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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Nectarina, com preço 30% menor, está em pico de safra

A dica é da Ceasa de Minas Gerais, mas corra por que depois das festas de Ano Novo será difícil encontrar a fruta.

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Dezembro é tradicionalmente o mês de pico da oferta de uma das frutas mais típicas das festas de fim de ano: a nectarina. Apenas na primeira quinzena deste mês, a fruta atingiu 59,8 toneladas, frente a 30,2 t de igual período de novembro passado, um crescimento de 98%. Já o preço seguiu o sentido inverso, caindo de R$ 4,11/kg para 2,89/kg no atacado, uma redução de quase 30%. Além de estar mais atrativa para o consumidor, a fruta ainda traz inúmeros benefícios para a saúde, como o da prevenção ao diabetes relacionado à obesidade.

A safra da nectarina compreende o período de outubro a janeiro, quando a produção nacional se destaca. No período de entressafra, quase a totalidade das poucas nectarinas disponíveis são importadas de países como Chile e Argentina. Para se ter uma idéia das diferenças de oferta, enquanto em março deste ano foi comercializada pouco mais que 1 tonelada da fruta na CeasaMinas, de 1 a 30 de novembro o entreposto recebeu 83,97 t.

Na primeira quinzena de dezembro, 53% do total de nectarinas ofertadas no entreposto de Contagem foram provenientes de municípios de Minas Gerais. Os municípios do Rio Grande do Sul vêm em seguida, sendo responsáveis por 31,9% do volume; e Santa Catarina, por 10,9%.

Safra favorável

Agricultor cadastrado no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, Carlos Antônio Mendes Morais destaca que sua produção de nectarina neste ano foi ótima, com uma colheita maior que na safra do ano passado. "Até o fim do ano, deverei ter colhido em torno de 100 toneladas, uma quantidade 30% maior do que no mesmo período de 2015", explica ele, que produz no município de Barbacena (MG). Segundo Morais, o crescimento foi resultado do clima mais favorável, aliado a boas técnicas de cultivo.

Uma das conseqüências da boa oferta é queda no preço. O produtor afirma estar negociando a fruta com valor 30% menor em relação ao ano passado. Ele acredita, no entanto, que os baixos valores da fruta estão ligados principalmente à menor procura por causa da crise econômica.

Aliada da saúde

Estudo publicado em 2012 por um centro de pesquisa ligado à Universidade Texas A&M, nos Estados Unidos, apontou que as nectarinas têm compostos bioativos que potencialmente combatem o diabetes relacionado à obesidade e doenças cardiovasculares. Esses benefícios também estão presentes em outras frutas de caroço, a exemplo de pêssegos e ameixas.

Na hora de comprar, procure sempre frutas de coloração de fundo amarelo ou laranja (e não verde) entre as áreas vermelhas. Nectarinas maduras cedem quando pressionadas suavemente, mas não são tão macias como os pêssegos maduros.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

CeasaMinas viu queda de preços de muitos alimentos em novembro


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Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

No caso das hortaliças fruto, como o tomate, os preços caíram algo que variou entre 12,9% e 15,4%. Mas esta situação pode mudar no início de 2017. Veja com exclusividade.

Mesmo os alimentos sendo os responsáveis por terem freado os avanços da inflação, segundo mostra o IBGE, as perspectivas para este fim de ano e para o início de 2017 são de oscilação de preços para cima na maioria deles. Isto vai acontecer principalmente em relação às hortaliças, frutas e ovos, como mostra estudo de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, que estamos apresentando com exclusividade.

Os economistas tomaram por base o volume de mercadorias negociado na Ceasa Grande Belo Horizonte.  Com base nos dados, eles avaliaram que o preço médio das hortaliças vai apresentar moderada elevação, principalmente se o nível de chuva continuar alto.

Em relação às frutas, a tendência é de alta forçada pelas ferstas de final de ano. E no caso dos ovos, os preços irão oscilar bastante durante 2017.

Conjuntura

O volume total de produtos comercializados na unidade Belo Horizonte da Ceasa Minas, em novembro último, foi de quase 168 mil toneladas. Este é o maior volume desde novembro de 1996.  Em termos financeiros, foram movimentados valores superiores a R$ 370,4 milhões no mês. Relativamente a novembro de 2015, a oferta total de mercadorias sofreu um acréscimo de 10,41%; mas apresentou queda de 3,49% em relação à outubro anterior.

O setor de hortigranjeiros, que representou 74,27% de toda comercialização, teve alta de 15,74% ante novembro de 2015, mas apresentou redução de 1,35% entre outubro e novembro de 2016. A movimentação de cereais, em contrapartida, sofreu retração de 26,59% do volume comercializado em apenas um ano.

E o mais interessante é que no grupo das hortaliças os preços médios caíram 15,4% e 12,9%, respectivamente.

O tomate longa vida teve a seguinte sequência de preços: R$ 1,71% (nov  2015) para R$ 1,24 (nov. 2016), numa queda de - 27,49%. O chuchu teve maior queda ( -71,86%), sendo vendido a R$ 0,47 em novembro passado.

No caso das hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma, os preços médios retrocederam 15,63%, entre novembro de 2015/2016.

Contrariando essa queda, o preço da mandioca/aipim apresentou alta de 82,69%, com os preços por quilo saltando de R$ 0,52, em novembro de 2015, para R4 0,95, em igual período de 2016.

Batata, cebola, cenoura

O preço da batata lisa também tem grande redução no período de 1 ano, chegando a - 35,08%. Só entre outubro e novembro passados, essa queda significou  - 17,69%.  Em relação a mais números: o preço da batata sofreu redução de R$ 1,89 para R$ 1,21, em 12 meses.

O que aconteceu para isso? No caso da batata, a baixa do preço foi devido ao aumento da produção que superou os 40%. É bom enfatizar que, apesar disso, entre novembro de 2015 e igual mês deste ano, houve recuo de quase 36% na oferta do produto.

A cebola amarela também apresentou histórico de queda ( - 32,48%), de R$ 1,57 para R$ 1,06; a cenoura chegou a - 27,66%, baixando de R$ 1,12 para R$ 0,81.

Frutas: altas e baixas de preços

Algumas frutas tiveram reajustes de preços no período de um ano, aponta a conjuntura econômica feita pela CeasaMinas. Ficaram da seguinte maneira:  Banana-nanica ( + 89,83%), saltando de R$ 1,18 para R$ 2,24; mamão Formosa ( + 48,59%), de R$ 1,42 para R$ 2,11; limão Tahiti ( + 10,12%), de R$ 2,57 para R$ 2,83. 

Outras frutas apresentaram baikxa nos preços. Vejamos:  Maçã brasileira, no período de um ano, apresentou queda de preço na ordem de - 13,35%, caindo de R$ 3,37 para R$ 2,92; Manga (- 29,60%), de R$ 2,23 para R$ 1,57. A menor queda foi em relação ao melão amarelo ( - 4,11%), de R$ 3,89 para R$ 3,73. Não se iluda, já que o preço da fruta este ano, entre outubro e novembro, subiu + 23,51%. 

No caso das frutas importadas, o preço subiu 26%. 

Ovos

Item que não deve faltar em nossa cozinha diária,  os ovos tiveram p´reço médio de R$ 3,29,  devido a um reajuste de 6,47% em relação à novembro de 2015.  Se compararmos os preços do produto entre outubro e novembro de 2016, houve queda de 6,3%. Em um ano, a oferta de ovos ao mercado foi de + 42,75%.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

CeasaMinas dá dicas de consumo de hortaliças e frutas

O mês de dezembro é um período de boa oferta e bom preço para alguns importantes hortigranjeiros. É o caso, por exemplo, da cebola amarela. Escolha as cebolas limpas, firmes, com a cor brilhante. A haste deve estar bem seca e não ter brotos.

Outra hortaliça que é uma boa dica de consumo para essa época do ano é a berinjela. Porém, o consumidor deve ficar atento porque a berinjela é um produto altamente perecível. Mesmo na geladeira, ela dura apenas cerca de 5 dias.

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                         Taças de morango com suspiros

Entre as frutas, uma boa sugestão de consumo é o morango. O prazo ideal para consumo do morango é ainda menor do que o da berinjela, apenas três dias. Antes de consumir os morangos, lave-os cuidadosamente em água corrente e deixe de molho em água com limão ou vinagre, durante 15 minutos.

Outra fruta que está com grande oferta nesse mês de dezembro é a manga. Muito consumida tanto in natura como em forma de suco, ela possui vitaminas importantes, como a A e B2. Veja outras dicas de consumo:


      ABACAXI
      ABOBORA MOGANGA
      ABOBRINHA MARIMBA
      ACEROLA
      AMEIXA
      AMORA
      BANANA NANICA
      BATATA
      BERINJELA
      CEBOLA
      CEBOLA AMARELA
      CEBOLA IMPORTADA
      CHUCHU
      FEIJAO
      LARANJA NATAL
      LARANJA PERA
      MANDIOQUINHA
      MANGA
      MORANGA HIBRIDA
      MORANGO
      NECTARINA
      OVOS GRANJA
      PESSEGO
      PIMENTAO
      REPOLHO ROXO
      TOMATE CEREJA
      UVA NIAGARA
      VAGEM MACARRAO
      VAGEM MANTEIGA

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

CeasaMinas implanta comércio de quatro hortaliças por quilo

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A comercialização de tomate, repolho, moranga híbrida e batata tem sido feita por quilo e não mais por unidade de embalagem, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A mudança, que começou há dois dias, visa garantir mais transparência e confiabilidade à quantidade adquirida pelos compradores, valorizando ao mesmo tempo os produtores rurais que adotam embalagens padronizadas.

A intenção da CeasaMinas é fazer com que todos os hortigranjeiros comercializados no entreposto de Contagem passem a ser comercializados por quilo, até o próximo dia 15 dezembro. Mas para isso acontecer, será necessário fazer novas alterações no painel do Mercado Livre do Produtor (MLP), onde são divulgados diariamente os dados de preços e ofertas.

A CeasaMinas tem disponibilizado aos compradores balanças distribuídas em diversos pontos do Mercado Livre do Produtor (MLP), o principal pavilhão do entreposto de Contagem. Apesar de as balanças ficarem no MLP, elas podem ser usadas pelos compradores de outros pavilhões, que podem, assim, realizar conferência do peso das embalagens.

Apoio

Este tipo de comércio conta com o apoio das associações dos produtores (Aphcemg) e dos comerciantes (ACCeasa) da CeasaMinas, além da Cooperativa dos Produtores de Hortigranjeiros do Estado de Minas Gerais (Coophemg) e da Secretaria de Agricultura Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa/MG).

Para José Antônio Silveira, presidente da Coophemg, a grande vantagem dessa pesagem para o consumidor final é a expectativa de redução nos preços de hortigranjeiros, já que o varejista vai pagar somente por aquele produto que está levando.

Segundo José Antônio, o produtor rural também ganha com a pesagem e a venda por quilo. “A obrigação nossa, como produtor, é embalar os produtos da melhor forma possível. Se eu faço uma prática de comércio correta, eu ganho em credibilidade, em confiança do comprador. E isso pode aumentar as vendas”, diz ele.

Supermercados

Em nota, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS), também afirma ser a favor da novidade. “Acreditamos que essa é uma das formas de estabelecermos um modelo justo de comercialização entre produtores e comerciantes”, relata o texto.

De acordo com a Amis, a comercialização por quilo no atacado da CeasaMinas deverá beneficiar também o consumidor final. Isso porque, segundo os supermercadistas, todo aprimoramento que evite perdas e amplie a produtividade é repassado ao consumidor na forma de preços mais baixos e melhor qualidade nos produtos. “O supermercado vai comprar no quilo e vender no quilo. Hoje, o que ocorre é que os supermercados têm que comprar na caixa, muitas vezes sem padronização, e vender no peso. Isso dificulta o ajuste de preços para o consumidor”, afirma a nota da AMIS.

Alterações no painel

A mudança na forma de vender batata, repolho, moranga híbrida e tomate provocou também uma alteração no painel eletrônico do MLP, onde os preços dessas mercadorias já são divulgados em função do quilo e não mais por unidade de embalagem.

Importância

Os quatro produtos escolhidos para essa mudança estão entre os campeões de consumo em Minas Gerais, especialmente a batata e o tomate. Em 2015, apenas no entreposto de Contagem, foram comercializadas 164.536 toneladas de batata e 97.497 toneladas de tomate.

O repolho e a moranga tiveram volumes de vendas menores, mas nem por isso irrelevantes. No ano passado, atacadistas de moranga comercializaram 34.490 toneladas de produtos apenas no entreposto de Contagem. Já as vendas de repolho no entreposto de Contagem atingiram, no mesmo período de tempo, a marca de 35.572 toneladas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço do pêssego já está quase 30% menor

Pêssego possui compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. 

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Uma das frutas típicas de fim de ano no Brasil, o preço do pêssego fechou outubro em R$ 3,66/kg no atacado da CeasaMinas, o que representa uma queda de 27% em relação a fevereiro, quando o produto chegou a custar, na entressafra, R$ 5,02/kg. No comparativo com outubro de 2015, a situação para o consumidor também está melhor, já que o valor médio da fruta caiu 17,6%. Nutricionalmente, estudos identificaram no pêssego substâncias capazes de contribuir no combate a doenças cardiovasculares, diabetes relacionado à obesidade e câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a trajetória de queda de preço do pêssego se manteve em novembro, fechando a primeira quinzena em R$ 3,60/kg. ?Sem grandes problemas climáticos nas regiões produtoras de Minas Gerais e de outros estados, a expectativa é de que o consumidor seja beneficiado?, explica.

Os municípios mineiros e gaúchos têm respondido juntos por 92% da oferta da fruta no entreposto de Contagem na safra deste ano. Em Minas Gerais, estado responsável por 62% do volume, as regiões mineiras de maior destaque são a do Campos dos Vertentes e o Sul.

No Campo das Vertentes, o município de Barbacena é um dos principais pólos. ?A expectativa na região de Barbacena é de uma colheita maior que no ano passado e fica difícil segurar o preço, ainda mais com a procura menor por enquanto?, afirma o produtor rural Carlos Henrique Pires Morais. Ele conta que, em 2015, era possível aos produtores comercializar por um preço 50% maior, até mesmo pelas variedades de pêssegos miúdos.

Morais, que comercializa no Mercado Livre do Produtor (MLP) da CeasaMinas em Contagem, lamenta que os preços da fruta não acompanhem o aumento dos custos de produção ligados a embalagens, mão de obra e defensivos. ?Apenas os defensivos estão custando o dobro de uns 4 anos atrás?, ressalta.

Apesar da queda de preço, a expectativa principalmente para a semana que antecede ao Natal é positiva. ?No Natal, o que a gente coloca aqui vende. Esperamos um aquecimento de 30% na procura?, afirma o produtor.

Já o produtor Marcos L. Silva Morais, também de Barbacena, acredita que a situação não deva ser muito diferente da verificada em 2015. ?O problema é que no ano passado, o preço para o produtor de pêssego também não foi bom. A caixa com 6 quilos no atacado dava, em média, R$ 17, considerando todas as variedades. Atualmente, a média está em torno de R$ 15?, explica.

Ele calcula que o preço mínimo para garantir a rentabilidade do produtor deva ser de, no mínimo, entre R$ 22 e R$25/cx.

São Paulo e Rio Grande do Sul

Produtores da região do município de Jarinu, no interior de São Paulo, estimam perdas de até 40% na produtividade deste ano, conforme revela o site Canal Rural. Segundo as fontes ouvidas pela equipe do site, o excesso de frio, de chuva e de longos períodos secos no primeiro semestre na região teria afetado a florada dos pés. Em outra região paulista, a do Alto Tietê, há, entretanto, relatos de produtividade até 50% maior.

Já no Rio Grande do Sul, a expectativa é de maior oferta, segundo revela matéria veiculada neste mês de novembro, pelo Portal de Notícias G1 (RBS Notícias). De acordo com a reportagem, com base em dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), 123 mil toneladas da fruta devem ser colhidas no estado.

A previsão é que sejam colhidas, durante esta safra, 40 mil toneladas no município de Pelotas, o que representa, segundo a matéria, um volume 40% maior do que em 2015.

Pêssego no combate às doenças

Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, revelara que frutas de caroço, a exemplo do pêssego, possuem compostos bioativos que podem combater males como o diabetes relacionado à obesidade e doença cardiovascular. Segundo os pesquisadores, os benefícios se devem à presença de compostos antioxidantes (que combatem danos às células), tais como antocianinas, ácido clorogênico, catequinas e derivados de quercetina.

Outro estudo da mesma universidade demonstrou que células de câncer de mama morreram depois de testes de laboratório com a utilização de extratos de pêssego e ameixa. Os cientistas acreditam que os resultados foram promissores, acrescentando que o tratamento foi capaz de combater as células cancerígenas sem causar danos às células normais, ao contrário das quimioterapias convencionais. O trabalho continuará testando esses extratos e compostos em diferentes tipos de câncer, com novos estudos sobre os mecanismos moleculares envolvidos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Quilo da batata até R$ 0,70 em Minas

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A CeasaMinas vem promovendo uma espécie de onda de preços baixos nos alimentos vendidos pela central de abastecimento.  O CeasaCompras constatou isso numa relação de preços distribuída pela diretoria técnica da empresa mineira, que reproduzimos aqui para você, consumidor amigo, ter uma ideia quando for comprar para a semana.  Veja em detalhes>

Abóbora moranga (R$ 0,75)
Batata lisa (R$ 1,30)
Batata Asterix ( entre R$ 0,70 e R$ 1,20, dependendo do tamanho)
Batata Ágata ( entre R$ 0,60 e R$ 0,80)
Cebola amarela mineira, saca com 20 kg (R$ 18)
Melancia redonda (R$ 0,75)
Melancia redonda média (R$ 0,60)
Melancia redonda pequena (R$ 0,50)
Pimentão verda, caixa 17 kg ( entre R$ 5 e R$ 9, depedendo do tamanho)
Repolho verde (R$ 0,40)
Repolho roxo (R$ 0,60)
Tomate italiano (R$ 1,50 e R$ 1,10, dependendo do tamanho)
Tomate Longa Vida Extra AA (R$ 1,50)
Tomate Longa Vida Extra A (R$ 1,10).

sábado, 12 de novembro de 2016

CeasaMinas: Preço da manga em safra tem queda de 13,8% no ano

Na saúde, entre outros benefícios, a manga é também uma fruta ótima para a visão e ajuda a regularizar o intestino, com bons níveis de vitaminas A e C. Sem falar que previne o câncer de mama.

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O preço médio da manga caiu 13,8% em outubro deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, fechando em R$ 2,12/kg frente a R$ 2,46/kg, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Em relação aos outros meses de entressafra de 2016, a redução do preço é ainda maior. Apenas a variedade palmer, por exemplo, registrou em outubro preço 42% menor que o de maio, mês de baixa oferta. No aspecto nutricional, estudo revela que a manga pode contribuir na prevenção do câncer de mama.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o fim de ano é marcado pela oferta das chamadas mangas comuns, típica dos quintais, as quais não necessitam de irrigação, nem maiores tratos de cultivo. São exemplos dessas variedades, as mangas ubá, sapatinha e espada. Esse volume se junta ao das mangas mais nobres, conhecidas como de mesa, a exemplo da palmer e tommy. Com isso, o preço médio da manga acaba sendo pressionado para baixo.

"A expectativa é de que os preços da manga continuem bons para o consumidor até janeiro, inclusive nas festas de fim de ano, porque a boa quantidade ofertada acaba compensando o aumento da procura típica daquela época", explica Martins.

Municípios

Em época de plena safra, também aumenta a lista de municípios ofertantes. Em maio, por exemplo, mês de entressafra, o entreposto recebeu em 2015 mangas de 34 municípios, sendo 20 de Minas Gerais, com destaque para o Norte do estado. Já em outubro, este número saltou para 45 municípios, sendo 29 mineiros. Entre esses municípios, estão aqueles responsáveis por boa parte da oferta das mangas comuns, a exemplo de Baldim, Curvelo, Jaboticatubas e Augusto de Lima.

"Agora todo mundo tem um pé de manga. O produtor cultiva normalmente abacaxi, por exemplo, mas tem 20 pés de manga. Aí ele aproveita esta época para trazer à CeasaMinas" comenta o produtor rural Eufrásio Aparecido Santos, que comercializa mangas palmer e tommy no Mercado Livre do Produtor (MLP).

"A caixa com 30 quilos está saindo no atacado a R$ 20 hoje, mas há 3 meses estava a R$ 80", afirma Santos, que é do município de Jaíba, no Norte de Minas Gerais. Ele diz que, em sua lavoura, o custo das mangas nobres foi maior, em razão da menor produtividade neste ano. "Prevíamos 120 toneladas neste fim de ano, mas só colhemos 80 toneladas. A produtividade foi menor, o custo foi maior e caiu o preço pago pelo mercado", lamenta.

Santos acredita que, a partir de janeiro, o preço médio da manga reaja, com o fim da safra das variedades comuns e prevalência das variedades nobres.


Ano favorável


Apesar do atual preço baixo da fruta, o produtor rural Maurílio da Silva Duque, também de Jaíba, considera que 2016 tem sido um ano favorável. "Neste ano, o volume foi mais alto, e embora o preço tenha sido menor, tivemos mais produtividade, um produto de mais qualidade, com menos perdas e pragas", explica.

Ele recorda do mesmo período de 2015, quando ele afirma ter comercializado a manga a R$ 2,50/kg. "Hoje estou vendendo entre R$ 1,50/kg e R$ 1,70/kg no atacado".

Além do aumento da oferta, outro fator que pode ter influenciado a queda de preços foi um certo recuo na demanda, segundo Maurílio Duque, por conta da crise econômica. "A procura é reduzida principalmente pelos restaurantes, já que a manga não é um produto tão essencial no cardápio".

Neste contexto, um dos desafios é lidar com o aumento dos custos, como o de embalagens de papelão. Ele ressalta que a unidade da caixa passou de R$ 2,70 em 2015 para R$ 3,50, em 2016.


Manga na prevenção ao câncer de mama


Estudo publicado pela Universidade A&M do Texas revelou que as mangas podem contribuir na prevenção do câncer de mama. O benefício está associado à presença de compostos antioxidantes fenólicos, flavonóides e carotenóides, conhecidos por diversos benefícios à saúde.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

CeasaMinas - Hortigranjeiros ficam 4% mais baratos em outubro

Os hortigranjeiros ficaram, em média, 4% mais baratos em outubro no comparativo com setembro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Dentro deste grupo, a maior queda de preço foi das hortaliças (legumes e verduras), com redução de 7,7% no preço. Já o preço médio das frutas ficou praticamente estável, com leve queda de 0,9%. Os ovos também ficaram mais acessíveis ao consumidor, com diminuição de 8,1% no valor.

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Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a melhoria das condições climáticas é um dos fatores que levaram à redução do preço médio dos hortigranjeiros. A previsão, de acordo com ele, é de que a situação verificada em outubro se mantenha até o fim de novembro.

Entre as hortaliças, as principais quedas de preço foram as do chuchu (-30,3%), tomate (-21%), cenoura (-8,8%), pimentão (-7,4%), cebola amarela (-3,3%) e beterraba (-2,5%).

A queda do tomate merece destaque, uma vez que a oferta da hortaliça, embora estável, já vem boa desde setembro. Já com a beterraba e a cebola amarela, têm sido verificadas quedas sucessivas de preços desde maio. A cenoura havia, em setembro, apresentado o menor valor mensal desde o início deste ano. Em outubro, a cenoura registrou o menor valor para este mês desde 2014.

Na trajetória inversa, as principais hortaliças que apresentaram aumentos de preço foram o inhame (28,6%), repolho (28,1%), berinjela (14,1%), couve-flor (11,2%), mandioca (6,5%) e batata (2,8%). As altas podem ser explicadas por diversos fatores, tais como entressafra em alguns casos ou, em outros, pela recuperação de preços de produtos que estavam muito baratos. A berinjela, couve-flor e repolho, apesar das altas, por exemplo, continuam boas dicas para o consumidor.

Frutas

No grupo das frutas, as principais quedas de preços foram do mamão havaí (-29,2%), pêssego (-20,8%), melancia (-8,4%) e manga (-4,1%).

Entre as altas, os destaques foram o abacate (18,1%), mamão formosa (15,4%), banana nanica (15,3%), laranja pêra (13,5%) e limão tahiti (5,5%). O abacate e o limão são exemplos de produtos em entressafra. Já o valor da laranja pêra foi influenciado, entre outros fatores, pela maior demanda da indústria e pelo consumo típico das altas temperaturas.

Confira as principais dicas de frutas e hortaliças com preços favoráveis:

HORTALIÇAS

Couve-flor
Repolho
Abobrinha
Berinjela
Chuchu
Pepino
Pimentão
Beterraba
Cebola
Cenoura

FRUTAS

Mamão havaí
Pêssego
Melancia
Manga

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Preços despencam na Ceasa Minas Gerais


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Por Jorge Luiz Lopes

No balanço elaborado pela conjuntura econômica divulgada pela central de abastecimento, com base na avaliação dos preços e volume de mercadorias movimentadas em outubro,  foi constatada uma queda generalizada nos preços praticados no atacado. Mas, também, houve redução no volume de alguns alimentos. Para novembro, a expectativa é de um aumento na oferta de frutas e legumes, como tomate e cenoura.

No entanto, o estudo ressalta que, assim como toda atividade econômica, o comércio atacadista da central mineira de abastecimento está sujeito a vários fatores, e que nem todos estão sob controle dos agentes operadores.

Pois bem, a central de Belo Horizonte manteve a tendência histórica, já que tradicionalmente o mês de outubro é de boa oferta e preços baixos. E foi o que na realidade aconteceu, mesmo com alguns produtos tendo apresentado recuo em suas ofertas. No caso, o montante de hortigranjeiros foi estável e seu preço médio recuou quase 4%, depois de apresentarem níveis altos anteriormente.

Na avaliação dos principais produtos comercializados no entreposto de Contagem, na Grande Belo Horizonte, podemos destacar a quantidade ofertada de laranja e batata, apesar de ter sido reduzida em 1.221 toneladas, em relação à setembro passado. Apenas esses dois produtos foram responsáveis por quase 20% da oferta total de hortigranjeiros observada no mês de outubro.

Relativamente à laranja, a oferta média dos últimos quatro meses foi inferior a de igual período em 2015 em praticamente 4.200 toneladas, quando a oferta média foi de aproximadamente 10.942 toneladas contra 9.692 toneladas em 2016.  Esta queda de oferta veio acompanhada por uma elevação de 13,5% do preço médio no atacado.

Mais ofertas

Em relação a produtos como os dos grupos das frutas, ovos e cereais foram de 25% do total ofertado. Foram comercializados em BH, em outubro, um volume geral de 173.896,315 toneladas, apresentando queda de 1,4% se comparado ao volume de setembro. Mesmo assim, houve alta nas ofertas nos setores de cereais e de hortigranjeiros, na base de 9,7% e 0,6%, respectivamente, em relação ao mês anterior.

O setor de hortigranjeiros, que teve uma reação positiva de 1.086 toneladas em outubro, é responsável por 67,1% desse crescimento. Os preços das hortaliças apresentaram queda de - 7,7%; frutas - 0,9%; ovos - 8,1%; hortigranjeiros -4%; cereais - 6%.

As frutas brasileiras, em média, custaram R$ 1,27 o quilo, e as importadas R$ 3,60 ( este último grupo apresentou apenas 4,1% de alta em outubro). 

Ofertas

A produção mineira ofertada na central de abastecimento teve um crescimento de 4,5% a mais do que em setembro, ou 93.695 toneladas.

Em termos globais, a oferta geral cresceu 2,5%, pois além de Minas gerais, outros fornecedores tiveram suas ofertas aumentadas, a exemplo de São Paulo, Bahia e Goiás. O bom exemplo de Minas, destaco, compensou as quedas de ofertas vindas de estados, como Rio Grande do Sul, Rondônia e Alagoas, que tiveram seus envios diminuídos em 10.554 toneladas. 

Os produtos que merecem destaque: a batata proveniente de Minas (63,8% do total); laranja-pêra de São Paulo ( 91,8%); tomate longa vida de Minas Gerais (96,9%); cebola amarela de Minas gerais (55,7%), laranja-pêra de Minas (96%), banana nanica de Minas gerais (78,2%). Em relação a importados, é importante salientar que as pêras argentinas cresceram 20,2% na oferta ao mercado.

Em termos de produção rural mineira, o tomate longa vida apresentou crescimento de 13,6%, a bata lisa (32,2%);. o ovos de granja do Mato Grosso e de Minas Gerais cresceram perto de 50% em suas ofertas ao mercado mineiro. 

Perspectivas para novembro

O estudo elaborado pela CeasaMinas finaliza afirmando que a movimentação do mercado atacadista para o mês de novembro é esperada sem grandes alterações.  Eles observam ainda a ausência de impactos do período chuvoso nas lavouras, uma vez que ela ainda não aconteceu. 

Historicamente, novembro é um mês de aumento na oferta de frutas e certa regularidade nos demais grupos de alimentos. Não deve ocorrer ainda altas consideráveis de preços. 

Produtos que terão crescimento expressivo em suas ofertas: tomate Santa Cruz, cenoura, abacaxi, coco, laranjas, melão; e esperado expressivo crescimento nas ofertas de mangas, por estarem em início de safra, que são produtos de alto consumo no período de calor mais intenso. 

Veja a relação de estados brasileiros e de países que ofertam produtos na CeasaMinas, pela ordem de volume:

Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco, Paraíba, Sergipe, Tocantins, Mato grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Argentina, Distrito Federal, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Alagoas, Pará, Chile, Piauí, Maranhão, China, Espanha, Uruguai e Amazonas.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Ceasa Minas: novembro terá muitas frutas e hortaliças em safra

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Aproveite e veja, no final, a lista com os alimentos que estarão em oferta no mês, e com tendência de ficar mais barato.
O mês de novembro começa com boas opções de hortigranjeiros para o consumidor. São frutas, legume se verduras que estão com preços baixos e boa oferta, o que geralmente garante uma boa qualidade. Um exemplo é o tomate. Na hora de escolher, compre aqueles bem firmes, lisos, de cor uniforme, sem manchas ou rachaduras.

Outra boa dica de consumo para o mês de novembro é o pimentão. Geralmente os pimentões grandes têm sabor adocicado. Os de menor tamanho são picantes.

Entre as frutas, uma boa sugestão de consumo é a manga. Ela pode ser conservada por até cinco dias, em local fresco e seco. Se for guardada na geladeira, pode durar até duas semanas.

Outra fruta que é dica de consumo para o mês que se inicia é o mamão haway. Ele é rico em Potássio e vitamina A.

 Produtos de novembro:

FRUTAS
Abacaxi
Acerola
Banana nanica
Banana prata
Caju
Coco verde
Framboesa
Jaca
Laranja-pêra
Maçã
Mamão
Manga
Maracujpá
Melancia
Melão
Nectarina
Pêssego
Tangerina

LEGUMES

Abobrinha
Aspargos
Berinjela
Beterraba
Cenoura
Inhame
Maxixe
Nabo
Pepino
Pimentão
Tomate

VERDURAS

Alho-porró
Almeirão
Brócolis
Cebolinha
Endívia
Erva-doce
Espinafre
Folha de Uva

PESCADOS

Bonito
Cação
Cambeva
Corvina
Dourado
Espada
Gordinho
Manjuba
Siri

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Cenoura apresenta queda de até 71% no preço

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De acordo com levantamento da CeasaMinas, 90,1% da cenoura comercializada no Rio de Janeiro vem de regiões produtoras mineiras. Quanto à saúde, tanto a cenoura como também a batata doce ajudam a reduzir em 35% a degeneração dos olhos, decorrente da idade.

Uma das hortaliças mais comuns na mesa do brasileiro, a cenoura atingiu em setembro o menor preço médio para este 2016. O preço médio no atacado do entreposto de Contagem ficou em R$ 0,91/kg, o equivalente a uma queda de 71% em relação ao de março, quando atingiu o pico de R$ 3,14/kg. O aumento da oferta é um dos fatores que explicam a redução do preço. E não somente para o orçamento doméstico a cenoura é recomendada nesta época. Estudos recentes apontam, entre outros benefícios, que o consumo de cenoura reduz o risco de degeneração macular ligada à idade.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a queda verificada foi uma das mais representativas de setembro em relação ao primeiro semestre, nos últimos quatro anos. De acordo com ele, a oferta também oscilou no período, passando de 3,9 mil para 4,2 mil toneladas, uma alta de 7,6%.

A queda foi sentida principalmente por quem vive do comércio da hortaliça. Marlon Correa da Silva comercializa a cenoura cultivada pelo produtor Natal Hitoshi, no Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem. Ele conta que, até fevereiro deste ano, chegou a vender a caixa de 20 quilos de cenoura por até R$ 70. "O que estamos vendo agora é reflexo dos preços mais altos verificados no início do ano. Na época de preços mais altos, muitos produtores em vez de segurarem o cultivo, acabaram aumentando o plantio, ocasionando a alta da oferta", explica.

Correa acredita que a queda acentuada de preços no mercado de Belo Horizonte é conseqüência também da preferência dos compradores por produtos de classificação inferior, o que acaba pressionando para baixo a média de preços.

"Os mercados daqui da capital e do Norte de Minas, por exemplo, aceitam melhor a cenoura menor, do tipo 1A, que inclusive é mais barata. Já na região de Juiz de Fora, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a do tipo 3 A (mais grossa) é a preferida, mesmo tendo preços maiores", afirma.

Já o produtor rural Samuel Flávio Lopes da Costa, de Carandaí (MG), ressalta que no início do ano, vendia a caixa de cenoura de 20 quilos do tipo 2A por R$ 50 e hoje a mercadoria sai por R$ 10.

De acordo com ele, o preço mínimo para cobrir o custo de produção deveria ser o dobro deste valor. "Teve gente que nunca plantou cenoura e passou a plantar neste ano, para aproveitar o preço mais alto", lamenta.

Perspectiva

Produtor de cenoura de Rio Paranaíba (MG), Edvaldo do Nascimento Oliveira prevê uma reação dos preços até o fim de ano. O produtor explica que as chuvas, que reduzem a oferta, e o aumento da procura com as festas típicas de fim de ano, tendem a pressionar uma reação dos preços da cenoura em dezembro. Para aproveitar este momento, ele planeja aumentar, em dezembro, o volume trazido ao MLP, das atuais 3.500 para 5 mil caixas por semana.

Rastreabilidade

A Sekita Agronegócios é considerada uma das maiores produtoras de cenouras do Brasil, com lavouras na região mineira do Alto Paraíba. "Produzimos em torno de 850 hectares por ano, o equivalente a 82 mil toneladas anuais", afirma Antônio Márcio, gerente comercial da Sekita Agronegócios. Os produtores associados abastecem praticamente todo o país, por meio principalmente da venda às empresas atacadistas, várias delas instaladas nas Ceasas.

Apesar da queda atual no preço do produto, ele considera que 2016 tem sido um ano positivo para a Sekita. Diferentemente de muitos produtores, a empresa consegue manter preços mais estáveis ao longo do ano. De acordo com Márcio, isso é resultado não somente do grande volume negociado, mas também do padrão de qualidade e da garantia de oferta regular.

A Sekita aposta ainda no controle da rastreabilidade para conquistar os compradores. "Já temos o código QR que vai impresso nas caixas de atacado, dando aos compradores a possibilidade de rastrear a origem da nossa cenoura. Queremos no futuro oferecer o mesmo código ao consumidor final", afirma Márcio.

Uma das alternativas da Sekita para se precaver de intempéries climáticas é a cadeia do frio, que mantém baixa a temperatura da hortaliça entre a colheita e comercialização. ?Isso garante durabilidade ao produto, pois evita a proliferação de bactérias, principalmente no verão?, explica.

Minas Gerais

A importância de Minas Gerais no abastecimento de outros estados se revela nos números: na Ceasa Grande Rio, por exemplo, 90,1% da cenoura ofertada no entreposto foram provenientes de municípios mineiros em 2015. Isso equivale a 45,6 mil toneladas, volume superior até mesmo à quantidade enviada por Minas Gerais ao entreposto de Contagem da CeasaMinas (43,8 mil toneladas).

Na Ceasa de São Paulo (Ceagesp), 42,8% da cenoura ofertada foram de municípios mineiros, o equivalente a 38,8 mil toneladas. E na central de abastecimento do Ceará, 46,6% da cenoura foram provenientes de Minas Gerais.

Cuidando da saúde dos olhos

Estudo liderado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e divulgado em 2015, apontou que o consumo de determinados carotenóides, pigmentos que dão cor a alimentos como cenouras e batata-doce, podem reduzir em até 35% o risco de desenvolvimento de degeneração macular relacionada à idade. Entre estes carotenóides, estão a beta-criptoxantina, alfa-caroteno e betacaroteno.

Já o consumo de dois outros tipos de carotenóides - a luteína e zeaxantina, presentes em vegetais de folhas verdes - reduzem em 40% o risco de progressão da doença. A degeneração causa perda do centro do campo de visão, sendo uma das causas de perda de visão em pessoas com mais de 55 anos.

A cenoura ainda é muito útil nos problemas de pele, nas gastrites e excesso de acidez nas colites e como preventivo do câncer.

É excelente fonte de vitamina A e boa fonte de vitaminas do complexo B, fósforo, cálcio, potássio e sódio.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Índice CeasaMinas: Preço de hortaliças cai 8,6%, e o de frutas sobe 2,3%

    
                       

O preço médio de hortaliças (legumes e verduras) apresentou redução de 8,6% no comparativo de setembro em relação a agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Um dos destaques foi a batata, com - 28,1%. Contribuíram para a queda no grupo as boas quantidades ofertadas, em razão de climas mais favoráveis à produção. Já o grupo das frutas, apesar da alta de preço de 2,3%, oferece boas opções de consumo, a exemplo dos mamões havaí e formosa, com reduções de 34,6% e 38,1%, respectivamente.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio dos hortigranjeiros em geral vem mantendo a trajetória de queda desde março, quando ficou em R$ 2,37/kg, fechando setembro em R$ 2,01/kg, no atacado.

Entre as hortaliças, os destaques, além da batata, foram o da abobrinha italiana (-46,8%), berinjela (-41,8%), pepino (-29,5%), repolho (-25,6%), cebola (-10%) e cenoura (-3,2%).

A cebola se destaca principalmente pelo fato de ter encerrado o mês com a média de preço mais baixa em quatro anos, considerando o período de julho a setembro. Um dos motivos é a grande oferta motivada pelos preços mais altos em 2015, fato que acabou incentivando os produtores a aumentarem o plantio para 2016.

Entre as hortaliças, há também produtos que ficaram mais caros, a exemplo do inhame (26,9%), chuchu (16,5%), quiabo (15,5%), moranga híbrida (9%), mandioca (6,9%) e tomate (5,2%). Entre esses, o produto de maior consumo é o tomate, que, apesar da alta, ficou com preço (R$ 1,81/kg) um pouco acima da média anual de 2016 (R$ 1,68/kg).

?É preciso lembrar que esta média anual também foi pressionada por conta das cotações muito baixas do tomate entre abril e julho deste ano?, explica Ricardo Martins. A previsão, de acordo com ele, é que o preço do tomate não apresente alterações significativas até o fim do ano.

Frutas

O aumento de preço no grupo das frutas na CeasaMinas foi conseqüência principalmente de problemas climáticos em importantes estados fornecedores. O exemplo é o da banana nanica, com aumento de 5%, em conseqüência de chuvas e geadas em São Paulo e Santa Caratina.

Outras altas foram verificadas com a laranja pêra (22,3%), em decorrência de fatores como a grande demanda da indústria de sucos; e a melancia (28,4%), cuja produção ficou mais restrita às regiões de Goiás e Tocantins. Como exemplos de frutas em entressafra podem ser citados o limão tahiti (7,5%) e a tangerina ponkan (18,5%).

Entre frutas com quedas de preço, o consumidor deve ficar atento à banana prata (-25,4%); mamão formosa (-38,1%); mamão havaí (34,6%); morango (-7,1%); goiaba (-3,9%) e manga (-1,3%).

Ao contrário do que normalmente ocorre, o preço da banana prata (R$ 1,76/kg) chegou a fechar o mês de setembro inferior ao da nanica (R$ 1,90/kg). Em abril, por exemplo, a relação era inversa: a nanica custava R$ 1,29/kg, enquanto a prata, R$ 2,70/kg.

Ovos

Mesmo com redução de 4,5% no preço médio, os ovos ainda não apresentam preços considerados baixos, em conseqüência principalmente dos altos custos de insumos.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

CeasaMinas: Preço da cebola é o menor em quatro anos

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Como resultado da boa oferta no atacado, os preços médios da cebola neste segundo semestre têm sido os mais baixos desde 2012, entre julho e setembro. Em setembro, por exemplo, o quilo da hortaliça no entreposto de Contagem ficou 65% menor que no mesmo mês de 2015 (R$ 0,90 frente a R$ 2,57). Já em agosto, a queda em relação ao mesmo período do ano passado foi de 70% no preço (R$ 1,00/kg frente a R$ 3,32/kg). Além da economia, um outro bom motivo para consumir cebola está em seu poder benéfico na prevenção de doenças.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a boa oferta é conseqüência principalmente do altos preços praticados em 2015, o que acabou estimulando os produtores a aumentarem o cultivo para este ano.

Em 2016, do total de cebola ofertada entre janeiro e agosto, 26,8% foram provenientes de Minas Gerais, sendo o restante de Santa Catarina, Goiás, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo, dentre outros estados. Segundo Martins, a previsão é de que a oferta mineira permaneça alta neste mês de outubro.

Já no primeiro semestre, por exemplo, quando os preços em geral são maiores, 45% da oferta total de cebola no mês de abril foram provenientes de outros países, com destaque para Argentina, Holanda e Espanha.

"Cheguei a vender no primeiro semestre um saco de 20 quilos por R$ 80. Hoje ele está saindo por menos de R$ 15", ressalta o produtor rural José Roberto das Chagas, que comercializa suas mercadorias no Mercado Livre do Produtor (MLP) de Contagem.

Produtor de Rio Paranaíba (MG), ele acredita que a entrada de mercadorias de outros estados tem contribuído para a queda de preços. Chagas cita o caso da produção na Bahia, onde, segundo ele, os produtores têm trabalhado com menos custos e mais produtividade.

"Enquanto a produtividade da cebola baiana gira em torno de 7,5 mil sacos/hectare, a da mineira fica em 3,5 mil sacos/hectare. Além disso, o custo nosso chega a até R$ 70 mil/hectare, e na Bahia é bem menor: em média de R$ 40 mil/hectare".

Cultivo diversificado

Para compensar as quedas sazonais de preço, o produtor explica que diversifica os cultivos, investindo também em cenoura, batata e alho. "O alho, por exemplo, está com um preço muito bom para o produtor nesta época", ressalta.

Ele ainda observa que, mesmo com a grande redução do valor, a demanda não tem aumentado. "Parece que o brasileiro gosta de comer produto caro. Quando o produto fica barato, a procura cai, e não é por causa da grande oferta. Quando o preço aumenta, a demanda também acompanha", diz.

Perspectivas

"Em 18 anos de mercado, há muito tempo não via o valor da cebola a patamares tão baixos", afirma Mauro Roberto Correa da Silva, empresário da loja Paizão, localizada na CeasaMinas. A empresa é especializada em cebola, alho, moranga e cenoura.

Ele conta que chegou a receber um caminhão carregado com 800 sacos de cebolas de qualidade inferior. "Mas o produtor, por não conseguir vender, preferiu nos doar para não ter um prejuízo maior com frete", exemplifica.

Silva espera que o preço reaja em novembro, em razão das chuvas e da entrada da cebola de Santa Catarina. Segundo ele, o produto catarinense é mais valorizado por ser mais durável, o que acaba elevando o preço geral no atacado.

Neymer Marques da Silva, vendedor da Paizão, ressalta que muitos produtores têm preferido gradear a cebola. Ou seja, em vez de ser comercializada, a hortaliça é destruída no próprio solo por meio de uma máquina. "O preço oferecido ao produtor muitas vezes não cobre os custos para colher, beneficiar, embalar e transportar", explica.

Estudos apontam: cebola pode prevenir doenças

Além de economizar, o consumidor que comprar cebola nesta época também pode ganhar em saúde. A Associação Nacional de Cebola (NOA, na sigla em inglês), entidade que representa o setor nos Estados Unidos, tem divulgado vários estudos científicos para comprovar o poder benéfico deste alimento.

De acordo com o site da associação, chama a atenção na cebola a quantidade de quercetina, uma categoria de compostos antioxidantes que ajuda a eliminar os radicais livres no organismo, sendo importante na prevenção, dentre outros males, da aterosclerose e doença cardíaca.

Outros estudos, segundo a NOA, têm mostrado que o consumo de cebola pode prevenir úlceras gástricas por impedir o crescimento da bactéria associada à úlcera (Helicobacter pylori).

Outra pesquisa recente, realizada pela Universidade de Berna, na Suíça, mostrou que o consumo de 1 grama de cebola por dia durante quatro semanas em ratos aumentou em mais de 17% o conteúdo mineral ósseo dos animais e em 13% a densidade mineral, em comparação com outros alimentados com uma dieta controlada. Tais dados sugerem que o consumo de cebola poderia diminuir a incidência da osteoporose.