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terça-feira, 25 de julho de 2017

CeasaMinas: banana tem preço até 47,5% menor

Além de comprar mais barato, a fruta também ajuda no combate a doenças renais.

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Yes, nós temos bananas... é o título de uma das mais célebres marchinhas carnavalescas do país. A homenagem é merecida uma vez que esta fruta é uma das mais importantes no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas, onde está em plena safra. A queda de preço da variedade prata foi de 37,5% e a da caturra, de 47,5%, em junho no comparativo com janeiro deste ano. Nutricionalmente, estudos apontam que o consumo regular de bananas pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças renais. 

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, os preços mais altos praticados no ano passado acabaram estimulando muitos produtores a aumentarem o plantio de bananas. Segundo ele, isso já está se refletindo na queda de preços atual.

Para se ter uma ideia, o quilo da banana prata no atacado passou de R$ 2,58/kg em janeiro para R$ 1,61/kg em junho. Já a nanica/caturra variou de R$ 1,87/kg para R$ 0,98/kg no mesmo período.

Segundo Wellington Fernandes de Souza, produtor rural de Paraopeba, na Região Metropolitana de BH, o ano de 2016 foi de preços mais altos para a banana, em razão de problemas climáticos em Santa Catarina e São Paulo. "Com isso, a procura de compradores de outros estados pela banana mineira foi grande na lavoura. Isso acabou diminuindo ainda mais a entrega de mercadoria aqui na CeasaMinas", explica Souza.

Junto com a família, ele cultiva as variedades caturra e prata e aponta algumas diferenças entre elas. "A caturra é mais fácil de produzir e de vender. Ela é menos sensível a doenças e tem crescimento mais rápido. Enquanto a prata é colhida com quatro meses, a caturra é colhida em três", afirma.

Segundo o vendedor Lúcio Henrique Rodrigues, outro fator que contribui para segurar o preço em meados do ano é a queda de temperatura, quando a demanda por frutas em geral é menor. Rodrigues é representante da Associação dos Produtores do Vale do São Francisco, no Jaíba (MG), no Norte do estado. As férias escolares, de acordo com ele, também acabam reduzindo a procura, uma vez que a banana é comumente utilizada nos lanches das crianças.

"Entre agosto e outubro, esperamos que haja uma alta na demanda com a chegada do calor. Mas o preço não deve se elevar muito porque deverá haver boa oferta", ressalta.

Raio X da banana

Segundo a Base de Dados da Embrapa, relativa a 2015, a Bahia liderou a produção nacional de bananas, com 1,068 toneladas, seguida por São Paulo (998 mil t.), Minas Gerais (795,9 mil t.), Santa Catarina (710 mil t) e Pará (595 mil t.).

Bom Jesus da Lapa, no Vale do São Francisco baiano, aparece como o principal produtor de bananas do país, com 171 mil toneladas em 2015. Em 2º lugar, aparece os municípios catarinenses de Corupá, na região Norte do estado, com cerca de 152 mil t, e Luiz Alves, com aproximadamente 127 mil t.  

Curiosamente, apesar da importância pequena em volume produzido (13 mil t.), é o município de Sinop, no Mato Grosso, que apresentou a melhor produtividade, ou seja, a relação da quantidade colhida por hectare (t/ha). Para se ter uma ideia, enquanto Bom Jesus da Lapa colheu 20 t/ha, Sinop alcançou 65 t/ha.  

Os municípios mineiros mais bem colocados no ranking de produção foram Matias Cardoso (45 mil t.) e Janaúba (44,5 mil t), ambos no Norte de Minas Gerais.

No mercado externo, o Uruguai aparece como o principal destino das exportações brasileiras de banana, com 26 mil toneladas, seguido pela Argentina (17,5 mil t.) e Reino Unido (5,8 mil t.). Os números incluem bananas frescas e secas.  

Bananas prevenindo doenças renais

Publicado pelo Instituto Karolinska de Medicina, da Suécia, um estudo em mulheres mostrou que, ao longo de 13 anos, aquelas que comeram bananas de 2 a 3 vezes por semana foram 33% menos propensas a desenvolver doença renal. 

Em outra pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, indivíduos que comeram bananas de 4 a 6 vezes por semana foram quase 50% menos propensos a desenvolver doença renal, em comparação com as pessoas que não comem bananas. 

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Minas Gerais : Hortigranjeiros ficam 10,6% mais baratos em média

Os hortigranjeiros apresentaram queda de 10,6% no preço médio, entre junho e maio, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A redução foi influenciada principalmente pelos grupos das hortaliças (legumes e verduras), que tiveram redução de 13,9% no preço, e das frutas, com oscilação de -7,4%. As boas condições climáticas estão entre os fatores que contribuíram para deixar os produtos mais baratos.

Segundo o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, o clima marcado por temperaturas um pouco mais altas durante o dia e mais amenas à noite favoreceu a produção em muitas regiões fornecedoras.

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No grupo das hortaliças, os produtos que mais influenciaram a queda no preço médio foram o tomate (-28,2%); beterraba (-25,4%); cenoura (-24,3%); batata (-21,8%); cebola (-19,4%) e mandioca (-14,2%).

Entre esses, vale destacar a batata, que desde o último mês de abril vem apresentando quedas sucessivas, com cotações abaixo das expectativas dos produtores. Esse cenário, segundo Ricardo Martins, pode desestimular novos plantios, levando a uma possível alta de preços a médio e longo prazos.

O mercado também apresentou hortaliças com altas de preços, com destaque para a moranga (15,9%); repolho (12,5%); chuchu (8%); pimentão (5,6%) e milho verde (4,5%). Apesar da alta, o chuchu fechou mês negociado a R$ 0,54/kg no atacado.

Frutas

No grupo das frutas, o consumidor tem várias opções de produtos com preços mais acessíveis. Entre as mercadorias que apresentaram quedas, os destaques são a banana prata (-16,6%); laranja pera (-15,3%); banana nanica (-13,3%); tangerina ponkan (-7,4%); maçã brasileira (-5,7%) e mamão fomosa (-3,4%).

O preço da laranja pera foi influenciado por vários fatores, entre eles a boa oferta concorrente da tangerina ponkan em safra, além da menor demanda da indústria, o que aumentou a disponibilidade do produto in natura.

Já na lista das frutas que ficaram mais caras, o mamão havaí se destacou, com alta de 60,2%, seguido por limão tahiti (44,4%); abacate (25,8%); melão (11,3%) e melancia (1,4%).

A oscilação do mamão havaí é resultado da menor oferta proveniente do Sul da Bahia, principal região fornecedora para o entreposto de Contagem da CeasaMinas. A boa notícia para o consumidor é que o preço da fruta começou a apresentar recuo nos primeiros seis dias de julho, negociada em média a R$ 1,50/kg no atacado. No mês de junho, o valor médio havia sido de R$ 1,81/kg.

Ovos

Na trajetória inversa dos demais grupos de produtos, os ovos apresentaram alta de 6,6% no preço. As principais causas foram o aumento da procura, já esperada com a chegada do frio, e a queda de 13,7% no volume ofertado.

Outras dicas de consumo para esta época são as abobrinhas, berinjela, moranga, abacaxi, goiaba e uvas.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Produção alta de tomate empurra preço para baixo em Minas

A área plantada caiu quase 9% em relação ao ano passado, em Minas Gerais. Mas a redução deve ser compensada pela alta produtividade.

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Agricultores do centro-oeste de Minas Gerais estão colhendo a safra de tomate. A área plantada caiu, mas o clima ajudou a produzir mais o que reflete no preço de mercado. "Hoje, o custo de uma caixa de tomate, para pegar uma sementinha até chegar à produção final, é de R$ 18 cada caixa. No mês de abril, nós conseguimos vender ela de R$ 40. No mês de maio, devido a mais oferta, abaixou um pouco, nós conseguimos vender a R$ 32. Hoje, nós estamos conseguindo vender a R$ 25”, avalia produtor.

Nas montanhas verdes da pequena São José da Varginha está uma das maiores produções de tomate de mesa do estado. A área plantada no estado caiu quase 9% em relação ao ano passado. A redução deve ser compensada pela produtividade, que tem previsão de alcançar 74 toneladas por hectare, crescimento de quase 8%.

Uma das características do mercado de tomate é a diferença no preço da caixa. Normalmente, no início do período de colheita de cada região, o preço é mais alto. No decorrer do tempo de produção, ele só abaixa.

Ricardo Nogueira é um dos maiores produtores da região: "Hoje, o custo de uma caixa de tomate, para pegar uma sementinha até chegar à produção final, é de R$ 18 cada caixa. No mês de abril, nós conseguimos vender ela de R$ 40. No mês de maio, devido a mais oferta, abaixou um pouco, nós conseguimos vender a R$ 32. Hoje, nós estamos conseguindo vender a R$ 25”.

Ao chegar ao mercado, o quilo do tomate, na Central de Abastecimento de Minas Gerais, na grande BH, está sendo vendido a R$ 2. É bom lembrar que a caixa de tomate pesa entre 18 e 22 kg. Em outras duas grandes Ceasas, o quilo de tomate está saindo por R$ 2,27 (RJ) e R$ 3,05 (Ceagesp). O preço ao consumidor final, - feiras livres, sacolões e supermercados - pode chegar a R$ 5, fora de Minas Gerais.

Os agricultores mineiros ainda têm muito trabalho pela frente: a colheita de tomate vai até outubro.

Globo Rural/CeasaCompras.com

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Preço do maracujá em safra cai 35,6%

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Vamos aproveitar essa informação divulgada pela CeasaMinas, fazer muito suco para que a gente possa se acalmar nesses dias turbulentos que o Brasil teima em manter.

Na língua inglesa, ele é conhecido como a "fruta da paixão" em referência ao formato de sua flor. É também uma das frutas mais populares no preparo de sucos, e famosa pelo efeito calmante. Em plena safra no atacado da CeasaMinas, o maracujá fechou o mês de maio 35,6% mais barato que no mesmo mês de 2016. Já na primeira quinzena de junho, a queda foi de 10,9% em relação a igual período de 2016. Além da economia, o consumidor também ganha em saúde: estudos apontam o potencial das sementes da fruta para a melhoria intestinal, e do extrato de sua casca contra sintomas associados à osteoartrite.

A melhor época para se consumir maracujá vai de abril a julho, quando preço, oferta e qualidade estão mais favoráveis. A queda de preço em maio em relação ao mesmo mês de 2016 foi acompanhada pelo aumento de 27% na oferta no entreposto.

De acordo com o chefe da Seção de Informações da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, essa redução de valor fez com que a fruta voltasse a ser comercializada em patamares próximos aos das safras dos anos anteriores, como em 2015, 2014 e 2013.

Um dos fatores que contribuíram para a queda no preço foi a demanda mais fraca da indústria de sucos, o que aumentou a disponibilidade do produto in natura no entreposto, conforme explica Martins. "Também exerceram influência os preços mais altos praticados em meados do ano passado, o que provavelmente estimulou produtores a aumentarem o plantio para esta safra", afirma.

Indústria como alternativa

Daniel Donizete da Silva comercializa maracujá há cerca de 15 anos no Mercado Livre do Produtor (MLP) do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Ele é representante do produtor rural Sérgio Amorim Neri, do município de Guimarânia, no Triangulo Mineiro (MG). Ele lembra que chegou a vender uma caixa de 10 quilos no atacado por até R$ 60 no ano passado, durante a entressafra. Mas no último dia 09/06, com a boa oferta, o preço não passou de R$ 25. "Até R$ 20, compensa trazer para vender aqui no MLP. Se cair mais que isso, é preferível vender para indústria de sucos", explica.

De acordo com ele, geralmente a indústria tem pago em torno de R$ 1,20/kg na lavoura, o que acabaria sendo vantajoso. "Lá não temos custo com transporte e embalagem para trazer o produtor até no MLP", justifica.

Estoques elevados

Já o produtor rural Everson Carlos Cruz dos Santos acredita que o preço poderia ter caído ainda mais, não fosse o fato de algumas lavouras terem sido afetadas por doenças vegetais. Com cultivo no município de São Vicente de Minas, localizado na região Sul do estado, Santos explica que de 60% a 70% da produção na sua região é normalmente vendida para a indústria de sucos.

"Atualmente, esse percentual não passa de 30%, dada a baixa demanda dos fabricantes. Temos informação de que, em apenas um grande fabricante, os estoques chegam a 600 mil litros de suco", afirma.

Uma das apostas de Santos é o cultivo do maracujá sem agrotóxicos. Atualmente, ele conta com 2 hectares deste tipo de produção, o que lhe rende um preço de R$ 15 a R$ 20 a mais por caixa, vendidos principalmente para o mercado paulista.

Panorama

Base de dados da Embrapa mostra que a Bahia liderou a lista dos principais estados produtores da fruta, com 297.328 toneladas em 2015, seguida pelo Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Sergipe.

Segundo dados do Departamento Técnico da CeasaMinas, o município de Livramento do Brumado, no Centro-sul da Bahia, foi o que mais ofertou maracujá para o entreposto de Contagem em 2016. Foram cerca de 3,5 mil toneladas da fruta, o equivalente a 24,5% do total da oferta.

Entre os municípios mineiros, São Vicente de Minas liderou a oferta de maracujá, sendo responsável por 4,87% do total, o equivalente a 700 toneladas.

Das cerca de 7 mil toneladas de maracujás ofertadas entre janeiro e maio deste ano, 36,5% foram provenientes de municípios mineiros. A oferta mineira aumentou 30,4% entre maio deste ano e o de 2016.

Saúde também nas sementes e casca
O suco de maracujá produz boas quantidades de vitaminas hidrossolúveis, sais minerais e fibras, sendo muito difundido como sedativo e calmante. Além disso, pesquisadores da Universidade Mahshad de Ciências Médicas, no Irã, revelaram em 2010, após estudo com pacientes, que o extrato da casca de maracujá pode combater sintomas ligados à osteoartrite do joelho, como dor e rigidez.

Também denominada artrose osteoartrose, a osteoartrite decorre de uma lenta e progressiva degradação da cartilagem articular, que ocorre em situação de sobrecarga. Os autores do estudo acreditam que os benefícios se devem à presença de antioxidantes e substâncias anti-inflamatórias no extrato da casca.

Em outra pesquisa, publicada em 2005 pelo Journal of the Science of Food and Agriculture, do Reino Unido, cientistas apontaram os benefícios das sementes de maracujá na melhoria das funções intestinais. Segundo os pesquisadores, os testes indicaram que o potencial benéfico estaria ligado à presença de fibras insolúveis nas sementes, o que estimularia o movimento intestinal regular. Esta característica favoreceria também a eliminação de toxinas nocivas ao organismo.

Por que fruta da paixão?

Em inglês, o maracujá é conhecido como passion fruit, ou fruta da paixão, e seu nome científico é Passiflora (flor da paixão). O termo científico teria sido dado pelo padre Giovanni Battista Ferrari, em sua obra De florum cultura, publicada no século 19. O título faz referência à Paixão de Cristo, já que a flor do maracujá possui elementos que lembrariam os formatos de coroa, açoites, cravos e chagas.

Já o nome em português é proveniente de "mara kuya", da língua tupi, que pode ser traduzido por "alimento da cuia", em alusão ao formato da fruta quando partida ao meio.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Frutas ajudam no combate a inflação na CeasaMinas

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Queda de 13,3% nas frutas puxam queda no preço de hortigranjeiros, com legumes, verduras e ovos também. Aponta levantamento econômico feito pela central de abastecimento. No final, veja a lista com os produtos.
O grupo das frutas ficou, em média, 13,3% mais barato em maio no comparativo com abril, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A queda acabou influenciando também a redução geral de 1% do preço médio do setor de hortigranjeiros (legumes, verduras, frutas e ovos). Para os próximos meses, a expectativa em relação à maioria dos produtos é de ofertas maiores e preços mais baixos, salvo em condições extremas de temperaturas mais baixas.

A redução do preço das frutas foi influenciada basicamente pela recuperação da oferta de produtos que se encontravam em volumes reduzidos até abril. Além disso, a demanda menor, comum com a chegada do frio, contribuiu para segurar os preços, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Entre as frutas que mais contribuíram para a queda, estão os mamões formosa (-45,7%) e havaí (-36,5%), as bananas nanica (-28,9%) e prata (-19,2%), e laranja-pera (-23%). Já o abacaxi, apesar da alta de 1,9%, está em situação regular, com preço 5,4% mais baixo que no mesmo período do ano passado.

Entre as frutas mais caras, destacam-se aquelas em entressafra, a exemplo da goiaba, com alta de 16,7%, manga (12%) e morango (8,6%).

Hortaliças

Já o grupo das hortaliças (legumes e verduras) ficou, em média, 4,4% mais caro. Uma das causas foi o clima mais frio que acabou afetando o desenvolvimento de algumas hortaliças-fruto, consideradas mais sensíveis, a exemplo do chuchu (22%) e pimentão (21,8%). Outro motivo foi o aumento da demanda sobre hortaliças muito consumidas no frio, a exemplo da mandioca, com alta de 15,3% no preço, e do repolho (12,5%).

A alta de preço da cebola (14,3%) foi influenciada pela grande participação de variedades importadas, algo comum nesta época, o que pressionou a cotação do produto. Já a valorização da batata (24,3%) é resultado principalmente de um período de entressafra.

Ainda assim, o consumidor pode encontrar opções de hortaliças com quedas de preços, com destaque para a cenoura (-18,9%), beterraba (-11,9%), tomate (-11,7%), moranga (-8,7%) e inhame (-7,7%).

Os ovos, por sua vez, fecharam o mês de maio 33,5% mais caros que no mês anterior. Após o fim da Quaresma, quando o preço médio chegou a cair 27,9% em abril passado, esse produto volta a subir influenciado pela redução da oferta e pressão da demanda típica dos dias mais frios.

Além das opções de frutas e hortaliças com quedas de preços, o consumidor também pode aproveitar, como dicas, a abobrinha italiana, berinjela, pepino, limão tahiti, maçã brasileira, melancia, maracujá e tangerina ponkan.

Para conferir outros produtos em safra e demais dados de comercialização, acesse o link Informações de Mercado do site da CeasaMinas.

Principais quedas de preços

Hortaliças
Cenoura (-18,9%)
Beterraba (-11,9%)
Tomate (-11,7%)
Moranga (-8,7%)
Inhame (-7,7%)

Frutas
Mamão formosa (-45,7%)
Mamão havaí (-36,5%)
Banana nanica (-28,9%)
Banana prata (-19,2%)
Laranja-pera (-23%)

Principais altas de preços

Hortaliças
Batata (24,3%)
Chuchu (22%)
Pimentão (21,8%)
Mandioca (15,3%)
Cebola (14,3%)
Repolho (12,5%)

Frutas
Goiaba (16,7%)
Manga (12%)
Morango (8,6%)

Demais dicas de consumo
Abobrinha italiana
Berinjela
Pepino
Limão tahiti
Maçã brasileira
Melancia
Maracujá
Tangerina ponkan.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Oferta de hortigranjeiros sobe na CeasaMinas em abril

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Em relação à março, as hortaliças apresentaram queda de 3,7%. Os preços apresentaram aumento de 9,7% no estado mineiro. Para o mês de maio a perspectiva é melhor.

A oferta de frutas e hortaliças na CeasaMinas em Contagem (MG) subiu em abril na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o que apontou a Análise Conjuntural elaborada pela CeasaMinas. A alta na oferta das hortaliças foi de 2,9%. Já no caso das frutas, a oferta subiu 2,7%. Os Hortigranjeiros corresponderam a 72,4% de toda a oferta no entreposto, seguidos pelos Produtos Diversos (25,6%) e Cereais (2,0%).

Apesar de ter crescido 2,9% em relação a abril de 2016, a oferta de hortaliças ficou 3,7% abaixo do observado em março de 2017. A explicação é que, em março, alguns produtos importantes tiveram oferta acima da média histórica, ou seja, não existe escassez de produtos. Os preços médios das hortaliças tiveram comportamento divergente nas duas comparações: queda de 4,2% em relação a abril de 2016 e alta de 9,7% em relação ao mês de março de 2017.

A oferta de produtos integrantes do grupo das frutas ficou 2,7% superior ao de abril/16 e 7,2% menor que o de março último. Dentre os principais municípios de origem, destacaram-se Jaíba(MG), Estiva Gerbi(SP), Conchal(SP), Matias Cardoso(MG) e Floresta do Araguaia(PA).

Preços

Para o mês de maio a tendência é de queda nos preços de hortaliças e frutas, de acordo com o calendário de sazonalidade de produtos da CeasaMinas. Após oscilação positiva atípica em abril, a cotação média dos ovos deverá recuar em maio

sábado, 22 de abril de 2017

Venda de produtos japoneses cresce na CeasaMinas


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Faz pouco tempo que Kimica Suga começou a frequentar a CeasaMinas. Filha de japoneses, ela passou a visitar o mercado com um objetivo específico: comprar produtos de origem japonesa para preparar refeições em casa. Na CeasaMinas, ela encontra mais de 650 itens importados do Japão e também da China. “Eu não encontrava esses produtos em nenhum lugar. Aqui eu acho tudo que preciso”, afirma Kimica.

Os produtos da culinária oriental são uma novidade na Benassi, empresa que já atua na CeasaMinas na comercialização de hortifruti, frutas secas, flores e produtos embalados. Os itens importados do Japão incluem macarrão, arroz, alga marinha, shoyu, saquê, cogumelos, corantes, cream cheese, farinhas, óleos, molhos e temperos, vinagre e wasabi, além de produtos congelados.

Também há guloseimas como biscoitos, balas, chicletes, doces, gelatinas, pipocas e salgadinhos, além de bebidas – sucos, refrigerantes, café gelado, cervejas, chás. Os clientes encontram não somente produtos alimentícios, como também utensílios de cozinha e embalagens, como o hashi, os tradicionais palitinhos que os japoneses utilizam como talheres.

Laerte Gestich, diretor da Benassi, diz que a ideia de introduzir esse segmento foi para atender à demanda dos clientes, que têm aprovado a iniciativa. “O crescimento da venda desses produtos tem aumentado 120% ao mês desde novembro, quando introduzimos a novidade”, afirma Laerte. 

Segundo ele, a tendência é que a participação desse segmento no total de produtos comercializados pela loja cresça. “Os produtos de origem oriental são naturais, saudáveis. O dia em que você começar a comer, não vai parar mais”, garante Laerte. Metade dos clientes que vão até a Benassi para comprar os itens orientais são donos de restaurantes. Depois, estão os supermercados, com 30% de participação. O restante é composto por clientes avulsos que compram no varejo.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Presidente da CeasaMinas é reeleito para presidência da Abracen


O presidente da CeasaMinas, Gustavo Fonseca, foi reeleito Presidente da Abracen (Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento) em evento ocorrido durante encontro da associação realizado em Brasília.

Após a eleição, o Presidente agradeceu aos associados pelo sucesso do evento e, especialmente, ao Sr. Presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento - Brastece, Waldir de Lemos, diante do seu contínuo esforço e empenho, em parceria com a Abracen, para resgatar o prestígio, o vigor e a essencialidade das Centrais de Abastecimento do Brasil.

              

Abracen

A Associação Brasileira das Centrais de Abastecimentos (Abracen) foi criada em 1986 para servir como um sistema que une as diversas Ceasas do Brasil, substituindo o Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac). Atualmente, reúne 30 centrais de abastecimento em todo o Brasil e têm como missão fomentar a integração das Ceasas em um Sistema Nacional de Abastecimento, visando o aprimoramento de cada associado e o desenvolvimento de uma Política Nacional de Abastecimento.

quinta-feira, 9 de março de 2017

CeasaMinas: Preço de hortigranjeiros tem alta de 2,2% em fevereiro


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O preço médio dos hortigranjeiros apresentou alta de 2,2% em fevereiro quando comparado a janeiro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. A situação pode ser atribuída a fortes chuvas, altas temperaturas e entressafras em algumas regiões produtoras. Ainda assim, há produtos importantes que mantiveram preços baixos, com destaque para a batata, com queda de 7,2%, pimentão (-17,1%) e abacate (-24,7%).

O grupo das hortaliças (legumes e verduras) ficou 3% mais caro. Os destaques das altas foram o chuchu (59,7%), cenoura (30,1%), couve-flor (22,7%), tomate longa vida (9,1%), abobrinha italiana (8,5%) e repolho (3,5%).

Em relação a cenoura, vale destacar que a hortaliça produzida em Minas Gerais tem sido muito demandada por estados produtores que enfrentaram problemas climáticos, a exemplo de São Paulo e Rio Grande do Sul.

Já o chuchu, apesar da alta em fevereiro, vem apresentando redução de preço neste mês de março, podendo já ser considerado uma dica de consumo, conforme explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

Entre as hortaliças com quedas de preços, os destaques foram, além da batata e do pimentão, o pepino (-29,8%), abóbora moranga (-6,8%), mandioquinha (-6,2%) e cebola (-4,2%).

O consumidor deve aproveitar a boa oferta da batata, cujo preço médio fechou fevereiro com queda de 73,9% em relação a maio de 2016, quando atingiu o pico naquele ano. Desde então, a batata vem apresentando reduções sucessivas de preços, passando de R$ 2,95/kg para R$ 0,77/kg em fevereiro passado.

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Quanto à cebola, vale lembrar que o preço da hortaliça deverá aumentar a partir de março e abril, quando a produção nacional normalmente cai e tem início a importação da variedade proveniente principalmente da Argentina.

Frutas

O preço do grupo das frutas apresentou pequena elevação de 0,4%. Os principais aumentos foram os da manga (35,3%), laranja pera (15,6%), morango (11,3%) e pêssego (2,1%).

Segundo Ricardo Martins, a alta no valor da laranja pera é conseqüência da oferta mais reduzida da fruta, sobretudo por conta de fortes chuvas no fim de 2016 e início de 2017 no interior de São Paulo. Também exerceu influência a maior demanda da indústria de moagem, junto com o aumento das temperaturas, o que elevou o consumo de suco.

A valorização da manga é resultado da oferta menor das variedades consideradas comuns, a exemplo da ubá, sapatinha, espada. Sendo assim, as mangas consideradas nobres e de maior valor, a exemplo da palmer e tommy, acabam predominando nesta época, o que contribui para pressionar os preços.

Entre as frutas com quedas de preços, os destaques foram o abacate (-24,7%), banana prata (-10,9%), limão tahiti (-7,8%) e maçã nacional (-2,6%).

Ovos
O balanço mensal traz como destaque ainda a alta dos ovos, que fecharam o mês 20,4% mais caros. Os dois principais motivos são a queda de 25,6% na oferta, e a influência da proximidade da Quaresma, quando a demanda é maior.

Dicas de consumo
Confira abaixo as principais dicas de consumo para março. Entre elas, estão produtos que apresentaram alta em fevereiro, mas ainda assim estão favoráveis ao consumidor:

HORTALIÇAS
Repolho
Berinjela
Chuchu
Milho verde
Abóbora moranga
Batata
Cebola
Mandioca

FRUTAS
Abacate
Caqui
Goiaba
Limão tahiti

sexta-feira, 3 de março de 2017

Abacate é dica de consumo no mês de março

A fruta está sendo vendida abaixo de R$ 2 na Ceasa Minas, na grande Belo Horizonte.

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O mês de março tem algumas boas dicas de consumo para quem gosta de hortigranjeiros. Um bom exemplo é o abacate, que está com boa oferta e preço bom para o comprador. Quando o consumidor final for escolher um abacate, ele deve selecionar aqueles que estiverem firmes, mas começando a amolecer.

Outra fruta que é boa dica de consumo para o o mês de março é a goiaba. Ela é rica em vitaminas A e C, podendo ser consumida in natura ou ainda na forma de suco, geleia ou doce.

Dentre as hortaliças, a batata segue com preços muito baixos e boa qualidade e quantidade para o consumidor final. Fique atento para escolher o tipo de batata adequado ao prato que você vai fazer.

O quiabo também é uma boa dica de consumo para março. O produto é muito perecível. A melhor forma de guardá-lo é colocando na geladeira lavado, sem saco plástico e por no máximo cinco dias.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Preço médio de hortigranjeiros tem queda de 1,6%

Quiabo, milho verde, abóbora e pimentão apresentaram grandes quedas, segundo estudo econômico divulgado pela CeasaMinas. Nas frutas, os destaques foram o abacate e o limão tahiti.

                
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Os hortigranjeiros ficaram 1,6% mais baratos em janeiro em relação a dezembro, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. O volume ofertado de mercadorias, que foi 1,7% menor. não foi suficiente para pressionar por uma alta de preços, em parte pelo fato de janeiro ser marcado pela retração da demanda, influenciada pelas férias escolares.

De acordo com o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins, a variação negativa da oferta de hortigranjeiros em janeiro deve levar em conta que dezembro, utilizado como referência no levantamento, é um mês tradicionalmente de grande oferta. Além disso, ele lembra que o ano de 2017 não tem até o momento de modo geral, apresentado grandes complicações climáticas nas principais regiões produtoras, o que é um bom sinal para o consumidor.

No grupo de hortaliças (legumes e verduras), a redução de preço médio foi de -0,7%. Entre os produtos que mais contribuíram para a queda estão o quiabo (- 42,2%); milho verde (- 30,1%); abóbora moranga (- 25,5%); pimentão (- 11,3%); tomate (- 6,6%) e batata (-1,2%).

A batata alcançou em janeiro o menor preço dos últimos cinco meses no atacado, ficando em R$ 0,83/kg. Para o consumidor, a hortaliça tem sido uma boa dica, uma vez que vem apresentando valores mais baixos desde setembro de 2016.

Outro produto importante na mesa dos brasileiros, o tomate tem apresentado preços mais favoráveis aos consumidores desde abril do ano passado. Apenas em setembro, o produto chegou a ter pequena elevação, mas ainda assim mantendo-se com preço regular.

Tanto o preço do tomate quanto o da batata foram influenciados por boas ofertas em razão do clima favorável e do aumento de áreas plantadas. "Produtores dos dois produtos foram estimulados aumentarem o plantio por causa dos preços mais altos principalmente no início de 2016", explica Ricardo Martins.

Entre as hortaliças que ficaram mais caras, os destaques foram as altas do chuchu (71,1%); beterraba (30,4%); cenoura (21,2%); berinjela (17,9%); pepino (15,6%) e abobrinha italiana (10,9%). Vale lembrar que o chuchu, mesmo com a alta, continua favorável ao consumo, passando de R$ 0,45/kg para R$ 0,77/kg, no atacado.

Frutas
O grupo das frutas ficou, em média, 1,3% mais barato em janeiro. Os destaques das quedas foram o abacate (-53%); mamão formosa (-33,3%); limão tahiti (-29,4%); morango (-28,1%), banana nanica (-15,8%); e uva niágara (-14,9%).

Já entre as altas de preços, os destaques foram a melancia (40,8%); abacaxi (25%); pêssego (22,8%); manga (19%) e laranja pêra (7,7%).

Ovos
Os ovos ficaram 9% mais baratos, influenciados principalmente pela alta de 22,3% na oferta, acompanhada da retração na demanda em razão das férias de janeiro.

Principais altas de preço:

Hortaliças
chuchu (71,1%)
beterraba (30,4%)
cenoura (21,2%)
berinjela (17,9%)
pepino (15,6%)
abobrinha italiana (10,9%).

Frutas
melancia (40,8%)
abacaxi (25%)
pêssego (22,8%)
manga (19%)
laranja pêra (7,7%).

Principais quedas de preço:

Hortaliças
quiabo (- 42,2%)
milho verde (- 30,1%)
abóbora moranga (- 25,5%)
pimentão (- 11,3%)
tomate (- 6,6%)
batata (-1,2%).

Frutas
abacate (-53%)
mamão formosa (-33,3%)
limão tahiti (-29,4%)
morango (-28,1%)
banana nanica (-15,8%)
uva niágara (-14,9%)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Estados do Sudeste do país são os maiores produtores de orgânicos

Se depender dos produtores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro a alimentação saudável está garantida por estas bandas.

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Soma de inovação e tradição em prol do meio ambiente, de relações justas no trabalho e de qualidade de vida para todos, a produção de alimentos orgânicos no Brasil tem tudo para colher ótimos resultados em 2017. Segundo levantamento feito pela Coordenação de Agroecologia (Coagre) da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a área de produção orgânica no país pode ultrapassar os 750 mil hectares registrados em 2016, impulsionada, principalmente, pela agricultura familiar.

Segundo a Coagre, houve um salto de 6.700 mil unidades (2013) para aproximadamente 15.700 (2016). Ou seja, em apenas três anos, foi registrado mais do que o dobro de crescimento deste tipo de plantio em solo brasileiro. No ranking das regiões que mais produzem alimentos orgânicos, o Sudeste fica em primeiro lugar, totalizando 333 mil hectares e 2.729 registros de produtores no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO). Na sequência, as regiões Norte (158 mil hectares), Nordeste (118,4 mil), Centro-Oeste (101,8 mil) e Sul (37,6 mil).

Hoje, cerca de 75% dos produtores cadastrados no CNPO são agricultores familiares. “Interessante notar que o número de unidades de produção é cada vez maior e está se espalhando por quase todas as regiões do Brasil, o que indica que os agricultores familiares reconhecem na agroecologia e na produção orgânica uma maneira de comercializar alimentos, com valor agregado, e que, ao mesmo tempo, são produzidos sem o uso de insumos agroquímicos, constituindo uma opção mais segura para o agricultor, para o consumidor e para o meio ambiente”, analisa Sylvia Wachsner, coordenadora do Centro de Inteligência em Orgânicos (CI Orgânicos), mantido pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).

Responsável pelo incremento do número de agricultores familiares voltados para a produção orgânica, o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) tem com objetivo fortalecer a produção agrícola de base agroecológica e orgânica, além de ampliar a oferta e o consumo de alimentos saudáveis, apoiar o uso sustentável dos recursos naturais e disseminar o conhecimento em agroecologia, de forma a promover a melhoria da qualidade de vida da população brasileira do campo e das cidades.

Para isso, o Plano previu a implementação de amplo conjunto de iniciativas, programas e projetos de apoio à transição agroecológica e à produção orgânica no país, executado por cerca de 15 instituições públicas federais. “O primeiro PLANAPO, de 2013 a 2015, contribuiu para o crescimento da produção de orgânicos. No segundo PLANAPO, que vai até 2019, pelo menos mais oito mil agricultores familiares devem se cadastrar por meio de projetos apoiados pela Sead”, destaca Suiá Kafure da Rocha, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental.

Planapo

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo) foi lançada pelo Governo Federal, com a edição do decreto 7.794, de 20 de agosto de 2012, como importante passo para a ampliação e efetivação de ações de promoção do desenvolvimento rural sustentável. Um dos principais instrumentos desta política é o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo), também conhecido como Brasil Agroecológico.

O primeiro Planapo finalizou em 2015 e beneficiou 678.449 agricultores familiares, produtores orgânicos, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, técnicos e extensionistas. Em 2016 deu-se início a um novo ciclo de planejamento para essa temática, com o lançamento do Planapo 2016-2019.

“Quem coordena o PLANAPO, no qual participam outras 14 instituições públicas federais, é a Sead, e somos protagonistas deste plano. Neste momento, estamos desenvolvendo o portal ‘agroecologia.gov’ que vai envolver todos os atores do plano e teremos mais informações disponibilizadas sobre as políticas públicas de agroecologia”, adianta Suiá Kafure da Rocha.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Valor comercializado na CeasaMinas foi 25,6% maior em 2016

Majoração de preços, que foi de 20,1%, fez com que a receita pulasse de R$ 3,9 bi para R$ 4,9 bi, em um ano.

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A comercialização de hortigranjeiros, cereais e produtos industrializados em 2016 foi 25,6% maior no comparativo com 2015, no atacado do entreposto de Contagem da CeasaMinas. Entre um ano e outro, o valor comercializado saltou de R$ 3,9 bilhões para R$ 4,9 bilhões. O resultado é conseqüência da variação de 20,1% do preço médio do quilo, aliada ao aumento de 5,6% da quantidade ofertada de produtos. Os preços mais altos de hortaliças no início de 2016, a recuperação de sua oferta no segundo semestre, e a valorização do feijão e milho seco estão entre as causas do aumento do valor comercializado.

O preço médio do quilo de todos os produtos comercializados ficou em R$ 2,39/kg em 2016, frente a R$ 1,99/kg em 2015. Já a oferta saltou de 1,95 milhão de toneladas em 2015 para 2,06 milhões de toneladas no ano passado.

Hortigranjeiros
O mais representativo grupo de produtos na CeasaMinas, o de hortigranjeiros, foi marcado por situações distintas no ano passado. No primeiro semestre, a oferta foi prejudicada pela longa estiagem de 2015 e por chuvas fortes em algumas regiões produtoras no início de 2016. Em conseqüência, foram verificadas aumentos nos preços médios de alimentos a exemplo da batata, tomate e cebola, acima do que normalmente acontece.

Já no segundo semestre, a situação se inverteu, com crescimento considerável da oferta e redução gradativa dos preços. “Muitos produtores se viram estimulados, com os preços mais altos do início de 2016, a aumentarem a área plantada, sendo favorecidos ainda pela melhoria das condições climáticas e elevação da produtividade”, explica o chefe da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas, Ricardo Fernandes Martins.

A oferta de hortigranjeiros fechou 2016 com alta de 7,6% em relação ao ano anterior, acompanhada pelo aumento de 20,8% no preço médio do quilo.

Parte dessa variação da oferta foi influenciada também pelo movimento grevista de funcionários da CeasaMinas, em 2015, já que 80% da entrada de mercadorias em dezembro daquele ano deixou de ser computada.

Cereais
Outro grupo que também contribuiu significativamente para alta anual do valor comercializado no entreposto foi o de cereais. O preço médio desse grupo saltou de R$ 1,84/kg em 2015 para R$ 2,77/kg no ano passado, uma variação de 50,5%. O feijão, que ficou 65,2% mais caro, e o milho seco, com alta de 59,3%, foram os produtos que mais influenciaram.

Ricardo Fernandes lembra, no entanto, que o preço dos dois produtos já vêm caminhando para uma normalização. O feijão, que chegou a ser vendido por R$ 7,20/kg em julho de 2016, fechou a primeira quinzena de janeiro de 2017 em R$ 5,30/kg. Já o milho seco foi comercializado de 1 a 15/01 a R$ 0,85/kg, frente a R$ 1,16/kg em agosto de 2016, quando atingiu seu maior valor mensal.


Expectativas para 2017

Em 2017, caso não ocorram complicações climáticas no início do ano, como excessos de chuvas em regiões produtoras, a situação de preços deve ser melhor para consumidor do que foi em 2016, de acordo com Ricardo Fernandes.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Universidade de São Paulo (USP) também divulgaram suas projeções para 2017, na edição 163 da Revista Hortifruti Brasil. Segundo a publicação, diante de uma perspectiva de retomada lenta da economia, o mercado de frutas e hortaliças vai exigir um aumento do consumo para compensar a alta da oferta esperada em 2017, de modo a evitar excedentes de produção.

A boa notícia é que os custos não devem aumentar em razão de melhorias na produtividade e preços estáveis nos insumos. Entretanto, a rentabilidade poderá ser comprometida caso o aumento na produtividade não diminua o gasto por unidade e/ou o consumo não se eleve.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Janeiro começa com bons preços no atacado da CeasaMinas


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Em dezembro, o preço geral dos hortigranjeiros caiu 24,2% no atacado da CeasaMinas, na comparação com novembro. Os bons preços devem permanecer em janeiro, especialmente para batata lisa, chuchu, abobrinha italiana, quiabo, limão tahiti, melancia e mamão formosa. Os dados são da Seção de Informações de Mercado da CeasaMinas.

Em geral, esses são produtos que estão em safra, que, aliada a outros fatores, fez os preços caírem em dezembro. As boas condições climáticas no sul de Minas Gerais e no Paraná, por exemplo, fizeram a batata ter uma redução de 30,6% no preço. As férias escolares reduziram a procura de alguns itens, como o chuchu, cujo preço caiu 4,3%.

Ainda entre as hortaliças, a abobrinha italiana apresentou recuo de 13,5% no preço de dezembro, em relação a novembro. Já o quilo do quiabo caiu de R$ 3,10 para R$ 2,51 no atacado, ou seja, está com preço 19% menor.

As frutas apresentaram redução geral de preço de 23,2%, puxada pelo limão tahiti, que caiu 42,4%. O produto está em safra e os bons preços devem permanecer até o meio do ano, caso não ocorra alguma interferência climática não prevista ou doença na lavoura. Apesar do aumento de 2,9%, a melancia continua com bom preço para o consumidor: R$ 0,71 o quilo. O mamão caiu 14,7% e deve continuar em situação atraente ao consumidor, já que o produto vai entrar em safra em fevereiro.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CEASAMINAS Frutas e hortaliças para ceias de fim de ano caem de preço


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Um levantamento do Departamento Técnico da CeasaMinas apontou que as frutas e hortaliças mais consumidas nas ceias de fim de ano apresentaram quedas de preço no atacado do entreposto de Contagem, na Grande Belo Horizonte (MG). O grupo das frutas nacionais, que inclui pêssego, ameixa e nectarina, por exemplo, ficou em média 8,7% mais barato. Já o preço médio das hortaliças ficou 21,7% menor. A pesquisa considerou os preços praticados de 1 a 20 de dezembro em relação ao mesmo período de novembro.

De forma geral, o fator que mais contribuiu para as quedas de preços foi o aumento da quantidade ofertada, favorecida por boas condições climáticas nas regiões produtoras. A boa oferta está ligada ao fato de dezembro apresentar picos de safra de vários desses produtos, permitindo atender ao aumento da demanda, comum com a chegada das festas de fim de ano.

Entre as frutas nacionais, os destaques são as reduções do pêssego (-28%); ameixa (-23,4%), nectarina (-22%), manga (-21,8%), uva niágara (-13,8%); mamão havaí (-10,1%); abacaxi (-5,9%) e melão (-3,8%). Apresentaram aumento de preço a nêspera (37,2%) e o morango (1,4%).

No grupo das frutas importadas, há também boas opções para o consumidor, a exemplo das nozes (-8,9%); cereja (-7,1%); ameixa (-2,9%); kiwi (-2,1%), pêssego (-0,3%). Já a nectarina importada ficou praticamente estável, com leve alta de 0,4%.

Hortaliças
As ceias desta época são marcadas também pela grande procura de determinadas hortaliças, que podem auxiliar o consumidor na hora de economizar. É o caso da batata, cujo preço médio caiu 32,3%, tomate (-31,7%); vagem (-13,4%); alface (-3,9%) e cenoura (-1,2%). Já a cebola, depois de apresentar os menores preços dos últimos quatro anos, entre julho e setembro de 2016, ficou 15,2% mais cara que no período analisado de novembro.

Saiba mais como escolher melhor esses produtos e aprenda receitas clicando aqui.

Acompanhe o Boletim Diário de Preços bem como outros dados de comercialização no site da CeasaMinas, no link Informações de Mercado.

Principais quedas de preços:

Frutas nacionais

Abacaxi (-5,9%)
Ameixa (-23,4%)
Manga (-21,8%)
Mamão Havaí (-10,1%)
Melão (-3,8%)
Pêssego (-28%)
Uva Niágara (-13,8%)

Frutas importadas

Nozes (-8,9%)
Cereja (-7,1%)
Ameixa (-2,9%)
Kiwi (-2,1%)
Pêssego (-0,3%)

Hortaliças

Alface (-3,9%)
Tomate (-31,7%)
Vagem (-13,4%)
Batata (-32,3%)
Cenoura (-1,2%)


Principais altas de preços
Frutas nacionais

Morango (1,4%)
Nêspera (37,2%)

Fruta importada

Nectarina (0,4%)

Hortaliça

Cebola (15,2%)