Já disse
Maquiavel: "O diabo mora nas entrelinhas". Essa informação que estamos
publicando pode ser a resposta pela alta no preço dos chocolates no
país: os produtores podem estar preferindo exportar do que vender no
mercado interno a preço justo. Alíquota zero do imposto de importação
para produtos à base de cacau abre oportunidades para o Brasil, afirma
nota do Ministério da Agricultura - Mapa. Medida foi tomada pelos países
da União Econômica Euroasiática
A União
Econômica Euroasiática (UEE) determinou a redução a zero da alíquota de
importação de óleo, gordura, pasta e manteiga de cacau. A UEE é um bloco
formado pela Rússia, Belarus, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.
“É
uma nova janela de oportunidade que se abre para o produto brasileiro
na UEE, sobretudo no mercado russo”, diz o secretário substituto da
Secretaria de Relações Internacionais do Mapa (SRI), Odilson Silva. Para
o mercado russo, estima-se um potencial de exportação de US$ 8 milhões.
Originalmente, o tributo incidente sobre a
pasta de cacau é de 3% e sobre manteiga, gordura e óleo de cacau, de
5%. A redução tributária será aplicada no período de 26 de março de 2016
a 31 de dezembro de 2017, segundo o adido agrícola do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na Rússia, Antonio Aberto
Oliveira. Para esses produtos, o certificado fitossanitário para amparar
as exportações não é exigido.
A medida atende
a um pedido da Associação dos Produtores de Confeitaria da Rússia, onde
cerca de 50% dos produtos contêm chocolate. O consumo per capita russo
de chocolate é de 4,5 kg ao ano. No Brasil, é de 2,5 kg ao ano. Em 2015,
os brasileiros exportaram 34 mil toneladas desses produtos, o
equivalente a US$ 196 milhões.
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