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terça-feira, 11 de outubro de 2016

Índice CeasaMinas: Preço de hortaliças cai 8,6%, e o de frutas sobe 2,3%

    
                       

O preço médio de hortaliças (legumes e verduras) apresentou redução de 8,6% no comparativo de setembro em relação a agosto, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Um dos destaques foi a batata, com - 28,1%. Contribuíram para a queda no grupo as boas quantidades ofertadas, em razão de climas mais favoráveis à produção. Já o grupo das frutas, apesar da alta de preço de 2,3%, oferece boas opções de consumo, a exemplo dos mamões havaí e formosa, com reduções de 34,6% e 38,1%, respectivamente.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o preço médio dos hortigranjeiros em geral vem mantendo a trajetória de queda desde março, quando ficou em R$ 2,37/kg, fechando setembro em R$ 2,01/kg, no atacado.

Entre as hortaliças, os destaques, além da batata, foram o da abobrinha italiana (-46,8%), berinjela (-41,8%), pepino (-29,5%), repolho (-25,6%), cebola (-10%) e cenoura (-3,2%).

A cebola se destaca principalmente pelo fato de ter encerrado o mês com a média de preço mais baixa em quatro anos, considerando o período de julho a setembro. Um dos motivos é a grande oferta motivada pelos preços mais altos em 2015, fato que acabou incentivando os produtores a aumentarem o plantio para 2016.

Entre as hortaliças, há também produtos que ficaram mais caros, a exemplo do inhame (26,9%), chuchu (16,5%), quiabo (15,5%), moranga híbrida (9%), mandioca (6,9%) e tomate (5,2%). Entre esses, o produto de maior consumo é o tomate, que, apesar da alta, ficou com preço (R$ 1,81/kg) um pouco acima da média anual de 2016 (R$ 1,68/kg).

?É preciso lembrar que esta média anual também foi pressionada por conta das cotações muito baixas do tomate entre abril e julho deste ano?, explica Ricardo Martins. A previsão, de acordo com ele, é que o preço do tomate não apresente alterações significativas até o fim do ano.

Frutas

O aumento de preço no grupo das frutas na CeasaMinas foi conseqüência principalmente de problemas climáticos em importantes estados fornecedores. O exemplo é o da banana nanica, com aumento de 5%, em conseqüência de chuvas e geadas em São Paulo e Santa Caratina.

Outras altas foram verificadas com a laranja pêra (22,3%), em decorrência de fatores como a grande demanda da indústria de sucos; e a melancia (28,4%), cuja produção ficou mais restrita às regiões de Goiás e Tocantins. Como exemplos de frutas em entressafra podem ser citados o limão tahiti (7,5%) e a tangerina ponkan (18,5%).

Entre frutas com quedas de preço, o consumidor deve ficar atento à banana prata (-25,4%); mamão formosa (-38,1%); mamão havaí (34,6%); morango (-7,1%); goiaba (-3,9%) e manga (-1,3%).

Ao contrário do que normalmente ocorre, o preço da banana prata (R$ 1,76/kg) chegou a fechar o mês de setembro inferior ao da nanica (R$ 1,90/kg). Em abril, por exemplo, a relação era inversa: a nanica custava R$ 1,29/kg, enquanto a prata, R$ 2,70/kg.

Ovos

Mesmo com redução de 4,5% no preço médio, os ovos ainda não apresentam preços considerados baixos, em conseqüência principalmente dos altos custos de insumos.

Maracujá é destaque na Ceasa capixaba

As vendas chegaram a  R$7,8 milhões, desta fruta que é produzida em quatro municípios. Veja também os benefícios do maracujá para a saúde

   

                    
 


No mercado das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES) de agosto a setembro de 2016, circularam cerca de dois milhões de quilos de maracujá, o que gerou uma movimentação financeira de R$7,8 milhões.  O quilo do maracujá azedo está sendo ofertado a R$3,63 e o maracujá azedo extra a R$4,63.

No Estado, os municípios que lideram a oferta do maracujá para o mercado consumidor são: Afonso Claudio, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa e Vila Valério. Entre eles, o município de Afonso Cláudio se destaca nas vendas, durante os nove meses deste ano, cerca de 17% foram vendidos, um total de 355 mil toneladas de maracujá foram oriundos do município.

Outros estados como a Bahia, Pernambuco e São Paulo também participam no número de oferta. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, atualmente o Brasil é o maior produtor de maracujá no mundo.

Saúde

O maracujá é uma fruta azeda bastante usada na culinária brasileira para o preparo de doces como mousses, sucos, sorvetes, chocolates, bolos, biscoitos e tortas, e em combinações salgadas como molhos e cremes para carnes. A fruta também é conhecida por ser um dos melhores calmantes naturais, pela grande quantidade de passiflorina substância muito presente na fruta, que tem ação sedativa.

A fruta é uma boa fonte de vitamina C, possui propriedades antioxidantes que contribuem para o bom funcionamento do sistema de defesas do corpo contra infecções. Outro benefício presente na fruta são as fibras solúveis, essa substância é responsável por limpar as toxinas armazenadas no cólon, auxiliando na prevenção do câncer neste local.

Segundo a nutricionista Matilde Alves o maracujá é rico em potássio e fósforo “A fruta é rica em potássio, esse elemento é fundamental para regular a pressão arterial. O fósforo tem papel fundamental na saúde de ossos e dentes”, disse a nutricionista.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Alimentos saudáveis vendidos por centavos no Rio

Isso mesmo, alimentos que integram as dietas contra a obesidade, como as verduras, por exemplo, estão cumprindo uma ótima caminhada de preços baixos na Ceasa do Rio de Janeiro, conforme constatamos no relatório técnico sobre preços divulgado pela empresa.  A novidade também atinge todo os tipos de abóbora, berinjela,  chuchu, pepino, tomate, vagem e o alho nacional que estão totalmente compatíveis com o bolso do consumidor final.

Ou seja, não tem desculpa para você continuar adiando aquela dieta para manter o corpo em forma rumo ao Verão, já que a primavera chegou com boas notícias para a sua alimentação diária.  Nas Ceasas, tanto do Irajá como de São Gonçalo, você não compra só no atacado: pode comprar no varejo com grande economia. Fique atento.
                               Agrião com uma ótima e saudável combinação
                 
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Verde que te quero barato:

Agrião, 25 moles - R$ 0,50
Acelga, 8 unidades - R$ 10
Aipo/salsão, 6 unidades - R$ 10
Alface lisa, 6 unidades - R$ 5
Alface crespa, 6 unidades - R$ 5
Alho-poró, 12 unidades - R$ 12
Alecrim, 15 unidades - R$ 2
Almeirão,  5 moles - R$ 0,50
Bertalha, 5 unidades - R$ 1
Cebolinha, 4 unidades - R$ 1
Salsa, 5 unidades - R$ 1
Chicória, 18 unidades - R$ 7
Coentro, 10 unidades - R$ 4
Couve comum, 10 unidades - R$ 3
Couve-flor, 8 unidades - R$ 18
Erva doce/Funcho,  6 unidades - R$ 5
Espinafre, 5 unidades - R$ 0,80
Hortelã, 10 unidades - R$ 2
Mostarda, 1 kg - R$ 0,50
Manjericão, 30 unidades - R$ 2
Moyashi, 1 kg - R$ 6
Repolho verde grande, 12 unidades - R$ 10
Repolho verde médio, 15 unidades - R$ 5
Repolho roxo, 25 kg - R$ 10
Rúcula,  5 unidades - R$ 3

A redenção do alho nacional
Boicota anos anteriores pela "máfia do alho chinês", o alho nacional deu a volta por cima e, de muito melhor qualidade do que o importado, que muitas vezes tem fungos nocivos à saúde, o alho brasileirinho está com os seguintes preços:

Alho nacional branco, caixa 10 kg - R$ 145
Alho nacional roxo, caixa 10 kg - R$ 135

* Uma observação quando for comprar, você reconhece o alho nacional pelo tamanho, que é muito maior do que o importado da China, que está com o preço de R$ 140, a caixa de 10 kg.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Preço de ovos mantém trajetória de queda em setembro

A boa notícia foi divulgada pela CeasaMinas e que já está sendo constatada nos supermercados e sacolões.

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Considerado um dos alimentos preferidos na busca por uma dieta saudável, o ovo tem mantido a trajetória de queda iniciada em julho, no entreposto de Contagem. Depois de apresentar preços mais altos ao longo deste ano, a dúzia na primeira quinzena de setembro ficou em R$ 3,14, o equivalente a uma queda de 6% em relação ao mesmo período de agosto, no atacado. No comparativo com julho, os ovos ficaram 9% mais baratos, de acordo com informações do Departamento Técnico da CeasaMinas.

A situação mais favorável para o consumidor pode ser explicada por fatores como o aumento da oferta e a redução do consumo, ambos comuns em épocas de aumento da temperatura, segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

O período de maiores altas nos preços dos ovos compreende geralmente março e abril, por conta da influência da Quaresma, quando aumenta a demanda. Após essa fase, logo em seguida é comum uma redução do preço. Já a chegada do frio, em meados do ano, eleva novamente o valor do produto, sob pressão do consumo.

Segundo Wladimir Paixão, supervisor do Aviário Santo Antônio (ASA), uma das maiores empresas atacadistas de ovos na CeasaMinas, a queda de preço do ovo in natura nos últimos 30 dias foi de aproximadamente 10%. Ele acredita em uma reação do preço no início de novembro.

Em relação ao ano passado, apesar do ritmo de queda mensal, os preços continuam mais elevados, influenciados principalmente pelos custos de produção. No comparativo da primeira quinzena de setembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, os ovos ficaram 36,5% mais caros, no atacado da CeasaMinas.

"Os insumos em geral aumentaram, em média, 30% a 35% em relação ao ano passado. Se considerarmos somente o milho, usado na ração das aves, a alta ficou em torno de 45%", enfatiza Wladimir Paixão.


Para todos os gostos

Para compensar as oscilações de preços do mercado in natura, o Aviário Santo Antônio tem apostado em alternativas, como a dos ovos desidratados e venda direta para a indústria. Os carros-chefes deste segmento são a albumina em pó e clara líquida, ambas voltadas especialmente para praticantes de atividades físicas. Há também os omeletes em pó, vendidos em sachês, uma das mais recentes novidades.

Entre os produtos in natura, vêm ganhando espaço os ovos orgânicos e caipiras. "De um ano para cá, apenas a procura por nossos ovos orgânicos aumentou 120%", ressalta.

Paixão ressalta que a aceitação desses produtos tem refletido um tipo de consumidor em busca de praticidade no preparo das refeições, e de alimentos mais saudáveis e sem risco de contaminação.


Aliado da saúde

A exemplo das carnes e peixes, os ovos são ricos em proteínas de alta qualidade, em minerais e em vitaminas, especialmente as do complexo B. São também considerados bons substitutos para as carnes vermelhas.

Um dos mais recentes estudos aponta que os ovos também são uma ótima opção para o café da manhã das crianças, segundo matéria do jornal britânico The Independent, divulgada em fevereiro deste ano. O estudo realizado na Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, revelou que, para aumentar a saciedade, o consumo deste alimento é preferível a cereais ou mingau, o que contribui para controlar o peso.

Um café da manhã rico em proteína leva as crianças, segundo os pesquisadores, a comerem menos calorias no almoço. Crianças que comiam os ovos no café da manhã reduziram em 70 calorias seu consumo de energia na hora do almoço, o que corresponde a 4% da ingestão diária de uma delas.

De acordo com o Instituto Ovos Brasil, entre os nutrientes está a colina, que favorece a manutenção da memória e do circuito do impulso nervoso em idosos. O ovo também é um dos poucos alimentos que possuem vitamina D, responsável pela deposição do cálcio ósseo e importante na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes.

Além disso, possui ação antioxidante e vários minerais como cálcio, fósforo, ferro, magnésio, manganês, zinco, cobre e o selênio.

Colesterol
Motivo de vários mitos negativos no passado, a presença de colesterol no ovo, ao contrário do que se pensava, não está relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, segundo pontua o site do Instituto Ovos Brasil.

Por outro lado, a gema possui ácidos graxos mono e poliinsaturados - considerados gorduras boas para a saúde do coração -, e uma pequena quantidade de gordura saturada.

Seca no ES: prejuízo de mais de R$ 3,6 bilhões na agricultura

Represa que abastece dois municípios e a capital do estado tem água somente para 20 dias.

           

Com a falta de chuva e a seca no Espírito Santo, o setor agrícola capixaba acumula perda de mais de R$ 3,6 bilhões ao longo dos dois últimos anos. A redução na produção agrícola de 2015 para 2016, em comparação à safra de 2014, supera dois milhões de toneladas, que representam queda de 30% de toda a produção.

A cafeicultura, a fruticultura e a olericultura amargam as piores perdas. A avaliação do cenário no Espírito santo foi feita com base em estudos feitos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Somente a produção do Café Conilon, tendo como base a produção de 2014, registrou uma queda de 40% na produção, se comparada com a projeção para 2016, e 23% a menos em relação a 2015. Em valores, nos últimos dois anos a seca levou a uma perda de R$ 2,2 bilhões aos cafeicultores capixabas. O número de sacas colhidas reduziu de 9,9 milhões em 2014 para 7,7 milhões em 2015 e 5,9 milhões em 2016. Já a produção do café arábica não sofreu queda no período.

Na fruticultura a perda foi de 434 mil toneladas de produtos como o mamão, laranja, abacaxi, goiaba, maracujá e cacau. Isso representou uma retração no valor de produção em R$ 957 milhões. Para se ter uma ideia do prejuízo, só o mamão teve queda de 56% em sua produção este ano, comparada ao ano de 2014. Ou seja, 144 mil toneladas a menos.

No ramo das oleirícolas, como tomate, cenoura, chuchu, inhame, gengibre, além das folhosas, a perda foi de 78 mil toneladas em 2015 e de 19 mil toneladas em 2016, o que representou a redução de R$ 228 milhões em valor de produção.

Na pecuária de leite serão 30,4 milhões de litros a menos produzidos em 2016 em comparação com 2014, uma queda de 10 milhões de litros do ano passado para este. O balanço da perda da pecuária de leite até agora se refere aos produtos inspecionados pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE), Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ou Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, afirma que o Estado passa pela segunda pior crise da história na agricultura. “A primeira e mais sentida pela população, pois a economia não era diversificada, foi a crise do café na década de 60, quando cafezais foram erradicados para que a produção fosse equiparada ao consumo. E a segunda é a atual, em decorrência da crise hídrica. Nestes três últimos anos de estiagem tivemos a redução de 30% na produção, se comparada à produção de 2014 com a atual, o que representa uma perda de mais de R$ 3,6 bilhões na produção agrícola”, avaliou o secretário.

Octaciano destaca que o Governo está trabalhando para minimizar os impactos da seca para os próximos anos. Além do programa de construção de barragens, que vai garantir a reservação hídrica no futuro, também está em curso o Programa de Reflorestamento e Recuperação de Nascentes.

Programa Estadual de Construção de Barragens

Para minimizar os impactos da falta de chuvas no futuro, o Governo lançou no ano passado o Programa Estadual de Construção de Barragens, que prevê investimentos de R$ 90 milhões para a implantação de mais de 60 reservatórios de água no interior do Estado até 2018, além da retomada das obras da barragem de Pinheiros, a maior do Espírito Santo, da implantação da barragem do Rio Jucu e da construção de outras seis barragens de médio porte por um convênio entre a Seag e a Cesan, órgãos que gerenciam o programa.

Dos 60 reservatórios, 34 serão de usos múltiplos de médio porte no interior do Estado e outras 26 barragens de uso coletivo em assentamentos de trabalhadores rurais capixabas no Norte do Espírito Santo. Estima-se que com a implantação das 60 barragens sejam armazenados 67,2 bilhões de litros de água: o suficiente para abastecer 1,2 milhão de pessoas durante um ano, ou irrigar 22 mil hectares de café.

Caminhões-pipa
Para atender a população de municípios que estão em situação extremamente crítica, a Seag disponibilizou 20 caminhões-pipa. Os veículos estão sendo usados, exclusivamente, para o abastecimento humano.

Certificado Sustentabilidade
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), instituiu o Certificado de Sustentabilidade Quanto ao uso da Água no Espírito Santo. O documento, que tem como público- alvo os produtores rurais, substitui provisoriamente, pelo período de um ano, a outorga para utilização de sistemas de irrigação que sejam sustentáveis nas lavouras.

Produtores rurais atendidos pelo Banestes

O Banestes atende cerca de 6.000 produtores (mês de referência: agosto/2016) com linhas de crédito rural, correspondendo a 8,5% do volume total de crédito rural concedido no Espírito Santo (Fonte: Sisbacen - junho/2016). O volume da carteira de crédito rural do Banestes é de R$ 373 milhões.

Com a finalidade de adequar as condições de amortização das dívidas à efetiva capacidade de pagamento dos produtores rurais, o Banestes se antecipou às medidas adotadas pelo Conselho Monetário Nacional. Desde outubro de 2015, o Banestes adotou condições similares às definidas na Resolução 4.519, do Conselho Monetário Nacional (CMN), de 14/09/2016, que trata da possibilidade de os produtores renegociarem as suas operações de crédito rural. Em resumo, tais medidas já foram adotadas em ampla escala no Banestes, analisando a situação de cada cliente.

Goiaba vermelha e branca estão com preços mais em conta no atacado

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Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Goiaba vermelha e branca, morango, manga tommy, carambola, lima da pérsia, coco verde, chuchu, abobrinha italiana, berinjela, pimentão verde, tomate rasteiro, beterraba, cenoura, gengibre, mandioca, abóbora moranga, pepino comum,  rabanete, beterraba com folha, brócolis ninja, couve-flor, erva doce, espinafre, chicória, alfaces, coentro, escarola, rúcula, couve manteiga, alho porró, repolho, acelga, nabo, cenoura com folha, salsa, cebolinha, milho verde, alho chinês, batata lavada, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Abacate margarida, laranja pera, laranja lima, mamão formosa, mamão papaia, tangerina murcot, melão amarelo, laranja seleta, manga palmer, caju, acerola, graviola, abobrinha brasileira, batata doce rosada, cara, abóbora paulista, pepino caipira, pepino japonês, pimentões vermelho e amarelo, brócolis comum.

PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Maracujá azedo, banana nanica, melancia, limão taiti, banana prata, uva niágara, pinha, figo roxo, maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abóbora japonesa, tomate pizzad`oro e carmem, abóbora seca, batata doce amarela, ervilha torta, quiabo liso, mandioquinha, vagem macarrão e ovos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Produção e venda de alimentos orgânicos "contamina" Europa

Na França, os consumidores movimentam um mercado anual de E 5 bilhões e que cresce a taxas de 15% ao ano, segundo a revista Dinheiro Rural.

                

Quase 26,5 mil fazendas da França se dedicam à agricultura orgânica. Elas respondem por 5,6% da produção agropecuária do país e por 7% dos empregos do setor agrícola. Animados com a demanda crescente do consumo, a participação dos produtores franceses nesse sistema cresce ano a ano. 

A atual área de culturas, como as de frutas, legumes, verduras, ovos e carnes, ocupa 1,1 milhão de hectares, de acordo com os dados de 2104, os mais recentes publicados pela Agence Bio, órgão oficial francês. “Entre 2010 e 2015 passamos de dez mil produtores para 30 mil”, diz Julien Adda, delegado geral da Fédération Nationale d’Agriculture Biologique (FNAB). “No período, a área de cultivo praticamente dobrou.  Já o número de fazendas orgânicas aumenta todo ano.”  De 2014 para 2015, o crescimento foi de 23%.

Nos países da União Europeia há 257,3 mil fazendas orgânicas, com cerca de 10,3 milhões de hectares em produção. A França tem se destacado entre os primeiros lugares, em todos os índices relacionados à produção. Em área, por exemplo, ocupa o terceiro lugar, atrás da Espanha, com 1,6 milhão de hectares, e da Itália, com 1,3 milhão. No processamento de alimentos, no entanto, ela é a número um: possui 9,3 mil processadores, seguida por Alemanha e Itália.

O avanço do mercado tem relação direta com a crescente demanda do consumidor por boas práticas de produção. Não por acaso, em 2014 esse mercado faturou E 25,3 bilhões na Europa. Na França, o valor chegou a 5 bilhões, com um crescimento anual de até 15% nas últimas safras. “Com a crise econômica e a queda de preços no setor agropecuário convencional, agregar valor com os orgânicos é um passo interessante para equilibrar as finanças da fazenda”, diz Adda. Em geral, um produto orgânico é vendido por preços 30% superiores.

"Os orgânicos são importantes não apenas para os produtores, mas também para a população urbana” Julien Adda, delegado geral da FNAB

Além disso, do total de Euros (10 bilhões) em subsídios para os agricultores franceses, E 160 milhões têm ido para a agricultura orgânica. “Não há distinção em relação aos recursos para os dois sistemas de produção, mas há incentivos específicos para o processo de conversão”, diz Adda. 

No caso das lavouras de cereais, por exemplo, essa verba anual é de E 300 por hectare, por produtor.  Terminada a colheita, a maior parte dos alimentos é vendida em redes de supermercado, em lojas especializadas e diretamente pelo produtor.  Há feiras livres em Paris, por exemplo, exclusivas para os orgânicos. Uma das estratégias dos produtores para atrair o público tem sido deixar que os consumidores montem as suas próprias cestas e paguem de acordo com o peso. 

A ideia é que ao dar poder ao consumidor o mercado fica ainda mais estimulado. “Os orgânicos são importantes não apenas para os agricultores, mas também para a população urbana”, afirma Adda. “É uma demanda que precisa ser atendida.”

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Batata ajudou a baixar a inflação

Inflação oficial desacelera, mas tem a maior taxa para agosto desde 2007. De julho para agosto, preço dos alimentos subiu menos e influenciou IPCA. No ano, o indicador acumula alta de 5,42% e, em 12 meses, de 8,97%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, atingiu 0,44% em agosto. No mês anterior, o indicador havia chegado a 0,52%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, considerando apenas os meses de agosto da série histórica, a taxa é maior desde 2007.

Batata inglesa e feijão ficaram mais baratos em agosto, segundo o IBGE
                 
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Apesar de ter desacelerado de um mês para o outro, no ano, o índice acumulado subiu de 4,96% para 5,42% e, em 12 meses, de 8,74% para 8,97%, ainda acima do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.

“A inflação se reduziu um pouco apesar de ter resistido quando a gente olha para os meses de agosto. Em geral, os meses do meio do ano, quando a safra está sendo comercializada, registram os IPCAs mais baixos dos anos. E o 0,44% é o maior agosto dos últimos dez anos. Recuou, mas está em patamar elevado”, Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de preços do IBGE.

No mês, o que mais contribuiu para que a inflação perdessse força foi o aumento menor dos preços de alimentos e bebidas, que recuou de 1,32% para 0,30%, em agosto. Apesar da alta mais branda, o resultado é o maior para o item, considerando apenas os meses de agosto, desde 2012, quando havia ficado 0,88%, segundo o IBGE.

O feijão carioca, que tem sido o vilão da inflação no país neste ano, ficou 5,6% mais barato, assim como a batata inglesa, cujo preço recuou 8%. As frutas, por outro lado, ficaram quase 5% mais caras. De acordo com Eulina, a queda no preço do feijão em agosto ocorreu devido a uma “terceira safra que entrou no mercado em agosto. Isso fez com que preços até se reduzissem um pouco”.

Também registraram avanço menor os preços de itens relacionados a transporte (de 0,4% para 0,27%) porque as passagens aéreas tiveram redução de preços: 3,85%, em média. Também desaceleraram artigos de residência (de 0,53% para 0,36%) e comunicação (de 0,02% para -0,02%).

Subiram ainda mais os preços relativos a educação (de 0,04% para 0,99%) e despesas pessoais (de 0,7% para 0,96%). No caso do primeiro grupo, o que motivou o aumento foi o início do segundo semestre de ano letivo. Já no segundo grupo, o que mais impactou foi o avanço das diárias de hotel (11,58%) - só no Rio de Janeiro, devido à Olimpíada, o aumento de preços foi de 111,23%.

"Em particular, nesse mês, houve pressão forte da região do Rio de Janeiro [no IPCA oficial]. O Rio foi o maior resultado, com 1%, num contexto em que a gente teve região que até apresentou resultado um pouco negativo. O Rio exerceu pressão forte por causa da Olimpíada, então, só alimentos, apesar de terem recuado, não foi tanto quanto nas outras regiões. O grupo alimentação e bebidas ficou com 0,90% no Rio, enquanto no Brasil, ficou em 0,30%. E houve pressão em especial do valor das diárias dos hotéis. Chegaram a atingir 111%. Mais do que dobraram."

Rio e Recife
Na análise regional, o maior IPCA partiu da região metropolitana do Rio de Janeiro, pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis, e o menor índice foi o de Recife (-0,09%), influenciado pela energia elétrica (-4,01%).

INPC
Também divulgado com o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,31% em agosto - abaixo da taxa de 0,64% de julho. No ano, o indicador acumula alta de 6,09% e, em 12 meses, de 9,62%.

Em plena safra, morango tem queda de 40% no preço

     
                 

Uma das frutas mais versáteis da culinária, o morango está em plena safra no atacado da CeasaMinas em Contagem. O preço do quilo já apresentou queda de cerca de 40%, passando de R$ 9,68/kg em junho, para R$ 5,58/kg na primeira semana de setembro. Nesse contexto, chama a atenção a importância de Minas Gerais como principal estado fornecedor da fruta para as centrais de abastecimento de São Paulo (Ceagesp), Campinas e Rio de Janeiro.

Na Ceasa fluminense, por exemplo, o volume de morangos provenientes apenas de Minas Gerais chega a ser quatro vezes maior que o encontrado no próprio entreposto de Contagem.

A oferta total de morangos na CeasaMinas em Contagem em 2015 foi de 4,33 mil toneladas, sendo 99,2% provenientes de regiões produtoras de Minas Gerais. Desse total, cerca de 55% foram provenientes de dois municípios mineiros: Alfredo Vasconcelos (31,5%), no Campo das Vertentes, e Pouso Alegre (23,6%), no Sul de Minas.

Na Ceasa do Rio de Janeiro, a participação de municípios mineiros em relação ao volume total da fruta é de 97,3%, o equivalente a 16,2 mil toneladas em 2015. Na Ceasa de São Paulo (Ceagesp), a maior do país, a participação de Minas Gerais é de 60%, com 4,03 mil toneladas no ano passado. Já na central de abastecimento de Campinas, 71,7% dos morangos ofertados na unidade foram provenientes de municípios mineiros, o correspondente a 1,4 mil t. no ano passado.

A grande demanda de outros estados ajuda a explicar a redução de 25,8% da entrada de morangos no entreposto de Contagem entre 2012 e 2015. No mesmo período, o produto se valorizou, com aumento do preço médio de 30%, passando de R$ 4,33/kg em 2012 para R$ 5,60/kg, no atacado.

Mudas importadas
Outro motivo da redução da oferta na CeasaMinas seria a redução da área plantada na região do Campo das Vertentes (MG), de acordo com o produtor Edgar José de Campos. "Essa redução está ligada aos altos custos de importação de mudas cultivadas principalmente no Chile e na região da Patagônia (Argentina)", explica.

Segundo ele, 90% dos produtores de morangos da região importam essas mudas, atraídos por mais produtividade e menos riscos de pragas e doenças vegetais. "Graças a isso, temos conseguido também reduzir bastante o uso de agrotóxicos".

Um dos fatores que também contribuíram para a redução da área plantada na região, segundo Campos, é a utilização de menos variedades de morangos. As mais procuradas são as de frutos mais graúdos, com resistência de pós-colheita, a exemplo da Albion, San Andréas e Camino Real.

Chuvas
Já o produtor Rivaldo Francisco Pereira também prevê uma produção menor no município de Datas (MG), localizado na região do Jequitinhonha. O motivo, segundo ele, seriam as fortes chuvas que atingiram a região no primeiro semestre deste ano.

Pereira diz ser um dos pioneiros, ao lado do primo, na produção de morangos no município, a partir de 2004. "Quando chegamos aqui, ninguém tinha ouvido falar em produção de morangos". De acordo com ele, as temperaturas mais estáveis ao longo do ano e o solo favorável acabaram sendo decisivos para o sucesso do cultivo.

Morango para um cérebro mais saudável
Nutricionalmente, o morango é rico em vitamina C, além de ser uma boa fonte de vitaminas B1 e B2, cálcio e potássio, dentre outros elementos que também ajudam a fortalecer ossos e dentes e combater hemorragias.

Estudos recentes apontam que o morango pode ser ainda particularmente benéfico para as funções cognitivas (mentais) em idosos. Os testes foram realizados por um centro de pesquisas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, e incluíram a suplementação diária de morangos (12 gramas duas vezes ao dia), em adultos saudáveis entre 60 e 75 anos, por 90 dias. Entre os resultados, os pesquisadores verificaram melhorias na memória e reconhecimento espacial.

O trabalho, apresentado em 2015 na reunião anual da Sociedade de Neurociência, sugere que a intervenção de morangos na dieta pode ser um meio eficaz de combater o declínio cognitivo relacionado à idade.

Saiba como comprar
O morango deve estar firme, vermelho por inteiro e sem partes amolecidas.

Saiba como conservar
Os morangos devem ser guardados por no máximo três dias na geladeira. Só lave na hora de consumir.

Saiba como consumir
Se consumidos frescos, lave apenas quando for ingeri-los. Uma boa sugestão é batê-los em sucos com laranja ou maçã, cereais e iogurte. As compotas e doces de morango conservam quase todos os ingredientes do morango fresco, com exceção da vitamina C. O fruto também pode ser congelado.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confirmamos a baixa nos preços do alho, cebola e batata

                    Plantação de cebola nacional
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O Índice geral de preços dos alimentos divulgado todo mês pela Ceagesp, e que publicamos com exclusividade no Rio de Janeiro, mostra uma queda acentuada em relação a três produtos indispensáveis em nossa cozinha diária: o alho, cebola e batata. Ingredientes que não podem faltar nunca.

Enquanto alguns supermercados já registram a queda do preço, principalmente do alho, que chegou a quase R$ 40, sacolões e feiras livres mantém a abominável ganância continuando a cobrar preços elevados para o produto, mesmo ele estando em queda. Ou seja, iludindo o consumidor final.

O CeasaCompras sai em socorro e foi verificar os preços cobrados por esses produtos em várias Ceasas do país, com destaque para as centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste. E foi uma surpresa agradável.

O menor preço por quilo do alho foi verificado na CeasaMinas (R$ 13), o da batata (1,95) era praticado pela Ceasa do Distrito Federal. Quanto à cebola, o menor preço encontrado era praticado pela Ceasa Minas, também (R$ 1).

Veja a relação dos produtos e seus preços encontrados:

Alho - R$ 18,30 (Ceagesp); R$ 15 (Grande Rio); R$ 14,08 (Espírito Santo); R$ 13,81 (Paraíba) e R$ 13 (Minas Gerais).

Batata -  R$ 1,95 (Distrito Federal), R$ 2 (Minas Gerais); R$ 2 (Rio de Janeiro);  R$ 2,30 (Espírito Santo) e R$ 2,65 (Ceagesp).

Cebola -  R$ 1 (Minas Gerais); R$ 1,05 (Espírito Santo); R$ 1,10 ( Rio de Janeiro) e R$ 1,44 (Ceagesp).

Só para observarmos, a Ceasa do Rio, em seus duas centrais, a maior delas no bairro do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, estava vendendo a caixa de 10 quilos do alho chinês branco ( R$ 150) e roxo (R$ 155); o alho nacional estava sendo negociado por R$ 160.

Ainda na mesma central fluminense, a saca com 50 quilos da batata comum tinha o preço variado, dependendo do tamanho, que oscilava entre R$ 80 e R$ 100 (comum); e, entre R$ 90 e R$ 125 (lisa).

No caso da cebola pêra amarela, saca com 20 quilos, estava com os seguintes preços, dependendo da região produtora:
R$ 22 (proveniente de Minas Gerais); R$ 35 ( de Santa Catarina); R$ 30 ( do Rio Grande do Sul) e R$ 25 (de Pernambuco). 

O preço da saca da cebola roxa nacional estava por R$ 50.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Sabe a diferença de batata escovada e lavada?

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Batata doce, asterix, pirulito, escovada ou lavada, o que não faltam são opções de batata para os pratos do brasileiro.

Apesar de ser conhecida como batata inglesa, a hortaliça tem origem no Peru e é cultivada em regiões altas e frias. O Brasil é um dos poucos países que produz o tubérculo durante o ano inteiro em regiões diferentes.

Depois da colheita, o produto é mantido em ambiente refrigerado e pode ser escovado e catalogado pouco antes de chegar ao consumidor. No nosso país, porém, o consumo da batata escovada é menor em relação a batata lavada. Na CEAGESP a comercialização do tipo escovado gira em torno de 5% dentro do total de batatas vendidas.

A diferença dos produtos está na secura. Ideal para frituras e assados, a batata escovada é mais seca e tem sua casca mais grossa. Mas, em relação à lavada, essa batata pode trazer maiores benefícios:

- Economia de água e mão de obra: a batata lavada exige um grande consumo de água – cerca de 5500 litros por tonelada – e 64% mais utilização de mão de obra.

- Custos: o abastecimento da água exige autorização ambiental e investimentos em captação tratamento e descarte dos resíduos.

- Desperdício: a proporção de descarte nessa produção é superior à da batata escovada.

- Conservação: o tempo de longevidade do alimento na prateleira e durante a comercialização é duas vezes maior com o tipo escovado.

Rica em vitaminas C e do complexo B, o preparo da batata é versátil e pode ser cozida, assada, recheada, frita e até em purê, ou seja, uma delícia de qualquer jeito!

Alface em abundância no Norte de Minas



Em Claro dos Poções, cidade localizada a 495 km de Belo Horizonte, a agricultura familiar é uma das principais atividades exercidas. Neste setor, a horticultura vem ganhando destaque, graças à crescente produção e qualidade das hortaliças. Um exemplo são os 7 hectares de plantio principalmente de alfaces na propriedade do Floreano Rodrigues da Silva, mais conhecido como ?seu Floreano?, na comunidade rural de Riacho.

O sucesso da plantação do seu Floreano está centrado em três pilares. Trabalho, assistência técnica e amor pelo que faz. ?Com ajuda de filhos e alguns amigos que trabalham na propriedade, só de alface, colhemos de 600 a 900 pés de alface por dia?, conta. Ele diz que a produção é entregue para variados pontos da região Norte mineira.
Segundo o agricultor, que atualmente trabalha com alface (roxa, crespa e americana), cebolinha, coentro, couve, rúcula entre outras hortaliças, a ajuda da Emater-MG foi muito importante para seu negócio dar certo. ?Os técnicos (extensionistas) me ensinaram que para irrigar a plantação, a melhor opção é o gotejamento e a microaspersão, pois essa alternativa ajuda a diminuir quase 50% do consumo de água e de energia?, comenta. Seu Floriano diz ainda que ou outro segredo do seu sucesso é bem pessoal: ?Amar aquilo que eu faço.?

Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater)

A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) promove a inovação na agricultura familiar conveniando com a extensão rural e a pesquisa agropecuária por entender que é necessário integrar esses serviços na ação junto aos agricultores familiares. Assim são maiores as chances de aumentar a eficiência e a sustentabilidade dos sistemas de produção e beneficiamento. ?A construção de conhecimento e tecnologia ocorre de forma conjunta: Ater, pesquisa e agricultores. E nas condições reais das unidades produtivas ou dos empreendimentos familiares, é o caminho mais seguro para atender as reais necessidades dentro das possibilidades de cada situação?, explica o coordenador de Inovação e Metodologia da Sead, Hur Ben Correa da Silva.

Da construção civil para a agricultura

O técnico da Emater-MG em Claro dos Poções, Manoel Cardozo, foi o responsável por acompanhar o trabalho na propriedade do agricultor Floriano desde o início. Ele apresentou as politicas públicas do Governo Federal para melhorar a propriedade do agricultor.

?No inicio, seu Floreano atuava no ramo da construção civil, mas, em 2012, ele resolveu investir no segmento da agricultura familiar e utilizou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio da linha de crédito do Pronaf Semiárido, no valor de R$ 12 mil, para iniciar a horticultura. Além do Pronaf Semiárido, em 2015, ele recorreu ao Pronaf Mais Alimentos para aquisição de sua caminhonete?, explica Manoel Cardozo.

Como estímulo para a agricultura familiar, o Plano Safra 2016-2017, que nessa edição disponibiliza R$ 30 bilhões para o crédito rural, os juros são bem abaixo das práticas do mercado.

Vinhas começam a "brotar" na Região dos Lagos, no Rio

Produtor adota técnicas agroecológicas e festeja o cultivo de videiras na Baixada Litorânea fluminense.

            

Quando se fala em produção de uvas no Brasil, automaticamente lembramos das paisagens de clima frio no sul do país, onde o cultivo ficou conhecido, principalmente, em razão da colonização italiana. Cem anos depois, as videiras ganharam espaço na zona rural de outros estados, de clima mais quente, como o Rio de Janeiro. E o mais inusitado: agora as parreiras estão carregadas de cores e aromas a menos de 20 quilômetros das praias fluminenses.

Vários motivos explicam essa novidade: a escolha da variedade adequada à região, o estudo da qualidade da água, bem como a fertilidade e conservação do solo.

- Geralmente, a vegetação de cobertura das plantações de uva são baixinhas. Na Região dos Lagos, o produtor faz apenas a roçada. As plantas espontâneas, habitualmente descartadas, são reutilizadas, pois vão formar uma camada que protege e nutre a terra, garantindo mais saúde para as videiras - explica Cíntia Cruz, extensionista rural da Emater-Rio e técnica executora do Rio Rural, programa da secretaria estadual de Agricultura, que promove a sustentabilidade nas lavouras fluminenses.

- As pessoas não acreditavam que seria possível produzir uvas nessa região. Hoje, estão encantadas. Vem gente de várias cidades fazer visitação - comemora o agricultor Márcio Parud, do sítio Recanto da Uva, na zona rural de Rio das Ostras, Região dos Lagos Fluminense. Márcio está no terceiro ano de cultivo da uva Niágara Rosada, uma das mais populares nas prateleiras dos supermercados. Ele produz duas toneladas do fruto por ano.

Combate às pragas

O viticultor se prepara para fazer em breve a transição agroecológica, processo de passagem da agricultura tradicional para o cultivo com tecnologias de base ecológica. Uma das técnicas que ele vem adotando com sucesso é o monitoramento integrado de controle de pragas e doenças. A ideia é diminuir gradativamente o uso de produtos químicos na lavoura. Sempre que necessário, soluções alternativas de controle de pragas são utilizadas. Um exemplo é calda bordalesa, mistura de água, cal virgem e sulfato de cobre.

- Todo dia observo as folhas para ver se aparecem fungos. Se for algo pequeno, retiro a folha para não contaminar as outras. Se tiver potencial de causar prejuízo financeiro, uso fungicida, mas tenho aumentando mais o intervalo entre as aplicações. Uma coisa é certa: a calda bordalesa é bem melhor para o meio ambiente - argumenta o produtor.

O uso de caldas alternativas é uma das práticas incentivadas pelo Rio Rural que, além de ser ecologicamente recomendável, reduz os custos de produção.

- Uma vez que o agricultor familiar deixa de fazer as aplicações contínuas de agrotóxicos, ele economiza, pois diminui a mão de obra e também porque deixa de comprar os defensivos em grande escala. Além disso, as caldas alternativas não agridem os lençóis freáticos. O uso sustentável da terra é garantia de mais água para todos - ressalta o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo.

Neto de pescadores e agricultores, Márcio Parud se preocupa com a questão ambiental também em razão do público consumidor. A ideia dele não é levar mais pessoas ao supermercado para apenas comprar o produto já colhido, mas trazê-las à propriedade por meio do turismo rural.

- Meu sonho é mostrar às novas gerações que é possível produzir alimento saudável e de mãos dadas com a natureza - comenta.

Com o sucesso da produção da uva de mesa, o agricultor se animou e está produzindo 250 pés da variedade Isabel, indicada para a produção de vinhos, sucos e geleias, pois essa uva tem um nível mais elevado de acidez.

A versatilidade da uva

O clima tem forte influência sobre a videira. Segundo o engenheiro agrônomo e especialista em viticultura, Leandro Hespanhol, no clima frio ela entra em dormência para suportar as baixas temperaturas. Na prática, isso aumenta o tempo entre a poda e a colheita. Em regiões mais quentes, não há dormência, permitindo a realização de duas colheitas por ano.

Para quem pretende “surfar” nessa nova onda, Hespanhol orienta que, apesar do calor parecer um dos maiores entraves à produção de uvas em áreas quentes, como é o caso das zonas costeiras – já que a temperatura ideal para o cultivo de uva varia entre 15ºC e 30ºC –, a água e o solo é que merecem maior atenção.

- Não basta apenas selecionar uma ótima variedade para clima quente. Perto do mar, é comum a presença de água e solo com altas concentrações de sal, o que pode inviabilizar o processo produtivo. Outro fator importante é a adubação orgânica. A técnica permite um melhor desenvolvimento das raízes e, por consequência, melhor absorção de nutrientes, além de manter a terra mais úmida - detalha o especialista.

As chamadas uvas de mesa, consumidas in natura, como a Niágara Rosada, são mais indicadas para climas quentes e úmidos em virtude de sua boa adaptação ao clima, além de serem mais resistentes às pragas e doenças. No Norte e Noroeste Fluminenses, regiões também conhecidas pelas altas temperaturas o ano inteiro, a viticultura está em expansão. Destaque para as cidades de Cardoso Moreira e Bom Jesus do Itabapoana, com maiores safras.

Veja a lista de alimentos de setembro

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A sazonalidade é uma aliada importante para nossa economia, por que é nessa época que os preços dos alimentos tendem a baixar consideravelmente nas centrais de abastecimento do país, com reflexo direto para o consumidor final. E um dado importante: os produtos da época tendem a ser mais nutritivos. Portanto, o CeasaCompras preparou uma lista para você preparar o seu cardápio diário e ter uma ótima alimentação.

Frutas

Abacate, Ameixas, Anona, Banana, Dióspiro, Figo, Framboesa, Maçã, Manga, Marmelo, Melancia, Melão, Nectarina, Pêra, Pêssego, Romã, Uvas, laranja pera, laranja lima, tangerina, Nêspera. Caju.

Vegetais

Abóbora, Abobrinha, Acelga, Aipo, Alho, Alho- Poró, Alface, Alcachofra, Almeirão, Cogumelo, Chicória,Berinjela, Beterraba, Brócolos, Cebola, Cenoura, Courgette, Couve, Couve-flor, Endivias, Espinafre, Feijão-Verde, Nabo, Pepino, Pimentos, Rabanete, Tomate

Peixe e Marisco

Alabote do Atlântico, Albacora, Amêijoas, Atum, Camarão, Camarão Tigre, Caranguejo, Congro, Corvina,Dourada, Enguia, Garoupa, Lagosta da Noruega, Lulas, Mexilhões, Ostras, Peixe-espada, Perca, Percebes, Polvo, Salmão, Sardinha,Tilápia, Traíra,Truta, Tubarão, Tucunaré.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

CEAGESP tem novidade da melancia quadrada



A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) recebeu nesta quinta-feira (1/9) um carregamento de melancias quadradas. Isso mesmo, quadradas! A novidade foi descarregada no Pavilhão das Melancias, onde foi recebida com curiosidade por quem transitava pelo local.

O produto originalmente é produzido na Ásia, em países como Japão e China. No Brasil, começou a ser cultivado em Icapuí (CE) a partir de 2007. E foi de lá que a CEAGESP recebeu aproximadamente 200 unidades, cada uma pesando até 16 quilos.

Além do formato diferente do que estamos acostumados a ver nos varejões e que torna o seu armazenamento mais prático, a melancia quadrada também não possui sementes.

O formato quadrado é possível a partir do nascimento da fruta, quando ela é colocada em formas especiais que delimitam o espaço, forçando seu crescimento diferenciado.

A caixa com três unidades do alimento é comercializada para atacadistas no valor de R$ 100. Suculenta e refrescante, a melancia é uma alternativa saborosa e saudável para o aumento das temperaturas no país.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Agricultores familiares capixabas apostam em feiras

 
                

Além de plantar, cuidar, colher, a tarefa de vender os alimentos produzidos, diretamente a seus consumidores, tornou-se função de muitos agricultores familiares. No dia 25/8, data em que se comemorou o "Dia do Feirante", destaca-se o importante papel social sendo um elo entre o agricultor e o consumidor. 

O Espírito Santo possui inúmeras feiras em seus diversos municípios. Só na Grande Vitória nove são orgânicas e outras cinco são agroecológicas.

Natanel Adami Justi, agricultor de Iconha, é feirante há 18 anos, desde quando foi inaugurada a Feira Orgânica de Barro Vermelho. “A feira foi uma alternativa para a comercialização dos produtos orgânicos. Nós produzíamos alimentos limpos, mas vendíamos como se fossem convencionais. Então, percebemos que uma feira específica para esse tipo de produto poderia ser uma boa opção de comercialização”, contou Natanael.

Ele avalia que, embora a feira tenha passado por períodos de altos e baixos, ela é um canal de comercialização que traz segurança para o agricultor. “Podemos vender na feira toda a diversidade de produtos que temos na propriedade e conseguimos dinheiro toda semana. Antes só vendíamos café e banana, e recebíamos em determinados período do ano”, contou Natanael, que comercializa seus produtos na Feira Orgânico de Barro Vermelho, aos sábados, e na da Praça do Papa, às quartas-feiras.

Seu filho de 21 anos, Natan Justi, tem trilhado os caminhos do pai. “Frequento a feira desde os 10 anos de idade. Comecei a vir para ajudar meu pai e hoje já fico com o dinheiro de duas feiras do mês. É vantajoso para mim, quero continuar. Comercializar produtos orgânicos na feira é sinônimo de qualidade de vida para mim, minha família e nossos clientes”.

O nutricionista Daniel Ortiz, consumidor das feiras orgânicas, afirmou que o Espírito Santo é um Estado privilegiado por ter esses canais de comercialização. “Moramos em uma capital e podemos consumir alimentos orgânicos diretamente dos agricultores. É um privilégio, temos a segurança de que consumimos alimentos seguros”, afirmou Daniel.

A produtora rural Selene Hammer Tesch – que é presidente da Associação Amparo Familiar, de Alto Santa Maria, e também da Cooperativa de Agricultores Familiares (CAF) – destacou a importância das feiras como um local onde é possível explicar ao consumidor todo o trabalho e conceito de sustentabilidade por trás dos produtos comercializados. “É gratificante levar a comida até as pessoas, promover a saúde e evitar doenças. Além de tudo isso a feira é um lugar de fazer amizades, de falar sobre a sustentabilidade e da escolha pela produção de orgânicos”.

Segundo a coordenadora de comercialização de produtos da agricultura familiar do Incaper, Pierângeli Aoki, a feira é um excelente canal de venda direta entre agricultores e consumidores. “A feira é um dos canais mais antigos de comercialização direta entre quem produz e quem consome. Ela é um instrumento que permite a diversificação da produção da agricultura familiar, valoriza os produtos locais e regionais e possibilita o envolvimento de toda a família no processo de produção e comercialização”, afirmou Pierângeli.

O gerente de Agroecologia e Produção Vegetal, Aureliano Nogueira, destacou que a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) tem trabalhado para ampliar esses canais de comercialização aos produtores rurais, em espaços diferenciados e atrativos aos consumidores. 

“As feiras agroecológicas que acontecem dentro de shoppings da Grande Vitória e do interior representam um grande exemplo disso. A demanda por alimentos cultivados com práticas sustentáveis e sem agrotóxicos tem crescido cada vez mais, já temos mais dois pedidos por esse tipo de feira sendo negociados, e nós queremos oportunizar, aos produtores que adotam esse conceito, um espaço para vender seus produtos. É essencial que eles tenham isso”, explicou Aureliano.

Lista das feiras Agroecológicas e Orgânicas

Vitória

Shopping Vitória

Endereço: Av. Américo Buaiz, 200, Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: segunda-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Barro Vermelho

Endereço: Rua Arlindo Brás do Nascimento, atrás da Emescam

Horário de Funcionamento: sábado – das 6 horas às 12 horas

Feira de Produtos Orgânicos da Praça do Papa

Endereço: Estacionamento da Praça do Papa – Enseada do Suá

Horário de Funcionamento: quarta-feira – das 15 horas às 20h30

Feira de Produtos Orgânicos de Jardim Camburi

Endereço: Av. Isaac Lopes Rubim – próximo à Faculdade Estácio de Sá

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Cariacica

Feira Agroecológica de Cariacica

Endereço: Praça John Kennedy (Praça do Parque Infantil) – Campo Grande

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 12 horas

Feira Agroecológica do Shopping Moxuara

Endereço: Shopping Moxuara - Rodovia BR-262, Km 5, 6555 - Campo Grande, Cariacica - ES, 29145-910

Horário de Funcionamento: Domingos das 11 horas às 16h

Vila Velha

Feira de Produtos Orgânicos da Praia da Costa

Endereço: Entre as ruas XV de Novembro e Henrique Moscoso, em baixo da Terceira Ponte

Horário de Funcionamento: sábado – das 06 horas às 13 horas

Feira Agroecológica do Boulevard Shopping

Endereço: Boulevard Shopping - Rod. do Sol, 5000, - Itaparica – Vila Velha

Horário de Funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Serra

Feira de Produtos Orgânicos de Serra Sede

Endereço: Praça de Encontro

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Valparaíso

Endereço: Estacionamento do antigo Serra Bela Clube – Valparaíso (ao lado da biblioteca pública municipal)

Horário de Funcionamento: terça-feira – das 15 horas às 21 horas

Feira de Produtos Orgânicos de Colina de Laranjeiras

Endereço: Praça Central de Colina de Laranjeiras

Horário de Funcionamento: quinta-feira – das 16 horas às 20 horas

Feira Agroecológica do Shopping Monteserrat

Endereço: Shopping Montserrat - Av. Eldes Scherrer de Souza 2162, Colina de Laranjeiras 

– Serra

Horário de funcionamento: domingo – das 11 horas às 16 horas

Linhares

Feira Agroecológica do Shopping PátioMix

Endereço: Av. Cerejeiras, 300, bairro Movelar, Linhares

Horário de Funcionamento: Domingo- 10h às 16h