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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Índice CEAGESP: preços dos alimentos subiram em média 0,71%







    





No mês de outubro ainda houve um aumento de 3,5% no volume comercializado, em relação a igual período do ano passado: 286.094 t (outubro 2019) ante 276.525 t (outubro 2018). A tendência para os meses de novembro e dezembro é de redução da quantidade ofertada, devido à temporada de chuvas, prevê o estudo. A batata e a cebola tiveram quedas acentuadas em contrapartida.

O índice de preços da CEAGESP encerrou o mês de outubro com alta de 0,71%. Indicador ainda acumula queda de 4,24% no ano. Todos os setores apresentaram alta, com exceção do setor de Diversos, que registrou queda pelo terceiro mês consecutivo. Para os próximos meses, com a chegada da estação das chuvas, existe a possibilidade de elevações dos preços praticados e perda de qualidade.

Em outubro, o setor de frutas subiu 0,28%. As principais altas foram nos preços da carambola (42,6%), do limão taiti (33,5%), do abacate margarida (22,3%), do kiwi estrangeiro (17,6%) e da laranja pera (15,8%). As principais quedas ocorreram com o mamão havaí (-42,9%), com a acerola (-15,9%), com a banana nanica (-14,9%), com o mamão formosa (-14,3%) e com a banana prata (-10,7%).   

O setor de legumes registrou alta de 1,83%. Os principais aumentos ocorreram com a ervilha torta (47,2%), com a berinjela (33,8%), com o quiabo (29,9%), com o cará (21,0%), com o jiló (18,7%) e com o pimentão verde (17,3%). As principais quedas foram registradas nos preços do chuchu (-21,8%), da pimenta cambuci (-15,8%), da cenoura (-14,2%), da berinjela japonesa (-13,7%) e da abobrinha brasileira (-13,6%).  

O setor de verduras teve alta de 1,35%. As principais altas registradas foram do coentro (74,5%), da couve flor (38,0%), da rúcula (33,7%), do brócolos (29,0%), do rabanete (27,3%) e da erva doce (24,5%). As maiores baixas se deram nos preços do salsão (-25,5%), do louro (-16,0%), da hortelã (-14,8%), do alho poró (-13,7%), da beterraba com folhas (-12,8%) e do nabo (-12,4%).  

O setor de diversos registrou forte queda de 5,99%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-29,5%), das batatas lavada (-12,9%) e asterix (-3,8%) e do alho nacional (-2,3%). As principais altas foram do alho estrangeiro chinês (9,1%), do amendoim com casca (4,1%) e do coco seco (1,3%). 

O setor de pescados subiu 3,60%. As principais altas foram da tainha (23,5%), da pescada (21,2%), da pescada tortinha (20,5%), da sardinha fresca (16,7%), da betara (15,8%) e da abrótea (15,1%). As principais quedas ocorreram com a cavalinha (-15,1%), com a lula congelada (-13,9%) e com a corvina (-2,0%).
 
No período de janeiro a outubro de 2019 foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 2.657.082 toneladas ante 2.523.298 toneladas negociadas no mesmo período de 2018. Elevação de 5,3% ou 133.784 toneladas.

Devemos lembrar, no entanto, de duas ocorrências no ano passado que contribuíram com esse percentual de crescimento entre 2019 e 2018, que foram a greve dos caminhoneiros em maio e dos funcionários da CEAGESP entre final de julho e começo de agosto, quando não houve recolhimento das notas fiscais de entrada.

Índice CEAGESP

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.