MS reduz abate de bovinos em mais de meio milhão de animais em 2015. No
ano passado, frigoríficos do estado abateram 3,399 milhões de animais.
Mesmo assim, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking
nacional de abates.
Técnicos da Famasul afirmam que fenômeno acontece em todo o país, por
que não existem animais prontos para o abate e as matrizes estão sendo
mantidas para terem mais bezerros.
Isso não é bom sinal para o
consumidor interno que, possivelmente, continuará vendo os preços da
carne bovina subirem. Distanciando ainda mais a vontade de comer da
possibilidade de compra, diante da inflação existente.
Por
outro lado, os produtores e frigoríficos vão optar pelo mercado externo
aproveitando a alta frequente do dólar, e também pela queda das
barreiras para a entrada da carne brasileira em alguns países
importantes.
O volume de abates de bovinos nos frigoríficos de
Mato Grosso do Sul caiu 13,54% em 2015 frente a 2014, retrocedendo de
3,931 milhões de animais para 3,399 milhões, o que representou 532,313
mil cabeças a menos, segundo dados das Pesquisas Trimestrais de Abates
de Animais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo
com a redução, o estado se manteve no ano como o segundo do ranking
nacional de abates, ficando atrás apenas de Mato Grosso, que em 2015
abateu 4,540 milhões de cabeças. O estado vizinho também sofreu uma
redução, de 15,2%, na quantidade de animais abatidos na mesma comparação
com 2014.
No país, a redução na análise das mesmas parciais foi
um pouco menor, 9,64%, caindo de 33,907 milhões de cabeças para 30,642
milhões.
Ao longo do ano, técnicos da Federação de Agricultura e
Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) apontaram que a redução do
volume de abates vem ocorrendo no estado e se repetindo em todo o país
em razão de um cenário de escassez de animais prontos e de retenção de
matrizes para a produção de bezerros.
Em 2015, dos 3,399 milhões
de bovinos abatidos no estado, 41,51%, 1,411 milhão foram de bois;
26,07%, 886,494 mil foram de vacas; 16,93%, 575,630 mil foram de
novilhas e 15,47%, 525,995 mil de novilhos.
quarta-feira, 30 de março de 2016
Tá faltando boi para o abate no país
ES amplia área para o plantio de pimenta-do-reino
O
Espírito Santo é o segundo maior produtor de Pimenta-do-Reino do país,
perdendo apenas para o estado Pará. O condimento é bastante utilizado
em várias cozinhas do mundo, além da brasileira.
A fim de expandir e fomentar a produção de pimenta-do-reino no
Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento,
Aquicultura e Pesca (Seag) realizou um novo estudo de zoneamento para
identificar quais áreas são aptas para o plantio do tempero no estado.
Após isto, constatou-se que 62 dos 78 municípios capixabas possuem, em
sua maior parte ou em todo território, condições ambientais e climáticas
favoráveis para esta cultura.
Antes do novo
mapa, o último zoneamento realizado em 2008 identificava que apenas 13
municípios eram aptos para o cultivo da iguaria. Todos estavam situados
na região Norte e Noroeste, onde predomina a cultura e onde estão
localizados os maiores produtores da especiaria: Montanha, Pedro
Canário, Pinheiros, Conceição da Barra, Jaguaré, Boa Esperança, São
Mateus, Nova Venécia, Aracruz, Vila Valério, Rio Bananal, Linhares e São
Mateus.
A ideia de se fazer um novo zoneamento
surgiu a partir da demanda de produtores rurais. O trabalho identificou
que em áreas com altitudes de até 650 metros existem níveis de calor e
umidade, além de tipos solos, que favorecem o florescimento da planta em
seu auge. Já em áreas com altitudes de 650 a 950 metros, ou acima
disto, o cultivo é arriscado ou inapto, devido a grande chance de
surgirem pragas ou doenças indesejáveis.
Produção
O
Espírito Santo é o segundo maior produtor de Pimenta do Reino do país,
perdendo apenas para o estado Pará. Mas ainda assim, é o que tem a maior
produtividade com 2,82 toneladas por hectare, enquanto a média
brasileira é de 2,22 toneladas por hectare.
Em
2014, a produção capixaba alcançou 7.597 toneladas, em uma área de 2665
hectares, número que representou 17,9% de toda a produção brasileira.
Segundo dados do setor de estatística das Centrais de Abastecimento do
Espírito Santo (Ceasa/ES) a pimenta-do-reino em 2015, manteve o preço
médio do quilo praticado no mercado a R$10,86. O valor bruto da produção
no Estado supera R$130,8 milhões.
O gerente de
Agroecologia e Produção Vegetal da Seag, Aureliano Nogueira da Costa,
reforça que mais de 75% da área de pimenta do reino cultivada no Estado
pertence a produtores familiares e que o novo mapa é uma forma de
reconhecer o trabalho de todos eles frente a entidades públicas e
privadas, a fim de que elas o ajudem a ter uma melhor qualidade de vida.
“Com
o novo zoneamento eles terão acesso às políticas públicas ligadas à
pesquisa, assistência técnica e extensão rural, voltadas para a cultura,
e também mais facilidade para conseguir com que agentes de crédito
apostem e fomentem a produção da pimenta, em municípios que antes não
eram vistos como ideais para o plantio”, ressaltou Nogueira.
Caqui, chuchu e mandioca mais em conta
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais
de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em
baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar
mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui
rama forte, abacate, figo roxo, carambola, goiaba, laranja pera,
laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu,
mandioca, pepino comum, pepino caipira, abóbora moranga, abobrinha
italiana, tomate carmen, berinjela, acelga, nabo, escarola, alface
crespa, alface lisa e americana, milho verde, canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Tangerina
ponkam, abacaxi havai, banana nanica, morango comum, manga tommy,
laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, maracujá
azedo, abobrinha brasileira, pepino japonês, beterraba, tomate
pizzadoro, abóbora japonesa, quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta
americana, alho porró, cebolinha, couve-flor.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Caju,
melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas, maçã
nacional, maçã importada, pera importada, manga haden, pimentões,
abóbora paulista, batata doce rosada, cenoura, ervilha torta,
mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com folha, repolho roxo e verde,
rúcula, couve manteiga, espinafre, agrião, brócolis, erva doce,
rabanete, coentro, salsa, alho argentino, batata lavada, alho nacional e
ovos.
CeasaMinas: crise muda hábitos da população
Por Jorge Lopes
A
alta dos preços, principalmente dos alimentos importados, vem
provocando a mudança, como constata estudo econômico elaborado pela
central de abastecimento mineira. E com base nesse estudo, o
CEASACOMPRAS.com aponta as maiores altas ocorridas entre janeiro e
fevereiro de 2016.
Todos os meses a CeasaMinas
divulga estudo econômico sobre o preço médio e a movimentação de
produtos, num total de 162 variedades de hortifrutigranjeiros, que
respondem por 72% do que é comercializado em seus mercados. Os produtos
ofertados tem origem em regiões produtoras localizadas em 531 municípios
do país. Como falamos, eles analisam, mês a mês, os preços e a variação
de mercadorias. No último levantamento, o estudo faz um alerta
importante sobre a mudança dos hábitos alimentares por conta da crise
econômica que se abateu no Brasil:
.."O consumo de
alimentos, pela sua natureza essencial, é bastante inelástico em
relação à renda das pessoas. No presente momento de depressão
econômica, entretanto, é razoável se esperar um processo de
substituição de consumo de alimentos mais nobres e caros por
outros mais baratos. Pela sua característica, pode-se esperar uma
redução da demanda por Frutas Importadas em tempos de recessão
econômica. O câmbio, por sua vez prossegue encarecendo e
restringindo as importações. A cotação da moeda americana
evoluiu 41% em relação a fevereiro de 2015 e recuou 2% relativamente a
janeiro último. O preço da Pêra Importada prosseguiu elevado e a oferta
(817 ton.) se recuperou"...
Mas não só os
produtos importados que tiveram seus preços elevados, alguns alimentos
produzidos aqui sofreram altas exageradas entre janeiro e fevereiro, e
no período de um ano, aponta a CeasaMinas. Acompanhe a relação:
Hortaliças que tiveram mais altas de preço:
Abóbora moranga (+24,29%)
Chuchu (+ 71,49%) - depois de uma queda de 49,48% em um ano;
Pimentão (+63,04%)
Berinjela (+88,61%)
Cenoura (+48,51%) - sofreu aumento de preços de 89,97% em um ano;
Alho importado (+2,34%) - sofreu reajuste de 92,29% nos preços. no período de um ano;
FRUTAS
Laranja Pêra (+ 4,90%)
Melancia (+5,79%)
Banana Prata (+2,77%)
Maçã (+28,67%) - sofreu reajuste de 62,35% no seu preço em um ano;
Abacaxi (+ 11,83%)
Manga (+ 25,61%)
Mamão Formosa (+21,48%) - subiu 74,47% em um ano;
Mamão Havaí (+17,71%) - subiu 54,89% no período de um ano.
OVOS
Ovos de granja (+27,45%) - subiu 18,70% no período de um ano.
Em
relação ao preços dos ovos, segundo o estudo da CeasaMinas, além das
altas verificadas em março por conta da demanda de Páscoa, se deve
também aos preços dos insumos das granjas. No caso do milho, que subiu
54%, e do farelo de soja, 23%. Isso impactou no preço final dos ovos,
no atacado e consequentemente, no varejo.
terça-feira, 29 de março de 2016
Tomate, cebola, ovos estão na lista dos aumentos
Esses
três itens indispensáveis na cozinha continuarão aumentando de preço,
de acordo com levantamentos feitos pela Ceasa de Minas Gerais. Já a
batata lisa, se continuarem as ofertas, o seu preço permanecerá estável.
O tomate e a cebola chegaram a apresentar redução de preços em
fevereiro último.
Porque
os alimentos, principalmente os hortifrutigranjeiros, estão com preços
altos nos supermercados, "sacolões" e feiras-livres? Em muitos locais,
as margens de lucro em cima de um produto na venda direta ao consumidor
podem chegar a R$ 200%. A culpa, afirmam, se refere a dois fatores:
condição econômica do país e razões climáticas e de oferta.
Na
segunda desculpa apresentada, podemos constatar variações climáticas e
de oferta. ao se analisar a pesquisa econômica que é feita com base no
Calendário de Sazonalidade de Preços dos últimos 5 anos da CeasaMinas. O
resultado final de fevereiro mostra que os preços continuarão
aumentando, principalmente em relação a alguns produtos como o tomate
longa vida, a cebola amarela; frutas, como as laranja pêra e a banana
prata. E os ovos também, só para citarmos alguns exemplos.
As
análises se concentram no setor de hortigranjeiros, responsável por 72%
de toda a oferta comercializada naquela central de abastecimento. Ao
todo, são pesquisados 162 variedades de produtos ofertadas, no mês,
provenientes de 538 municípios brasileiros. O resultado mostrou que a
oferta geral de produtos durante o mês de fevereiro de 2016
foi de 169 mil toneladas, representando acréscimos de 4% em relação a
fevereiro de 2015 e 13% ante janeiro último. A oferta está estimada em
R$ 415 milhões de reais.
Preços baixos
Entre
janeiro fevereiro de 2016, o preço do tomate sofreu uma redução de
28,47%. Outros produtos que sofreram redução considerável de preços
foram: Milho verde (-41,90%), quiabo (-43,18%). jiló (-9,09%), batata
lisa (-12,66%), cebola nacional (-3,99%), cebola importada (-7,58%) e
mandioca/aipim (-6,06%).
No caso das frutas, as
reduções verificadas foram em relação ao limão Tahiti (-9,73%),
maracujá (-22,29%) e o abacate (-24,22%). Já nos ovos, apenas os ovos
de codorna apresentaram redução de preço (- 44,25%).
Perspectivas
Segundo
a CeasaMinas, a perspectiva de preços médios das chamadas hortaliças
fruto vão apresentar pouca variação de preço. E alerta, no entanto, que
mesmo com a melhoria climática, não é esperado que a cotação média do
tomate longa vida, que teve redução ocorrida em fevereiro, consiga
manter a tendência de baixa. Por conta do clima, o produto chegou ao
mercado antecipadamente, devido ao amadurecimento, o que pode prejudicar
mais a frente por conta de uma escassez que elevará o preço.
O
estudo indica que, no caso da batata lisa, que chega do Triângulo
Mineiro e do Alto Parnaíba, se continuar o mesmo fluxo intenso, sem
interferências climáticas excessivas, os preços não irão subir.
Em
relação à cebola amarela, as lavouras já prjudicadas de Santa Catarina,
principalmente, e a chegada das importadas, irão forçar a alta de
preços.
No caso das frutas, a laranja pêra vai ficar mais cara na entressafra. O mesmo vai acontecer com a banan prata.
A
melancia e a maçã nacional, que tem o início de safra, terão os seus
estoques recompostos, forçando uma baixa nos preços. Já a mação
importada, vai acontecer o contrário: continuará aumento de preço.
No
caso dos ovos, que tiveram grande demanda por conta da Páscoa, os
preços irão permanecer alto. Entre janeiro e fevereiro passado, a alta
significou +27,45%.
CeasaMinas organiza encontro internacional da Abracen
Objetivo é o de fortalecer as vendas em todas as Ceasas do país.
Panorâmica da CeasaMinas
O
presidente da União Mundial dos Mercados Atacadistas (WUWM), o espanhol
Manuel Estrada-Nora, estará na CeasaMinas em Contagem para participar
do encontro nacional da Associação Brasileiras das Centrais de
Abastecimento (Abracen)-edição Minas Gerais. O evento acontecerá nos
dias 31/3 e 01/04. Durante o evento, Manuel Estrada-Nora vai fazer uma
palestra sobre geração de receitas em entrepostos atacadistas.
“Podemos
descrever o negócio de nossas Ceasas como de locatários de espaço, mas o
problema é que esse espaço tem uma limitação física que não podemos
exceder. Onde nós podemos nos expandir é na prestação de novos serviços
ou em fazer melhor o que já prestamos atualmente”, diz Manuel
Estrada-Nora.
“É necessário pensar em nossos
clientes e nos clientes de nossos clientes e não só com a vista no
presente, mas também em longo prazo, vários anos à frente”, também
destacou o espanhol.
O encontro terá inicio no
dia 31/3, com uma visita ao Barracão do Produtor do município de Nova
União (MG), na Região Metropolitana de Belo Horizonte Os Barracões dos
Produtores são locais onde é realizado o beneficiamento de frutas e
hortaliças. Nova União é um dos grandes fornecedores de banana nanica de
Minas Gerais. Somente em 2015, foram ofertadas 11.832 toneladas, o que
representa 20,7% do total vendido na CeasaMinas.
Em
seguida, à tarde, será realizada uma assembleia interna dos
representantes das Ceasas ligadas à Abracen, no Hotel San Diego Suítes
Pampulha. A programação do dia será encerrada com uma solenidade de
posse da nova Diretoria da Abracen
Já na
sexta-feira, 01/4, está prevista pela manhã visita técnica ao entreposto
de Contagem, seguida de um Encontro Técnico no auditório do Minas
Bolsa, na própria CeasaMinas. O encontro será aberto com a palestra de
Manuel Estrada-Nora. Para encerrar o evento, estão previstos ainda dois
painéis. Um deles será sobre o processo de banco de caixas plásticas
para acondicionar frutas e hortaliças e o outro vai apresentar as
experiências dos barracões dos produtores de Nova União (MG) e Onça do
Pitangui (MG), este último
Ações recentes
A
Abracen tem se esforçado para desenvolver o abastecimento alimentar no
Brasil. Um dos resultados desse esforço é o Guia de Boas Práticas dos
Mercados Brasileiros, que visa garantir segurança e qualidade sanitária
através de um documento onde estão descritos as atividades e
procedimentos para as empresas que produzem, manipulam, transportam,
armazenam e/ou comercializam alimentos.
A
Abracen realizou, em parceria com a Unicamp, o primeiro Curso de
Extensão em Abastecimento e Segurança Alimentar nos Mercados
Atacadistas. A primeira turma foi composta por representantes de 11
Ceasas de todo o Brasil, além de quatro empresas.
Outro
passo importante dado pela Associação foi a conclusão do Plano Nacional
de Abastecimento (PNA) e sua entrega ao Ministério da Agricultura. O
PNA tem a intenção de formar e modernizar um sistema integrado com
diversas centrais de abastecimento em todo o país. O documento aborda
assuntos como relações contratuais, parcerias público-privadas,
orientações técnicas a produtores rurais e métodos de operação dos
mercados atacadistas.
RAIO X DA CEASAS LIGADAS À ABRACEN
27 Ceasas filiadas
10 mil Empresas instaladas
200 mil Empregos diretos
Valor comercializado (R$) anual de 17 bilhões
Quantidade ofertada (toneladas) anual de 15,5 milhões
Frutas, legumes e verduras: outras armas contra a gripe
O
objetivo que temos hoje é o de fortalecer o seu sistema imunológico,
que é uma arma eficaz contra uma série de doenças. A gripe, como a H1N1 é
uma delas. Seu corpo precisa estar forte. Veja essa dica da Ceagesp.
Pode
parecer incrível, mas ainda hoje há pessoas que resistem à ideia de
incluir frutas, legumes e verduras nas refeições. Mal sabem como elas
estão perdendo a oportunidade de prover vitaminas, sais minerais e
diversas outras substâncias tão importantes presentes nestes alimentos
para o bom funcionamento do organismo, e assim terem uma vida mais
saudável e feliz.
Sim, feliz. Explicamos
porquê. Alguém com uma alimentação saudável tem mais disposição e
energia na vida, produzindo mais substâncias que induzem o cérebro a ter
a sensação de saciedade e prazer, deixando o indivíduo mais feliz. O
Ministério da Saúde recomenda a ingestão diária de três porções de
legumes e verduras e duas de frutas para se ter uma dieta mais salutar,
que aliada à pratica regular de exercícios, contribui para o bem-estar
geral.
Um bom argumento a ser usando com
aqueles que ainda relutam em mudar seus hábitos alimentares é que
legumes e verduras são pouco calóricas e ajudam a perder peso. Algumas
frutas são ricas em calorias, mas não trazem risco desde que consumidas
moderadamente. Além disso, são ricas em fibras, que regulam o intestino e
dão sensação de saciedade, auxiliando na manutenção ou perda de peso ou
perda de maneira natural e benéfica à saúde.
Veja algumas maneiras de aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras no seu dia a dia:
1- Peça sucos naturais ao invés de refrigerantes e sucos
industrializados. Se possível, peça que prepare sem passar pela peneira,
para aproveitar melhor as fibras presentes na polpa, casca e bagaço de
frutas e legumes.
2- Carregue frutas ou
legumes cortados em pequenos potes para fazer um lanchinho no trabalho
ou escola. Com isso, você consegue fugir da tentação dos salgadinhos –
cheios de sódio e gorduras – e dos lanches industrializados ricos em
calorias e pobres em nutrientes.
3- Combine
frutas, legumes e hortaliças no liquidificador em sucos cheios de
minerais, antioxidantes e vitaminas. Para não perder os nutrientes,
consuma logo após o preparo.
4- Prepare
saladas verdes combinadas com frutas como manga, abacaxi, goiaba,
morango ou com fontes de proteínas como atum, ovo cozido, queijo branco,
peito de peru ou salmão, e complemente com nozes, castanhas, ervilha ou
grãos como de soja e grão de bico. Só não exagere no molho, para não
elevar demais as calorias do prato.
5- Saia
do quadrado e inove a forma de preparar os alimentos. Tente consumir
alimentos normalmente cozidos ou preparados no fogo na forma crua, como
por exemplo brócolis, couve flor ou mesmo couve manteiga em saladas.
Sabia que as frutas ficam mais doces quando assadas ou refogadas? O que
vale é ser criativo na cozinha, mas sem abusar da gordura presente em
molhos, manteiga e óleos vegetais.
Fortaleça seu organismo contra a gripe
H1N1,
uma denominação que está apavorando os brasileiros por ser a forma mais
violenta da gripe que, há cem anos mais ou menos, dizimou milhões de
pessoas na chamada "Gripe Espanhola". Agora, no Brasil, em 2016,
pessoas estão morrendo por conta da contaminação. O que devemos fazer?
Além de tomarmos as medidas médicas necessárias, temos que também
procurar fortalecer o nosso organismo. Isso é o que o Blog CeasaCompras
quer fazer com a publicação desta matéria. Veja essas dicas importantes
que colhemos para você.
Quanto
mais colorido o prato, maior a chance de você viver mais e melhor. Por
isso, varie ao máximo as verduras, os legumes, os cereais e as frutas.
Principais representantes das vitaminas, minerais e substâncias com ação
antioxidante, eles são importantes para manter o organismo saudável. No
inverno, vale também caprichar nos alimentos que são capazes de atuar
diretamente no sistema imunológico, reforçando suas defesas. Isso vai
deixá-la mais resistente aos vírus da gripe e do resfriado.
O
blog BOA FORMA selecionou alimentos que há tempos têm esse poder
confirmado pela ciência e outros que tiveram as propriedades
terapêuticas reconhecidas mais recentemente. Confira e coloque-os com
frequência nas suas refeições
Shiitake
Ricos
em proteínas e betaglucanas, substâncias que estimulam a fabricação de
anticorpos, os cogumelos melhoram a resposta do organismo a processos
inflamatórios. Mas o shiitake é o campeão em benefícios. "Ele contém
lentinan, um componente que favorece a proliferação de células do
sistema imunológico", explica Sylvana Braga, fisiatra, nutróloga e
especialista em prática ortomolecular de São Paulo. Os cogumelos também
são boas fontes de selênio e magnésio, minerais com ação antioxidante.
Como
consumir: para realçar o sabor do shiitake sem comprometer os
princípios ativos, corte-o em fatias finas, refogue (sem amolecer
demais) e misture à salada ou use no recheio de tortas e panquecas. Por
ser um alimento magrinho (tem 70 calorias em 2 xícaras de chá), pode ser
consumido à vontade
Gema de ovo
A parte amarela do ovo é considerada um fortificante natural. Segundo
uma pesquisa da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, a gema
favorece a renovação das células de defesa, os linfocitos T. "O mérito
se deve especialmente à vitamina A", diz Sylvana Braga. A gema também
tem vitamina D - outra substância que blinda o organismo. Estudos
associam a carência dessa vitamina ao risco de infecções respiratórias,
principalmente no inverno, quando a incidência dos raios solares, que
sintetizam o precursor da vitamina D na pele, é menor.
Como consumir: uma gema por dia. Pode ser mexida, cozida ou na forma de omelete
Romã
Vinda
do Oriente, essa fruta é campeã em ácido elágico - responsável pela cor
vermelha das sementinhas, é uma substância com alto poder antioxidante,
que, por combater os radicais livres, mantém o organismo mais
resistente. Uma pesquisa recente, feita no hospital Western Galilee, na
cidade de Nahariya, em Israel, mostrou outro benefício da romã:
reequilibra a mucosa do intestino (tecido que reveste a parede do
órgão), considerada uma das principais barreiras protetoras do sistema
imunológico. "As sementes ainda oferecem catequinas, antocianinas e
outras substâncias antioxidantes. Entre elas magnésio, potássio, selênio
e zinco", diz Patrícia Rung, nutricionista do Rio de Janeiro.
Probióticos contra gripe
Encontradas especialmente nos iogurtes (do tipo Activia) e leites
fermentados (do tipo Yakult e Actimel), os probióticos - as famosas
bactérias boas - são essenciais ao intestino. "Eles preservam a
integridade da mucosa, favorecendo a absorção dos nutrientes do
alimentos, o que aumenta a resistência do organismo contra os
micro-organismos causadores de doenças", explica Tatiana Barão,
nutricionista de São Paulo. A produção de anticorpos também depende da
saúde do intestino, onde essas células de defesa são produzidas.
Como consumir: 1 potinho (100 g) de iogurte ou leite fermentado
probiótico por dia, puro, batido com fruta ou misturado na salada de
fruta. Você também pode optar por um sachê de probiótico em pó. "Essa
versão dispensa a necessidade de refrigeração. Diferentemente dos
lácteos, que devem ser mantidos sempre gelados para garantir a
sobrevivência das bactérias probióticas", avisa Tatiana. Outras
vantagens do pó: é facilmente dissolvido em água e suco, é fácil de ser
transportado na bolsa e pode ser consumido por quem tem intolerância à
lactose ou pessoas alérgicas à proteína do leite
Cúrcuma
Usada
na culinária indiana, o extrato de cúrcuma (ou açafrão-da-terra) é um
tempero com propriedades anti-inflamatórias. A principal responsável por
essa ação é a curcumina - pigmento que dá a cor amarelo-ouro à cúrcuma
(encontrada à venda na forma de pó). "Estudos mostram que essa
substância aumenta a resistência das células aos danos oxidativos, além
de reduzir os processos inflamatórios no organismo", comenta Patrícia
Davidson, nutricionista do Rio de Janeiro. O consumo desse extrato ainda
inibe o crescimento de bactérias, parasitas e fungos, que provocam
doenças.
Como consumir: em um potinho (do
tipo saleiro), coloque 4 colheres de sopa de açafrão-da-terra e 1 colher
de sopa de pimenta-do-reino. Use 1 colher de chá por dia na salada, no
refogado e na sopa
Semente de Chia
Apesar de minúscula, a chia é um superalimento. De origem
pré-colombiana, ficou famosa por aqui especialmente pelo seu poder de
saciar a fome e reduzir as gordurinhas. Mas ela oferece outros
benefícios comprovados pela ciência. "Rica em ômega 3, antioxidantes e
proteína, a chia nutre, combate os radicais livres e tem uma ação
anti-inflamatória surpreendente", afirma Carolina Chica, nutricionista
da Universidade Católica do Chile e pesquisadora da semente há mais de
dez anos. A chia ainda é fonte de fibras solúveis, que, ao chegarem ao
intestino, alimentam as bactérias boas, que se multiplicam e aumentam a
resistência do organismo", complementa Tatiana Barão.
Como consumir: 1 colher de sopa por dia. Bata no suco, coloque a chia
inteira na salada ou no iogurte, ou use-a num mix com outras sementes
Semente de abóbora
O forte dessa semente é o zinco - mineral essencial ao sistema
imunológico -, além de outros dois minerais aliados das nossas defesas, o
selênio e o magnésio. Vale investir na semente de abóbora em tempo de
gripe também por causa das suas fibras solúveis. "São substâncias que
têm a capacidade de estimular o crescimento das bactérias boas no
intestino, favorecendo a absorção de nutrientes e a produção de
anticorpos - mecanismos que aumentam a imunidade", diz a nutricionista
Luciana Harfenist, da Funcionali Consultoria em Nutrição, no Rio de
Janeiro. O alimento ainda tem uma boa dose de proteína e gordura -
insaturada, na maior parte, além de vitaminas (ácido fólico, niacina e
vitamina E).
Como consumir: 1 ou 2 colheres
de sopa da semente torrada, com a casca e sem sal. Sozinha, como opção
de petisco ou lanchinho, ou polvilhada na salada, na sopa ou no refogado
de legumes
Goji Berry
Essa frutinha de origem asiática favorece as células de defesa, pois
concentra uma quantidade notável de antioxidantes. "Estudos asiáticos
revelaram que a goji berry também tem aminoácidos e minerais (ferro,
zinco e selênio) essenciais ao sistema imunológico", diz Patrícia Rung,
do Rio de Janeiro. Recém-chegada por aqui, ela é bastante conhecida na
Europa e nos Estados Unidos, além de ser usada há mais de 2,5 mil anos
pelos chineses.
Como consumir: à venda na
versão desidratada, é gostosa sozinha, com outras frutas desidratadas,
polvilhada na salada ou na forma de geleia
Óleo de coco
Extraído da polpa madura do coco, o óleo não carrega apenas gordura,
mas uma quantidade importante de ácido láurico - uma substância
altamente anti-inflamatória e antioxidante. "Estudos mostram que o ácido
láurico estimula o equilíbrio imunológico", diz a nutricionista Tatiana
Barão. Esse alimento também ajuda a combater fungos, bactérias e vírus,
diminuindo os risco de infecções, como a gripe. Incluir o óleo de coco
na dieta também aumenta a saciedade, diminui a liberação exagerada de
insulina e favorece o bom funcionamento do intestino", afirma a
nutricionista.
Como consumir: de 1 a 3
colheres de sopa do óleo de coco, misturado no suco e no molho da
salada. Você também pode usá-lo em receitas de bolo e moqueca
Cranberry
Considerada um "antiobiótico natural", a cranberry é capaz de
prevenir as infecções urinárias. Esse poder vem dos compostos fenólicos
(quercetina e mirecetina), que combatem as bactérias responsáveis pelas
alterações no trato urinário. Mas, a cada novo estudo, os pesquisadores
descobrem que as substâncias antioxidantes dessa frutinha nativa do
leste da América do Norte oferecem muito mais benefícios ao organismo.
"Elas reduzem o colesterol ruim, o LDL, além de combater as bactérias
que provocam a cárie", explica a nutricionista Luciana Harfenist. O
sistema imunológico também sai ganhando com o consumo da cranberry. Isso
porque ela também é rica em vitamina C e carotenoides - substâncias que
fazem parte da lista de nutrientes essenciais às defesas do organismo.
Como consumir: 1 copo (300 ml) por dia do suco de cranberry light
Açaí
Genuinamente brasileira, essa fruta roxinha é ótima para dar pique
imediato - por isso seu consumo é comum entre as pessoas que malham. Mas
o fato de o açai concentrar ferro e zinco - minerais que aumentam a
imunidade - faz com que seja recomendado também para quem quer reforçar
as defesas. As fibras e gorduras boas ativam o metabolismo. Já a
quantidade de antocianinas (outras substâncias aliadas do sistema
imunológico) é um capítulo à parte. "O açaí tem quatro vezes mais desses
compostos fenólicos que o vinho tinto", compara a nutricionista Luciana
Harfenist.
Como consumir: 1 polpa (100 g) de açaí batida com iogurte ou no suco
Suco detox de açaí
Ingredientes
1 polpa (100 g) de açaí
1 folha de couve- manteiga orgânica
1/2 xíc. (chá) de água filtrada
1 xíc. (café) de chá de hibiscus
1 col. (sobremesa) de mel
Gelo a gosto
Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador. Beba em seguida.
Rende: 2 copos (400 ml)
Calorias por copo: 170
Maçã peruana
Formato de rabanete e sabor próximo ao do amendoim. Esse tubérculo é
mais um superalimento que vem dos Andes. "Com alto teor de proteína,
gordura do bem, fibras e cálcio, a maca fortalece os ossos e auxilia na
prevenção da osteoporose e de doenças cardiovasculares. Ela ainda tem
efeito anti-inflamatório, podendo aliviar dores nas articulações",
afirma Thais Souza, nutricionista da rede Mundo Verde. Por ser fonte
também de magnésio, fósforo, potássio, zinco, selênio, ferro e vitaminas
B1, B2, C e E - nutrientes que fortalecem as defesas do organismo -,
ela permite que as células imunes atuem contra os agentes agressores,
como os vírus da gripe e do resfriado.
Como
consumir: disponível na forma de farinha, a maca pode ser misturada em
sucos e vitaminas ou, ainda, polvilhada na fruta ou no iogurte. A dose
ideal são 2 colheres de chá por dia
Suco de romã
Ingredientes:
1 romã
1 copo (200 ml) de água
1 punhado de uvas passa (opcional)
Modo de fazer
Corte a romã em 4 partes e mergulhe na água (as sementes vão se
soltar mais facilmente da pele e da casca). Bata as sementes no
liquidificador com a água e a uva passa. Coe e beba em seguida.
Rende: 1 copo (200ml)
Mix de Chia contra gripe
Ingredientes
1 xíc. (chá) de semente de chia
1 xíc. (chá) de linhaça dourada
1 xíc. (chá) de quinua em flocos
Modo de fazer
Bata os ingredientes no liquidificador. Polvilhe sobre frutas ou misture em sucos.
Rende: 20 col. (sopa)
Calorias por colher: 68
Geleia de Goji Berry
Ingredientes
1 xíc. (chá) de suco de laranja
1 col. (sobremesa) de pó de gelatina incolor sem sabor
1 ½ xic. (chá) de goji berry desidratada
Raspas da casca de 1 laranja
Modo de fazer
Em panela, aqueça o suco de laranja com a goji berry e a gelatina
hidratada e diluída de acordo com as instruções da embalagem. Mexa até
dissolver e, quando levantar fervura, desligue o fogo e espere amornar.
Conserve na geladeira.
Rende: 10 colheres de sopa
Calorias por colher: 60
Shake com óleo de coco
Ingredientes
1/2 copo (100 ml) de suco de abacaxi
1 rodela pequena de abacaxi
1/2 xíc. (chá) de morango picado
1 col. (sobremesa) de óleo de coco extravirgem
1 col. (sobremesa) do mix com chia (veja receita ao lado)
Gelo a gosto
Modo de fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador e beba sem coar.
Rende: 1 copo (300 ml)
Calorias: 210
segunda-feira, 28 de março de 2016
Aprenda a fazer suco do cacau
No
sábado passado foi comemorado o Dia do Cacau, fruta originária da
América Central que é a base do chocolate. Quem vê uma barra de
chocolate às vezes não consegue imaginar que aquela guloseima sai das
sementes torradas do cacau, fruta alongada de cor laranja que lembra uma
bola de futebol americano e que tem sementes envolvidas com uma polpa
branca e adocicada, com a qual pode-se preparar um suco cheio de
antioxidantes benéficos à saúde.
Na CEAGESP,
capital paulista, o cacau que chega para comercialização chega
principalmente do sul da Bahia, seu principal produtor no Brasil, mas
ele é encontrado desde Vitória (ES), passando por alguns estados do
Nordeste e Norte do país também. O fruto in natura pode ser encontrado
para venda no setor de frutas exóticas do Entreposto Terminal São Paulo
(ETSP), principalmente entre os meses de abril a julho.
Para
preparar o suco com as sementes do cacau, basta bater no liquidificador
na função de pulsar, para não quebrá-las e soltar somente a polpa
branca. Depois é só coar, adoçar a gosto e saborear!
Segundo o site www.benefíciosnaturais.com,
“a polpa do cacau tem fibras, glicose e sacarose (energéticos), além de
conter inúmeras vitaminas como as do complexo B e a niacina, que age
nos músculos, no sangue e nos nervos. Os sais minerais ajudam na saúde
dos ossos, a vitamina C fortalece o sistema imunológico, a vitamina A
age diante da saúde da pele e dos ossos”.
Diz
ainda que as fibras ajudam com o bom funcionamento do intestino.
Antioxidante, previne câncer e auxilia em casos de depressão. “O cacau
ainda estimula a liberação de endorfinas e aumenta a disposição mental.
Por conter flavonoides e triptofano, aumenta ainda a proliferação de
neurônios. Além disso, concentra outras substâncias que dão a sensação
de bem-estar, e ajudam no combate à ansiedade e depressão”, informa.
quarta-feira, 23 de março de 2016
SEMANA SANTA
Compare os preços dos pescados, no Rio e em SP
O CeasaCompras saiu em campo nesta terça-feira (22/3) para analisar os preços, no atacado, dos principais pescados usados durante a Semana Santa. Foram analisados preços praticados nas centrais de abastecimento paulitana (Ceagesp) e fluminense (Ceasa Grande Rio), constatando que a variação ainda é muito pequena em relação a uma semana de alta demanda pelo consumidor. Mesmo o peixe mais caro, ainda torna-se barato em relação ao bacalhau, que em alguns casos apontados por nós, pode chegar a mais de R$ 100.
Veja a relação, por quilo, dos pescados e compare os preços quando for comprar na feira livre ou no supermercado:
CEASA GRANDE RIO
Abrotea - R$ 10
Anchova - R$ 12
Atum - R$ 13
Badejo - R$ 24
Batata - R$ 15
Cação - R$ 15
Camarão 7 barbas - R$ 10
Camarão cinza - R$ 23
Camarão Pitú - R$ 10
Camarão Rosa - R$ 9
Lagostim - R$ 10
Cherne - R$ 38
Congro Rosa - R$ 20
Corvina - R$ 11
Dourado - R$ 15
Linguado - R$ 30
Lula - R$ 24
Marmota (Merluza) - R$ 6
Namorado - R$ 25
Olho de Cão - R$ 20
Pescada Amarela - R$ 24
Pescada Perna de Moça - R$ 14
Pescadinha - R$ 12
Polvo - R$ 25
Robalo - R$ 35
Sardinha verdadeira - R$ 4
Tilápia - R$ 6,50
Trilha - R$ 12
CEAGESP
Abrotea grande - R$ 7,50
Anchovas congeladas - R$ 15,50
Cação congelado - R$ 9
Camarão grande - R$ 28
Corvina - 10
Dourado grande - R$ 17
Garoupa - R$ 23
Linguado grande - R$ 19
Linguado pequeno - R$ 6
Lula fresca - R$ 24
Mexilhão limpo - R$ 23
Namorado grande - R$ 26
Salmão grande - R$ 33
Pescada grande - R$ 14
Pescada amarela - R$ 28
Pintado de cativeiro - R$ 12,50
Robalo - R$ 35
Sardinha grande - R$ 4,50
Truta de cativeiro - R$ 18
Tainha - R$ 9
Tilápia - R$ 7,50
Trilha grande - R$ 13
O CeasaCompras saiu em campo nesta terça-feira (22/3) para analisar os preços, no atacado, dos principais pescados usados durante a Semana Santa. Foram analisados preços praticados nas centrais de abastecimento paulitana (Ceagesp) e fluminense (Ceasa Grande Rio), constatando que a variação ainda é muito pequena em relação a uma semana de alta demanda pelo consumidor. Mesmo o peixe mais caro, ainda torna-se barato em relação ao bacalhau, que em alguns casos apontados por nós, pode chegar a mais de R$ 100.
Veja a relação, por quilo, dos pescados e compare os preços quando for comprar na feira livre ou no supermercado:
CEASA GRANDE RIO
Abrotea - R$ 10
Anchova - R$ 12
Atum - R$ 13
Badejo - R$ 24
Batata - R$ 15
Cação - R$ 15
Camarão 7 barbas - R$ 10
Camarão cinza - R$ 23
Camarão Pitú - R$ 10
Camarão Rosa - R$ 9
Lagostim - R$ 10
Cherne - R$ 38
Congro Rosa - R$ 20
Corvina - R$ 11
Dourado - R$ 15
Linguado - R$ 30
Lula - R$ 24
Marmota (Merluza) - R$ 6
Namorado - R$ 25
Olho de Cão - R$ 20
Pescada Amarela - R$ 24
Pescada Perna de Moça - R$ 14
Pescadinha - R$ 12
Polvo - R$ 25
Robalo - R$ 35
Sardinha verdadeira - R$ 4
Tilápia - R$ 6,50
Trilha - R$ 12
CEAGESP
Abrotea grande - R$ 7,50
Anchovas congeladas - R$ 15,50
Cação congelado - R$ 9
Camarão grande - R$ 28
Corvina - 10
Dourado grande - R$ 17
Garoupa - R$ 23
Linguado grande - R$ 19
Linguado pequeno - R$ 6
Lula fresca - R$ 24
Mexilhão limpo - R$ 23
Namorado grande - R$ 26
Salmão grande - R$ 33
Pescada grande - R$ 14
Pescada amarela - R$ 28
Pintado de cativeiro - R$ 12,50
Robalo - R$ 35
Sardinha grande - R$ 4,50
Truta de cativeiro - R$ 18
Tainha - R$ 9
Tilápia - R$ 7,50
Trilha grande - R$ 13
Governo Federal lança manual no combate à fraude no pescado
Publicação
vai contribuir para o trabalho da fiscalização do Ministério da
Agricultura - Mapa, e ajudar bastante no combate à falsificação nos
pescados congelados que são vendidos em supermercados do país.
A
Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou em Brasília, nesta terça-feira
(22/3), um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes. A
publicação vai contribuir com a fiscalização agropecuária e o controle
de qualidade de pescados pelo setor privado.
O
manual identifica quase cem espécies nacionais e importadas de peixes
embalados, principalmente na forma de filés. São produtos que podem ser
facilmente fraudados e enganar o consumidor. É o caso do linguado, um
peixe caro, que pode ser substituído pelo alabote ou panga. Enquanto o
quilo do filé de panga custa R$ 15, o de linguado é vendido, no mínimo,
pelo dobro.
Publicação foi lançada nesta terça-feira no Mapa (Reprodução/Noaldo Santos)
O
autor do manual é o fiscal federal agropecuário Rodrigo Mabilia, que
trabalha na fiscalização de pescados em Santa Catarina, no Vale do
Itajaí – maior polo pesqueiro do Brasil. A publicação identifica as
características físicas do pescado, através de fotos e ilustrações. "A
musculatura é um dos aspectos que mais diferencia as espécies", diz
Rodrigo.
Além de ajudar o trabalho dos fiscais
federais agropecuários, o manual também pode ser usado por pesquisadores
e empresas de pescados que queiram aperfeiçoar o controle de qualidade.
"Muitos peixes são tão parecidos que não há como o consumidor perceber a
diferença. Daí a importância do trabalho da fiscalização", lembra o
secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luís Rangel.
Para
a identificação de fraudes em pescados, o diretor do Departamento de
Inspeção de Produtos de Origem Animal, José Luis Ravagnani, lembra que o
Ministério da Agricultura conta com a análise de DNA, feita pela
Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Goiânia. A unidade da
rede Lanagro comprova ou não as fraudes em amostras coletadas no
comércio pelos fiscais federais agropecuários em todo o país.
Abacate e inhame estão mais em conta
Semanalmente, a CEAGESP (Companhia de Entreposto e Armazéns Gerais
de São Paulo) prepara uma lista com produtos com os preços no atacado em
baixa, estáveis ou em alta, para você se alimentar bem e economizar
mais. Confira a lista dos produtos:
PRODUTOS COM PREÇOS EM BAIXA
Caqui
rama forte, abacates, figo roxo, carambola, goiabas, laranja pera,
laranja seleta, limão taiti, jaca, coco verde, gengibre, inhame, chuchu,
mandioca, pepino comum, abóbora moranga, abóbora seca, berinjela, nabo,
salsa, escarola, alface crespa, alface lisa, alface americana, milho
verde e canjica.
PRODUTOS COM PREÇOS ESTÁVEIS
Tangerina
ponkam, abacaxi havaí, banana nanica, morango comum, manga tommy,
laranja lima, lima da pérsia, acerola, graviola, melancia, abobrinha
italiana, pepino japonês, pepino caipira, beterraba, abóbora japonesa,
quiabo liso, pimenta cambuci, pimenta americana, alho porró, cebolinha e
repolho verde.
PRODUTOS COM PREÇOS EM ALTA
Melancia,
caju, melão amarelo, mamão papaia, mamão formosa, maracujá azedo, uvas,
maçã nacional, maçã importada, pera importada, manga hadem, abobrinha
brasileira, pimentões, abóbora paulista, batata doce rosada, tomates,
cenoura, ervilha torta, mandioquinha, vagem macarrão, beterraba com
folha, repolho roxo, rúcula, couve manteiga, espinafre, couve-flor,
agrião, brócolis, erva doce, rabanete, coentro, alho argentino, batata
asterix, alho nacional e ovos.
Ceagep: "Aproveite a Semana Santa e compre sardinha"
Essa
é a sugestão da maior central de abastecimento de alimentos da América
Latina, ligada ao Governo Federal. Segundo sua coordenação técnica, o
peixe, rico em ômega 3, pode ser encontrado a R$ 4,50 o quilo no atacado
do Entreposto Terminal São Paulo
A
dica de compra dessa semana (22/3), sugerida pela Seção de Economia e
Desenvolvimento (SEDES) da CEAGESP, é uma ótima pedida para o almoço de
Páscoa.
Rica em ômega 3, que é benéfico para a
saúde cardiovascular e cerebral, a sardinha é comercializada, no atacado
do Pátio do Pescado do Entreposto Terminal São Paulo (ETSP), a R$ 4,50 o
quilo.
Na central de abastecimento paulistana é
possível também aproveitar as ofertas da 11ª Santa Feira do Peixe
voltadas para o varejo. A iniciativa, promovida anualmente pela CEAGESP,
vai até essa quinta-feira (24/3). Nesse espaço, o produto é vendido, em
média, por R$ 9,50 o quilo.
BENEFÍCIOS – Um
dos símbolos da gastronomia portuguesa, ela apresenta propriedades
nutricionais que indicam o seu consumo. Quer saber ou lembrar algumas
delas? Então, lá vai a listagem: entre outras substâncias, é fonte de
proteínas, zino, ferro, cálcio e vitaminas.
Há
ainda o fato de que tem baixo teor de colesterol. Em um ranking de maior
presença de ômega 3, fica à frente de pescados nobres como salmão, atum
e o tradicional bacalhau.
Mas atenção! Prefira
sempre o produto fresco, e não a opção enlatada, principalmente a que
vem imersa em óleos que, em excesso, podem provocar inflamações.
CURIOSIDADE
– Encontrada ao longo da Bacia do Sudeste do Brasil, a origem do nome
do pescado é atribuída ao termo “sarda”, denominação dada aos vários
tipos de preparações de peixe salgado na Europa.
A
melhor temporada de pesca vai de março a maio e de agosto a outubro.
Para ter uma noção do volume comercializado, mais de 10 mil toneladas de
sardinha passaram pelo ETSP em 2015. A maior parte veio do Rio de
Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí e Cabo Frio) e de Santa Catarina
(Itajaí e Barra Velha), além da cidade de Santos (São Paulo).
Águas do estado do Rio de Janeiro não são boas
Foto rio Guandú |
Conclusão faz parte de um estudo nacional que apontou o seguinte: água de rio é ruim ou péssima em 36,3% de pontos avaliados. Levantamento da ONG SOS Mata Atlântica coletou água em 289 pontos do país. Foram avaliados 183 rios, córregos e lagos de 11 estados brasileiros.
Do G1, em São Paulo
Um levantamento feito pela Fundação SOS Mata Atlântica revelou que a qualidade da água de rios, córregos e lagos do Brasil foi classificada como ruim ou péssima em 36,3% dos pontos de coleta avaliados. A classificação foi regular em 59,2% das amostras e boa em apenas 4,5% delas.
O estudo analisou amostras de água coletadas em 289 pontos de 183 rios, córregos e lagos distribuídos em 76 municípios de 11 estados brasileiros. As coletas foram feitas entre março de 2015 e fevereiro de 2016.
Segundo Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, os dados indicam uma tendência de piora na qualidade da água na média nacional e em grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo
Um comparativo feito pela fundação levando em conta 125 pontos avaliados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016 mostram que a porcentagem de locais com água de boa qualidade se manteve estável, a de locais com água de qualidade regular diminuiu e a de locais com água de qualidade ruim ou péssima aumentou.
São Paulo
De acordo com o levantamento, a cidade de São Paulo perdeu os dois únicos pontos que tinham água de boa qualidade até 2015: uma área de manancial da Represa Billings no Parque dos Búfalos e uma área das Represas Billings e Guarapiranga em Parelheiros. Levando em conta 56 pontos que foram analisados tanto no intervalo de 2014-2015 quanto no de 2015-2016, a porcentagem de amostras de água ruins ou péssimas passou de 48,2% para 57,2%.
Malu observa que o longo período de estiagem seguido por um período de chuvas teve impacto na qualidade das águas de São Paulo. "Houve um impacto porque a quantidade de sujeira, de poluição difusa carreada pelos rios foi muito grande depois de um longo período de seca. Houve casos em que se perdeu dois ou três indicadores: o rio era bom e caiu para regular, no limite para ruim."
Outro fator que colaborou com a piora dos índices da cidade foi a mudança do uso do solo, com novas ocupações regulares e irregulares sobre áreas de mananciais.
Por outro lado, houve regiões no estado de São Paulo que apresentaram melhora na qualidade da água, como a região do Médio Tietê. "Neste trecho de Salto até Barra Bonita, houve uma melhora nos indicadores de qualidade de água em comparação com o período de 2014-2015", diz Malu. Se o período anterior foi marcado pela mortandade de peixes e transferência de lama e lodo da região metropolitana para o interior, hoje o rio está cheio de peixes.
Levando em conta todo o estado, 41,5% dos pontos analisados foram classificados como ruins ou péssimos, o que significa que não há condições para uso múltiplo, que inclui abastecimento humano, lazer, pesca, produção de alimentos, entre outras funções. Outros 52,4% apresentaram índices regulares e só 6,1% apresentaram qualidade de água boa
Rio de Janeiro
Outra região que apresentou melhora da qualidade das águas foi a cidade do Rio de Janeiro. O comparativo entre 2014-2015 com 2015-2016, que levou em conta 15 pontos analisados nos dois períodos, constatou uma diminuição de 66,7% para 40% dos pontos com água de qualidade ruim e um aumento de 33,3% para 60% dos pontos com água de qualidade regular.
Segundo o relatório, áreas preservadas de Mata Atlântica, como a Floresta da Tijuca, contribuem para o resultado.
Já o estado do Rio de Janeiro não teve nenhum ponto com qualidade de água boa e 73,3% dos pontos do estado foram classificados como regulares.
Água não é vista como prioridade
Para Malu, os resultados mostram que as cidades têm falhado no enfrentamento das mudanças climáticas. "Essa mudança extrema de clima nas áreas urbanas trouxe um impacto muito mais rápido, fato que não acontece nas áreas que tem vegetação", diz.
"Dentro da questão do clima, a água não é tratada como prioridade. Porém é o elemento da natureza que mais enfrenta os impactos do clima. É preciso rever essas políticas, já que as metas do Brasil para conter o desmatamento, minimizar impactos e universalizar o saneamento estão muito aquém da necessidade para se chegar à sustentabilidade."
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