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terça-feira, 12 de março de 2019

Na Ceagesp, 7 verduras da época estão sendo comercializadas

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Veja quais são e saiba mais sobre os benefícios de cada uma para a sua saúde.

O hábito de consumir verduras, é essencial para quem deseja ter uma dieta balanceada e rica em fibras. As verduras fazem parte do grupo de hortaliças, aquelas que são ricas em vitaminas e sais minerais. Estes nutrientes são muito importantes para o pleno funcionamento do organismo e para a melhora da saúde.

Para incentivar o consumo de verduras e hortaliças a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), elabora todos os meses um lista com os produtos que estão em melhor época para serem consumidos, confira abaixo as verduras sazonais do mês de março.

Acelga: a acelga é uma hortaliça nutritiva e possui propriedades como carboidratos, proteínas, fibras, cálcio e fósforo, além de ser rica em vitaminais C, E e K.

Agrião: o agrião é um alimento rico em vitaminas e minerais, o consumo dessa planta de origem asiática traz inúmeros benéficos a saúde. Devido ao alto teor de vitamina C e K o agrião ajuda a prevenir doenças cardíacas como infarto e aterosclerose. Além disso seu consumo fortalece o sistema imunológico e melhora saúde dos olhos.

Alface Americana/Crespa/Lisa: rica em fibras, ajuda na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.

Alho Porró: de sabor suave e muito versátil, o alho-poró possui baixo teor de gordura e é rico em ácido fólico, vitaminas A, C e do complexo B.

Almeirão: O almeirão é uma hortaliça rica em vitaminas A, B1, B2, B3 e C.

Aspargo: fonte das vitaminas A, C, B e K, o aspargo ainda é rico em minerais, fibras e no antioxidante glutationa que tem ação anticancerígena.

Beterraba: esse legume é enorme fonte de potássio, magnésio, ferro, vitaminas A, B6 e C, ácido fólico, carboidratos e proteínas. Além de todos esses nutrientes, a beterraba também ajuda a regular a pressão arterial e melhora a saúde digestiva.

Estes e outros legumes estão disponíveis no varejão da CEAGESP

•    Capital
4ª feira – das 14h às 22h
no Pavilhão PBC (Praça da Batata) – entrada pelo Portão 7 Sábado – das 7h às 12h30 Domingo – 7h às 13h30
no Pavilhão Mercado Livre do Produtor (MLP) – entrada pelo Portão 3 

•    Sorocaba:
4ª feira – das 16h às 22h Sábado – das 7h às 13h

sexta-feira, 8 de junho de 2018

População rural envelhece e jovens são minoria no campo

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Os dados mostram uma tragédia anunciada para as próximas décadas e fica uma pergunta: quem vai plantar os alimentos que consumimos?

A população rural está envelhecendo e os mais jovens continuam a migrar para centros urbanos de acordo com prévia do censo Agropecuário 2017 que deverá ser divulgado no próximo mês de julho ou agosto pelo IBGE. Pessoas com mais de 65 anos representam 21,4% dos moradores de áreas rurais, sendo que em 2006, quando foi realizado o último levantamento representavam 17,52%.

Enquanto isso, os mais jovens, com idade entre 25 anos e 35 anos, são 9,48% do contingente, bem abaixo dos 13,56% do censo anterior. O grupo entre 35 e 45 anos de idade encolheu para 18,29%, quando em 2006 era de 21,93%.

Na faixa de 55 a 65 anos houve aumento de quatro pontos percentuais, passando de 20% para 24%. Os dados ainda parciais foram apresentados pelo coordenador do Censo Rural, Antonio Florido, em audiência na Câmara dos Deputados. “Em 23 de maio, registramos 5.067.656 estabelecimentos recenseados de um total previsto de 5.254.953 propriedades e podemos perceber o envelhecimento da população rural”, afirmou.

“Detectamos também um aumento do número de recursos de aposentadorias e pensões no campo, o que reforça os dados de faixa etária confirmando que a população rural envelheceu, mesmo”, comentou o coordenador da pesquisa.

Sucessão familiar

Em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e Cooperativismo (SMC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento repassou R$ 1,5 milhão para capacitar jovens do meio rural e do setor pesqueiro catarinense.

São 13 cursos, com duração de 18 meses para capacitar 350 jovens catarinenses, beneficiando indiretamente cerca de 2 mil pessoas.

Baseado em liderança, gestão e empreendedorismo de jovens rurais, no âmbito do associativismo e do cooperativismo, as aulas são ministradas em 13 centros de treinamento da Epagri, abrangendo dezenas de municípios. Um dos principais temas da capacitação é o conteúdo sobre Sucessão Familiar para estimular a participação e a permanência dos jovens no campo e na atividade pesqueira.

Na conclusão de todos os cursos, os alunos devem preparar um plano de negócio, o Plano de Vida. Os melhores trabalhos serão premiados com recursos para implementação dos projetos, que contarão com assessoria da equipe de estensionistas rurais da Epagri.


terça-feira, 12 de setembro de 2017

Saiba quais são os legumes de setembro


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                 Jiló, um ótimo aliado na prevenção do câncer

A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, CEAGESP, disponibiliza uma lista mensal com os legumes sazonais, que estão na melhor época para consumo, confira os produtos do mês de setembro:

    ! - Abóbora Paulista:

Melhora a visão e a saúde dos olhos.

    2 - Abobrinha Italiana: 

Possui baixo teor calórico.

    3 - Alcachofra:

Alivia a acidez do estômago.

    4 - Berinjela

Rica em vitaminas, cálcio, proteínas e ferro.

    5 - Cará:

Rico em carboidratos e altamente energético.
Cará pode pesar de 500 gramas a 3 kg - Imagem: Arquivo/CEAGESP

    6 - Chuchu:

Alimento ideal para quem quer perder peso.

    7 - Ervilha Comum:

Fonte de vitamina C.

    8 - Ervilha Torta:

Além de vitaminas, contém minerais como: ferro, zinco, potássio, magnésio e cálcio.

    9 - Fava:

Rica em dopamina que ajuda a melhorar o humor.

    10 - Inhame:

Possui uma grande quantidade de vitaminas do complexo B.

    11 - Jiló:

Previne problemas de saúde como o câncer.

    12 - Mandioca: 

 Fonte de carboidratos saudável para diabético.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Brasileiro precisa voltar para a cozinha!

"Obsessão por dietas estraga alimentação perfeita do brasileiro", afirma chef Rita Lobo, que lidera programa de culinária no canal GNT.

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Apresentadora critica moda de 'substituir uma coisa pela outra' e defende valorização da 'comida de verdade' e do arroz e feijão contra epidemia de obesidade no Brasil: 'População foi ficando obesa à medida que se afastou da cozinha'.

Obsessão por dietas da moda, por contagem de calorias e por "substituir uma comida pela outra" são sintomas do nosso distanciamento da comida de verdade e da cozinha, diz a chef e apresentadora Rita Lobo, que defende a importância do arroz com feijão como o "alimento perfeito" para o brasileiro.

A ex-modelo envolveu-se com comida 20 anos atrás, quando estudou gastronomia em Nova York, e desde então popularizou-se com o site de receitas Panelinha (que deu origem a seis livros de culinária) e como apresentadora de televisão (seu programa no GNT, Cozinha Prática, estreou neste mês a nona temporada).

Um dos projetos de Rita, 42, chama justamente Comida de Verdade, com consultoria do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, órgão que criou o Guia Alimentar da População Brasileira - documento oficial do Ministério da Saúde.

O Comida de Verdade ensina, em vídeos disponíveis no YouTube, a diferenciar comidas naturais (ou "verdadeiras") das ultraprocessadas - que costumam ser ricas em conservantes, açúcares e sal, mas pobres em nutrientes. Uma nova etapa do projeto começará em novembro, voltada à introdução alimentar de bebês.

"Comida de verdade é o que tem origem na natureza, seja animal ou vegetal - todas as frutas, verduras, grãos, cereais, carnes - e derivados desses alimentos, mas sem nenhum tipo de aditivo químico. E, para quem mora no Brasil, não tem dieta melhor do que a brasileira", afirma Rita Lobo, que conversou com a BBC Brasil a respeito de alimentação, dietas e hábitos gastronômicos.

Rita traça paralelos entre a combinação clássica do Brasil - o "pê-efe", com arroz, feijão e acompanhamentos - e famosas dietas internacionais, como a mediterrânea, a japonesa ou a francesa.

"São centenas de anos (durante os quais) essa nossa dieta tem sido testada. Não é à toa que o arroz é servido com o feijão. Falta um aminoácido no feijão que justamente o arroz tem, e juntos eles formam uma potência nutricional que quase não precisa de mais nada."

Mas e quanto às calorias dessa combinação de carboidratos?

"Essa ideia das calorias é muito americana", critica Rita. "Como eles (EUA) não têm um padrão nacional de alimentação, ficam tentando todo ano criar uma dieta nova - uma hora baseada em calorias, outra em tirar gordura. E não é sustentável, porque ninguém consegue manter esse tipo de alimentação."

A apresentadora argumenta que "essa (contagem de calorias) é uma ideia que, no fundo, só é boa para a indústria alimentícia, que vive dos modismos nutricionais e criam produtos para atender essa demanda com grande investimento de marketing".

Rita tampouco é adepta da ideia de "substituir isso por aquilo" - popularizada pela chef Bela Gil e pela ideia de trocar um alimento calórico por um menos calórico. Ficou famoso o tuíte de fevereiro de Rita que, ao ser instada por um leitor a ensinar a preparar "maionese de óleo de coco e iogurte", respondeu: "1) Isso não é maionese; 2) Trate seu distúrbio alimentar".

Compartilhado quase 2 mil vezes, o tuíte rendeu tanto elogios por levantar o debate sobre comida real quanto críticas por fazer menção ao sensível tema de distúrbios alimentares.

"É que as pessoas têm essa lógica de querer substituir, (por exemplo) o hotdog por salsicha de couve-flor, e não é isso", explica Rita à BBC Brasil, ao ser questionada pela reportagem sobre como ler rótulos dos alimentos para saber qual escolher.

"Substituição faz sentido quando a pessoa tem uma necessidade especial de alimentação, caso dos diabéticos ou celíacos ou alérgicos a lactose. No entanto, não é disso que as pessoas estão falando, mas sim de uma tentativa de driblar a alimentação, sem cozinhar, e substituir o ruim pelo menos pior. É um paliativo. O que funciona é não depender da comida ultraprocessada. (...) É repensar a alimentação e voltar à comida de verdade, e, para isso, aprender a cozinhar é uma ferramenta essencial para quem quer uma alimentação saudável de verdade."

Variação

"A orientação para alimentação saudável é clara: variação é fundamental, porque cada ingrediente tem uma composição nutricional única. O que é melhor, comer todos os dias salada com peixe ou num dia comer peixe, no outro carne, frango, porco, arroz com feijão, lentilha?", questiona.

"É sempre melhor variar. No caso da dieta brasileira, a variação fica por conta das carnes e dos legumes. Mas é excelente manter o arroz com feijão no prato para quem quer manter uma alimentação saudável de verdade."

Para Carlos Monteiro, que é professor titular do Nupens e que participa do Comida de Verdade, o padrão alimentar brasileiro "acerta no atacado" ao dar as diretrizes básicas de como deve ser nossa alimentação no dia a dia, com espaço para variações.

Deixar de lado os ultraprocessados é importante, diz ele, porque "quando escolhemos nossos alimentos, acabamos escolhendo um pacote".

"Por exemplo, ao usar o cubinho de caldo de carne, que tem muito sal e gordura não saudável, você deixa de comprar a cebola, o alho, o louro. E daí você deixará de ter todos esses alimentos frescos em casa. Você passa a adotar um outro padrão alimentar, e a indústria cria essa ideia de que ele é mais conveniente. Também não gosto de dizer 'pode com moderação, uma vez por semana', porque isso glamouriza (o alimento não saudável), como se ele fosse indispensável."

Na mesma linha, Rita Lobo argumenta que "fracassou" a ideia de que poderíamos comer bem mesmo sem saber cozinhar.

"A gente passou por um período em que acreditou que fosse possível viver de comida comprada pronta, de macarrão instantâneo, e tudo bem. Só que o resultado disso, passadas cinco décadas desse movimento começado nos EUA, é que as populações foram ficando obesas à medida que foram se afastando da cozinha."

No Brasil, os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam que um terço das crianças de cinco a nove anos e um terço dos adolescentes de 12 a 17 anos têm excesso de peso. O sobrepeso também atinge mais da metade da população adulta brasileira.

Monteiro explica que outro impacto dos ultraprocessados sobre o peso é que os corantes e saborizantes usados nos alimentos prontos acabam modificando nosso paladar e eliminando nosso autocontrole -- nossa capacidade de entender quando estamos satisfeitos.

'Assunto da casa'

Só que como conciliar a alimentação saudável com a falta de tempo? E como evitar que esse resgate da comida de verdade signifique também uma volta ao passado, em que as mulheres eram as únicas responsáveis por pilotar a cozinha?

Esse é o desafio, diz Monteiro. "A questão atual é como não voltar para trás, conservando nosso padrão alimentar com uma nova roupagem: a divisão de tarefas em casa, com a ida ao restaurante ao quilo ao lado do trabalho."

Rita defende que a prática, ao longo do tempo, torna as pessoas mais rápidas na cozinha. E que a alimentação da família requer, necessariamente, uma "divisão estruturada de tarefas".

"Não é possível hoje que a alimentação seja assunto da dona da casa - é assunto da casa. Cozinhar envolve muitas etapas: planejamento, compra, preparação, limpeza, porcionar, congelar. Não dá para ser feito por uma pessoa só."

Daí o fato de boa parte de suas receitas focarem no básico - no refogado, no preparo do feijão, no corte da cebola.

"Quando lancei o Panelinha, 17 anos atrás, achava que as pessoas queriam variar os pratos do dia a dia e estreamos o site com 200 receitas variadas. E quase imediatamente depois, as pessoas começaram a me escrever: 'nossa, muito bacana, mas qual é o segredo do arroz soltinho? Como faço para o feijão ficar igual ao da minha avó?'. Naquele momento eu entendi que as pessoas não sabiam mais cozinhar mesmo, então a gente tinha que ensinar o básico."

O outro ensinamento principal, diz ela, é aprender a classificar as comidas pelo "grau de processamento".

"Entendendo isso, a pessoa vê que não existe alimento bom ou ruim - existe comida de verdade e imitação de comida."

Quatro categorias

Segundo o Nupens, da USP, essa divisão se dá em quatro categorias:

1) Os alimentos in natura e minimamente processados: legumes, verduras, carnes e frutas, mas também o arroz e o café, que foram refinados e embalados mas não receberam aditivos químicos para chegar ao supermercado.

"É diferente, por exemplo, daquele capuccino em pó, que tem aromatizante, ou do achocolatado, que tem uma série de aditivos e açúcares, para imitar o sabor do chocolate", diz Rita. "Quando você pega uma barrinha de cereal industrializada e acha que está fazendo uma escolha supersaudável, pega o rótulo e vê que tem açúcar sob várias denominações, aromatizantes e sal."

2) Os ingredientes culinários, como óleos, azeites, sal e açúcar, que são as substâncias extraídas dos alimentos e servem para o preparo dos pratos.

3) Os alimentos processados que estão na nossa alimentação há centenas de anos, como pão e queijo - que complementam a refeição. "São uma combinação dos grupos 1 e 2, e os alimentos que antes fazíamos em casa", explica Monteiro.

4) Os ultraprocessados, ou seja, tudo o que tem aditivo químico na sua composição - e que, segundo o Nupens, deve perder espaço na nossa alimentação justamente porque "contêm ingredientes que não encontramos na nossa cozinha. É uma fórmula (química)", diz Monteiro.

"Geralmente é a comida comprada pronta, que exclui preparos culinários, ou bebidas adoçadas, os cereais matinais. Isso é que tem que ser excluído da mesa. Todo o resto você pode comer, de forma variada", argumenta Rita, recomendando, a quem quer voltar à comida de verdade: "Aprenda a fazer arroz e feijão, sabendo que o feijão dá para porcionar e congelar, e daí metade do prato está pronta. É só dar um pulinho na feira e ir variando ao longo da semana."

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Nova Ceagesp terá hotel e centro comercial em 2021

Obras do Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) estão com previsão de início para o fim de 2018 em Perus, na região norte de São Paulo.

               
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Chamado pelos empresários envolvidos de "nova Ceagesp", o moderno entreposto comercial privado que deve ser erguido na região de Perus, zona norte de São Paulo, já tem cara definida. Depois de um processo seletivo realizado por um comitê interno, o Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) elegeu o projeto assinado pelos arquitetos Marcel Monacelli e Marcos Vieira, o consórcio Monacelli Vieira.

"Nossa preocupação principal na elaboração do projeto foi com a questão dos fluxos. Senão o empreendimento seria caótico como a Ceagesp atual é", afirma Monacelli. "Buscamos, principalmente, infraestrutura e disciplina. Ruas dimensionadas para circulação de caminhões, controle de portaria, horário para carga e descarga, otimização do espaço físico e prestação de serviços", explica o empresário Rafael Benassi, coordenador do Comitê de Projetos do NESP.

Pelo desenho, estão previstas ruas largas, espaços para que caminhões estacionem a 45 graus e um fluxo organizado de modo que carros e caminhões não se encontrem dentro dos lotes. "Tudo foi pensado de maneira a regrar a mobilidade de caminhões, carros e pessoas", diz o arquiteto.

Estão previstos ainda um hotel com até 260 quartos, um centro comercial, ciclovia e uma futura estação de trem - que deve fazer parte da expansão da linha 7 da CPTM. Mas, vale ressaltar, toda essa estrutura não terá nada de turística. A ideia é que tanto os quartos como as lojas sirvam exclusivamente aos comerciantes e trabalhadores do entreposto. 

Aprovado o projeto, a expectativa é que as obras comecem no fim de 2018 e que tudo esteja em operação no início de 2021. Antes, há ainda um longo processo de licenciamentos ambientais e aprovações legais. "Enquanto isso, estaremos aprimorando o desenvolvimento do projeto, refinando-o para dar origem à construção", afirma Monacelli. 

O Nesp estima que serão necessários cerca de R$ 1,5 bilhão na obra - valor que inclui, projeto arquitetônico, nivelamente de terreno, licenciamentos, definições de acesso e construção em geral. "Por se tratar de uma iniciativa privada, temos apoio de investidores e estamos em contato com fundos financeiros que irão auxiliar na execução como um todo", explica o empresário Sérgio Benassi, presidente do Nesp. 

Em dezembro, 20 sócios do Nesp fizeram uma turnê pela Europa conhecendo entrepostos de ponta. Foram visitados Mercabarna, em Barcelona, na Espanha; Mercado de Rungis, na França; Saint-Charles International, em Perpignan, na França; Centro Agroalimentar de Roma, na Itália; e o Mercado de Bolonha, também na Itália. No início do ano, oito escritórios de arquitetura foram convidados a participar da seleção para o Nesp, dos quais, quatro finalistas foram anunciados em março - o Estado antecipou com exclusividade. 

O terreno adquirido para a obra tem 1,4 milhão de metros quadrados e está localizado na região de Perus, próximo da Rodovia dos Bandeirantes e do futuro Trecho Norte do Rodoanel. Estudos internos apontam que a implementação do Novo Entreposto vai reduzir em 25% o tempo gasto pelos usuários no trânsito, em relação ao atual. A estimativa da presidência do Nesp é de que o entreposto esteja em operação dentro de quatro anos.

Em nota, a Ceagesp ressaltou que "o projeto do Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) é uma iniciativa privada, que não tem nenhum tipo de relação com a Ceagesp ou à sua administração". "A Ceagesp não autoriza nenhuma pessoa física ou jurídica a falar em nome dela, a não ser seus próprios diretores", concluiu. 

Trâmite. Em 2015, a Prefeitura e o governo federal firmaram acordo para desativar a atual Ceagesp, na Vila Leopoldina, e construir um novo entreposto em Perus. O terreno e a administração da Ceagesp são do Ministério da Agricultura.

No ano passado, o grupo Novo Entreposto de São Paulo (Nesp) apresentou uma proposta à Prefeitura, que a tornou pública e abriu chamamento público, conforme prevê a legislação. Como não houve mais interessados, o Nesp ganhou o processo, se comprometendo a arcar com os custos da mudança, além de fazer a reurbanização do local e obras na região. Os empresários e os cerca de 80% dos atuais permissionários que compõem o Nesp se cotizaram e compraram o megaterreno em Perus. A construção e administração serão privadas e haverá, segundo o Nesp, recursos do BNDES.

Na tarde de terça-feira, 23, a assessoria de imprensa da Ceagesp afirmou que o porta-voz que poderia informar sobre a situação atual de uma eventual saída do terreno da Vila Leopoldina estava inacessível. Em nota oficial divulgada no início do ano, entretanto, a Ceagesp afirmou que não havia nenhuma decisão oficial sobre a questão. 

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Ovos de codorna: saiba mais sobre ele

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O mês de abril trás a oportunidade para se comprar ovos de codorna mais barato. A caixa com 30 dúzias está sendo negociada nas Ceasas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais a R$ 50; ou pouco mais de R$ 1,60 a caixinha com uma dúzia. Vale a pena depois seguir as receitas que estão na página do CeasaCompras no Facebook.

Os ovos de todas as aves são ótimo alimento. O ovo de galinha, que é o mais usado na alimentação humana, pesa aproximadamente 50 g, sendo que 35 g correspondem à clara e 15 g à gema. A clara do ovo contém a proteína albumina, que é solúvel em água, e outras, como a conalbumina, ovoglobulina e ovomucóide. Na gema encontra-se a ovovitelina, que é uma proteína ligada ao mineral fósforo. 

O ovo fresco tem uma reação ligeiramente ácida, devido ao dióxido de carbono que se solubiliza na clara. À medida em que o ovo envelhece, parte do dióxido de carbono sai pela porosidade da casca, dando entrada ao ar externo, que o vai alcalinizando.

Como Comprar

Compre os ovos novos e limpos. No ovo novo a casca é áspera e fosca, no velho é lisa e com certo brilho. O ovo velho flutua quando colocado na água; ao ser quebrado, observa-se que a clara se encontra quase liquefeita e a gema bem dilatada. No ovo novo, a clara e a gema estão firmes, formando uma pequena pirâmide. Ovo especial - peso mínimo 48 g Ovo comum - peso mínimo 35 g

Como Conservar

Os ovos inteiros devem ser conservados sob refrigeração por até 10 dias. Pode-se também congelar ovos inteiros (sem a casca), ou clara e gema separadamente. Neste caso, devem ser usados logo após o descongelamento e não devem voltar a ser congelados

Como Consumir

Pode ser consumido cru ou cozido. Cozinha-se em fogo brando, banho-maria ou em forno a baixa temperatura e com a vasilha colocada em recipiente com água. Com 10 min. de cocção, obtém-se um ovo cozido duro.

Dicas

Para evitar que se forme uma camada escura de sulfureto de ferro entre a clara e a gema, no ovo cozido, esfrie-o rapidamente em água corrente depois de cozido.

E para preparar ovo quente, observe a seguinte evolução do endurecimento Tempo (min.) Parte endurecida 3 1/3 da clara 4 2/3 da clara 5 Toda a clara 6 Toda a clara + 1/3 da gema 7 Toda a clara + 2/3 da gema 8 Toda a clara + toda a gema

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Minas Gerais registrou 89,9% de alta nos preços dos cereais em 1 ano

 Por Jorge Luiz Lopes

Vamos entender a sua classificação, antes de qualquer coisa que for abordada. Os cereais em grão, são: aveia, arroz, milho, cevada, centeio e trigo; cereais sementes, são:  feijão, ervilha, amendoim, soja, grão-de-bico e lentilha.

Os cereais, indispensáveis na cozinha dos brasileiros,  tiveram os seus preços majorados em 89,9% no período de um ano, entre agosto de 2016 e agosto de 2015.  A constatação foi feita pela pesquisa de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, com base nos preços verificados na central de abastecimento da Grande Belo Horizonte.  Os ovos subiram 31,1% em igual período, enquanto as frutas 34%. O feijão e o arroz foram os carros-chefes da alta de preços.

  

                    

Quanto aos motivos, estes variavam da situação econômica por que passa o país - agravado na crise do Poder que culminou com o afastamento da Presidente da República, até a situação climática e na diminuição do volume de mercadorias circulando pelo mercado. 

Oferta e preços

O estudo aponta que a oferta geral de alimentos no maior entreposto de Minas Gerais, a Ceasa de Belo Horizonte,  em agosto foi a menor  para este mesmo mês nos últimos dez anos: uma movimentação  de alimentos próxima a 184 mil toneladas.  Na composição entre 2016 e 2015, ficou assim o total de mercadorias: 183.889,001 toneladas ante o verificado no mesmo mês do ano passado, 189.000,352. 

O melhor momento aconteceu no período compreendido entre 2007 e 2011, com a movimentação de hortigranjeiros, produtos diversos e cereais crescendo de 206.430,403 toneladas a 215.498,601 toneladas.  A partir de 2012, a movimentação de carga de alimentos na CeasaMinas começou a cair, de pouco mais de 215 mil toneladas para 195.993,685, seguindo ladeira abaixo em quedas expressivas como essa.

Na classificação dos preços médios, as hortaliças apresentaram queda de 6,57% em agosto ( ou, 17% no período de um ano). 

Em contrapartida, as frutas tiveram aumento de preços da ordem de 10,71% no mês passado, acumulando 34% se comparado a agosto de 2015.  Enquanto as frutas aumentaram de preço, as importadas - apesar da dança do dólar em relação ao Real - apresentaram queda de 6,05% no mês passado.

Os ovos também caíram de preço no mesmo período, algo em torno de 2,91%.  Apesar disso, se comparado ao ano passado, aumentou 31,1%.

Perspectivas para setembro

As hortaliças em agosto apresentaram  uma desvalorização de 6,4% em relação ao à janeiro passado. O preço médio atingiu um pico em abril/maio e nos meses seguintes  teve trajetória decrescente; e no mês de agosto ainda teve expressiva queda de R$ 0,25 por quilo, ou 10,3% em relação à julho. 

A tendência é que em setembro o volume ofertado fique acima do observado em agosto uma vez que, de acordo com o calendário de sazonalidade de preços, setembro é marcado  por estações mais baixas para os preços médios das hortaliças.

Frutas

O preço médio das frutas atingiu seu valor máximo em março/abril e desde então vinha numa trajetória de queda, fato revertido a partir de agosto passado.  A tendência do mercado de frutas para setembro é de uma boa oferta, porém com preços médios ainda mais elevados. 

Ovos

O segmento dos ovos atingiu no mês de julho cotação máxima no preço médio,  que oscilaram bastante nos meses anteriores. Para o mês de setembro a tendência é de estabilidade tanto de oferta quanto de preços. Uma boa notícia é que os ovos de granja poderão ter seus preços reduzidos mais ainda.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Beterraba previne câncer e é indicada para diabéticos

                     

Originário da Europa, Ásia e norte da África, esse vegetal é tomado por muitos como uma raiz, mas na verdade ele é considerado um legume pela ciência, que toma em consideração o seu caule e não a sua parte mais suculenta e que fica debaixo da terra. 

Rica em fósforo, magnésio, zinco, potássio, ferro e ácido fólico, suas folhas tem propriedades semelhantes às folhas do espinafre. Seu consumo é indicado para os casos de anemia e até para prevenir câncer, devido à presença de substâncias chamadas betacianina e nitrosamina, que inibem a formação de células cancerosas de câncer de cólon, pele e de mama.

A beterraba é indicada para quem segue dietas de ingestão de baixas calorias, pois 100 gramas do produto cru tem apenas 32 kcal, enquanto que a mesma quantidade cozida fica com 49 kcal. 

A beterraba pode ser consumida em saladas cruas, cozidas ou em sucos, sendo ideal consumi-la na forma crua, pois o seu principal nutriente antioxidante, a betalaína, é perdido quando colocado em temperaturas elevadas. 

Os diabéticos também podem se beneficiar com seu consumo, pois é rica em fibras e possui baixo índice glicêmico. A beterraba ainda é rica em vitaminas, como a A, C e do complexo B.