quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Ceagesp tem o sabor da Amazônia no Festival de Pescado

                     
                                Pirarucu assado. Foto: Zeka Videira


Um dos maiores peixes de água doce do Brasil, o pirarucu, será destaque no cardápio desta terceira semana do Festival do Pescado e Frutos do Mar CEAGESP. De quinta a domingo, pirarucu assado inteiro, tilápia com alho poró gratinado e congro rosa com molho de alcaparras são receitas que fazem parte das mais de 30 opções de pratos servidos no evento gastronômico da Ceagesp.

No Festival, que vai até 11 de dezembro, o público pode comer à vontade todos os pratos pelo preço único de R$ 64,90 por pessoa (exceto bebidas e sobremesas). Nesse valor, estão incluídos entradas, couvert, pratos quentes e frios e a paella marinera gigante, feita num tacho de 1,20 m de diâmetro, e os camarões assados, servidos nas mesas à vontade, junto com outras opções de petiscos. 

Quem vai ao Festival é recepcionado com acarajé, casquinha de siri, caldinho de sururu, entre outros itens, servidos por uma simpática baiana, logo na entrada do evento. Nas mesas, o público encontra uma cesta de pães, molho tártaro e maionese de rúcula, itens incluídos no valor.

Na mesa fria, as saladas à base de frutos do mar incluem marisco ao vinagrete, salpicão de bacalhau, salada de polvo, além de alface, rúcula, agrião, entre outras folhagens. O espaço ainda contempla ceviches e alguns itens da culinária japonesa, como sushis e mini-temakis.

Entre os pratos quentes, além da paella e os peixes em destaque na semana, as pessoas ainda têm à disposição pirão de peixe, escondidinho de pescada, arroz, farofa, entre várias outras opções de acompanhamentos.

Os garçons que se encarregam de servir os camarões assados nas mesas também oferecem mini-porquinho, isca de peixe, manjubinha e o hamburguer de siri, que já é sucesso entre a garotada. Para quem quer conhecer ou matar a saudade da famosa sopa de cebola da CEAGESP, pode solicitar o prato na versão tradicional ou gratinada. 

No evento, cobrados à parte, há vinhos de várias nacionalidades, bebidas em geral e sobremesas. O merengue de morango se destaca entre as opções de sobremesas. Também cobrados à parte, há pratos à la carte: filé de frango ou almôndegas, com arroz, feijão e fritas, e macarrão ao sugo.

Setor de Pescados
O evento foi criado em 2013 para dar visibilidade ao Setor de Pescados da CEAGESP. É de lá que saem, durante as madrugadas, os produtos que abastecem peixarias, restaurantes, supermercados e feiras livres de São Paulo e de outras cidades. A ideia é mostrar toda a variedade de espécies comercializadas no atacado da CEAGESP e as várias maneiras de preparo, como forma de incentivar o consumo.

Serviço
FESTIVAL DO PESCADO E FRUTOS DO MAR CEAGESP
Quando: Até 11 de dezembro - De quinta a domingo
Horários: Quintas e sextas, das 18h à meia-noite. Sábados, das 11h30 às 17h (almoço); das 18h à meia-noite (jantar). Aos domingos (somente almoço), das 11h30 às 17h.
Onde: Espaço Gastronômico CEAGESP– Portão 4  da av. Dr. Gastão Vidigal, 1946, na Vila Leopoldina, zona oeste da Capital) – Estacionamento a R$ 10 (mediante carimbo da organização do festival).
Valor: R$ 64,90 por pessoa (bebidas e sobremesas são cobradas à parte

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Minas Gerais registrou 89,9% de alta nos preços dos cereais em 1 ano

 Por Jorge Luiz Lopes

Vamos entender a sua classificação, antes de qualquer coisa que for abordada. Os cereais em grão, são: aveia, arroz, milho, cevada, centeio e trigo; cereais sementes, são:  feijão, ervilha, amendoim, soja, grão-de-bico e lentilha.

Os cereais, indispensáveis na cozinha dos brasileiros,  tiveram os seus preços majorados em 89,9% no período de um ano, entre agosto de 2016 e agosto de 2015.  A constatação foi feita pela pesquisa de conjuntura econômica divulgada pela Ceasa de Minas Gerais, com base nos preços verificados na central de abastecimento da Grande Belo Horizonte.  Os ovos subiram 31,1% em igual período, enquanto as frutas 34%. O feijão e o arroz foram os carros-chefes da alta de preços.

  

                    

Quanto aos motivos, estes variavam da situação econômica por que passa o país - agravado na crise do Poder que culminou com o afastamento da Presidente da República, até a situação climática e na diminuição do volume de mercadorias circulando pelo mercado. 

Oferta e preços

O estudo aponta que a oferta geral de alimentos no maior entreposto de Minas Gerais, a Ceasa de Belo Horizonte,  em agosto foi a menor  para este mesmo mês nos últimos dez anos: uma movimentação  de alimentos próxima a 184 mil toneladas.  Na composição entre 2016 e 2015, ficou assim o total de mercadorias: 183.889,001 toneladas ante o verificado no mesmo mês do ano passado, 189.000,352. 

O melhor momento aconteceu no período compreendido entre 2007 e 2011, com a movimentação de hortigranjeiros, produtos diversos e cereais crescendo de 206.430,403 toneladas a 215.498,601 toneladas.  A partir de 2012, a movimentação de carga de alimentos na CeasaMinas começou a cair, de pouco mais de 215 mil toneladas para 195.993,685, seguindo ladeira abaixo em quedas expressivas como essa.

Na classificação dos preços médios, as hortaliças apresentaram queda de 6,57% em agosto ( ou, 17% no período de um ano). 

Em contrapartida, as frutas tiveram aumento de preços da ordem de 10,71% no mês passado, acumulando 34% se comparado a agosto de 2015.  Enquanto as frutas aumentaram de preço, as importadas - apesar da dança do dólar em relação ao Real - apresentaram queda de 6,05% no mês passado.

Os ovos também caíram de preço no mesmo período, algo em torno de 2,91%.  Apesar disso, se comparado ao ano passado, aumentou 31,1%.

Perspectivas para setembro

As hortaliças em agosto apresentaram  uma desvalorização de 6,4% em relação ao à janeiro passado. O preço médio atingiu um pico em abril/maio e nos meses seguintes  teve trajetória decrescente; e no mês de agosto ainda teve expressiva queda de R$ 0,25 por quilo, ou 10,3% em relação à julho. 

A tendência é que em setembro o volume ofertado fique acima do observado em agosto uma vez que, de acordo com o calendário de sazonalidade de preços, setembro é marcado  por estações mais baixas para os preços médios das hortaliças.

Frutas

O preço médio das frutas atingiu seu valor máximo em março/abril e desde então vinha numa trajetória de queda, fato revertido a partir de agosto passado.  A tendência do mercado de frutas para setembro é de uma boa oferta, porém com preços médios ainda mais elevados. 

Ovos

O segmento dos ovos atingiu no mês de julho cotação máxima no preço médio,  que oscilaram bastante nos meses anteriores. Para o mês de setembro a tendência é de estabilidade tanto de oferta quanto de preços. Uma boa notícia é que os ovos de granja poderão ter seus preços reduzidos mais ainda.

Papel importante do alimento para a memória

Especialistas apontaram ainda dietas nutricionais que ajudam a prevenir doenças como Alzheimer.

Esquecer fatos recentes, não lembrar de nomes de pessoas próximas, apresentar mudanças de comportamento. Estes podem ser alguns sinais da Doença de Alzheimer, que leva à perda de memória e graves consequências na terceira idade. Pesquisas apontam que uma alimentação saudável e equilibrada ajuda o bom funcionamento do cérebro e pode prevenir a doença.

                     Resultado de imagem para Papel importante do alimento para a memória

“Uma dieta que visa à saúde cerebral incentiva o bom fluxo de sangue para o cérebro, oferece substrato para o bom funcionamento das células cerebrais e é pobre em gordura e colesterol. De quebra, esta também pode reduzir o risco de doença cardíaca e diabetes”, afirma Paulo Bertolucci, doutor em Neurologia pela Unifesp.

Especialistas destacam o papel da nutrição para manter a memória ao longo da vida. E apontam alimentos que ajudam a prevenir doenças como Alzheimer.

Ele indica a Dieta do Mediterrâneo, baseada no alto consumo de peixes, frutas, ácidos graxos insaturados e vegetais ricos em antioxidantes, para diminuir o risco do declínio cognitivo leve, que é o Alzheimer em sua fase inicial.

Uma dieta para promover a saúde cerebral deve conter alimentos ricos em algumas substâncias. Como o DHA (ácido docosahexaenóico), encontrado em peixes, especialmente os de água fria, como a sardinha e o salmão, e na gema de ovo. Os ácidos graxos insaturados, presentes no azeite de oliva e no óleo de peixe, também são fundamentais para a memória. Assim como os antioxidantes, que combatem os radicais livres e o envelhecimento celular, e são encontrados em frutas e vegetais, como a laranja e o brócolis, e nas oleaginosas.

Já o micronutriente colina, que melhora as sinapses entre os neurônios e ajuda a reparar as células cerebrais, é encontrado no feijão, nos ovos e na soja. Algumas vitaminas do complexo B facilitam a comunicação entre os neurônios e são encontradas nos ovos, leguminosas e grãos integrais.

Para Caroline Praciano, nutricionista da Sociedade Brasileira de Arte, Cultura e Cidadania (Sobacc), uma alimentação pobre em ômega 3, por exemplo, pode ocasionar a perda da memória. “O ômega 3 é um antioxidante que preserva os neurônios e vasos sanguíneos, além de vitaminas do complexo B que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios”. As principais fontes de ômega 3 são peixes como salmão, cavala, atum e sardinha, além de oleaginosas como castanhas, amendoim, nozes e linhaça.

“Esses alimentos são ricos ainda em selênio, assim como o alho, frutos do mar, avelãs e abacate, que potencializam a atividade dos neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e acetilcolina”.

Temperos também ajudam a prevenir perda de memória

Pesquisadores cariocas também descobriram recentemente que a apigenina, substância presente na salsa, no tomilho, na camomila e na pimenta malagueta, é capaz de aumentar a formação de neurônios e fortalecer a comunicação entre eles. O trabalho envolveu profissionais do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ.

Outra pesquisa publicada no ‘Journal of Ayurveda and Integrative Medicine’ mostrou que as tâmaras — frutos que fornecem muitas fibras e são ricos em polifenóis e antioxidantes naturais — também são eficazes na luta contra a Doença de Alzheimer. A enfermidade acomete aproximadamente entre 50% a 60% da população idosa mundial — cerca de 1,2 milhão de pessoas no país, segundo o IBGE — e é a causa mais comum de perda de memória.

O Dia Mundial da Doença de Alzheimer (DA) é lembrado no próximo dia 21 com uma série de ações este mês para conscientizar sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce. O laboratório farmacêutico Torrent do Brasil e a Associação Brasileira dos Pacientes de Alzheimer (Abraz), por exemplo, lançam uma campanha nas redes sociais que quer atingir 5 milhões de pessoas, incluindo familiares e profissionais da saúde. O ponto alto será um vídeo a ser veiculado no dia 21. No formato “câmera escondida”, a ação busca reações espontâneas das pessoas diante de uma atriz que simula sintomas de Alzheimer em uma rua do movimentado centro comercial de São Paulo.

A ideia da campanha é destacar o os principais sintomas e o perfil dos pacientes, além da importância do tratamento precoce para a melhoria das condições de vida de quem sofre com essa doença. “Alguns sintomas iniciais do Alzheimer podem ser confundidos com atitudes decorrentes do envelhecimento natural”, afirma a neurologista Ana Luisa Rosas, diretora científica da Abraz-SP.

Membro da Academia Brasileira de Neurologia e diretor da Clínica NeuroVida, o neurologista André Lima faz palestra gratuita no dia 21, a partir das 19h, no auditório do Rio Ville Shopping. Vai falar sobre os sintomas, o tratamento e sobre a dificuldade de fazer o diagnóstico do Alzheimer por causa dos sintomas semelhantes com outras doenças.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Batata ajudou a baixar a inflação

Inflação oficial desacelera, mas tem a maior taxa para agosto desde 2007. De julho para agosto, preço dos alimentos subiu menos e influenciou IPCA. No ano, o indicador acumula alta de 5,42% e, em 12 meses, de 8,97%.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, atingiu 0,44% em agosto. No mês anterior, o indicador havia chegado a 0,52%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, considerando apenas os meses de agosto da série histórica, a taxa é maior desde 2007.

Batata inglesa e feijão ficaram mais baratos em agosto, segundo o IBGE
                 
                        Resultado de imagem para Batata

Apesar de ter desacelerado de um mês para o outro, no ano, o índice acumulado subiu de 4,96% para 5,42% e, em 12 meses, de 8,74% para 8,97%, ainda acima do teto da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.

“A inflação se reduziu um pouco apesar de ter resistido quando a gente olha para os meses de agosto. Em geral, os meses do meio do ano, quando a safra está sendo comercializada, registram os IPCAs mais baixos dos anos. E o 0,44% é o maior agosto dos últimos dez anos. Recuou, mas está em patamar elevado”, Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de preços do IBGE.

No mês, o que mais contribuiu para que a inflação perdessse força foi o aumento menor dos preços de alimentos e bebidas, que recuou de 1,32% para 0,30%, em agosto. Apesar da alta mais branda, o resultado é o maior para o item, considerando apenas os meses de agosto, desde 2012, quando havia ficado 0,88%, segundo o IBGE.

O feijão carioca, que tem sido o vilão da inflação no país neste ano, ficou 5,6% mais barato, assim como a batata inglesa, cujo preço recuou 8%. As frutas, por outro lado, ficaram quase 5% mais caras. De acordo com Eulina, a queda no preço do feijão em agosto ocorreu devido a uma “terceira safra que entrou no mercado em agosto. Isso fez com que preços até se reduzissem um pouco”.

Também registraram avanço menor os preços de itens relacionados a transporte (de 0,4% para 0,27%) porque as passagens aéreas tiveram redução de preços: 3,85%, em média. Também desaceleraram artigos de residência (de 0,53% para 0,36%) e comunicação (de 0,02% para -0,02%).

Subiram ainda mais os preços relativos a educação (de 0,04% para 0,99%) e despesas pessoais (de 0,7% para 0,96%). No caso do primeiro grupo, o que motivou o aumento foi o início do segundo semestre de ano letivo. Já no segundo grupo, o que mais impactou foi o avanço das diárias de hotel (11,58%) - só no Rio de Janeiro, devido à Olimpíada, o aumento de preços foi de 111,23%.

"Em particular, nesse mês, houve pressão forte da região do Rio de Janeiro [no IPCA oficial]. O Rio foi o maior resultado, com 1%, num contexto em que a gente teve região que até apresentou resultado um pouco negativo. O Rio exerceu pressão forte por causa da Olimpíada, então, só alimentos, apesar de terem recuado, não foi tanto quanto nas outras regiões. O grupo alimentação e bebidas ficou com 0,90% no Rio, enquanto no Brasil, ficou em 0,30%. E houve pressão em especial do valor das diárias dos hotéis. Chegaram a atingir 111%. Mais do que dobraram."

Rio e Recife
Na análise regional, o maior IPCA partiu da região metropolitana do Rio de Janeiro, pressionado pela alta de 111,23% nas diárias dos hotéis, e o menor índice foi o de Recife (-0,09%), influenciado pela energia elétrica (-4,01%).

INPC
Também divulgado com o IPCA, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,31% em agosto - abaixo da taxa de 0,64% de julho. No ano, o indicador acumula alta de 6,09% e, em 12 meses, de 9,62%.

Em plena safra, morango tem queda de 40% no preço

     
                 

Uma das frutas mais versáteis da culinária, o morango está em plena safra no atacado da CeasaMinas em Contagem. O preço do quilo já apresentou queda de cerca de 40%, passando de R$ 9,68/kg em junho, para R$ 5,58/kg na primeira semana de setembro. Nesse contexto, chama a atenção a importância de Minas Gerais como principal estado fornecedor da fruta para as centrais de abastecimento de São Paulo (Ceagesp), Campinas e Rio de Janeiro.

Na Ceasa fluminense, por exemplo, o volume de morangos provenientes apenas de Minas Gerais chega a ser quatro vezes maior que o encontrado no próprio entreposto de Contagem.

A oferta total de morangos na CeasaMinas em Contagem em 2015 foi de 4,33 mil toneladas, sendo 99,2% provenientes de regiões produtoras de Minas Gerais. Desse total, cerca de 55% foram provenientes de dois municípios mineiros: Alfredo Vasconcelos (31,5%), no Campo das Vertentes, e Pouso Alegre (23,6%), no Sul de Minas.

Na Ceasa do Rio de Janeiro, a participação de municípios mineiros em relação ao volume total da fruta é de 97,3%, o equivalente a 16,2 mil toneladas em 2015. Na Ceasa de São Paulo (Ceagesp), a maior do país, a participação de Minas Gerais é de 60%, com 4,03 mil toneladas no ano passado. Já na central de abastecimento de Campinas, 71,7% dos morangos ofertados na unidade foram provenientes de municípios mineiros, o correspondente a 1,4 mil t. no ano passado.

A grande demanda de outros estados ajuda a explicar a redução de 25,8% da entrada de morangos no entreposto de Contagem entre 2012 e 2015. No mesmo período, o produto se valorizou, com aumento do preço médio de 30%, passando de R$ 4,33/kg em 2012 para R$ 5,60/kg, no atacado.

Mudas importadas
Outro motivo da redução da oferta na CeasaMinas seria a redução da área plantada na região do Campo das Vertentes (MG), de acordo com o produtor Edgar José de Campos. "Essa redução está ligada aos altos custos de importação de mudas cultivadas principalmente no Chile e na região da Patagônia (Argentina)", explica.

Segundo ele, 90% dos produtores de morangos da região importam essas mudas, atraídos por mais produtividade e menos riscos de pragas e doenças vegetais. "Graças a isso, temos conseguido também reduzir bastante o uso de agrotóxicos".

Um dos fatores que também contribuíram para a redução da área plantada na região, segundo Campos, é a utilização de menos variedades de morangos. As mais procuradas são as de frutos mais graúdos, com resistência de pós-colheita, a exemplo da Albion, San Andréas e Camino Real.

Chuvas
Já o produtor Rivaldo Francisco Pereira também prevê uma produção menor no município de Datas (MG), localizado na região do Jequitinhonha. O motivo, segundo ele, seriam as fortes chuvas que atingiram a região no primeiro semestre deste ano.

Pereira diz ser um dos pioneiros, ao lado do primo, na produção de morangos no município, a partir de 2004. "Quando chegamos aqui, ninguém tinha ouvido falar em produção de morangos". De acordo com ele, as temperaturas mais estáveis ao longo do ano e o solo favorável acabaram sendo decisivos para o sucesso do cultivo.

Morango para um cérebro mais saudável
Nutricionalmente, o morango é rico em vitamina C, além de ser uma boa fonte de vitaminas B1 e B2, cálcio e potássio, dentre outros elementos que também ajudam a fortalecer ossos e dentes e combater hemorragias.

Estudos recentes apontam que o morango pode ser ainda particularmente benéfico para as funções cognitivas (mentais) em idosos. Os testes foram realizados por um centro de pesquisas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, e incluíram a suplementação diária de morangos (12 gramas duas vezes ao dia), em adultos saudáveis entre 60 e 75 anos, por 90 dias. Entre os resultados, os pesquisadores verificaram melhorias na memória e reconhecimento espacial.

O trabalho, apresentado em 2015 na reunião anual da Sociedade de Neurociência, sugere que a intervenção de morangos na dieta pode ser um meio eficaz de combater o declínio cognitivo relacionado à idade.

Saiba como comprar
O morango deve estar firme, vermelho por inteiro e sem partes amolecidas.

Saiba como conservar
Os morangos devem ser guardados por no máximo três dias na geladeira. Só lave na hora de consumir.

Saiba como consumir
Se consumidos frescos, lave apenas quando for ingeri-los. Uma boa sugestão é batê-los em sucos com laranja ou maçã, cereais e iogurte. As compotas e doces de morango conservam quase todos os ingredientes do morango fresco, com exceção da vitamina C. O fruto também pode ser congelado.

Lista com alimentos de setembro apresenta queda em alguns preços

   
              


No intuito de ajudar você na sua avaliação para a compra da semana, o CeasaCompras foi atrás dos preços dos alimentos, vendidos nas centrais de abastecimento do país, que compõem a lista de setembro, onde hipotéticamente deveriam apresentar baixa por conta da época da estação de cada um deles: sejam frutas, legumes ou pescados. Em alguns encontramos ofertas atraentes, com eles sendo vendidos a centavos; em outros, bom, os preços continuam altos.  Então, tirem suas conclusões e preparem a relação para poder pechinchar.

Um detalhe da avaliação: pesquisamos preços, principalmente nas Ceasas da Região Sudeste, mas não esquecendo de destacar o menor preço de cada produto verificado entre as 22 centrais existentes no país. 

FRUTAS (quilo)
Abacaxi -  R$ 3 (ES), R$ 3,33 (MG), R$ 4 (RJ), R$ 5,18 (SP) e R$ 2 (PE/RN);
Banana nanica - R$ 1,69 (ES), R$ 2,69 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 3,10 (SP) e R$ 1,41 (PB);
Caju - caixa com 15 kg a R$ 22 (RJ);
Jabuticaba - (não encontrado preços);
Laranja-lima -  caixa com 25 kg a R$ 32 (RJ);
Laranja-pêra -  R$ 1,27 (ES), R$ 1,40 (MG), R$ 0,88 (RJ), R$ 1,83 (SP) e 0,60 (BA);
Maçã nacional - R$ 5 (ES), R$ 4,72 (MG), R$ 4 (RJ), R$ 6,05 (SP) e R$ 3,74 (RN);
Mexerica, Nêspera, Tamarindo - ainda sem cotação nos mercados;
Tangerina - R$ 1,67 (MG), R$ 1,80 (RJ), R$ 3,56 (SP) e 0,61 (PB).  O ES não apresentou cotação para a fruta.

Legumes (quilo e unidade)

Abóbora - R$ 1,19 (ES), R$ 1,14 (MG), R$ 1,70 (RJ), R$ 2,01 (SP) e 0,74 (PA);
Abobrinha -  R$ 0,69 (ES), 0,83 (MG), 0,75 (RJ), R$ 2,88 (SP);
Cará - R$ 2,37 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 2,29 (SP) e R$ 1,95 (GO). O ES não apresentou cotação;
Cogumelo Shitake - 4 bandejas a R$ 10 (RJ);
Fava - sem contação nos mercados;
Inhame nacional - R$ 2,25 (ES), R$ 2,89 (MG), R$ 2,50 (RJ), R$ 3,29 (SP) e R$ 1,87 (GO);
Pimentão verde - R$ 1,81 (ES), R$ 1,67 (MG), R$ 2 (RJ), R$ 2,69 (SP);
Rabanete - 1 kg por R$ 2 (RJ).

Verduras ( quilo ou unidade)

Alho-porró - 12 unidades a R$ 20 (RJ);
Almeirão - 5 moles a R$ 0,80 (RJ);
Brócolis - R$ 3,16 (ES); R$ 2,30 (MG), R$ 2,29 (SP) e R$ 1 (RJ);
Chicória - 18 unidades a R$ 8 (RJ);
Couve - R$ 2,05 (ES), R$ 5,29 (MG), R$ 5 (RJ); R$ 1,54 (SP) e R$ 0,80 (MT);
Couve-flor - R$ 0,90 (ES), R$ 1,67 (MG), R$ 1,25 (RJ), R$ 3,15 (SP);
Erva-Doce/Funcho - 6 unidades por R$ 5 (RJ);
Espinafre - R$ 0,70 (RJ);
Louro - 5 moles a R$ 4 (RJ).

Peixes ( quilo)

Atum -  Maior preço a R$ 19,5 (SP); R$ 8 (RJ);
Carapao ou cavalinha  e cascudo - sem cotação nos mercados;
Castanha -  R$ 2,50 (RJ);
Corvina - R$ 3,8 (SP); R$ 6 (RJ);
Lambari - sem cotação;
Linguado - R$ 25 (RJ);
Marmota/Merluza -  R$ 5 (RJ);
Meca/Piraíba - oriundo do litoral do Rio Grande do Norte. Sem cotação;
Namorado - R$ 21,5 (SP); R$ 25 (RJ)
Sardinha - R$ 3,3 (SP); R$ 2 (RJ);
Tambica/Piaba - peixe de água doce. Sem cotação;
Tilápia - R$ 5,8 (SP; R$ 6 (RJ);
Traíra - R$ 8,8 (SP); R$ 6 (RJ);
Tucunaré - peixe de água doce. Sem cotação;

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confirmamos a baixa nos preços do alho, cebola e batata

                    Plantação de cebola nacional
                   Resultado de imagem para Plantação de cebola nacional

O Índice geral de preços dos alimentos divulgado todo mês pela Ceagesp, e que publicamos com exclusividade no Rio de Janeiro, mostra uma queda acentuada em relação a três produtos indispensáveis em nossa cozinha diária: o alho, cebola e batata. Ingredientes que não podem faltar nunca.

Enquanto alguns supermercados já registram a queda do preço, principalmente do alho, que chegou a quase R$ 40, sacolões e feiras livres mantém a abominável ganância continuando a cobrar preços elevados para o produto, mesmo ele estando em queda. Ou seja, iludindo o consumidor final.

O CeasaCompras sai em socorro e foi verificar os preços cobrados por esses produtos em várias Ceasas do país, com destaque para as centrais de abastecimento instaladas na Região Sudeste. E foi uma surpresa agradável.

O menor preço por quilo do alho foi verificado na CeasaMinas (R$ 13), o da batata (1,95) era praticado pela Ceasa do Distrito Federal. Quanto à cebola, o menor preço encontrado era praticado pela Ceasa Minas, também (R$ 1).

Veja a relação dos produtos e seus preços encontrados:

Alho - R$ 18,30 (Ceagesp); R$ 15 (Grande Rio); R$ 14,08 (Espírito Santo); R$ 13,81 (Paraíba) e R$ 13 (Minas Gerais).

Batata -  R$ 1,95 (Distrito Federal), R$ 2 (Minas Gerais); R$ 2 (Rio de Janeiro);  R$ 2,30 (Espírito Santo) e R$ 2,65 (Ceagesp).

Cebola -  R$ 1 (Minas Gerais); R$ 1,05 (Espírito Santo); R$ 1,10 ( Rio de Janeiro) e R$ 1,44 (Ceagesp).

Só para observarmos, a Ceasa do Rio, em seus duas centrais, a maior delas no bairro do Irajá, na capital carioca, e do Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana, estava vendendo a caixa de 10 quilos do alho chinês branco ( R$ 150) e roxo (R$ 155); o alho nacional estava sendo negociado por R$ 160.

Ainda na mesma central fluminense, a saca com 50 quilos da batata comum tinha o preço variado, dependendo do tamanho, que oscilava entre R$ 80 e R$ 100 (comum); e, entre R$ 90 e R$ 125 (lisa).

No caso da cebola pêra amarela, saca com 20 quilos, estava com os seguintes preços, dependendo da região produtora:
R$ 22 (proveniente de Minas Gerais); R$ 35 ( de Santa Catarina); R$ 30 ( do Rio Grande do Sul) e R$ 25 (de Pernambuco). 

O preço da saca da cebola roxa nacional estava por R$ 50.