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terça-feira, 3 de outubro de 2017

USP vence prêmio mundial com projeto que substitui Ceagesp

Ignorando qualquer participação de empresários e comerciantes que são contra a saída da maior central de abastecimento da América Latina de onde está, na Vila Madalena, até universitários dão como certa a retirada de lá e elaboram projeto arquitetônico e urbanístico para o lugar. Os contrários à saída da Ceagesp apontam para o favorecimento da especulação imobiliária por parte dos governos federal, estadual e municipal.

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Desenvolver um plano urbanístico para um bairro da cidade de São Paulo: esse era o trabalho final de uma disciplina do curso de Arquitetura e Urbanismo da USP. Um grupo de três alunos tem desempenho muito abaixo do esperado. Meses depois, um prêmio mundial desafia estudantes a criar um projeto para a área que hoje abriga a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na zona oeste da capital paulista.

Essa foi a oportunidade encontrada por Jessica, Eduardo e Luiz Henrique, estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, para superar a avaliação ruim na aula de Paisagismo III e ainda participar de uma das principais competições para pré-profissionais na área de arquitetura e design.

Para orientar a equipe, eles chamaram o mesmo professor responsável pela disciplina: Fábio Mariz Gonçalves. A competição durou dez meses e teve 150 equipes representando 46 países. Profissionais ligados à área de arquitetura e urbanismo, como os brasileiros Ciro Biderman, Adriana Levisky e Carlos Leite, e os estrangeiros Hubert Klumpner e Paola Viganò avaliaram os 12 melhores trabalhos.

O resultado? O projeto dos estudantes da FAU foi escolhido como o melhor, recebendo, no último dia 25 de abril, um prêmio de US$ 25 mil. Essa foi a 14ª edição do Schindler Global Award (SGA), promovido pelo Grupo Schindler em parceria com a ETH Zurich.

“Pela primeira vez, estudantes de uma instituição não europeia venceram o desafio. A Jessica, o Eduardo e o Luiz provaram para a FAU a competência deles”, destacou Gonçalves.

O professor da FAU lembrou ainda que eles são monitores de disciplina, ou seja, ajudam professores a ensinarem os demais estudantes. “Essa é a melhor forma de aprender. Outro ponto importante é que eles não são alunos padrão FAU, ou seja, de maior poder aquisitivo. Isso demonstra a importância da inclusão social na Universidade. Não poderia ter um prêmio para alunos mais merecedores”, afirma.

“Não é uma história romântica de superação, apenas usamos o fracasso como motivação para tentar fazer algo melhor”, destaca Eduardo Ganança. “Nascemos como grupo dentro daquela disciplina. Quando surgiu o concurso, foi a oportunidade de revisitar a mesma atividade da disciplina e provar que aprendemos”, complementa Jessica Luchesi.

Luiz Henrique Grecco disse que eles sempre estão trabalhando em projetos. “Um concurso dessa amplitude, com uma proposta de projeto tão grande também nos atraiu para a competição.”

O desafio

O Schindler Global Award foi criado em 2003 e desde 2015 tem orientação global. As competições são realizadas a cada dois anos, com base em cidades ao redor do mundo. Em 2015, foi em Shenzhen, na China. Em 2017, o país escolhido foi o Brasil. Na edição realizada em São Paulo, o prêmio incentivou estudantes de todo o mundo a pensar em soluções de arquitetura e design urbano para a área da Ceagesp, que será transferida para outra região da cidade, e reconheceu os 12 grupos que melhor atenderam ao desafio de apresentar soluções urbanísticas, considerando o potencial da região e a integração ao contexto local.

No final do ano passado, um decreto da Prefeitura aprovou a saída de parte da companhia para a região de Perus, na zona norte. Mas o que será instalado no lugar da companhia ainda não foi definido. Quando a direção do Schindler Global Award escolheu a capital paulista para sediar a competição, houve um contato com a Prefeitura, que sugeriu a área para ser foco da competição e receber propostas de desenvolvimento urbano.

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O projeto do grupo da FAU traz a reocupação do espaço, equipando-o com moradia, comércio e centros político-administrativos, além de conectá-lo com o restante da cidade para aumentar a acessibilidade da região. Para os três estudantes, um dos diferenciais do trabalho foi criar um novo endereço na cidade sem estigma social.

“Propomos a integração em vários níveis, misturamos todas as classes habitacionais em um ambiente em que pobres e ricos vivam lado a lado e possam construir algo juntos. Incluímos desde economia criativa à economia corporativa consolidada. Há também proposições para a mobilidade urbana em todas as camadas, começando com o pedestre, até em escala metropolitana de integração com os sistemas já existentes na cidade”, resume Jessica.

Sobre a segurança, eles apostaram em um projeto não murado. “Segurança é uma percepção. As pessoas se sentem inseguras em partes da cidade e se mudam em busca de proteção”, disse a estudante.

E o que eles farão com o prêmio de US$ 25 mil? Usar uma parte para ir à Europa e conhecer de perto projetos que foram referência no desenvolvimento do trabalho e durante as disciplinas na FAU.

Os vencedores dessa edição receberam prêmios que superam US$ 100 mil. Além dos campeões, outro grupo de brasileiros se destacou e recebeu menção honrosa (confira aqui a lista completa). Projetos de estudantes da Suíça (segunda colocação), China (terceira posição), Estados Unidos, Eslovênia e Liechtenstein também foram premiados. Os 12 projetos vencedores compõem um livro que descreve as sugestões de mudança para a região.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Brasil quer vender o seu peixe lá fora

Aproveite. Terminam no sábado inscrições para a feira de pescado de Bruxelas.A Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e 1.664 expositores de 80 países, no ano passado.

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Empresas e entidades interessadas em participar do pavilhão brasileiro na 25ª Seafood Expo Global têm até o dia 21 de janeiro, próximo sábado, para se inscreverem. A feira, considerada a maior do mundo para a promoção e a comercialização de produtos da pesca e aquicultura, acontecerá no período de 25 a 27 de abril em Bruxelas, Bélgica.

O pavilhão brasileiro terá estrutura e espaços individualizados disponibilizados para as empresas e as entidades setoriais (sindicatos, associações) previamente selecionadas. Os expositores também terão serviços de apoio e serão incluídos no catálogo oficial da feira e do Pavilhão do Brasil.

Para mais informações, a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP) e a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento estão à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos no endereço: feiras.seafood@agricultura.gov.br  ou no http://www.agricultura.gov.br/seafoodbruxelas

Em 2016, a Seafood Expo Global atraiu 22.160 visitantes de 143 países e  1.664 expositores de 80 países.

Site oficial da Seafood Expo North Global 2017: http://www.seafoodexpo.com/global