quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Minas Gerais registrou 89,9% de alta nos preços dos cereais em 1 ano

 Por Jorge Luiz Lopes

Vamos entender a sua classificação, antes de qualquer coisa que for abordada. Os cereais em grão, são: aveia, arroz, milho, cevada, centeio e trigo; cereais sementes, são:  feijão, ervilha, amendoim, soja, grão-de-bico e lentilha.

Os cereais, indispensáveis na cozinha dos brasileiros,  tiveram os seus preços majorados em 89,9% no período de um ano, entre agosto de 2016 e agosto de 2015.  A constatação foi feita pela pesquisa de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, com base nos preços verificados na central de abastecimento da Grande Belo Horizonte.  Os ovos subiram 31,1% em igual período, enquanto as frutas 34%. O feijão e o arroz foram os carros-chefes da alta de preços.

  

                    

Quanto aos motivos, estes variavam da situação econômica por que passa o país - agravado na crise do Poder que culminou com o afastamento da Presidente da República, até a situação climática e na diminuição do volume de mercadorias circulando pelo mercado. 

Oferta e preços

O estudo aponta que a oferta geral de alimentos no maior entreposto de Minas Gerais, a Ceasa de Belo Horizonte,  em agosto foi a menor  para este mesmo mês nos últimos dez anos: uma movimentação  de alimentos próxima a 184 mil toneladas.  Na composição entre 2016 e 2015, ficou assim o total de mercadorias: 183.889,001 toneladas ante o verificado no mesmo mês do ano passado, 189.000,352. 

O melhor momento aconteceu no período compreendido entre 2007 e 2011, com a movimentação de hortigranjeiros, produtos diversos e cereais crescendo de 206.430,403 toneladas a 215.498,601 toneladas.  A partir de 2012, a movimentação de carga de alimentos na CeasaMinas começou a cair, de pouco mais de 215 mil toneladas para 195.993,685, seguindo ladeira abaixo em quedas expressivas como essa.

Na classificação dos preços médios, as hortaliças apresentaram queda de 6,57% em agosto ( ou, 17% no período de um ano). 

Em contrapartida, as frutas tiveram aumento de preços da ordem de 10,71% no mês passado, acumulando 34% se comparado a agosto de 2015.  Enquanto as frutas aumentaram de preço, as importadas - apesar da dança do dólar em relação ao Real - apresentaram queda de 6,05% no mês passado.

Os ovos também caíram de preço no mesmo período, algo em torno de 2,91%.  Apesar disso, se comparado ao ano passado, aumentou 31,1%.

Perspectivas para setembro

As hortaliças em agosto apresentaram  uma desvalorização de 6,4% em relação ao à janeiro passado. O preço médio atingiu um pico em abril/maio e nos meses seguintes  teve trajetória decrescente; e no mês de agosto ainda teve expressiva queda de R$ 0,25 por quilo, ou 10,3% em relação à julho. 

A tendência é que em setembro o volume ofertado fique acima do observado em agosto uma vez que, de acordo com o calendário de sazonalidade de preços, setembro é marcado  por estações mais baixas para os preços médios das hortaliças.

Frutas

O preço médio das frutas atingiu seu valor máximo em março/abril e desde então vinha numa trajetória de queda, fato revertido a partir de agosto passado.  A tendência do mercado de frutas para setembro é de uma boa oferta, porém com preços médios ainda mais elevados. 

Ovos

O segmento dos ovos atingiu no mês de julho cotação máxima no preço médio,  que oscilaram bastante nos meses anteriores. Para o mês de setembro a tendência é de estabilidade tanto de oferta quanto de preços. Uma boa notícia é que os ovos de granja poderão ter seus preços reduzidos mais ainda.

Papel importante do alimento para a memória

Especialistas apontaram ainda dietas nutricionais que ajudam a prevenir doenças como Alzheimer.

Esquecer fatos recentes, não lembrar de nomes de pessoas próximas, apresentar mudanças de comportamento. Estes podem ser alguns sinais da Doença de Alzheimer, que leva à perda de memória e graves consequências na terceira idade. Pesquisas apontam que uma alimentação saudável e equilibrada ajuda o bom funcionamento do cérebro e pode prevenir a doença.

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“Uma dieta que visa à saúde cerebral incentiva o bom fluxo de sangue para o cérebro, oferece substrato para o bom funcionamento das células cerebrais e é pobre em gordura e colesterol. De quebra, esta também pode reduzir o risco de doença cardíaca e diabetes”, afirma Paulo Bertolucci, doutor em Neurologia pela Unifesp.

Especialistas destacam o papel da nutrição para manter a memória ao longo da vida. E apontam alimentos que ajudam a prevenir doenças como Alzheimer.

Ele indica a Dieta do Mediterrâneo, baseada no alto consumo de peixes, frutas, ácidos graxos insaturados e vegetais ricos em antioxidantes, para diminuir o risco do declínio cognitivo leve, que é o Alzheimer em sua fase inicial.

Uma dieta para promover a saúde cerebral deve conter alimentos ricos em algumas substâncias. Como o DHA (ácido docosahexaenóico), encontrado em peixes, especialmente os de água fria, como a sardinha e o salmão, e na gema de ovo. Os ácidos graxos insaturados, presentes no azeite de oliva e no óleo de peixe, também são fundamentais para a memória. Assim como os antioxidantes, que combatem os radicais livres e o envelhecimento celular, e são encontrados em frutas e vegetais, como a laranja e o brócolis, e nas oleaginosas.

Já o micronutriente colina, que melhora as sinapses entre os neurônios e ajuda a reparar as células cerebrais, é encontrado no feijão, nos ovos e na soja. Algumas vitaminas do complexo B facilitam a comunicação entre os neurônios e são encontradas nos ovos, leguminosas e grãos integrais.

Para Caroline Praciano, nutricionista da Sociedade Brasileira de Arte, Cultura e Cidadania (Sobacc), uma alimentação pobre em ômega 3, por exemplo, pode ocasionar a perda da memória. “O ômega 3 é um antioxidante que preserva os neurônios e vasos sanguíneos, além de vitaminas do complexo B que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios”. As principais fontes de ômega 3 são peixes como salmão, cavala, atum e sardinha, além de oleaginosas como castanhas, amendoim, nozes e linhaça.

“Esses alimentos são ricos ainda em selênio, assim como o alho, frutos do mar, avelãs e abacate, que potencializam a atividade dos neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e acetilcolina”.

Temperos também ajudam a prevenir perda de memória

Pesquisadores cariocas também descobriram recentemente que a apigenina, substância presente na salsa, no tomilho, na camomila e na pimenta malagueta, é capaz de aumentar a formação de neurônios e fortalecer a comunicação entre eles. O trabalho envolveu profissionais do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

Outra pesquisa publicada no ‘Journal of Ayurveda and Integrative Medicine’ mostrou que as tâmaras — frutos que fornecem muitas fibras e são ricos em polifenóis e antioxidantes naturais — também são eficazes na luta contra a Doença de Alzheimer. A enfermidade acomete aproximadamente entre 50% a 60% da população idosa mundial — cerca de 1,2 milhão de pessoas no país, segundo o IBGE — e é a causa mais comum de perda de memória.

O Dia Mundial da Doença de Alzheimer (DA) é lembrado no próximo dia 21 com uma série de ações este mês para conscientizar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce. O laboratório farmacêutico Torrent do Brasil e a Associação Brasileira dos Pacientes de Alzheimer (Abraz), por exemplo, lançam uma campanha nas redes sociais que quer atingir 5 milhões de pessoas, incluindo familiares e profissionais da saúde. O ponto alto será um vídeo a ser veiculado no dia 21. No formato “câmera escondida”, a ação busca reações espontâneas das pessoas diante de uma atriz que simula sintomas de Alzheimer em uma rua do movimentado centro comercial de São Paulo.

A ideia da campanha é destacar o os principais sintomas e o perfil dos pacientes, além da importância do tratamento precoce para a melhoria das condições de vida de quem sofre com essa doença. “Alguns sintomas iniciais do Alzheimer podem ser confundidos com atitudes decorrentes do envelhecimento natural”, afirma a neurologista Ana Luisa Rosas, diretora científica da Abraz-SP.

Membro da Academia Brasileira de Neurologia e diretor da Clínica NeuroVida, o neurologista André Lima faz palestra gratuita no dia 21, a partir das 19h, no auditório do Rio Ville Shopping. Vai falar sobre os sintomas, o tratamento e sobre a dificuldade de fazer o diagnóstico do Alzheimer por causa dos sintomas semelhantes com outras doenças.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Batata ajudou a baixar a inflação

Inflação oficial desacelera, mas tem a maior taxa para agosto desde 2007. De julho para agosto, preço dos alimentos subiu menos e influenciou IPCA. No ano, o indicador acumula alta de 5,42% e, em 12 meses, de 8,97%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, atingiu 0,44% em agosto. No mês anterior, o indicador havia chegado a 0,52%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, considerando apenas os meses de agosto da série histórica, a taxa é maior desde 2007.

Batata inglesa e feijão ficaram mais baratos em agosto, segundo o IBGE
                 
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Apesar de ter desacelerado de um mês para o outro, no ano, o índice acumulado subiu de 4,96% para 5,42% e, em 12 meses, de 8,74% para 8,97%, ainda acima do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.

“A inflação se reduziu um pouco apesar de ter resistido quando a gente olha para os meses de agosto. Em geral, os meses do meio do ano, quando a safra está sendo comercializada, registram os IPCAs mais baixos dos anos. E o 0,44% é o maior agosto dos últimos dez anos. Recuou, mas está em patamar elevado”, Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de preços do IBGE.

No mês, o que mais contribuiu para que a inflação perdessse força foi o aumento menor dos preços de alimentos e bebidas, que recuou de 1,32% para 0,30%, em agosto. Apesar da alta mais branda, o resultado é o maior para o item, considerando apenas os meses de agosto, desde 2012, quando havia ficado 0,88%, segundo o IBGE.

O feijão carioca, que tem sido o vilão da inflação no país neste ano, ficou 5,6% mais barato, assim como a batata inglesa, cujo preço recuou 8%. As frutas, por outro lado, ficaram quase 5% mais caras. De acordo com Eulina, a queda no preço do feijão em agosto ocorreu devido a uma “terceira safra que entrou no mercado em agosto. Isso fez com que preços até se reduzissem um pouco”.

Também registraram avanço menor os preços de itens relacionados a transporte (de 0,4% para 0,27%) porque as passagens aéreas tiveram redução de preços: 3,85%, em média. Também desaceleraram artigos de residência (de 0,53% para 0,36%) e comunicação (de 0,02% para -0,02%).

Subiram ainda mais os preços relativos a educação (de 0,04% para 0,99%) e despesas pessoais (de 0,7% para 0,96%). No caso do primeiro grupo, o que motivou o aumento foi o início do segundo semestre de ano letivo. Já no segundo grupo, o que mais impactou foi o avanço das diárias de hotel (11,58%) - só no Rio de Janeiro, devido à Olimpíada, o aumento de preços foi de 111,23%.

"Em particular, nesse mês, houve pressão forte da região do Rio de Janeiro [no IPCA oficial]. O Rio foi o maior resultado, com 1%, num contexto em que a gente teve região que até apresentou resultado um pouco negativo. O Rio exerceu pressão forte por causa da Olimpíada, então, só alimentos, apesar de terem recuado, não foi tanto quanto nas outras regiões. O grupo alimentação e bebidas ficou com 0,90% no Rio, enquanto no Brasil, ficou em 0,30%. E houve pressão em especial do valor das diárias dos hotéis. Chegaram a atingir 111%. Mais do que dobraram."

Rio e Recife
Na análise regional, o maior IPCA partiu da região metropolitana do Rio de Janeiro, pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis, e o menor índice foi o de Recife (-0,09%), influenciado pela energia elétrica (-4,01%).

INPC
Também divulgado com o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,31% em agosto - abaixo da taxa de 0,64% de julho. No ano, o indicador acumula alta de 6,09% e, em 12 meses, de 9,62%.

Em plena safra, morango tem queda de 40% no preço

     
                 

Uma das frutas mais versáteis da culinária, o morango está em plena safra no atacado da CeasaMinas em Contagem. O preço do quilo já apresentou queda de cerca de 40%, passando de R$ 9,68/kg em junho, para R$ 5,58/kg na primeira semana de setembro. Nesse contexto, chama a atenção a importância de Minas Gerais como principal estado fornecedor da fruta para as centrais de abastecimento de São Paulo (Ceagesp), Campinas e Rio de Janeiro.

Na Ceasa fluminense, por exemplo, o volume de morangos provenientes apenas de Minas Gerais chega a ser quatro vezes maior que o encontrado no próprio entreposto de Contagem.

A oferta total de morangos na CeasaMinas em Contagem em 2015 foi de 4,33 mil toneladas, sendo 99,2% provenientes de regiões produtoras de Minas Gerais. Desse total, cerca de 55% foram provenientes de dois municípios mineiros: Alfredo Vasconcelos (31,5%), no Campo das Vertentes, e Pouso Alegre (23,6%), no Sul de Minas.

Na Ceasa do Rio de Janeiro, a participação de municípios mineiros em relação ao volume total da fruta é de 97,3%, o equivalente a 16,2 mil toneladas em 2015. Na Ceasa de São Paulo (Ceagesp), a maior do país, a participação de Minas Gerais é de 60%, com 4,03 mil toneladas no ano passado. Já na central de abastecimento de Campinas, 71,7% dos morangos ofertados na unidade foram provenientes de municípios mineiros, o correspondente a 1,4 mil t. no ano passado.

A grande demanda de outros estados ajuda a explicar a redução de 25,8% da entrada de morangos no entreposto de Contagem entre 2012 e 2015. No mesmo período, o produto se valorizou, com aumento do preço médio de 30%, passando de R$ 4,33/kg em 2012 para R$ 5,60/kg, no atacado.

Mudas importadas
Outro motivo da redução da oferta na CeasaMinas seria a redução da área plantada na região do Campo das Vertentes (MG), de acordo com o produtor Edgar José de Campos. "Essa redução está ligada aos altos custos de importação de mudas cultivadas principalmente no Chile e na região da Patagônia (Argentina)", explica.

Segundo ele, 90% dos produtores de morangos da região importam essas mudas, atraídos por mais produtividade e menos riscos de pragas e doenças vegetais. "Graças a isso, temos conseguido também reduzir bastante o uso de agrotóxicos".

Um dos fatores que também contribuíram para a redução da área plantada na região, segundo Campos, é a utilização de menos variedades de morangos. As mais procuradas são as de frutos mais graúdos, com resistência de pós-colheita, a exemplo da Albion, San Andréas e Camino Real.

Chuvas
Já o produtor Rivaldo Francisco Pereira também prevê uma produção menor no município de Datas (MG), localizado na região do Jequitinhonha. O motivo, segundo ele, seriam as fortes chuvas que atingiram a região no primeiro semestre deste ano.

Pereira diz ser um dos pioneiros, ao lado do primo, na produção de morangos no município, a partir de 2004. "Quando chegamos aqui, ninguém tinha ouvido falar em produção de morangos". De acordo com ele, as temperaturas mais estáveis ao longo do ano e o solo favorável acabaram sendo decisivos para o sucesso do cultivo.

Morango para um cérebro mais saudável
Nutricionalmente, o morango é rico em vitamina C, além de ser uma boa fonte de vitaminas B1 e B2, cálcio e potássio, dentre outros elementos que também ajudam a fortalecer ossos e dentes e combater hemorragias.

Estudos recentes apontam que o morango pode ser ainda particularmente benéfico para as funções cognitivas (mentais) em idosos. Os testes foram realizados por um centro de pesquisas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, e incluíram a suplementação diária de morangos (12 gramas duas vezes ao dia), em adultos saudáveis entre 60 e 75 anos, por 90 dias. Entre os resultados, os pesquisadores verificaram melhorias na memória e reconhecimento espacial.

O trabalho, apresentado em 2015 na reunião anual da Sociedade de Neurociência, sugere que a intervenção de morangos na dieta pode ser um meio eficaz de combater o declínio cognitivo relacionado à idade.

Saiba como comprar
O morango deve estar firme, vermelho por inteiro e sem partes amolecidas.

Saiba como conservar
Os morangos devem ser guardados por no máximo três dias na geladeira. Só lave na hora de consumir.

Saiba como consumir
Se consumidos frescos, lave apenas quando for ingeri-los. Uma boa sugestão é batê-los em sucos com laranja ou maçã, cereais e iogurte. As compotas e doces de morango conservam quase todos os ingredientes do morango fresco, com exceção da vitamina C. O fruto também pode ser congelado.

Lista com alimentos de setembro apresenta queda em alguns preços

   
              


No intuito de ajudar você na sua avaliação para a compra da semana, o CeasaCompras foi atrás dos preços dos alimentos, vendidos nas centrais de abastecimento do país, que compõem a lista de setembro, onde hipotéticamente deveriam apresentar baixa por conta da época da estação de cada um deles: sejam frutas, legumes ou pescados. Em alguns encontramos ofertas atraentes, com eles sendo vendidos a centavos; em outros, bom, os preços continuam altos.  Então, tirem suas conclusões e preparem a relação para poder pechinchar.

Um detalhe da avaliação: pesquisamos preços, principalmente nas Ceasas da Região Sudeste, mas não esquecendo de destacar o menor preço de cada produto verificado entre as 22 centrais existentes no país. 

FRUTAS (quilo)
Abacaxi -  R$ 3 (ES), R$ 3,33 (MG), R$ 4 (RJ), R$ 5,18 (SP) e R$ 2 (PE/RN);
Banana nanica - R$ 1,69 (ES), R$ 2,69 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 3,10 (SP) e R$ 1,41 (PB);
Caju - caixa com 15 kg a R$ 22 (RJ);
Jabuticaba - (não encontrado preços);
Laranja-lima -  caixa com 25 kg a R$ 32 (RJ);
Laranja-pêra -  R$ 1,27 (ES), R$ 1,40 (MG), R$ 0,88 (RJ), R$ 1,83 (SP) e 0,60 (BA);
Maçã nacional - R$ 5 (ES), R$ 4,72 (MG), R$ 4 (RJ), R$ 6,05 (SP) e R$ 3,74 (RN);
Mexerica, Nêspera, Tamarindo - ainda sem cotação nos mercados;
Tangerina - R$ 1,67 (MG), R$ 1,80 (RJ), R$ 3,56 (SP) e 0,61 (PB).  O ES não apresentou cotação para a fruta.

Legumes (quilo e unidade)

Abóbora - R$ 1,19 (ES), R$ 1,14 (MG), R$ 1,70 (RJ), R$ 2,01 (SP) e 0,74 (PA);
Abobrinha -  R$ 0,69 (ES), 0,83 (MG), 0,75 (RJ), R$ 2,88 (SP);
Cará - R$ 2,37 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 2,29 (SP) e R$ 1,95 (GO). O ES não apresentou cotação;
Cogumelo Shitake - 4 bandejas a R$ 10 (RJ);
Fava - sem contação nos mercados;
Inhame nacional - R$ 2,25 (ES), R$ 2,89 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 3,29 (SP) e R$ 1,87 (GO);
Pimentão verde - R$ 1,81 (ES), R$ 1,67 (MG), R$ 2 (RJ), R$ 2,69 (SP);
Rabanete - 1 kg por R$ 2 (RJ).

Verduras ( quilo ou unidade)

Alho-porró - 12 unidades a R$ 20 (RJ);
Almeirão - 5 moles a R$ 0,80 (RJ);
Brócolis - R$ 3,16 (ES); R$ 2,30 (MG), R$ 2,29 (SP) e R$ 1 (RJ);
Chicória - 18 unidades a R$ 8 (RJ);
Couve - R$ 2,05 (ES), R$ 5,29 (MG), R$ 5 (RJ); R$ 1,54 (SP) e R$ 0,80 (MT);
Couve-flor - R$ 0,90 (ES), R$ 1,67 (MG), R$ 1,25 (RJ), R$ 3,15 (SP);
Erva-Doce/Funcho - 6 unidades por R$ 5 (RJ);
Espinafre - R$ 0,70 (RJ);
Louro - 5 moles a R$ 4 (RJ).

Peixes ( quilo)

Atum -  Maior preço a R$ 19,5 (SP); R$ 8 (RJ);
Carapao ou cavalinha  e cascudo - sem cotação nos mercados;
Castanha -  R$ 2,50 (RJ);
Corvina - R$ 3,8 (SP); R$ 6 (RJ);
Lambari - sem cotação;
Linguado - R$ 25 (RJ);
Marmota/Merluza -  R$ 5 (RJ);
Meca/Piraíba - oriundo do litoral do Rio Grande do Norte. Sem cotação;
Namorado - R$ 21,5 (SP); R$ 25 (RJ)
Sardinha - R$ 3,3 (SP); R$ 2 (RJ);
Tambica/Piaba - peixe de água doce. Sem cotação;
Tilápia - R$ 5,8 (SP; R$ 6 (RJ);
Traíra - R$ 8,8 (SP); R$ 6 (RJ);
Tucunaré - peixe de água doce. Sem cotação;

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confirmamos a baixa nos preços do alho, cebola e batata

                    Plantação de cebola nacional
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O Índice geral de preços dos alimentos divulgado todo mês pela Ceagesp, e que publicamos com exclusividade no Rio de Janeiro, mostra uma queda acentuada em relação a três produtos indispensáveis em nossa cozinha diária: o alho, cebola e batata. Ingredientes que não podem faltar nunca.

Enquanto alguns supermercados já registram a queda do preço, principalmente do alho, que chegou a quase R$ 40, sacolões e feiras livres mantém a abominável ganância continuando a cobrar preços elevados para o produto, mesmo ele estando em queda. Ou seja, iludindo o consumidor final.

O CeasaCompras sai em socorro e foi verificar os preços cobrados por esses produtos em várias Ceasas do país, com destaque para as centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste. E foi uma surpresa agradável.

O menor preço por quilo do alho foi verificado na CeasaMinas (R$ 13), o da batata (1,95) era praticado pela Ceasa do Distrito Federal. Quanto à cebola, o menor preço encontrado era praticado pela Ceasa Minas, também (R$ 1).

Veja a relação dos produtos e seus preços encontrados:

Alho - R$ 18,30 (Ceagesp); R$ 15 (Grande Rio); R$ 14,08 (Espírito Santo); R$ 13,81 (Paraíba) e R$ 13 (Minas Gerais).

Batata -  R$ 1,95 (Distrito Federal), R$ 2 (Minas Gerais); R$ 2 (Rio de Janeiro);  R$ 2,30 (Espírito Santo) e R$ 2,65 (Ceagesp).

Cebola -  R$ 1 (Minas Gerais); R$ 1,05 (Espírito Santo); R$ 1,10 ( Rio de Janeiro) e R$ 1,44 (Ceagesp).

Só para observarmos, a Ceasa do Rio, em seus duas centrais, a maior delas no bairro do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, estava vendendo a caixa de 10 quilos do alho chinês branco ( R$ 150) e roxo (R$ 155); o alho nacional estava sendo negociado por R$ 160.

Ainda na mesma central fluminense, a saca com 50 quilos da batata comum tinha o preço variado, dependendo do tamanho, que oscilava entre R$ 80 e R$ 100 (comum); e, entre R$ 90 e R$ 125 (lisa).

No caso da cebola pêra amarela, saca com 20 quilos, estava com os seguintes preços, dependendo da região produtora:
R$ 22 (proveniente de Minas Gerais); R$ 35 ( de Santa Catarina); R$ 30 ( do Rio Grande do Sul) e R$ 25 (de Pernambuco). 

O preço da saca da cebola roxa nacional estava por R$ 50.

Ceasa Capixaba festeja sucesso na venda de pescados

Comercialização de pescados na Ceasa é destaque com 3,2 milhões de quilos em um ano de existência.Peroá, corvina, sardinha e cação foram os mais vendidos nesse período.

           
           

No primeiro ano de comercialização de pescados por atacado na Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) circularam cerca de 3,2 milhões de quilos, o que gerou uma movimentação financeira de R$22 milhões. De acordo com dados do setor de estatística da Ceasa/ES, de setembro de 2015 até o momento, 53 variedades de pescados foram vendidas no mercado.

O destaque na oferta foram para os peixes da água salgada, como o peroá com 894 mil toneladas, a corvina com 340 mil toneladas, a sardinha com 321,7 mil toneladas e o cação com 159 mil toneladas. Outros produtos como o camarão, a tilápia, a manjuba, e o pargo também apresentaram números expressivos na comercialização.

A comercialização de peixes por atacado – que acontecia na Vila Rubim – foi transferida para Ceasa/ES no final de agosto de 2015. Atualmente 39 vendedores estão cadastrados e atuam na comercialização por atacado de pescados frescos variados. A comercialização por varejo continua na Vila Rubim.

Segundo o presidente da Associação dos Pregoeiros Atacadistas de Pescados do Espírito Santo (Apapes), Sério Rogério Gonçalves, a vinda para a Ceasa/ES ofereceu infraestrutura para a venda dos pescados. “Aqui na Ceasa/ES, nós podemos vender os pescados em um espaço grande com infraestrutura que nos oferece a proteção do sol e da chuva”, contou Gonçalves.

De acordo com o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Carlos Buffon, foi extremamente oportuno à decisão da Ceasa/ES de abrir o espaço para a comercialização de pescados por atacado. ”Nós já tínhamos uma vontade de trazer outro seguimento de comercialização por atacado para a Ceasa/ES, quando recebemos a demanda, nós nos reunimos para decidir um horário ocioso que não tivesse à movimentação de hortifrutigranjeiros no mercado, podendo assim, movimentar o mercado e oferecer um espaço ideal para a comercialização dos pescados. Neste primeiro ano de oferta o saldo foi bastante positivo”, ressaltou Buffon.

Serviço:

Horário de comercialização dos pescados: De segunda-feira á sexta-feira, das 16h30 às 18h.

Como comprar? Diferente da comercialização de hortigranjeiros, para compra dos pescados, é necessário que seja feito o cadastro de comprador na gerência de mercado da Ceasa/ES.

Outras informações pelo telefone: (27)3136-2324.