Mostrando postagens com marcador #preçosaltos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #preçosaltos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Junho foi de preços altos na Ceagesp

     Imagem relacionada

Principal indicador econômico das Ceasas brasileiras aponta alta de 2,16% no ano e 9,58% nos últimos 12 meses.

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de junho com elevação de 1,08%. O setor de verduras voltou a subir e influenciou diretamente os resultados do indicador. Com a demanda retraída em razão das férias, temperaturas mais amenas e redução do volume de chuvas, a expectativa é de redução dos preços praticados nos próximos meses. 
 
Em junho, o setor de frutas caiu 0,66%. As principais baixas foram nos preços da laranja pera (-20,1%), morango (-16,4%), goiaba vermelha (-14,8%), manga palmer (-12,8%) e atemoia (-12,3%). As principais altas ocorreram com o abacate fortuna (27,1%), mamão papaya (19,4%), mamão formosa (17,7%), manga tommy (16,1%) e uva niagara (11,3%).     

O setor de legumes registrou elevação de 3,24%. As principais altas ocorreram com o pimentão vermelho (38,3%), com o pepino caipira (31%), com o pimentão amarelo (23,7%), quiabo (22,4%) e pepino comum (19,6%). As principais quedas foram registradas no jiló (-14,5%), abobrinha italiana (-11,2%), pimenta Cambuci (-6,3%), cogumelo shimeji (-5,1%) e vagem macarrão (-4,3%).    

O setor de verduras subiu 15,89%. As principais altas foram do coentro (108,2%), das alfaces crespa (58,4%), americana (52%) e lisa (34,6%), do orégano (29,3%) e da couve (29%). As principais quedas foram da erva doce (-16,8%), da salsa (-11,5%), beterraba com folhas (-9,8%) e repolho liso (-7,1%).   
 
O setor de diversos subiu 2,17%. As principais altas ficaram por conta da batata asterix (24,5%), do alho (7,4%), do amendoim com casca (4,2%) e do coco seco (1,4%). As principais quedas foram da batata lavada (-7,9%) e da cebola nacional (-1,2%).  

O setor de pescados caiu 2,95%. As principais reduções foram da pescada tortinha (-25,9%), da pescada branca (-21,3%), do namorado (-12,4%), do camarão ferro (-9,4%) e da tilápia (-5,7%). As principais altas foram da lula (10,3%), do polvo (7,5%), da tainha (6,43%) e da abrótea (4,2%).    

No primeiro semestre de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 1.576.166 toneladas ante 1.596.678 negociadas no mesmo período de 2018. Queda de 1,28% ou 20.512 toneladas.

Com a melhora das condições climáticas, a tendência para os próximos meses é de elevação do volume comercializado, melhora acentuada da qualidade e redução dos preços praticados. Este cenário otimista pode mudar caso ocorram geadas rigorosas nas regiões produtoras.

As férias em julho causam, habitualmente, retração da demanda que também devem colaborar para a redução dos preços na maior central atacadista do país.

Índice CEAGESP  

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Tomate e alho sofrem alta no preço nos supermercados

    Resultado de imagem para Tomate e alho sofrem alta no preço nos supermercados

Pesquisa do jornal O DIA, feita no Rio, percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24.

Para as compras de mercado não pesar tanto no bolso do consumidor, o tomate e o alho devem ficar de fora da lista de compras. Isto porque nos últimos meses os dois alimentos inflacionaram e se tornaram o vilão. Os preços aumentaram em várias redes varejistas. O DIA percorreu pelo menos quatro supermercados onde o quilo do tomate chega a R$ 9 e o do alho até R$ 24. 

De acordo com o economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV) e coordenador do IPC, André Braz, o alimento que mais tem sofrido com o aumento nas últimas semanas é o alho. "Duas razões que podem explicar esse crescimento são por conta da sazonalidade e do câmbio, já que boa parte do alho que consumimos é internacional e a desvalorização do real tem um peso grande nesse fator", explica o economista.

No mês passado, o item subiu 13,5% e, segundo o economista, ele vai continuar subindo nas próximas semanas. "Nos próximos dias pode aumentar ainda mais, já que foi registrado só na última semana o aumento de 4,8%", afirma. 

Já o tomate o que pode explicar o preço elevado é a safra. Comparado ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 40%. "Nós tivemos um verão rigoroso, com perdas, o que explica esse aumento. Recentemente houve uma queda no preço, mas o item ainda está muito alto e não apaga a inflação dos últimos 12 meses", afirma Braz.
 
Os preços devem ficar mantidos por pelo menos dois meses. Enquanto estiver mais caro, o consumidor pode tentar substituir o alimento por outros. O nutrólogo José Alexandre Portinho explica que há outros itens com o mesmo valor nutricional e que estão em baixa no mercado. "A batata doce, chuchu, repolho e mesmo a  abobrinha estão com o valor mais em conta e dão toda a parte nutricional existentes nos alimentos em alta. Vale os consumidores fazerem essa troca", orienta.

"Para não prejudicar a receita familiar, o morador deve comprar em quantidades menores. O tomate é mais fácil de substituir. Como é um produto perecível, se o consumidor evitar comprá-lo pode ser que o preço caia logo", afirma Braz.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Tomate, ovos, batata começam semana com preços altos

     Imagem relacionada

Alimentos essenciais em uma boa cozinha, esses três tipos tiveram os preços bem majorados na Ceasa do Rio de Janeiro. No caso dos ovos vermelhos a majoração chegou a mais R$ 50, se compararmos ao preço negociado pela caixa com 30 dúzias há cerca de uma semana. 

Quem foi no supermercado há uma semana, por exemplo, ficou assustado com os preços cobrados em alguns alimentos, como o tomate e a batata.  No primeiro caso, chegava a quase R$ 8 o quilo direto ao consumidor.  Pois bem, lá atrás a caixa com 22 kg da fruta, ou legume como as pessoas gostam de se referir, estava custando R$ 100. Pulou para R$ 110 nesta segunda-feira (17/6),  na negociação feita na Ceasa do Irajá, Zona Norte carioca.  Quatro bandejas com tomate cereja está custando R$ 12.

No caso da batata inglesa comum, cuja a saca com 50 kg era negociada a R$ 100, hoje ela está sendo vendida a R$ 120.  A saca da batata inflesa lisa, de R$ 160 para R$ 170. As duas únicas quedas verificadas foram da batata Hasterix, de R$ 160 para R$ 150; batata doce, de R$ 30 para R$ 25. 

A saca de 20 kg da cebola também teve uma queda boa, de R$ 55 para R$ 45.  A cebola roxa está sendo negociada por R$ 75. 

No caso dos ovos, os aumentos foram os seguintes: de R$ 90 para R$ 100 (brancos), e de R$ 80 para R$ 130 (vermelhos).  A caixa com 30 dúzias de ovos de codorna está custando R$ 50, mas já esteve a R$ 30. 

Outros preços importantes

A caixa com 10 kg do alho chinês branco está sendo negociada a R$ 130, e mais a do alho roxo (ARG) por R$ 160, e do alho roxo nacional a R$ 130.

Limão, esse parceiro na alimentação, permanece com o seu preço ainda inalterado: caixa com 25 kg sendo vendida a R$ 40.

Já outras frutas como a Trangerina Ponkam, caixa com 25 kg, está sendo negociada a R$ 30; morango, quatro bandejas, por R$ 15; laranja pera, caixa com 22 kg por R$ 35, laranja lima também por R$ 35. 

terça-feira, 12 de março de 2019

Tomate mais caro em São Paulo

                     Resultado de imagem para Tomate mais caro em São Paulo

No Rio ele está mais barato no atacado, mas é vendido bem mais caro nos sacolões. Enquanto isso, o preço do limão fica cada vez mais doce.

Não dá para entender os preços dos alimentos em determinadas capitais do país. Apesar dos índices serem favoráveis em capitais como o Rio e Belo Horizonte (MG), em outras costumam beirar ao absurdo.  No último final de semana, os sacolões cariocas venderam o quilo do tomate, em alguns deles, a quase R$ 5. Mas, se pesquisarmos na lista de preços de produtos, divulgada pelas 22 centrais de abastecimento brasileiras, veremos que o tomate está sendo vendido na Ceasa RJ a R$ 2,27, o quilo no atacado. Na CeasaMinas está custando R$ 2,75; em São Paulo, bem mais caro, a R$ 4,70. A quanto ele está sendo cobrado para o consumidor final paulista?

De acordo com análise econômica feita pela Ceasa mineira, o preço do tomate caiu em média 13,7% no período de doze meses; e 1,7%, entre janeiro e fevereiro de 2019. Na Ceasa RJ, a caixa de 22 quilos do produto foi comercializada nesta segunda-feira (11/3) a R$ 50, o maior; e R$ 30 o menor.

Doçura azeda

O limão, cujo o preço foi vilâo durante bom tempo, vem tendo quedas acentuadas no atacado: a caixa com 25 Kg foi comercializada hoje, no Rio, a R$ 45. Ou seja, o quilo na CeasaRJ estava saindo por R$ 1,80.  Nas outras Ceasas pesquisadas ficaram assim: R$ 2,44 (SP); R$ 1,67 (SC) e R$ 1,75 (MG).


Batata com preço subindo

                      

Muitos comerciantes, principalmente aqueles de sacolão, colocaram o preço do quilo lá em cima neste final de semana, chegando a quase R$ 7, como mostra o vídeo.

Alguns desses comerciantes justificaram o período de carnaval, alegando que encontraram o preço da saca de 50 kg a R$ 300, o que não seria verdade se formos comparar, por exemplo, a evolução dos preços nas últimas duas semanas na Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio.  No último pregão, ocorrido nesta segunda-feira (11/3), o preço no atacado para a batata inglesa lisa estava R$ 210, a mais cara; e R$ 140, a de segunda.  Já a batata inglesa comum especial era vendida por R$ 150; e R$ 90, a de segunda. Nas duas últimas semanas a variação foi entorno de 50% a 60% na alta de preços.

O CeasaCompras pegou a tabela de preços divulgada pelas 22 Ceasas brasileiras, e aproveitou para fazer uma comparação com importantes estados. A conclusão é a seguinte, por cada quilo comercializado: R$ 3 (RJ), R$ 4,56 (SP), R$ 4,26 (ES), R$ 3,60 (MG) e R$ 2,10 (SC).

Em relação à batata Hasterix, o preço da saca de 50 kg é de R$ 140.  Da batata Yakon, dois quilos, por R$ 20.


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Valor comercializado na CeasaMinas foi 25,6% maior em 2016

Majoração de preços, que foi de 20,1%, fez com que a receita pulasse de R$ 3,9 bi para R$ 4,9 bi, em um ano.

Resultado de imagem para ceasa minas

A comercialização de hortigranjeiros, cereais e produtos industrializados em 2016 foi 25,6% maior no comparativo com 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre um ano e outro, o valor comercializado saltou de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,9 bilhões. O resultado é conseqüência da variação de 20,1% do preço médio do quilo, aliada ao aumento de 5,6% da quantidade ofertada de produtos. Os preços mais altos de hortaliças no início de 2016, a recuperação de sua oferta no segundo semestre, e a valorização do feijão e milho seco estão entre as causas do aumento do valor comercializado.

O preço médio do quilo de todos os produtos comercializados ficou em R$ 2,39/kg em 2016, frente a R$ 1,99/kg em 2015. Já a oferta saltou de 1,95 milhão de toneladas em 2015 para 2,06 milhões de toneladas no ano passado.

Hortigranjeiros
O mais representativo grupo de produtos na CeasaMinas, o de hortigranjeiros, foi marcado por situações distintas no ano passado. No primeiro semestre, a oferta foi prejudicada pela longa estiagem de 2015 e por chuvas fortes em algumas regiões produtoras no início de 2016. Em conseqüência, foram verificadas aumentos nos preços médios de alimentos a exemplo da batata, tomate e cebola, acima do que normalmente acontece.

Já no segundo semestre, a situação se inverteu, com crescimento considerável da oferta e redução gradativa dos preços. “Muitos produtores se viram estimulados, com os preços mais altos do início de 2016, a aumentarem a área plantada, sendo favorecidos ainda pela melhoria das condições climáticas e elevação da produtividade”, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

A oferta de hortigranjeiros fechou 2016 com alta de 7,6% em relação ao ano anterior, acompanhada pelo aumento de 20,8% no preço médio do quilo.

Parte dessa variação da oferta foi influenciada também pelo movimento grevista de funcionários da CeasaMinas, em 2015, já que 80% da entrada de mercadorias em dezembro daquele ano deixou de ser computada.

Cereais
Outro grupo que também contribuiu significativamente para alta anual do valor comercializado no entreposto foi o de cereais. O preço médio desse grupo saltou de R$ 1,84/kg em 2015 para R$ 2,77/kg no ano passado, uma variação de 50,5%. O feijão, que ficou 65,2% mais caro, e o milho seco, com alta de 59,3%, foram os produtos que mais influenciaram.

Ricardo Fernandes lembra, no entanto, que o preço dos dois produtos já vêm caminhando para uma normalização. O feijão, que chegou a ser vendido por R$ 7,20/kg em julho de 2016, fechou a primeira quinzena de janeiro de 2017 em R$ 5,30/kg. Já o milho seco foi comercializado de 1 a 15/01 a R$ 0,85/kg, frente a R$ 1,16/kg em agosto de 2016, quando atingiu seu maior valor mensal.


Expectativas para 2017

Em 2017, caso não ocorram complicações climáticas no início do ano, como excessos de chuvas em regiões produtoras, a situação de preços deve ser melhor para consumidor do que foi em 2016, de acordo com Ricardo Fernandes.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP) também divulgaram suas projeções para 2017, na edição 163 da Revista Hortifruti Brasil. Segundo a publicação, diante de uma perspectiva de retomada lenta da economia, o mercado de frutas e hortaliças vai exigir um aumento do consumo para compensar a alta da oferta esperada em 2017, de modo a evitar excedentes de produção.

A boa notícia é que os custos não devem aumentar em razão de melhorias na produtividade e preços estáveis nos insumos. Entretanto, a rentabilidade poderá ser comprometida caso o aumento na produtividade não diminua o gasto por unidade e/ou o consumo não se eleve.