terça-feira, 22 de março de 2016

China, Índia e Brasil os maiores produtores de frutas

Conheça algumas curiosidades sobre as frutas tipicamente brasileiras, apesar de termos as consideradas estrangeiras.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma colheita que excede 40 milhões de toneladas anuais, perdendo apenas para a China (1º lugar) e Índia (2º lugar). Apesar da sua rica biodiversidade, por questões de mercado, acabam predominando as culturas das frutas consideradas estrangeiras, como melancia, abacate, marmelo, limão, morango, laranja, jaca, uva, banana, melão e pera, entre outras

Das 20 frutas mais consumidas no Brasil, segundo levantamento da revista “Planeta Sustentável” da Editora Abril em 2011, apenas três (abacaxi, goiaba e maracujá) são tipicamente brasileiras, apesar de já terem sido catalogadas mais de 300 tipos de frutas genuinamente nacionais. Segundo os especialistas, esse número pode ser bem maior, uma vez que ainda existem muitas frutas silvestres desconhecidas.

Jabuticaba: fruta brasileira
Alguns exemplos de frutas originárias do Brasil são o açaí, araçá, goiaba, caju, guaraná, jabuticaba, pitomba, jenipapo, cupuaçu, maracujá, bacuri, murici, juá, pequi, pitanga, mangaba, cabacinha-do-campo, cambuci e seriguela. Por muitas serem frutas silvestres, não há uma produção em escala comercial, e acabam sendo encontradas somente em mercados locais, não ultrapassando as fronteiras regionais.

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Na CEAGESP, alguns tipos de frutas genuinamente brasileiras conseguem chegar no mercado, graças à iniciativa de alguns atacadistas que trazem esses produtos de várias regiões do Brasil. Das que são disponíveis para compra no Entreposto Terminal de São Paulo, destacamos algumas frutas no quadro abaixo (clique na imagem para ampliar a tabela).

Fizemos uma lista de algumas curiosidades sobre as frutas genuinamente brasileiras, confira!

    O nome “guaraná” veio do tupi “wara’ná”, que quer dizer “grande cipó da floresta”.
    O fruto do guaraná possui alta concentração de cafeína (chamada de guaraína), o que faz das bebidas produzidas a partir dele verdadeiras estimulantes.
    A polpa do açaí é usada como contraste natural para exames de ressonância magnética.
    O nome “maracujá” veio do tupi “mara kuya”, que significa “fruto que serve”.
    O fruto propriamente dito do cajueiro é a castanha, não a polpa – que é, na verdade, considerada uma espécie de pseudofruto.
    Os índios brasileiros contavam a idade a cada safra do cajueiro, que ocorre uma vez por ano.
    O óleo da castanha do caju é utilizado na produção de inseticidas, detergentes, vernizes e biodiesel.
    Durante a dominação holandesa no Nordeste, Maurício de Nassau criou uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.
    A palavra “abacaxi” veio do tupi “ibacati”, que significa “fruto fedorento”.
    O abacaxi não é exatamente uma fruta, mas uma “infrutescência”. Isso por que cada gominho do abacaxi é uma fruta. Aliás, você sabia que o abacaxizeiro é da famílias das bromélias?
    O nome cupuaçu foi registrado por uma empresa japonesa. O Brasil só conseguiu a posse do nome graças ao esforço de ONGs e do governo brasileiro para recuperar o nome da fruta.

Fonte CEAGESP

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