Opinião
é de representante do governo federal, acrescentando que essa é uma
tendência mundial. Preços da carne suína e de frango contribuíram para
abates recordes em 2015. País abateu 39 milhões de cabeças de suíno no
ano passado. Sobre a carne bovina fica um alerta: os produtores preferem
vender para o exterior a incrementar o consumo interno brasileiro com
preços mais baixos.
Os bons preços do frango no
ano passado e do suíno, em 2014, levaram a abates recordes em 2015. A
avaliação é do coordenador-geral para Assuntos da Pecuária do Ministério
da Agricultura, João Salomão. Nessa quinta-feira (17), o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o abate de
suínos teve alta de 5,7% no ano passado em relação a 2014. Mais de 39
milhões de cabeças foram abatidas – o maior número desde 2005. Já em
relação ao frango, o abate cresceu 5,4%, também um recorde (5,79 bilhões
de cabeças).
Segundo Salomão, outro fator que
explica os bons resultados está na ponta final, ou seja, no consumidor. A
carne bovina subiu de preço em 2015, e os brasileiros preferiram
comprar frango e carne de porco. “O aumento no consumo de carne de
frango é uma tendência mundial como alternativa ao maior custo da carne
bovina”, destaca.
Os dados do IBGE mostram que
os recordes no abate de suínos e frangos contribuíram para um ligeiro
aumento, 1,2%, da produção total de carnes no país em 2015, na
comparação com o ano anterior, chegando a 24 milhões de toneladas. O
coordenador-geral para Assuntos da Pecuária acrescenta que, nos últimos
10 anos, “aumentamos a produção de carnes em 15%”.
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