segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Pesquisa constata cebola e cenoura como vilões dos preços altos

Conab/Prohort divulga o 1º Boletim Hortigranjeiro de 2017 com informações consolidadas do setor em 2016.  O documento constatou que brasileiro comeu mais melancia no ano passado. 

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O preço das hortaliças batata, tomate e alface continuam em baixa, inclusive menores em relação ao mesmo período de 2015, na maioria das centrais brasileiras, apresentando apenas aumentos pontuais em alguns estados. Os dados são do 1º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) de 2017, desenvolvido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com o estudo, as hortaliças que apresentaram alta nas cotações em praticamente todos os mercados foram a cebola e cenoura, o que já é fato característico para o período.

Já entre as frutas, o grande destaque de queda de preços no período foi o mamão, que teve aumento da oferta em vários mercados e pouca demanda, em virtude das festas de fim de ano e da maior competição com outras frutas tradicionalmente solicitadas nessa época, o que contribuiu também para o aumento da exportação desse produto.

Em sentido contrário, as frutas banana e laranja apresentaram tendência de alta de preços em grande parte dos mercados, sendo que a laranja continua escassa nos entrepostos atacadistas. Por sua vez, a melancia apresentou aumento de oferta em todos os mercados em relação ao período anterior, mas com preços ainda sem uma tendência definida.

Neste mês, além das frutas e hortaliças analisadas regularmente pelo Prohort, outros produtos importantes na composição do quadro alimentar do consumidor apresentaram, da mesma forma, queda nas cotações. Dentre as hortaliças, destacam-se as reduções na média de preços da abóbora (4%), couve-flor (12%), moranga e mandioquinha (18%), quiabo (22%), berinjela (24%), jiló (26%), batata-doce (28%) e espinafre (42%).

Em relação às frutas, importantes quedas de preços foram registradas para a goiaba (7%), melão (14%), uva (21%), manga (22%), caqui e tangerina (24%), pêssego (29%), limão (31%), ameixa (45%), amora (58%) e nectarina (63%).

Dados consolidados – Com o fechamento dos dados do último mês de 2016, o Boletim informa também a quantidade e o valor da comercialização de hortigranjeiros realizada durante todo o ano. A consolidação desses números evidencia uma redução de 3,26% no volume comercializado em relação a 2015, e um aumento de 14,72% no valor total nesse segmento da comercialização de produtos in natura, o que pode ser explicado por fatores climáticos e econômicos da atualidade brasileira.

Noroeste Fluminense terá nova marca de café orgânico


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Os produtores de café orgânico da região Noroeste Fluminense deram mais um passo importante para o desenvolvimento de seu produto e acesso ao mercado. Em Dezembro, os produtores finalizaram um trabalho de construção de uma marca para seu café orgânico, com apoio da equipe de Disseminação do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura.

O café da Associação dos Produtores Orgânicos do Extremo Noroeste Fluminense - APROENF já havia obtido certificação orgânica pela modalidade Organização de Controle Social (OCS). Mais recentemente, conquistaram também o selo orgânico na modalidade Sistema Participativo de Garantia - SPG, da Abio, o que possibilita a comercialização no mercado convencional.

As três propostas de marca apresentadas foram elaboradas pela Assessoria de Disseminação do Rio Rural, sob demanda do Grupo de Produtores Orgânicos do Extremo Noroeste Fluminense - APROENF. Cerca de trinta agricultores participaram diretamente do processo de conceituação da marca, em reuniões realizadas nos municípios de Varre-Sai e Porciúncula.

Após a coleta de dados realizada com os produtores, foi realizada uma segunda reunião com os consultores Eiser Felippe e Luciana Andrade, que deram apoio técnico para a produção agroecológica do café. Com base nas informações obtidas, a equipe de Comunicação do Rio Rural elaborou um briefing e desenvolveu o projeto da marca e apresentou aos cafeicultores. O trabalho incluiu a conceituação da marca, a criação de duas opções de nomes, três propostas de logomarca e embalagem, além de orientações para o planejamento de marketing.

De acordo com o agricultor José Sávio Muruci, o trabalho do Rio Rural atende as necessidades do grupo e contribui para o acesso ao mercado, de modo mais qualificado.

- A marca expressa de forma bem completa a identidade do grupo, fazendo alusão aos principais elementos que compõem a produção de café em nossa região - opinou. A marca escolhida pelos agricultores deverá ser apresentada ao público pelo próprio grupo no início de 2017. 

Mais turismo rural no Rio de Janeiro

Produtores do estado se organizam para implantar projetos de turismo rural em suas comunidades. Segundo a ONU, 2017 será o ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2017 como sendo o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. Será uma oportunidade para fazer avançar a contribuição do agroturismo para os três pilares da sustentabilidade – econômica, social e ambiental. 

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No estado do Rio de Janeiro, o turismo rural tem relação direta com o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, que vem pesquisando e revelando potencialidades a serem exploradas para a geração de renda e desenvolvimento sustentável, melhorando a qualidade de vida dos moradores do campo. 
O programa também busca capacitar os agricultores para que sejam promotores do agroturismo. Grupos de Teresópolis, Região Serrana, e de Porciúncula, Noroeste fluminense, participaram no último ano de excursões técnicas de turismo rural ao município de Venda Nova do Imigrante, no Espírito Santo, uma das referências deste segmento no país. O objetivo foi a troca de experiências para que os grupos pudessem iniciar projetos de turismo rural em suas comunidades. 
Na Região Serrana, por exemplo, as belezas naturais encontradas nas áreas rurais de Teresópolis possibilitaram a criação do circuito "Turismo Rural de Experiência”, iniciado em outubro e que já começa a dar resultados para os agricultores familiares da microbacia hidrográfica do Rio Formiga.
- Estou muito feliz com o trabalho que está sendo desenvolvido pelos produtores em Teresópolis. Eles batalharam muito para a criação deste roteiro, se organizaram e decidiram suas linhas de atuação. O resultado é altamente positivo para todos - comentou a extensionista e engenheira agrônoma da Emater-Rio, Monique Lopes Pereira Silva, uma das executoras do Rio Rural no município. 
Para os produtores de Porciúncula, a experiência serviu de inspiração para que os agricultores instalem no município algo similar à iniciativa de turismo rural já consagrada no Espírito Santo. As reuniões de planejamento e organização dos produtores para a implementação do agroturismo estão a pleno vapor. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Ceasa capixaba anuncia balanço de 2016

Ceasa/ES fecha o ano de 2016 com 392 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros, confirmando queda do volume ofertado se comparado a 2015.

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No ano de 2016, circularam na unidade de Cariacica das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), 392 milhões de quilos de produtos hortigranjeiros. A média mensal foi de 32,6 milhões de quilos. A movimentação financeira totalizou R$ 908 milhões.

Comparado o volume comercializado em 2016 com o mesmo período em 2015, a redução no número total de oferta foi de 19,78%. O setor das frutas teve a maior queda com 37,34% em relação com o ano anterior. O grupo das hortaliças (raízes, tubérculos, bulbo, folhas, haste e rizomas) teve queda de 14,50%.

Segundo o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, o que explica a diminuição da oferta é a crise hídrica. “Nos últimos 3 anos, estamos enfrentando um período de falta de chuvas, com isso, o produtor ficou prejudicado e teve perda em suas lavouras. Com a estiagem o produtor também passou a plantar menos, por isso, a oferta dos produtos veio a diminuir”, contou Buffon.

Os produtos mais comercializados no ano passado foram: a batata inglesa, a banana, o tomate, a cebola, os ovos, a cenoura, a laranja, o repolho, a maçã, a melancia, o chuchu, o mamão, a manga, a abóbora e o abacaxi. Juntos eles representam 73%, somando mais de 285 mil toneladas.

O município que foi destaque na comercialização dos produtos foi Santa Maria De Jetibá com 27%, seguido de Domingos Martins com 12,35%. Outros 68 municípios também participaram da comercialização da Unidade.

Preços

Os preços médios do subgrupo de hortaliças folhas, flor e haste, aumentaram 8,79% na média geral, em relação ao ano de 2015. Os preços médios do subgrupo de hortaliças fruto apresentaram aumento de 10,07%. O subgrupo de hortaliças raiz, bulbos, tubérculos e rizoma apresentaram leve alta na ordem de 0,45% na média geral. As Frutas brasileiras apresentaram aumento na média 42,11% em 2016.

Queda de 53,9% no preço transforma o quiabo em dica de safra

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Um dos ingredientes mais tradicionais da gastronomia mineira, o quiabo ficou 53,9% mais barato, no comparativo de 1 a 19 de janeiro deste ano em relação ao mesmo período de 2016, no entreposto de Contagem da CeasaMinas. Já em relação ao pico de preço do ano passado, verificado em outubro, a hortaliça apresentou queda ainda maior, de 67,5%. Além de contribuir para a economia do consumidor nesta época, o quiabo é também rico em nutrientes que auxiliam no combate ao mau colesterol e prevenção de doenças cardíacas, dentre outros inúmeros benefícios.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas (Secim), Ricardo Fernandes Martins, na maior parte de 2016, o preço se manteve favorável ao produtor de quiabo, o que pode ter estimulado novos plantios para esta safra, e a consequente queda de preço. O valor médio negociado no atacado em 2016 ficou em R$ 2,64/kg, valor 25,1% superior ao de 2015, quando fechou em R$ 2,11/kg.

Além da boa oferta, janeiro é marcado por outros fatores que tradicionalmente reduzem a demanda e contribuem para segurar o preço, como as férias escolares e o forte calor, já que o quiabo é associado a pratos quentes, típicos do inverno.

Se para o consumidor a queda de preço tem sido oportunidade para economizar, produtores buscam formas para conter possíveis prejuízos. Uma das estratégias é deixar de colher o produto, e, em seguida, passar máquina por cima, algo conhecido como gradear. "Gradeei o equivalente a 140 caixas de quiabo (apx 1,6 tonelada de produto), deixando o quiabo na lavoura mesmo. Não estava compensando trazer quiabo para vender a R$ 8 a caixa no atacado. Em muitos casos, a mercadoria sobrava, nem era vendida", reclama o produtor rural de Paraopeba (MG) Warllen Geraldo França Silva.

"Temos que arcar com os custos de mão-de-obra, embalagem e frete. Para evitar um prejuízo ainda maior, tivemos que deixar o quiabo lá mesmo na lavoura", conta Osvaldo Ferreira da Silva, outro produtor do município. Ele explica que preferiu gradear o equivalente a quase meia tonelada de quiabo.

O preço da hortaliça na CeasaMinas no dia 20/01 reagiu e ele afirma que conseguiu comercializar a R$ 30 (caixa com 12 kg). "Com menos quiabos no mercado, sentimos um aumento na procura, mas ainda não sabemos como o mercado vai reagir nas próximas semanas. Depende muito da quantidade de mercadorias que outros produtores trarão", explica.

Bandeijas

Uma das alternativas de comercialização encontradas por agricultores é a colocação do quiabo em bandeijas, protegidas em filme plástico. Embora o produtor tenha um trabalho a mais ao selecionar e embalar o quiabo, as bandeiras agregam valor ao produto, permitindo melhor rentabilidade.

Benefícios nutricionais

Quiabo é reconhecidamente rico em diversos nutrientes. De acordo com artigo publicado em março de 2015 na Revista Internacional de Nutrição e Ciências da Alimentação, quase metade de sua porção é fibra solúvel que auxilia na redução do mau colesterol, prevenindo doenças cardíacas. A outra fração de quiabo é fibra insolúvel, que contribui para manter o trato intestinal saudável. Quiabo também é rico em antioxidantes, substâncias que previnem danos às células.

Mito da baba de quiabo contra diabetes

Em 2013, um experimento ganhou muita repercussão na mídia ao propor um tratamento alternativo para o diabetes. Exibido na TV, o trabalho realizado por estudantes prometia auxiliar na diminuição dos níveis glicêmicos com apenas uma mistura de quiabo com água.

Após o experimento ter ser replicado em redes sociais, as quais chegavam a propor a substituição de medicamentos pela água com quiabo, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) emitiu na época um alerta ao público. Em nota, a SBD ressaltou que não havia qualquer evidência científica que comprovasse os benefícios da baba do quiabo para o tratamento do diabetes. Em razão disso, os especialistas desaconselharam seu uso como tratamento alternativo.

Boa notícia: Figo roxo mais em conta esta semana


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Figo roxo, limão taiti, pêssego nacional, mamão formosa, pêssego, melão amarelo, mamão papaia, tomate, batata doce rosada, abóbora paulista, pepino comum, beterraba, abobrinha brasileira, abóbora moranga, pimentão verde e vermelho, beterraba com folha, erva doce, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, rúcula, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacate, maracujá azedo, pinha, coco verde, ameixa nacional, uva rosada, carambola, goiaba branca, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, abobrinha italiana, cenoura, pepino caipira, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca e espinafre, cenoura com folha, batata escovada, ovos branco.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Lichia, morango, melancia, lima da pérsia, uva thompson, banana prata, laranja lima, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos, rúcula, coentro, couve flor.

Europa de olho no que estamos produzindo de alimentos

Ministro Blairo Maggi defende transição em eventual mudança de padrão de consumo de alimentos Assunto foi debatido pelo ministro em encontro com comissário de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia.

             

Em encontro com Vytenis Andriukaitis, comissário de Saúde e Segurança Alimentar da União Europeia, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, discutiu nesta quarta-feira (19), em Berlim, a pauta comercial de interesse dos dois mercados. O representante da Comissão Europeia, braço executivo do bloco formado por 28 países, admitiu ao ministro a importância de chegar a normas sanitárias e fitossanitárias “mais amigáveis”. Vytenis destacou a importância do Brasil no Mercoul e a disposição em estreitar as relações com o bloco econômico.
 
Maggi defendeu que eventuais mudanças de padrões de consumo em produtos da pauta de comércio bilateral sejam sempre feitas com períodos de transição, a fim de garantir aos produtores a continuação da atividade econômica. E ouviu de Vytenis que os europeus são parceiros confiáveis e que não restam dúvidas de que haveria, sim, prazo para adptações.
 
“Nossa preocupação sempre é de proteção ao meio ambiente e também com a renda dos produtores e com a necessidade de fornecermos alimentos no volume que o mundo precisa”, disse o ministro. “Todas as mudanças, quer sejam por motivações científicas ou políticas, no momento em que vierem, devem ser pautadas para que o sistema se rearranje e sobreviva às mudanças”, frisou.
 
Preservação ambiental
 
O ministro apresentou dados sobre a preservação ambiental no país, como a manutenção de 61% do território brasileiro com florestas nativas, de 8% com reservas indígenas, sendo que o uso para pecuária alcança 19,7%, e, para agricultura, 8%. "O setor agropecuário olha para o futuro para que seja sustentável, diferentemente do que se fala", assinalou. E fez questão de frisar ser um defensor do livre comércio.
 
Comentou o avanço da rotulagem de produtos, que agora, são de responsabilidade do empresário, cabendo ao governo apenas a tarefa de fiscalizar se está tudo sendo feito de maneira correta. A regra se estende a produtos estrangeiros, explicou.
 
Vytenis Andriukaitis disse, em relação a regras fitossanitárias, considerar importante encorajar outros países para que estimulem pesquisas e para que tenham disgnósticos rápídos, além de fazer uso prudente na área de prevenção. O tema, incluindo vacinas e resistências microbianas, enfatizou, deveriam ser debatido no G-20, a fim de “unir as forças”. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Banana prata a mais de R$ 5 no Rio


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O consumidor fluminense vem se assustando quando vai comprar a sua feira da semana, por conta dos preços altos de determinados alimentos. Um deles é o da banana prata que está sendo vendida em alguns locais com preço acima dos R$ 5. O que está acontecendo? Em primeiro lugar, se deve à entressafra, que sempre provoca estas altas; em segundo, especulação feita por comerciantes que jogam todos os reajustes em cima do preço final de cada produto. 

Só para termos uma ideia, a banana prata estava sendo negociada a R$ 3 o quilo, na Ceasa Grande Rio, situada em Irajá, bairro da Zona Norte da cidade.  A caixa com 20 kg da banana climatizada era negociada por R$ 60.  O menor preço que encontramos foi na Ceasa de Pernambuco (R$ 1,27). Veja a rtelação dos preços:

AC (R$ 1,57), AL (R$ 2), BA (R$ 2,50), CE (R$ 3), DF (R$ 3,75), ES (R$ 1,80), GO (R$ 3),  MG (R$ 2,75), MS (R$ 3,04), PA (R$ 2,38), PB (R$ 1,46), PE (R$ 1,27), PI (R$ 2,70), PR (R$ 3), RJ (R$ 3), RN (R$ 2), RS (R$ 3,50), SC( R$ 2,25), SP (R$ 2,88) e TO (R$ 3).

Em 2016, a área produtora de banana teria reduzido em 0,7% em relação à 2015.  A situação permnaeceu estável nas regiões produtoras de Minas Gerais, Vale do São Francisco (BA e PE),  Vale da Ribeira (SP),  norte de SC e MG;  no Sul e Sudeste, as adversidades climáticas limitaram a produção, forçando o aumento. A safra da banana prata terminou em dezembro.

Tomate com preço baixo nesta semana

Antes de fazer a feira da semana, dê uma olhada atenta nos produtos da estação que tendem a uma baixa em seus preços.

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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:


PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

 Limão taiti, pêssego nacional, lichia, mamão formosa, pêssego, melão amarelo, mamão papaia, manga tommy, tomate,  batata doce rosada, abóbora paulista, pepino comum, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde e vermelho, beterraba com folha, erva doce, chicória, alfaces, escarola, couve manteiga, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, rúcula,  cebolinha, milho verde, coentro, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.


PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Abacate, coco verde, ameixa nacional, uva rosada, carambola, morango, goiaba branca, laranja seleta, manga pálmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, cenoura, pepino caipira, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, espinafre, cenoura com folha, salsa, batata escovada e ovos brancos.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Melancia, lima da Pérsia, uva Thompson, banana prata, laranja lima, maracujá azedo, banana nanica, pinha, maçã nacional, maçã importada, pera importada, laranja pera, inhame, abobrinha italiana, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum.

Estados do Sudeste do país são os maiores produtores de orgânicos

Se depender dos produtores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro a alimentação saudável está garantida por estas bandas.

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Soma de inovação e tradição em prol do meio ambiente, de relações justas no trabalho e de qualidade de vida para todos, a produção de alimentos orgânicos no Brasil tem tudo para colher ótimos resultados em 2017. Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.

Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Ou seja, em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na sequência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).

Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.

Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Planapo

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico.

O primeiro Planapo finalizou em 2015 e beneficiou 678.449 agricultores familiares, produtores orgânicos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, técnicos e extensionistas. Em 2016 deu-se início a um novo ciclo de planejamento para essa temática, com o lançamento do Planapo 2016-2019.

“Quem coordena o PLANAPO, no qual participam outras 14 instituições públicas federais, é a Sead, e somos protagonistas deste plano. Neste momento, estamos desenvolvendo o portal ‘agroecologia.gov’ que vai envolver todos os atores do plano e teremos mais informações disponibilizadas sobre as políticas públicas de agroecologia”, adianta Suiá Kafure da Rocha.

Tomates baratos e uma receita deliciosa

No Blog CeasaCompras (www.ceasacompras.blogspot.com.br) desta semana estamos falando sobre os preços baixos do tomate em todo o país. Então, aproveite a oportunidade e faça um belo acompanhamento para o almoço ou jantar.

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O tomate é um dos legumes – ou fruto, como é considerado pela biologia – mais versáteis da culinária. Pode ser usado para preparar pratos fritos, assados, cozidos, gratinados, doces, salgados, em que empresta o seu frescor e sabor característico. É um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo.

Historiadores acreditam que o tomate surgiu no Peru, de onde foi levado para a Europa, que contribuiu para a sua disseminação por todo o planeta. A ciência já conseguiu catalogar cerca de 15 variedades diferentes, que vão desde o tomate cereja, pequeno e doce, ao tomate caqui, grande e de cor bem avermelhada. Mas há tomates de todas as cores, como o verde, o amarelo, o roxo e até listrados.


Mas em sua maioria, o tomate é mesmo vermelho. A sua cor se deve à grande presença de licopeno (um poderoso antioxidante que ajuda o organismo a combater os radicais livres que intoxicam o corpo). É rico ainda em vitaminas do complexo A e complexo B, fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose. Quanto mais maduro, maior a concentração desses nutrientes.


Para aproveitar bem tudo que o tomate tem a oferecer, trouxemos esta semana uma receita bem fácil de ser preparada e que pode cai muito bem para este verão. Vamos à ela?


Receita: TOMATES RECHEADOS COM CARNE MOÍDA


Ingredientes

    8 a 9 tomates médios
    5 colheres (sopa) de azeite de oliva
    1/2 cebola picada
    2 dentes de alho picados
    1/2 xícara (chá) de bacon picado
    1/2 kg de carne moída
    1/2 xícara (chá) de tomate sem pele e sem sementes picado
    1 xícara (chá) de molho de tomate
    3 colheres (sopa) de salsinha picada
    4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado
    Sal a gosto


Modo de fazer

    Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho.
    Acrescente o bacon e frite.
    Em seguida, acrescente a carne e refogue até que seque boa parte da água.
    Acrescente o tomate picado, o molho de tomate, a salsinha, o sal e misture bem.
    Corte a parte de cima dos tomates, retire a polpa e recheie com a carne moída. Dica: corte um pouco do fundo do tomate, para que ele fique em pé na assadeira.
    Coloque os tomates recheados em uma assadeira, salpique com o queijo parmesão e leve ao forno preaquecido a 180 graus por cerca de 15 minutos ou até que o queijo fique gratinado. Pode ser servido como entrada ou prato principal, acompanhado de uma bela salada verde.

ANÁLISE EXCLUSIVA: Tomate, o próximo vilão da vez?


                        Imagem relacionada

Por Jorge Seraphini (jorgeseraphini@gmail.com)

Produtor joga fora o produto, destrói plantações, culpando os preços baixos. Mas ele também está abandonado pelas grandes indústrias de concentrados e extratos de tomate brasileiras.

Essa condição chegou a acontecer no ano passado, com os preços subindo estratosfericamente, conforme chegamos a registrar e também como mostrou a reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite da última segunda-feira. A matéria mostrava produtores rurais destruindo plantações inteiras, culpando a baixa produtividade em relação ao comércio do produto, que apresentava preços baixos diretamente aos consumidores. Estes preços, segundo eles, não estão cobrindo os custos da produção. No retrospectos, também mostraram os preços altos ocorridos no início do ano passado.
 
A culpa é de quem? Muita produção e pouca demanda? Pode ser. O CeasaCompras foi atrás da resposta e traçou uma prévia do que irá acontecer. De primeira, a resposta é especulação. Sim, o Brasil vive uma especulação de preços, com a destruição de toneladas de alimentos no campo, para forçar sua alta para o consumidor. Isso ninguém vê, ou finge que não está sabendo. Um jeito Lula de ser!.

Como justificou aquele canibal: "vamos por partes".

Antes de falarmos qualquer coisa a respeito, pesquisamos também a relação dos preços do tomate em várias centrais de abastecimento espalhadas pelo país.  Na Ceasa do Rio de Janeiro, como já vem ocorrendo há vários dias, a caixa de 22 kg do alimento estava sendo negociada a R$ 35 e R$ 25, dependendo do tamanho.  O quilo, de acordo com pesquisas do governo federal, estava custando R$ 1,50, ainda na capital fluminense.  Em outros estados, como o do Paraná, onde está acontecendo a destruição dos tomateiros, o preço chegou a R$ 1, o quilo.  O mesmo acontecendo na Paraíba (R$ 1,08).  Veja a relação de preços:

AC (R$ 5,11), AL (R$ 2,50), BA (R$ 1,10), CE (R$ 1,60), DF (R$ 2,25), ES (R$ 1,63), GO (R$ 1, 36), MG (R$ 1,25), MS (R$ 1,28), MT (R$ 1,25), PA (R$ 1,70), PB (R$ 1,08), PE (R$ 1,20), PI (R$ 3), PR (R$ 1), RJ (R$ 1,53), RN (R$ 1,52), RS (R$ 1,50), SC (R$ 1,59), SP (2,01) e TO (R$ 2,40).

O tomate está em plena safra e isso, o que é normal, se reflete nos preços. Ele está sendo colhido em São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná, Agreste de Pernambuco, Bahia, Goiás, Minas Gerais e Rio Grande do Sul,  A colheita vai até abril. 

No Rio de Janeiro os principais municípios produtores de tomate são: Paty do Alferes, Friburgo, Bom Jardim, Sumidouro e Teresópolis.  E no Paraná, onde os tomateiros estão sendo destruídos pelos produtores, estão os municípios de Reserva, Ortigueira e Imbaú. Estes locais paranaenses foram citados pela reportagem do Jornal Nacional.

Em Irecê, na Bahia, começou um movimento, desde o ano passado, de especulação em torno dos preços do tomate.  E pelo visto está sendo seguido por outras regiões produtoras.  Nesses locais o fruto, tão utilizado em nossa cozinha diária, vem sendo trocado por outras culturas que exigem menos irrigação.  Apesar disso, a area plantada para o tomate cresceu entre 3% e 10% para esta safra.

Quem é o culpado? Só o produtor rural? Não.

Enquanto trabalha com o dito "falta de dinheiro, retorno financeiro", o produtor rural luta realmente para sobreviver.  A produção é alta e a demanda menor por parte do consumidor, e o produtor rural, parece, fica também totalmente de lado por parte das fábricas de concentrados do produto.  Essas fábricas, muitas delas de nome, ignoram o tomate brasileiro para comprar o atomatado estrangeiro, pagando muito menos. O mercado nacional de concentrado de tomate consome produção estrangeira enquanto o nosso tomate é jogado fora.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a importação de atomatados cresceu 15,7% em volume desde janeiro de 2016, se comparado a igual período de 2015. Isso se deve ao excesso de oferta internacional que levou a um recuo de 16,6% no preço dos atomatados em dolar.

Portando, sem ter para quem vender a preços considerados satisfatórios, o produtor rural brasileiro prefere jogar fora o alimento.  E esperem por que o preço vai aumentar seguramente.

Ceagesp: comidinhas de praia no festival de pescados


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E uma boa notícia: festival abrirá para almoço no feriado de 25 de Janeiro, na capital paulista.

Na próxima quarta-feira, dia 25 de janeiro, Aniversário da Cidade de São Paulo, o Festival do Pescado e Frutos do Mar – Edição Verão abrirá especialmente para o almoço. Para quem ficar em São Paulo nesse feriado, a dica é aproveitar o evento gastronômico da Ceagesp, que oferece mais de 30 pratos pelo preço único de R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas, sobremesas e pratos à la carte).

Nesta edição de verão, a proposta do Festival da Ceagesp é trazer para São Paulo as comidinhas de praia para quem ficou na cidade nessas férias. Com mais opções de camarão e de frutos do mar para comer quantas vezes quiser. Isso sem contar a paella marinera feita num tacho de 1,20 m de diâmetro e os camarões assados servidos nas mesas à vontade.

Terceira semana

O Festival, que começou no dia 5 e vai até 26 de fevereiro, funciona de quinta a domingo, sempre com novas opções de pratos no cardápio. Nesta terceira semana da Edição de Verão (de 19 a 22/01), o cardápio traz Garoupa assada, Atum em crosta de gergelim e Moqueca de cação à baiana como destaques do cardápio.

A sequência de camarão, nesta semana, vem com Escondidinho de Camarão, Camarão crocante com tártaro e limão, Risoto de camarão, Camarão na moranga e o Camarão assado no espeto, uma das atrações fixas do evento.

No valor, também estão incluídos  todos os pratos de entrada (Acarajé, Casquinha de siri e Caldinho de sururu), as saladas de frutos do mar (entre as quais Lula grelhada, Vinagrete de polvo, Marisco com alho e salsa), os peixes da semana, e os itens servidos nas mesas, como Fish and chips e Manjubinha frita.
Lagosta à parte

A edição de verão do festival da Ceagesp também oferece como opção a Cauda de lagosta sapateira ao molho thermidor. Esse prato extra custa R$ 35 a unidade e é cobrado separadamente do preço do Festival.

FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP – Edição Verão

•    Quando: De 5 de janeiro a 26 de fevereiro (quinta a domingo).
•    Preço: R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas, sobremesas e pratos à la carte).
•    Horários: Quintas e Sextas: das 18h às 24h; Sábados: das 11h30 às 24h. Domingos: das 11h30 às 17h.
•    Local: Espaço Gastronômico Ceagesp.
•    Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, alt. do nº 1.946 (Portão 4 da Ceagesp).
•    Estacionamento: R$ 10 (preço fixo por todo o período, mediante carimbo da organização)

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

EXCLUSIVO Ceasa do Rio perdeu mais de R$ 1 bilhão em negócios, em 2016

Por Jorge Seraphini (jorgeseraphini@gmail.com)

Outras centrais da Região Sudeste do país, segundo levantamentos feitos pelo governo federal, também apresentaram quedas variadas, como as do Espírito Santo, também grande, e a da Ceagesp, bem menos impactante nos seus negócios. O impacto sofrido pela Ceasa fluminense, no entanto, foi recorde.

                 
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A crise financeira que abalou o país, e principalmente o Rio de Janeiro, neste caso, também impactou diretamente nas negócios realizados pelas centrais de abastecimento de alimentos do país. Ao contrário do seu vizinho Minas Gerais, cuja a Ceasa conseguiu lucrar em 2016, o estado fluminense viu sua principal central sofrer um revés histórico ao perder mais de R$ 1 bilhão em produtos comercializados.  Na verdade, a central já vinha identificando retração dos negócios há alguns anos,, mas este é o pior de todos. 

Estamos falando da Ceasa do Irajá, bairro da Zona Norte do Rio, onde fica a sede da empresa e a maior de todas. Situada às margens da Avenida Brasil, principal via de ligação com o sul do estado e do país, a central é cercada por 14 favelas e vive um clima de violência ao seu redor.  Numa análise direta, o que aconteceu? De acordo com especialistas, foi a conjunção de vários fatores, sendo o principal deles a falta de dinheiro: do empresário que não compra, e do consumidor que está desempregado ou todo enrolado com suas finanças.  Isso levou a Central a amargar uma queda de R$ 5,234 bilhões para exatos R$ 4, 044 bilhões. 

No entanto, outra Ceasa do estado, que fica no bairro do Colubandê, no município de São Gonçalo, deu um salto nos seus negócios entre 2015 e 2016:  negociou R$ 836 milhões contra os R$ 719 milhões do ano passado. Outra central que apresentou bons resultados foi a de Nova Friburgo, na Região Serrana fluminense, que saltou dos R$ 30.788 milhões, verificados em 2015, para R$ 37.045 milhões. 

O mercado de Paty do Alferes, também na parte sul da Região Serrana do Rio, onde existe a maior produção de tomates do estado, apresentou volume negativo: de R$ 14,731 milhões para R$ 11,043 milhões.

Outros dados

Ainda de acordo com o balanço de comercialização das Ceasas 2015/2016, elaborado pelo Sistema de Informações Setoriais de Comercialização da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), órgão do governo federal temos alguns resultados que chamam a atenção. O estudo é elaborado com dados também do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP (Universidade de São Paulo).

Nesse estudo completo também destacamos que a Ceasa do Espírito Santo, unidade principal de Vitória, capital, apresentou uma queda acentuada: de R$ 935 milhões para R$ 884 milhões. 

A maior central der abastecimento da América Latina, a Ceagesp - situada na capital paulista - sofreu bem menos os efeitos da crise. Entre 2015 e 2016, a central verificou uma queda mínima em suas vendas: de R$ 7,845 bilhões para R$ 7,806 bilhões.  É bom lembrar que esta central, administrada pelo governo federal, foi a que apresentou o maior número de alimentos com preços altos durante todo o ano passado., conforme o CeasaCompras.com registrou em suas edições. 

O destaque mais positivo, conforme estamos publicando no Blog, deveu-se à Ceasa de Minas Gerais, unidade da Grande Belo Horizonte, quer saltou de R$ 3,879 bilhões para R$ 4,916 bilhões.

Valor comercializado na CeasaMinas foi 25,6% maior em 2016

Majoração de preços, que foi de 20,1%, fez com que a receita pulasse de R$ 3,9 bi para R$ 4,9 bi, em um ano.

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A comercialização de hortigranjeiros, cereais e produtos industrializados em 2016 foi 25,6% maior no comparativo com 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre um ano e outro, o valor comercializado saltou de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,9 bilhões. O resultado é conseqüência da variação de 20,1% do preço médio do quilo, aliada ao aumento de 5,6% da quantidade ofertada de produtos. Os preços mais altos de hortaliças no início de 2016, a recuperação de sua oferta no segundo semestre, e a valorização do feijão e milho seco estão entre as causas do aumento do valor comercializado.

O preço médio do quilo de todos os produtos comercializados ficou em R$ 2,39/kg em 2016, frente a R$ 1,99/kg em 2015. Já a oferta saltou de 1,95 milhão de toneladas em 2015 para 2,06 milhões de toneladas no ano passado.

Hortigranjeiros
O mais representativo grupo de produtos na CeasaMinas, o de hortigranjeiros, foi marcado por situações distintas no ano passado. No primeiro semestre, a oferta foi prejudicada pela longa estiagem de 2015 e por chuvas fortes em algumas regiões produtoras no início de 2016. Em conseqüência, foram verificadas aumentos nos preços médios de alimentos a exemplo da batata, tomate e cebola, acima do que normalmente acontece.

Já no segundo semestre, a situação se inverteu, com crescimento considerável da oferta e redução gradativa dos preços. “Muitos produtores se viram estimulados, com os preços mais altos do início de 2016, a aumentarem a área plantada, sendo favorecidos ainda pela melhoria das condições climáticas e elevação da produtividade”, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

A oferta de hortigranjeiros fechou 2016 com alta de 7,6% em relação ao ano anterior, acompanhada pelo aumento de 20,8% no preço médio do quilo.

Parte dessa variação da oferta foi influenciada também pelo movimento grevista de funcionários da CeasaMinas, em 2015, já que 80% da entrada de mercadorias em dezembro daquele ano deixou de ser computada.

Cereais
Outro grupo que também contribuiu significativamente para alta anual do valor comercializado no entreposto foi o de cereais. O preço médio desse grupo saltou de R$ 1,84/kg em 2015 para R$ 2,77/kg no ano passado, uma variação de 50,5%. O feijão, que ficou 65,2% mais caro, e o milho seco, com alta de 59,3%, foram os produtos que mais influenciaram.

Ricardo Fernandes lembra, no entanto, que o preço dos dois produtos já vêm caminhando para uma normalização. O feijão, que chegou a ser vendido por R$ 7,20/kg em julho de 2016, fechou a primeira quinzena de janeiro de 2017 em R$ 5,30/kg. Já o milho seco foi comercializado de 1 a 15/01 a R$ 0,85/kg, frente a R$ 1,16/kg em agosto de 2016, quando atingiu seu maior valor mensal.


Expectativas para 2017

Em 2017, caso não ocorram complicações climáticas no início do ano, como excessos de chuvas em regiões produtoras, a situação de preços deve ser melhor para consumidor do que foi em 2016, de acordo com Ricardo Fernandes.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP) também divulgaram suas projeções para 2017, na edição 163 da Revista Hortifruti Brasil. Segundo a publicação, diante de uma perspectiva de retomada lenta da economia, o mercado de frutas e hortaliças vai exigir um aumento do consumo para compensar a alta da oferta esperada em 2017, de modo a evitar excedentes de produção.

A boa notícia é que os custos não devem aumentar em razão de melhorias na produtividade e preços estáveis nos insumos. Entretanto, a rentabilidade poderá ser comprometida caso o aumento na produtividade não diminua o gasto por unidade e/ou o consumo não se eleve.

Milagre do agronegócio brasileiro, apesar do clima

Valor da Produção de 2016 fecha em R$ 527,9 bilhões. Resultado, um pouco inferior ao do ano passado, se deveu principalmente à quebra de safra por razões climáticas. O feijão, antes vilão da economia, será uma promessa deste ano.


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O ano de 2016 encerrou com Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 527,9 bilhões, 1,8% abaixo do valor de 2015, que foi de R$ 537,5 bilhões. As lavouras tiveram redução no valor de -1% e a pecuária, de -3,2%. Nas lavouras, houve retração de valor da produção de milho, algodão e tomate. Na pecuária, pesaram mais as carnes bovina e suína e o leite, afetados pelos preços mais baixos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com a análise do coordenador-geral de Estudos e Análises da secretaria do Mapa, José Garcia Gasques, o aspecto mais marcante do ano que encerrou foram as secas que afetaram diversas atividades, especialmente no Cerrado e na região Nordeste. Os levantamentos de safras da Conab indicaram redução da safra de grãos da ordem de 21,1 milhões de toneladas em relação a 2015, e o IBGE registrou queda de produção de 25,7 milhões de toneladas de grãos. Foi a maior quebra de safra que esses órgãos registraram nos últimos 40 anos.

O melhor desempenho do ano foi apresentado por um grupo no qual destacam-se a banana com aumento no VBP de 50,1%, batata-inglesa, 26,1%, café, 20,8%, feijão, 26,2%, trigo, 28,7% e maçã, 13,2%. Na pecuária, os destaques são para a carne de frango, 3% de aumento no VBP, e ovos, 4,8%.

Entre as atividades que tiveram redução do VBP, destacam-se o algodão, - 12,1%, amendoim, - 11,3%, arroz, -9,5%, cacau, - 14,7%, cebola, -11,3%, fumo – 29,1%, laranja, -11,4%, mamona, -41,0%, tomate, -47,9% e uva, -13,4 %. Outros tiveram também redução de valor como o milho e mandioca, porém em grau menor. Na pecuária, reduções ocorreram na carne bovina, -5,6%, carne suína, 10,7% e no leite, 7,8%.

Os dados por Região mostram que o Sul continua liderando o valor da produção, com R$ 155,78 bilhões, seguida pelo Sudeste, R$ 145,61 bilhões, Centro-Oeste, R$ 145,38 bilhões, Nordeste, R$ 42,44 bilhões, e finalmente, Norte, R$ 32, 15 bilhões. Pela primeira vez nestes últimos quatro anos, o faturamento do Sudeste é maior do que o do Centro-Oeste. “Esta alteração de posição ocorreu principalmente pelo bom resultado de Minas Gerais com o café Arábica”, ressalta Gasques.

Os resultados por Unidades da Federação ressaltam perdas acentuadas de faturamento no Piauí, e na Bahia, ambas afetadas pelas secas que atingiram as lavouras de soja, de milho e de algodão.

Previsão para VBP 2017

Para 2017, os primeiros resultados mostram previsão de faturamento de R$ 545 bilhões, refletindo a melhoria de resultado da maior parte das atividades das lavouras e da pecuária. Entre as lavouras há forte crescimento do valor esperado de soja, milho, cana de açúcar, feijão, algodão. As projeções para a pecuária são mais modestas.

Agricultura concede Autorização Temporária de Pesca a embarcações e pescadores


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Medida é válida por 120 dias e respeita período de defeso, informa o ministério.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu a autorização temporária de pesca, pelo período de 120 dias, para pescadores e embarcações pesqueiras que tenham protocolado pedido de renovação junto às Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento dentro de prazo previsto. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (13).

De acordo com o diretor do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e Pesca, Márcio Cândido, a portaria permite que os pescadores deem continuidade às suas atividades enquanto processos herdados do extinto Ministério da Pesca, incorporado pelo Mapa, são analisados e executados.

“A publicação vem dar um fôlego e é positiva para os pescadores, enquanto estamos analisando processos, como o período de pesca do camarão ou do atum, por exemplo, que poderiam gerar filas para a renovação do pedido de autorização. Ela permite que as embarcações continuem operando, mas respeitando o período de defeso dessas espécies, ao mesmo tempo em que dá tranquilidade ao setor pesqueiro”, explicou.

Brasil quer vender o seu peixe lá fora

Aproveite. Terminam no sábado inscrições para a feira de pescado de Bruxelas.A Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e 1.664 expositores de 80 países, no ano passado.

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Empresas e entidades interessadas em participar do pavilhão brasileiro na 25ª Seafood Expo Global têm até o dia 21 de janeiro, próximo sábado, para se inscreverem. A feira, considerada a maior do mundo para a promoção e a comercialização de produtos da pesca e aquicultura, acontecerá no período de 25 a 27 de abril em Bruxelas, Bélgica.

O pavilhão brasileiro terá estrutura e espaços individualizados disponibilizados para as empresas e as entidades setoriais (sindicatos, associações) previamente selecionadas. Os expositores também terão serviços de apoio e serão incluídos no catálogo oficial da feira e do Pavilhão do Brasil.

Para mais informações, a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento estão à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos no endereço: feiras.seafood@agricultura.gov.br  ou no http://www.agricultura.gov.br/seafoodbruxelas

Em 2016, a Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e  1.664 expositores de 80 países.

Site oficial da Seafood Expo North Global 2017: http://www.seafoodexpo.com/global

Lição de casa bem feita da Ceasa capixaba

Central de abastecimento anuncia independência financeira e abre mão de orçamento do Governo do Espírito Santo, estado da Região Sudeste  que não enfrenta problemas de falta de dinheiro para os servidores públicos.

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Pela primeira vez, a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) abriu mão de repasse de recursos do Governo do Estado para custear suas despesas e anunciou a independência financeira da empresa pública. O comunicado foi feito, nesta semana, pelo diretor-presidente da Ceasa-ES, José Carlos Buffon, ao governador Paulo Hartung.

O repasse financeiro efetuado pelo Tesouro Estadual era utilizado para aportar os custos com a folha de pessoal, valor principal com o Parcelamento Especial (Paes) e investimentos. A partir deste ano, a Ceasa-ES abdica deste repasse e assume todas as despesas da organização.

Nos últimos 10 anos – em valores corrigidos – o Tesouro Estadual destinou mais de R$ 85 milhões para custear as despesas da Ceasa-ES. Em 2014, por exemplo, foi repassada a quantia de R$8,6 milhões, em 2015, este número caiu para R$ 6,2 milhões. Por fim, em 2016, o aporte financeiro passou para R$ 5,1 milhões.

Em busca da independência financeira, o trabalho começou desde o início da nova gestão, com a implantação do primeiro planejamento estratégico da empresa. Em observância às diretrizes traçadas na Carteira de Projetos do Planejamento, a Ceasa-ES adotou diversas medidas visando aumentar a receita e diminuir as despesas, tais como: o aumento do rateio das despesas comuns, o reajuste da tarifa de acesso ao estacionamento, a implementação da concessão de lojas e o leilão de automóveis pertencentes à frota própria, que geravam alto custo com manutenção.

"A Ceasa/ES se compromete com o Governo do Estado e com todos os cidadãos capixabas a arcar com todas as despesas da empresa, por meio da consolidação de novas medidas que viabilizem o aumento da receita e diminuição dos gastos", afirmou o diretor-presidente, José Carlos Buffon.

Tesouro Estadual

O Tesouro Estadual é a principal fonte de recursos financeiros do Governo do Estado. Em resumo, é o “caixa” da gestão para onde vai o dinheiro da receita de impostos do contribuinte, arrecadação orçamentária do Governo Federal, empréstimos, entre outras fontes.