quinta-feira, 30 de março de 2017

Brasileiro está comendo menos batata

Dietas malucas e um excesso de cuidados está levando muita gente a deixar de se alimentar direito. A demanda está caindo. Em dois estados o preço por quilo está abaixo de R$ 1.

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A batata salvou a europa da fome durante as duas grandes guerras mundiais, por conta de ser um alimento dos mais nutritivos. E até hoje é o grande destaque em muitos países, inclusive até no Alaska. Mas, por culpa de dietas absurdas que andam mexendo com a cabeça das pessoas, muita gente no Brasil está deixando de comer o alimento. Ele, ao que parece, foi colocado na galeria dos vilões. Por conta dessa situação, o campo está produzindo mais e as centrais de abastecimento vendendo menos. 

O quilo da batata nos estados de Santa Catarina e do Paraná está custando R$ 0,80 e R$ 0,90, respectivamente. Sãos os preços mais baixos de todas as 22 centrais de alimentos brasileiras pesquisadas pelo Blog CeasaCompras.  Em Goiás está por R$ 1,20; Minas Gerais R$ 1,60, Espírito Santo (R$ 1,55); Rio de Janeiro (R$ 1,40) e São Paulo, na Ceagesp (R$ 1,66). 

Há duas semanas, o programa Globo Rural mostrou o aumento da produção de batatas em Minas Gerais, que representa 32% da produção nacional.  Só na localidade de Perdizes, no Alto Parnaíba, são 240 mil toneladas do alimento.  Está havendo, portanto, um aumento de 460 para 750 sacas de 50 kg por hectare.  A batata de Minas é vendida em Goiás, São Paulo e Brasília.  O produior mineiro está vendendo a R$ 40 a saca, depois de ter vendido entre R$ 70 e R$ 120 no ano passado.

De acordo com os produtores, o bom clima está ajudando na produção de batatas que tem o seu auge nos meses de fevereiro, agosto, setembro, outubro e dezembro. Mais batata menos preços altos para o consumidor. Nesta terça-feira, a saca de batata estava sendo vendida na Ceasa Grande Rio, depdendo da sua classificação, entre R$ 30 e R$ 85.

Tabela nutricional

A Semana Santa está chegando e com ela as apostas dos produtores rurais que acreditam em maior procura pelo legume. Mas não só por isso é que deveríamos comer mais batatas, alimento muito importante também para crianças.  O seu valor nutricional  é vasto, por 100 gramas, como vamos mostrar: Potásio (mg) 394; Calcio (mg) 11; Fósforo (mg) 56; Valor energético (Kcal) 85; Tiamina (mg) 45; Aminoácio (mg) 13 e Glicídio (mg) 19.

Abacaxi e repolho estão mais em conta


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Aproveite essas dicas da maior central de alimentos da América Latina para fazer uma feira da semana mais econômica.

Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
 
Abacaxi pérola, maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão taiti, berinjela, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, acelga, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Tangerina cravo, tangerina poncam, maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, abobrinha brasileira, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, espinafre, chicória, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, abobrinha italiana, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor e ovo branco.

Dória diz que Ceagesp sai, mas cadê o novo local?

O prefeito João Doria (PSDB) disse neste domingo, 26, que a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) vai mudar da Vila Leopoldina, na zona oeste da capital paulista, até 2020. O tucano também afirmou que pretende privatizar o Autódromo de Interlagos e o Anhembi até o fim deste ano.
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                       Vista aérea da Ceaesp lotada de caminhões

“Está decidido isso – pelo governo federal, governo estadual e pelo governo municipal – que a Ceagesp vai mudar”, disse, em visita à Lapa, na zona oeste.

“Esta área (Ceagesp) será revitalizada. Vamos ter um centro internacional de tecnologia e inovação e uma Fatec, faculdade de tecnologia, para atender os jovens com formação tecnológica. Vamos ainda ter uma bonita praça, com áreas de alimentação”, acrescentou Doria. O novo local para o entreposto, diz ele, está sendo estudado.

Há dois anos, Prefeitura e União firmaram acordo para desativar a atual Ceagesp e construir novo entreposto em Perus, na zona norte. Hoje, o terreno e a administração da Ceagesp são do Ministério da Agricultura, que se interessa em vender a área por seu elevado valor venal: R$ 1,7 bilhão.

Em 2016, o grupo Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) apresentou proposta à Prefeitura, que a tornou pública e abriu chamamento. Como não houve mais interessados, o Nesp ganhou o processo, com o compromisso de custear a mudança, além da fazer reurbanização e obras no local. A ideia é que a administração seja privada.

“(A Ceagesp vai mudar) Em, no máximo, três anos. Porque, para mudar, você precisa fazer outra”, disse Doria. Procurada, a Ceagesp disse que, até este domingo, não havia recebido “orientação sobre esta mudança.” Para o Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado, ainda não está claro para onde vão as 2,2 mil empresas instaladas hoje na Ceagesp e “de onde sairão os recursos para essa mudança.”

Conheça os benefícios do cacau

O fruto, que já foi tema de nossa literatura, é considerado alimento funcional.

                
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O cacau é fruto do cacaueiro, árvore original da América do Sul, conhecido principalmente por servir de base para a produção de chocolate, mas ele tem muitas outras funções e pode ser consumido de diferentes formas. Nesse domingo celebramos o dia do cacau.

Esse alimento é considerado funcional, ou seja, um produto que traz benefícios a saúde além do seu valor nutritivo básico. As sementes do cacau são ricas em compostos bioativos: 58% delas possuem procianidinas, 37% são compostas de catequinas enquanto 4% são feitas de antocianinas. Essa combinação faz do cacau um produto antioxidante.

O cacau ainda pode fazer bem para a saúde do sistema cardiovascular reduzindo o colesterol ruim (LDL) e aumentando o tipo bom (HDL), diminuindo a pressão sanguínea, combatendo a ação dos radicais livres e o envelhecimento precoce. Ele também dá a sensação de bem estar e diminui o estresse, atua como fotoprotetor e melhora a ação da insulina, hormônio que transporta glicose para as células.

Essa fruta raramente é usada na sua forma pura, porém, pode ser aproveitada na formas em pó ou nibs em frutas, iogurtes, vitaminas, shakes, mousses, recheios de bolos, tortas e muitas outras sobremesas. Em excesso pode ocasionar ganho de peso.

O cacau e outros alimentos que garantem a saúde do organismo são comercializados no Varejão da CEAGESP:

4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina.

Conheça a terceira maior fonte de alimento do mundo

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A batata é considerada a terceira maior fonte de alimento para a humanidade, apenas superada pelo arroz e pelo trigo. É originária da América do Sul, apesar de ser popularmente referida como batata inglesa. No Brasil, a região centro-sul responde por mais de 90% da produção anual. A espécie Solanum tuberosum a de maior interesse econômico. A parte utilizada são as raízes tuberosas. A parte aérea da planta atinge cerca de 50 a 60 cm de altura. As raízes são superficiais, longas e delicadas, concentrando-se entre a superfície do solo e a profundidade de 10 cm.

Como Comprar

Devem estar lisas, firmes, sem manchas esverdeadas e livres de brotos. As batatas esverdeadas e as que estão com brotos nunca devem ser consumidas, pois causam cólicas, gastrite e disenteria.

Como Conservar

Em local arejado e fresco, à temperatura ambiente, conserva-se por até 30 dias.Para períodos mais longos, é necessário dispor de ambientes com temperatura entre 6 e 10° C e elevada umidade relativa do ar (85 a 95%). Neste caso, pode ser armazenada por até oito meses.

Como Consumir

Sirva batatas assadas como alternativa para um jantar rápido. Ponha uma variedade de acompanhamentos como: queijo, molho pronto para salada, pimentão ou cebola picados, etc.

Dicas

Para conservar a brancura, cubra as batatas descascadas com água fria por um tempo antes de levá-las ao fogo.

segunda-feira, 27 de março de 2017

China e Chile podem atirar pedras no Brasil?


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Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)

China: que país é esse? Não, você não sabe. Nem eu imaginava. Os milhões de seres humanos que lá vivem, ou são exportados, são os atrativos principais dos mercados nacionais no mundo inteiro. Consumidores em potencial.  Um país, que muitos pensam, para quem devemos nos curvar. Mas até que ponto? Os chineses, grandes compradores das carnes e outras commodities brasileiras, foram os primeiros a proibirem a "carne" infectada que nós produzimos. Isto com base em um relatório "Três Patetas" elaborado pela Polícia Federal, a respeito de frigoríficos que burlavam a vigilância sanitária (corrompendo, claro) afim de vender "carne podre" reciclada.


No final da semana, a China teria voltado atrás, em parte, a respeito da proibição à carne e ao frango brasileiros. O mesmo aconteceu com o Chile, que também proibiu com base nos relatórios vazados propositalmente pela polícia, que ainda provoca pânico, não só no mundo, mas nos brasileiros como um todo. 

O Brasil lutou anos para ser líder em um mercado altamente competitivo que é o da carne e processados, sendo perseguido por ingleses, norteamericanos e argentinos.  O agronegócio é o pilar da economia brasileira, o que gera milhões de empregos diretos e indiretos. Foi ele quem não deixou o país se transformar em uma Venezuela, com milhões de miseráveis. Aí vem um delegado aloprado e pimba! Trinca a base desse pilar. 

Os blogs CeasaCompras (ceasacompras.blogspot.com.br) e Qsacada (qsacada.blogspot.com.br) resolveram fazer o que a grande imprensa deveria ter feito, mesmo provocando um estardalhaço danado sobre a "contaminação" da carne brasileira.  Em uma série de reportagens, transcritas fielmente, estaremos mostrando muito bem o lixo que consumimos da China e do Chile. Em certos casos, a falcatrua chega a R$ 50 bilhões/ano. 


Na China, o caso mais dramático atinge o alho que é importado contendo venenos de todos os tipos ( agora estamos também comendo "bacalhau" e inhame chineses); e quanto ao Chile, que tal salmão que não é salmão; "salmão" turbinado? Intens de nossa alimentação que estão acabando com nossa saúde. Já prestaram atenção no aumento dos casos de câncer em nosso país? Você vai culpar a poluição? Ledo engano: você está se matando pela boca. 

Leia com atenção o que estamos publicando em caráter especial, tanto no blog CeasaCompras como no blog Qsacada. Não são FakeNews, são a realidade sobre crimes ao consumidor que o país vem abrandando. No caso do alho chinês, quase que a produção brasileira foi exterminada por conta da "máfia" que trabalha com as centrais de abastecimento, há mais de duas décadas.

FALSIFICAÇÃO EM ALIMENTOS: Mercado rende US$ 50 bilhões ao ano


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Robalo é um dos peixes mais falsificados no mercado, segundo apontam especialistas que pedem para você ter mais atenção no que está comprando. Principalmente quando está mais barato.

Um estudo divulgado recentemente pela associação de defesa do consumidor Proteste revelou que muitas vezes o azeite extravirgem que você leva à mesa não é exatamente aquilo que está no rótulo. Segundo análise feita pela associação, das vinte marcas avaliadas, quatro tinham outros óleos vegetais (o que é proibido por lei) e sete não eram extravirgem. Essa, porém, é só a ponta do iceberg. Outro levantamento, este realizado pelo departamento Food Fraud Initiative (foodfraud.msu.edu), da Universidade Estadual de Michigan (EUA), aponta que a venda de alimentos falsificados chega a US$ 50 bilhões por ano. Além do azeite, entre os produtos que parecem ser mas não são estão o mel (adulterado com xarope de milho), misturas de temperos secos que podem levar grama seca cortada, bacalhau, trufas, vinhos, etc.

E o problema está longe de acabar, já que identificar um produto falso é muito difícil, até mesmo para especialistas. “O consumidor não consegue detectar (a fraude) a olho nu. Por isso que fazemos esses testes, para evitar que a indústria use dessas facilidades”, explica Pryscilla Casagrande, engenheira de alimentos que coordena o Centro de Competência de Alimentação e Saúde da Proteste. A instituição se vale de análises sensoriais, testes para determinar a composição química de um alimento e até de testes de DNA para determinar a autenticidade de um produto, conta Pryscilla.

Lalo Zanini, proprietário da Tartuferia San Paolo, na capital paulista, concorda que há muita gente que explora a ingenuidade dos clientes. “Existe bastante falta de conhecimento, não é todo mundo que entende de gastronomia. É uma questão de treino, como tudo na vida”, diz. Zanini conhece bem o problema: seu restaurante é especializado na venda de produtos com trufas – os raros e saborosos cogumelos que podem custar milhares de dólares. Antes de abrir a Tartuferia, ele conta que fez uma avaliação de diferentes produtos com trufa para decidir quais venderia. “Comprei quase 80 vidros de azeite com trufas diferentes e provei. Tinha azeite que queimava a garganta, outros que não tinham gosto de trufa e até alguns com gosto de remédio”, lembra ele, que trabalha com produtos vindos principalmente da Itália.

Outro ingrediente em que as fraudes são comuns é o peixe. A Oceana, instituição que investiga o mercado de peixes e frutos do mar, avaliou a qualidade de 25 mil amostras de pescados. Vinte porcento dos produtos estavam fraudados – o rótulo dizia que era um peixe, mas na prática era outro. “O problema atinge 55 países e acontece em todos os continentes, com exceção da Antártica”, afirma o relatório divulgado pela Oceana em setembro passado. De acordo com o auditor fiscal agropecuário Rodrigo Mabília, as maiores fraudes acontecem com peixes considerados mais nobres, “como o linguado, o bacalhau e a merluza, que são substituídos por produtos nacionais como a abrótea, a tira-vira e a cabrinha, e até mesmo por importadas como o panga, a polaca do Alasca e o alabote”.

Quem gosta de vinhos e destilados também deve ficar atento com falsificações. O caso mais recente e emblemático é do indonésio Rudy Kurniawan, condenado a dez anos de prisão por vender cerca de US$ 20 milhões em tintos e brancos falsos. Uma das práticas de Kurniawan era de colocar vinhos bons, mas não tão caros, em garrafas com rótulos raros e famosos, como os produzidos na Domaine de la Romanée-Conti. Ele só foi descoberto pois vendeu bebidas de safras que não existiam – no caso, garrafas de Clos Saint Denis, da Domaine Ponsot, com datas entre 1945 e 1971, quando esses vinhos ainda nem eram produzidos.

Embora seja complicado identificar se um produto é aquilo que ele diz ser no rótulo, há algumas regras que podem ajudar você a não cair em um golpe. O primeiro, é sempre desconfiar de um preço muito baixo. “Ou a pessoa não está pagando imposto ou está adulterando, mas alguma coisa está errada”, diz Lalo Zanini. No caso de peixes e carnes, vale comprar os produtos inteiros ou em peças. “As fraudes são mais fáceis em filés, já que o consumidor não vê o alimento inteiro”, afirma o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira. E também é muito importante ler o rótulo, buscar informações e ver a lista de ingredientes. “Essas informações têm que estar sempre claras e, se não estiverem, pode ser o caso de entrar em contato com os órgãos de defesa de consumidor ou com as empresas”, acrescenta Pryscilla Casagrande, da Proteste. Confira ao lado algumas dicas para não cair no conto do vigário.

* Se um produto está com o preço muito abaixo do normal, preste atenção. Pode ser que ele tenha sido adulterado, seja contrabandeado ou esteja fora da data de validade.

* No caso de carnes e peixes, tente sempre comprar os produtos frescos, em peça ou inteiros, respectivamente. “Para dificultar a identificação do produto, tem empresa retirando toda a pele do peixe”, destaca o auditor fiscal federal agropecuário Daniel Teixeira.

* Peixes congelados também podem ser um problema e terem muita água. “A legislação permite até 20% de adição de água, por meio do glaceamento, que é a película de água que impermeabiliza o peixe. Mas há empresas que adicionam até 30% de água. Defendemos que a legislação seja alterada para reduzir esse limite para 10%, que é um pouco mais acessível para o consumidor”, afirma Pryscilla Casagrande, da Proteste.

* Procure conhecer a procedência do vendedor ou da empresa. Bons chefs e empresas não vão querer manchar sua reputação com produtos de qualidade duvidosa.

* Treine o paladar: se você conhece o gosto de um bom queijo, trufa ou qualquer outro produto, vai saber quando alguém tentar servir um prato ou bebida que não corresponda às suas expectativas.

Fonte Istoé

ESPECIAL CHINA : O que nos estão dando para comer?

Alho importado da China está cheio de metais pesados e substâncias tóxicas

O alho é maravilhoso. Ele é comprovadamente um potente antibiótico natural.

São vários os seus benefícios: combate vírus e bactérias, fortalece a imunidade, limpa as artérias, ajuda a controlar o colesterol e a pressão arterial, elimina gripe e diversas viroses...

Mas infelizmente hoje em dia é preciso saber a procedência do alho que você compra. Procure saber a origem do alho que você está comprando.

Se for alho chinês, cuidado! Saiba como identificá-lo

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Na China, o controle de qualidade é um enorme problema.

Muitos agricultores chineses estão usando pesticidas ilegais e prejudiciais para acelerar a colheita do alho e aumentar a produção.

Muitos agricultores utilizam forato e parathion, dois pesticidas proibidos pelo governo, para irrigar as culturas e economizar tempo e esforço.

Outro fator importante para a qualidade do alho na China é que o solo, em si, é tóxico e é também uma grande preocupação para a saúde.

Um relatório oficial do governo em 2014 mostrou que quase um quinto do solo da China está contaminado por metais pesados como cádmio e arsênico, bem como quantidades excessivas de pesticidas e fertilizantes.

Isso é fácil de explicar.

A poluição na China atingiu níveis altíssimos.

Isso tem contaminado todos os principais rios da China com grandes quantidades de produtos químicos industriais e resíduos domésticos.

Infelizmente o Brasil importa bastante alho da China.

O que fazer?

Procure comprar alho não produzido nesse país asiático.

De preferência, compre alho orgânico.

Se possível, plante o seu próprio alho, usando como semente um alho de boa qualidade não produzido na China.

Essa informação é muito importante.

O alho é um maravilhoso produto, riquíssimo em benefícios.

Mas todo o seu potencial terapêutico desaparece quando se trata de um alho como o produzido na China, chei de agrotóxicos e metais pesados.

Portanto, fique atento em relação à procedência do alho que você compra.

O ideal é que nossos comerciantes tivessem consciência disso e evitassem a importação desse contaminado alho.

ALGUMAS PISTAS QUE INDICAM QUE O ALHO É CHINÊS

- Ele é bonito, normalmente é grande e branco, mas é pobre em sabor e praticamente não tem ardência

- É mais leve e tem menos bulbo que o alho produzido no Brasil (especialmente o orgânico)

Fonte Blog Cura pela Natureza

ESPECIAL CHINA: O que nos estão dando para comer?

Fraude no alho importado chinês

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A produção de alho no Brasil rivaliza com a entrada de produtos importados. Com o custo de produção muito menor, os chineses são os principais fornecedores do tempero no país. Atualmente, apenas 35,96% do total consumido é originário de plantações nacionais. O restante é importado. Além da China, a Argentina é outro importante vendedor para o mercado brasileiro. A Espanha surge como outro potencial fornecedor, mas produtores suspeitam que o crescimento pode estar relacionado à triangulação de produtos chineses.

No Brasil, os principais estados produtores são Minas Gerais (29,1%), Santa Catarina (27,7%) e Rio Grande do Sul (20,4%), que, juntos, somam 77,2% do total produzido no país. A produção nacional rivaliza com os produtos importados da China. O gigante asiático é responsável por mais de 60% do alho importado para o Brasil. No ano passado, 103 mil toneladas foram adquiridas para suprir o consumo brasileiro. O volume é superior ao total produzido no país no período (93,9 mil toneladas). A explicação: os chineses produzem a valor muito inferior ao de outros países.

Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças Francisco Vilela Resende, o custo de produção no Brasil é de R$ 50 mil a R$ 60 mil por hectare, no caso de grandes produtores. Enquanto isso, os chineses cultivam a mesma área pela metade do custo. A saída adotada pelo governo brasileiro para equilibrar as contas é a adoção de tarifas antidumping. Cada caixa de 10 quilos de alho chinês paga US$ 7,80 para entrar no país. A Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), no entanto, denunciou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e à Receita Federal possíveis fraudes nos postos de desembaraço.

O peso das fraudes

O vice-presidente da entidade, Rafael Jorge Corsino, afirma que duas situações têm sido registradas: subfaturamento e fuga do antidumping. A associação diz ter apresentado a representantes do Mapa o nome de importadores responsáveis pela fraude. Em um caso, a empresa estaria comercializando alho in natura como se o produto estivesse em pó para fugir das tarifas. E acrescenta: com o crescimento acelerado da importação de alho da Espanha no ano passado, a suspeita é que importadores tenham feito triangulação de produtos chineses para escapar da tarifação.

    - A Espanha produz alho, mas duvido que teve esse crescimento todo. A Europa tem custo três vezes maior que o nosso – afirma Corsino.

O representante da associação afirma que esteve na China para conhecer as condições de cultivo. Segundo ele, a mão de obra é contratada por valores muito baixos e até crianças ele viu atuando nas fazendas, além da maior facilidade para conseguir liberações de questões ambientais. Todos os fatores seriam complicadores para a competição com os produtores nacionais.

    - Os importadores conseguem regular o preço do mercado com essa vantagem – afirma.

Ele diz ser necessário aumento da fiscalização em pontos de entrada das mercadorias. O porto do Rio de Janeiro, segundo ele, seria o foco das fraudes.

    - O problema é o governo brasileiro saber que isso ocorre e não fazer nada – crítica.

Preferência pelo branco

Dois tipos de alho são cultivados no Brasil: branco “nobre” e tropical. Segundo a Embrapa Hortaliças, o primeiro é o mesmo produzido na Argentina e na China, enquanto o outro, mais resistente, é plantado na Região Sudeste há mais tempo. As duas variedades são colhidas em Minas Gerais, com prevalência da espécie originária de locais mais frios e com altitudes mais elevadas. A produção está concentrada principalmente no Alto Paranaíba.

O município de Rio Paranaíba é disparado o primeiro colocado no ranking de produção, com mais da metade do volume total do estado. Apesar de se tratar de uma região com clima mais quente, típico do cerrado, os produtores têm que adotar o processo de vernalização (as plantas são induzidas a florescer por meio da exposição a temperaturas baixas). Isso permitiu que o alho antes plantado na Argentina e em estados do Sul do Brasil fosse adaptado para regiões mais quentes, como o Alto Paranaíba, em Minas Gerais, Goiás e a Chapada Diamantina, na Bahia.

Outra diferença está no período de cultivo e de safra, segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças Francisco Vilela Resende. Em regiões mais quentes, a safra se estende de abril a junho, enquanto nos estados sulinos vai de junho a dezembro. – O plantio, obrigatoriamente, tem que ser feito na época mais fria. Caso contrário, o alho não brota – afirma.

O alho branco “nobre” é o mais consumido no país. Em termos de aparência, é tido como mais vistoso, o que facilita o comércio em supermercados e sacolões. Não à toa, o chinês é classificado como o de melhor aspecto. Isso não quer dizer que tenha o melhor sabor e aroma. Nesse caso, o escolhido é o tropical.

Fonte: Estado de Minas

ESPECIAL CHINA - O que nos estão dando para comer?

Bacalhau chinês e a contaminação

Veja os dez alimentos feitos na China que estão repletos de plástico, pesticidas e produtos químicos que causam câncer. E já que estamos próximos da Semana Santa: cuidado com o bacalhau que você compra. Ele pode ser chinês e está contaminado. Leia esta matéria que estamos reproduzindo.

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Recentemente estava a ler um artigo no site AltHealthWorks.com sobre um arroz falso produzido na China. O arroz está sendo feito de plástico, acredite ou não, e ninguém está fazendo nada sobre isso. Logicamente, como defensor da saúde e pesquisador de alimentos, considerei que isto vai longe demais.

Arroz de plástico? A ingestão de pequenas quantidades de plástico é horrível para o sistema digestivo e hormônios. Ingerir arroz de plástico é pedir, basicamente, para morrer jovem de câncer de mama.

De vez em quando eu ouvia algo irracional vindo da China, por isso, sempre fui muito cuidadoso com a alimentação importada desse país. Você tem que pensar, não é apenas a comida que está sendo enviado a partir do outro lado do mundo. A China está usando seus métodos inovadores para produzir equipamentos tecnológicos, brinquedos, entre outros, mas fazer isto com a alimentação é perigoso.

Alimentos importados a evitar

1. Peixes tilapia

A tilapia é um peixe de viveiro muito comum na China. Mas estes peixes são altamente tóxicos para nossa saúde, porque são criados em cativeiro, numa piscina cheia de pesticidas. É um dos piores peixes que pode comprar, mas a verdade é que 80% da tilapia existente na América do Sul vem da China.

2. Bacalhau

Na China, o bacalhau é criado em viveiro. Este peixe não é saudável e vive nos seus próprios resíduos. Atualmente, 50% do bacalhau vendido na América vem da China.

3. Suco de maçã

Acredite ou não, aproximadamente, 50% do suco de maçã vendido nos Estados Unidos vem da China. A China é o maior país de pesticidas do mundo e estas estão presentes nos alimentos. Evite completamente o suco de maçã, para si e para seus filhos.

4. Cogumelos transformados

Inspetores americanos descobriram cogumelos contaminados da China. Alguns fabricantes na China rotulam estes alimentos como sendo orgânicos para aumentarem os lucros. Se fizer uma pesquisa no Google você vai descobrir que existem muitos “cogumelos mistério” na China, completamente falso. 34% dos cogumelos processados são provenientes da China.

5. Alho chinês

Inspetores também encontraram alho contaminado da China. O alho na China é pulverizado com produtos químicos em abundância. 31% do alho vendidos nos EUA é proveniente da China.

6. Frango

Em 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos aprovou a venda de carne de frango chinês na América. Muitos especialistas em segurança alimentar estão preocupados com a qualidade deste frango, porque a China é um país onde a gripe aviária e doenças de origem alimentar são comuns. Além disso, a China produz mais pesticidas do que qualquer outro país no mundo.

7. Arroz de plástico

Como mencionei anteriormente neste artigo, o arroz artificial de plástico está sendo produzido. Acredita-se que ele é, na verdade, feito a partir de batatas e uma resina sintética falsa. Quando cozido, o arroz fica duro e não cozinha como o arroz regular. Acredita-se que os efeitos a longo prazo deste alimento podem ser cancerígenos.

8. Lama (vendido como pimenta preta)

Um vendedor na China recolhida lama e vendeu-a como pimenta preta, e também arranjou farinha e vendeu-o como pimenta branca. Os chineses não têm um sistema de regulação de alimentos seguro, como acontece com outros países.

9. Sal industrial

Sal industrial é impróprio para consumo humano, mas este produto é vendido como sal de mesa há 13 anos!

10. Ervilhas

Em 2005, foram encontradas ervilhas falsas na China. Essas ervilhas falsas foram criadas com ervilhas, grãos de soja, juntamente com corante verde e metabissulfito de sódio (um produto químico que é usado como desinfetante e como conservante). Este corante é proibido para uso em produção, pois pode causar câncer, bem como inibir a capacidade natural do corpo de absorver cálcio.

Na minha opinião, alimentos vindos da China é a pior coisa que você pode comprar. Como já mencionado, a China produz mais pesticidas do que qualquer outro país do mundo, o que significa que a sua comida contém imensos químicos. É uma das regiões mais poluídas do mundo inteiro. 70% dos rios estão poluídos, o ar é tóxico e circular na cidade de Pequim (capital da China) é o mesmo que fumar 40 cigarros diariamente.

Fonte Dicas online Tv

E o Salmão do Chile, o que dizem?

Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)


Corantes e antibióticos? Os mitos e verdades sobre a qualidade do salmão de cativeiro. O Chile, por exemplo, há anos é acusado de dar antibióticos e hormônio do crescimento para sua produção de salmão em cativeiro, visando engorda mais rápida. O que afetaria na sua saúde humana. No ano passado, trabalhadores e pescadores fizeram protestos contra a criação indiscriminada do salmão. O Chile voltou atrás em relação ao boicote à carne brasileira. Quanto ao pescado, fiscais brasileiros afirmam que o produto que entra no Brasil é de qualidade. 

Mas há controvérsia: veja o apanhado que preparei para vocês e tirem suas conclusões sobre os "enganos" que nos vendem do Chile.

              

Em menos de duas décadas, o salmão se tornou num peixe popular no Brasil devido ao paladar que agrada muita gente, aos propalados benefícios à saúde e ao fato de ter tido o preço reduzido.

Isso só foi possível devido ao aumento da criação do peixe em cativeiro, tornando a oferta bem maior e o produto, mais barato.

De tempos em tempos, no entanto, textos se disseminam em alta velocidade nas redes sociais condenando o consumo do salmão de cativeiro – que seria repleto de corantes e antibióticos e, portanto, maléfico à saúde.

Para tirar isso a limpo, a BBC Brasil procurou alguns dos maiores especialistas do país em nutrição e também em criação de peixes em cativeiro. Em resumo, eles dizem que não há motivo para tanta preocupação.

De acordo com José Eurico Possebon Cyrino, especialista do setor de piscicultura da Escola Superior de Agricultura da USP, qualquer diferença de origem do pescado se reflete na sua composição.

"A composição corporal do salmão capturado no Alasca é diferente daquela do salmão capturado no Canadá, que é diferente daquele capturado na Europa", explica. "Em peixes, mais do que em qualquer outro animal, vale o aforismo: 'você é aquilo que você come'."

De acordo com os textos que circulam na internet, o problema seria justamente a alimentação do animal de cativeiro. Os animais criados em viveiros teriam menos ômega-3 que os selvagens e seriam coloridos artificialmente com substâncias supostamente causadora de câncer, problemas de visão e alergias. Os especialistas afirmam que isso não é verdade.

"As rações utilizadas na salmonicultura são muito boas, excelentes mesmo", diz Cyrino, que também é professor da USP. "Assim não fosse, as operações seriam economicamente inviáveis; os animais simplesmente morreriam (a má alimentação causa um colapso do sistema imunológico do animal)."

Supervisor da área de Pesca e Aquicultura da Embrapa em Palmas (TO), Giovanni Vitti Moro vai na mesma linha.

"A farinha utilizada como ração para peixes carnívoros é obtida a partir de resíduos do processamento de peixes ou de peixes inteiros capturados para este fim", explica Vitti Moro. "Esse ingrediente não traz nenhum risco para a saúde humana, nem para os peixes, desde que processado de maneira adequada."

Ainda de acordo com o especialista da Embrapa, o uso de corante tampouco representa problema.

"Eles geralmente são produzidos a partir de leveduras, de forma natural, sendo que os que são utilizados são compostos carotenoides (pigmentos naturais encontrados em alimentos como a cenoura)", acrescentou Moro.

O salmão criado em cativeiro não tem necessariamente a mesma composição corporal do animal selvagem, mas isso não significa que seja de qualidade inferior, sustenta Cyrino.

"Muito pelo contrário: mesmo que ligeiramente diferente na composição, é um alimento da melhor qualidade nutricional."

Não há criação de salmão no Brasil. Mas o consumo se popularizou ao longo dos últimos anos devido ao aumento da criação no Chile. Há dez anos, o Brasil importava 10 mil toneladas do peixe do país vizinho. Hoje, já são 80 mil.

"Se a salmonicultura não tivesse sido desenvolvida no mundo inteiro, e no Chile em particular, os estoques naturais de salmão estariam em perigo de extinção", argumenta Cyrino.

"A geração de empregos diretos e indiretos pela aquicultura é um benefício socioeconômico palpável. Preço ainda é uma questão delicada (embora o salmão de cativeiro seja mais barato que o selvagem, ainda é um produto caro), mas, certamente, se não fosse o desenvolvimento da salmonicultura, não haveria salmão inteiro, em postas ou em filés disponíveis nas gôndolas frias dos supermercados brasileiros."

A especialista Marília Oetterer, do Laboratório de Tecnologia do Pescado da Escola Superior de Agricultura da USP, lembra ainda que a importação de salmão de cativeiro propiciou um aumento significativo do consumo de peixe no país, o que é positivo.

"O pescado em geral apresenta todos os aminoácidos essenciais, sendo rico particularmente em lisina, que, no peixe, encontra-se em maior quantidade do que nas outras carnes, no ovo e no leite", afirmou a especialista. "Cerca de 250 gramas por dia de pescado representa adequação de todos os aminoácidos essenciais."

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                Fazendas de salmão no Chile

Antibióticos

Os especialistas explicam que antibióticos são eventualmente usados misturados à ração dada aos peixes para prevenir parasitoses nos animais. Esses remédios, segundo eles, não fazem mal ao homem. E sua administração segue uma rígida legislação.

"Qualquer medicamento utilizado na produção animal no Brasil e no mundo deve respeitar um período de carência antes do processamento e da venda do produto", explica Vitti Moro, da Embrapa. "A legislação que controla a comercialização dos produtos de origem animal para consumo humano define os tempos (de carência) para cada tipo de medicamento, não sendo permitida a comercialização caso esse tempo não seja respeitado."

Sobre possíveis fraudes, a especialista lembra ainda: "Hoje, há inspeções regulares da Anvisa. As amostras são submetidas a análises instrumentais e é feito ainda o sequenciamento genético; uma forma eficiente de detectar, pelo DNA da amostra, qualquer provável fraude."

O especialista da Embrapa acrescenta: "Todo produto de origem animal que entra no país passa por um rigoroso controle e fiscalização. Não é permitido entrar em território nacional nenhum produto importado que traga algum risco à saúde humana."

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                  Protestos em Santiago do Chile em 2016

Por que o salmão está sendo apontado como um vilão no Chile?

Pescadores culpam o cultivo artificial do peixe pela ‘maré vermelha’ que infestou o sul do país, quebrando a economia da região e levando a uma onda de protestos contra a presidente Michelle Bachelet.

A proliferação descontrolada de um tipo de alga marinha - responsável por um fenômeno chamado “maré vermelha” - levou o governo chileno a proibir a coleta e o consumo de mariscos e de alguns tipos de peixe na Região dos Lagos, no Sul do país, onde a pesca é uma das principais atividades econômicas. A infestação já é considerada a mais grave na história do Chile e acabou colocando as criações de salmão como possíveis vilãs da história.
 
Alguns biólogos marinhos começaram a associar a proliferação das algas à criação massiva do peixe em milhares de gaiolas mantidas por grandes empresas internacionais ao longo da costa dessa ilha da Patagônia.

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                      Salmão falso e os corantes

A maior parte do que se come sob o rótulo de salmão no Brasil é, na verdade, truta. Já tinha ouvido falar sobre isso, mas fui tentar entender melhor a questão. Pelo que entendi, existe tanto o salmão de cativeiro quanto a truta salmonada, que é um híbrido resultante da mistura entre o salmão e a truta, ambos da família Salmonidae. Tanto o salmão quanto a truta salmonada que chegam ao Brasil são criados em cativeiro no Chile. À dieta de ambos os peixes, é adicionado um corante para que a carne fique rosada. Em outras palavras, ao comprar salmão no Brasil, em vez de comprar o peixe selvagem, compra-se salmão de cativeiro ou truta salmonada, também de cativeiro. Flávio, se você vier aqui novamente, por favor, corrija-me caso esteja falando algo incorreto
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(Blog Abrindo a Despensa, de 2012)

Fontes BBC Brasil/Nexo 2016

quinta-feira, 23 de março de 2017

Maracujá, caqui e berinjela estão mais em conta


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Semanalmente a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar mais. Confira a lista dos produtos:

PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA

Maracujá azedo, caqui rama-forte, abacate geada, goiaba branca, goiaba vermelha, figo roxo, limão-Taiti, berinjela, quiabo liso, pimenta cambuci, chuchu, batata doce rosada, abóbora paulista, beterraba, abóbora moranga, pimentão verde, salsa, beterraba com folha, erva doce, alho porró, repolho verde, repolho roxo, nabo, cebolinha, milho verde, rúcula, chicória, couve manteiga, alfaces, alho chinês, cebola nacional e canjica.

PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS

Maçã gala, maçã importada, pera importada, caqui guiombo, laranja lima, abacate avocado, melão amarelo, banana nanica, pinha, carambola, manga palmer, caju, acerola, pimenta vermelha (dedo de moça), jiló redondo, abóbora japonesa, abóbora seca, mandioca, coentro, espinafre, acelga, chicória, cenoura com folha e batata lavada.


PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA

Caju, uva rosada, mamão papaya, mamão formosa, manga tommy, tangerina cravo, morango, melancia, lima da Pérsia, uva thompson, maçã nacional, laranja pera, abobrinha italiana, abobrinha brasileira, cenoura, batata doce amarela, ervilha torta, mandioquinha, rabanete, brócolos comum, brócolos ninja, couve-flor, e ovo branco.

Conheça as características do maracujá

A fruta, que está na época  e portando mais barata, pode combater doenças e agentes infecciosos. Não perca uma deliciosa e nutritiva receita que está na página do CeasaCompras no Facebook.

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O maracujá é uma fruta da América Tropical, muito popular no Brasil, e essa semana o tipo maracujá azedo é o produto de destaque na CEAGESP. O cultivo de maracujá também dá uma flor chamada de flor-da-paixão.

Essa fruta é conhecida pelas suas propriedades calmantes, pois contém passiflorina, substância semelhante à morfina, nas suas folhas e raízes. Sua casca pode surgir nas cores amarelo, vermelha e roxa. Já a polpa do maracujá é a parte comestível de sabor levemente ácido e aroma potente.

A carne do maracujá pode ser consumida in natura, em sorvetes, bolos, geleias, mousses, biscoitos, compotas, sucos e em bebidas alcóolicas.

O maracujá é um alimento muito nutritivo. Rico em vitamina A que fortalece a saúde dos olhos e da pele, vitamina C que combate agentes infecciosos e ajuda a imunidade e ainda contém flavonoides que combatem a ação dos radicais livres causadores do câncer.

Esse alimento também é fonte de fibras solúveis, essenciais para o bom funcionamento do intestino e para absorção de gorduras benéficas para o corpo como HDL (colesterol bom), e de ferro, mineral que combate anemias e fortalece o sangue.

Conheça e outras ofertas da semana e aproveite cada uma delas no Varejão da CEAGESP. O maracujá azedo ainda pode ser saboreado na receita da semana.
 
4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7
Sábado – das 7h às 12h30
Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3
Endereço: Avenida Doutor Gastão Vidigal, 1946 – Vila Leopoldina. 

Ceragesp: não perca o melhor da gastronomia paulistana

CeasaCompras destaca o Festival de Camarão e Massas da Ceagesp que vai até 30 de abril. Esta é uma boa pedida para você que é de São Paulo ou está visitando a cidade. 

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Toda semana, de quinta a domingo, o público encontra mais de 40 opções disponíveis para comer à vontade pelo preço fixo de R$ 59,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas).

O novo festival combina camarões com diversas opções de massas e molhos. Também tem risotos, pizzas, parmegianas, frango à passarinho, pernil, porqueta e outros pratos da culinária italiana.

Entre as atrações deste novo festival está o Espaguete com Camarão preparado no interior de uma esfera de queijo parmesão. O prato, servido individualmente, é finalizado na frente do público.

O mesmo acontece com os risotos, que são preparados sempre na hora, à la minute. Duas ilhas de preparação de pratos foram instaladas no salão do Espaço Gastronômico Ceagesp para garantir a temperatura ideal das massas.

Os camarões continuam presentes neste novo festival, tanto nas massas quanto nas tradicionais opções consagradas nos festivais da Ceagesp. O Camarão Assado no Espeto e o Camarão Crocante com Tártaro e Limão, por exemplo, continuam sendo servidos nas mesas, à vontade. O mesmo acontece com o Frango à Passarinho e a Polenta Frita.

Massas

Todas as semanas, o público encontra várias opções de massas secas e recheadas, preparadas na cozinha do Espaço Gastronômico Ceagesp. Nesta segunda semana (de hoje a domingo), além de espaguete com camarão, tem penne, nhoque, lasanha, rondelli e schiaffoni, com opções de molhos ao sugo, bolonhesa, romanesca e gorgonzola.

No cardápio também há sempre uma opção de peixe. Nesta semana, tem Filé de Truta ao Molho de Alcaparras. As opções de entradas do novo festival ficam por conta de pizzas, brusquetas e cremes, além de casquinha de siri.

Uma farta mesa de saladas e antepastos também está incluída no valor do evento. Conservas, patês, embutidos, vários tipos de queijos, pães e saladas diversas ficam à disposição dos comensais.

Funcionamento

O Festival de Camarões e Massas Ceagesp funciona de quinta a domingo no Espaço Gastronômico Ceagesp. Às quintas e sextas, das 18h à meia-noite. Aos sábados, abre para o almoço, das 11h30 às 17h, e para o jantar, das 18h à meia-noite. Aos domingos, funciona das 11h30 às 17h. O acesso é pelo portão 4 da Ceagesp (altura do 1.946 da av. doutor Gastão Vidigal, na Vila Leopoldina, Zona Oeste da Capital), com estacionamento no local a R$ 10 (preço fixo por todo o período).

FESTIVAL DO CAMARÃO E MASSAS CEAGESP

•    Quando: Até 30 de abril (quinta a domingo).
•    Preço: R$ 59,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas).
•    Horários: Quintas e sextas: das 18h às 24h. Sábados: das 11h30 às 24h. Domingos: das 11h30 às 17h.
•    Local: Espaço Gastronômico Ceagesp.
•    Endereço: Av. Dr. Gastão Vidigal, alt. do nº 1.946 (Portão 4 da Ceagesp).
•    Estacionamento: R$ 10 (preço fixo com carimbo da organização)
•    Reservas: 11-3645-0481