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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Movimento dos sem-lixo espalha ideias para reduzir sobras e reaproveitar tudo

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Consumidores deixam de comprar e fazem produtos em casa para diminuir geração de resíduos, aponta reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Consumidores lixo zero, adeptos de um estilo de vida que preconiza a geração mínima de resíduos no dia a dia, estão se multiplicando com a ajuda das redes sociais. Em perfis com estética minimalista no Instagram ou vídeos no Youtube, mulheres —elas são maioria— compartilham ideias de como fazer o próprio cosmético ou engajar a família e a escola dos filhos na causa.

Viver sem jogar quase nada no lixo dá trabalho. O desodorante e a pasta de dentes têm que ser feitos em casa, com ingredientes como bicarbonato de sódio, óleo de coco e amido de milho. Xampu, sabonete e condicionador devem ser usados nas versões em barra. Absorventes higiênicos, só se forem de tecido. Na bolsa, copos, guardanapos e talheres dividem espaço com a carteira e salvam as refeições fora de casa.

A febre do lixo zero começou com a francesa Bea Johnson, 44, autora do best-seller "Zero Waste Home" (casa sem resíduo), traduzido em 20 países, e de blog com o mesmo nome.

No Instagram, Johnson acumula 166 mil seguidores e expõe sua vida: hoje ela viaja o mundo como palestrante e carrega consigo suas próprias tigelas e talheres.

No Brasil, a designer Cristal Muniz, 27, de Florianópolis, foi uma das precursoras: em 2015, criou o desafio de ficar um ano sem produzir lixo com o propósito de reduzir sua pegada ambiental.

Ela logo percebeu que reduzir a zero a produção de resíduos é uma missão impossível, mas que daria para chegar perto. "Com o desafio, vi que uma vida lixo zero não era 100% viável, então o foco passou a ser aprender a parar de produzir lixo", conta Muniz.

Sua primeira atitude foi instalar um equipamento de compostagem no apartamento para transformar os resíduos orgânicos em adubo.

Os produtos de higiene e limpeza foram aos poucos substituídos por alternativas caseiras, e, ao sair às compras, entraram em cena potes de vidro e sacolas de tecido.

Os adeptos do movimento compram preferencialmente a granel, em mercados de bairro e feiras —grandes redes de supermercado são evitadas.

"Hoje as pessoas estão incomodadas com o excesso de resíduos, mas não sabem exatamente como fazer para reduzir. As dicas práticas fazem sucesso", diz a designer.

Os sem-lixo

Sua jornada foi descrita no blog Um Ano Sem Lixo e a fez amealhar 121 mil seguidores no Instagram. A experiência também rendeu o livro "Uma Vida sem Lixo" (248 págs., R$ 34,90), lançado neste ano pela editora Alaúde.

Desafio parecido motivou Nicole Berndt, 39, também de Florianópolis. Após um período de estresse no trabalho, ela desenvolveu alergias e passou a buscar alternativas de produtos naturais para alimentação e higiene pessoal.

Em pesquisas sobre cosméticos, acabou conhecendo o movimento lixo zero e se encantou com a proposta. Envolveu o marido, Paulo Bernt, 39, e os filhos Theo, de oito anos, e Nina, de três anos, na empreitada. Em 2017, criou o blog Casa sem Lixo para compartilhar suas experiências.

Berndt segue à risca a filosofia do movimento, que engloba cinco regras: recusar o que não precisamos; reduzir aquilo de que precisamos; reutilizar o que consumimos; reciclar o que não podemos recusar e fazer compostagem com o restante.

"Com dois filhos, achei que seria mais difícil, mas fomos incorporando as mudanças aos poucos. As crianças não estranharam esse estilo de vida", conta Berndt. Exceto pela pasta de dentes caseira, feita com bicarbonato de sódio, óleo de coco e xilitol (um adoçante natural), que ainda enfrenta resistência dos pequenos porque não faz espuma.

A geógrafa paulistana Lívia Humaire começou a se interessar pelo movimento em 2015. Com as mudanças que fez na rotina da família (ela, marido e a filha Iuna, de dez anos), conseguiu reduzir a geração de lixo em 80%.

No ano passado, viajou por cinco países para conhecer lojas que trabalhavam com o conceito lixo zero e farejou uma oportunidade de negócio. De volta ao Brasil, lançou uma campanha de financiamento coletivo para a primeira loja lixo zero do país e mobilizou simpatizantes.

Deu certo: com a sócia, a designer Lori Vargas, arrecadou mais de R$ 16 mil para estruturar o negócio. A loja Mapeei "Uma vida sem Plástico" abre as portas dia 9 de setembro na rua Augusta, em São Paulo.

Lá, o consumidor vai poder comprar alimentos a granel, escovas de dente de bambu, cosméticos em barra, guardanapos de tecido e canudos de inox ou papelão, entre outros itens.

De acordo com Humaire, a loja vai atender a demanda de quem gosta desse estilo de vida, mas que não tem tempo para fabricar os próprios produtos. "Não é preciso abrir mão da praticidade para ser lixo zero", afirma.

Segundo Marcus Nakagawa, professor da ESPM e autor do livro "101 Dias com Ações Mais Sustentáveis" (editora Labrador, 240 págs., R$ 39,90), o movimento lixo zero vem no bojo de outras iniciativas que promovem um estilo de vida menos acelerado e consumista.

"É um desdobramento do movimento slow, presente na alimentação e na moda, e reflete também uma preocupação com o futuro dos recursos naturais", diz.

terça-feira, 25 de julho de 2017

CeasaMinas: banana tem preço até 47,5% menor

Além de comprar mais barato, a fruta também ajuda no combate a doenças renais.

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Yes, nós temos bananas... é o título de uma das mais célebres marchinhas carnavalescas do país. A homenagem é merecida uma vez que esta fruta é uma das mais importantes no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, onde está em plena safra. A queda de preço da variedade prata foi de 37,5% e a da caturra, de 47,5%, em junho no comparativo com janeiro deste ano. Nutricionalmente, estudos apontam que o consumo regular de bananas pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças renais. 

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os preços mais altos praticados no ano passado acabaram estimulando muitos produtores a aumentarem o plantio de bananas. Segundo ele, isso já está se refletindo na queda de preços atual.

Para se ter uma ideia, o quilo da banana prata no atacado passou de R$ 2,58/kg em janeiro para R$ 1,61/kg em junho. Já a nanica/caturra variou de R$ 1,87/kg para R$ 0,98/kg no mesmo período.

Segundo Wellington Fernandes de Souza, produtor rural de Paraopeba, na Região Metropolitana de BH, o ano de 2016 foi de preços mais altos para a banana, em razão de problemas climáticos em Santa Catarina e São Paulo. "Com isso, a procura de compradores de outros estados pela banana mineira foi grande na lavoura. Isso acabou diminuindo ainda mais a entrega de mercadoria aqui na CeasaMinas", explica Souza.

Junto com a família, ele cultiva as variedades caturra e prata e aponta algumas diferenças entre elas. "A caturra é mais fácil de produzir e de vender. Ela é menos sensível a doenças e tem crescimento mais rápido. Enquanto a prata é colhida com quatro meses, a caturra é colhida em três", afirma.

Segundo o vendedor Lúcio Henrique Rodrigues, outro fator que contribui para segurar o preço em meados do ano é a queda de temperatura, quando a demanda por frutas em geral é menor. Rodrigues é representante da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco, no Jaíba (MG), no Norte do estado. As férias escolares, de acordo com ele, também acabam reduzindo a procura, uma vez que a banana é comumente utilizada nos lanches das crianças.

"Entre agosto e outubro, esperamos que haja uma alta na demanda com a chegada do calor. Mas o preço não deve se elevar muito porque deverá haver boa oferta", ressalta.

Raio X da banana

Segundo a Base de Dados da Embrapa, relativa a 2015, a Bahia liderou a produção nacional de bananas, com 1,068 toneladas, seguida por São Paulo (998 mil t.), Minas Gerais (795,9 mil t.), Santa Catarina (710 mil t) e Pará (595 mil t.).

Bom Jesus da Lapa, no Vale do São Francisco baiano, aparece como o principal produtor de bananas do país, com 171 mil toneladas em 2015. Em 2º lugar, aparece os municípios catarinenses de Corupá, na região Norte do estado, com cerca de 152 mil t, e Luiz Alves, com aproximadamente 127 mil t.  

Curiosamente, apesar da importância pequena em volume produzido (13 mil t.), é o município de Sinop, no Mato Grosso, que apresentou a melhor produtividade, ou seja, a relação da quantidade colhida por hectare (t/ha). Para se ter uma ideia, enquanto Bom Jesus da Lapa colheu 20 t/ha, Sinop alcançou 65 t/ha.  

Os municípios mineiros mais bem colocados no ranking de produção foram Matias Cardoso (45 mil t.) e Janaúba (44,5 mil t), ambos no Norte de Minas Gerais.

No mercado externo, o Uruguai aparece como o principal destino das exportações brasileiras de banana, com 26 mil toneladas, seguido pela Argentina (17,5 mil t.) e Reino Unido (5,8 mil t.). Os números incluem bananas frescas e secas.  

Bananas prevenindo doenças renais

Publicado pelo Instituto Karolinska de Medicina, da Suécia, um estudo em mulheres mostrou que, ao longo de 13 anos, aquelas que comeram bananas de 2 a 3 vezes por semana foram 33% menos propensas a desenvolver doença renal. 

Em outra pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indivíduos que comeram bananas de 4 a 6 vezes por semana foram quase 50% menos propensos a desenvolver doença renal, em comparação com as pessoas que não comem bananas. 

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Frutas ajudam no combate a inflação na CeasaMinas

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Queda de 13,3% nas frutas puxam queda no preço de hortigranjeiros, com legumes, verduras e ovos também. Aponta levantamento econômico feito pela central de abastecimento. No final, veja a lista com os produtos.
O grupo das frutas ficou, em média, 13,3% mais barato em maio no comparativo com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda acabou influenciando também a redução geral de 1% do preço médio do setor de hortigranjeiros (legumes, verduras, frutas e ovos). Para os próximos meses, a expectativa em relação à maioria dos produtos é de ofertas maiores e preços mais baixos, salvo em condições extremas de temperaturas mais baixas.

A redução do preço das frutas foi influenciada basicamente pela recuperação da oferta de produtos que se encontravam em volumes reduzidos até abril. Além disso, a demanda menor, comum com a chegada do frio, contribuiu para segurar os preços, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Entre as frutas que mais contribuíram para a queda, estão os mamões formosa (-45,7%) e havaí (-36,5%), as bananas nanica (-28,9%) e prata (-19,2%), e laranja-pera (-23%). Já o abacaxi, apesar da alta de 1,9%, está em situação regular, com preço 5,4% mais baixo que no mesmo período do ano passado.

Entre as frutas mais caras, destacam-se aquelas em entressafra, a exemplo da goiaba, com alta de 16,7%, manga (12%) e morango (8,6%).

Hortaliças

Já o grupo das hortaliças (legumes e verduras) ficou, em média, 4,4% mais caro. Uma das causas foi o clima mais frio que acabou afetando o desenvolvimento de algumas hortaliças-fruto, consideradas mais sensíveis, a exemplo do chuchu (22%) e pimentão (21,8%). Outro motivo foi o aumento da demanda sobre hortaliças muito consumidas no frio, a exemplo da mandioca, com alta de 15,3% no preço, e do repolho (12,5%).

A alta de preço da cebola (14,3%) foi influenciada pela grande participação de variedades importadas, algo comum nesta época, o que pressionou a cotação do produto. Já a valorização da batata (24,3%) é resultado principalmente de um período de entressafra.

Ainda assim, o consumidor pode encontrar opções de hortaliças com quedas de preços, com destaque para a cenoura (-18,9%), beterraba (-11,9%), tomate (-11,7%), moranga (-8,7%) e inhame (-7,7%).

Os ovos, por sua vez, fecharam o mês de maio 33,5% mais caros que no mês anterior. Após o fim da Quaresma, quando o preço médio chegou a cair 27,9% em abril passado, esse produto volta a subir influenciado pela redução da oferta e pressão da demanda típica dos dias mais frios.

Além das opções de frutas e hortaliças com quedas de preços, o consumidor também pode aproveitar, como dicas, a abobrinha italiana, berinjela, pepino, limão tahiti, maçã brasileira, melancia, maracujá e tangerina ponkan.

Para conferir outros produtos em safra e demais dados de comercialização, acesse o link Informações de Mercado do site da CeasaMinas.

Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura (-18,9%)
Beterraba (-11,9%)
Tomate (-11,7%)
Moranga (-8,7%)
Inhame (-7,7%)

Frutas
Mamão formosa (-45,7%)
Mamão havaí (-36,5%)
Banana nanica (-28,9%)
Banana prata (-19,2%)
Laranja-pera (-23%)

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata (24,3%)
Chuchu (22%)
Pimentão (21,8%)
Mandioca (15,3%)
Cebola (14,3%)
Repolho (12,5%)

Frutas
Goiaba (16,7%)
Manga (12%)
Morango (8,6%)

Demais dicas de consumo
Abobrinha italiana
Berinjela
Pepino
Limão tahiti
Maçã brasileira
Melancia
Maracujá
Tangerina ponkan.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Mudança de dieta pode ser a solução para o cansaço crônico

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Número crescente de estudos científicos indicam que a alimentação tem um papel importante no combate à fadiga; entenda como o que comemos pode fazer com que tenhamos mais ou menos energia no dia a dia.

Uma a cada cinco pessoas sente algum tipo de cansaço a todo momento e uma em cada dez tem fadiga prolongada e inexplicada, segundo o Royal College of Psychiatrists, entidade responsável pela educação e treinamento de psiquiatras no Reino Unido.

No entanto, a ciência apenas agora começa a investigar e compreender algumas das causas do cansaço crônico. E estudos recentes revelaram fatos surpreendentes sobre a conexão com a alimentação.

Uma pesquisa nacional sobre a dieta dos britânicos, publicada este ano, concluiu que 48% das meninas com idades entre 11 e 18 anos têm dietas pobres em ferro - o mesmo ocorrendo com 27% das mulheres entre 19 e 64 anos de idade e quase 10% dos meninos entre 11 e 18 anos.

A carência de ferro é a deficiência alimentar mais comum no mundo: afeta mais de 30% da população global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Isso provoca anemia, estado em que o número de hemácias, o teor de hemoglobina e o volume de glóbulos vermelhos do sangue se encontram abaixo do normal.

Os glóbulos vermelhos contêm uma substância chamada hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio do pulmão para o resto do corpo. Se os índices de hemoglobina estão baixos, o corpo não recebe oxigênio suficiente. Uma das consequências disso é a fadiga.

Especialistas acreditam, porém, que mesmo que os índices de hemoglobina estejam acima do estipulado para o diagnóstico de anemia, aumentar a ingestão de ferro pode conferir mais energia.

Segundo estimativas, a deficiência de ferro sem a presença de anemia afeta cerca de três vezes mais pessoas do que a deficiência de ferro com anemia.

A revista científica "British Medical Journal" e o Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS) concordam que pode haver causas desconhecidas de fadiga, especialmente entre mulheres em idade fértil.

Para colocarmos o problema em contexto: segundo um estudo nacional sobre dieta e nutrição feito no Reino Unido, 5% das meninas com idades entre 15 e 18 anos têm anemia provocada pela deficiência de ferro. No entanto, 24% desse mesmo grupo apresenta baixos índices de ferro no organismo.

Entre mulheres com idades entre 35 e 49 anos, 4,8% têm anemia causada pela deficiência de ferro, mas 12,5% têm baixas reservas de ferro no corpo.

Anemia e baixos índices de ferro são raros entre meninos e homens com menos de 64 anos, mas o risco aumenta significativamente em homens com 65 anos ou mais.

Isso quer dizer que quem sente cansaço constante deve tomar suplementos de ferro?

Não necessariamente - é importante consultar o médico para um diagnóstico, porque a ingestão excessiva de ferro é perigosa para a saúde.

Pequenas mudanças na sua dieta podem aumentar seus níveis de energia.

Muitas pessoas tomam suplementos vitamínicos e minerais. Mas quão comum é o cansaço causado por níveis insuficientes de vitaminas e outros minerais além do ferro?

Vitamina D

Conhecida como a "vitamina do sol", é produzida de forma endógena na pele pela exposição à radiação ultravioleta.

Sua deficiência pode causar problemas de saúde em crianças e adultos, como fragilidade óssea, crescimento irregular e problemas imunológicos.

Os sintomas incluem cansaço, alterações de ânimo, dor nos ossos e danos ao estômago.

Vitamina B12

O corpo produz glóbulos vermelhos a partir desta vitamina, obtida a partir de alimentos como carne bovina ou aves, frutos do mar, ovos e laticínios.

Mas, para que seja absorvida na quantidade necessária, é preciso ser combinada com uma proteína especial, chamada fator intrínseco e secretada por células do estômago.

A falta da vitamina B12 pode se dar por causa de fatores como ter dieta vegetariana mal planejada ou alimentação precária em bebês.

Zinco

O zinco é um oligoelemento, o que significa que está presente no corpo e que tanto sua deficiência como seu excesso podem ser prejudiciais.

Ele é muito importante por regular o funcionamento do sistema imunológico, aumentar o efeito da insulina e exercer um papel na divisão e crescimento das células, na cicatrização de feridas e na metabolização de carboidratos. Além disso, é necessário para se ter um bom olfato e paladar.

As proteínas animais - particularmente as carnes bovina, suína e de cordeiro - são boas fontes, assim como nozes, grãos integrais, legumes e levedura.

Estar acima do peso causa fadiga?

Há evidências de ligações entre peso e cansaço e que emagrecer ajuda a reduzir esse efeito.

Costumamos comer alguma coisa para aumentar nosso nível de energia, mas isso pode ser contra produtivo?

Se você está com excesso de peso, reduzir os níveis de gordura no organismo ajuda a combater a fadiga por uma razão simples: o corpo terá que fazer menos esforço para executar atividades diárias.

Mas há indícios mais surpreendentes da ligação entre o sobrepeso e o cansaço.

Especialistas apontam que o tecido adiposo libera citocinas, substâncias químicas produzidas por glóbulos brancos para combater infecções, o que cientistas indicam levar a um maior nível de fadiga.

A gordura corporal também produzem leptina, um hormônio que indica ao cérebro que o corpo já tem energia o suficiente. Estudos ligam níveis elevados de leptina à fadiga.

A obesidade ainda pode levar a apneia durante o sono, quando as paredes da garganta relaxam e se estreitam enquanto alguém dorme, interrompendo a o fluxo normal da respiração.

Isso pode afetar a qualidade do sono e até mesmo interrompê-lo e, consequentemente, gerar cansaço.

E não se esqueça!

Consulte um médico se estive se sentindo cansado para excluir problemas médicos graves entre suas causas.

Também fale com um especialista antes de tomar suplementos, porque sua ingestão em excesso de algumas vitaminas e minerais pode levar a uma overdose.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Alimentos saudáveis vendidos por centavos no Rio

Isso mesmo, alimentos que integram as dietas contra a obesidade, como as verduras, por exemplo, estão cumprindo uma ótima caminhada de preços baixos na Ceasa do Rio de Janeiro, conforme constatamos no relatório técnico sobre preços divulgado pela empresa.  A novidade também atinge todo os tipos de abóbora, berinjela,  chuchu, pepino, tomate, vagem e o alho nacional que estão totalmente compatíveis com o bolso do consumidor final.

Ou seja, não tem desculpa para você continuar adiando aquela dieta para manter o corpo em forma rumo ao Verão, já que a primavera chegou com boas notícias para a sua alimentação diária.  Nas Ceasas, tanto do Irajá como de São Gonçalo, você não compra só no atacado: pode comprar no varejo com grande economia. Fique atento.
                               Agrião com uma ótima e saudável combinação
                 
Resultado de imagem para salada de agrião

Verde que te quero barato:

Agrião, 25 moles - R$ 0,50
Acelga, 8 unidades - R$ 10
Aipo/salsão, 6 unidades - R$ 10
Alface lisa, 6 unidades - R$ 5
Alface crespa, 6 unidades - R$ 5
Alho-poró, 12 unidades - R$ 12
Alecrim, 15 unidades - R$ 2
Almeirão,  5 moles - R$ 0,50
Bertalha, 5 unidades - R$ 1
Cebolinha, 4 unidades - R$ 1
Salsa, 5 unidades - R$ 1
Chicória, 18 unidades - R$ 7
Coentro, 10 unidades - R$ 4
Couve comum, 10 unidades - R$ 3
Couve-flor, 8 unidades - R$ 18
Erva doce/Funcho,  6 unidades - R$ 5
Espinafre, 5 unidades - R$ 0,80
Hortelã, 10 unidades - R$ 2
Mostarda, 1 kg - R$ 0,50
Manjericão, 30 unidades - R$ 2
Moyashi, 1 kg - R$ 6
Repolho verde grande, 12 unidades - R$ 10
Repolho verde médio, 15 unidades - R$ 5
Repolho roxo, 25 kg - R$ 10
Rúcula,  5 unidades - R$ 3

A redenção do alho nacional
Boicota anos anteriores pela "máfia do alho chinês", o alho nacional deu a volta por cima e, de muito melhor qualidade do que o importado, que muitas vezes tem fungos nocivos à saúde, o alho brasileirinho está com os seguintes preços:

Alho nacional branco, caixa 10 kg - R$ 145
Alho nacional roxo, caixa 10 kg - R$ 135

* Uma observação quando for comprar, você reconhece o alho nacional pelo tamanho, que é muito maior do que o importado da China, que está com o preço de R$ 140, a caixa de 10 kg.