Uma boa pedida para aproveitar todo o potencial desta fruta que ajuda a combater o surgimento da diabetes, câncer e arterosclerose.
No português falado em Portugal, ele recebe o nome de diósporo, que significa "alimento dos deuses", segundo a língua originária grega. Já no Brasil, o nome caqui tem origem japonesa, sendo os imigrantes nipônicos os responsáveis, em nosso território, por popularizar a fruta que está em plena safra. No entreposto de Contagem da CeasaMinas, o preço médio da fruta em fevereiro caiu 31% em relação ao mês anterior, e 9% no comparativo com igual mês de 2016. Além representar uma dica de consumo, o caqui oferece substâncias que combatem os radicais livres, prevenindo assim uma série de doenças no organismo, conforme estudo da Universidade de Brasília (UnB).
O período de melhor oferta e preços mais baixos do caqui vai de fevereiro a maio. Por isso, quem não abre mão de consumir a fruta deve ficar atento, já que no 2º semestre a oferta é bastante reduzida. Em determinados meses, a CeasaMinas sequer chegou a registrar, em anos anteriores, a entrada de caqui no entreposto, a exemplo do período de setembro a dezembro de 2016.
Em fevereiro passado, o preço médio da fruta fechou em R$ 2,94/kg no atacado. O pico de preço do ano passado foi na entressafra de agosto, quando o quilo da mercadoria ficou em R$ 10/kg.
O produtor rural Maurício Kanshiro Nomia, do município de Barbacena (MG), a 170 quilômetros da capital, espera colher 20% a mais de caqui do que na safra de 2016. Isso se deve, segundo ele, às melhores condições climáticas da região, que no ano passado sofreu a influência de chuvas de granizo sobre os pomares. Outro problema comum foram as maritacas, que se alimentam dos frutos levando a perdas na produção.
Mas o que mais tem incomodado o produtor são os custos que, segundo ele, têm aumentado mais que o preço médio praticado nos últimos 15 anos. Ele calcula que apenas o custo da caixa de papelão aumentou 75% nesse período. Além disso, Nomia explica que a mão de obra tem sido escassa na lavoura, sendo responsável por 60% dos seus custos.
Grande procura
Já o produtor Arlindo Paula de Jesus, também de Barbacena, está otimista com a grande procura. "As 500 caixas que eu trouxe acabaram rápido, logo cedo, às cinco horas da manhã", afirma. Apesar disso, ele acredita que o preço deve se manter no patamar atual, na faixa de R$ 7 a R$ 8 (cx de 3kg), até maio.
Em 2016, na CeasaMinas, 86,5% da oferta total de caqui foi proveniente de Minas Gerais, seguida por São Paulo, com 12,8% de participação. Os principais municípios fornecedores para o entreposto de Contagem foram Pouso Alegre, no Sul de Minas, além de Barbacena e Antônio Carlos, na região do Campo das Vertentes.
Caqui na prevenção de doenças
Entre os vários benefícios da fruta, um dos mais destacados é seu poder antioxidante. Isso significa que o caqui contém substâncias que combatem os radicais livres, responsáveis por induzir uma série de doenças no organismo, como diabetes, câncer e aterosclerose. A constatação está em um estudo do Departamento de Nutrição da Universidade de Brasília (UnB), publicado em 2010.
Segundo o Centro Médico da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, quando uma sobrecarga de radicais livres não pode ser gradualmente destruída, sua acumulação no corpo gera um fenômeno chamado estresse oxidativo. Este processo contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas e degenerativas. De acordo com o artigo, uma das formas de se neutralizar o estresse oxidativo é justamente por meio da ingestão de determinados alimentos e/ou suplementos.
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