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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Já viu o azeite artesanal de abacate ?

Para manter as máquinas de fabricar azeite funcionando, a Oliq começou a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate, a fruta que está na onda em boa parte do mundo.

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Para aproveitar o maquinário parado na entressafra das azeitonas, produtores de azeite de São Bento do Sapucaí, em São Paulo, começaram a extrair óleo não só das olivas, mas também do abacate. Para manter a fábrica em funcionamento por mais meses no ano e com os olhos no mercado fitness, que está interessado nas propriedades nutritivas do abacate, há quase dois anos a Oliq iniciou a produção do tipo exótico de azeite no Brasil. 

A sócia da empresa, Vera Ribeiro, explica que extração do azeite de abacate já acontece há muito tempo em países como Chile, Peru, México e Nova Zelândia, que cultivam tanto as oliveiras, como abacateiros. No Festival Origem, a Oliq apresentou na feira de produtores os dois tipos de azeite: de oliva e de abacate.

No Brasil, a safra de azeitona acontece entre fevereiro e março, enquanto o abacate só atinge seu auge de produção em julho, agosto e setembro. Vera explica que comprar o abacate dos vizinhos, quando estão produzindo em abundância e com um preço mais baixo, é uma boa técnica para continuar trabalhando durante todo o ano. “O azeite de abacate tem a mesma qualidade do azeite de oliva, pois é tirado bruto, um suco oleoso da fruta que contém polifenóis e antioxidantes”, diz.

Há oito anos, os três sócios da Oliq, Vera Ribeiro, Antônio Batista e Cristina Vicentin, conheceram o trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). O órgão estava experimentando novos modelos de olivicultura em Maria da Santa Fé, quase na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. 

Os produtores contam que fizeram parte do início de um novo ciclo de cultivo de oliveiras e de extração de azeite extravirgem na Serra da Mantiqueira, em São Paulo. Hoje, a Oliq tem 11 mil pés plantados de oliveiras.

Segundo vera, produzir azeite em solo brasileiro é uma oportunidade para o público nacional de ter acesso a um azeite novo, no auge de sua qualidade, tanto nutricional quanto em sabor. “O sabor do azeite extravirgem é herbáceo, frutado. O que estamos acostumados é o sabor de azeites mais fermentados, mais velhos”, explica