terça-feira, 30 de agosto de 2016

Lá Palè e seus picolés italianos são sucesso no Rio de Janeiro

O Food Truck da Picoleteria Premium chamou a atenção até mesmo de dois programas da Rede Record de Televisão.
          

                                              



       


Setembro será um mês cheio para a Lá Palè Picoleteria Premium da Ilha do Governador, na capital carioca, que estará novamente em Campos dos Goyatacaes, município do litoral Norte do estado, participando do maior encontro de motociclistas do Brasil. O último evento, só para têrmos uma ideia, reuniu mais de 5 mil motocilistas que vieram de vários estados e até do exterior. 

              
              
                 Evento Ilha Plaza Shopping

Recentemente, o Lá Palè foi a sensação da edição 2016 da Bienal de Livros e encontro de Food Trucks de Campos dos Gopytacazes, com os seus sabores encantando os visitantes e despertando a atenção da Rede Record de Televisão, que realizou duas reportagens bem extensas sobre esse picolé que vem apaixonando quem saboreia.  E foi uma loucura, já que a reportagem - a primeira para o telejornal e outra para um programa de entretenimento - despertou a atenção do público que seguiu direto para o Food Truck da Lá Palè, que esgotou rapidamente os seus melhores sabores.             

O Food Truck da Lá Palè também participou da edição de Carros Antigos, que agitou campos ao mesmo tempo da Bienal.

Sucesso geral 

Em outros locais, como Cabo Frio, foi a mesma coisa com gente querendo que o Lá Palè ficasse na cidade. " Para onde vamos chamamos a atenção", ressaltam os donos da representsação no Rio, Helen Simões Lopes e Paulo Nico, que são marido e mulher e sócios no negócio junto com Glória Lopes, mãe de Nico.  

Peça logo o seu. O tempo está esquentando

O Lá Palè do Rio também tem linhas de produtos para festas de aniversário, casamento, empresas e conta ainda com o Delivery especial. 

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Ainda em setembro, o mehlor picolé italiano do Rio estará na Gastro Beer, evento que será realizado na Quinta da Boavista, no bairro imperial de São Cristóvão, reunindo Food Trucks para todos os gostos e sabores. 



Neste último final de semana, o Lá Palè esteve na reunião de Food Trucks que aconteceu perto do Shopping Ilha Plaza, com outro grande sucesso de público.

Que tal 25 moles de agrião a R$ 0,50?

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Isso mesmo. Esse preço está acontecendo na Ceasa do Rio de Janeiro que tem também 10 moles de Coentro e Couve comum, sendo vendidos a R$ 2.  Sem contar a venda de 18 pés de alface a R$ 7.  Imperdíveis, não é mesmo? Então veja a relação de preços para a semana.

No caso das verduras temos ainda Cebolinha, com 4 moles sendo vendidos a R$ 1; o Espinafre, cinco moles a R$ 0,80.  E 5 moles de Louro a R$ 3. A Rúcula, 5 moles a R$ 2. 

Mas temos outros preços: 

Repolho verde, 12 unidades a R$ 10
Abóbora (baiana, branca, japonesa, pescoço e sergipana) - entre R$ 1,50 e R$ 2
Abobrinha italiana, caixa com 20 kg, a R$ 18
Berinjela, caixa de 10 kg, entre R$ 7 e R$ 10
Jiló, caixa de 15 kg a R$ 10
Chuchu, caixa com 20 kg, R$ 25
Pimentão verde, caixa de 10 kg, entre R$ 8 e R$ 10
Tomate longa vida, caixa de 22 kg, entre R$ 20 e R$ 25
Aipim/Mandioca, caixa de 20 kg a R$ 20
Cebola nacional, saca de 20 kg, a R$ 20 (MG) e R$ 28 (PE)
Nabo, caixa de 20 kg, a R$ 30
Inhame chinês, saca com 18 kg, a R$ 50
Cenoura, caixa de 18 kg, a R$ 38
Batata inglesa, saca de 50 kg, entre RR 55 e R$ 110
Batata doce, caixa com 20 kg, a R$ 40
Vagem manteiga, caixa de 15 kg, a R$ 25
Quiabo, caixa com 15 kg, R$ 45

Outros preços>

Banana prata, que apesar de estar em safra, aumentou de preço, tem sua caixa de 29 kg sendo vendida a R$ 60, Já as laranjas, os preços permanecem inalterados, mantendo-se baixos:
Laranja (Bahia, campista, Pera e Lima), caixa de 20 kg, entre R$ 20 e R$ 24
No caso dos ovos, a tendência permanece de baixa:
Brancos, 30 dúzias, a R$ 103
Vermelho, 30 dúzias, a R$ 128.

Ceasa do Rio tem 10 unidades de Couve comum, hortelã e coentro a R$ 2

Outros destaques que encontramos, na relação de preços da segunda maior central de abastecimento do país, situada nos bairros do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, foram o repolho que pode ser vendido a centavos, a alface e uma dupla de grande reforço para a saúde: o Alecrim e Hortelã.

No caso do Alecrim,  15 moles estão sendo vendidos a R$ 3; e a Hortelã, 10 moles, a R$ 2. O Espinafre, que nós já falamos aqui sobre suas propriedades para a saúde também, 5 moles estão custando R$ 0,80. 

Mas antes de falarmos os preços,  escolhemos a dupla Alecrim e Hortelã, que sua uma verdadeira "bomba" no seu dia a dia, protegendo o seu corpo de doenças sérias. 

               
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ALECRIM

É uma erva mediterrânea usada em muitos pratos, principalmente para condimentar sopas, molhos e carnes. 

Seu chá é um santo remédio, prevenindo contra vários tipos de câncer (mama, próstata, cólom, leucemia e de pele); melhora a memória, turbina o humor, combate a enxaqueca; alivia as dores, incluindo as provocadas por artrite, sendo anti-inflamatório também.  Fortalece ainda o sistema imunológico, é um agente antibacteriano,  melhora a digestão, ajuda no crescimento do cabelo, é diurético.

A lista de benefícios tem mais: melhora na circulação do sangue, ajuda na saúde respiratória, desintoxica o fígado, tornando-se um agente anti-envelhecimento. 

HORTELÃ

Ele pode ser combinado com legumes, verduras e até no suco de frutas. Conhecido também como Menta, é utilizado em doces. 

Em relação à saúde: melhora a digestão, reduz dores de cabeça e náuseas, auxília nas doenças respiratórias, reduz as dores nos mamilos das gestantes, auxilia no combate à fadiga. Atua contra a Acne, previne o Alzheimer, ajuda na perda de peso, torna a boca saudável.

Atua ainda na redução de cólicas (menstruais principalmente), fortalece o sistema imunológico, ajuda na prevenção do câncer (mama, próstata, fígado, cólo, pulmão e pele), reduz o colesterol e é um ótimo tônico capilar. 

Ceagesp tem repolho e milho verde vendidos a centavos

Quem for à Ceagesp, maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, situada em São Paulo, vai ter a oportunidade de comprar o quilo do repolho a R$ 0,71 e o milho verde, a R$ 0,75.  Uma boa pedida para sua saúde, já que os dois formam uma dupla imbatível, trazendo grandes benefícios para sua alimentação diária. 

Antes de falarmos dos preços compatíveis com o seu bolso, que encontramos no mercado, vamos falar um pouco dos benefícios do repolho.
                             Salada de repolho refrescante
                Resultado de imagem para salada de repolho refrescante

O repolho é popular em muitas culturas, e seus benefícios para a saúde podem fazer você incluir esse vegetal na sua dieta regularmente. Ele tem sinigrina que ajuda na prevenção do câncer de próstata, e também nos de cólom e da bexiga.

Fonte de fibras, controla o colesterol removendo-o do sangue. Os seus antioxidantes  ajudam o corpo a se livrar dos radicais livres.  O repolho também é anti-inflamatório, atua na saúde digestiva e trabalha como suporte imunológico.

Vamos aos preços, por quilo, no mercado:

Abóbora
Japonsea R$ 2,03
Seca R$ 3,62
Moranga R$ 1,73
Paulista R$ 1,68
Abobrinha brasileira - entre R$ 2,01 e 2, 47
Abobrinha italiana -  entre R$ 1,03 e R$ 1,82
Batata lisa - R$ 2,51
Batata doce amarela -  entre R$ 2,38 e R$ 3,45
Batata doce rosada - entre R$ 1,78 e R$ 2,51
Berinjela - entre R$ 101 e R$ 1,74
Beterraba - entre R$ 1,04 e R$ 1,85
Cará - entre R$ 1,75 e R$ 2,15
Cenoura - entre R$ 1 e R$ 2,25
Chchu - entre R$ 1,60 e R$ 2,25
Inhame - entre R$ 2,04 e R$ 3,11
Jiló - entre R$ 2,28 e R$ 3,50
Mandioca/Aipim - entre R$ 1,14 e R$ 1,54
Milho verde - R$ 0,75
Pepino (caipira e comum)  -  entre R$ 1,14 e R$ 1,93
Pimentão verde - entre R$ 1,50 e R$ 2,23
Tomate ( maduro e salada) - entre R$ 2,25 e R$ 3,45
Vagem macarrão - entre R$ 3,86 e R$ 5,90

No caso das verduras, temos os seguintes destaques:

Alface (dúzia)  R$ 5,63
Brócolis R$ 2,70 (kg)
Couve comum R$ 2,11 (kg)
Repolho R$ 0,71

Outros destaques nos preços:

Abacate R$ 2,83
Banana prata R$ 2,92
Laranja pêra R$ 1,79
Melancia R$ 1,91

Agricultores familiares capixabas apostam em feiras

 
                

Além de plantar, cuidar, colher, a tarefa de vender os alimentos produzidos, diretamente a seus consumidores, tornou-se função de muitos agricultores familiares. No dia 25/8, data em que se comemorou o "Dia do Feirante", destaca-se o importante papel social sendo um elo entre o agricultor e o consumidor. 

O Espírito Santo possui inúmeras feiras em seus diversos municípios. Só na Grande Vitória nove são orgânicas e outras cinco são agroecológicas.

Natanel Adami Justi, agricultor de Iconha, é feirante há 18 anos, desde quando foi inaugurada a Feira Orgânica de Barro Vermelho. “A feira foi uma alternativa para a comercialização dos produtos orgânicos. Nós produzíamos alimentos limpos, mas vendíamos como se fossem convencionais. Então, percebemos que uma feira específica para esse tipo de produto poderia ser uma boa opção de comercialização”, contou Natanael.

Ele avalia que, embora a feira tenha passado por períodos de altos e baixos, ela é um canal de comercialização que traz segurança para o agricultor. “Podemos vender na feira toda a diversidade de produtos que temos na propriedade e conseguimos dinheiro toda semana. Antes só vendíamos café e banana, e recebíamos em determinados período do ano”, contou Natanael, que comercializa seus produtos na Feira Orgânico de Barro Vermelho, aos sábados, e na da Praça do Papa, às quartas-feiras.

Seu filho de 21 anos, Natan Justi, tem trilhado os caminhos do pai. “Frequento a feira desde os 10 anos de idade. Comecei a vir para ajudar meu pai e hoje já fico com o dinheiro de duas feiras do mês. É vantajoso para mim, quero continuar. Comercializar produtos orgânicos na feira é sinônimo de qualidade de vida para mim, minha família e nossos clientes”.

O nutricionista Daniel Ortiz, consumidor das feiras orgânicas, afirmou que o Espírito Santo é um Estado privilegiado por ter esses canais de comercialização. “Moramos em uma capital e podemos consumir alimentos orgânicos diretamente dos agricultores. É um privilégio, temos a segurança de que consumimos alimentos seguros”, afirmou Daniel.

A produtora rural Selene Hammer Tesch – que é presidente da Associação Amparo Familiar, de Alto Santa Maria, e também da Cooperativa de Agricultores Familiares (CAF) – destacou a importância das feiras como um local onde é possível explicar ao consumidor todo o trabalho e conceito de sustentabilidade por trás dos produtos comercializados. “É gratificante levar a comida até as pessoas, promover a saúde e evitar doenças. Além de tudo isso a feira é um lugar de fazer amizades, de falar sobre a sustentabilidade e da escolha pela produção de orgânicos”.

Segundo a coordenadora de comercialização de produtos da agricultura familiar do Incaper, Pierângeli Aoki, a feira é um excelente canal de venda direta entre agricultores e consumidores. “A feira é um dos canais mais antigos de comercialização direta entre quem produz e quem consome. Ela é um instrumento que permite a diversificação da produção da agricultura familiar, valoriza os produtos locais e regionais e possibilita o envolvimento de toda a família no processo de produção e comercialização”, afirmou Pierângeli.

O gerente de Agroecologia e Produção Vegetal, Aureliano Nogueira, destacou que a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) tem trabalhado para ampliar esses canais de comercialização aos produtores rurais, em espaços diferenciados e atrativos aos consumidores. 

“As feiras agroecológicas que acontecem dentro de shoppings da Grande Vitória e do interior representam um grande exemplo disso. A demanda por alimentos cultivados com práticas sustentáveis e sem agrotóxicos tem crescido cada vez mais, já temos mais dois pedidos por esse tipo de feira sendo negociados, e nós queremos oportunizar, aos produtores que adotam esse conceito, um espaço para vender seus produtos. É essencial que eles tenham isso”, explicou Aureliano.

Lista das feiras Agroecológicas e Orgânicas

Vitória

Shopping Vitória

Endereço: Av. Américo Buaiz, 200, Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: segunda-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Barro Vermelho

Endereço: Rua Arlindo Brás do Nascimento, atrás da Emescam

Horário de Funcionamento: sábado – das 6 horas às 12 horas

Feira de Produtos Orgânicos da Praça do Papa

Endereço: Estacionamento da Praça do Papa – Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: quarta-feira – das 15 horas às 20h30

Feira de Produtos Orgânicos de Jardim Camburi

Endereço: Av. Isaac Lopes Rubim – próximo à Faculdade Estácio de Sá

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Cariacica

Feira Agroecológica de Cariacica

Endereço: Praça John Kennedy (Praça do Parque Infantil) – Campo Grande

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Feira Agroecológica do Shopping Moxuara

Endereço: Shopping Moxuara - Rodovia BR-262, Km 5, 6555 - Campo Grande, Cariacica - ES, 29145-910

Horário de Funcionamento: Domingos das 11 horas às 16h

Vila Velha

Feira de Produtos Orgânicos da Praia da Costa

Endereço: Entre as ruas XV de Novembro e Henrique Moscoso, em baixo da Terceira Ponte

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 13 horas

Feira Agroecológica do Boulevard Shopping

Endereço: Boulevard Shopping - Rod. do Sol, 5000, - Itaparica – Vila Velha

Horário de Funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Serra

Feira de Produtos Orgânicos de Serra Sede

Endereço: Praça de Encontro

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso

Endereço: Estacionamento do antigo Serra Bela Clube – Valparaíso (ao lado da biblioteca pública municipal)

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Colina de Laranjeiras

Endereço: Praça Central de Colina de Laranjeiras

Horário de Funcionamento: quinta-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira Agroecológica do Shopping Monteserrat

Endereço: Shopping Montserrat - Av. Eldes Scherrer de Souza 2162, Colina de Laranjeiras 

– Serra

Horário de funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Linhares

Feira Agroecológica do Shopping PátioMix

Endereço: Av. Cerejeiras, 300, bairro Movelar, Linhares

Horário de Funcionamento: Domingo- 10h às 16h


Produtor de cogumelos lança shimeji para micro-ondas


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Só com a venda deste produto, a empresa faturou R$ 50 mil em julho. Para o lançamento, o produtor investiu R$ 30 mil.

Da PEGN TV

O brasileiro está acostumado a comer cogumelos em restaurante japonês. O shimeji, por exemplo, é preparado com manteiga, shoyo e aquele toque oriental. E se quiser fazer em casa? O empresário Paulo Kawakami é um grande produtor de cogumelos e tem um cultivo em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Este ano ele lançou o shimeji para micro-ondas, um investimento de R$ 30 mil.  O dinheiro foi usado para criar uma nova embalagem e desenvolver o molho, que vai junto em um sachê. Para ser preparado no micro-ondas, o shimeji também é desfiado para facilitar o consumo. O tempo de preparo é de 3 minutos.

Porém, para cultivar o cogumelo é bem mais complicado. Nos últimos dois meses a empresa produziu 10 toneladas de cogumelo. Só com a venda do shimeji para micro-ondas a empresa faturou R$ 50 mil no mês passado.

Para divulgar o produto, o empresário faz degustação em pontos de venda. É um tipo de marketing que parece simples, mas tem regras bem especificas.  O consultor de mercado Sérgio Molinari explica que degustação é uma estratégia de marketing muito bem planejada. “Depende muito do produto oferecido”, orienta.

Alimentos e bebidas têm apelo favorável porque no ato da degustação a pessoa já tem a oportunidade de conhecer. A primeira regra para quem vai apostar nessa estratégia é que o expositor tem que ficar perto do produto na gôndola.

Em segundo lugar, é preciso que a degustação cause impacto nos sentidos do consumidor. A regra número três é saber selecionar e treinar bem o funcionário, que deve conhecer o produto. Por fim, o produto alvo da degustação tem que estar em promoção no ponto de venda. Uma boa campanha de degustação deve abordar 200 pessoas por dia. A taxa de conversão, ou seja, das pessoas que provam e compram, deve ser entre 5% e 10%.

NAYUMI
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Telefone: (11) 47210550/ (11) 95898-0262

Efeito climático ataca maior exportador de mamão do país

Seca causa queda nas produções de café e de mamão papaia do ES. Agricultores sofrem com a estiagem no norte do Espírito Santo. Estado é o principal produtor de conilon e maior exportador da fruta do país.

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A falta de chuvas fez o agricultor Rodrigo Martins mudar os planos e investir menos na plantação de mamão da propriedade em Linhares. “Nós tínhamos uma previsão de plantio de cem hectares, mas só plantamos 50. Precisa cuidar do que já está produzindo. Então, as áreas novas a gente espera um pouco mais para ver o que vai acontecer”, diz.

Linhares é o maior exportador da fruta no Brasil. Da cidade saem todo mês cerca de mil toneladas de mamão para a Europa, os Estados Unidos e os Emirados Árabes. Mas, com a estiagem histórica que castiga o estado, diminuiu o trabalho nas beneficiadoras. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya - Brapex a falta de chuvas fez a produção no estado cair quase 70%.

“Nos últimos dois meses começou a voltar um pouco melhor essa oferta da fruta. A tendência, que a gente espera, é que para o segundo semestre essa oferta possa se normalizar um pouco em comparação ao que foi nos últimos meses. Mas, isso vai depender de uma situação climática mais favorável”, diz Franco Fiorot, diretor executivo da associação.

O café conilon é outra cultura castigada pela crise hídrica na região. Segundo o INCAPER, a safra deste ano foi 40% menor em relação à colheita de 2015. “As lavouras foram muito afetadas. Elas perderam vigor e folha, chegando ao ponto de lavouras até morrerem. Com isso, a gente tem uma previsão não muito boa até para o próximo ano”, diz o Romário Gava Ferrão, agrônomo do INCAPER.

A queda na produção do café conilon já refletiu nos preços na Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel da Palha - Cooabriel, no noroeste do estado. “A cooperativa, em 2014, recebeu 1,168 milhão de sacas de café. Em 2015, foram 943 mil. Esse ano, até agora, tinha 70 mil sacas. A quebra foi muito grande”, diz Antônio Joaquim Neto, presidente da coope.

Fonte Globo Rural

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Ceagesp: aproveite a última semana do Festival de Sopas

                 

Creme de pinhão com cream cheese, é uma das receitas que encantaram milhares de visitantes que foram até a maior central de abastecimento de alimentos da América Latina, que fica na capital paulista. Não perca essa oportunidade de comer o melhor.

O Festival de Sopas Ceagesp termina no próximo domingo, dia 28, e o cardápio desta última semana (de 23 a 28/08) foi escolhido pelo público, por meio de votação. As cinco melhores sopas deste ano, eleitas pelo voto popular, foram Creme de Pinhão com Cream Cheese, Caldo de Quenga, Sopa de Costelinha com Barbecue, Sopa de Frutos do Mar e Caldinho de Feijão com Aroma de Cachaça.

Todas essas opções acompanham, nestes momentos finais do Festival, a famosa Sopa de Cebola (gratinada e sem gratinar). Hoje, terça-feira, o cardápio é reforçado ainda com Canjica Doce. No domingo, o Festival encerra a temporada 2016 com medalha de ouro, com Sopa de Chocolate com Frutas incluída no cardápio.

Para tomar todas as sopas, quantas vezes quiser, o preço é de R$ 33,90 por pessoa. As bebidas, as sobremesas e os antepastos são cobrados à parte. Pães, croutons, queijo ralado, pimentas e outros itens estão incluídos no preço. Os antepastos (cobrados à parte por kg) ficam disponíveis numa mesa posicionada bem na entrada do evento, com queijos, patês, frios, entre outras opções.

O festival, na sua oitava edição, é realizado desde 4 de junho, sempre de terça a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. A entrada é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da avenida Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital). O estacionamento, no mesmo local, tem preço fixo de R$ 10. Nesta terça, quarta, quinta e domingo, o horário é das 18h à meia-noite. Na sexta e no sábado, fica aberto até as 2h da manhã.

Cardápio da Última Semana - De 23 a 28 de agosto - Terça a domingo

    Creme de Pinhão com Cream Cheese
    Caldo de QuengaSopa de Costelinha com Barbecue
    Sopa de Frutos do Mar
    Caldinho e Feijão com Aroma de Cachaça
    Sopa de Cebola
    Sopa de Cebola Gratinada
    Canjica Doce (apenas na terça)
    Sopa de Chocolate com Frutas (apenas no domingo)

FESTIVAL DE SOPAS CEAGESP
Quando: De terça até o próximo domingo (28 de agosto)
Horário: Terça, quarta, quinta e domingo, das 18h à meia-noite; sexta e sábado, até as 2h da manhã.
Onde: Espaço Gastronômico Ceagesp – Portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. Dr. Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, zona oeste da capital) – Estacionamento a R$ 10.
Preço: R$ 33,90 por pessoa (bebidas, sobremesas e antepastos são cobrados à parte)

Projeto sinaliza avanços no melhoramento genético de alface


                  

Duas fases, novos desafios e duas proposições que se complementam são expressões que podem servir para contextualizar o projeto "Melhoramento Genético de Alface: Contribuindo com a Sustentabilidade da Cadeia Produtiva", incluído entre as propostas da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF), submetidas ao Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e aprovadas ao final do primeiro semestre de 2016.

A primeira fase, iniciada em 2010, teve como foco o desenvolvimento de germoplasma de alface com resistência aos estresses bióticos -relacionados às doenças de folhosas, a exemplo do fusário e do nematoide-das-galhas - e abióticos, relativos a altas temperaturas. Três cultivares de alface crespa verde foram o saldo positivo desse trabalho de melhoramento, que apresenta metas ainda mais ambiciosas na sua segunda fase.

"Na primeira fase do projeto, nós avançamos muito nas linhagens pré-comerciais de alface crespa por meio do Programa de Melhoramento da Unidade, que vinha testando essas linhagens em diversas regiões do País, em parceria com a empresa Agrocinco", explica o pesquisador Fábio Suinaga. Coordenador do Programa de Melhoramento de Alface e líder do projeto, ele assinala que a próxima fase vai manter o foco no desenvolvimento de novas variedades, "com diversos figurinos". "O nosso objetivo é ofertar para o setor produtivo todos os tipos varietais de alface – crespa, lisa, americana e romana – para que os consumidores possam ser contemplados em suas preferências e possibilitar ao produtor maior diversidade na comercialização".

A tolerância ao calor e a resistência a doenças permanecem alinhadas aos objetivos buscados nessa segunda etapa do projeto, e não apenas levando em conta o aspecto da produção em si, já que plantas mais vigorosas ajudam a evitar danos no aspecto visual, uma questão considerada de extrema importância pelo pesquisador. Segundo ele, o enfrentamento e a busca por plantas resistentes a estresses bióticos e abióticos são inerentes a todos os programas de melhoramento de hortaliças e, com relação à alface, o processo assume um grau ainda mais elevado na escala de importância.

"A alface é muito suscetível a doenças e levando-se em conta que o consumidor recusa plantas que apresentam danos, procuramos unir esforços no quesito concernente ao nível de resistência a doenças, porque elas acabam prejudicando o lado comercial também", observa Suinaga, que vê nessa atuação "o diferencial da Embrapa Hortaliças".

Ações agregadas

Muitas das atividades que tiveram lugar na primeira fase do projeto prepararam o terreno para as ações que estão previstas na segunda fase, a exemplo da tolerância a altas temperaturas. "A proposta é aumentar a tolerância ao calor, o que implica em testar várias alternativas, em um trabalho conjunto com a Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA) e o escritório de negócios da Embrapa Produtos e Mercado (Canoinhas, SC), parceiros na execução do projeto", sintetiza o pesquisador.

Espírito Santo busca fortalecimento da cultura de hortaliças

 
                  

A região Serrana do Espírito Santo é a principal produtora de hortaliças. Com a crescente procura por produtos saudáveis, o desafio de produzir com qualidade, sem deformidades e no padrão exigido pelo consumidor, cresce na mesma proporção. E para fazer o controle de pragas e doenças, o produtor tem recorrido a diversos métodos, um deles é o manejo preventivo.


O pesquisador do Incaper Hélcio Costa foi convidado para apresentar ao público, da Semana Tecnológica do Agronegócio, sobre os mitos e verdades do manejo preventivos de doenças de hortaliças. Um dos principais mitos é que todas as manchas e perfurações nas folhas são doenças, mas na verdade podem ter sido causadas por outros agentes.

“Praga, deficiência nutricional, condições climáticas, insolação, falta d‘água e fatores fisiológicos podem causar sintomas nas plantas que confunde o produtor”, disse o agrônomo da Coopeavi, Dr. José Roberto Gonçalves. Durante a palestra sobre o tema, o auditório ficou lotado e muitos produtores rurais mostraram interesse no assunto. Entre eles, estavam os agricultores Dermival Tonn e Laudemiro Brun, que dividem uma propriedade em Alto Caldeirão, em Santa Teresa.

“Nós ficamos muito satisfeitos com as informações dessa palestra de hortaliças. Plantamos berinjela e pepino, e hoje nossos maiores problemas são os nematoides e os fungos oídio e verticílio. Se não tomar conta a gente perde tudo”, disse Dermival. 

E pode perder mesmo! Segundo o pesquisador do Incaper Hécio Costa, as hortaliças requerem uma atenção no manejo muito maior do que uma cultura de café, por exemplo.

“O ideal para quem planta hortaliça é que um técnico acompanhe a produção de 15 em 15 dias, isso se não puder que essas visitas sejam semanais. São culturas muito delicadas e são preciso cuidados especiais”, explicou Hélcio, que disse ter ficado satisfeito com o interesse dos produtores: “Cinco agricultores pediram meu telefone para ajudá-los”.

Na palestra, o pesquisador apresentou cases de sucesso de produtores do ES, dicas de manejo, tipos de rotação de cultura adequado para cada plantação, entre outros assuntos. E frisou que o manejo preventivo é importante, mas deve ser realizado com a orientação de um profissional, como técnico agrícola ou agrônomo, para evitar diagnósticos equivocados e ter resultados satisfatórios.

EXCLUSIVO: Rio de Janeiro apresenta queda acentuada de preços nos alimentos


                       Foto: Secretaria de Agricultura do Rio
             


A constatação foi feita por boletim divulgado pelo Prohort - Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro. Este programa tem como principal objetivo a modernização do mercado brasileiro de hortigranjeiros por meio do incentivo ao desenvolvimento. Batata, cebola e alface, entre outros, ficaram mais baratos em quase todo o país.

Pelo terceiro mês consecutivo, o mamão apresentou queda de dois dígitos percentuais em sete das oito centrais de abastecimento analisadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para composição do 8º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros, divulgado nesta terça-feira (23/8) em Brasília. No Rio de Janeiro, a queda chegou a 38,72% no mês de julho.

Hortaliças

Batata, cebola e alface ficaram mais baratas. A queda nos preços se deve a menores variações de temperaturas. O frio e a chuva foram menos intensos, o que beneficiou a produção e a colheita das hortaliças.

A cebola atingiu os preços mais baixos deste ano, caiu 41,6% na Ceasa mineira. Tomate e cenoura também tiveram quedas, mas sofreram aumentos pontuais. Em Fortaleza, o tomate aumentou 3,65%; no Rio de Janeiro, a cenoura subiu 15,88%.

Frutas

Laranja e maçã também seguiram tendência de recuo nos preços, devido ao aumento na oferta dos produtos. A queda no preço da laranja só não foi maior por causa do período de intensificação na produção de suco. No caso da maçã a oferta cresceu na metade dos mercados analisados, o que fez os valores caírem em Belo Horizonte/MG, Campinas/SP, Vitória/ES, Curitiba/PR e no Distrito Federal.

Enquanto isso, a banana ficou mais cara em sete dos mercados analisados. As baixas temperaturas nas regiões Sul e Sudeste são responsáveis pela queda na produção da fruta.

O estudo é realizado mensalmente pelo Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, por meio do levantamento feito junto aos mercados atacadistas integrados ao programa. Para análise do comportamento dos preços em julho foram considerados os principais entrepostos dos estados de SP, MG, RJ, ES, DF, CE e PR.

Agricultura familiar do Rio foi destaque nas Olimpíadas

De acordo com portal do governo estadual, agricultores comemoram fornecimento de alimentos para Vila Olímpica e Vila de Mídia

             

 O saldo positivo dos Jogos Olímpicos não se restringe apenas aos atletas e delegações, que durante vinte dias puderam mostrar suas competências e conviver com pessoas do mundo inteiro. O espírito olímpico também mobilizou muitos agricultores familiares de todo o Rio de Janeiro, que foram os responsáveis pela produção de alimentos consumidos diariamente por atletas e jornalistas na Vila Olímpica, Vila de Mídia, e também em hotéis que hospedaram delegações da Rio 2016.

A opção por produtos da agricultura familiar tem relação direta com um tema que esteve muito presente ao longo dos Jogos: a sustentabilidade. E a produção familiar é um dos pilares para a construção de uma agricultura sustentável em todo o mundo. No Rio de Janeiro, o Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, tem auxiliado os agricultores neste desafio. Desde 2006, o programa vem promovendo o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida e renda no campo, incentivando a adoção de práticas agroecológicas e a preservação dos recursos naturais.

Trabalho coletivo

Os agricultores fluminenses forneceram frutas, verduras e legumes produzidos de forma sustentável, por meio de associações e cooperativas de produtores, como a Unacoop (União das Associações e Cooperativas de Pequenos Produtores Rurais do Rio de Janeiro). Um convênio estabelecido entre a Unacoop e o buffet Cláudia Vasconcellos, por exemplo, resultou no fornecimento de seis toneladas de alimentos produzidos por agricultores familiares. A entrega foi feita semanalmente, com a garantia de que os produtos foram produzidos de forma sustentável ou orgânica.

- Recebemos todas as informações necessárias sobre produção sustentável no Rio de Janeiro, por meio da Rio Alimentação Sustentável. Foi assim que chegamos aos agricultores familiares que já vendiam seus produtos através de cooperativas. Fiquei encantada com a forma de produção sustentável que está sendo estimulada em nosso estado e esta parceria será o legado destes jogos para nossa empresa. A partir de agora, vamos adquirir somente produtos destes agricultores e cooperativas para nossos serviços - explicou a empresária Cláudia Vasconcellos.

Produtores buscam o ouro da sustentabilidade

A maioria dos alimentos fornecidos são frutas (banana, tangerina pokan, abacaxi, laranja, carambola), legumes e verduras, além de doces regionais, com e sem açúcar. Todos produzidos nas regiões Serrana, Norte e Noroeste do estado. As encomendas de alimentos foram feitas pela Unacoop junto às associações e cooperativas de produtores de cidades como Teresópolis, Petrópolis, Paraty, Nova Friburgo, Itaocara, Cachoeiras de Macacu, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São Sebastião do Alto. Para o produtor Alcenir de Souza, de Itaocara, do Noroeste fluminense, ter seus tomates entre os produtos consumidos pelos atletas nestes Jogos Olímpicos é motivo de orgulho.

- Aumentei minha produção este ano justamente para o fornecimento nestes Jogos - disse.

O agricultor Ademir Rezende dos Santos, de Teresópolis, Região Serrana, não conseguiria fornecer para os Jogos Olímpicos sem o apoio do Rio Rural. Em 2011, sua propriedade foi atingida pela tragédia das chuvas e ele só conseguiu recomeçar sua plantação de pokan com o recurso emergencial do programa. Ele, que é presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais de Santa Rita, comemora o envio de suas tangerinas para os atletas.

- Do dia 4 de julho, quando começou o fornecimento para quem já estava trabalhando na Vila de Mídia, até esta última semana, já enviei 272 caixas de 20kg de pokan para a Unacoop. Me disseram que os atletas estão encantados com nossas frutas - contou, orgulhoso, o produtor.

A Unacoop foi apenas uma das fornecedoras de alimentos nestes Jogos, já que a Vila Olímpica foi abastecida com produtos oriundos de outras cooperativas de agricultores do estado. Todas se engajaram em mostrar ao mundo que a Agricultura tem vencido desafios, fazendo chegar alimentos saudáveis à mesa da população.

Segundo o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, as Olimpíadas foram um ótimo ambiente para a propagação da mensagem da sustentabilidade.

- Os Jogos Olímpicos potencializaram a importância do desenvolvimento sustentável, um desafio que abraçamos com o Rio Rural. Por meio desse programa estimulamos não apenas as práticas agroecológicas, mas também o empoderamento dos agricultores para buscarem oportunidades como esse fornecimento para a Vila Olímpica - destacou o secretário.

Sobre o Rio Rural

Para promover o desenvolvimento sustentável na agricultura familiar, o Programa Rio Rural adota uma estratégia de ação a partir das microbacias hidrográficas, estimulando a autogestão das comunidades rurais. Até 2018, serão investidos US$ 233 milhões em ações de desenvolvimento, beneficiando 48 mil agricultores familiares residentes em 366 microbacias de 72 municípios.

Executado pela Superintendência de Desenvolvimento Sustentável da secretaria de Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro (Seapec), o Rio Rural possui financiamento do Banco Mundial e apoio da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). As atividades envolvem uma ampla rede de parceiros, que inclui entidades do poder público, ONGs, empresas e centenas de organizações rurais.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Ceagesp: Milho verde e Repolho são vendidos a centavos

Os preços praticados no atacado na maior central de alimentos da América Latina ainda continuam altos, em relação aos preços praticados em outras Ceasas da Região Sudeste. Nós encontramos 31 produtos sendo vendidos até R$ 4, o quilo, e apenas dois deles, Milho verde e Repolho, a centavos.

                

Vamos aos preços:

Abacate R$ 2,77
Abóbora R$ 1,93
Abobrinha R$ 3,03
banana nanica R$ 3,14
Banana prata R$ 2,95
babata inglesa R$ 3,46
batata doce R$ 2,34
Berinjela R$ 2, r8
Beterraba R$ 2,12
Brócolis R$ 3,14
Cará R$ 2,36
Cebola R$ 1,43
Cenoura R$ 1,66
Chuchu R$ 2,57
Coco verde  R$ 1,55 (unidade)
Couve R$ 1,67
Couve-flor R$ 3,08 (unidade)
Inhame R$ 3,08
Laranja pêra R$ 1,71
mandioca/Aipim R$ 1,20
Manga R$ 3,05
Maracujá azedo R$ 3,59
Melancia R$ 1,55
Melão amarelo R$ 3,72
Milho verde R$ 0,75
Ovos R$ 3,53
Pepino R$ 1,59
Pimentão verde R$ 2,23
Repolho R$ 0,80
Tangerina R$ 2,79
Tomate R$ 3,61. 

Ceasa do Rio tem alface a R$ 0,33, a unidade, e cebola a R$ 1

Não acredita? Então é só dividir o preço: uma dúzia de pés de alface está custando R$ 4, no atacado da central de abastecimento fluminense, tanto do Rio, como de Colubandê, em São Gonçalo, município da Região Metropolitana. Nas duas, o CeasaCompras.com encontrou 41 tipos de alimentos custando até R$ 4; e seis outros custando até R$ 1. Uma boa marca entre as ceasas da Região Sudeste. Outra grande novidade fica em relação aos preços do repolho, o quilo está por R$ 0,48; e da berinjela, vendida a R$ 0,93. Não podemos esquecer o da cebola, que está a R$ 1. Preço que há muito tempo não víamos.

               

Vamos aos preços:

Abacate R$ 2
Abacaxi R$ 4
Abóbora R$ 1,70
Abobrinha R$ 1
Alface (dúzia) R$ 4
Banana Nanica R$ 2,25
Banana Prata R$ 2,75
Batata R$ 2
Batata Doce R$ 2
Berinjela R$ 0,93
Beterraba R$ 2
Brócolis R$ 1 (o quilo)
Cará R$ 2
Cebola R$ 1
Cenoura R$ 1,70
Chuchu R$ 1,37
Coco verde R$ 1,80 (unidade)
Couve-flor R$ 2,25 (unidade)
Goiaba R$ 4,07
Inhame R$ 2
Jiló R$ 1,34
Laranja Pêra R$ 1,12
Limão Tahiti R$ 3,40
Maçã nacional R$ 3,75
Mamão Formosa R$ 3,40
Mamão Hawaí R$ 3,75
Mandioca/Aipim R$ 0,91
Manga R$ 1,82
Maracujá Azedo R$ 2,72
Melancia R$ 1,50
Melão amarelo R$ 4
Milho verde R$ 0,80
Ovos R$ 3,67
Pepino R$ 1,20
Pimentão verde R$ 1,50
Quiabo R$ 2,34
Repolho R$ 0,48
Tangerina R$ 1
Tomate R$ 2,05
Uva Niágara R$ 4
Vagem R$ 2,67.

Alho de R$ 17 o quilo, sendo vendido ao consumidor por até R$ 40

Por Jorge Luiz Lopes

                

Esse roubo todo acontece no Rio de Janeiro, que tem a segunda maior central de abastecimento do país e cujo os preços, no atacado, há muito tempo vem se mantendo em baixa. 

Ir a um dos "sacolões", mercadinhos de bairro ou feiras-livres do Rio - sem contar, claro, alguns supermercados - é fazer um teste diário de resistência para o coração. Sai de um ou outro, e o susto aparece na forma de preços altos, absurdos inexplicáveis em relação a alguns produtos de nossa cozinha báica.  Em uma dessas arapucas, só chamando assim mesmo, eu vi o preço do Limão Tahiti a quase R$ 8, o quilo, e o preço do alho branco beirando os R$ 40. Dá para explicar? Não. Só tem uma exclamação: Chama o Procon!!!!!!

 Vamos por partes, diria o açougueiro.  Como é explicado o limão ser vendido ao preço que vi, se na Ceasa Grande Rio, no bairro do Irajá, Zona Norte carioca, a caixa de 25 kg está sendo vendida a R$ 85 ? Ou seja, R$ 3,40 o quilo, no atacado. 

No caso do alho? Vamos lá: a caixa de 10 kg do alho branco chinês está sendo vendida a R$ 170,  a do alho roxo, também chinês (R$ 180). No caso do preço da caixa do alho nacional, ela estava saindo por R$ 170.  Precisa fazer conta?  

Já que estamos na defesa do nosso bolso e da nossa cozinha, fui atrás de outros preços, como a cebola nacional, cuja a saca de 20 kg estava custando o seguinte: R$ 20 (MG), R$ 35 (SC), R$ 30 (RS), R$ 27 (PE). Isso a cebola pêra amarela, por que a cebola roxa nacional era vendida um pouco mais caro, R$ 50. 

Em relação à bata inglesa, saca com 50 kg, os preços variavam entre R$ 80 e R$ 120, dependendo da classificação e do tamanho.  Ou seja, R$ 1,60 a mais barata, e R$ 2,40, o quilo no atacado. 

Não caia em armadilhas, portanto.

Melhor alimento para a saúde, o pescado tem preço menor no Rio

A Ceasa do Rio de Janeiro é a central que vende os peixes no atacado, relativamente mais baratos do que no restante do Sudeste. Foi o que nós constatamos, e estamos prevendo que os preços nesta semana irão permanecer os mesmo encontrados na semana passada. 
Antes mesmo de dar a relação dos pescados e os seus respectivos preços, copilamos uma matéria importante sobre os benefícios provocados por esse nobre alimento em nossa saúde.

                             Moqueca capixaba com cação ( não tem espinhas)
                      

Todo mundo sabe que comer peixe faz bem à saúde, principalmente a do coração. O que talvez seja novidade para algumas pessoas é que os pescados, dependendo da espécie, beneficiam muitas outras partes do corpo. O bacalhau, por exemplo, é ótimo para o desenvolvimento e a fortificação dos ossos e dos dentes, pois é rico em fósforo. Já o atum tem alto teor de ferro, essencial para o transporte de oxigênio e a formação de glóbulos vermelhos no sangue, prevenindo anemias.

Independentemente do tipo, a maioria dos peixes é rica em proteínas, tem grande quantidade de fósforo, iodo, cobalto, e cálcio — possui quatro vezes mais cálcio que os outros tipos de carne. Os pescados também contêm vitaminas A, E, do complexo B e, principalmente, D, que possui importante atuação na calcificação óssea, o que ajuda na prevenção da osteoporose. Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega-3, que diminui o risco de doenças cardíacas e contribui para o desenvolvimento cerebral e a regeneração das células nervosas. E, por agir nessas células, também pode ajudar no combate à depressão e à ansiedade.

Para saber o que os peixes podem fazer pelo seu organismo, a VivaSaúde conversou com especialistas em Nutrição que elegeram dez tipos de peixes repletos em nutrientes e indispensáveis para o bom funcionamento de cada parte do corpo. Terminada a leitura desta matéria, será fácil decidir qual a melhor opção para a sua saúde.

OS CAMPEÕES DE ÔMEGA-3
Veja a quantidade deste nutriente presente em 100 g de alguns peixes:
Arenque: 1,2 a 3,1 gramas.
Sardinha: 1,5 a 2,5 gramas.
Salmão: 1,0 a 1,4 grama.
Atum: 0,5 a 1,6 grama.
Bacalhau: 0,2 a 0,3 grama.
Linguado: 0,2 a 0,3 grama.

Veja, também, a relação dos pescados e os seus respectivos preços por quilo, no atacado, na Ceasa do Irajá, no Rio:

Abrotéa R$ 6
Anchova R$ 6
Atum R$ 8
Bonito Pintado R$ 8
Cação R$ 10
Camarão -de-sete-barbas R$ 8
Camarão barba rosa 5
Camarão branco R$ 17
Camarão cinza (mar) R$ 27
Camarão Pitú R$ 10
Lagostim R$ 10
Camarão Rosa R$ 12
Camarão VG R$ 50
Badejo R$ 20
Cherne R$ 30
Congro Rosa E$ 12
Corvina R$ 7
Dourado R$ 13
Espáda R$ 3,50
Galo R$ 3
Garoupa R$ 18
Linguado R$ 25
Lula R$ 10
Manjubinha R$ 6
Merluza/Marmota R$ 6
Olho de Cão R$ 9
Pargo R$ 10
Pescada Perna-de-Moça R$ 12
Polvo R$ 8
Robalo R$ 25
Tilápia R$ 6
 Trilha  R$ 6
Viola R$ 7