Por Jorge Lopes (jorgeseraphini@gmail.com)
O jornal Extra, neste domingo que passou, publicou matéria denunciando os preços altos cobrados nos supermercados pelo quilo do camarão. Alguns tipos passavam dos R$ 100 e chegavam a R$ 300, como alerta a reportagem que reproduzimos, em parte, no blog CeasaCompras. Junto com ela, publicamos os verdadeiros preços cobrados nos entrepostos de pesca situados em duas grandes centrais de abastecimento: Ceagesp, na capital paulista, e Ceasa Grande Rio, situada na capital carioca.
O responsável pelos pregões diários no entreposto de pesca fluminense, Francesco Tomaso, mais conhecido pelo apelido de Franco, considerou os preços "um verdadeiro absurdo". Segundo ele, a reportagem merecia até direto de resposta, tão grave é a situação colocada e o ataque ao bolso do consumidor.
"Não existe isso", fez questão de frisar o dirigente.
Segundo ele, o preço mais caro por quilo do camarão fica relacionado ao tipo maior do crustáceo, o VG, que está na época do defeso que vai terminar em maio. O quilo do VG, antes da proibição da pesca no Brasil, estava custando, no máximo, R$ 80.
Em nossa matéria do blog, que você leu, demos a idéia para que grupos se juntem para comprar direto no entreposto, onde terão uma redução máxima nos gastos com pescados. Franco garante que é fácil negociar no pregão, mas com uma condição: o mínimo de venda, na questão do camarão, é a caixa com 18 kg do produto. Portanto, é só se reunir e ir para o pregão que começa a partir das 16h.
Em relação ao preço alto do camarão de cativeiro, que tem regiões produtoras em municípios do Norte e Nordeste do país, este se deve a um tipo de doença ( que não é nociva para humanos). É a chamada "mancha branca" que ataca os tanques de produção que precisam ser esvaziados imediatamente. De acordo com ele, para repovoar esses tanques, depois do ocorrido, demanda tempo e dinheiro. Franco afirma que a situação já foi controlada. Demos o exemplo do pacote de um quilo do camarão de cativeiro vendido no Supermercado Mundial, que saltou a R$ 18 ( na promoção) para atuais R$ 34.
Semana Santa
Em relação ao preço do pescado na Semana Santa, Franco acredita que não haverá alta acentuada por conta da situação econômica por que passa o país. Ele deu um exemplo crucial, o baque na economia atingiu em cheio as vendas de pescado no Rio de Janeiro, principalmente no entreposto da Ceasa Grande Rio; as vendas diárias cai´ram de 250 toneladas para 140 toneladas.
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