Esses
três itens indispensáveis na cozinha continuarão aumentando de preço,
de acordo com levantamentos feitos pela Ceasa de Minas Gerais. Já a
batata lisa, se continuarem as ofertas, o seu preço permanecerá estável.
O tomate e a cebola chegaram a apresentar redução de preços em
fevereiro último.
Porque
os alimentos, principalmente os hortifrutigranjeiros, estão com preços
altos nos supermercados, "sacolões" e feiras-livres? Em muitos locais,
as margens de lucro em cima de um produto na venda direta ao consumidor
podem chegar a R$ 200%. A culpa, afirmam, se refere a dois fatores:
condição econômica do país e razões climáticas e de oferta.
Na
segunda desculpa apresentada, podemos constatar variações climáticas e
de oferta. ao se analisar a pesquisa econômica que é feita com base no
Calendário de Sazonalidade de Preços dos últimos 5 anos da CeasaMinas. O
resultado final de fevereiro mostra que os preços continuarão
aumentando, principalmente em relação a alguns produtos como o tomate
longa vida, a cebola amarela; frutas, como as laranja pêra e a banana
prata. E os ovos também, só para citarmos alguns exemplos.
As
análises se concentram no setor de hortigranjeiros, responsável por 72%
de toda a oferta comercializada naquela central de abastecimento. Ao
todo, são pesquisados 162 variedades de produtos ofertadas, no mês,
provenientes de 538 municípios brasileiros. O resultado mostrou que a
oferta geral de produtos durante o mês de fevereiro de 2016
foi de 169 mil toneladas, representando acréscimos de 4% em relação a
fevereiro de 2015 e 13% ante janeiro último. A oferta está estimada em
R$ 415 milhões de reais.
Preços baixos
Entre
janeiro fevereiro de 2016, o preço do tomate sofreu uma redução de
28,47%. Outros produtos que sofreram redução considerável de preços
foram: Milho verde (-41,90%), quiabo (-43,18%). jiló (-9,09%), batata
lisa (-12,66%), cebola nacional (-3,99%), cebola importada (-7,58%) e
mandioca/aipim (-6,06%).
No caso das frutas, as
reduções verificadas foram em relação ao limão Tahiti (-9,73%),
maracujá (-22,29%) e o abacate (-24,22%). Já nos ovos, apenas os ovos
de codorna apresentaram redução de preço (- 44,25%).
Perspectivas
Segundo
a CeasaMinas, a perspectiva de preços médios das chamadas hortaliças
fruto vão apresentar pouca variação de preço. E alerta, no entanto, que
mesmo com a melhoria climática, não é esperado que a cotação média do
tomate longa vida, que teve redução ocorrida em fevereiro, consiga
manter a tendência de baixa. Por conta do clima, o produto chegou ao
mercado antecipadamente, devido ao amadurecimento, o que pode prejudicar
mais a frente por conta de uma escassez que elevará o preço.
O
estudo indica que, no caso da batata lisa, que chega do Triângulo
Mineiro e do Alto Parnaíba, se continuar o mesmo fluxo intenso, sem
interferências climáticas excessivas, os preços não irão subir.
Em
relação à cebola amarela, as lavouras já prjudicadas de Santa Catarina,
principalmente, e a chegada das importadas, irão forçar a alta de
preços.
No caso das frutas, a laranja pêra vai ficar mais cara na entressafra. O mesmo vai acontecer com a banan prata.
A
melancia e a maçã nacional, que tem o início de safra, terão os seus
estoques recompostos, forçando uma baixa nos preços. Já a mação
importada, vai acontecer o contrário: continuará aumento de preço.
No
caso dos ovos, que tiveram grande demanda por conta da Páscoa, os
preços irão permanecer alto. Entre janeiro e fevereiro passado, a alta
significou +27,45%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja muito bem vindo(a).
Fique a vontade, aproveite a experiencia com nosso Blog, envie para seus amigos e deixe seu relato.
Gratidão!