Conheça algumas curiosidades sobre as frutas tipicamente brasileiras, apesar de termos as consideradas estrangeiras.
O
Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma colheita
que excede 40 milhões de toneladas anuais, perdendo apenas para a China
(1º lugar) e Índia (2º lugar). Apesar da sua rica biodiversidade, por
questões de mercado, acabam predominando as culturas das frutas
consideradas estrangeiras, como melancia, abacate, marmelo, limão,
morango, laranja, jaca, uva, banana, melão e pera, entre outras
Das
20 frutas mais consumidas no Brasil, segundo levantamento da revista
“Planeta Sustentável” da Editora Abril em 2011, apenas três (abacaxi,
goiaba e maracujá) são tipicamente brasileiras, apesar de já terem sido
catalogadas mais de 300 tipos de frutas genuinamente nacionais. Segundo
os especialistas, esse número pode ser bem maior, uma vez que ainda
existem muitas frutas silvestres desconhecidas.
Jabuticaba: fruta brasileira
Alguns
exemplos de frutas originárias do Brasil são o açaí, araçá, goiaba,
caju, guaraná, jabuticaba, pitomba, jenipapo, cupuaçu, maracujá, bacuri,
murici, juá, pequi, pitanga, mangaba, cabacinha-do-campo, cambuci e
seriguela. Por muitas serem frutas silvestres, não há uma produção em
escala comercial, e acabam sendo encontradas somente em mercados locais,
não ultrapassando as fronteiras regionais.
Na
CEAGESP, alguns tipos de frutas genuinamente brasileiras conseguem
chegar no mercado, graças à iniciativa de alguns atacadistas que trazem
esses produtos de várias regiões do Brasil. Das que são disponíveis para
compra no Entreposto Terminal de São Paulo, destacamos algumas frutas
no quadro abaixo (clique na imagem para ampliar a tabela).
Fizemos uma lista de algumas curiosidades sobre as frutas genuinamente brasileiras, confira!
O nome “guaraná” veio do tupi “wara’ná”, que quer dizer “grande cipó da floresta”.
O fruto do guaraná possui alta concentração de cafeína (chamada de
guaraína), o que faz das bebidas produzidas a partir dele verdadeiras
estimulantes.
A polpa do açaí é usada como contraste natural para exames de ressonância magnética.
O nome “maracujá” veio do tupi “mara kuya”, que significa “fruto que serve”.
O fruto propriamente dito do cajueiro é a castanha, não a polpa – que é, na verdade, considerada uma espécie de pseudofruto.
Os índios brasileiros contavam a idade a cada safra do cajueiro, que ocorre uma vez por ano.
O óleo da castanha do caju é utilizado na produção de inseticidas, detergentes, vernizes e biodiesel.
Durante a dominação holandesa no Nordeste, Maurício de Nassau criou
uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.
A palavra “abacaxi” veio do tupi “ibacati”, que significa “fruto fedorento”.
O abacaxi não é exatamente uma fruta, mas uma “infrutescência”. Isso
por que cada gominho do abacaxi é uma fruta. Aliás, você sabia que o
abacaxizeiro é da famílias das bromélias?
O nome cupuaçu
foi registrado por uma empresa japonesa. O Brasil só conseguiu a posse
do nome graças ao esforço de ONGs e do governo brasileiro para recuperar
o nome da fruta.
Fonte CEAGESP
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