segunda-feira, 12 de outubro de 2015

INFORME ECONÔMICO - Produção de tilápia engorda bolso de produtores no Norte do ES

                      

Associação em Conceição da Barra produz mais de 3 mil quilos por mês. Lagoas e reservatórios de água doce são ideais para psicultura. O quilo "in natura" sai por R$ 10, e o peixe filetado, já preparado para o consumo, R$ 25 o quilo.

A quantidade de reservatórios e lagoas de água doce espalhadas pelo território do Espírito Santo torna o estado ideal para o desenvolvimento da psicultura. Somente em Conceição da Barra, na região Norte do Espírito Santo, os pescadores pescam mais de 3 mil quilos de peixe por mês.

Com um clima favorável e uma boa disponibilidade hídrica, o Norte do estado abriga boa parte dessas entidades. Exemplo disso foi a formação da Associação de Pequenos Produtores Rurais do Córrego do Macuco (Aprucom), há quatro anos, depois que os moradores locais passaram a receber assistência do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-ES).
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Levando a sério a produção de peixe como fonte de diversificação da renda, várias famílias da região tiveram um salto de qualidade de vida depois que resolveram investir na produção de tilápia.

“É um ótimo complemento de renda. Cada família trabalha um dia nos poços de peixe. Com esse projeto, nossa comunidade passou a ser conhecida e isso mudou nossa vida. Os cursos que recebemos ajudaram muito”, afirmou Maria da Ajuda Rodrigues, de 54 anos, que também trabalha com farinha de mandioca, hortaliças e pimenta.

O quilo “in natura” da tilápia é vendido a R$10 e o filé a R$25. Além do produto ser comercializado para famílias da localidade, supermercados do distrito de Braço do Rio, Pinheiros e São Mateus também compram a mercadoria dos piscicultores.

Os cursos ministrados pelo Senar-ES em Conceição da Barra ensinaram os nativos a trabalhar com tanque e rede; processamento de pescado; administração da propriedade rural e associativismo.

O instrutor de aquicultura do Senar-ES na região Norte, Arthur da Costa Lima, disse que a força de vontade dos integrantes da Aprucom foi fundamental para o desenvolvimento da atividade. “Com dois anos, eles estavam independentes tecnicamente e financeiramente”, disse.

Ao todo, 27 produtores conseguem complementar a renda através da associação.

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