terça-feira, 13 de dezembro de 2016
Preço de hortaliças é destaque, com queda de 8,3%
Mas a central de abastecimento mineira, que fez a lista com os índices, afirma que é bom ficar de olho em alta de alguns produtos que fazem parte da cozinha diária.
O grupo de hortigranjeiros ficou 4,7% mais barato no atacado do entreposto de Contagem no comparativo de novembro em relação a outubro. As hortaliças foram as que mais influenciaram a redução do preço médio do grupo, com queda de 8,3%, em decorrência da melhoria das condições climáticas principalmente em regiões produtoras de Minas Gerais. O estado é responsável por ofertar 85% do volume total de hortaliças comercializadas no entreposto de Contagem. Já o subgrupo das frutas, em sua maioria (65% da oferta) provenientes de outros estados, ficaram com preço estável.
Entre as hortaliças, os destaques das quedas de preço em novembro foram o chuchu (-31,9%), berinjela (-28,9%), batata (-17,7%); tomate (-13,3%); milho verde (-11,2%); pimentão (-9%); moranga híbrida (-8,7%) e cenoura (-2,4%).
Considerada a hortaliça com maior volume da CeasaMinas, a batata vem apresentando sequência de redução de preços desde maio deste ano, quando foi vendida, em média, a R$ 2,95/kg no atacado. Já em novembro, ficou em R$ 1,21/kg. Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a expectativa é de que a batata continue favorável ao consumidor em dezembro, podendo ficar mais cara a partir de janeiro, por causa das chuvas.
Entre as hortaliças com altas de preços, o consumidor deve ficar atento às variações do repolho (22%); cebola (21,8%); inhame (21,2%); mandioca (15,9%); pepino (8,8%) e beterraba (6,5%).
Em meio a essas altas, é possível encontrar produtos que, ainda assim, continuam bons para o consumidor. É o caso de alimentos cujos aumentos refletem na verdade uma recuperação de preços muito baixos. São exemplos o repolho, que fechou novembro sendo comercializado, em média, a R$ 0,50/kg, e da beterraba, vendida a R$ 0,82/kg, ambos no atacado.
Frutas
No subgrupo das frutas, as maiores reduções de preços foram da manga (-25,9%); melancia (-20,7%); morango (-14%); abacaxi (-8,9%); pêssego (-6,8%) e limão (-1,4%). ?O consumidor pode esperar por quedas ainda maiores para o limão a partir deste mês de dezembro, já que a fruta inicia seu período de safra?, completa Ricardo Martins.
Das frutas que ficaram mais caras, vale mencionar o abacate (61,8%), e tangerina ponkan (61,9%), por causa da baixa oferta comum nesta época. O abacate deve ficar mais barato a partir de fevereiro, e a tangerina, em abril.
Outras altas de frutas da banana prata (17,6%); mamão formosa (17,2%); mamão havaí (7,7%); banana nanica (6,8%) e laranja (3,5%).
No caso da banana nanica, a boa notícia para o consumidor é que a fruta tende a ficar mais barata nos próximos meses, já que sua oferta tem melhorado em vários estados.
Outros produtos que também podem servir como dicas de consumo nesta época são a ameixa, nectarina, coco verde e maracujá.
Principais altas de preços
HORTALIÇAS
Repolho (22%)
Cebola (21,8%)
Inhame (21,2%)
Mandioca (15,9%)
Pepino (8,8%)
Beterraba (6,5%).
FRUTAS
Abacate (61,8%)
Tangerina ponkan (61,9%)
Banana prata (17,6%)
Mamão formosa (17,2%)
Mamão havaí (7,7%)
Banana nanica (6,8%)
Laranja (3,5%)
Principais quedas de preços
HORTALIÇAS
Chuchu (-31,9%)
Berinjela (-28,9%)
Batata (-17,7%)
Tomate (-13,3%)
Milho verde (-11,2%)
Pimentão (-9%)
Moranga híbrida (-8,7%)
Cenoura (-2,4%)
FRUTAS
Manga (-25,9%)
Melancia (-20,7%)
Morango (-14%)
Abacaxi (-8,9%)
Pêssego (-6,8%)
Limão (-1,4%).
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