15h, ter a sáb de 8h as 17h e dom de 11 as 16h

Av. Central, lj. 28 (3890-0300)

Orla alimentos

Whiskies nacionais e importados, vinhos portugueses e mais de 3 mil produtos nas categorias de alimentos, bebidas, limpeza e descartáveis

Seg a sáb de 3h as 17h, inclusive feriados

Avenida Central, lj. 42 (3890-1445)

Rota Carioca

Grande promoção de vinhos

Seg a sáb de 8h a 17h

Galeria 5, lj. 13, térreo (3860-6336)

Vila Real

Prato: Bacalhau à Moda Vila Real - R$ 179,00 (serve 3 pessoas)

Seg a sex de 6h as 18h, sáb e dom de 6h as 17h.

Galeria Nobre, lojas 11 e 12, térreo (9 9933-0319)

ANOTE NA AGENDA:

04 de novembro:

13h - Palestra oferecida pela loja Olivier Bebidas. Tema: Espumantes premiados Espumantes premiados Garibaldi para celebrar a chegada de 2019, com Sheila Gusmão.

14h - Léo Rossini com um tributo a Legião Urbana e Barão Vermelho.

11 de novembro

13h - Palestra oferecida pelo SESC.

14h - Milleco apresenta: 'Música brasileira, uma viagem no tempo', com participação de Stanley Neto no Sax.

18 de novembro

13h - Palestra oferecida pela loja Olivier Bebidas.

14h - Marcos Kinder anima o mercado com música instrumental.

25 de novembro

13h - Palestra oferecida pelas lojas Arte dos Vinhos e Griffe dos Vinhos.

14h - Milleco apresenta: 'Música brasileira, uma viagem no tempo', com participação de Stanley Neto no Sax.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Ceagesp: vai começar o 3° Festival da Tainha

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Durante todos os finais de semana do mês de agosto, quem estiver na capital terá a oportunidade de se deliciar com a tradicional tainha na brasa, estrela dos grandes festivais que acontecem nessa época do ano em vários pontos do litoral brasileiro.

Nesta edição, o Festival conta novamente com a participação especial de dois profissionais da pesca muito conhecidos e respeitados no sul do país. Noé e Paulo são parceiros há muitos anos e possuem uma história de sucesso nas tradicionais festas do litoral gaúcho. Enquanto Noé tempera, Paulo leva para a brasa a saborosa tainha. A deficiência visual de Noé não é impedimento algum para que ele prepare uma das tainhas mais famosas do Brasil.

A tainha é um peixe muito conhecido e uma ótima fonte de proteínas, vitamina B12 e fósforo. Também é uma forte aliada na prevenção de doenças cardiovasculares, devido à alta concentração do Ômega 3.

Por ser muito comum nessa época do ano, o peixe torna-se a o centro das atenções atraindo milhares de fãs do prato.

Por R$ 59,90, será servida a tainha na brasa preparada à moda do litoral com arroz, vinagrete, farofa e batata frita, servindo generosamente duas pessoas.

Haverá ainda outras opções como porções de iscas e de camarão, pastel, além de sobremesas e bebidas.

A festa também tem caráter social, pois parte da renda obtida será revertida à Associação Nossa Turma, entidade que atende crianças e adolescentes das comunidades ao redor da CEAGESP. 

Veja como foi o Festival da Tainha de 2017 no link: https://bit.ly/2mEuAB9

SERVIÇO:

Festival da Tainha na CEAGESP
Finais de semana do mês de agosto (dias 4 e 5, 11 e 12, 18 e 19, 25 e 26/08)
Sábados, das 12h às 21h e aos domingos, das 12h às 18h.
Entrada pelo portão 15 da Rua Xavier Kraus (entrada exclusiva)
Entrada franca e estacionamento com taxa única de R$ 10,00.


segunda-feira, 21 de maio de 2018

Especial - Comida Real

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O CeasaCompras irá apresentar detalhes de algumas receitas desse casamento que despertou a atenção de milhões de pessoas no mundo. A primeira da série, publicada ao final da matéria, está a de "Frango cozido com iogurte com geléia de damasco".

Veja o cardápio do almoço oferecido pela rainha Elizabeth aos convidados do casamento real. Menu incluiu canapés de lagostim, tartar de tomate e fricassé de frango. Confira também detalhes do bolo. O site oficial da monarquia britânica divulgou o cardápio do almoço que a rainha está oferecendo aos 600 convidados do casamento de Harry e Meghan.

Foram servidos canapés com os seguintes recheios:

    1 - Lagostins escoceses com creme fresco cítrico de salmão defumado
    2 - Aspargos ingleses grelhados envoltos em presunto da Cúmbria
    3 - Tartar de tomate e manjericão com pérolas de balsâmico
    4 - Panna cotta de ervilhas com ovos de codorniz e lúcia-lima
    5 - Frango cozido com iogurte levemente apimentado temperado com damasco assado
    6 - Croquete de confit de cordeiro de Windsor, legumes assados e geleia de chalota
    7 - Lanças de espargos quentes com muçarela e tomates secos ao sol

Os convidados foram servidos com uma seleção de "bowl food" (comida em tigelas), incluindo:

    1 - Fricassé de frango caipira com cogumelos morel e alho-poró
    2 - Risoto de ervilha e hortelã com brotos de ervilha, óleo de trufas e batatas fritas de parmesão
    3 - Barriga de porco assada por 10 horas com compota de Maçã e torresmo

Canapés doces:

    1 - Macarons de champanhe e pistache
    2 - Tortinhas de crème brûlée de laranja
    3 - Tortinhas de crumble de ruibarbo

O bolo de casamento

Desenhado por Claire Ptak, ele tem como ingrediente xarope de flor-de-sabugueiro produzido na residência da rainha em Sandringham, a partir das próprias árvores de sabugueiro da propriedade, bem como um leve pão-de-ló exclusivamente formulado para o casal.

O recheio é feito de coalhada de limão amalfi e creme de sabugueiro, que une todos os elementos. O bolo é decorado com creme de manteiga de merengue suíço e 150 flores, principalmente britânicas e sazonais, incluindo peônias e rosas.

Os convidados foram servidos com champanhe Pol Roger Brut Réserve Non Vintage e uma seleção de vinhos. Uma variedade de bebidas não-alcoólicas também servida, incluindo um mocktail de maçã e sabugueiro, feito com o mesmo xarope de flor-de-sabugueiro usado no bolo de casamento, e o suco de maçã de Sandringham Cox.

RECEITA REAL

Frango com Iogurte e geléia de damasco

           
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Ingredientes:

    1 frango pequeno (900 g), temperado com sal, pimenta vermelha picada a gosto, alho, cominho em pó e ervas (sálvia, manjerona, tomilho) a gosto

    1 cebola grande cortada em rodelas finas

    1/2 colher (sopa) de farinha de trigo dissolvida em 1/2 xícara (chá) de água

    1 colher (sopa) de páprica doce

    1/2 xícara (chá) de vinho branco seco

    1 copo de iogurte natural (180 g)

Modo de Preparo

    1 - Retire a pele do frango, corte em pedaços, limpe bem e tempere com sal, pimenta vermelha picada a gosto, alho, cominho em pó e ervas (sálvia, manjerona, tomilho) a gosto.
    2 - Arrume os pedaços de frango num refratário (20 cm x 25 cm x 4 cm), acrescente 1 cebola grande cortada em rodelas finas, 1/2 colher (sopa) de farinha de trigo dissolvida em 1/2 xícara (chá) de água, 1 colher (sopa) de páprica doce, 1/2 xícara (chá) de vinho branco seco.
    3 - Leve ao microondas por 20 min na potência alta. Retire o refratário do microondas e mexa o frango. Volte ao microondas na potência alta por mais 15 min. Ao retirar do forno, adicione 1 copo de iogurte natural e misture bem.
    4 - Aqueça, se necessário, por 1 min. Sirva com arroz branco.

Geleia de damasco

            
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Ingredientes

    130g de damasco
    ½ xícara (chá) de açúcar
    120ml de água quente
    1 colher (sopa) de suco de limão

Modo de preparo:

1- Deixe o damasco de molho em 120ml de água por 30 minutos.

2- Escorra o damasco, reservando a água.

3- Em um processador ou liquidificador bata o damasco rapidamente.

4- Em uma panela misture o damasco triturado, o açúcar e a água, levando ao fogo baixo e deixando refogar um pouco, por aproximadamente 7 – 8 minutos.

5- Após esse tempo adicione o suco de limão e deixe apurar por aproximadamente 4 – 5 minutos, sempre em fogo baixo.

6- Desligue o fogo e deixe esfriar.

7- Distribua em vidros higienizados com tampa e guarde na geladeira.


O frio pede Vinho e Quiches, não acha?

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Conhecida como uma tradicional especialidade da culinária francesa, a quiche se originou na vizinha Alemanha. Saiba como harmonizá-los.No final, veja uma receita vegetariana deliciosa com cogumelos.

As origens da quiche remontam à Idade Média, ao tempo da antiga província medieval de Lothringen, atualmente a região francesa da Alsácia Lorena. Seu nome deriva do alemão Kuchen, que significa torta. A história registra que essa região passou da França à Alemanha e voltou a integrar o território francês algumas vezes, ao sabor dos movimentos geopolíticos que marcaram época na primeira metade do século 20, notadamente nos tempos da Segunda Guerra Mundial.

Quando a França recuperou definitivamente a região em 1945, ao término da Segunda Guerra, a região antes denominada Lothringen passou a se chamar Lorraine e o quitute recebeu o nome de quiche Lorraine. Desde então, suas origens alemãs foram praticamente esquecidas e, ironicamente, ela passou a ser conhecida como uma iguaria tipicamente francesa.

A versão original (quiche Lorraine) surgiu no século 16, como uma torta aberta recheada com ovos e creme de leite, acrescida de bacon defumado. Somente muitos anos depois a receita recebeu o acréscimo de queijo. Se a essa receita acrescentarmos cebola picada, tem-se uma variedade chamada de quiche alsaciana.

A quiche aportou na Inglaterra e lá se popularizou logo após a Segunda Guerra Mundial. Nos Estados Unidos, tornou-se extremamente popular na década de 1950. Hoje é possível encontrar uma grande variedade de sabores, como cogumelos, alho-poró, diferentes recheios de queijos, tomate seco, legumes, rúcula, espinafre e salmão, dentre outros sabores mais exóticos.

Hoje em dia, seja qual for o sabor, a receita quase invariavelmente leva algum tipo de queijo. A massa usada para fazer a quiche chama-se pâtê brisée, que tem como base manteiga e farinha de trigo, e, uma vez pronta, resulta num aspecto quebradiço. Um ingrediente muito comum em seu recheio é a noz moscada, que acentua seu caráter aromático.

É uma comida versátil, que pode ser servida a qualquer momento, desde um tardio café da manhã, no almoço ou jantar, dada sua praticidade e leveza. Também é um petisco perfeito para piqueniques e refeições ligeiras. Como sua receita leva ovos, ela combina mais com vinhos brancos do que tintos, pois os taninos do vinho tinto não combinam com ovos.

RECEITA - Quiche de homus com cogumelo shimeji e bardana

            
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Prato delicioso substitui o creme de leite pelo leite de coco: veja como.

Ingredientes:

Massa

    300g de grão-de-bico cozido
    1 colher (sopa) de tahine
    1 pitada de sal
    1 colher (sopa) de azeite

Recheio

    300g de shimeji
    ½ raiz de bardana média
    1 cebola
    3 dentes de alho
    1 xícara de leite de coco
    1 xícara de biomassa de banana verde
    ½ xícara de queijo de leite cru da Serra da Canastra (opcional)
    Sal marinho (a gosto)
    Pimenta (a gosto)
    = Shoyu

Modo de Preparo:
Como preparar a massa

    1 - Bata todos os ingredientes no liquidificador e depois abra a massa em uma forma de fundo removível.
    2 - Préasse a massa em forno preaquecido a 200ºC por 15 minutos.
    3 - Reserve.

Para o recheio

    1 - Refogue no azeite a cebola e o alho por cerca de dois minutos e acrescente a bardana e os cogumelos. Refogue por mais dois minutos e adicione o shoyu, acerte o sal e a pimenta. Reserve.
    2 - No liquidificador, misture o leite de coco e a biomassa.
    3 - Quando estiver homogêneo, adicione uma colher do queijo.
    4 - Cubra a massa préassada com o refogado de cogumelos e bardana e coloque o creme batido no liquidificador por cima.
    5 - Asse em forno preaquecido a 200ºC por aproximadamente 40 minutos.


Batatas coloridas agradam cada vez mais

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Cada vez mais restaurantes do mundo estão preparando esse legume que é ricamente encontrado nas cozinhas de boa parte da América do Sul e México, e que estão encantando cada vez mais produtores rurais brasileiros. A produtividade vem sendo mantida. Vermelha, roxa e rajada, a batata colorida tem menos água que as comuns. Agricultor no interior de São Paulo é o exemplo dado pelo Globo Rural.

Pelo menos 10% da batata plantada no Brasil está localizada nos campos da região nordeste do estado de São Paulo. O município de Vargem Grande do Sul é um importante polo desse cultivo, onde os agricultores mais tecnificados só trabalham com materiais que saem de laboratórios.

O agrônomo e também agricultor, Pedro Hayashi, se especializou na produção da batata que vai servir de semente para as grandes lavouras. A chamada batata semente. “É o início de tudo. Toda batata, seja aqui no Brasil ou importada passa por esse processo de produção. Aqui é o berçário de batata”, explica.

Nessa primeira fase do cultivo, tudo tem que ser muito limpo, controlado e o manuseio é quase cirúrgico. “Meu trabalho é bem minucioso. Tem que tomar muito cuidado porque pode dar fungo, não pode contaminar a muda. Minha lavoura aqui é o pote. Daqui vai para o campo”, explica Tamires Aparecida Contini, auxiliar de laboratório.

Antes de chegar no campo, as plantinhas ainda passam um tempo nas estufas de crescimento. “É um período de adaptação delas”, explica Hayashi.

Essa adaptação é necessária porque toda batata plantada no Brasil foi melhorada na Europa, apesar de ter origem na América do Sul. Ao longo da cordilheira dos Andes, mais de quatro mil variedades são plantadas na faixa que se estende da Venezuela até o Chile. E o Peru se destaca nesse cenário.

Levada para Europa e adaptada às condições de países frios, a batata quando trazida de volta chega a produzir 40% menos em climas tropicais e subtropicais. Daí a importância desse trabalho com a semente no laboratório e na estufa antes dela ser levada a campo.

Produção expressiva

Por ano, a propriedade de Pedro Hayashi produz algo em torno de 2,5 milhões de batata semente. “A batata semente cabe na palma da mão, pesa por volta de trinta, quarenta gramas. No campo, em termos de taxa de multiplicação, de oito a dez vezes. Mas ela pode produzir quinhentas, seiscentas gramas por cada sementinha que é colocada”, explica.

Mergulhado nesse trabalho com batata semente, Pedro foi desvendando o universo das batatas coloridas que foram aparecendo nas suas estufas. “Dentro do melhoramento genético sempre surgem curiosidades. Algumas são coloridas só por fora e não por dentro. Outras não são coloridas por fora e são coloridas só por dentro. Então temos um mix para atender qualquer necessidade e desejo”, comenta.

Ao longo de quase doze anos, selecionando, cruzando, testando as batatas coloridas, Pedro chegou a pelo menos cem tipos diferentes. Como ele ainda não encontrou um mercado para elas, a produção ainda é pequena, cerca de uma tonelada por ano, que dá apenas para o consumo da família ou para presentear os amigos.

“O nosso mercado é feito em cima de um padrão, que é uma batata de pele amarela, brilhante, de formato oval e polpa amarela. Tudo aquilo que é diferente disso, parece que há uma certa rejeição”, comenta.

Muito boas

Rejeição que pode ser superada se um dia houver interesse de bares e restaurantes. Por enquanto, Pedro vai colhendo suas batatas coloridas sempre assim, de pouquinho em pouquinho, duas vezes ao ano...uma na safra de inverno, outra na safra das águas.

Na cozinha, o sucesso das batatas coloridas vai além da beleza das suas tonalidades. É que no geral, elas têm menos água do que a batata comum, que a gente está acostumado a comprar nas feiras e supermercados.

O teor de matéria seca entre uma e outra pode variar em até 4%. Parece pouco, mas isso faz toda diferença na hora de ir para a panela.

“A matéria seca é que dá a crocância na batata, quando ela é frita. E quando é para a indústria, isso que determina o rendimento industrial. É, quanto maior o teor de matéria seca, menos matéria prima tem que entrar na fábrica”, explica Hayashi.

Além da crocância, ela tem um sabor mais acentuado. “É gosto de batata. Coisa que essas batatas que estão no mercado, aqui no Brasil, não têm”, comenta.

As batatas coloridas de Pedro Hayashi têm uma produtividade média equivalente a das batatas comuns: cerca de 35 toneladas por hectare.