terça-feira, 29 de março de 2016

Tomate, cebola, ovos estão na lista dos aumentos

            
 
 
Esses três itens indispensáveis na cozinha continuarão aumentando de preço, de acordo com levantamentos feitos pela Ceasa de Minas Gerais. Já a batata lisa, se continuarem as ofertas, o seu preço permanecerá estável. O tomate e a cebola chegaram a apresentar redução de preços em fevereiro último.
 
Porque os alimentos, principalmente os hortifrutigranjeiros, estão com preços altos nos supermercados, "sacolões" e feiras-livres?  Em muitos locais,  as margens de lucro em cima de um produto na venda direta ao consumidor podem chegar a R$ 200%. A culpa, afirmam, se refere a dois fatores: condição econômica do país e razões climáticas e de oferta. 

Na segunda desculpa apresentada, podemos constatar variações climáticas e de oferta. ao se analisar a pesquisa econômica que é feita com base no Calendário de Sazonalidade de Preços dos últimos 5 anos da CeasaMinas. O resultado final de fevereiro mostra que os preços continuarão aumentando, principalmente em relação a alguns produtos como o tomate longa vida, a cebola amarela; frutas, como as laranja  pêra e a banana prata.  E os ovos também, só para citarmos alguns exemplos.

As análises se concentram no setor de hortigranjeiros, responsável por 72% de toda a oferta comercializada naquela central de abastecimento. Ao todo, são pesquisados 162 variedades de produtos ofertadas, no mês, provenientes de 538 municípios brasileiros. O resultado mostrou que a oferta  geral  de  produtos  durante  o  mês  de  fevereiro  de  2016  foi  de 169  mil toneladas, representando acréscimos de 4% em relação a fevereiro de 2015 e 13% ante janeiro último. A oferta está estimada em R$ 415 milhões de reais. 

Preços baixos

Entre janeiro fevereiro de 2016,  o preço do tomate sofreu uma redução de 28,47%. Outros produtos que sofreram redução considerável de preços foram: Milho verde (-41,90%), quiabo (-43,18%). jiló (-9,09%), batata lisa (-12,66%), cebola nacional (-3,99%), cebola importada (-7,58%) e mandioca/aipim (-6,06%).

No caso das frutas, as reduções verificadas foram em relação ao limão Tahiti (-9,73%), maracujá (-22,29%) e o abacate (-24,22%).  Já nos ovos, apenas os ovos de codorna apresentaram redução de preço (- 44,25%).
Perspectivas

Segundo a CeasaMinas, a perspectiva de preços médios das chamadas hortaliças fruto vão apresentar pouca variação de preço. E alerta, no entanto, que mesmo com a melhoria climática, não é esperado  que a cotação média do tomate longa vida, que teve redução ocorrida em fevereiro,  consiga manter a tendência de baixa.  Por conta do clima, o produto chegou ao mercado antecipadamente, devido ao amadurecimento, o que pode prejudicar mais a frente por conta de uma escassez que elevará o preço.

O estudo indica que, no caso da batata lisa, que chega do Triângulo Mineiro e do Alto Parnaíba, se continuar o mesmo fluxo intenso, sem interferências climáticas excessivas, os preços não irão subir.
Em relação à cebola amarela, as lavouras já prjudicadas de Santa Catarina, principalmente, e a chegada das importadas, irão forçar a alta de preços.

No caso das frutas, a laranja pêra vai ficar mais cara na entressafra. O mesmo vai acontecer com a banan prata.

A melancia e a maçã nacional, que tem o início de safra, terão os seus estoques recompostos, forçando uma baixa nos preços. Já a mação importada, vai acontecer o contrário: continuará aumento de preço.

No caso dos ovos, que tiveram grande demanda por conta da Páscoa, os preços irão permanecer alto. Entre janeiro e fevereiro passado, a alta significou +27,45%.

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