terça-feira, 13 de dezembro de 2016
CeasaMinas viu queda de preços de muitos alimentos em novembro
Por Jorge Luiz Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)
No caso das hortaliças fruto, como o tomate, os preços caíram algo que variou entre 12,9% e 15,4%. Mas esta situação pode mudar no início de 2017. Veja com exclusividade.
Mesmo os alimentos sendo os responsáveis por terem freado os avanços da inflação, segundo mostra o IBGE, as perspectivas para este fim de ano e para o início de 2017 são de oscilação de preços para cima na maioria deles. Isto vai acontecer principalmente em relação às hortaliças, frutas e ovos, como mostra estudo de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, que estamos apresentando com exclusividade.
Os economistas tomaram por base o volume de mercadorias negociado na Ceasa Grande Belo Horizonte. Com base nos dados, eles avaliaram que o preço médio das hortaliças vai apresentar moderada elevação, principalmente se o nível de chuva continuar alto.
Em relação às frutas, a tendência é de alta forçada pelas ferstas de final de ano. E no caso dos ovos, os preços irão oscilar bastante durante 2017.
Conjuntura
O volume total de produtos comercializados na unidade Belo Horizonte da Ceasa Minas, em novembro último, foi de quase 168 mil toneladas. Este é o maior volume desde novembro de 1996. Em termos financeiros, foram movimentados valores superiores a R$ 370,4 milhões no mês. Relativamente a novembro de 2015, a oferta total de mercadorias sofreu um acréscimo de 10,41%; mas apresentou queda de 3,49% em relação à outubro anterior.
O setor de hortigranjeiros, que representou 74,27% de toda comercialização, teve alta de 15,74% ante novembro de 2015, mas apresentou redução de 1,35% entre outubro e novembro de 2016. A movimentação de cereais, em contrapartida, sofreu retração de 26,59% do volume comercializado em apenas um ano.
E o mais interessante é que no grupo das hortaliças os preços médios caíram 15,4% e 12,9%, respectivamente.
O tomate longa vida teve a seguinte sequência de preços: R$ 1,71% (nov 2015) para R$ 1,24 (nov. 2016), numa queda de - 27,49%. O chuchu teve maior queda ( -71,86%), sendo vendido a R$ 0,47 em novembro passado.
No caso das hortaliças raiz, bulbo, tubérculo e rizoma, os preços médios retrocederam 15,63%, entre novembro de 2015/2016.
Contrariando essa queda, o preço da mandioca/aipim apresentou alta de 82,69%, com os preços por quilo saltando de R$ 0,52, em novembro de 2015, para R4 0,95, em igual período de 2016.
Batata, cebola, cenoura
O preço da batata lisa também tem grande redução no período de 1 ano, chegando a - 35,08%. Só entre outubro e novembro passados, essa queda significou - 17,69%. Em relação a mais números: o preço da batata sofreu redução de R$ 1,89 para R$ 1,21, em 12 meses.
O que aconteceu para isso? No caso da batata, a baixa do preço foi devido ao aumento da produção que superou os 40%. É bom enfatizar que, apesar disso, entre novembro de 2015 e igual mês deste ano, houve recuo de quase 36% na oferta do produto.
A cebola amarela também apresentou histórico de queda ( - 32,48%), de R$ 1,57 para R$ 1,06; a cenoura chegou a - 27,66%, baixando de R$ 1,12 para R$ 0,81.
Frutas: altas e baixas de preços
Algumas frutas tiveram reajustes de preços no período de um ano, aponta a conjuntura econômica feita pela CeasaMinas. Ficaram da seguinte maneira: Banana-nanica ( + 89,83%), saltando de R$ 1,18 para R$ 2,24; mamão Formosa ( + 48,59%), de R$ 1,42 para R$ 2,11; limão Tahiti ( + 10,12%), de R$ 2,57 para R$ 2,83.
Outras frutas apresentaram baikxa nos preços. Vejamos: Maçã brasileira, no período de um ano, apresentou queda de preço na ordem de - 13,35%, caindo de R$ 3,37 para R$ 2,92; Manga (- 29,60%), de R$ 2,23 para R$ 1,57. A menor queda foi em relação ao melão amarelo ( - 4,11%), de R$ 3,89 para R$ 3,73. Não se iluda, já que o preço da fruta este ano, entre outubro e novembro, subiu + 23,51%.
No caso das frutas importadas, o preço subiu 26%.
Ovos
Item que não deve faltar em nossa cozinha diária, os ovos tiveram p´reço médio de R$ 3,29, devido a um reajuste de 6,47% em relação à novembro de 2015. Se compararmos os preços do produto entre outubro e novembro de 2016, houve queda de 6,3%. Em um ano, a oferta de ovos ao mercado foi de + 42,75%.
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